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Gisele Carvalho – Clínica 1 Cimento Ionômero de Vidro x Sistema Adesivo CIV – Cimento Ionômero de Vidro O Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) é um material derivado de 2 outros componentes: ❖ Cimento de silicato: herdando suas propriedades anticariogênicas e liberação de flúor. (O silicato era irritante) ❖ Policarboxilato de zinco: herdando a adesão a estrutura dentária e pouca irritabilidade (maior biocompatibilidade). Introdução ❖ Primeira publicação em 1971 por Wilson Kent. ❖ Cimentos de ionomero de vidro pertencem a classe de materiais conhecidos como cimentos ácido-base “Produto da reação de Ácido Poliacrílico fraco com pó de vidro de caráter básico.” ❖ Desenvolvido a partir do cimento de silicato que era amplamente utilizado na prática odontológica. ❖ Apresentava desvantagens como o efeito irritante sobre o tecido dental devido a presença do ácido fosfórico antes da reação de presa ser finalizada. Vantagens ❖ Superfície mais resistente às manchas e ataque ácido. ❖ Menos irritante para a polpa dentária. ❖ Menor tendência das moléculas do ácido se difundir para os tecidos dentais. ❖ Adesão as estruturas dentais. Contraindicação ❖ Classe II (de dentística) com envolvimento de crista marginal. Classe II da dentistica representa a perda de uma ou ambas as paredes interproximais dos dentes posteriores. ❖ Classe IV (de dentística). Classe IV da dentistica represebta perda de ângulo incisal dos dentes anteriores. ❖ Estética (pois tem coloração opaca). ❖ Dentes com grandes perdas de esmalte vestibular. ❖ Áreas de cúspide ❖ Áreas de grande esforço mastigatório. Formas de apresentação ❖ Convencional: mais utilizado, no pó tem a substância ácida e básica misturadas, porém só irão reagir na presença de líquido, e nesse líquido terá aditivos para melhorar a reação. ❖ Anidro: menos utilizado, é quando todos os componentes estão apenas no pó, e a água é a convencional mesmo. ❖ Encapsulado: outra forma de apresentação menos comum, que já vem pronta, bastando apenas ser ativada no amalgamador, mais caro, tem porções pré- definidas. Composição química A reação vai se dar da seguinte forma: ❖ Componente básico: Sílica e Alumina ❖ Componente ácido: Ácido poliacrílico (O ácido ao entrar em contato com a água liberará H+, esse processo se chama Ionização). Além disso o grupo carboxila (COOH) também será liberado. ENCAPSULADO Gisele Carvalho – Clínica 1 O H+ liberado irá atacar os componentes do pó básico: Alumina, Sílica e Fluoreto de cálcio, este último quebrando e liberando flúor no meio. Reação química ❖ Fase 1 - Aglutinação Ácido poliacrílico + pó Aglutinação Ionização do ácido poliacrílico – liberação de H+ “Ataque” as partículas de vidro e liberação de íons Nessa etapa ocorre a ionização do Ácido Poliacrílico e posteriormente a liberação de H+, que irá atacar as partículas de vidro e liberar íons. ❖ Fase 2 – Formação dos primeiros Polissais Primeiramente se formará o Policarboxilato de Alumínio (COOH- + Al2O3), o íon carboxila se juntará a Alumina, pois ela é muito reativa. Após isso a Carboxila se ligará ao Cálcio, formando o Policarboxilato de Cálcio (COOH- + Ca+), pois mesmo estando em menor concentração, ele é mais reativo que a Sílica. A concentração baixa de cálcio no CIV não é aleatório, tendo pouco cálcio, os íons carboxílicos liberados irão se ligar ao cálcio do dente. Porém se aplicado nessa fase, a carboxila será disputada pelo cálcio do dente e o do próprio CIV, diminuindo sua adesividade. Perda de brilho ↓ Mobilidade das cadeias ↑ Viscosidade Após 7 a 8 minutos do início da mistura, o material vai adquirir alguma resistência mecânica para suportar o material restaurador definitivo ou