Buscar

MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA MATERNIDADE E CENTRO OBSTÉTRICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO PAULA SOUZA – ETEC BARUERI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA 
MATERNIDADE E CENTRO OBSTÉTRICO 
 
 
 
 
Ana Carolina de Jesus Santos 
Ana Anézia Dias Camilo 
Edina Dos Reis Silva 
Heloína Rosa dos Santos 
Maria da Paz Mendoçna Fernandes 
 
 
 
 
 
BARUERI – 2020 
 
1 Acetaminofeno 
Nome comercial: Paracetamol 
Nome químico: Acetominofeno 
Indicação: Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o 
alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados 
comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, 
dores leves associadas a artrites e dismenorreia. 
Contra indicação: O paracetamol não deve ser administrado a pacientes com 
hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula. 
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. 
Efeito colateral/adverso: Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. 
Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado. 
As reações adversas identificadas após o início da comercialização de paracetamol, 
com doses terapêuticas de paracetamol são: Reação muito rara (< 1/10.000): distúrbios 
do sistema imunológico: reação anafilática e hipersensibilidade; e distúrbios da pele e 
tecidos subcutâneos: urticária, erupção cutânea pruriginosa, exantema. Podem ocorrer 
pequenos aumentos nos níveis de transaminase em pacientes que estejam tomando 
doses terapêuticas de paracetamol. Esses aumentos não são acompanhados de 
falência hepática e geralmente são resolvidos com terapia continuada ou 
descontinuação do uso de paracetamol. 
Mecanismo de ação: O paracetamol, ou acetaminofeno, é um fármaco com 
propriedades analgésicas e antipiréticas, mas sem atividade anti-inflamatória relatada. 
 
2 Acetato de Medroxiprogesterona 
Nome comercial: Depo Provera 
Nome químico: Acetato de Medroxiprogesterona 
Indicação: É indicado como contraceptivo (supressão da ovulação). É um 
anticoncepcional injetável de ação prolongada, que deve ser administrado em 
intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). Se 
passados mais de 91 dias da última aplicação deve-se excluir gravidez através de um 
teste sorológico antes de realizar uma nova aplicação de Depo Provera. 
Contra indicação: É contra-indicado a pacientes grávidas ou com suspeita de 
gravidez; como teste para diagnóstico de gravidez, a pacientes com hipersensibilidade 
conhecida ao acetato de medroxiprogesterona ou a qualquer componente da fórmula; a 
pacientes com sangramento vaginal de causa não-diagnosticada; a pacientes com 
suspeita de neoplasia mamária ou neoplasia mamária comprovada; a pacientes com 
disfunção hepática grave; a pacientes com tromboflebite ativa ou história atual ou 
pregressa de distúrbios tromboembólicos ou cerebrovasculares; a pacientes com 
história de aborto retido. 
Efeito colateral/adverso: Infecções e infestações: vaginite. Sistema imune: reações 
de hipersensibilidade (por ex.: reações de anafilaxia e anafilactóides, angioedema). 
Endócrino: anovulação prolongada. Metabolismo e nutrição: retenção hídrica, variações 
de peso. Psiquiátrico: depressão, diminuição da libido ou anorgasmia, insônia, 
nervosismo. Sistema nervoso: convulsões, tontura, cefaléia, sonolência. Vascular: 
distúrbios tromboembólicos, ondas de calor. Gastrintestinal: dor ou desconforto 
abdominal, distensão abdominal, náusea. Hepatobiliar: icterícia. Pele e Tecido 
subcutâneo: acne, alopecia, hirsutismo, prurido, rash, urticária. Musculoesquelético e 
tecido conjuntivo e ósseo: artralgia, dor nas costas, cãibras nas pernas. Sistema 
reprodutivo e mama: sangramento uterino anormal (irregular, aumento, redução), 
amenorreia, leucorréia, dor pélvica, galactorréia, mastodinia, sensibilidade nas mamas. 
Geral e local da administração: fadiga, astenia, reações no local da injeção, pirexia. 
Laboratorial: redução da tolerância à glicose, distúrbios da função hepática, perda da 
densidade mineral óssea. 
Mecanismo de ação: O acetato de medroxiprogesterona é uma progestina sintética 
(estruturalmente relacionado ao hormônio progesterona endógeno) que demonstrou 
possuir várias ações farmacológicas sobre o sistema endócrino: • Inibição das 
gonadotrofinas pituitárias (FSH e LH); • Diminuição dos níveis sanguíneos de ACTH e 
de hidrocortisona; • Diminuição da testosterona circulante; • Diminuição dos níveis de 
estrogênio circulante (como resultado da inibição de FSH e indução enzimática de 
redutase hepática, resultando em aumento do clearance de testosterona e 
consequente redução de conversão de androgênios para estrogênios). Todas essas 
ações resultam em um número de efeitos farmacológicos descritos abaixo: Quando o 
acetato de medroxiprogesterona é administrado por via parenteral à paciente na 
posologia recomendada, inibe a secreção das gonadotrofinas, que, por sua vez, evita a 
maturação do folículo e a ovulação, determinando a redução da espessura do 
endométrio. Como resultado, há uma atividade contraceptiva. 
 
