Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Desafios para a administração num ambiente global APRESENTAÇÃO Nesta Unidade de Aprendizagem, saberemos como o fenômeno da globalização tem impactado nas empresas do mundo inteiro, e quais têm sido as alternativas adotadas por elas para conseguirem competir neste cenário global. Verificaremos também quais são os parâmetros mais importantes levados em consideração quando uma empresa decide competir em outros países. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar o que significa uma empresa global e como ela atua.• Apontar as vantagens competitivas que precisam ser implementadas nas empresas para que elas alcancem o nível de global. • Demonstrar como a combinação de elementos das vantagens competitivas pode favorecer a melhoria do desempenho empresarial. • DESAFIO Em 1983, um novo negócio surgiu quando a artista Cláudia Freak foi chamada por uma galeria de fotografia sem fins lucrativos para fazer caixas para servirem de portfólio para os artistas. Ela e sua melhor amiga e colega artista, Andréa Velloso, fizeram a mão cada caixa sentadas no meio da sala de estar. Por mais três anos, as duas amigas trabalharam juntas fazendo e vendendo caixas, cartazes e pequenos livros antes de resolverem contratar um pequeno número de empregados e se tornarem uma empresa de varejo. Entretanto contratar empregados foi grande passo, como Andréa observou: "Nunca pensamos que seria como é hoje. Acho que na verdade pensávamos que seria sempre o clube da Cláudia e da Andréa." Como artistas, as duas sócias experimentaram desafios, frustrações e recompensas na criação de arte e depois em negociar com galerias para exposição e venda. Em meados dos anos 80, Cláudia e Andréa decidiram que se centrassem sua energia em um negócio, poderiam ter a vida que desejavam. Elas seriam a força de criação atrás dos produtos de arte feitos por sua companhia, e teriam rendimentos crescentes. Começando com uma injeção de US$ 400,00, no início de 1990 a empresa já estava chegando a meio milhão de dólares. Os primeiros anos significaram trabalhar duro em vendas para outras regiões e marcar exposições onde o trabalho da empresa pudesse ser visto. Quando um gerente trabalhando em meio expediente foi contratado, juntamente com mais mulheres, para a produção, Cláudia e Andréa aumentaram o tempo que elas gastavam para projetar novos produtos. Todavia, as operações do dia a dia exigiam a sua atenção. Por causa da natureza pequena de empresa familiar da Boxing Girls, as políticas relacionadas aos empregados tendiam a estar de acordo com as necessidades deles. As mulheres na linha de produção sempre trabalharam em casa e fixavam o seu horário. Isto, em parte, se adaptava bem à natureza do trabalho artesanal. Por outro lado, como a demanda por um volume maior e pela entrega rápida aumentou, esse tipo de flexibilidade ficou mais caro para a empresa. Um novo sistema de pagamentos fornece incentivos para o cumprimento do programa de produção. Atualmente, o gerente de produção está trabalhando para criar empregos na produção com maior autonomia. Isso significa que os empregados estão começando a controlar as requisições de materiais, as entregas e o design de algumas peças. Esse novo sistema exige claramente um razoável nível de treinamento, o que sempre fez parte desta pequena empresa. Mas também exige mais dos empregados. Como Cláudia observou: "As pessoas que trabalham bem são as que têm mais iniciativa." A transição entre uma orientação voltada para o empregado e as necessidades da empresa, algumas vezes, cria uma tensão para os proprietários. "Este tem sido um dos aspectos mais duros do negócio - ser um empregador e tentar ser ao mesmo tempo a pessoa que está tentando não seguir essas regras, mas criar uma estrutura de trabalho", salienta Andréa. Em 1996, a Boxing Girls e as suas fundadoras contrataram uma pequena equipe de gerentes profissionais: dois gerentes em tempo integral e um gerente de produção. Ainda assim, ao manter a orientação da empresa para a produção, Andréa e Cláudia foram obrigadas a cuidar da administração, da comercialização, dos fornecedores e dos aspectos financeiros. E não era o que elas desejavam fazer. Essas duas empreendedoras "fundaram uma empresa para sustentar a sua arte", e é nisso que elas estão trabalhando para recuperar. Cláudia e Andréa estão retirando conscientemente a sua empresa da produção e tendo como meta o design. Elas estão licenciando os seus designs para grandes empresas que fazem louças, brindes e outros tipos de arranjo. Apesar de estarem orgulhosas da capacidade da empresa em lidar com a fabricação - a concorrência e os custos tornaram isso menos agradável -, o lado do design é a alegria delas. Cláudia e Andréa têm procurado e analisado continuamente o rumo de sua empresa. Elas agora estão bem preparadas para redirecionar seus negócios.Sugira pelo menos duas ações que as sócias possam implementar que sejam capazes de oferecer vantagens competitivas em seus produtos, para que eles possam concorrer com o mercado internacional. Para você, qual seria o próximo passo que elas