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CURSO DE PEIM 
Procedimento Estético Injetável para Microvasos
Curso de PEIM
Procedimento Estético Injetável para Microvasos
A primeira tentativa de escleroterapia data de 1682 com Zollikofer na Suiça que introduziu um ácido numa veia para provocar trombose.
O termo esclerose é originário do grego skleros que significa duro.
Popularmente conhecido como “secagem de vasinhos” a escleroterapia é um procedimento de “exclusividade” medica. Demais profissionais da área da saúde, devidamente habilitado e com autorização dos seus conselhos de classe realizam PEIM. Muito procurado essa técnica por pacientes para melhorar os aspectos inestéticos e sua maior queixa e direcionada aos membros inferiores. Esse tratamento é autorizado a profissionais não médicos apenas para disfunções estéticas, cabendo apenas aos médicos o tratamento de patologias.
Entretanto é imprescindível que o profissional que ira realizar o tratamento de PEIM tenha conhecimentos da anatomia e fisiopalogia de doença vascular.
 
REVISÃO DA FISIOPATOLOGIA E ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
FUNÇÃO VALVULAR
DISFUNÇÃO INSTAURADA
Coração venoso do pé - a Rede venosa plantar tem o volume aproximado de trinta a quarenta mililitros de Sangue que, a cada pisar, é espremido e assim, injetado sob Pressão na Circulação da perna, facilitando o retorno venoso.
Varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas que perderam sua principal função de retorno venoso do sangue dos membros inferiores em direção ao coração. De acordo com o diâmetro venoso, podem ser classificadas em três tipos: as veias varicosas, que sobressaem na pele e ficam protuberantes, com diâmetro acima de 3 milímetros, acometendo os troncos das veias safenas internas e/ou externas e suas veias colaterais; as veias reticulares, que variam de 1 a 3 milímetros de diâmetro, não possuindo relação direta com os troncos principais; e as telangiectasias, popularmente conhecidas como vasinhos, cujo diâmetro não ultrapassa 1 mm, avermelhados ou arroxeados de localização dérmica.
A prevalência das varizes dos membros inferiores é bastante alta na população. Se considerarmos os três tipos de varizes acima descritos, a prevalência atinge de 40 a 70% da população. Se considerarmos apenas as veias varicosas (maiores que 3 mm de diâmetro), a doença varicosa atinge de 20 a 40% da população. É menos comum em africanos e afrodescendentes e é predominante no sexo feminino em proporção de duas a cinco mulheres para cada homem, tornando-se mais prevalente com o passar da idade. Nos idosos chega a atingir 60 a 70%, e sua maior complicação – a úlcera varicosa – passa de 1 a 1,5% na população em geral para 6%. A idade, o número de gestações e o antecedente familiar de varicosidades parecem ser os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença.
Quadro clínico 
São sintomas relacionados à doença varicosa: sensação de peso, cansaço, inchação, queimação, pontadas, dolorimento, formigamento, prurido e pernas inquietas. Esses sintomas normalmente melhoram ou estão ausentes em repouso e aparecem durante as atividades do dia a dia com o passar das horas, intensificando-se ao final da tarde e à noite. Melhoram com a elevação dos membros inferiores. Os sinais da doença varicosa são: as telangiectasias, as veias reticulares, as veias varicosas, o edema, a pigmentação, o eczema, a lipodermatoesclerose e a úlcera venosa. Podem ocorrer também as varicoflebites (formação de trombos nas varizes) e a varicorragia (hemorragia das varizes).
Diagnóstico 
O diagnóstico de varizes é relativamente simples, visto que pode ser realizado apenas com a observação clínica (inspeção) dos membros inferiores, podendo ser completado por meio de anamnese dirigida e de exame físico especial. O paciente deve ser examinado em pé (dez minutos) para observação das varicosidades.
PEIM
Tratamento estético destinado a telangiectasia (microvasos) e veias reticulares através da injeção de substancia esclerosante no interior do microvaso, provocando a destruição de sua camada endotelial, levando a necrose daquele vaso, e consequentemente o seu desaparecimento.
CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI
Foram feitas pesquisas científicas para se chegar a essa classificação. Conhecida como Classificação Estética Funcional, ou Classificação de Francischelli, que divide os pacientes em portadores de varizes em quatro tipos ou grupos:
Tipo I – são consideradas mais um problema estético.
Tipo II – são consideradas tanto um problema de saúde como um problema de aparência.
Tipo III - são consideradas um problema de saúde sem que o paciente tenha preocupação estética e que ainda não apresentam complicações.
Tipo IV- são consideradas problema de suade e que já apresentam complicações (tromboflebites, ulceras de perna, hiperpigmentação, eczema venoso, hemorragia, fibrose, dermatite, ocre, infecções, quadro de dor e embolia de pulmão).
 
TRATAMENTO
Químico (esclerosantes);
Físico (eletroterapia, Laser, Luz Intensa Pulsada);
Físico-químico (crieescleroterapia) e através de associação de técnicas. 
