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METODOLOGIA DO DIAGNOSTICO

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Larissa Santos Tavares – Estomatologia/Odontologia – Universidade São Francisco. 
METODOLOGIA DO DIAGNÓSTICO. 
 
CONCEITOS: 
- Metodologia: É o procedimento organizado que conduz a um certo resultado. Processo ou 
técnica de ensino. 
- Diagnóstico: Conhecimento ou determinação de uma doença pelos seus sinais, sintomas e/ou 
exames diversos. 
 Precisa ser um bom observador. 
 Desvendar os casos como um detetive. 
 Para que se chegue em um diagnóstico necessita seguir algumas etapas. 
 
COMO FUNCIONA? 
- Sequência cronológica de etapas de como se deve fazer o diagnóstico. 
- Deve seguir uma ordem, coerência das informações obtidas sem pular etapas ou trocar ordem. 
- Visa encontrar o diagnóstico e suas consequências, amparar o paciente. 
 
EXAME CLÍNICO: 
- Te dá condições de avaliar o doente. 
- Avalia a lesão (características clínicas). 
- Consiste em anamnese: Conversar com o paciente, quebrar o gelo, ouvir seu histórico e 
queixas. Tudo isso deve ser escrito na ficha clínica do paciente. 
- Exame físico: Exame físico geral, exame físico regional (cabeça e pescoço), exame extra bucal 
e intrabucal. 
 
HIPOTESES DE DIAGNÓSTICO: 
- Selecionar doenças que possam ser o diagnóstico. 
- Precisa apresentar coerência: Tanto anatômica quanto características clinicas. 
- Quanto mais você conhecer doenças mais chances você tem de acertar. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
- Complementam as informações do exame físico e ajudam/elucidam o diagnóstico. 
- Não confundir com manobras de semiotécnica (Formas de coletar sinais e sintomas). 
- São processados em laboratórios. 
- Podem ser: Sangue, imagem (ultrassom, tomografia, radiografias, cintilografias, ressonância 
magnética e etc.), anatomopatológica, citologia esfoliativa, etc. 
- Podem ser usados em todos os momentos: No auxílio para elucidação diagnóstica, para 
determinação do prognóstico, no acompanhamento do tratamento e na preservação do paciente. 
- Os exames complementares podem ser classificados como: 
 Específicos: são aqueles que fornecem o diagnóstico final. Por exemplo, alguns exames 
sorológicos e o resultado anatomopatológico 
 Semiespecíficos: apenas sugerem possibilidades diagnósticas. Por exemplo, áreas 
radiolúcidas em radiografias periapicais 
 Inespecíficos: fornecem apenas indícios de diagnóstico; por exemplo, hemograma. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Nome da doença em questão. 
- Conclui-se a hipótese. 
- Significa: Conhecimento da doença por meio dos sinais, sintomas e exames complementares. 
- Existem diversos tipos de diagnósticos, são eles: 
 Diagnóstico clínico: identificação da patologia baseada apenas em observação clínica e 
avaliação dos sinais 
 Diagnóstico pela história: realizado pela avaliação de informações pertinentes obtidas 
no levantamento da história do paciente, que pode ser pessoal, familiar, médica passada 
e presente ou da doença atual 
 Diagnóstico de laboratório: por meio de resultados positivos e significativos de exames 
laboratoriais pertinentes somados ao quadro clínico, às observações radiográficas e à 
história do paciente 
 Diagnóstico cirúrgico: com base na exploração cirúrgica 
 Diagnóstico terapêutico: estabelecido depois de um período inicial de tratamento 
 Diagnóstico instantâneo: com base em pouquíssimos dados, sejam clínicos, 
radiográficos ou de outro tipo 
 Diagnóstico diferencial: envolve todos os procedimentos diagnósticos. 
 
PROGNÓSTICO: 
- Significa: Saber antes, prever, antever. 
- Traz expectativa de sucesso do tratamento. 
- Pode ser: 
 Bom/favorável 
 Regular/duvidoso 
 Ruim/desfavorável. 
- Depende: 
 Do estado de saúde do indivíduo e idade. 
 Efetividade dos recursos terapêuticos. 
 Doença. 
 Virulência do patógeno. 
 Experiência profissional. 
 Tipo de doença: neoplásica, infecciosa, metabólica etc. 
 Leito anatômico: dependendo de sua localização, a mesma patologia oferece 
perspectivas terapêuticas diferentes 
 Dano anatômico e funcional: relaciona-se ao tamanho/evolução da patologia 
 Disponibilidade de recursos terapêuticos 
 Condições orgânicas do paciente 
 Condições psíquicas do paciente 
 Colaboração do paciente 
 Condição financeira do paciente 
 
PLANO DE TRATAMENTO: 
- Terapia adotada para a solução de enfermidades. São elas: 
 Etiológico: Combate a causa (cirúrgico ou medicamentoso). 
 Sintomático: Combate aos sintomas. 
 Expectante: Espera a evolução ou resolução. 
 Suporte: Dá condições para a recuperação (hidratação; Vitamina). 
 Prova terapêutica: Medicação dada para ver a evolução. 
 
PRESERVAÇÃO (PROSERVAÇÃO): 
- Controle clínico do paciente: 
 Consulta para a reavaliação e controle. 
 Verificar recidivas. 
 Alteração da terapia. 
 Acerto da posologia e medicamentos. 
 Prevenção. 
- Classifica-se em: 
 Cura completa 
 Estado estacionário 
 Estado indeterminável 
 Piora do quadro clínico 
 Óbito. 
- Em pacientes com diagnóstico de neoplasias malignas, consideram-se: 
 Cura clínica: após 5 anos sem sinais ou sintomas da doença 
 Sobrevida: tempo de vida após o diagnóstico da patologia.

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