deveriam dar para ampliar mais ainda suas vendas? INFOGRÁFICO Veja a seguir, no infográfico, os desafios do gerenciamento de uma força de trabalho diversificada. CONTEÚDO DO LIVRO Vantagem competitiva significa dizer que a empresa possui determinados predicados, certos diferenciais que fazem com que seus produtos ou serviços sejam mais demandados do que aqueles dos concorrentes, em algum mercado. Existem vários parâmetros de vantagem competitiva, a saber: eficiência, padrão de custos, inovação, ética e responsabilidade social, utilização efetiva da TI e do e-commerce, aumento da flexibilidade nos processos, aumento da qualidade e da rapidez. Um dos maiores desafios gerenciais de empresas globais é saber como é possível lidar com a diversidade dos colaboradores internos. Essa diversidade tem solicitado aos gerentes que adquiram um conhecimento bem maior das culturas e dos sistemas de valores de cada um dos países em que o empreendimento possui mercado e filiais. Leia os trechos selecionados do livro Administração Contemporânea, de Gareth R. Jones e Jennifer M. George e aprenda mais sobre este assunto. ad m in is tr aç ão C O N T E M P O R Â N E A G A R E T H R . J O N E S J E N N I F E R M . G E O R G E Q U A RTA E D I Ç Ã O Administração Contemporânea Tradução da Quarta Edição ISBN 978-85-86804-72-4 A reprodução total ou parcial deste volume por quaisquer formas ou meios, sem o consentimento, por escrito, da editora é ilegal e confi gura apropriação indevida dos direitos intelectuais e patrimoniais dos autores. Copyright © 2008 by McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda. Todos os direitos reservados. Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, 17.º andar São Paulo – SP – CEP 05426-100 Copyright © 2008 by McGraw-Hill Interamericana Editores, S.A. de C.V. Todos os direitos reservados. Prol. Paseo de la Reforma 1015 Torre A Piso 17, Col. Desarrollo Santa Fé, Delegación Alvaro Obregón México 01376, D.F., México Tradução da quarta edição em inglês de Contemporary Management Publicada pela McGraw-Hill Irwin, uma unidade de negócios da McGraw-Hill Companies, Inc. 1221 Avenue of the Americas, New York, NY 10020 Copyright © 2006, 2003, 2000, 1998 by The McGraw-Hill Companies Inc. ISBN: 0-07-286082-0 Editoras de Desenvolvimento: Marileide Gomes e Gisélia Costa Supervisora de Produção: Guacira Simonelli Preparação de Texto: Marise Goulart/Adriana Rinaldi Design de Capa: Asylum Studios Diagramação: Formato Comunicação Ltda. A McGraw-Hill tem forte compromisso com a qualidade e procura manter laços estreitos com seus leitores. Nosso principal objetivo é oferecer obras de qualidade a preços justos, e um dos caminhos para atingir essa meta é ouvir o que os leitores têm a dizer. Portanto, se vocêtem dúvidas, críticas ou sugestões, entre em contato conosco — preferencialmente por correio eletrô- nico (mh_brasil@mcgraw-hill.com) — e nos ajude a aprimorar nosso trabalho. Teremos prazer em conversar com você. Em Portugal use o endereço servico_clientes@mcgraw-hill.com. J77a Jones, Gareth R. Administração contemporânea [recurso eletrônico] / Gareth R. Jones, Jennifer M. George ; tradução: Maria Lúcia G. L. Rosa ; revisão técnica: Alexandre Faria. – 4. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011. Editado também como livro impresso em 2008. ISBN 978-85-63308-86-3 1. Administração. I. George, Jennifer M. II. Título. CDU 005“19” Catalogação na publicação: Ana Paula Magnus – CRB 10/2052 26 Capítulo Um quisa para a de administração enfrentam é sua falta de habilidades humanas efetivas. As habilidades, os papéis e as funções em administração são intimamente relacionados, e os gerentes inteligentes ou prospectivos estão constantemente em busca das últimas contribuições educacionais para ajudá-los a desenvolver as habili- dades conceituais, humanas e técnicas de que precisam para atuar no ambiente global em constante mudança e cada vez mais competitivo de hoje. Atualmente, o termo competências é usado freqüentemente para se referir ao conjunto específico de qualificações, habilidades e experiências que dá a um gerente a habilidade de ter um desempenho em nível superior em relação a outro gerente em um determinado ambiente organizacional. Desenvolver tais competências através da educação e do treinamento tornou-se uma prioridade importante, tanto para aspirantes a gerentes quanto para as organizações em que trabalham. Como discutimos anteriormente, muitas pessoas estão se inscre- vendo em cursos avançados de administração, mas muitas empresas, como a General Electric (GE) e a IBM, têm estabelecido suas próprias faculdades para treinar e desenvolver seus funcionários e gerentes de todos os níveis. A cada ano, por exemplo, a GE coloca milhares de funcionários em programas de admi- nistração destinados a identificar os funcionários que a empresa acredita terem competências superiores, as quais podem ser desenvolvidas para que se tornem futuros dirigentes. Em muitas organizações, a promoção é intimamente vincu- lada à habilidade que um gerente tem de adquirir as competências que uma determinada empresa acredita que