os esforços mastigatórios leves. Porém para que o material não sofra com sinérese ou embebição (perda ou ganho de água, como a saliva) e altere sua proporção química, o material deve ser protegido com materiais hidrofóbicos como: adesivo hidrofóbico, vaselina ou esmalte incolor. Apesar do sódio estar presente na composição das particulas de vidro, ele não participa da reação de presa. ❖ Fase 3 – Formação do gel de Sílica Presa final, essa fase demora de 24 a 48 horas para acontecer, período que corresponde ao tempo de presa do ionômero de vidro. Após 7-8 minutos do inicio da mistura, o material vai adquirindo alguma resistência mecânica para suportar o material restaurador ou os esforços mastigastórios leves. ❖ Em caso de não proteção surgirão IMPORTÂNCIA DA PROTEÇÃO DO MATERIAL : sensível a sinérese e embebição que é a perda e o ganho de líquido, podendo influenciar nas propriedades finais do material. Trincas perceptíveis. Diminuiçã o das propriedades mecânicas. Contração da massa. Gisele Carvalho – Clínica 1 Outros aditivos presentes no CIV ❖ Ácido tartárico Melhora a manipulação Aumento do tempo de trabalho (pois se liga a Alumina, deixando mais COOH-) Diminui a viscosidade Diminui o tempo de presa (porque ele também forma um polissal) Impedir a precipitação de sais de alumínio Quelação dos íons Al3+ Prevenir a formação prematura de ligações cruzadas ionicas envolvendo Al3+ O Ácido tartárico irá se ligar a Alumina, deixando mais íons carboxílicos para se ligar ao cálcio do dente. Aumenta o tempo de trabalho devido ele deixar mais íons carboxilicos disponiveis para se ligar ao cálcio do dente Diminui o tempo de presa pois reage com o Al3+ formando um polissal. ❖ Água Solvente do ácido poliacrílico Meio onde a reação se processa Promove a liberação de íons (ionização) Auxilia na translucidez do material Pouca água: frágil, inviabiliza a reação e pode causar trincas. Muita água: frágil e aumenta velocidade da reação de presa. Propriedades mecânicas ❖ Diretamente relacionadas a proporção Pó:Líquido. ❖ Tamanho das partículas do pó (interfere na indicação do material, ex para restaurações, bases de cavidades, cimentações de prótese). ❖ Concentração de ácido piliacrílico (10 – 25%) por 20s (ácido poliacrílico pode ser aplicado direto no dente como líquido para remoção parcial da smear layer, e ter mais adesividade ao dente do CIV; só fazer isso em restaurações provisórias, não fazer quando CIV for usado como forrador). ❖ O ionômero de vidro por se ligar ao cálcio, terá maior adesividade no esmalte do que na dentina. Adesão no esmalte: 2,6 – 9,6 Mpa (resistência de união maior em esmalte do que em dentina). Adesão na dentina: 1,1 – 4,1 Mpa (ligação com a fase mineral). ❖ Contínuo reservatório de flúor. ❖ Em comparação com o controle teve um aumento de 48%. ❖ Aumento da atividade anticariogênica. ❖ Interações micromecânicas. ❖ Ligações iônicas entre os grupos carboxilicos do cimento e o cálcio do dente. ❖ Diminuir a infiltração marginal e a penetração do material. ❖ Interações micromecânicas ❖ Ligações iônicas entre os grupos carboxilicos do cimento e o cálcio do dente. Coeficiente de expansão térmica ❖ O cimento ionômero de vidro tem um CETL parecido com a dentina e do esmalte. Excelente selamento marginal. ❖ Estética Falta de translucidez. Alta rugosidade superficial (tamanho das partículas). Dificuldadde de polimento. Pigmentação e proteçõ da superficie. Classificação ❖ Em relação a natureza do material. Cimentos de ionômero de vidro reforçado por metais (cerments) DESUSO. Cimento de ionômero de vidro modificado por resina. Cimentos de ionômero de vidro modificado por resina (COMPOSIÇÃO INICIAL + MONÔMERO + SISTEMA INICIADOR). Mesma composição do