Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade III PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS Profa. Camila Borges Para alcançar, executar e planejar um cardápio, é necessário conhecer a variedade alimentar disponível em nosso sistema alimentar. Classificação dos alimentos segundo algumas semelhanças em relação às suas composições nutricionais e modo de consumo. Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Outras regras importantes destinadas à escolha dos alimentos que irão compor o cardápio estão presentes no Guia Alimentar para a População Brasileira: 1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. 2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. 3. Limitar o consumo de alimentos processados. 4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Definição dos cardápios em alimentos e bebidas 5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. 6. Fazer compras em locais que ofertem variedade de alimentos in natura ou minimamente processados. 7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. 8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. 9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora. 10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Classificação dos alimentos segundo MONTEIRO (2011): GRUPOS DE ALIMENTOS EXEMPLOS Alimentos in natura ou minimamente processados Fonte: https://i.pinimg.com/736x/2b/1c/f5/2b1cf5525873467315eaa0c07394d302--vegetable-basket-fresh-vegetables.jpg http://www.alelocomerbemtdb.com.br/wp-content/uploads/2014/02/posts_0103.jpg https://thumbs.dreamstime.com/t/milk-eggs-11265271.jpg Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Classificação dos alimentos segundo MONTEIRO (2011): GRUPOS DE ALIMENTOS EXEMPLOS Substâncias alimentícias de uso culinário (óleos, gorduras, sal e açúcar) Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-HoJc_klBQfI/U5G8RLCe4LI/AAAAAAADat8/HE0om83-zVs/s1600/sal+comida.jpg https://www.drweil.com/wp-content/uploads/2016/11/diet-nutrition_anti-inflammatory-diet-pyramid_how-to-choose-a-quality-olive-oil_3872- 2592_000012087826.jpg https://st3.depositphotos.com/1011514/13167/i/1600/depositphotos_131676004-stock-photo-chef-hand-sprinkling-icing-sugar.jpg Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Classificação dos alimentos segundo MONTEIRO (2011): GRUPOS DE ALIMENTOS EXEMPLOS Alimentos processados Fonte: http://www.ideiasedicas.com/como-enfeitar-uma-cesta-de-paes-com-biscuit/cesto-de-paes-artesanal/ http://www.yikatuxingu.org.br/wp-content/uploads/2017/11/enlatados.jpg http://manualdadiabetes.com.br/wp-content/uploads/2015/05/queijo.png Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Classificação dos alimentos segundo MONTEIRO (2011): GRUPOS DE ALIMENTOS EXEMPLOS Alimentos ultraprocessados Fonte: https://static1.squarespace.com/static/567094712399a343227fe58e/t/58b9b7eb9de4bb2be92f8e33/1488567011133/ https://www.germanshop24.com/images/thumbnails/465/465/product/6/efd94cfcc0d63de376cfcb59dc2bed18.jpg http://blogs.diariodonordeste.com.br/target/wp-content/uploads/2013/03/AF-3D-RUFFLES-SUPER-ONDA-ORIGINAL-75g-RGB.png https://279173f3.nuajik.io/416-large_default/coca-cola-classic.jpg https://matchb8x.files.wordpress.com/2013/01/pegapop.jpg https://http2.mlstatic.com/caixa-de-biscoito-oreo-original-recheio-baunilha-176g-D_NQ_NP_822321-MLB20729002578_052016-F.jpg Grupos de alimentos 1. Grupo dos feijões Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014 Definição dos cardápios em alimentos e bebidas 2. Grupo dos cereais Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014 3. Grupo das raízes e tubérculos Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014 Definição dos cardápios em alimentos e bebidas 4. Grupo dos legumes e das verduras Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014 5. Grupo das frutas 6. Grupo das castanhas e nozes 7. Grupo do leite e queijos Definição dos cardápios em alimentos e bebidas Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014 Definição dos cardápios em alimentos e bebidas 8. Grupo das carnes e ovos 9. Água Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014 Segundo a nova classificação de alimentos apresentada no Guia Alimentar, são considerados alimentos processados: a) músculos, vísceras, ovos e leite; b) sementes, folhas, frutos, caules e raízes; c) arroz branco, integral ou parboilizado, a granel ou embalado; d) extratos ou concentrados de tomate, frutas em calda e frutas cristalizadas, carne seca e toucinho; e) macarrão e temperos instantâneos, molhos, salgadinhos de pacote, refrescos e refrigerantes. Interatividade Segundo a nova classificação de alimentos apresentada no Guia Alimentar, são considerados alimentos processados: a) músculos, vísceras, ovos e leite; b) sementes, folhas, frutos, caules e raízes; c) arroz branco, integral ou parboilizado, a granel ou embalado; d) extratos ou concentrados de tomate, frutas em calda e frutas cristalizadas, carne seca e toucinho; e) macarrão e temperos instantâneos, molhos, salgadinhos de pacote, refrescos e refrigerantes. Resposta As bebidas também estão presentes nos cardápios. Podemos classificar as bebidas em bebidas não alcoólicas e bebidas alcoólicas. Ambas podem acompanhar pratos de entrada, prato principal e sobremesas. É comum encontrar em cardápios mais atuais a harmonização de bebidas e pratos. Classificação das bebidas Fazem parte do grupo de bebidas não alcoólicas Sucos naturais de fruta – preparados com a fruta in natura. Néctar é a bebida obtida da diluição em água potável da mistura de partes comestíveis de vegetais, de seus extratos ou combinação de ambos e adicionado de açúcares. Refresco ou bebida de fruta ou de vegetal é a bebida não fermentada, obtida pela diluição, em água potável, do suco de fruta, polpa ou extrato vegetal de sua origem, com ou sem adição de açúcares. Refrigerante é a bebida gaseificada, obtida pela dissolução, em água potável, de suco ou extrato vegetal de sua origem, adicionada de açúcar. Classificação das bebidas Fazem parte do grupo de bebidas não alcoólicas Soda é a água potável gaseificada. Água com ou sem gás. Leite: desnatado, integral, semidesnatado, zero lactose. Chás: quentes ou gelados. Cafés: café com leite, capuccino, mocaccino. Coquetéis: mistura entre bebidas não alcoólicas e frutas, por exemplo, sorvetes, creme de leite, leite, entre outros. Classificação das bebidas Fazem parte do grupo de bebidas alcoólicas Aguardente: de bagaço de cana, de cana-de-açúcar, de cereais, de frutas, de planta babosa/aloe-vera, de vinho. Cerveja. Licor de ervas. Licor de frutas. Licor de uísque. Saquê. Vermute. Vinhos. Classificação das bebidas Harmonização – alguns exemplos: Classificação das bebidas ALIMENTOS ESPECÍFICOS VINHO Caviar, salmão, patê de foie gras Vinho branco seco ou champanhe brut, vinho doce da região de Sauternes Frios Vinho branco ou tinto, leve e seco Caldos clarificados e cremes Vinho do porto seco, madeira ou xerez Sopas Vinho tinto jovem/crianza ou rosé Ostras e crustáceos Vinho branco seco ou champanhe brut Peixes fritos ou cozidos Vinho branco seco Dois elementos de extrema importânciae que às vezes são esquecidos no planejamento do cardápio são os fatores regionalidade e sazonalidade. A regionalidade diz respeito a conservar os hábitos alimentares de determinada região brasileira, valorizando as preparações regionais, resgatando a história e a cultura local por meio dessas preparações. Alimentos regionais e sazonalidade O Brasil é um país que possui uma vasta variedade de alimentos em cada região. No entanto, com o passar dos anos, a globalização do ato alimentar, baseado em alimentos ultraprocessados, tem levado à perda da nossa cultura e identidade alimentar. Alimentos regionais e sazonalidade Caberá a você, no momento de estruturar seu cardápio, valorizar as receitas regionais, resgatar alimentos esquecidos pela população e usar técnicas e habilidades culinárias para tornar as preparações regionais mais atrativas e saborosas. São exemplos de alimentos regionais Norte Hortaliças: bertalha, espinafre d’água, jambu, maxixe-do-reino. Nordeste Hortaliças: abóbora, agrião, jurubeba, major-gomes, quiabo, vinagreira. Alimentos regionais e sazonalidade São exemplos de alimentos regionais Centro-Oeste Hortaliças: almeirão-de-árvore, caruru, fisalis, gueroba, couve, croá, serralha. Sul Hortaliças: almeirão, azedinha, beterraba, broto de bambu, ora-pró-nobis sem espinho, repolho, tomate-de-árvore. Alimentos regionais e sazonalidade A sazonalidade envolve