são importantes.47 Na 3M, por exemplo, a habilidade de liderar com sucesso uma nova equipe de desenvolvimento de pro- duto é vista como um requisito vital para promoção; na IBM, a capacidade de atrair e manter clientes é vista como uma competência vital que seus consultores devem possuir. Discutiremos tipos específicos de competências gerenciais na maioria dos capítulos deste livro. Uma vez que o mundo está mudando mais rapidamente do que nunca, os gerentes e outros funcionários em uma organização devem apresentar um desempenho em níveis cada vez mais altos.48 Nos últimos 20 anos, a concorrência entre as organizações que competem no âmbito doméstico (no mesmo país) e global (em outros países) tem aumentado acentuadamente. O apareci- mento de organizações globais, que operam e compe- tem em mais de um país, tem pressionado severamente muitas organizações a aprimorar seu desempenho e a identificar meios melhores de usar seus recursos. O sucesso das indústrias químicas alemãs, Schering e Hoescht, da fabricante italiana de móveis, Natuzzi, das empresas coreanas de eletrônicos, Samsung e LG, da fabricante brasileira de aeronaves, Embraer, e da Airbus Industries, da Europa, está pressionando organizações em outros países a elevar seu nível de desempenho para que possam competir com sucesso com essas empresas globais. Mesmo no setor sem fins lucrativos, a concorrência global está estimulando mudanças. Escolas, universidades, forças policiais e agências de governo estão ree- xaminando suas operações depois de ver como as coisas são feitas em outros paí- ses. Por exemplo, muitas mudanças de currículo e ensino nos Estados Unidos têm resultado do estudo de métodos usados por sistemas de ensino japoneses e euro- peus. Da mesma forma, os sistemas hospitalares europeus e asiáticos têm apren- dido muito com o sistema norte-americano — que pode ser o mais efetivo, embora não seja o mais eficiente do mundo. Hoje, os gerentes que não tentam aprender e se adaptar a mudanças no ambiente global estão reagindo em vez de inovar, e suas organizações freqüen - competências O conjunto específico de qualificações, habilidades e experiências que permite a um gerente ter um desempenho superior àquele de outro gerente em um determinado ambiente. Desafios para Administrar em um Ambiente Global organizações globais Organizações que operam e competem em mais de um país. Os Gerentes e a Administração 27 Inovação Capacidade de responder aos clientes Eficiência Qualidade Vantagem competitiva Figura 1.6 vantagens competitivas temente deixam de ser competitivas e fracassam.49 Há quatro desafios principais para os gerentes no mundo de hoje: desenvolver vantagem competitiva, manter padrões éticos, gerenciar uma força de trabalho diversa e utilizar novos sistemas e tecnologia de informação. Desenvolvendo a Vantagem Competitiva Quais são as lições mais importantes para os gerentes e as organizações aprende- rem para que atinjam o topo do ambiente empresarial competitivo e permane- çam lá? A resposta está relacionada ao uso dos recursos organizacionais para desenvolver uma vantagem competitiva. A vantagem competitiva é a capacidade que uma organização tem de apresentar um desempenho melhor que outras organizações porque ela produz os bens e serviços desejados de maneira mais efetiva e eficiente que seus concorrentes. As quatro vantagens competitivas são eficiência-qualidade-rapidez, flexibilidade e inovação superiores e a capacidade de respon- der aos clientes (ver Figura 1.6). AuMENtANdO A EFiCiêNCiA As organizações aumentam sua eficiência quando reduzem a quantidade de recursos (como pessoas e matérias-primas) que usam para produzir bens e serviços. No ambiente competitivo de hoje, as organi- zações estão buscando constantemente novas formas de usar seus recursos para aumentar a eficiência. Muitas organizações estão treinando suas forças de traba- lho em novas habilidades e técnicas necessárias para que operem fábricas de mon- tagem altamente informatizadas. Da mesma forma, o cross-training dá aos funcio- nários as várias habilidades de que eles precisam para desempenhar muitas tarefas diferentes, e permite organizar os funcionários de novas maneiras, como em equi- pes autogerenciadas, permitindo que eles empreguem bem suas habilidades. Essas são medidas importantes no esforço de melhorar a produtividade. As empre- sas japonesas e alemãs investem muito mais em treinamento de funcionários do que as americanas ou as italianas. Os gerentes devem melhorar a eficiência para que suas organizações concorram com sucesso com empresas que operam no México, na Malásia e em outros países onde os funcionários têm salários comparativamente mais baixos. Novos métodos vantagem competitiva A capacidade que uma organização tem de apresentar um desempenho melhor que as outras porque produz bens ou serviços desejados de maneira mais eficiente e efetiva do que as demais. 