convencional. Monômero. Sistema iniciador. GiseleCarvalho – Clínica 1 Material menos sensível a água durante a reação de presa. Dependente de polimerização por luz. Absorção de água: desintegração da matriz e composição da matriz resinosa e polimerização. CIV modificado por resina ❖ Material menos sensível a água durante a reação de presa, porém depende de polimerização por luz. ❖ Indicação Restauração Forramento Cimentação ❖ Classificação Tipo I: indicado para cimentação. Tipo II: indicado para restauração. Tipo III: indicado para base, forramento e selante. ❖ Selantes Flúor Estabilidade dimensional Hidrofílico Adesão Ionômero com alta viscosidade Em relação a indicação do material. Cimentação Proporção pó-líquido (1,5:1,5) Ajuste rápido com oa resistência precoce à água. Força moderada. Radiopacidade. Forramento Proporção pó-líquido (3:1 - 6,8-1) Translucidez Proteção contra a umidade Usualmente radiopacos Restauradores Proporção pó-líquido (3:1 – 4-1) Reação de presa mais rápida Radiopacidade Restauradores – ART- Remoção com instrumentos manuais Uso de CIV Dentística ❖ Indicações Classe I conservadora Classe II tipo túnel Classe II slot horizontal Classe III Classe V Lesão cervical não cariosa Restauração mista Cimentação de pinos ART (Tratamento restaurador atraumático; sem o kit acadêmico, feito fora do consultório) Adequação do meio bucal Restauração provisória ❖ Protocolo clínico Profilaxia (pedra pomes) Isolamento absoluto Todos os materiais restauradores requerem campo isolado, seco e perfeitamente limpo para serem inseridos ou condensados nas cavidades. Remoção do tecido cariado/preparo cavitário Preparo conservador Remoção de tecido cariado Cavidades profundas: proteção do complexo dentinopulpar Proteção do complexo dentinopulpar (se necessário) Tratamento de superfície Ácido fraco (alto peso molecular) Limpeza superficial Remoção de irregularidades e Gisele Carvalho – Clínica 1 poros Melhora o molhamento Aumenta 3x a força de adesão Melhora a adaptação do CIV à dentina CIV modificado por resina – Primer específico Manipulação e inserção do material Cuidados com o pó e líquido ➢ Não estocar os líquidos num refrigerador ➢ Manter os frascos bem fechados ➢ Não misturar o pó ou líquido de diferentes tipos ou fabricantes Propoporção e manipulação ➢ Ler as instruções do fabricante ➢ Agitar o frasco do pó ➢ Inclinar o frasco do líquido ➢ Limpar frasco de pó ➢ Colher dosadora sem excessos Manipulação ➢ Pó+Líquido ➢ Cápsula ➢ Seringa Métodos de inserção ➢ Colher de dentina ➢ Seringa centrix – em Restauração ➢ Aplicador de hidróxico cálcio – em Forramento Compressão e proteção do material Proteção imediata ➢ Verniz ➢ Resina fluída (adesivo Bond) ➢ Esmalte incolor (glase, coloroma) Acabamento e polimento Lâmina de bisturi Brocas carbide 12, 24 ou 36 lâminas Tiras de lixa adesiva Discos abrasivos Pontas de silicone Pasta de polimento Sistema Adesivos O adesivo mantém a interface de resina e dentina fechada. É o adesivo que segura a contração de polimerização da resina. Os sistemas adesivos são um fator importantíssimo para o sucesso da aplicação da resina e sua sobrevida. Composição do substratos ❖ Esmalte 95% Matéria inorgânica 2% Água 1% Matéria orgânica ❖ Dentina 70% Matéria inorgânica 10% Água 20% Matéria orgânica Dentina ❖ Dentina intertubular ❖ Dentina Peritubular ❖ Prolongamento odontoblástico ❖ Túbulo dentinário Sistema adesivos ❖ Adesivos Convencionais Todos aqueles que empregam o passo operatório de condicionamento ácido da superfície de esmalte e dentina separadamente dos outros passos operatórios. São os sistemas que empregam o passo operatório de CONDICIONAMENTO ÁCIDO da superfície do esmalte ou dentina separadamente dos outros passos clínicos. Ácido