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CENTRO PAULA SOUZA – ETEC BARUERI APOSTILA DE MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA MATERNIDADE E CENTRO OBSTÉTRICO Ana Carolina de Jesus Santos Ana Anézia Dias Camilo Edina Dos Reis Silva Heloína Rosa dos Santos Maria da Paz Mendoçna Fernandes BARUERI – 2020 1 Acetaminofeno Nome comercial: Paracetamol Nome químico: Acetominofeno Indicação: Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorreia. Contra indicação: O paracetamol não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. Efeito colateral/adverso: Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado. As reações adversas identificadas após o início da comercialização de paracetamol, com doses terapêuticas de paracetamol são: Reação muito rara (< 1/10.000): distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática e hipersensibilidade; e distúrbios da pele e tecidos subcutâneos: urticária, erupção cutânea pruriginosa, exantema. Podem ocorrer pequenos aumentos nos níveis de transaminase em pacientes que estejam tomando doses terapêuticas de paracetamol. Esses aumentos não são acompanhados de falência hepática e geralmente são resolvidos com terapia continuada ou descontinuação do uso de paracetamol. Mecanismo de ação: O paracetamol, ou acetaminofeno, é um fármaco com propriedades analgésicas e antipiréticas, mas sem atividade anti-inflamatória relatada. 2 Acetato de Medroxiprogesterona Nome comercial: Depo Provera Nome químico: Acetato de Medroxiprogesterona Indicação: É indicado como contraceptivo (supressão da ovulação). É um anticoncepcional injetável de ação prolongada, que deve ser administrado em intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). Se passados mais de 91 dias da última aplicação deve-se excluir gravidez através de um teste sorológico antes de realizar uma nova aplicação de Depo Provera. Contra indicação: É contra-indicado a pacientes grávidas ou com suspeita de gravidez; como teste para diagnóstico de gravidez, a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao acetato de medroxiprogesterona ou a qualquer componente da fórmula; a pacientes com sangramento vaginal de causa não-diagnosticada; a pacientes com suspeita de neoplasia mamária ou neoplasia mamária comprovada; a pacientes com disfunção hepática grave; a pacientes com tromboflebite ativa ou história atual ou pregressa de distúrbios tromboembólicos ou cerebrovasculares; a pacientes com história de aborto retido. Efeito colateral/adverso: Infecções e infestações: vaginite. Sistema imune: reações de hipersensibilidade (por ex.: reações de anafilaxia e anafilactóides, angioedema). Endócrino: anovulação prolongada. Metabolismo e nutrição: retenção hídrica, variações de peso. Psiquiátrico: depressão, diminuição da libido ou anorgasmia, insônia, nervosismo. Sistema nervoso: convulsões, tontura, cefaléia, sonolência. Vascular: distúrbios tromboembólicos, ondas de calor. Gastrintestinal: dor ou desconforto abdominal, distensão abdominal, náusea. Hepatobiliar: icterícia. Pele e Tecido subcutâneo: acne, alopecia, hirsutismo, prurido, rash, urticária. Musculoesquelético e tecido conjuntivo e ósseo: artralgia, dor nas costas, cãibras nas pernas. Sistema reprodutivo e mama: sangramento uterino anormal (irregular, aumento, redução), amenorreia, leucorréia, dor pélvica, galactorréia, mastodinia, sensibilidade nas mamas. Geral e local da administração: fadiga, astenia, reações no local da injeção, pirexia. Laboratorial: redução da tolerância à glicose, distúrbios da função hepática, perda da densidade mineral óssea. Mecanismo de ação: O acetato de medroxiprogesterona é uma progestina sintética (estruturalmente relacionado ao hormônio progesterona endógeno) que demonstrou possuir várias ações farmacológicas sobre o sistema endócrino: • Inibição das gonadotrofinas pituitárias (FSH e LH); • Diminuição dos níveis sanguíneos de ACTH e de hidrocortisona; • Diminuição da testosterona circulante; • Diminuição dos níveis de estrogênio circulante (como resultado da inibição de FSH e indução enzimática de redutase hepática, resultando em aumento do clearance de testosterona e consequente redução de conversão de androgênios para estrogênios). Todas essas ações resultam em um número de efeitos farmacológicos descritos abaixo: Quando o acetato de medroxiprogesterona é administrado por via parenteral à paciente na posologia recomendada, inibe a secreção das gonadotrofinas, que, por sua vez, evita a maturação do folículo e a ovulação, determinando a redução da espessura do endométrio. Como resultado, há uma atividade contraceptiva. 3 Aciclovir Nome comercial: Aciclovir Nome químico: Aciclovir Indicação: É indicado principalmente no tratamento do herpes zoster, no tratamento e recorrência das infecções de pele e mucosas pelo herpes simples, na prevenção de infecções recorrentes por herpes simples (supressão). O aciclovir também é indicado para pacientes seriamente imunocomprometidos Contra indicação: O aciclovir é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a esta droga. Pacientes idosos em tratamento com aciclovir devem tomar bastante líquido (converse com seu médico sobre isto). Contra-indicações: Este medicamento é adequado para a maioria das pessoas, mas existem algumas pessoas que não devem utilizá-lo. Responda as questões abaixo. Se você responder “SIM” a alguma dessas questões (ou se não tem certeza se elas se aplicam a você), converse a respeito com seu médico antes de usar este medicamento. - Você está grávida, pretendendo ficar grávida ou amamentando? - Você já teve uma reação alérgica ao aciclovir ou ao valaciclovir? - Você tem problemas nos rins ou no fígado? Advertências Pacientes idosos em tratamento com aciclovir devem tomar bastante líquido (converse com seu médico sobre isto). Precauções Gravidez e lactação, o aciclovir, comprimidos normalmente não é recomendado para mulheres grávidas. Portanto, o seu médico deve ser sempre informado sobre a ocorrência de gravidez antes ou durante o tratamento. Interações medicamentosas Você está usando algum dos seguintes medicamentos: probenecida (usado para tratar gota), cimetidina (usado para tratar úlcera péptica), ou medicamentos como mofetil micofenolato de mofetila (usado para prevenir rejeições após um transplante de órgão) ou drogas que afetem outros aspectos da fisiologia renal, como, por exemplo, ciclosporina e tacrolimo. Caso esteja, converse com seu médico a respeito antes de usar este medicamento. “Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar amamentação durante o uso deste medicamento”. “Este medicamento é contra-indicado para crianças com menos de 3 meses”. “Informe ao médico ou cirurgião dentista o aparecimento de reações indesejáveis”. “Informe ao médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento”. Efeito colateral/adverso: Avise seu médico ou farmacêutico se você sentir algum dos sintomas abaixo enquanto faz tratamento com aciclovir comprimido: Inconvenientes no estômago como mal-estar e vômitos. Tontura, tremores, perda de consciência, convulsões ou ataques epilépticos. Sentindo-se deprimido, agitado, muito cansado, confuso ou imaginando coisas (alucinações). Febre. Contagem de células sanguíneas baixa, ocasionando um aumento no risco de infecção, cansaço ou hematomas inesperados e sangramento(p. ex., sangramento no nariz). Queda de cabelo. Reações na pele após exposição ao sol. Dor nos rins (pode estar associada à insuficiência renal). Consulte seu médico imediatamente caso você sinta algum dos raros sintomas alérgicos abaixo: Inchaço repentino, palpitações ou aperto no peito, colapso, inchaço das pálpebras, face, lábios ou qualquer outro lugar. Esses sintomas podem significar que você é alérgico a aciclovir. Efeitos colaterais muito raros de aciclovir são hepatite e icterícia (amarelamento da pele ou dos olhos). Mecanismo de ação: O aciclovir é um agente antiviral altamente ativo contra o vírus do herpes simples (HSV), tipos I e II, e o vírus do herpes zoster. Este medicamento atua bloqueando os mecanismos de replicação do vírus. 4 Ácido Acetilsalicílico Nome comercial: AAS/Aspirina Nome químico: Ácido Acetilsalicílico Indicação: É indicado para o alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite; o alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes. Contra indicação: O ácido acetilsalicílico é contraindicado: no caso de hipersensibilidade a salicilatos ou qualquer outro componente da fórmula; moléstias ulcerosas gastroduodenais; crianças com influenza viral ou varicela; toda doença hemorrágica constitucional ou adquirida; riscos hemorrágicos, nos três últimos meses de gravidez. Efeito colateral/adverso: Os distúrbios gastrintestinais são os mais comuns. Doses elevadas causam náusea, vômito e dor gástrica em 10% a 30% dos pacientes. A fim de diminuir a irritação gástrica do ácido acetilsalicílico, é aconselhável ingeri -lo junto com alimento ou um copo cheio d’água ou leite. Pode causar hemorragias ocultas em cerca de 70% dos pacientes. Em casos excepcionais pode ocorrer anemia. Aumenta a incidência da úlcera péptica em pacientes com artrite reumatoide, devido ao uso por período prolongado. Pode ativar a úlcera e precipitar hemorragia maciça, risco este que aumenta quando tomado concomitantemente com álcool. Insuficiência renal, mais comum em pacientes que sofrem de doença renal. Tratamento prolongado pode causar salicilismo, cujos sintomas são zumbidos nos ouvidos, cefaleia, vertigem e confusão. Diversos defeitos para o feto, pois atravessa rapidamente a barreira placentária. Retardamento do trabalho de parto quando usado no fim da gestação. Síndrome de Reye, doença rara, mas grave, em crianças que sofrem de influenza viral ou varicela. Por esta razão, o uso em crianças abaixo de 12 anos deve ser orientado pelo médico. ALTERAÇÃO NOS EXAMES CLÍNICOS LABORATORIAIS Não foi encontrada nenhuma alteração considerável com relação a exames clínicos laboratoriais. Mecanismo de ação: Seu mecanismo de ação: baseia- se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas. O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. 