28 Capítulo Um devem ser criados para aumentar a eficiência ou obter outras vantagens competiti- vas — por exemplo, bens com melhor qualidade — a fim de se evitar a terceiriza- ção e a perda de empregos para países com baixo custo. AuMENtANdO A QuALidAdE O desafio das organizações globais, como os fabricantes coreanos de eletrônicos, os produtores agrícolas mexicanos e as empresas européias financeiras e de marketing, também tem aumentado a pres- são sobre as empresas a fim de que elas melhorem as habilidades e capacidades de suas forças de trabalho para aprimorar a qualidade de seus bens e serviços. Um impulso importante para isso tem sido a introduçãodas técnicas para elevar a qualidade, conhecidas como gestão da qualidade total (TQM). Os funcionários envolvidos na TQM organizam-se freqüentemente em equipes de controle de qualidade e são responsáveis por encontrar continuamente formas novas e melho- res de desempenhar seus cargos; eles também devem monitorar e avaliar a quali- dade dos bens que produzem. A TQM baseia-se numa nova importante filosofia de gerenciar o comportamento nas organizações; discutiremos detalhadamente essa abordagem e as formas de gerenciar com sucesso a TQM no Capítulo 9. AuMENtANdO A rAPidEz, A FLExibiLidAdE E A iNOvAçãO Hoje, as empresas podem ganhar ou perder a corrida competitiva, dependendo de sua rapidez — com que rapidez elas podem levar novos produtos ao mercado — ou de sua flexibilidade — com que facilidade elas podem mudar ou alterar a maneira como desempenham suas atividades para reagir às ações de seus concorrentes. As empresas que têm rapidez e flexibilidade são concorrentes ágeis: seus gerentes têm capacidades superiores de planejamento e organização; eles pensam à frente dos outros, decidem o que fazer e então mobilizam rapidamente seus recursos para responder a um ambiente em mudança. Examinaremos como os gerentes podem desenvolver a velocidade e a flexibilidade em suas organizações nos capítulos pos- teriores. O objetivo de Steve Jobs é tornar a Apple uma empresa ágil, que possa reagir às mudanças contínuas que estão ocorrendo na computação e no entreteni- mento digital, de modo que ela possa desenvolver uma vantagem competitiva. A inovação, o processo de criar bens e serviços novos ou aprimorados que os clien- tes desejam ou de desenvolver meios melhores de produzir ou fornecer bens e servi- ços impõe um desafio especial. Os gerentes devem criar um ambiente organizacional em que as pessoas sejam encorajadas a ser inovadoras. Tipicamente, a inovação acon- tece em pequenos grupos ou equipes; a administração descentraliza as atividades de controle do trabalho para os membros de equipe e cria uma cultura organizacional que recompensa a ação de correr riscos. Algumas das tarefas gerenciais mais difíceis consistem em entender e gerenciar a inovação e criar um ambiente de trabalho que encoraje riscos. A inovação é discutida em profundidade no Capítulo 19. AuMENtANdO A CAPACidAdE dE rEsPONdEr AOs CLiENtEs As orga nizações competem por clientes com seus produtos e serviços; por isso, treinar os funcionários para atenderem às necessidades dos clientes é vital para todas as organizações, especialmente para as organizações de serviços. As lojas de varejo, bancos e hospitais, por exemplo, dependem totalmente do comportamento e das atitudes de seus funcionários, que resultam em um serviço de alta qualidade a um custo razoável.50 À medida que os países (Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha são apenas alguns) se movem em direção a uma economia mais baseada em servi- ços (em parte devido à perda de empregos de produção para a China, Malásia e outros países com baixos custos de mão-de-obra), gerenciar o comportamento em organizações de serviços está se tornando cada vez mais importante. Muitas organi- zações estão transferindo poder aos funcionários de atendimento ao cliente e dan- do-lhes autoridade para assumirem a liderança no fornecimento de serviços de alta qualidade ao cliente. Como foi notado anteriormente, a transferência de poder a funcionários sem funções gerenciais muda o papel dos gerentes de primeiro nível e freqüentemente leva ao uso mais eficiente de recursos organizacionais. Os Gerentes e a Administração 29 Ética em Ação Obter vantagem competitiva requer que os gerentes usem todas as suas habili- dades e experiência para desenvolver recursos e aprimorar a eficiência, a quali- dade, a inovação e a capacidade de resposta aos clientes. Voltaremos a esse tema freqüentemente, à medida que examinarmos as maneiras como os gerentes pla- nejam estratégias, organizam recursos e atividades, lideram e controlam as pes- soas e os grupos para usar efetivamente os recursos humanos e outros recursos a fim de atingir os objetivos organizacionais. Mantendo Padrões Éticos e Socialmente Responsáveis Enquanto mobilizam os recursos organizacionais, os gerentes de todos os níveis sofrem pressão considerável para aumentar o nível de desempenho de suas orga- nizações.51 Por exemplo, os diretores sofrem pressão dos acionistas para elevar o desempenho da organização inteira, de modo a estimular o preço das ações, a melhorar os lucros ou aumentar os dividendos. Por sua vez, eles podem, então, pressionar os gerentes de nível médio a encontrar novas maneiras de usar os recursos organizacionais a fim de