respeitar as épocas de produção dos alimentos in natura e minimamente processados, garantindo, assim, alimentos mais saborosos, frescos, com menor teor de agrotóxicos e mais baratos. Tabelas de sazonalidade, por exemplo, são importantes ferramentas para auxiliar na escolha de alimentos que estejam na safra e que sejam mais baratos. Alimentos regionais e sazonalidade Tabela de sazonalidade – Ceagesp Alimentos regionais e sazonalidade PRODUTOS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Batata nacional Tomate salada Legenda Vermelho: safra fraca Amarelo: safra média Verde: safra forte Alimentos regionais e sazonalidade A cultura alimentar brasileira é muito rica e diversa, por isso, ao planejar um cardápio, devemos, sempre que possível, levar em conta a regionalidade e a cultura alimentar. Exemplos de pratos regionais Arroz com pequi Fonte: www.gastronomicopirenopolis.com.br Baião de dois Fonte: www.culinaria.terra.com.br Interatividade O que significa considerar a regionalidade no momento de planejar um cardápio? a) Buscar relação entre preço e qualidade do produto. b) Harmonizar os pratos com as bebidas alcoólicas. c) Incluir alimentos de época no cardápio. d) Respeitar os alimentos e a cultura alimentar de cada região. Resgatar receitas e pratos típicos. e) Incluir preparações de outros países no cardápio. Resposta O que significa considerar a regionalidade no momento de planejar um cardápio? a) Buscar relação entre preço e qualidade do produto. b) Harmonizar os pratos com as bebidas alcoólicas. c) Incluir alimentos de época no cardápio. d) Respeitar os alimentos e a cultura alimentar de cada região. Resgatar receitas e pratos típicos. e) Incluir preparações de outros países no cardápio. Para planejar um cardápio, é necessário pensar: em toda a estrutura da cozinha, no número de fucionários, na disponibilidade de utensílios e equipamentos, na disponibilidade e nos preços dos alimentos, no processo de compras e estocagem, na sustentabilidade e no aproveitamento integral dos alimentos, na quantidade de refeições preparadas e no volume de vendas e no lucro desejável. Gestão e planejamento de cardápio I O planejamento cuidadoso de todos estes pontos faz parte de um processo chamado gestão. A palavra “gestão”, segundo o dicionário, significa o ato de gerir, administrar, direcionar. A gestão de cardápios envolve estruturar e padronizar todos os processos vinculados com a produção dos alimentos inseridos no cardápio, de maneira a prever eventuais falhas. Gestão e planejamento de cardápio I Gestão e planejamento de cardápio I Fatores críticos de sucesso Flexibilidade Criatividade Custo Qualificação da mão de obra Atratividade Preparo técnico Preparo técnico Diz respeito ao preparo do profissional que irá fazer a gestão e o planejamento do cardápio (se capacitar e estudar sempre). Profissionais da cozinha devem apoiar uns aos outros, com a idéia de juntar os conhecimentos e as diferentes áreas de atuação. Ao juntar esforços em uma cozinha amplia-se os conhecimentos sobre alimentação, nutrição, administração, gereciamento, recursos humanos, meio ambiente e gestão financeira = mais preparo técnico. Gestão e planejamento de cardápio I Flexibilidade Diz respeito à adaptação do profissional às mais diferentes realidades. Estar disposto a negociar com fornecedores e equipe quando surgir qualquer problema na confecção das preparações. Por exemplo, se faltou um alimento naquele dia, é importante estar preparado para servir outra opção. Gestão e planejamento de cardápio I Criatividade Na combinação dos pratos e das preparações culinárias. Evita que o cardápio seja monótono e acabe afastando os clientes. Devido ao aumento no número de restaurantes comerciais dos mais variados tipos, a criatividade para elaboração do cardápio é fundamental para destacar o restaurante dos demais. Em espaços institucionais onde a dieta é pouco variada e os custos são reduzidos, ter criatividade no modo de preparo e na criação de receitas também ajuda a manter o cliente satisfeito e evita reclamações. Gestão e planejamento de cardápio I Custo Segundo REGGIOLLI (2010), toda empresa deverá ter um controle rígido do custo, pois nenhuma delas sobrevive no mercado sem ter lucro. Todo restaurante deverá possuir