5 Ácido Fólico Nome comercial: Ácido Fólico Nome químico: Acfol (Cazi), Afopic (Teuto), Endofolin (Marjan), Folacin (Ativus), Foliofolin (EMS), Hipofol (Hipolabor), Materfolin (FQM); Neo Fólico. Indicação: Este medicamento é indicado para o tratamento da deficiência de ácido fólico, associada ou não a anemia, em crianças acima de 12 anos, adultos, idosos e grávidas. Também é indicado para a prevenção de defeitos do tubo neural, durante o período periconcepcional (3 meses antes de engravidar e durante os 3 primeiros meses de gravidez). Pode ser utilizado em associação com metotrexato, com a finalidade de diminuir as reações adversas. Contra indicação: Este medicamento é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) a qualquer componente da formulação. Até o momento não foram relatados casos de contraindicações para a utilização de FOLACIN. Este medicamento é contraindicado para menores 12 anos. Efeito colateral/adverso: As reações adversas estão relacionadas à ingestão de doses elevadas (mais de 15mg/dia). Embora haja inúmeras comprovações de atoxicidade do AF, existem relatos na literatura de que doses de 15mg ou mais possam produzir alterações no SNC, decorrentes de aumento da síntese de aminas cerebrais, além de eventuais distúrbios gastrointestinais. Doses elevadas (acima de 15mg/dia) podem comprometer a absorção intestinal do zinco e levar a uma precipitação de cristais de ácido fólico nos rins. Mecanismo de ação: Este medicamento age como um suplemento de ácido fólico para suprir as necessidades em pacientes que estão necessitando de um maior aporte nutricional como gestantes ou pacientes com anemias causadas pela carência dessas substâncias. O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, fundamental para a formação do DNA e RNA garantindo que as células se dupliquem normalmente. É importante no desenvolvimento fetal. O ácido fólico diminui os efeitos gastrointestinais, principalmente os hepáticos, causados pelo tratamento com metotrexato. 6 Ácido Folínico Nome comercial: Acido Folinico Nome químico: Fauldleuco, Prevax Indicação: Este medicamento é destinado ao tratamento e prevenção dos estados de carência do Ácido Fólico. É utilizado em casos de anemias hemolíticas e anemia megaloblástica nãoperniciosas. O uso de Ácido Fólico no período que antecede e durante a gestação diminui a incidência de malformações do tubo neural. Também pode ser usado na prevenção da displasia cervical. Contra indicação: O Ácido Fólico não deve ser administrado até que se tenha descartado o diagnóstico de anemia perniciosa, já que o mesmo corrige as manifestações hematológicas, mascara a anemia perniciosa, possibilitando a evolução de danos neurológicos. Este medicamento não deve ser utilizado em caso de hipersensibilidade ao Ácido Fólico ou a qualquer outro componente da formulação. Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica. Efeito colateral/adverso: O Ácido Fólico é um medicamento bem tolerado nas doses recomendadas, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. Raramente podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, tais como náuseas, distensão abdominal, flatulência e reações alérgicas, tais como eritema, prurido e/ou urticária. Existem relatos na literatura de que doses de 15mg/dia possam produzir alterações no sistema nervoso central, como distúrbio do sono e irritabilidade. Doses elevadas de Ácido Fólico (maior que 15mg/dia) podem comprometer a absorção intestinal do zinco. Mecanismo de ação: O ácido folínico é usado principalmente como um antídoto dos antagonistas do ácido fólico, tais como metotrexato, que bloqueiam a conversão do ácido fólico a tetra-hidrofolato por ligação à enzima di-hidrofolato redutase. O ácido folínico é rapidamente convertido a 5-metiltetra-hidrofolato (N5-metil-FH4), o folato fisiológico, normalmente existente no plasma. Em contraste, o ácido folínico também aumenta o efeito do 5-fluoruracila por estabilizar a ligação da forma convertida de 5- fluoruracila (ácido fluorodesoxiuridílico) a timidilato sintetase (TS), contribuindo para a inibição dessa importante enzima no reparo e replicação do DNA. 7 Ácido Mefêmanico Nome comercial: Ponstan Nome químico: Ácido Mefêmanico Indicação: O ácido mefenâmico é indicado para: 1. Alívio sintomático de artrite reumatoide (inclusive doença de Still), osteoartrite e dor incluindo dor muscular, traumática e dentária, cefaleias de várias etiologias, dor pós- operatória e pós-parto. 2. Alívio sintomático da dismenorreia primária. 3. Menorragia por causas disfuncionais ou por uso de DIU (dispositivo intrauterino), tendo sido afastadas as demais causas de doença pélvica. 4. Síndrome pré-menstrual. Contra indicação: O ácido mefenâmico não deve ser utilizado por pacientes com história prévia de hipersensibilidade ao fármacoou a qualquer componente da fórmula. Devido à possibilidade de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatório não-esteroides (AINEs), o ácido mefenâmico não deve ser administrado a pacientes que apresentam sintomas de broncoespasmo, rinite alérgica ou urticária induzidos por estes medicamentos. Este medicamento é contra-indicado a pacientes com úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal superior ou inferior. Também deve ser evitado em pacientes com disfunção renal preexistente. Efeito colateral/adverso: Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados, associados ao uso de ácido mefenâmico, referem-se ao trato gastrintestinal. A diarreia parece ser o efeito colateral mais comum; na maioria das vezes está relacionada à dose. Geralmente diminui com a redução da dose, desaparecendo rapidamente ao término do tratamento. Alguns pacientes não estão aptos a continuarem o tratamento. Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente relatados são: diarreia, náuseas com ou sem vômitos e dor abdominal. Os efeitos colaterais gastrintestinais/hepatobiliares menos frequentes incluem: anorexia, pirose, flatulência, enterocolite, colite, esteatorréia, icterícia colestática, hepatite, pancreatite, síndrome hepatorrenal, toxicidade hepática leve, constipação e ulceração gástrica com ou sem hemorragia. Distúrbios sanguíneos e linfáticos: anemia hemolítica auto-imune reversível com a descontinuação do medicamento, em casos em que o tratamento com ácido mefenâmico teve duração de 12 meses ou mais. Também foram observados casos de decréscimo do hematócrito, leucopenia, eosinofilia, púrpura trombocitopênica, agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica e hipoplasia da medula óssea. Distúrbios do sistema imunológico: anafilaxia. Distúrbios metabólicos e nutricionais: intolerância à glicose em pacientes diabéticos, hiponatremia. Distúrbios psiquiátricos: nervosismo. Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, cefaleia, visão turva, convulsões e insônia. Distúrbios oculares: irritação ocular, perda reversível de visão das cores. Distúrbios auditivos: otalgia. Distúrbios cardíacos: palpitação. Distúrbios vasculares: hipotensão. Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal: asma, dispnéia. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: angioedema, edema da laringe, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), eritema multiforme, sudorese, prurido, urticária, erupções cutâneas (rash) e edema de face. Distúrbios renais: insuficiência renal, incluindo necrose papilar, hematúria, disúria. Testes Laboratoriais: o ácido mefenâmico pode produzir reação falsopositiva na pesquisa de compostos biliares na urina. Ao suspeitar-se de biliúria, devem ser realizados outros procedimentos diagnósticos, como o teste de Harrison. Mecanismo de ação: O ácido mefenâmico é um agente não-esteroide, com atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética demonstrada experimentalmente em animais de laboratório. Em modelos animais, verificou-se que o ácido mefenâmico inibe a síntese de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de prostaglandinas. 8 Albendazol Nome comercial: Zentel Nome químico: Albendazol Indicação: Zentel® é usado para tratar uma grande variedade de condições causadas por vermes ou parasitas. Estudos mostram que o albendazol é eficaz no tratamento de infecções por Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Taenia spp. e Hymenolepis nana; de opistorquíase (Opisthorchis viverrini) e larva migrans cutânea; e de giardíase (Giardia lamblia, G. duodenalis, G. intestinalis) em crianças. Contra indicação: Você for hipersensível (alérgico) ao albendazol, a medicamentos similares ao albendazol (como mebendazol e tiabendazol) ou a qualquer outro componente da fórmula; você está grávida, suspeita de gravidez ou planeja engravidar. Gravidez e lactação: O albendazol não deve ser administrado durante a gravidez nem a mulheres que possam estar grávidas ou pensem em engravidar. Não se sabe se o albendazol ou seus metabólitos são excretados no leite materno. Fale com seu médico. Zentel® não deve ser usado durante a amamentação, a não ser que os benefícios potenciais para a mãe justifiquem os possíveis riscos para o filho. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Efeito colateral/adverso: Alguns efeitos indesejáveis relacionados ao uso de Zentel® estão descritos abaixo. Se você apresentar esses ou outros sintomas causados pelo uso do medicamento, informe seu médico. Reações incomuns (ocorrem de 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor epigástrica ou abdominal, dor de cabeça, vertigem, enjoo, vômito, diarreia. Reações raras (ocorrem de 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alergias, elevações dos níveis de algumas enzimas do fígado. Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): vermelhidão da pele; uma doença conhecida como síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por vermelhidão intensa, escamação da pele e lesões, com possibilidade de sintomas sistêmicos (que abrangem todo o organismo) graves. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Mecanismo de ação: Albendazol possui atividade larvicida, ovicida e vermicida. Sua atividade anti-helmíntica ocorre por inibição da polimerização tubulínica, ocasionando alteração no nível de energia do helminto, incluindo o esgotamento da mesma, o que imobiliza os helmintos e posteriormente os mata. 9 Aminofilina Nome comercial: Hypolabor Nome químico: Aminofilina Indicação: A Aminofilina em comprimidos ou gotas é indicado para doenças caracterizadas por broncoespasmo, como a asma brônquica ou o broncoespasmo associado com bronquite crônica e enfisema. Contra indicação: A aminofilina não deve ser usada por pessoas com úlcera ou que apresentem qualquer alergia à aminofilina, teofilina ou qualquer outro componente da fórmula.Além disso, deve ser usado com cautela em crianças. Efeito colateral/adverso: Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com aminofilina são distúrbios gastrintestinais como náuseas e vômitos. Mecanismo de ação: A aminofilina atua como broncodilatador, causando o relaxamento dos brônquios e dos vasos pulmonares. 10 Amitriptilina Nome comercial: TRYPTANOL Nome químico: Amitriptilina Indicação: Tryptanol® está indicado principalmente para tratamento de depressão. Também é indicado para o tratamento de enurese noturna (urinar na cama à noite). Tryptanol® possui propriedades sedativas (calmantes). Contra indicação: For alérgico (a) a qualquer um de seus componentes; estiver recebendo tratamento para depressão com alguns medicamentos conhecidos como inibidores da MAO (IMAO); estiver recebendo tratamento com cisaprida; tiver sofrido um ataque cardíaco recentemente, por exemplo, nos últimos 30 dias. Efeito colateral/adverso: Tryptanol® em geral é bem tolerado. Como qualquer medicamento, no entanto, Tryptanol® pode apresentar efeitos indesejáveis, denominados reações adversas. As reações adversas mais frequentes durante o tratamento da depressão são sonolência, dificuldade de concentração, visão turva, pupilas dilatadas, boca seca, alteração do paladar, náusea, prisão de ventre, ganho de peso, fadiga, desorientação, diminuição da coordenação muscu lar, aumento da transpiração, tontura, sensação de tontura que pode ocorrer quando você se levantar rapidamente (devido à queda brusca da pressão), dor de cabeça, palpitação, pulso rápido, alteração da libido e impotência. As reaçõesadversas durante o tratamento da enurese noturna ocorrem com menor frequência. Os efeitos adversos mais frequentes são sonolência, boca seca, visão turva, dificuldade de concentração e prisão de HYPERLINK "https://minutosaudavel.com.br/prisao-de-ventre/"ventre. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade como urticária, coceira, erupções cutâneas e inchaço do rosto e/ou da língua, que podem causar dificuldade para respirar ou engolir: entre em contato com seu médico imediatamente nos casos de ocorrência destes sintomas. (Seu médico possui uma lista mais completa das reações adversas. Algumas dessas reações podem ser de natureza grave. No caso de ocorrência destes ou outros sintomas incomuns, informe ao seu médico ou procure cuidados médicos imediatamente). Mecanismo de ação: TRYPTANOL® é um potente antidepressivo com propriedades sedativas. Embora seu mecanismo de ação no homem não seja conhecido, sabe-se que este medicamento não é inibidor da monoaminoxidase e não age primordialmente por estimulação do sistema nervoso central (SNC). Em amplo uso clínico, verificou-se que TRYPTANOL® tem sido bem tolerado. TRYPTANOL® também se tem mostrado eficaz no tratamento da enurese em alguns casos em que a causa orgânica foi excluída. Apesar de o mecanismo de ação de TRYPTANOL® na enurese noturna também não ser conhecido, este medicamento possui propriedades anticolinérgicas e, tal como outras medicações pertencentes ao mesmo grupo (por exemplo, a beladona), tem sido usado no tratamento da enurese. 11 Amoxicilina Nome comercial: Amoxicilina, Amoxil, Amoximed, Sinot, Velamox, Novocilin. Nome químico: Aminopenicilina (Amoxicilina) Indicação: Infecção sistêmica, aguda e crônica do trato respiratório causadas por organismos Gram-positivos e Gram-negativos sensíveis Contra indicação: Hipersensibilidade Efeito colateral/adverso: Dermatológicos: Eritema maculopapular urticária. Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, diarréia. Hematológicas: Anemia, trombocitopenia, eosinofilia, leucopenia. Outros: Choque anafilático. Mecanismo de ação: é usada no tratamento de uma gama de infecções causadas por bactérias, que podem manifestar-se nos pulmões (pneumonia e bronquite), nas amígdalas (amigdalite), nos seios da face (sinusite), no trato urinário e genital, na pele e nas mucosas. 12 Amoxicilina/Ácido Clavulâmico Nome comercial: Clavulin Nome químico: Amoxicilina/Ácido Clavulâmico Indicação: É indicado para tratamento das infecções bacterianas causadas por germes sensíveis aos componentes da fórmula. Contra indicação: É contraindicado para pacientes que apresentam reações alérgicas e hipersensibilidade às penicilinas, além de disfunção do fígado ou icterícia (amarelamento da pele e dos olhos) associadas ao uso de Clavulin® ou de outras penicilinas. Efeito colateral/adverso: Dados de estudos clínicos feitos com grande número de pacientes foram usados para determinar a frequência das reações indesejáveis (de muito comuns a raras). As frequências associadas a todas as outras reações indesejáveis (como as que ocorreram com incidência menor que 1/10.000) foram determinadas utilizando-se principalmente dados de pós-comercialização e se referem à taxa de relatos, e não à frequência real. A seguinte convenção foi utilizada na classificação da frequência das reações indesejáveis: muito comuns (>1/10); comuns (>1/100 e <1/10); incomuns (>1/1.000 e <1/100); raras (>1/10.000 e <1/1.000) e muito raras (<1/10.000). Reações comuns (>1/100 e <1/10) candidíase mucocutânea, diarreia, náusea e vômitos (a náusea está comumente associada a altas dosagens orais; caso reações gastrintestinais se tornem evidentes, é possível reduzi-las administrando-se a dose do medicamento no início das refeições). Reações incomuns (>1/1000 e <1/100) tontura e dor de cabeça, indigestão, aumento moderado de AST e/ou ALT (em pacientes tratados com antibióticos beta-lactâmicos, mas o significado desse achado ainda é desconhecido), rash, prurido e urticária. Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000) leucopenia reversível (inclusive neutropenia) e trombocitopenia eritema multiforme. Reações muito raras (<1/10.000) agranulocitose reversível e anemia hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina, edema angioneurótico, anafilaxia, síndrome semelhante à doença do soro e vasculite de hipersensibilidade, hiperatividade reversível e convulsões (estas podem ocorrer em pacientes com função renal reduzida ou naqueles que recebem altas doses), colite associada a antibióticos (inclusive colite pseudomembranosa e hemorrágica ver Advertências e Precauções), descoloração superficial dos dentes (relatos muito raros em crianças); uma boa higiene oral pode ajudar a prevenir a descoloração dos dentes, já que essa reação normalmente é removida pela escovação, língua pilosa negra, hepatite e icterícia colestática (esses eventos foram notados com outros penicilínicos e cefalosporínicos; há relatos de eventos hepáticos, predominantemente em homens e idosos, que podem estar associados com tratamentos prolongados; esses eventos são muito raros em crianças; sinais e sintomas usualmente ocorrem durante ou logo após o tratamento, mas em alguns casos só se tornam aparentes várias semanas depois do término da terapia e são normalmente reversíveis; os eventos hepáticos podem ser graves e, em circunstâncias extremamente raras, houve relatos de mortes, que ocorreram quase sempre entre pacientes com doença subjacente grave ou que faziam uso de outros medicamentos com conhecido potencial para causar efeitos hepáticos indesejáveis), síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatite exfoliativa bolhosa e exantema pustuloso generalizado agudo, nefrite intersticial e cristalúria (ver Superdosagem). Se ocorrer qualquer reação dermatológica de hipersensibilidade, o tratamento deve ser descontinuado. Mecanismo de ação: O clavulanato existente em Clavulin® antecipa este mecanismo de defesa, bloqueando as enzimas β-lactamase, neutralizando, desta forma, os organismos sensíveis ao rápido efeito bactericida da amoxicilina em concentrações prontamente atingidas no corpo. 