aumentar a eficiência ou a qualidade para atrair novos clientes e gerar mais receitas. A pressão para aumentar o desempenho pode ser saudável para uma organiza- ção porque leva os gerentes a questionar a maneira como a organização está fun- cionando e encoraja-os a encontrar meios novos e melhores para planejar, organi- zar, liderar e controlar. Entretanto, pressão demasiada para o desempenho pode ser prejudicial.52 Ela pode induzir os gerentes a se comportarem sem ética ao lida- rem com indivíduos e grupos tanto dentro quanto fora da organização.53 Por exemplo, um gerente de compras de uma grande rede de varejo poderia comprar roupas inferiores como uma medida para reduzir custos; para assegurar um grande contrato estrangeiro, um gerente de vendas de uma grande empresa de defesa poderia oferecer propinas a representantes estrangeiros. Em 2004, quatro altos executivos da divisão coreana da Lucent foram despedidos depois de ter sido revelado que eles usaram propina para obter contratos lucrativos para a Lucent em seu país.54 A questão da responsabilidade social diz respeito às obrigações que uma empresa deve ter com pessoas e grupos, como os clientes ou as comunidades em que operam. Um exemplo de empresas que agem de modo irresponsável socialmente e antiético é descrito na seção “Ética em Ação”, a seguir. Fabricantes de suplementos de dieta e o FdA Em 12 de abril de 2004, tornou-se ilegal fabricar e vender o suplemento ali- mentar efedra nos Estados Unidos.55 A Food and Drug Administration (FDA) finalmente obteve informações de usuários e de fabricantes de pílulas de efe- dra, como a Yellow Jackets e a Black Beauties, que revelaram mais de 16.000 efeitos adversos relatados, apresentados pelos usuários da droga. Pelo menos 36 mortes estavam diretamente relacionadas ao uso da droga, inclusive a morte de Steven Bechler, um jogador do Baltimore Oriole, em 2003. A efedra esteve amplamente disponível durante uma década. Por que a FDA demorou tanto para proibir o uso da droga? Os fabricantes dos suplementos de dieta, ao contrário de importantes empresas farmacêuticas, têm se protegido por meio de uma lei de 1994. A lei não exige que os fabricantes de suplemen- tos alimentares relatem incidentes adversos à FDA, mas obriga a FDA a provar riscos inaceitáveis à saúde pública. 30 Capítulo Um Para proteger seus negócios, os fabricantes de efedra, como Metabolife e NVE Pharma- ceuticals, não revelaram as queixas sobre seus produtos — de milhares de clientes — até que foram forçados a isso por processos aber- tos pelas pessoas que sofreram com a droga. Em 2003, a Metabolife finalmente liberou mais de 16.000 relatórios de clientes sobre seus produtos de efedra que enumeravam quase 2.000 reações adversas, inclusive 3 mortes, 20 ataques cardíacos, 24 derrames e 40 doenças relacionadas.56 Robert Occhifinto, condenado duas vezes e dono da NVE, com receitas anuais de $ 80 milhões em vendas de suplementos baseados em efedra, enfrenta pelo menos 30 processos de responsabilidade pelo produto.57 Em suas tentativas de proteger os negócios de suplementos dietéticos de $ 18 bilhões por ano, os fabricantes de drogas perigosas como a efedra continuam a se portar de maneira antiética e socialmente irresponsá- vel. Em particular, eles começaram a usar outros compostosquímicos que têm efeitos parecidos aos da efedra em novas variedades de pílulas. Em 2004, a FDA emitiu advertências quanto a oito tipos de compostos químicos sobre os quais está rece- bendo vários relatos de reações adversas e aconselhou os consumidores a não usar suplementos que contenham esses compostos.58 Em vista do fato de que os fabricantes de suplementos dietéticos não estão tentando garantir a segurança de seus produtos, a pressão é para que o Congresso aprove regulamentações que sujeitarão essas empresas ao mesmo tipo de exames minuciosos e requisitos que regem as empresas farmacêuticas. Depois de estar amplamente disponível durante uma década, em 12 de abril de 2004 tornou-se ilegal fabricar ou vender Efedra. Por que a FDA demorou tanto tempo para proibir o uso dessa droga perigosa? Gerenciando uma Força de Trabalho Diversificada Outro desafio para os gerentes é reconhecer a necessidade de tratar os recursos humanos de uma maneira justa e eqüitativa. Hoje em dia, idade, gênero, raça, etnia, religião, preferência sexual e a formação socioeconômica da força de traba- lho apresentam novos desafios aos gerentes. Eles devem estabelecer procedimen- tos e práticas de emprego que sejam legais, justas e que não discriminem nenhum membro da organização.59 No passado, funcionários brancos, do sexo masculino, dominavam os postos gerenciais. Hoje em dia, um número crescente de organizações está percebendo que para motivar efetivamente e tirar vantagem dos talentos de uma força de tra- balho diversificada é necessário tornar as oportunidades de promoção disponíveis a todos os funcionários, inclusive mulheres e minorias.60 Os gerentes devem tam- bém reconhecer as possibilidades de aprimorar o desempenho de uma força de trabalho diversificada, como a capacidade de tirar vantagem das habilidades e