inventários, negociações de preços, condições de pagamento e condições de avaliar o mercado fornecedor, visando controlar seu custo. Gestão e planejamento de cardápio I Qualificação da mão de obra Um dos principais critérios para melhorar e aperfeiçoar a produção de qualquer restaurante. Investir em educação continuada para os profissionais da cozinha é, sem dúvida, uma maneira de capacitar e trazer novos conhecimentos técnicos. Diversas modalidades de cursos podem ser utilizadas para que a equipe da cozinha se atualize: cursos online, workshops, palestras, congressos e feiras, consultorias especializadas em treinamentos, cursos de especialização, cursos de pós-graduação, entre outros. Gestão e planejamento de cardápio I Atratividade do cardápio Para vencer o mercado, o cardápio precisa ser atrativo e também ser acessível ao bolso e aos diferentes gostos. Os aspectos visuais do cardápio e dos pratos servidos são pontos fundamentais para fazer o cliente retornar e indicar o restaurante para outras pessoas. Gestão e planejamento de cardápio I Atratividade do cardápio A higiene do ambiente, a atenção e educação fornecida aos clientes também são outros atrativos que devem ser valorizados pelo gestor de qualquer restaurante. A estrutura do cardápio, íntegra, sem sujidades, rasgos, riscos e sujeira passa ao cliente a sensação de segurança quanto ao local e à produção de alimentos. Gestão e planejamento de cardápio I É necessário fazer uma análise da disponibilidade e do acesso a todos os alimentos que você for inserir em seu cardápio, evitando que faltem alimentos. Disponibilidade: diz respeito às variedades e quantidades de diferentes alimentos disponíveis para consumo, próximos do consumidor. Acesso: diz respeito às maneiras de obter o alimento, ao preço, à facilidade de encontrar fornecedores confiáveis etc. Mercados abastecedores Em relação aos fornecedores, é necessário fazer uma investigação da empresa fornecedora: tempo dela no mercado, tipos de gêneros alimentícios com que trabalha, se cumpre prazos de entrega, se fornece nota fiscal, se possui veículos adequados para a entrega de hortifrútis ou de alimentos congelados/resfriados, garantindo a segurança alimentar destes produtos, capacidade de prover toda a quantidade de alimentos necessária para a produção das refeições do restaurante, seja semanal, quinzenal ou mensal. Mercados abastecedores Segundo ABREU e SPINELLI (2016), p. 131, para a contratação de um fornecedor, devemos atentar aos seguintes pontos: condições de seu estabelecimento; idoneidade; capacidade real de fornecimento; localização em relação ao restaurante; prazos e pontualidade de entrega; qualidade dos produtos; preço/condições de pagamento; ficha cadastral, com endereço, telefone, pessoa de contrato etc. Mercados abastecedores Na gestão e planejamento de um cardápio, o fator criatividade é um fator de sucesso, sendo assim, qual o significado de criatividade neste planejamento? a) Diz respeito ao preparo técnico do profissional que irá fazer a gestão. b) Diz respeito às maneiras de obter o alimento. c) Está relacionado com negociações de preços e condições de pagamento. d) Diz respeito à adaptação do profissional às mais diferentes realidades. e) Diz respeito a evitar que o cardápio seja monótono e acabe afastando os clientes. Interatividade Na gestão e planejamento de um cardápio, o fator criatividade é um fator de sucesso, sendo assim, qual o significado de criatividade neste planejamento? a) Diz respeito ao preparo técnico do profissional que irá fazer a gestão. b) Diz respeito às maneiras de obter o alimento. c) Está relacionado com negociações de preços e condições de pagamento. d) Diz respeito à adaptação do profissional às mais diferentes realidades. e) Diz respeito a evitar que o cardápio seja monótono e acabe afastando os clientes. Resposta Capacidade de produção Quantas pessoas você consegue atender por período. Que tipos de refeições e serviços você deverá planejar, de acordo com seu espaço físico. Equipamentos e mão de obra disponíveis. Conhecer seu orçamento. Capacidade de produção A capacidade de produção também está vinculada ao termo produtividade. Produtividade: que, por sua vez, está diretamente associada ao gerenciamento dos processos de