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OST Atividade 2 – Análise de Capacidade e Nível de Serviço em Rodovias Allyson Paullynelo Alencar Forte - 384935 Pedro Murilo da Silva Abrel - 427714 Tatiane Rodrigues de Oliveira – 471474 Respostas 1) Os dados podem ter sido coletados através de contagem volumétricas de veículos, essas contagens podem ser pelos métodos manuais: mecânicos e eletrônicos ou automáticos: portáteis e permanentes. Os dados podem ser coletados por uma pessoa fazendo anotações em algum documento ou com ajuda de um contador manual eletrônico. Também tem a opção de utilizar tubos pneumáticos portáteis que identificam a passagem do veículo com um pulso de pressão, laços detectores permanentes instalados na pista, através de câmeras ou drones. A velocidade é coletada a partir da relação entre a distância percorrida e o tempo que é gasto para percorrer essa distância, a unidade utilizada é km/h. Para encontrar o fluxo pode-se usar a relação básica entre o volume, velocidade (média no espaço) e a densidade, que é o número de veículos que ocupam um trecho de via num determinado instante e neste caso como a concentração refere- se a faixas de tráfego por faixa a unidade utilizada é (veic/(km*faixa). 2) O modelo de Greenshields tem como base a relação entre fluxo, velocidade (média no espaço) e densidade sendo dada por: 𝑞 (fluxo) = 𝑢s (velocidade) * 𝑘 (densidade), com ela é possível determinar as relações entre as variáveis, conhecendo sempre duas delas. 2.1 Velocidade – Densidade Gráfico 1 – Densidade x Velocidade A premissa adotada foi que a velocidade e a densidade podem ser consideradas linearmente dependentes, sendo analisada em duas situações que promovem a capacidade máxima de cada uma delas. Na primeira situação, segundo a equação de Greenshields, sabe-se que q = us * k, logo quando 𝑢𝑠 tende a 0 tem-se que k, ou densidade de congestionamento, atinge o seu máximo valor. Na segunda situação, sendo a densidade k tendendo a 0, tem-se a velocidade máxima permitida na faixa. Como nenhum dos pontos toca nenhum dos eixos, utilizou-se os valores de k = 50 veic/km.faixa e u = 115 km/h. 2.2 Fluxo – Densidade Gráfico 2 – Fluxo x Densidade y = -2,4273x + 139,29 R² = 0,821 0 20 40 60 80 100 120 140 0 10 20 30 40 50 60 V el o ci d ad e (k m /h ) Densidade (veic/km.faixa) y = 6,4242x + 1516,8 R² = 0,0137 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 10 20 30 40 50 60 Fl u xo ( ve ic /h .f ai xa ) Densidade (veic/km.faixa) Segundo a equação de Greenshields, sabe-se que q = us * k, e neste gráfico podemos observar que o fluxo máximo, que é o volume máximo suportado pela via, está associado à densidade crítica e a velocidade crítica. A densidade k encontrada para essa situação é de 28 veic/km.faixa e a velocidade, de acordo com o gráfico 1, foi de 91 km/h. 2.3 Fluxo – Velocidade Gráfico 3 – Fluxo x velocidade Assim como na relação do gráfico 2, existe uma região na qual existe um fluxo mais intenso, localizado entre as velocidades de 60 km/h e 100 km/h. O fluxo é máximo quando a velocidade é aproximadamente 91 km/h e, por sua vez, a densidade é 28 veic/km.faixa. Portanto, verificou-se, por meio da análise, a relação linear e inversamente proporcional presente entre a densidade e a velocidade, ou seja, quando há menor densidade de veículos é quando há maior velocidade dos veículos na via. Além disso, verificou-se a relação polinomial entre o fluxo e a densidade e o fluxo e a velocidade, atribuindo, assim, deduções para cada parâmetro da via. y = 4,8247x + 1318,5 R² = 0,0555 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 20 40 60 80 100 120 140 Fl u xo ( ve ic /h .f ai xa ) Velocidade (km/h) 3) Us (km/h) q (veic/h.faixa) k (veic/km) 115 460 4 110 990 9 109 1526 14 107 2033 19 98 2450 25 91 2548 28 90 1980 22 80 2000 25 78 2340 30 70 1820 26 69 2277 33 59 1770 30 60 1560 26 40 1480 37 20 1000 50 18 720 40 As relações de fluxo-velocidade e densidade-velocidade podem surgir através da relação abaixo dada pela equação seguinte: u = velocidade (km/h) q = u*k q = volume de tráfego (veic/h) ou (veic/h/faixa) K = q/u k = densidade (veic/km) ou (veic/km/faixa) Pelo modelo linear de Greenshields consegue-se calcular a relação matemática entre a velocidade e a densidade (us): Onde: uf: velocidade de fluxo livre (km/h) k: concentração (veic/km) kj: densidade de congestionamento (veic/km) O fluxo máximo está relacionado a uma concentração km, chamada de densidade crítica e uma velocidade um, chamada de velocidade crítica. A densidade crítica é a metade da densidade de congestionamento, assim como a velocidade crítica é a metade da velocidade de fluxo livre, como apresenta as equações abaixo: Então a capacidade pode ser calculada a partir da relação fundamental do tráfego (q = us * k ) e da densidade e velocidade crítica. A capacidade da via de acordo com o modelo de Greenshields é o ponto de maior volume de tráfego que pode ser suportado pela via, sendo assim 2.548 veic/h*faixa; 4) O modelo de Greenshields mostra-se bastante útil na modelagem dos dados expostas em situações onde o fluxo é contínuo e não sofre interferências, ou seja, onde uma situação seria ideal. Na realidade não existe a situação ideal, os gráficos gerados com base nos dados do exemplo estudado, não se comportam como seria o modelo de Greenshields. Os gráficos que foram plotados para este exemplo não tocam os eixos causando divergência entre os parâmetros encontrados por estimativas, devido a utilização dos valores mais aproximados dos eixos. No modelo de Greenshields os parâmetros que foram estimados no início da modelagem são essenciais, mas também são considerados pontos de dúvida, pois na nossa realidade, só consegue-se avaliar um pequeno trecho em um curto intervalo de tempo, considerando o dia completo, então é difícil aplicar esse modelo sem ter os parâmetros de velocidade do fluxo e densidade de congestionamento reais. 5) A maior velocidade dada nos dados é de 115 km/h, essa velocidade foi adotada como a de fluxo livre, que será usada para estimar a capacidade pelo método pedido o HCM. Pelo método HCM existem curvas de 90 km/h à 120 km/h, como nosso dado é de 115 km/h foi aplicada uma interpolação entre 110 – 120 km/h, assim encontrando a capacidade do trecho de 2.375 veic/h/faixa. Comparando as duas capacidades tanto pelo método HCM e Greensgields, nota- se que a HCM é menor, podendo ser mais representativo, pois se trata de um modelo que trás outros fatores em consideração, esses fatores que podem interferir nas variáveis de velocidade, densidade e o volume da via. É um modelo utilizando em diversos países, sua base é em dados empíricos nas rodovias dos EUA.
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