experiências de diferentes tipos de pessoas.61 A seção “Foco na Diversidade” a seguir examina como uma empresa tirou vantagem da diversidade para aprimo- rar sua vantagem competitiva. Os Gerentes e a Administração 31 Foco na Diversidade Como a diversidade Pode Promover a vantagem Competitiva Com ativos superiores a $ 40 bilhões em 2004, o Union Bank da Califórnia, com sede em São Francisco, está entre os 30 maiores bancos nos Estados Uni- dos.62 Ele tem tido enorme sucesso e crescimento nos últimos dez anos, em grande parte devido à abordagem que desenvolveu à diversidade — uma abor- dagem que reflete as necessidades de seus funcionários, clientes e de seu ambiente. De fato, de 1999 a 2004, a empresa tem sido citada pela revista For- tune como uma dentre as 50 melhores empresas para as minorias trabalharem, e suas práticas de diversidade têm se tornado um modelo para muitas outras empresas que procuram imitar seu sucesso.63 O Union Bank tem sede em um dos estados mais diversificados na nação, a Califórnia, onde mais da metade da população é asiática, negra, latina ou gay. Reconhecendo esse fato, o banco sempre teve uma política de contratar e recrutar funcionários diversificados. Entretanto, somente em 1996 percebeu que a diversidade de seus funcionários criou uma vantagem competitiva. Naquele ano, George Ramirez, vice-presidente do Union Bank, sugeriu que o banco criasse um grupo de marketing para desenvolver um plano e atrair clien- tes que fossem de origem hispano-americana, como ele. Essa iniciativa teve tanto sucesso que um grupo de funcionários afro-americanos criou um grupo de marketing para desenvolver uma campanha e atrair novos clientes afro-ame- ricanos, e mais tarde os funcionários sino-americanos e gays e lésbicas fizeram o mesmo. Depois do sucesso considerável desses grupos no recrutamento de novos clientes, estava claro para os gerentes do Union Bank que eles deveriam usar a diversidade de funcionários como uma forma de aprimorar o atendi- mento ao cliente. Por exemplo, quando os clientes entram numa agência do banco em uma vizinhança predominantemente latina, eles são recebidos por um número substancial de funcionários latinos.64 O banco, como muitas outras organizações, também descobriu que a diversi- dade pode levar à vantagem competitiva porque funcionários diversificados tra- tam a mesma questão — por exemplo, como atrair clientes — de maneiras muito diferentes. O banco descobriu que criar equipes diversificadas de funcio- nários ajudou a aprimorar a qualidade da tomada de decisão dentro da organi- zação.65 Além disso, a reputação do banco de ser um bom lugar para o trabalho das minorias atraiu candida- tos a emprego altamente motivados e qualificados pertencentes a essas minorias. O ex-CEO, Takahiro Mori- guchi, disse ao aceitar um prêmio nacional de diversidade para a empresa: “Ao buscar talentos entre os deficientes, ambos os sexos, vetera- nos, todos os grupos étnicos e todas as nacionalidades, ganhamos acesso a um pool de idéias, energia e criativi- dade tão amplo e variado quanto a raça humana. Espero que a diversi- dade ganhe ainda mais importância à medida que o mundo se tornar gra- dualmente um mercado verdadeira- mente global”.66 Os representantes de atendimento ao cliente do Union Bank, como o funcionário na foto, são conhecidos por construir relacionamentos com seus grupos de clientes diversificados que visam aprimorar o nível de atendimento ao cliente. A natureza diversificada dos funcionários do Union Bank reflete os grupos de clientes que o banco atende. 32 Capítulo Um Os gerentes que valorizam seus funcionários diversificados não só investem no desenvolvimento das habilidades e capacidades desses funcionários, mas também estabelecem recompensas ao seu desempenho. Eles são gerentes que têm sucesso na promoção do desempenho no longo prazo.67 Hoje, um número cada vez maior de organizações está percebendo que as pessoas são seu recurso mais importante e que desenvolver e proteger recursos humanos é um desafio importante para a administração de uma empresa em um ambiente global competitivo. Discutire- mos as várias questões referentes à gestão de uma força de trabalho diversificada no Capítulo 5. Utilizando Tecnologia da Informação e E-commerce Como já foi discutido, outro desafio importante para os gerentes é a utilização eficiente das tecnologias da informação (TI) e do e-commerce.68 Novas tecnolo- gias nas áreas de sistemas de informação e produção controlados por computador que unem e capacitam os funcionários de maneiras diferentes estão sendo conti- nuamente desenvolvidas. Em um ambiente que usa equipes autogerenciadas, por exemplo, sistemas de informação complexos ligam as atividades dos membros da equipe de modo que cada integrante saiba o que os outros estão fazendo. Essa coordenação ajuda a aprimorar a qualidade e a aumentar o ritmo da inovação. A Microsoft, a Hitachi, a IBM e outras empresas usam extensivamente os sistemas de informação, como e-mail, Internet e videoconferência, acessíveis por meios de computadores pessoais, para desenvolver vantagem competitiva. A importância da