TIPOS DE ESCLEROSANTES
Agente osmóticos: produzem destruição endotelial por gradiente osmótico. Exemplo: Glicose (solução 50% e 75%)
Agente detergentes: produzem lesão endotelial por ação nos lipídeos da membrana celular. Exemplo: Oxipoliethoxidedecan (polidocanol)
Agente irritantes: promovem lesão toxica na célula endotelial. Exemplo: glicerina cromada 72%
MATERIAIS
EPIs;
Seringa Luer look (5,3 ou 1ml);
Álcool 70% ou clorexidina;
Algodão ou gaze;
Agulha 30G1/2;
Micropore ou blood stop;
Soro fisiológico 0,9% estéril injetável;
Agente esclerosante (glicose)
NORMATIVA CFBM
NORMATIVA CFBM N0.003/2015, DE NOVEMBRO DE 2015.
EMENTA: Dispõe sobre Procedimento Estético Injetável para microvasos
TÉCNICA PEIM
Preencher ficha de anamnese;
Avaliação do paciente em posição ortostática;
Fazer foto documentação;
Antissepsia;
Aplicação lenta;
Compressão local e
Micropore ou blood stop.
COMO MINIMIZAR A DOR E O DESCONFORTO DURANTE APLICAÇÃO
Interromper a injeção imediatamente ao observar extravasamento;
Acrescentar 0,2ml de lidocaína 2% (pouco efeito e maior risco alérgico);
Utilizar agulha de qualidade e troca- lá com frequência.
PÓS PROCEDIMENTO
Sem atividade física por 24h;
Fazer caminhada;
Não repousar;
Não tomar sol por 10 dias;
REAÇÕES ADVERSAS
Edemas temporários localizados;
Urticária
Dor
Ardor
Rubor
Hematoma
COMPLICAÇÕES MAIS ENCONTRADAS
Hiperpigmentações: degradação da hemoglobina do extravasamento de sangue, ou do trombo recém formado leva ao deposito de hemossiderina; 
Recidivas; 
Aparecimento de telangiectasias secundárias mais finas que as originais;
Não desaparecimento; 
Edema temporário, 
Urticária localizada, 
Bolhas ou vesículas devido a compressão por faixas ou esparadrapo,
Necrose cutânea (úlcera): pressão excessiva ao injetar esclerosante;
Injeção linfática, 
Flebite – tromboflebite, trombose venosa profunda, 
Embolia,
Reação alérgica sistêmica. 
 
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS – ESCLEROTERAPIA
 Há dois tipos básicos de hipercromia pósescleroterapia: hipercromia pós-inflamatória e deposição de hemossiderina. A hipercromia pós-inflamatória é decorrente da resposta tecidual ao resíduo necrótico do vaso destruído. Obviamente ela é tanto maior quanto mais calibrosa for a veia tratada. Normalmente as telangiectasias finas de até 1- 2 mm têm parede muito fina e ao serem esclerosadas deixam pequeno volume de tecido necrótico que não gera um processo inflamatório suficiente para causar hipercromia. Quando tratamos veias maiores, normalmente também mais profundas, o risco de hipercromia pós-inflamatória aumenta. Outra possível causa para a hipercromia pós inflamatória é o extravasamento da solução esclerosante. Drogas menos agressivas como glicose 75%, polidocanol 0,5% causariam menos risco de hipercromia quando injetadas fora do vaso, em relação a, por exemplo, etanolamina, glicerina crômica, polidocanol 2%. O resultado destas agressões é uma estimulação dos melanócitos que passam a liberar grande quantidade de melaninaque se aprofunda anormalmente na derme. Seu tratamento é difícil e lento. Este tipo de lesão é muito parecido com a produzida na cirurgia de varizes quando se manipula excessivamente ou grosseiramente as incisões para a retirada de colaterais.
A deposição de hemossiderina tem uma sequencia diferente. Ao realizarmos uma sessão de escleroterpia, algumas telangiectasias ficam contraídas, sem sangue, outras ficam ectasiadas com grande volume de sangue coagulado, este coágulo protegido pela parede do vaso será absorvido mais lentamente do que se estivesse disperso nos tecidos. Este tempo prolongado antes que seja reabsorvido pelos macrófagos, permite a transformação da hemoglobina em hemossiderina e ferro livre. Quando o vaso se rompe há uma dispersão destes componentes que não serão identificados como corpo estranho, permanecendo indefinidamente no local. Estudos histológicos demonstraram que a pigmentação ocre é causada pela alteração da cor da derme pela hemossiderina. O pigmento fica predominantemente na derme superficial podendo às vezes estar presente nas regiões perianexiais ou na derme média, principalmente em áreas localizadas do tornozelo. Fenômeno semelhante ocorre na insuficiência venosa crônica decorrente dos repetidos extravasamentos de hemacias pelas fendas endotelias que estão dilatadas devido ao aumento de histamina e prostaglandinas produzidas pelos mastócitos das paredes vasculares inflamadas. Alguns autores acreditam que a oxidação do ferro presente nas lesões se deve a formação de radicais livres que por sua toxicidade estimulariam os melanócitos piorando as lesões. Os vasos maiores que 3 mm têm maior chance de formar coágulos pós escleroterapia.