Condicionante + Prime + Adesivo Ácido Condicionante + Prime e Adesivo Gisele Carvalho – Clínica 1 ❖ Adesivos Autocondicionantes Todos aqueles que NÃO empregam o passo operatório de condicionamento ácido separadamente dos outros passos operatórios. ❖ Condicionamento Ácido da Superfície Promover retenção à restauração União interfacial hermética na interface das restaurações ❖ Condicionamento Ácido da Superfície – Esmalte Altera o contorno superficial Remove 10 ym de cristais de hidroxiapatita Aumenta a ES livre Esmalte poroso Auementa a área superficial 30 seg Aparência opaca da superfície ❖ Condicionamento Ácido da Superfície – Dentina Condicionamento mais sensível à técnica SMEAR LAYER Remove a hidroxiapatita 7-8 micrômetros Expõe as fibras colágenas Presença de água para manter a conformação das fibras colágenas Reduz a permeabilidade dentinária Aumeta o diâmetro dos túbulos permeabilidade da dentina Exposição de fibras colágenas 15 segundos Mecanismo fundamental da adesão ❖ Substituição de hidroxiapatita por material resinoso ❖ Desmineralização parcial de hidroxiapatita + Infiltração de monômeros resinosos ❖ Retenção micromecânica Condicionador ácido ❖ 1º componente do sisema adesivo convencional ❖ Função: Preparar o substrato para adesão Limpar a superfície, removendo o smear layer Aumento da aderência do substrato Microporosidades Tipos de adesivos convencionais ❖ 3 passos Condicionamento ácido + primer + adesivo ❖ 2 passos Condicionamento ácido + adesivo Aumento do caráter hidrofílico Implicações clínicas à longo prazo ❖ 1 passo Primers ❖ Mantém a rede de colágeno expandida ❖ Remoção do excesso de água: solventes ❖ Monômeros resinos hidrofílicos (grupos funcionais – fósfato, ácido carboxílico, álcool ou éster). ❖ HEMA- hidroxietilmetacrilato ❖ pH variável dependentes dos grupos funcionais Solventes ❖ Tipos de solventes Ou Umidade da dentina ❖ Água Evaporam lentamente – aplicado ativamente Menos sensíveis a umidade ❖ Álcool e Acetona Aplicado de forma passiva – não evaporação precoce ❖ Desidratação química ❖ Evaporação Pressão de vapor ❖ PV – maior a umidade necessária na denrina ❖ Água Etanol Acetona ❖ Circulação do ar – evaporação ❖ Evaporação do solvente e água residual ❖ 30 segundos ❖ Primer (solvente) ❖ Fibras colágenas expostas Bond ❖ Preencher os espaços interfibrilares ❖ Dando origem à camda híbrida ❖ Retenção micromêcanica após polimerização Gisele Carvalho – Clínica 1 ❖ Hidrofóbico ❖ Dimetacrilatos hidrofóbico: Bis-GMA, TEGDMA, UDMA e HEMA. Iniciadores ❖ FOTOPOLIMERIZÁVEL: molécula fotosensível ( ex: canforoquinona) e iniciador (amina terciária). ❖ QUIMICAMENTE ATIVADO: iniciador químico (peróxido de benzoíla) ❖ CANFOROQUINONA ❖ BAPO ❖ TPO Partículas de carga ❖ Sílica (namométrica) – reforça o material ❖ Aumentar a resistência de união e regular viscosidade ❖ Não se sabe ao certo se elas penetram adequadamente nos túbulos ❖ Resistência à fadiga Técnica de adesão a dentina úmida ❖ Fluido extracelular ❖ Cristais da apatita em uma matriz mineralizada ❖ Matriz inorgânica desmineralizada ❖ Espaços preenchidos por água ❖ Água – Forte Solvente Tendência de formar ligação de hidrogênio ao redor das fibras colágenas (matriz desmineralizada). Ligações interpeptídeas na ausência de água ❖ Excesso de água no substrato – OVERWET Barreira física (H2O) Impedindo a penetração do adesivo Diluição e emulsão dos componentes: separação de fases Dificultando a polimerização Grau de conersão demonômeros em polímeros Falta de água no substrato dentinário – OVERDRY Colabamento das fibras de colágenas ❖ Água Vantagens Manter a conformação das fibras colágeas Difusão de monômeros hidrofílicos Desvantagens Mecanismo de degradação ao logo do tempo Hidrólise Remoção do