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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS NA ENFERMAGEM

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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS NA ENFERMAGEM
Direito para o pessoal de enfermagem: Duração do Trabalho: tende garantir ao empregado um equilíbrio racional entre o tempo de atividade para a corporação e o de repouso pessoal.
Conduzidos na área de enfermagem à jurídica, os repousos aconselham a tríplice finalidade: física, social e econômica.
Os repousos de curta duração praticamente se consomem na recuperação orgânica, os de média duração se retrocedem mais para a satisfação social, os de longa duração (férias) para a decorrência econômica da manutenção do nível produtivo do funcionário.
Faz-se obrigatório:
A concessão de um espaço de no mínimo 1 hora e de no máximo 2 horas, para repouso ou alimentação em tarefas contínuas, cuja jornada exceda a 6 horas. Para afazeres cuja jornada exceda a 4 horas e não ultrapasse 6 horas é obrigatório um intervalo de15 minutos.
A mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um em virtude de amamentar o próprio filho, até que o mesmo atinja seis meses de idade. Esse tempo pode ser aumentado a critério da autoridade competente, quando a saúde do filho estiver fragilizada.
O empregado tem direito, no mínimo, (24 horas) um dia de descanso por semana, remunerado e preferencialmente no domingo, afora quando a atividade profissional ordene trabalho aos domingos. Em casos como este, o funcionário terá direito a pelo menos um domingo a cada sete semanas. No caso da mulher, deve haver um descanso dominical a cada 1 dias. Além das folgas a que o empregado tem direito de acordo com a duração semanal do trabalho, devem ser compreendidas ainda as folgas concernentes aos feriados civis e religiosos.
Adicional noturno: É um adicional pago aos trabalhadores que cumprem seu trabalho no período noturno das 2:0 hs até o final de jornada de trabalho, mesmo que a mesma se encerre após às 5h00 da manhã. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20%, pelo menos sobre à hora diurna. A hora do trabalho noturno será calculada como de 52 minutos e 30 segundos.
Aos docentes que exercem a função no período noturno, assim considerado aquele em que as atividades escolares são realizadas após às dezenove horas, será devida gratificação correspondente a 20% da hora normal de trabalho, para cada hora trabalhada, calculada em concordância com a legislação relacionada.
Leis: Inciso IX do Artigo 7 da CF e § 1º e § 5º do artigo 73 da CLT, Leis Municipais 13889/06 e 15.265/10.
Sendo assim, o trabalho realizado no horário das 2:0 (vinte e duas) horas às 05:0 (cinco) horas será remunerado com adicional de 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna. CLT prevê desde sua edição no artigo 73, o direito ao trabalhador de receber o adicional noturno numa jornada que se inicia às 2 horas e termina às 5 horas do dia seguinte e a Constituição Federal de 1988 estabelece o direito do trabalhador ao adicional noturno deverá ser superior ao diurno.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo, ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho, equivalente a:
- 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
- 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
- 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
De acordo com o anexo 14 da NR- 15, cito um trecho no que tange os agentes biológicos em uma avaliação qualitativa:
"Insalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizadas;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadoras de doenças infectam-contagiosas (carbúnculos, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e - lixo urbano (coleta e industrialização): pagamento do adicional descontinua igualmente quando cessar o risco.
	
	
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: É um adicional concedido aos funcionários expostos a atividades ou operações que são consideradas perigosas. A remuneração é de 30% sob o salário base, sem as gratificações e outros adicionais. O empregado público deverá optar pelo adicional, se por acaso advirem sobre seu trabalho o de periculosidade e o de insalubridade. O
Leis: Inciso XI do Artigo 7º da CF, artigo 193 a 197 da CLT
Risco de vida e periculosidade para Profissionais de Enfermagem:
Vimos que o adicional de insalubridade só será de necessidade ao empregado que prestar serviços em atividades ou operações insalubres, ou seja, que estejam expostos a agentes nocivos à saúde. O adicional de periculosidade/risco de vida, é devido ao empregado que presta serviços em contato permanente com elementos inflamáveis ou explosivos, bem como aqueles que lidam com eletricidade.
Nos termos do artigo 16, da Lei 7394/85, o adicional de risco de vida e insalubridade deve sobrevir sobre dois salários mínimos. Porém, se esse adicional vem sendo sobreposto a uma base mais elevada do que diz a lei, a empresa não poderá diminuí-la, tendo em atenção o disposto no artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que coíbe as alterações lesivas ao empregado.
Segundo a Constituição Federal, a funcionária contratada com carteira assinada tem direito a 120 dias de licença para cuidar do filho após o parto. Nesse período, a mesma não pode desempenhar atividade remunerada, pois continua recebendo o salário integral, pago pela Previdência Social. O direito também vale para todas as mulheres que adotam crianças. Porém nestes casos, o período de licença varia de 30 a 120 dias, dependendo da idade do filho adotado.
Lei 281/2005, de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), prorroga a licençamaternidade por 60 dias, além dos 120 já antecipados em lei, por meio de concessão de incentivos fiscais para as empresas. A prorrogação da licença-maternidade ainda vale em caso de adoção.
A nova lei protegerá exclusivamente para as funcionárias de empresas privadas e para as funcionárias públicas federais. Sendo que no caso da iniciativa privada, é imprescindível que o empregador faça a adesão ao Programa Empresa Cidadã para que a funcionária possa solicitar a prorrogação de sua licença-maternidade. O pedido para ter os dois meses extras deve ser feito no primeiro mês após o parto. Deste modo como nos 120 dias previstos na Constituição, a mãe não pode exercer outra atividade remunerada nem pôr a criança em uma creche. Trabalhadoras autônomas e empregadas domésticas não fazem jus aos 60 dias adicionais.

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