13 Ampicilina Nome comercial: Ampicilina Nome químico: Ampicilina Indicação: Tratamento de pneumonias, otites e sinusites, faringites e epiglotites, infecções cutâneas, meningites bacterianas, infecções do aparelho reprodutor, endocardites bacterianas e profilaxia. Contra indicação: Pacientes com história de reações de hipersensibilidade às penicilinas e /ou demais componentes da formulação. Não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas devido a ocorrência de reação alérgica cruzada. Efeito colateral/adverso: Glossite, estomatite, náusea, vômito, enterocolite, colite pseudomembranosa e diarreia. Estas reações estão geralmente associadas às formas farmacêuticas de uso oral. Prurido, irritação gastrointestinal, febre, eritema cutâneo, reações anafiláticas e convulsões. Mecanismo de ação: Ação esperada do medicamento: A Ampicilina está indicada no tratamento de diversas infecções causadas por microrganismos sensíveis às penicilinas. Sua ação inicia-se minutos após a administração de uma dose, mantendo- se adequada por 6 horas ou mais. 14 Ampicilina/Sulbactan Nome comercial: Amplacilina Nome químico: Ampicilina Indicação: Está indicada no tratamento de infecções causadas por microorganismos sensíveis à ampicilina, tais como infecções do trato urinário, respiratório, digestivo e biliar. Também indicada nas infecções bucais, extrações infectadas e outras intervenções cirúrgicas. Contra indicação: A ampicilina está contra-indicada para pacientes com história de reações de hipersensibilidade às penicilinas e/ou demais componentes da formulação. Não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas devido a ocorrência de reação alérgica cruzada. Efeito colateral/adverso:Gastrintestinais: glossite, estomatite, náusea, vômito, enterocolite, colite pseudomembranosa e diarréia. Estas reações estão geralmente associadas às formas farmacêuticas de uso oral. Mecanismo de ação: Da mesma forma que as outras penicilinas e cefalosporinas, seu mecanismo de ação baseia-se na inibição da síntese da parede celular dos microorganismos. A Ampicilina é ácido estável, mas não penicilinase resistente. 15 Azitromicina Nome comercial: Zitromax Nome químico: Azitromicina di-hidratada Indicação: É indicada em infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, infecções da pele e tecidos moles, em otite média e infecções do trato respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite. Contra indicação: O produto é contraindicado em indivíduos com história de reações alérgicas ou hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina ou a qualquer um dos antibióticos macrolídeos, ou ainda a qualquer componente da fórmula. Efeito colateral/adverso: Náusea, vômito, diarreia, fezes moles, desconforto abdominal, prisão de ventre ou diarreia e gases. Além disso pode ocorrer tontura, sonolência e perda de apetite. Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica bacteriana através de sua ligação com a subunidade ribossômica 50S, impedindo assim, a translocação dos peptídeos. 16 Betametasona Nome comercial: Betaprospan, Celestone, Koide Nome químico: Dipropriato de betametasona, valeriato de betametasona, acetato de betametasona, fosfato de betametasona Indicação: Serve para várias doenças das glândulas; dos ossos e músculos; do colágeno; da pele; alérgicas; dos olhos; respiratórias; do sangue; em mucosas e outras doenças sensíveis ao tratamento com corticoides (substâncias usadas como anti- inflamatórios). Contra indicação: Não utilize este medicamento se você tem infecções não controladas, infecções por fungos afetando todo o organismo, reação alérgica à betametasona ou a outros corticosteroides, ou a qualquer um dos componentes da fórmula deste produto. Efeito colateral/adverso: Sistema nervoso Central: insônia; ansiedade. Sistema gastrintestinal: dor de estômago; aumento de apetite. Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções. Mecanismo de ação: Diminuíam a inflamação, estabilizando os lisossomos nos neutrófilos o que prevenia a degranulação e o resultado da resposta inflamatória. Outras pesquisas demonstraram que os glicocorticoides também induziam as proteínas anti-inflamatórias. Estas proteínas inibem a enzima fosfolipase A2, a qual inibe a síntese de prostaglandina e produtos da lipoxigenase. 17 Bromoprida Nome comercial: Digesan, Bromogex, Retard Nome químico: Bromoprida Indicação: Distúrbios da motilidade gastrintestinal; -refluxo gastroesofágico; -náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso de medicamentos). Contra indicação: Em pacientes com antecedentes de alergia aos componentes da fórmula;em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Efeito colateral/adverso: Inquietação, sonolência, fadiga e lassidão. Com menor frequência pode ocorrer insônia, cefaleia, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais, galactorreia, ginecomastia, erupções cutâneas, incluindo urticária ou distúrbios intestinais. Mecanismo de ação: Aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas e relaxa o esfíncter pilórico, resultando no esvaziamento gástrico e aumento do trânsito intestinal. 18 Cabergolina Nome comercial: Dostinex Nome químico: Cabergolina Indicação: Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou devido a adenomas hipofisários. Cabergolina é indicado para o tratamento de disfunções associadas à hiperprolactinemia, como amenorreia, oligomenorreia, anovulação e galactorreia. Contra indicação: Contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer outro componente da fórmula ou a qualquer alcalóide do ergot. Efeito colateral/adverso: Náusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia Mecanismo de ação: É um fármaco agonista dopaminérgico derivado do ergot, fungo contaminante comum do centeio e outros cereais, ou pelo uso excessivo ou mal orientado de drogas derivadas da ergolina. com longa ação, utilizado como inibidor da secreção de leite, bloqueando a prolactina. 19 Captopril Nome comercial: Capoten Nome químico: Captopril Indicação: Está indicado para controlo da pressão alta, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou doença renal causada por diabetes. Atua diminuindo a pressão arterial, ocorrendo reduções máximas da pressão 60 a 90 minutos após a toma. Contra indicação: Para pacientes com história de hipersensibilidade prévia ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (ex.: um paciente que tenha apresentado angioedema durante a terapia com qualquer outro inibidor da ECA). Efeito colateral/adverso: Tosse seca e persistente, e dor de cabeça. Podendo ocorrer também diarreia, perda do paladar, cansaço e náuseas. Mecanismo de ação: Inibidor da ECA - enzima conversora da angiotensina, que impede a angiotensina I de ser convertida em angiotensina II. Com a ausência da angiotensina II não há vasoconstricção periférica, diminuindo a resistência vascular periférica e promovendo uma diminuição da pressão arterial. 20 Carbamazepina Nome comercial: Tegretol Nome químico: Carbamazepina Indicação: É indicada para o tratamento de crises convulsivas, doenças neurológicas como a neuralgia do trigêmeo e para o tratamento do humor bipolar e da depressão, em adultos e crianças. Contra indicação: Está contraindicada para pacientes com doenças no coração ou doença séria no sangue ou com distúrbios na produção de porfirina, pacientes em tratamento com medicamentos antidepressivos denominados inibidores da monoaminoxidase – IMAOs. Efeito colateral/adverso: Perda da coordenação motora, inflamação da pele com erupção cutânea e vermelhidão, erupção cutânea, inchaço no tornozelo, nos pés ou na perna, mudanças de comportamento, confusão, fraqueza. Mecanismo de ação: Estabiliza a membrana do nervo hiperexcitado, in ibe a descarga neuronal repetitiva e reduz a propagação sináptica dos impulsos excitatórios. 21 Cefalexina Nome comercial: Keforal, Cefaxon, Cellexina, Cefanal. Nome químico: Cefalexina Indicação: Indicada para o tratamento das infecções causadas por bactérias sensíveis à cefalexina como sinusites, infecções do trato respiratório, otite média, infecções da pele e tecidos moles, infecções ósseas, infecções do trato geniturinário e infecções dentárias. Contra indicação: É contraindicada em pacientes alérgicos às cefalosporinas. Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico. Efeito colateral/adverso: Náusea, vômito, diarreia, má digestão, dor abdominal, urticária na pele, angioedema, coceira anal e genital, monilíase genital, vaginite e corrimento vaginal, tontura, fadiga, dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, artralgia, artrite e doenças articulares. Mecanismo de ação: Interferência com a síntese do peptidioglicano, após a ligação às proteínas ligadoras dos antibióticos β- lactâmicos, levando à quebra da parede celular bacteriana. 