trabalho de um restaurante. Capacidade de produção Fórmula para cálculo de produtividade Produtividade do trabalho = Produção/Tempo empregado na produção A produtividade pode ser aumentada pelo aperfeiçoamento da qualidade de trabalho (mão de obra). (ABREU e SPINELLI, 2016). Capacidade de produção A mão de obra diz respeito aos recursos humanos fundamentais para a execução de um cardápio em uma cozinha. Nesse ramo da gastronomia, praticamente todas as tarefas executadas na criação de um prato ou no desenvolvimento de uma receita estão pautadas nas pessoas. Apesar de algumas cozinhas de restaurantes possuírem equipamentos de alta tecnologia, ainda assim, estes são operados por humanos. Mão de obra A seleção dos trabalhadores de uma cozinha é um desafio para a área da gastronomia. É muito comum encontrar mão de obra com baixa qualificação, alta rotatividade (entram e saem de diversos empregos em um curto período de tempo) e salários competitivos. Mão de obra Para o sucesso de qualquer cardápio de qualquer restaurante, a mão de obra deverá estar qualificada. Caberá ao gestor do restaurante investir em propostas de capacitação de sua equipe, oferecendo cursos, treinamentos, workshops, participação em feiras de tecnologia e gastronomia para alinhar o profissional às expectativas de mercado. Mão de obra Atualmente, também podemos contar com alguns indicadores que medem a produtividade e o rendimento da mão de obra. Indicador de Rendimento de Mão de Obra (IRd) proposto por Grandra (1983) IRd = número de empregados x horas totais trabalhadas por dia x 60 minutos / número de refeições servidas por dia O IRd avalia o rendimento da mão de obra em função do tempo previsto para o preparo e distribuição das refeições (em minutos) (ABREU, 2016). Mão de obra A motivação do funcionário é um fator que faz melhorar seu trabalho e com isso aumenta a produtividade da empresa. Diversas são as maneirar de motivar o funcionário na empresa: fazer escala de rodízios de funções, levar em conta as opiniões de todos os funcionários independentemente da sua posição no restaurante, organizar as funções do trabalhador para trazer a sensação de que o serviço dele é importante para os demais. Mão de obra Realizar avaliações constantes do serviço prestado pela mão de obra contratada ajuda o gestor a verificar a necessidade de investir em treinamentos. Contratar mais pessoas ou substituir aqueles que não se encaixam mais na função. Pode ser avaliado o número de faltas dos funcionários, a rotatividade do pessoal, o nível de satisfação no trabalho, o grau de rendimento, entre outros. Mão de obra As condições de saúde dos funcionários também são fundamentais para a produtividade do restaurante. Assim, no momento da contratação você deverá certificar-se de que foram realizados todos os exames admissionais. Periodicamente, o funcionário deverá realizar exames para a prevenção de doenças contagiosas. Mão de obra O controle dos custos e gastos deve ser realizado diariamente pelo gestor do restaurante e, na incapacidade deste, uma empresa deverá ser contratada, ou então um sistema informatizado deverá ser utilizado para controlar os custos das operações e consequentemente equilibrar as contas. Preparações sofisticadas deverão constar no orçamento. Disponibilidade financeira Em momentos de crise econômica, vale a pena usar e abusar da criatividade dos chefs de cozinha para criar cardápios com preços acessíveis para a clientela, e que não comprometam os custos do restaurante. Um exemplo é conseguir aproveitar integralmente alimentos de época em diversas preparações. Disponibilidade financeira A motivação dos funcionários da cozinha é importante para o bom planejamento do cardápio. Pode ser considerada uma ação motivacional: a) produtividade; b) criatividade dos chefs de cozinha; c) controle financeiro; d) fazer escala de rodízios de funções; e) criar preparações sofisticadas. Interatividade A motivação dos funcionários da cozinha é importante para o bom planejamento do cardápio. Pode ser considerada uma ação motivacional: a) produtividade; b) criatividade dos chefs de cozinha; c) controle financeiro; d) fazer escala de rodízios de funções; e) criar preparações sofisticadas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar