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Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 6° fase Medicina Radiologia UCXVI Sistema Ventricular, cisternas e neuroimagem Anatomia básica do sistema ventricular São diferentes pontos de drenagem do SNC. Formado por dois ventrículos laterais (paramedianos – D/E), terceiro e quarto ventrículos (medianos – únicos); Forames de Monro (ou interventriculares) ligando os ventrículos laterais ao III ventrículos e aqueduto cerebral (ou de Sylvius) ligando este ao IV ventrículo; o No III ventrículo: aderência intertalâmica ou massa intermédia IV ventrículo comunica-se com o espaço subaracnóideo (cisternas e sulcos) através dos forames de Luschka (laterais) e Magendie (mediano), além do canal central da medula; Ventrículos laterais contendo cornos frontal, temporal e occipital, além de corpo e átrio (onde está o plexo coróide); III ventrículo com teto formado pela tela coroidea (camada dupla de pia máter), contendo recessos anteriores e posteriores no seu aspecto inferior; IV ventrículo de formato grosseiramente “em diamante”, com cinco recessos (laterais [2], posterossuperiores [2] e o fastigium); Corte coronal dos ventrículos laterais: SP (septo pelúcido), CC (corpo caloso), CN (núcleo caudado), F (fórnice) + III ventrículo, inferiormente Plexo coroide e líquido cefalorraquidiano PC formado por excrescências papilares altamente vascularizadas revestidas por epitélio secretor derivado do epêndima; Maior massa de PC chamada glomus e localizada nos átrios ventriculares; Total de LCR aproximado de 125 mL (80% no ESA), sendo produzido pelo PC (principalmente no átrio dos ventrículos laterais) e absorvido pelas granulações aracnoideas o tempo inteiro; Drenagem de fluido intersticial encefálico também produz parte do LCR; RM em FLAIR T2: ventrículos laterais, septo pelúcido, plexo coroide Papiloma de plexo coroide, com hidrocefalia (aumento do sistema ventricular → o tumor produz muito líquor) PC SP Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 6° fase Medicina Cisternas encefálicas e espaço subaracnóideo O ESA localiza-se entre a pia e a aracnoide, com expansão para sulcos corticais e cisternas; O ESA possui ampla comunicação entre suas porções, provendo um caminho natural para disseminação de doenças (meningite, neoplasias); Cisternas agrupadas em supra, peri e infratentoriais; todas contendo estruturas importantes, como vasos e nervos cranianos; A maioria das cisternas contém alguma estrutura nervosa, vascular ou glândula. Algumas cisternas: Suprasselar: acima da sella túrcica Interpeduncular: entre os pedúcnulos cerebrais Perimesencefálica (ambiens): ao redor da periferia do mesencéfalo Quadrigeminal: posterior ao mesencéfalo Pré-pontina Magna: atrás do cerebelo Cisternas dos ângulos pontocerebelares; Variações anatômicas e alterações patológicas Cavum do septo pelúcido (desaparece durante o período embrionário) e Cavum vergae Cavum do véu interposto (acima do PC no teto do III ventrículo e abaixo do fórnice) – região pineal PC Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 6° fase Medicina Alargamento do espaço subaracnóideo Veias-ponte esticadas: em idosos, essas veias após um trauma podem romper a causar um hematoma subdural Hidrocefalia: sistema ventricular aumentado de tamanho; pode ser comunicante x não comunicante e/ou obstrutiva x não obstrutiva Derivação ventricular: sistema fechado de drenagem (pacientes com distúrbios de circulação liquórica) Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 6° fase Medicina Hemorragia subaracnóidea Meningite
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