22 Cefazolina Nome comercial: Kefazol Nome químico: Cefazolina Indicação: Infecções Ósseas e Articulares causadas por Staphylococcus aureus. Infecções Genitais (ex., prostatite e epididimite) causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiellaspp. Contra indicação: Antes de ser instituída a terapêutica com a cefazolina, deve-se pesquisar antecedentes de reações de hipersensibilidade às cefalosporinas e à penicilina. Os derivados da cefalosporina C devem ser administrados com cautela a pacientes sensíveis à penicilina. Efeito colateral/adverso: Nefrite intersticial transitória. Hiperatividade, nervosismo, distúrbios do sono, confusão, hipertonia e tonturas. Anorexia, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal, flatulência e dispepsia. Candidíase vaginal, intestinal e oral. Mecanismo de ação: É uma droga que age inibindo a síntese da parede microbiana, possuindo amplo espectro de ação contra bactérias gram-negativas. 23 Ceftriaxona Nome comercial: Celltriaxon, Keftron, Triaxton, Celltriaxon Nome químico: Ceftriaxona Indicação: Infecções provocadas por microrganismos tanto gram positivos quanto gram negativos susceptíveis, como infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções respiratórias, infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites. Contra indicação: A pacientes com conhecida hipersensibilidade à Ceftriaxona, a qualquer um excipiente da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico. Efeito colateral/adverso: Eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, erupção cutânea e aumento das enzimas hepáticas. Mecanismo de ação: É uma droga que age inibindo a síntese da parede microbiana, possuindo amplo espectro de ação contra bactérias gram-negativas. 24 Cefuroxima Nome comercial: Zinnat Nome químico: Cefuroxima Indicação: Está indicada nas infecções provocadas por microrganismos gram + e gram - susceptíveis, como por exemplo infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções respiratórias, infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites. Contra indicação: Este produto está contraindicado para pessoas que apresentem hipersensibilidade a antibióticos cefalosporínicos. Efeito colateral/adverso: Hipersensibilidade, como erupções cutâneas maculopapulares, prurido, febre, artralgia, anafilaxia, síndrome de Stevens-Johnson. Alterações hematológicas (trombocitopenia, neutropenia, leucocitose, agranulocitose, eosinofilia, anemia hemolítica e anemia aplástica). Mecanismo de ação: Possui boa estabilidade à beta-lactamase bacteriana e, consequentemente, é ativo contra a maioria das linhagens resistentes à ampicilina e à amoxicilina. A ação bactericida da Cefuroxima resulta da inibição da síntese da parede celular bacteriana através da ligação às proteínas-alvo essenciais. 25 Cetoconazol Nome comercial: Candoral Nome químico: Cetoconazol Indicação: Indicado para aplicação tópica no tratamento de micoses superficiais, incluindo dermatofitoses (Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea manum e Tinea pedis), candidíase cutânea e pitiríase versicolor. Contra indicação: Você não deve tomar este medicamento se apresentar maior sensibilidade (alergia) ao cetoconazol ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Não tome este medicamento caso tenha doença no fígado. Efeito colateral/adverso: No caso do uso de comprimidos, podem surgir efeitos como enjoo, náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, dor de cabeça, tontura, sensibilidade à luz forte, sensação de formigamento nos dedos das mãos e dos pés, inchaço das mamas, impotência masculina ou distúrbios menstruais. Mecanismo de ação: O mecanismo de ação do cetoconazol envolve a inibição da biossíntese do ergosterol ou outros esterois, danificando as membranas celulares do fungo, alterando também sua permeabilidade, tendo como resultado a perda de seus elementos intracelulares. 26 Claritromicina Nome comercial: Klaricid Nome químico: Claritromicina Indicação: É indicada para o tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores e de infecções de pele e tecidos moles, por todos os microrganismos sensíveis à claritromicina, infecções disseminadas ou localizadas. Contra indicação: Este produto é contraindicado para o tratamento de pacientes com conhecida hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos. Efeito colateral/adverso: Algumas perturbações gastrintestinais, como náusea, vômito, dispepsia, dor abdominal e diarreia. Outras reações adversas foram cefaléia, paladar alterado e elevação transitória de enzimas hepáticas. Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica bacteriana por meio de translocação. Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática, na dependência da concentração e do tipo de microrganismo. As drogas ligam-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano. 27 Clindamicina Nome comercial: Dalacin Nome químico: Cloridrato de clindamicina Indicação: Indicado no tratamento de diversas infecções, entre as quais infecções do trato respiratório superior e inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções da pelve e trato genital feminino e, ainda infecções dentárias. Contra indicação: Pacientes que já apresentaram hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula. Efeito colateral/adverso: Colite pseudomembranosa, diarreia, dor abdominal, alterações em testes de função hepática, erupções de pele, inflamação da veia, no caso da clindamicina injetável e vaginite em mulheres que usaram o creme vaginal. Mecanismo de ação: Seu mecanismo de ação é exercido mediante a inibição da síntese proteica em bactérias sensíveis; une-se às subunidades 50S dos ribossomos bacterianos e evita a formação das uniões peptídicas. 42 Fenitoína Nome comercial: Hidantal, Dantalin, Epelin, Fenital, Unifenitoin Nome químico: Fenitoína Indicação: Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia; Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal); Estado de mal epiléptico. Contra indicação: Fenitoína está contraindicado para pacientes com h istorial de alergia à Fenitoína ou a outras hidantoínas, pacientes com síndrome de adam-Stokes, pacientes com bloqueio A-V de 2º e 3º graus e a pacientes com bloqueio sino-atrial e bradicardia sinusal. Efeito colateral/adverso: Colapso cardiovascular e/ ou depressão do sistema nervoso central são os eventos clínicos adversos mais importantes causados pela administração intravenosa de HIDANTAL® (fenitoína sódica). Hipotensão pode ocorrer se a droga for administrada rapidamente pela via intravenosa. Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de HIDANTAL® (fenitoína sódica) em estudos clínicos foram: nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, cefaleia, sonolência e ataxia. Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à administração intravenosa da fenitoína. Parestesia e prurido, entretanto, foram muito mais frequentemente associados à administração de HIDANTAL® (fenitoína sódica) e ocorreram mais frequentemente com a administração intravenosa do que com a administração intramuscular. Estas sensações, geralmente descritas como prurido, queimaduras ou formigamento não foram normalmente observados no local da infusão. O local do desconforto variou, sendo a virilha mencionada mais frequentemente como o local envolvido. Parestesia e prurido foram eventos transitórios que ocorreram dentro de alguns minutos após o início da infusão e que geralmente desapareceram 10 minutos após a infusão de HIDANTAL® (fenitoína sódica). Alguns pacientes apresentaram sintomas durante horas. Estes eventos não aumentaram em gravidade com a administração repetida. Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo alérgico não foram observados. A incidência dos eventos adversos tende a aumentar tanto em função do aumento da dose quanto do aumento da velocidade de infusão. Mecanismo de ação: A Fenitoína é um medicamento utilizado no tratamento da epilepsia, e o seu principal local de ação parece ser no córtex motor, onde a extensão da atividade de crises é inibida. Após a administração oral,a meia vida plasmática da Fenitoína é em média de 22 horas, com uma variação que pode ir de 7 a 42 horas. Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são observados 7 a 10 dias após o início do tratamento, administrando doses recomendadas de 300 mg/dia. 43 Fenobarbital Nome comercial: gardenal Nome químico: fenobarbital sódico Indicação: Estados convulsivos espasmódicos e na excitação nervosa. Contra indicação: É contraindicado em recém-nascidos e durante a lactação. Nos casos de hipersensibilidade aos barbitúricos ou aos componentes da fórmula, em portadores de porfiria, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática e insuficiência renal. Efeito colateral/adverso: Recomenda-se cautela na administração a crianças, idosos e pacientes debilitados. Recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas e outros depressores do SNC concomitantemente com fenobarbital, pois os efeitos depressores podem ser aumentados. Os pacientes que dirigem ou operam máquinas só devem fazê-lo em estado de vigília normal devido ao risco de sonolência diurna. Estudos em animais tem mostrado que o fenobarbital é carcinogênico quando administrado por toda a vida do animal. Nestes animais foram observados tumores benignos e malignos no tecido hepático. Até o momento, os estudos em seres humanos não apresentam dados suficientes em relação à carcinogenicidade do fenobarbital. Os barbitúricos podem diminuir a concentração sérica da bilirrubina. Mecanismo de ação: Os barbituratos deprimem reversivelmente a atividade de todos os tecidos excitáveis, sendo o sistema nervoso central especialmente sensível. 