excesso de água ❖ Bolinha de algodão Úmida ❖ Papel absorvente ❖ Controle da umidade dentinária Aplicação clínica ❖ Convencional de 3 passos Aplica-se condicionamento ácido por 30seg em esmalte e 15seg em dentina Mantém a dentina úmida Aplica-se o primer por 20seg Jato de ar por 3seg Aplica-se o Bond por 10seg Fotopolimeriza poe 20seg ❖ Convencional de 2 passos Aplica-se condicionamento ácido por 30seg em esmalte e 15seg em dentina Mantém a dentina úmida Aplica-se o adesivo por dupla camada Jato de ar por 3seg Fotopolimeriza poe 20seg Componentes dos sistemas adesivos Seus respectivos substratos e suas funções Integrantes dos sistemas adesivos Substrato de atuação Função principal Condicionador ácido Esmalte/dentina Tornar o substrato dentário apto a receber o adesivo Primer Dentina Prepara a dentina como monômeros hidrófilos a fim de melhorar a penetração adesiva Adesivo Esmalte/dentina Unir o material restaurador ao dente Gisele Carvalho – Clínica 1 Adesivos Autocondicionantes ❖ Fracos/Moderados Têm o pH = 2 dissolvem a superfície de dentina apenas parcialmente, o que deixa a hidroxiapatita disponível incorparada a camada híbrida. ❖ Forte Têm pH baixo (<1) e apresentam mecanismo de adesão semelhante aos dos adesivos convencionais. ❖ Autocondicionante de 1 passo Após o preparo, seca-se bem Aplica-se o adesivo por 20seg com vigor Jato de ar por 3seg Fotopolimeriza por 20seg ❖ Autocondicionante de 2 passos Após o preparo, seca-se bem Aplica-se o primer ácido por 20seg com vigor Jato de ar por 3seg Aplica-se Bond por 10seg Fotopolimeriza por 20seg ❖ Autocondicionate Universal Pode ser usado em qualquer superfície. Não requer primer Condicionamento Ácido Seletivo ❖ Os adesivos autocondicionantes são bons p/dentina e os convencionais são muito bons para o esmalte, o que os pesquisadores fizeram foi aplicar o ácido fosfórico apenas no esmalte e NÃO aplicar na dentina e, posteriormente, aplicr o adesivo autocondicionante em todo preparo. Coloca-se um pelota pequena de algodão seca na dentina. Aplica-se o ácido fosfórico no esmalte por 15seg Lava e seca Remove-se a pelota de algodão Aplicar-se o adesivo por 20seg Fotopolimeriza-se por 20seg Adesão micromecânica ❖ O principal mecanismo usado pelos adesivos convencionais e autocondicionates. ❖ Consiste no condicionamento ácido que remove a hidroxiapatita e cria microporosidades no esmalte e na dentina. ❖ Faz-se a hibridização, que é a infiltração do bond nas microporosidades. União Química ❖ Além da adesão micromecânica, os adesivos autocondicionantes possuem esse segundo mecanismo de união. ❖ O monômero tem afinidade com o cálcio e liga-se com o cálcio da dentina e do esmalte. Monômeros de ligação cruzada ❖ São compostos por um grupo polimerizável, uma cadeia espaçadora e outro grupo polimerizável, este monômero vai ser polimerizar de um lado e do outro. ❖ Reforça a rede de polimeros ❖ Esses monômeros são mais hidrofóbicos, ou seja, são mais compativeis com a resina composta e menos com a dentina e com a umidade. ❖ O mais utilizado é o dimetacrilato. Monômeros funcionais ❖ São compostos por um grupo polimerizável, uma cadeia espaçadora e um grupo funcional. ❖ Este grupo funcional não vai se polimerizar, ele vai funcionar como uma segunda função, por exemplo: Ácido carboxílico que vai conferir uma ação ácida Radical brometo que vai conferir um potencial antibacteriano (Clearfill Protect Bond) Hidroxila que vai conferir ao monômero uma caracrística diluente. Menor tempo Adesivo Autocond i- cionantes Fácil aplicaç ão Condici onamen to e infiltraç ão simultâ nea Regiã o de coláge no expost o menor Menor sensibili dade Cavidades Profundas Lesão Cervical não cariosa
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