Ainda como prevenção, é aconselhável evitar escleroterapia de vasos maiores que 2-3 mm, ao menos nas primeiras sessões até se conhecer a evolução de cada paciente.
TRATANDO COMPLICAÇÕES
Hiperpigmentações é feito com cremes tópicos formulados ou prontos que contêm basicamente um ou mais despigmentantes inibidores da tirosinase.
Sugestão: arbutin, ácido kójico 4%, ácido fítico 1%, ácido glicólico 8% (2x ao dia, sem se expor ao sol), Melawhite, Biowhite, Skin Ligthning Complex), associados a adsorventes da melanina (Antipolon), um agente esfoliante para apressar a retirada das camadas superficiais onde se deposita grande parte do pigmento liberado (ácido retinóico, alfa hidroxiacidos), corticóide, vitamina K1, antinflamatórios, antiedematosos, venotróficos. A combinação destes agentes leva em conta o grau e tipo de lesão a ser tratada.
O componente mais importante é o despigmentante. Há também alguns produtos importados como: Eldoquin, Solaquin, Eldopaque, Melanex.
Entre os agentes esfoliantes, destacamos o ácido retinóico e o ácido glicólico. O ácido retinóico (0,05 a 0,1%) é o mais eficiente além de ter também um efeito normalizador das funções do melanócito. Produtos indicados Retin A, Vitanol, Retacnyl.
No caso de alergia, irritação ou pele sensível pode-se utilizar o ácido glicólico de 5 a 8%.
Sugestão de formula
Arbutin 1%
Antipolon 4%
VCPMG 4% ( vitamina C )
Creme não iônico
Ac. Kójico 4% 
Ac. Fítico 1%
Ac. Glicólico 8% 
Creme não iônico
Estas fórmulas devem ser usadas 1 a 2 vezes por dia e deve-se evitar exposição à luz solar durante cerca de dois meses (tempo usualmente necessário para o clareamento das lesões)
As deposições de hemossiderina são difíceis de serem tratadas. Os quelantes de ferro como a desferoxamina têm sido utilizados por via tópica e mesmo injetados diretamente nas lesões sem bons resultados. A vitamina K1 a 1%, há algum tempo foi sugerida como possível solução para este problema e para o tratamento dos hematomas recentes. Recentemente novos relatos sugerem melhores resultados com esta vitamina a 5%.
Como tratar a úlcera isquêmica - As úlceras superficiais podem ser tratadas com cremes para regeneração tecidual a base de vitamina A e D; Aloe Vera; óxido de zinco.
O tratamento do edema pode ser feito através de repouso, antinflamatórios, meia elástica.
ANÁLISE DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS
Polidocanol: Incidência estimada em torno de 0,01% poderá ocorrer efeito adverso quando também se utiliza dose maciça como parestesias ou formigamento da língua ou sensação estranha no paladar. De regeneração rápida. Poderá ocorrer também toxicidade cardíaca e reação sistêmica semelhante as ocorridas com lidocaína e procaína em pacientes já hipertensas não havendo a hipersensibilidade.
Glicose hipertônica: Nos parece atualmente o esclerosante mais seguro de proteção de alegencidade e outras complicações, exceto pigmentação, sem sobra de duvida é a glicose hipertônica, porém é comum na prática angiológica associar a esta substância o anestésico lidocaína, no intuito de amenizar a dor do paciente deixando assim a condição do risco de alergia e complicações até como anafilaxia por conta do anestésico.
VANTAGENS
Baixo custo;
Fácil acondicionamento e transporte;
As sessões são realizadas em consultório;
Procedimento conhecido e de boa aceitação dos pacientes;
Retorno imediato as atividades corriqueiras.
CONTRA INDICAÇÕES
Diabetes descompensada;
Antecedentes alérgicos;
Doença arterial periférica;
Insuficiência: renal, hepática e cardíaca;
Gestante;
Lactante;
Trombofilias;
Imobilidade;
Infecção local ou sistêmica.
RECIDIVAS
Tratamento de uma consequência de uma patologia;
Estrogeno: angiogênico
Genética;
Veia perfurante continua nutrindo.
RESULTADOS
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
CALLAM, M.J. Epidemiology of varicose veins. Br J. Surg 81(2):1671-73, 1994.
CASTRO E SILVA, M. et al. Normas de orientação clínica SBACV. Diagnóstico e tratamento da Doença Venosa Crônica. J Vasc Br 4(Supl.2):S185-94, 2005.
Paschôa, Adilson Ferraz et. al. Trombose venosa profunda como complicação da escleroterapia química no tratamento de telangiectasias dos membros inferiores.J.vasc.bras., 2005, vol.4, no4, pg.383 – 386.
Pinto- Ribeiro A. Escleroterapia de varizes In: Maffei FHA. Doenças Vasculares Periféricas. Rio de Janeiro: Medsi; 1989. Pg. 636- 47.
HTTP://www.angiologista.com
http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Retorno_venoso#ixzz4YnoxIWGu
https://www.researchgate.net/profile/Alvaro_Oliveira6/publication/242497607_Complicacoes_em_Escleroterapia/links/0deec5373e5f828772000000.pdf

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