44 Fluconazol Nome comercial: Glyfucan, Helmicin, Reforce, Zoltec Nome químico: Fluconazol Indicação: O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de cultura ou outros testes laboratoriais sejam conhecidos. Entretanto, assim que estes resultados estiverem disponíveis, o tratamento anti-infeccioso deve ser ajustado adequadamente. 1. Criptococose, incluindo meningite criptocócica e infecções em outros locais (por exemplo, pulmonares e cutâneas). Podem ser tratados pacientes sadios e pacientes portadores do vírus HIV, em transplantes de órgãos ou outras causas de imunossupressão. O fluconazol pode ser usado como terapia de manutenção para prevenir recidiva de doença criptocócica em pacientes portadores do vírus HIV. 2. Candidíase sistêmica, incluindo candidemia, candidíase disseminada e outras formas de infecção invasiva por Candida. Isto inclui infecções do peritônio, endocárdio, olhos e tratos pulmonar e urinário. Podem ser tratados pacientes com doenças malignas, pacientes em unidades de terapia intensiva, pacientes recebendo terapia citotóxica ou imunossupressiva ou com outros fatores que predisponham infecções por Candida. 3. Candidíase de mucosa. Isto inclui orofaríngea, esofágica, infecções broncopulmonares não invasivas, candidúria, candidíase mucocutânea e candidíase oral atrófica crônica (lesão bucal associada a dentaduras). Podem ser tratados pacientes sadios e pacientes com função imunocomprometida. Prevenção de recidiva de candidíase orofaríngea em pacientes portadores do vírus HIV. 4. Prevenção de infecções fúngicas em pacientes com doenças malignas e que estão predispostos a tais infecções devido à quimioterapia citotóxica ou radioterapia. Contra indicação: O fluconazol não deve ser utilizado em pacientes com conhecida sensibilidade ao fármaco, a compostos azólicos ou a qualquer componente da fórmula. A coadministração com terfenadina é contraindicada a pacientes recebendo doses múltiplas de fluconazol de 400 mg (por dia) ou mais, baseada em um estudo de interação com doses múltiplas. A coadministração de outros fármacos que conhecidamente prolongam o intervalo QT e que são metabolizados através das enzimas da CYP3A4, como cisaprida, astemizol, eritromicina, pimozida e quinidina, é contraindicada em pacientes que recebem fluconazol (Ver em, “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”). Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou de cirurgião-dentista. Efeito colateral/adverso: O fluconazol tem sido associado com raros casos de toxicidade hepática grave incluindo fatalidades, principalmente em pacientes com enfermidade de base grave. Em casos de hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi observada qualquer relação com a dose total diária, duração do tratamento, sexo ou idade do paciente. A hepatotoxicidade causada pelo fluconazol tem sido geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Pacientes que apresentam testes de função hepática anormais durante o tratamento com fluconazol devem ser monitorados para verificar o desenvolvimento de danos hepáticos mais graves. O fluconazol não deve ser usado novamente se houver o aparecimento de sinais clínicos ou sintomas relacionados ao desenvolvimento de danos hepáticos que possam ser atribuídos ao fluconazol. Alguns pacientes têm desenvolvido raramente reações cutâneas esfoliativas durante o tratamento com fluconazol, tais como Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Pacientes portadores do vírus HIV são mais predispostos a desenvolver reações cutâneas graves a diversos fármacos. Caso ocorra rash que seja considerado atribuível ao fluconazol, o medicamento não deve ser usado novamente e terapia posterior com este agente deve ser desconsiderada. Pacientes com infecções fúngicas sistêmicas/invasivas que desenvolveram rash devem ser monitorados, sendo que o fluconazol deve ser descontinuado se ocorrerem lesões bolhosas ou eritemas multiformes. Em raros casos, assim como com outros azólicos, tem sido relatada anafilaxia com o uso de fluconazol. Alguns azólicos, incluindo o fluconazol, foram associados com o prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma. Durante o período pós-comercialização, ocorreram casos muito raros de prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes em pacientes recebendo fluconazol. Estes relatos incluíram pacientes gravemente doentes com vários fatores de riscos concomitantes que podem ter contribuído para a ocorrência destes eventos, tais como doença estrutural do coração, anormalidades de eletrólitos e uso de medicamentos concomitantes. O fluconazol deve ser administrado com cuidado a pacientes com essas condições potencialmente pró-arrítmicas. Pacientes com disfunções renais, cardíacas e hepáticas devem consultar seu médico antes de iniciar o tratamento com fluconazol. Os pacientes devem ser informados que a melhoria dos sintomas geralmente começa após 24 horas. Entretanto, pode demorar diversos dias para que os sintomas desapareçam completamente. Se após alguns dias não ocorrer nenhuma mudança nos sintomas, os pacientes devem consultar seu médico. Mecanismo de ação: O fluconazol 150mg impede o crescimento de fungos por inibir que esses microrganismos sintetizem compostos (esteroides) necessários à sua sobrevivência. É bem absorvido por via oral (engolido) e atinge os níveis no sangue de 0,5 hora (meia hora) a 6 horas. 45 Fluoxetina Nome comercial: Prozac, Fluxene, Verotina ou Eufor Nome químico: Fluoxetina Indicação: O cloridrato de fluoxetina é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não a ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivocompulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia. A eficácia de cloridrato de fluoxetina durante o uso no longo prazo (mais de 13 semanas no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo e mais de 16 semanas no tratamento da bulimia nervosa) não foi sistematicamente avaliada em estudos controlados com placebo. Portanto, o médico deve reavaliar periodicamente o uso de cloridrato de fluoxetina em tratamentos a longo prazo. Contra indicação: Hipersensibilidade: Fluxene® (cloridrato de fluoxetina)é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à fluoxetina ou a qualquer um dos excipientes. Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs): Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) não deve ser usado em combinação com um IMAO ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um IMAO. Deve-se deixar um intervalo de, pelo menos, cinco semanas (ou talvez mais, especialmente se o Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) foi prescrito para tratamento crônico e/ou em altas doses) após a suspensão de Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) e o início do tratamento com um IMAO. Casos graves e fatais de síndrome serotoninérgica (que pode se assemelhar e ser diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) e um IMAO com curto intervalo entre uma terapia e outra. Tioridazina: Fluxene® (cloridrato de f luoxetina) não deve ser usado em combinação com tioridazina ou dentro de, pelo menos, cinco semanas após a suspensão de Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. Efeito colateral/adverso: Risco de suicídio - a possibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que uma remissão significante ocorra. Assim como outras drogas de ação farmacológica similar (antidepressivos), casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com fluoxetina ou logo após a sua interrupção. Embora uma relação causal exclusiva para a fluoxetina em induzir a tais comportamentos não tenha sido estabelecida, uma análise em conjunto de vários antidepressivos (incluindo a fluoxetina) e alguns estudos com outros antidepressivos em condições psiquiátricas indicam um aumento de risco potencial para ideação e comportamentos suicidas em pacientes pediátricos, quando comparados ao grupo placebo. Um acompanhamento mais próximo a pacientes de alto risco deve ser feito durante o tratamento. Os médicos devem incentivar os pacientes de todas as idades a relatar quaisquer pensamentos ou sentimentos depressivos em qualquer fase do tratamento. Erupções de pele - erupção de pele, reações anafilactoides e reações sistêmicas progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele, fígado, rins ou pulmões foram relatados por pacientes tratados com fluoxetina. Após o aparecimento de erupção cutânea ou de outra reação alérgica para a qual uma alternativa etiológica não pode ser identificada, a fluoxetina deve ser suspensa. Convulsões - assim como outros antidepressivos, a fluoxetina deve ser administrada com cuidado a pacientes com histórico de convulsões. Hiponatremia - foram relatados casos de hiponatremia (alguns com sódio sérico abaixo de 110 mmol/l). A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos ou com depleção de líquidos. Controle glicêmico - em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia durante a terapia com fluoxetina e hiperglicemia após a suspensão da droga. A dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser ajustada, quando for instituído o tratamento com a fluoxetina e após sua suspensão. Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade - não houve evidência de carcinogenicidade ou mutagênese a partir de estudos in vitro ou em animais. Não foi observado dano à fertilidade em animais adultos em doses até 12,5 mg/kg/dia (aproximadamente 1,5 vezes a mrhd em base de mg/m2). Em um estudo toxicológico em ratos CD jovens, a administração de 30 mg/kg de fluoxetina (entre o 21º e o 90º dia após o nascimento), resultou em um aumento dos níveis séricos de creatinina quinase e transaminase oxalacético, que foram acompanhadas microscopicamente através da degeneração da musculatura esquelética, necrose e regeneração. Outros achados em ratos aos quais também foram administrados 30 mg/kg de fluoxetina constataram degeneração e necrose dos túbulos seminíferos dos testículos, vacuolização do epitélio do epidídimo dos ratos machos e imaturidade/ inatividade do trato reprodutivo dos ratos fêmeas. As concentrações plasmáticas alcançadas nestes animais foram maiores quando comparadas com as concentrações plasmáticas normalmente alcançadas em pacientes pediátricos (em animais que receberam 30 mg/kg, o aumento foi de aproximadamente 5 a 8 vezes para fluoxetina e 18 a 20 vezes para norfluoxetina. Em animais que receberam 10 mg/kg, o aumento foi de aproximadamente 2 vezes para fluoxetina e 8 vezes para norfluoxetina). Após um período de recuperação de aproximadamente 11 semanas, foram realizadas avaliações de esperma em ratos que haviam sido medicados com 30 mg/kg de fluoxetina, que indicaram uma diminuição de aproximadamente 30 nas concentrações de esperma sem afetar sua morfologia ou motilidade. Uma avaliação microscópica dos testículos e epidídimos destes ratos indicou que a degeneração testicular foi reversível. Ocorreram atrasos na maturação sexual nos ratos machos tratados com 10 mg/kg e nas fêmeas e machos tratados com 30 mg/kg. A relevância destes achados em seres humanos é desconhecida. Houve uma diminuição na extensão de crescimento do fêmur de ratos tratados com 30 mg/kg quando comparados com o grupo de controle. Gravidez – O uso de fluoxetina após a vigésima semana de gestação pode estar associado ao aumento de risco de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido. Os dados de um grande número de gestantes expostas à fluoxetina não indicaram o aparecimento de reações adversas tanto na gravidez quanto, especialmente, na saúde do feto/recém-nascido. Entretanto, deve-se ter cuidado com o uso da fluoxetina durante a gestação, particularmente no final da gravidez, quando os sintomas transitórios de retirada da droga (Ex. tremores transitórios, dificuldade na alimentação, taquipneia e irritabilidade) foram raramente relatados em neonatos após o uso da droga próximo ao termo. A fluoxetina pode ser administrada durante a gravidez se os benefícios do tratamento justificarem o risco potencial desta droga. Lactantes – A fluoxetina é excretada no leite humano. Portanto deve-se ter cuidado quando a fluoxetina for administrada a mulheres que estejam amamentando. Doenças e/ou terapias concomitantes - uma dose mais baixa ou menos frequente deve ser considerada em pacientes com comprometimento hepático, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos. Trabalho de parto e nascimento - o efeito da fluoxetina sobre o trabalho de parto e nascimento nos seres humanos é desconhecido. Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas – Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Idosos/Jovens/Crianças - não foram observadas diferenças na segurança e eficácia do cloridrato de fluoxetina em pacientes idosos e jovens. Outros rtielatos de experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos não pode ser excluída. A segurança e eficácia de Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) em crianças ainda não foram estabelecidas. Categoria de risco C: Os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. Mecanismo de ação: A fluoxetina é um medicamento da classe dos antidepressivos, possui como mecanismo de ação a inibição seletiva da recaptação de serotonina na fenda sináptica, fazendo com que aumente a concentração desseneurotransmissor. 46 Furosemida Nome comercial: Lasix Nome químico: Furosemida Indicação: Edemas devido a doenças cardíacas e hepáticas (ascite); edemas devido a doenças renais (na síndrome nefrótica, a terapia da doença causal tem prioridade); insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar (administração conjunta com outras medidas terapêuticas); eliminação urinária reduzida devido a gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal); edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti- hipertensivas) e indução de diurese forçada em envenenamentos. Contra indicação: Insuficiência renal com anúria, pré- coma e coma hepático, hipopotassemia severa, hiponatremia severa, hipovolemia com ou sem hipotensão, hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas. Efeito colateral/adverso: Assim como com outros diuréticos, após terapia prolongada, o balanço eletrolítico e hídrico pode ser prejudicado como resultado da diurese aumentada (excreção de eletrólitos). No início do tratamento, especialmente em crianças e pacientes idosos, a diurese excessiva pode conduzir a distúrbios circulatórios com sintomas de hipovolemia, tais como sensação de pressão na cabeça, cefaléia, tontura, secura da boca ou distúrbios da visão e alteração da regulação circulatória quando da posição ereta. Além disso, em casos extremos, pode levar à perda de água corporal (desidratação) e, como conseqüência do volume sanguíneo circulante reduzido (hipovolemia), a um aumento na concentração do sangue (hemoconcentração) com - especialmente em pacientes idosos - trombofilia. Entretanto, com a posologia individualizada, de modo geral, as reações hemodinâmicas agudas não são esperadas, apesar da diurese começar rapidamente. Mecanismo de ação: Mecanismo de ação A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início de ação rápido e de curta duração. A furosemida bloqueia o sistema cotransportador de Na+K+2Cl- localizado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da furosemida depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária aumentada (devido ao gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular distal de potássio. A excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada. A furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula densa, com o resultado de não atenuação da atividade salurética. A furosemida causa estimulação dose-dependente do sistema reninaangiotensina-aldosterona. Na insuficiência cardíaca, a furosemida produz uma redução aguda da pré-carga cardíaca (pela dilatação da capacidade venosa). Este efeito vascular precoce parece ser mediado por prostaglandina e pressupõe uma função renal adequada com ativação do sistema renina-angiotensina e síntese de prostaglandina intacta. Além disso, devido ao seu efeito natriurético, a furosemida reduz a reatividade vascular das catecolaminas, que é elevada em pacientes hipertensos. A eficácia anti-hipertensiva da furosemida é atribuída ao aumento da excreção de sódio, redução do volume sanguíneo e redução da resposta do músculo liso vascular ao estímulo vasoconstritor. 47 Gentamicina Nome comercial: Garamicina Nome químico: Sulfato de Gentamicina Indicação: SULFATO DE GENTAMICINA é indicado no tratamento de infecções externas do globo ocular e seus anexos, causadas por microorganismos sensíveis à gentamicina. É indicado também para o tratamento de conjuntivite, ceratite, ceratoconjuntivite, úlcera de córnea, blefarite, blefaroconjuntivite e dacriocistite. Contra indicação: SULFATO DE GENTAMICINA é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade ao sulfato de gentamicina, ou a qualquer um dos demais componentes da sua fórmula. Efeito colateral/adverso: Pode produzir irritação transitória, caracterizada por eritema e prurido. O uso de antibióticos na pele pode, ocasionalmente, permitir o crescimento de microorganismos resistentes, como os fungos. Se isso ocorrer, ou em caso de irritação, sensibilização ou superinfecção, o tratamento com gentamicina deve ser descontinuado e instituída terapia adequada. Mecanismo de ação: Os aminoglicosídeos inibem a síntese proteica bacteriana. Todos se ligam a locais na subunidade 30S do ribossomo bacteriano, gerando uma alteração no códon: o reconhecimento do anticódon. Isso resulta em uma leitura errônea do RNA mensageiro e, consequentemente, na produção de proteínas bacterianas defeituosas. Sua penetração através da membrana celular da bactéria depende, parcialmente, do transporte ativo dependente de oxigênio por um sistema transportador de poliamidas e têm uma ação mínima contra microrganismos anaeróbios. 48 Gluconato de Cálcio a 10% Nome comercial: Isofarma Solução de Gliconato de Cálcio 10%, Gliconato de Cálcio 10% - Halex Istar, Solução de Gliconato de Cálcio 10% - Isofarma, Gliconato de Cálcio - Blau, Gliconato de Cálcio Fresenius Kabi, Gliconato de Cálcio - Hipolabor Nome químico: SOLUÇÃO DE GLICONATO DE CÁLCIO 10% Indicação: O gliconato de cálcio é um sal de cálcio destinado principalmente ao tratamento da deficiência de cálcio. Na forma de solução injetável 10%, este medicamento é destinado ao tratamento da hipocalcemia aguda (tetania hipocalcêmica neonatal, tetania por deficiência paratireoidea, deficiência de vitamina D e alcalose), no tratamento de situações que requerem aumento de cálcio para ajuste eletrolítico (tratamento da depleção de eletrólitos), coadjuvante na reanimação cardíaca, no tratamento da hipermagnesemia e tratamento da hipercalemia (hiperpotassemia). Contra indicação: Este medicamento é contraindicado a pacientes sob medicação digitálica, portadores de cálculo renal e a indivíduos com hipercalcemia. Efeito colateral/adverso: - Rubor cutâneo, rash, dor ou ardor podem indicar extravasamento da solução, que pode resultar em descamação ou necrose da pele. - Aumento passageiro da pressão arterial, particularmente em pacientes idosos ou hipertensos, pode ocorrer durante a administração intravenosa de sais de cálcio. - Ardor ou erupção no local da injeção, hipotensão, rubor, formigamento, síncope, sudorese, tontura. - No caso de ocorrência da “Síndrome hipercalcêmica aguda” podem ocorrer debilidade, náuseas, sonolência e vômitos contínuos. - Os sintomas iniciais da hipercalcemia incluem anorexia, boca seca, cefaleia, cansaço ou debilidade não habituais, cefaleia contínua, constipação grave, depressão mental, irritabilidade, sabor metálico e sede. - Sintomas tardios da hipercalcemia incluem aumento da pressão arterial, confusão, sonolência. Também pode ocorrer o aumento da sensibilidade dos olhos e pele à luz. - No caso da hipercalcemia grave, pode ser observado um encurtamento do intervalo QT. Outros sintomas decorrentes da hipercalcemia: dor abdominal, fraqueza muscular, distúrbios mentais, nefrocalcinose, cálculo renal e, em casos severos, arritmias cardíacas e coma. Entretanto, o tratamento dessas reações adversas, como a hipercalcemia severa, pode ser realizado com a administração de cloreto de sódio por infusão intravenosa, para expandir o fluido extracelular. Pode-se administrar, junto ou logo após, furosemida ou outro diurético para aumentar a excreção do cálcio. Mecanismo de ação: É a forma de cálcio mais utilizada para o tratamento da hipercalemia. Contém 0,93% de cálcio (0,9mg/100ml). Também é utilizado para neutralizar overdoses de sulfato de magnésio, que é frequentemente administrado a grávidas, ao invés dese prevenir as convulsões profilaticamente (como em pacientes com pré-eclampsia). 49 Hidralazina Nome comercial: Apresolina ou Nepresol. Nome químico: cloridrato de hidralazina Indicação: Hipertensão arterial; insuficiência cardíaca, pré-eclâmpsia; eclâmpsia. É um medicamento de uso oral e injetável, que age como vasodilatador, sendo muito eficaz no tratamento de indivíduos com pressão alta. Contra indicação: O produto é contraindicado em casos de hipersensibilidade ao cloridrato e derivados de hidralazina, dihidralazina ou aos componentes da fórmula, doença cardíaca reumática da válvula mitral, taquicardia severa ou com caso recente de infarto do miocárdio, aneurisma dissecante da aorta e lúpus eritematoso sistêmico idiopático e doenças correlatas. Seu uso deve ser cauteloso em pacientes com histórico de distúrbios coronarianos ou sob tratamento com medicamentos antidepressivos. Risco na gravidez: categoria B: não há estudos controlados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Efeito colateral/adverso: O cloridrato de hidralazina provoca vasodilatação periférica imediata, resultando na diminuição da pressão arterial. Em caso de aparecimento de reações adversas como palpitações, dores de cabeça, náuseas, vômitos, diarréia e falta de apetite, ou de ocorrência de gravidez durante o tratamento, o médico deve ser imediatamente informado. Freqüência estimada: muito comum ≥ 10%; comum ≥ 1% a < 10%; incomum ≥ 0,1% a < 1%; rara ≥ 0,01% a < 0,1%; muito rara < 0,01%. Alguns dos efeitos indesejáveis, tais como taquicardia, palpitação, sintomas de angina, flushing (rubor), cefaléia, vertigens, congestão nasal e distúrbios gastrintestinais, são comumente observados no início do tratamento, especialmente se a posologia for aumentada rapidamente. Contudo, tais reações ger Mecanismo de ação: A Hidralazina exerce seu efeito vasodilatador periférico através de uma ação relaxante direta sobre a musculatura lisa dos vasos de resistência, predominantemente nas arteríolas. O mecanismo de ação celular responsável por este efeito não é totalmente conhecido. 50 Hidrocortisona Nome comercial : Nome químico: Hidrocortisona Injetável Indicação: Distúrbios endócrinos: a) insuficiência adrenocortical primária ou secundária; b) insuficiência adrenocortical aguda; c) antes de cirurgias ou em caso de trauma ou doença grave, em pacientes com insuficiência supra renal comprovada ou quando é duvidosa a reserva adrenocortical; d) em choque não responsivo à terapêutica convencional na presença ou suspeita de insuficiência adrenocortical; e) hiperplasia adrenal congênita; f) tiroidite não supurativa; g) hipercalcemia associada ao câncer. Distúrbios reumáticos: como terapia adjuvante para administração a curto prazo (como auxílio num episódio agudo ou exacerbação) em: osteoartrite pós traumática, osteoartrite ou sinovite, artrite reumatóide, incluindo artrite reumatóide juvenil (casos selecionados podem exigir manutenção com doses baixas); bursite aguda e subaguda; epicondilite, tenossinovite não-específica; artrite gotosa aguda; artrite psoriática e espondilite anquilosante. Doenças do colágeno: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de: lúpus eritematoso sistêmico; cardite reumática aguda; dermatomiosite sistêmica (polimiosite). Doenças dermatológicas: pênfigo; eritema multiforme grave (síndrome de Stevens- Johnson); dermatite exfoliativa; dermatite herpetiforme bolhosa; dermatite seborréica grave; psoríase grave e micose fúngica. Estados alérgicos: controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em: asma brônquica; dermatite de contato; dermatite atópica; doença do soro; rinite alérgica sazonal ou perene; reações de hipersensibilidade à droga; edema agudo não infeccioso da laringe (a epinefrina é a droga de primeira escolha). Doenças oftálmicas: processos inflamatórios; alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos, tais como: herpes zoster oftálmico; irite, iridociclite; cório retinite; uveíte difusa posterior e corioidite; neurite óptica; oftalmia simpática; inflamação do segmento anterior; conjuntivite alérgica; úlceras alérgicas marginais da córnea e queratite. Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença em: colite ulcerativa (terapia sistêmica), enterite regional (terapia sistêmica). Doenças respiratórias: sarcoidose sintomática, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada (usado concomitantemente com quimioterapia antituberculose apropriada), síndrome de Löeffler, pneumonite por aspiração. Distúrbios hematológicos: anemia hemolítica adquirida (auto imune); púrpura trombocitopênica idiopática em adultos (somente EV; a administração IM é contra indicada); eritroblastopenia; anemia hipoplástica congênita (eritróide); trombocitopenia secundária em adultos. Doenças neoplásticas: para tratamento paliativo de leucemia e linfomas em adultos; leucemia aguda da infância. Estados edematosos: para induzir a diurese ou remissão de proteinúria na síndrome nefrótica, sem uremia, do tipo idiopática ou aquela devido ao lúpus eritematoso. Emergências médicas: SOLU-CORTEF é indicado no tratamento de choque secundário à insuficiência adrenocortical ou choque não responsivo à terapia convencional (possibilidade de insuficiência cortical); distúrbios alérgicos agudos (estado asmático, reações anafiláticas, picadas de inseto, etc), após ter se tentado epinefrina. Embora não se disponha de estudos clínicos bem controlados, dados obtidos em animais de experimentação indicam que os corticóides podem ser úteis no tratamento de choque hemorrágico, traumático, ou cirúrgico não responsivos à terapia tradicional. Miscelânea: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóideo ou bloqueio iminente quando usado conjuntamente com quimioterapia antituberculose apropriada; triquinose com envolvimento neurológico ou miocárdio. Contra indicação: O uso do produto é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e em casos de infecções fúngicas sistêmicas. Efeito colateral/adverso: Distúrbios hidroeletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, hipertensão, perda de potássio, alcalose hipocalcêmica. Músculo-esqueléticas: miopatia esteróide, fraqueza muscular, perda de massa muscular, fraturas patológicas, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica. Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, hemorragia gástrica, pancreatite, esofagite, perfuração do intestino. Dermatológicas: cicatrização de feridas prejudicada, petéquias e equimoses, pele fina e frágil. Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo protéico. Neurológicas: aumento da pressão intracraniana, pseudotumor cerebral, transtornos psíquicos, convulsões. Endócrinas: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do eixo pituitária supra-renal. Diminuição da tolerância a carboidratos, manifestações de diabetes melito (latente), necessidade de aumento da insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais, em pacientes diabéticos. Supressão do crescimento em crianças. Oftálmicas: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão ocular, exoftalmia. Sistema imunológico: mascaramento de infecções, infecções latentes podem tornar-se ativas, infecções oportunistas, pode suprimir reações a testes cutâneos. Reações anafilactóides: broncoespasmo, edema de laringe e urticária. Mecanismo de ação: A hidrocortisona é um corticosteróide de uso oral e tópico com ação antiinflamatória, anti- pruriginosa e vasoconstritora. Seu mecanismo de ação está ligado a inibição da enzima fosfolipase A2, impedindo a formação
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