TI é discutida detalhadamente nos Capítulos 16 e 18, e em todo o texto você encontrará ícones que o alertam para exemplos de como a TI está mudando o modo como as empresas operam. O QuE é AdMiNistrAçãO? Um gerente é uma pessoa res- ponsável pela supervisão do uso dos recursos de uma organização para que ela atinja seus objetivos. Uma organização é um grupo de pessoas que trabalham juntas e coordenam suas ações para atingir uma ampla variedade de objetivos. A administração é o processo de utilizar os recursos organizacionais a fim de atingir os objetivos organizacionais de modo efetivo e eficiente por meio de planejamento, organização, liderança e controle. Uma organização eficiente torna mais produtivo o uso de seus recursos. Uma organização efetiva persegue os objetivos adequados e alcança-os usando seus recursos para criar os bens e serviços que os clientes desejam. FuNçõEs GErENCiAis As quatro principais funções gerenciais são pla- nejar, organizar, liderar e controlar. Os gerentesde todos os níveis da organização e em todos os departamentos desempenham essas funções. A administração efe- tiva significa gerenciar essas atividades com sucesso. tiPOs dE GErENtEs As organizações têm normalmente três níveis gerenciais. Os gerentes de primeiro nível são responsáveis pela supervisão diária de funcionários em funções não gerenciais. Os gerentes de nível médio são res- ponsáveis pelo desenvolvimento e utilização dos recursos organizacionais de modo efetivo e eficiente. Os diretores têm a responsabilidade interdepartamen- tal. Sua função é estabelecer objetivos adequados para toda a organização e ave- riguar se os gerentes de departamento estão utilizando os recursos para atingir Resumo e Revisão Os Gerentes e a Administração 33 esses objetivos. Para aumentar a eficiência e a efetividade, algumas organizações alteraram suas hierarquias gerenciais reestruturando, transferindo poder à sua força de trabalho, utilizando equipes autogerenciadas e utilizando nova tecnolo- gia da informação. A ti E Os PAPéis E HAbiLidAdEs GErENCiAis De acordo com Mintzberg, os gerentes desempenham dez papéis diferentes: figurehead, líder, for- mador de alianças, monitor, disseminador, porta-voz, empreendedor, soluciona- dor de transtornos, distribuidor de recursos e negociador. Três tipos de habilida- des ajudam os gerentes a desempenhar esses papéis de modo efetivo: as habilidades conceitual, humana e técnica. A TI está mudando a maneira como os gerentes desempenham seus papéis e as habilidades que eles precisam para desempenhar esses papéis porque ela fornece informações mais ricas e significativas. dEsAFiOs PArA A AdMiNistrAçãO EM uM AMbiENtE GLObAL O ambiente global competitivo de hoje apresenta muitos desafios interessantes aos gerentes. Um dos principais é desenvolver uma vantagem competitiva ao aumentar a eficiência, a qualidade, a rapidez, a flexibilidade e inovação e a capa- cidade de responder ao cliente. Outros desafios consistem em portar-se de modo ético com pessoas dentro e fora da organização, gerenciar uma força de trabalho diversificada e utilizar novas tecnologias e sistemas de informação. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR No vídeo a seguir, será apresentado um retrospecto histórico dos modelos de vantagem competitiva, desde a década de 70 até esta década, mostrando como as empresas têm alterado os seus modelos de vantagem competitiva, e como esse fato é importante para manter o mercado cada vez mais demandante e impactado pelos produtos ou serviços oferecidos pelas empresas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Os desafios gerenciais contemporâneos mostram-se cada vez mais presentes no dia a dia dos gerentes. Em parte porque atualmente são muitas as empresas que não só competem no mercado doméstico, mas também alcançam outros mercados de outros países e, por isso, são denominadas organizações globais. Para o gerenciamento destas empresas ser competitivo, é preciso observar os quatro grandes desafios gerenciais da atualidade, os quais, por sua vez, são: A) Globalizar as operações, reduzir os custos, melhorar o desempenho e certificar-se do andamento das atividades. B) Melhorar as vendas, ampliar os mercados, internacionalizar a marca e aumentar o faturamento. C) Desenvolver vantagens competitivas, elaborar padrões éticos, gerenciar uma força de trabalho diversa e utilizar de tecnologia de informação. D) Contratar força de trabalho de outros países, aumentar o nível de cobrança de seu corpo gerencial, estabelecer critérios para lidar com os concorrentes e constituir uma cadeia produtiva no país em que for sediar suas operações. E) Fomentar o investimento no país de destino, alavancar as vendas dos produtos/serviços, oferecer contrapartidas para a comunidade e determinar como as operações poderão funcionar. 2) A fim de crescerem e desenvolverem suas operações em outros países, as empresas necessitam desenvolver vantagens competitivas, pois a medida que disputam outros mercados, o nível de concorrência aumenta significativamente. Dentre as vantagens competitivas existentes, uma se destaca frente as demais pois é aquela que tem mais ampliado a chance de uma empresa ganhar a disputa por mercados globais. Esta vantagem competitiva é: A) A variedade dos produtos/serviços oferecidos. B) A inovação seja em processos ou em produtos. C) A capacidade produtiva da empresa. D) A qualificação da força de trabalho. E) A rapidez seja na produção ou na entrega de algum produto. 3) Ao buscar se adaptar ao ambiente global de negócios os gerentes se deparam frequentemente com questões de relativismo ético e moral; o que é correto em um determinado país não o é em outro país. A fim de buscar um equilíbrio entre as forças relativistas, as empresas buscam desenvolver ações de responsabilidade social ou ambiental. Dito desta forma, pode-se concluir que o conceito de responsabilidade social é: A) Filosofia de fazer o bem para o mercado, pois sem ele a empresa não conseguiria comercializar nada. B) Atuar de forma a não negligenciar as demandas dos clientes nem dos fornecedores. C) Estabelecimento de critérios de garantia e de segurança para os consumidores. D) Obrigação de compromisso que uma empresa deve ter com a sociedade, com os clientes ou comunidades nas quais está inserida. E) Investimento em ações coletivas e comunitárias que envolvam os funcionários e seus parentes. 4) Para que o desempenho de uma empresa possa aumentar, a atividade de liderança tem que se manter presente e intensa sob os mais variados aspectos, pois assim os trabalhadores ficarão mais dispostos a contribuir com a consecução dos objetivos empresariais. Nesta perspectiva, os líderes das empresas globais tem se deparado com a questão da importância da diversidade da força de trabalho, pois não somente liderar é importante, mas saber quem está sendo liderado também é importante. Para esta atividade, pode-se concluir que a diversidade da força de trabalho é: A) Estabelecer procedimentos e práticas que sejam justas, legais e que não discriminem ninguém. B) Saber escolher os melhores ou mais qualificados trabalhadores para realizar uma determinada tarefa. C) Promover os funcionários que possuam mais tempo de trabalho, pois desta maneira os critérios serão mais impessoais. D) Capacitar sempre os piores trabalhadores, pois assim conseguiria manter um equilíbrio entre os componentes da força de trabalho. Investir na preparação e no desenvolvimento dos trabalhadores mais qualificados, pois eles E) terão condições de trazer melhores resultados para a empresa. 5) A adaptação de uma empresa ao ambiente global de negócios é um fator imprescindível para o aumento do grau de competitividade desta empresa. Contudo, para que uma empresa possa se manter globalizada ela precisa investir pesadamente em plataformas de tecnologia de informação e de e-commmerce, pois, na atualidade, somente com estes investimentos que se consegue manter uma posição privilegiada no mercado, pois os consumidores são onipresentes e sempre estão em busca de maiores novidades. O investimento em TI e em ações de e-commerce trazem como benefícios para as empresas: A) Aumento da produtividade e melhoria do canal de comunicação com o mercado. B) Intensificação das ações mercadológicas e ampliação da marca da empresa. C) Segurança e credibilidade das ações de responsabilidade social, pois a empresa passa a ser bem vista pelo mercado. D) Aumento do share de mercado e aumento do grau de qualidade dos produtos/serviços que a empresa oferece. E) Aprimorar a qualidade e aumentar o ritmo da inovação em produtos ou processos. NA PRÁTICA Qual a responsabilidade social de uma empresa? Como os conceitos de visão empresarial e contribuição à comunidade seencaixam? Quando Phillipe Vermont fala sobre o seu negócio, ele afirma que suas padarias não fazem parte de uma cadeia de restaurantes. Em vez disso, ele descreve cada uma delas como uma padaria da esquina que fornece a seus "convidados" um ambiente familiar para comer. A visão que Vermont tem de La Madeleine é "estar o mais perto possível de nosso convidados e de nossos associados - pessoas que trabalham dentro da empresa - de forma a inspirar quaisquer que sejam as necessidades para fazer com que se sintam bem e que cada pessoa se sinta especial." O que significa isso em termos de ação? Na verdade, Vermont projetou o seu primeiro restaurante e padaria La Madeleine ao ouvir as pessoas que passavam na rua quando a construção começou. Quando eles comentavam que esperavam que houvesse um forno a lenha, ele assegurou que haveria. Quando ele perguntou aos transeuntes o que eles esperavam de uma padaria francesa e eles responderam "vigas de madeira no teto", elas foram instaladas. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: A necessidade de um novo olhar nas organizações Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Inovação: Uma vantagem competitiva para as empresas de todos os portes Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Diversidade no mercado de trabalho: vantagem competitiva Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Conquistando vantagem competitiva com os Sistemas de Informação Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Compartilhar