3 Aciclovir 
Nome comercial: Aciclovir 
Nome químico: Aciclovir 
Indicação: É indicado principalmente no tratamento do herpes zoster, no tratamento e 
recorrência das infecções de pele e mucosas pelo herpes simples, na prevenção de 
infecções recorrentes por herpes simples (supressão). O aciclovir também é indicado 
para pacientes seriamente imunocomprometidos 
Contra indicação: O aciclovir é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade 
conhecida a esta droga. Pacientes idosos em tratamento com aciclovir devem tomar 
bastante líquido (converse com seu médico sobre isto). Contra-indicações: Este 
medicamento é adequado para a maioria das pessoas, mas existem algumas pessoas 
que não devem utilizá-lo. Responda as questões abaixo. Se você responder “SIM” a 
alguma dessas questões (ou se não tem certeza se elas se aplicam a você), converse 
a respeito com seu médico antes de usar este medicamento. - Você está grávida, 
pretendendo ficar grávida ou amamentando? - Você já teve uma reação alérgica ao 
aciclovir ou ao valaciclovir? - Você tem problemas nos rins ou no fígado? Advertências 
Pacientes idosos em tratamento com aciclovir devem tomar bastante líquido (converse 
com seu médico sobre isto). Precauções Gravidez e lactação, o aciclovir, comprimidos 
normalmente não é recomendado para mulheres grávidas. Portanto, o seu médico 
deve ser sempre informado sobre a ocorrência de gravidez antes ou durante o 
tratamento. Interações medicamentosas Você está usando algum dos seguintes 
medicamentos: probenecida (usado para tratar gota), cimetidina (usado para tratar 
úlcera péptica), ou medicamentos como mofetil micofenolato de mofetila (usado para 
prevenir rejeições após um transplante de órgão) ou drogas que afetem outros 
aspectos da fisiologia renal, como, por exemplo, ciclosporina e tacrolimo. Caso esteja, 
converse com seu médico a respeito antes de usar este medicamento. “Não deve ser 
utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe 
seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar amamentação durante o uso deste 
medicamento”. “Este medicamento é contra-indicado para crianças com menos de 3 
meses”. “Informe ao médico ou cirurgião dentista o aparecimento de reações 
indesejáveis”. “Informe ao médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de 
algum outro medicamento”. 
Efeito colateral/adverso: Avise seu médico ou farmacêutico se você sentir algum dos 
sintomas abaixo enquanto faz tratamento com aciclovir comprimido: Inconvenientes no 
estômago como mal-estar e vômitos. Tontura, tremores, perda de consciência, 
convulsões ou ataques epilépticos. Sentindo-se deprimido, agitado, muito cansado, 
confuso ou imaginando coisas (alucinações). Febre. Contagem de células sanguíneas 
baixa, ocasionando um aumento no risco de infecção, cansaço ou hematomas 
inesperados e sangramento(p. ex., sangramento no nariz). Queda de cabelo. Reações 
na pele após exposição ao sol. Dor nos rins (pode estar associada à insuficiência renal). 
Consulte seu médico imediatamente caso você sinta algum dos raros sintomas 
alérgicos abaixo: Inchaço repentino, palpitações ou aperto no peito, colapso, inchaço 
das pálpebras, face, lábios ou qualquer outro lugar. Esses sintomas podem significar 
que você é alérgico a aciclovir. Efeitos colaterais muito raros de aciclovir são hepatite e 
icterícia (amarelamento da pele ou dos olhos). 
 
Mecanismo de ação: O aciclovir é um agente antiviral altamente ativo contra o vírus 
do herpes simples (HSV), tipos I e II, e o vírus do herpes zoster. Este medicamento 
atua bloqueando os mecanismos de replicação do vírus. 
 
4 Ácido Acetilsalicílico 
Nome comercial: AAS/Aspirina 
Nome químico: Ácido Acetilsalicílico 
Indicação: É indicado para o alívio sintomático de dores de intensidade leve a 
moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor 
muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite; o alívio sintomático da 
dor e da febre nos resfriados ou gripes. 
Contra indicação: O ácido acetilsalicílico é contraindicado: no caso de 
hipersensibilidade a salicilatos ou qualquer outro componente da fórmula; moléstias 
ulcerosas gastroduodenais; crianças com influenza viral ou varicela; toda doença 
hemorrágica constitucional ou adquirida; riscos hemorrágicos, nos três últimos meses 
de gravidez. 
Efeito colateral/adverso: Os distúrbios gastrintestinais são os mais comuns. Doses 
elevadas causam náusea, vômito e dor gástrica em 10% a 30% dos pacientes. A fim de 
diminuir a irritação gástrica do ácido acetilsalicílico, é aconselhável ingeri -lo junto com 
alimento ou um copo cheio d’água ou leite. Pode causar hemorragias ocultas em cerca 
de 70% dos pacientes. Em casos excepcionais pode ocorrer anemia. Aumenta a 
incidência da úlcera péptica em pacientes com artrite reumatoide, devido ao uso por 
período prolongado. Pode ativar a úlcera e precipitar hemorragia maciça, risco este que 
aumenta quando tomado concomitantemente com álcool. Insuficiência renal, mais 
comum em pacientes que sofrem de doença renal. Tratamento prolongado pode causar 
salicilismo, cujos sintomas são zumbidos nos ouvidos, cefaleia, vertigem e confusão. 
Diversos defeitos para o feto, pois atravessa rapidamente a barreira placentária. 
Retardamento do trabalho de parto quando usado no fim da gestação. Síndrome de 
Reye, doença rara, mas grave, em crianças que sofrem de influenza viral ou varicela. 
Por esta razão, o uso em crianças abaixo de 12 anos deve ser orientado pelo médico. 
ALTERAÇÃO NOS EXAMES CLÍNICOS LABORATORIAIS Não foi encontrada 
nenhuma alteração considerável com relação a exames clínicos laboratoriais. 
Mecanismo de ação: Seu mecanismo de ação: baseia- se na inibição irreversível da 
enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas. O ácido 
acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do 
tromboxano A2 nas plaquetas. 
 
5 Ácido Fólico 
Nome comercial: Ácido Fólico 
Nome químico: Acfol (Cazi), Afopic (Teuto), Endofolin (Marjan), Folacin (Ativus), 
Foliofolin (EMS), Hipofol (Hipolabor), Materfolin (FQM); Neo Fólico. 
Indicação: Este medicamento é indicado para o tratamento da deficiência de ácido 
fólico, associada ou não a anemia, em crianças acima de 12 anos, adultos, idosos e 
grávidas. Também é indicado para a prevenção de defeitos do tubo neural, durante o 
período periconcepcional (3 meses antes de engravidar e durante os 3 primeiros meses 
de gravidez). Pode ser utilizado em associação com metotrexato, com a finalidade de 
diminuir as reações adversas. 
Contra indicação: Este medicamento é contraindicado em pacientes que apresentam 
hipersensibilidade (alergia) a qualquer componente da formulação. Até o momento não 
foram relatados casos de contraindicações para a utilização de FOLACIN. Este 
medicamento é contraindicado para menores 12 anos. 
Efeito colateral/adverso: As reações adversas estão relacionadas à ingestão de 
doses elevadas (mais de 15mg/dia). Embora haja inúmeras comprovações de 
atoxicidade do AF, existem relatos na literatura de que doses de 15mg ou mais possam 
produzir alterações no SNC, decorrentes de aumento da síntese de aminas cerebrais, 
além de eventuais distúrbios gastrointestinais. Doses elevadas (acima de 15mg/dia) 
podem comprometer a absorção intestinal do zinco e levar a uma precipitação de 
cristais de ácido fólico nos rins. 
Mecanismo de ação: Este medicamento age como um suplemento de ácido fólico 
para suprir as necessidades em pacientes que estão necessitando de um maior aporte 
nutricional como gestantes ou pacientes com anemias causadas pela carência dessas 
substâncias. O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, fundamental para a 
formação do DNA e RNA garantindo que as células se dupliquem normalmente. É 
importante no desenvolvimento fetal. O ácido fólico diminui os efeitos gastrointestinais, 
principalmente os hepáticos, causados pelo tratamento com metotrexato. 
 
6 Ácido Folínico 
Nome comercial: Acido Folinico 
Nome químico: Fauldleuco, Prevax 
Indicação: Este medicamento é destinado ao tratamento e prevenção dos estados de 
carência do Ácido Fólico. É utilizado em casos de anemias hemolíticas 
e anemia megaloblástica nãoperniciosas. O uso de Ácido Fólico no período que 
antecede e durante a gestação diminui a incidência de malformações do tubo neural. 
Também pode ser usado na prevenção da displasia cervical. 
Contra indicação: O Ácido Fólico não deve ser administrado até que se tenha 
descartado o diagnóstico de anemia perniciosa, já que o mesmo corrige as 
manifestações hematológicas, mascara a anemia perniciosa, possibilitando a evolução 
de danos neurológicos. Este medicamento não deve ser utilizado em caso de 
hipersensibilidade ao Ácido Fólico ou a qualquer outro componente da formulação. 
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica. 
 
Efeito colateral/adverso: O Ácido Fólico é um medicamento bem tolerado nas doses 
recomendadas, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. 
Raramente podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, tais como náuseas, distensão 
abdominal, flatulência e reações alérgicas, tais como eritema, prurido e/ou urticária. 
Existem relatos na literatura de que doses de 15mg/dia possam produzir alterações 
no sistema nervoso central, como distúrbio do sono e irritabilidade. Doses elevadas de 
Ácido Fólico (maior que 15mg/dia) podem comprometer a absorção intestinal do zinco. 
 
Mecanismo de ação: O ácido folínico é usado principalmente como um antídoto dos 
antagonistas do ácido fólico, tais como metotrexato, que bloqueiam a conversão 
do ácido fólico a tetra-hidrofolato por ligação à enzima di-hidrofolato redutase. O ácido 
folínico é rapidamente convertido a 5-metiltetra-hidrofolato (N5-metil-FH4), o folato 
fisiológico, normalmente existente no plasma. Em contraste, o ácido folínico também 
aumenta o efeito do 5-fluoruracila por estabilizar a ligação da forma convertida de 5-
fluoruracila (ácido fluorodesoxiuridílico) a timidilato sintetase (TS), contribuindo para a 
inibição dessa importante enzima no reparo e replicação do DNA. 
 
7 Ácido Mefêmanico 
Nome comercial: Ponstan 
Nome químico: Ácido Mefêmanico 
Indicação: O ácido mefenâmico é indicado para: 
1. Alívio sintomático de artrite reumatoide (inclusive doença de Still), osteoartrite e dor 
incluindo dor muscular, traumática e dentária, cefaleias de várias etiologias, dor pós-
operatória e pós-parto. 
2. Alívio sintomático da dismenorreia primária. 
3. Menorragia por causas disfuncionais ou por uso de DIU (dispositivo intrauterino), 
tendo sido afastadas as demais causas de doença pélvica. 
4. Síndrome pré-menstrual. 
Contra indicação: O ácido mefenâmico não deve ser utilizado por pacientes com 
história prévia de hipersensibilidade ao fármacoou a qualquer componente da fórmula. 
Devido à possibilidade de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico ou outros 
anti-inflamatório não-esteroides (AINEs), o ácido mefenâmico não deve ser 
administrado a pacientes que apresentam sintomas de broncoespasmo, rinite alérgica 
ou urticária induzidos por estes medicamentos. Este medicamento é contra-indicado a 
pacientes com úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal superior ou 
inferior. Também deve ser evitado em pacientes com disfunção renal preexistente. 
Efeito colateral/adverso: Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados, 
associados ao uso de ácido mefenâmico, referem-se ao trato gastrintestinal. A diarreia 
parece ser o efeito colateral mais comum; na maioria das vezes está relacionada à 
dose. Geralmente diminui com a redução da dose, desaparecendo rapidamente ao 
término do tratamento. Alguns pacientes não estão aptos a continuarem o tratamento. 
Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente relatados são: diarreia, náuseas 
com ou sem vômitos e dor abdominal. Os efeitos colaterais 
gastrintestinais/hepatobiliares menos frequentes incluem: anorexia, pirose, flatulência, 
enterocolite, colite, esteatorréia, icterícia colestática, hepatite, pancreatite, síndrome 
hepatorrenal, toxicidade hepática leve, constipação e ulceração gástrica com ou sem 
hemorragia. Distúrbios sanguíneos e linfáticos: anemia hemolítica auto-imune 
reversível com a descontinuação do medicamento, em casos em que o tratamento com 
ácido mefenâmico teve duração de 12 meses ou mais. Também foram observados 
casos de decréscimo do hematócrito, leucopenia, eosinofilia, púrpura trombocitopênica, 
agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica e hipoplasia da medula óssea. 
Distúrbios do sistema imunológico: anafilaxia. Distúrbios metabólicos e nutricionais: 
intolerância à glicose em pacientes diabéticos, hiponatremia. Distúrbios psiquiátricos: 
nervosismo. Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, cefaleia, visão turva, 
convulsões e insônia. Distúrbios oculares: irritação ocular, perda reversível de visão 
das cores. Distúrbios auditivos: otalgia. Distúrbios cardíacos: palpitação. Distúrbios 
vasculares: hipotensão. Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal: asma, dispnéia. 
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: angioedema, edema da laringe, síndrome de 
Stevens-Johnson, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), eritema multiforme, 
sudorese, prurido, urticária, erupções cutâneas (rash) e edema de face. Distúrbios 
renais: insuficiência renal, incluindo necrose papilar, hematúria, disúria. Testes 
Laboratoriais: o ácido mefenâmico pode produzir reação falsopositiva na pesquisa de 
compostos biliares na urina. Ao suspeitar-se de biliúria, devem ser realizados outros 
procedimentos diagnósticos, como o teste de Harrison. 
Mecanismo de ação: O ácido mefenâmico é um agente não-esteroide, com atividade 
anti-inflamatória, analgésica e antipirética demonstrada experimentalmente em animais 
de laboratório. Em modelos animais, verificou-se que o ácido mefenâmico inibe a 
síntese de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de 
prostaglandinas. 
 
8 Albendazol 
Nome comercial: Zentel 
Nome químico: Albendazol 
Indicação: Zentel® é usado para tratar uma grande variedade de condições causadas 
por vermes ou parasitas. Estudos mostram que o albendazol é eficaz no tratamento de 
infecções por Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Necator americanus, 
Ancylostoma duodenale, Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Taenia spp. e 
Hymenolepis nana; de opistorquíase (Opisthorchis viverrini) e larva migrans cutânea; e 
de giardíase (Giardia lamblia, G. duodenalis, G. intestinalis) em crianças. 
Contra indicação: Você for hipersensível (alérgico) ao albendazol, a medicamentos 
similares ao albendazol (como mebendazol e tiabendazol) ou a qualquer outro 
componente da fórmula; você está grávida, suspeita de gravidez ou planeja engravidar. 
Gravidez e lactação: O albendazol não deve ser administrado durante a gravidez nem 
a mulheres que possam estar grávidas ou pensem em engravidar. 
Não se sabe se o albendazol ou seus metabólitos são excretados no leite materno. 
Fale com seu médico. Zentel® não deve ser usado durante a amamentação, a não ser 
que os benefícios potenciais para a mãe justifiquem os possíveis riscos para o filho. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião-dentista. 
Efeito colateral/adverso: Alguns efeitos indesejáveis relacionados ao uso de 
Zentel® estão descritos abaixo. Se você apresentar esses ou outros sintomas causados 
pelo uso do medicamento, informe seu médico. 
Reações incomuns (ocorrem de 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este 
medicamento): dor epigástrica ou abdominal, dor de cabeça, vertigem, enjoo, vômito, 
diarreia. 
Reações raras (ocorrem de 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este 
medicamento): alergias, elevações dos níveis de algumas enzimas do fígado. 
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam 
este medicamento): vermelhidão da pele; uma doença conhecida como síndrome de 
Stevens-Johnson, caracterizada por vermelhidão intensa, escamação da pele e lesões, 
com possibilidade de sintomas sistêmicos (que abrangem todo o organismo) graves. 
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de 
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. 
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 
Mecanismo de ação: Albendazol possui atividade larvicida, ovicida e vermicida. Sua 
atividade anti-helmíntica ocorre por inibição da polimerização tubulínica, ocasionando 
alteração no nível de energia do helminto, incluindo o esgotamento da mesma, o que 
imobiliza os helmintos e posteriormente os mata. 
 
9 Aminofilina 
Nome comercial: Hypolabor 
Nome químico: Aminofilina 
Indicação: A Aminofilina em comprimidos ou gotas é indicado para doenças 
caracterizadas por broncoespasmo, como a asma brônquica ou o broncoespasmo 
associado com bronquite crônica e enfisema. 
Contra indicação: A aminofilina não deve ser usada por pessoas com úlcera ou que 
apresentem qualquer alergia à aminofilina, teofilina ou qualquer outro componente da 
fórmula.Além disso, deve ser usado com cautela em crianças. 
Efeito colateral/adverso: Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer 
durante o tratamento com aminofilina são distúrbios gastrintestinais como náuseas e 
vômitos. 
Mecanismo de ação: A aminofilina atua como broncodilatador, causando o 
relaxamento dos brônquios e dos vasos pulmonares. 
 
10 Amitriptilina 
Nome comercial: TRYPTANOL 
Nome químico: Amitriptilina 
Indicação: Tryptanol® está indicado principalmente para tratamento de depressão. 
Também é indicado para o tratamento de enurese noturna (urinar na cama à noite). 
Tryptanol® possui propriedades sedativas (calmantes). 
Contra indicação: For alérgico (a) a qualquer um de seus componentes; estiver 
recebendo tratamento para depressão com alguns medicamentos conhecidos como 
inibidores da MAO (IMAO); estiver recebendo tratamento com cisaprida; tiver sofrido 
um ataque cardíaco recentemente, por exemplo, nos últimos 30 dias. 
Efeito colateral/adverso: Tryptanol® em geral é bem tolerado. Como qualquer 
medicamento, no entanto, Tryptanol® pode apresentar efeitos indesejáveis, 
denominados reações adversas. As reações adversas mais frequentes durante o 
tratamento da depressão são sonolência, dificuldade de concentração, visão turva, 
pupilas dilatadas, boca seca, alteração do paladar, náusea, prisão de ventre, ganho de 
peso, fadiga, desorientação, diminuição da coordenação muscu lar, aumento da 
transpiração, tontura, sensação de tontura que pode ocorrer quando você se levantar 
rapidamente (devido à queda brusca da pressão), dor de cabeça, palpitação, pulso 
rápido, alteração da libido e impotência. As reaçõesadversas durante o tratamento da 
enurese noturna ocorrem com menor frequência. Os efeitos adversos mais frequentes 
são sonolência, boca seca, visão turva, dificuldade de concentração e prisão de 
HYPERLINK "https://minutosaudavel.com.br/prisao-de-ventre/"ventre. Podem ocorrer 
reações de hipersensibilidade como urticária, coceira, erupções cutâneas e inchaço do 
rosto e/ou da língua, que podem causar dificuldade para respirar ou engolir: entre em 
contato com seu médico imediatamente nos casos de ocorrência destes sintomas. (Seu 
médico possui uma lista mais completa das reações adversas. Algumas dessas 
reações podem ser de natureza grave. No caso de ocorrência destes ou outros 
sintomas incomuns, informe ao seu médico ou procure cuidados médicos 
imediatamente). 
Mecanismo de ação: TRYPTANOL® é um potente antidepressivo com propriedades 
sedativas. Embora seu mecanismo de ação no homem não seja conhecido, sabe-se 
que este medicamento não é inibidor da monoaminoxidase e não age primordialmente 
por estimulação do sistema nervoso central (SNC). Em amplo uso clínico, verificou-se 
que TRYPTANOL® tem sido bem tolerado. 
TRYPTANOL® também se tem mostrado eficaz no tratamento da enurese em alguns 
casos em que a causa orgânica foi excluída. Apesar de o mecanismo de ação de 
TRYPTANOL® na enurese noturna também não ser conhecido, este medicamento 
possui propriedades anticolinérgicas e, tal como outras medicações pertencentes ao 
mesmo grupo (por exemplo, a beladona), tem sido usado no tratamento da enurese. 
 
11 Amoxicilina 
Nome comercial: Amoxicilina, Amoxil, Amoximed, Sinot, Velamox, Novocilin. 
Nome químico: Aminopenicilina (Amoxicilina) 
Indicação: Infecção sistêmica, aguda e crônica do trato respiratório causadas por 
organismos Gram-positivos e Gram-negativos sensíveis 
Contra indicação: Hipersensibilidade 
Efeito colateral/adverso: Dermatológicos: Eritema maculopapular urticária. 
Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, diarréia. Hematológicas: Anemia, 
trombocitopenia, eosinofilia, leucopenia. Outros: Choque anafilático. 
 
Mecanismo de ação: é usada no tratamento de uma gama de infecções causadas por 
bactérias, que podem manifestar-se nos pulmões (pneumonia e bronquite), nas 
amígdalas (amigdalite), nos seios da face (sinusite), no trato urinário e genital, na pele 
e nas mucosas. 
 
12 Amoxicilina/Ácido Clavulâmico 
Nome comercial: Clavulin 
Nome químico: Amoxicilina/Ácido Clavulâmico 
Indicação: É indicado para tratamento das infecções bacterianas causadas por germes 
sensíveis aos componentes da fórmula. 
 
Contra indicação: É contraindicado para pacientes que apresentam reações alérgicas 
e hipersensibilidade às penicilinas, além de disfunção do fígado ou icterícia 
(amarelamento da pele e dos olhos) associadas ao uso de Clavulin® ou de outras 
penicilinas. 
 
Efeito colateral/adverso: Dados de estudos clínicos feitos com grande número de 
pacientes foram usados para determinar a frequência das reações indesejáveis (de 
muito comuns a raras). As frequências associadas a todas as outras reações 
indesejáveis (como as que ocorreram com incidência menor que 1/10.000) foram 
determinadas utilizando-se principalmente dados de pós-comercialização e se referem 
à taxa de relatos, e não à frequência real. A seguinte convenção foi utilizada na 
classificação da frequência das reações indesejáveis: muito comuns (>1/10); comuns 
(>1/100 e <1/10); incomuns (>1/1.000 e <1/100); raras (>1/10.000 e <1/1.000) e muito 
raras (<1/10.000). Reações comuns (>1/100 e <1/10) candidíase mucocutânea, diarreia, 
náusea e vômitos (a náusea está comumente associada a altas dosagens orais; caso 
reações gastrintestinais se tornem evidentes, é possível reduzi-las administrando-se a 
dose do medicamento no início das refeições). Reações incomuns (>1/1000 e <1/100) 
tontura e dor de cabeça, indigestão, aumento moderado de AST e/ou ALT (em 
pacientes tratados com antibióticos beta-lactâmicos, mas o significado desse achado 
ainda é desconhecido), rash, prurido e urticária. Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000) 
leucopenia reversível (inclusive neutropenia) e trombocitopenia eritema multiforme. 
Reações muito raras (<1/10.000) agranulocitose reversível e anemia hemolítica, 
prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina, edema 
angioneurótico, anafilaxia, síndrome semelhante à doença do soro e vasculite de 
hipersensibilidade, hiperatividade reversível e convulsões (estas podem ocorrer em 
pacientes com função renal reduzida ou naqueles que recebem altas doses), colite 
associada a antibióticos (inclusive colite pseudomembranosa e hemorrágica ver 
Advertências e Precauções), descoloração superficial dos dentes (relatos muito raros 
em crianças); uma boa higiene oral pode ajudar a prevenir a descoloração dos dentes, 
já que essa reação normalmente é removida pela escovação, língua pilosa negra, 
hepatite e icterícia colestática (esses eventos foram notados com outros penicilínicos e 
cefalosporínicos; há relatos de eventos hepáticos, predominantemente em homens e 
idosos, que podem estar associados com tratamentos prolongados; esses eventos são 
muito raros em crianças; sinais e sintomas usualmente ocorrem durante ou logo após o 
tratamento, mas em alguns casos só se tornam aparentes várias semanas depois do 
término da terapia e são normalmente reversíveis; os eventos hepáticos podem ser 
graves e, em circunstâncias extremamente raras, houve relatos de mortes, que 
ocorreram quase sempre entre pacientes com doença subjacente grave ou que faziam 
uso de outros medicamentos com conhecido potencial para causar efeitos hepáticos 
indesejáveis), síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatite 
exfoliativa bolhosa e exantema pustuloso generalizado agudo, nefrite intersticial e 
cristalúria (ver Superdosagem). Se ocorrer qualquer reação dermatológica de 
hipersensibilidade, o tratamento deve ser descontinuado. 
 
Mecanismo de ação: O clavulanato existente em Clavulin® antecipa 
este mecanismo de defesa, bloqueando as enzimas β-lactamase, neutralizando, desta 
forma, os organismos sensíveis ao rápido efeito bactericida da amoxicilina em 
concentrações prontamente atingidas no corpo. 
 
13 Ampicilina 
Nome comercial: Ampicilina 
Nome químico: Ampicilina 
Indicação: Tratamento de pneumonias, otites e sinusites, faringites e epiglotites, 
infecções cutâneas, meningites bacterianas, infecções do aparelho reprodutor, 
endocardites bacterianas e profilaxia. 
Contra indicação: Pacientes com história de reações de hipersensibilidade às 
penicilinas e /ou demais componentes da formulação. Não deve ser administrada a 
pacientes sensíveis às cefalosporinas devido a ocorrência de reação alérgica cruzada. 
Efeito colateral/adverso: Glossite, estomatite, náusea, vômito, enterocolite, colite 
pseudomembranosa e diarreia. Estas reações estão geralmente associadas às formas 
farmacêuticas de uso oral. Prurido, irritação gastrointestinal, febre, eritema cutâneo, 
reações anafiláticas e convulsões. 
 
Mecanismo de ação: Ação esperada do medicamento: A Ampicilina está indicada no 
tratamento de diversas infecções causadas por microrganismos sensíveis às 
penicilinas. Sua ação inicia-se minutos após a administração de uma dose, mantendo-
se adequada por 6 horas ou mais. 
 
14 Ampicilina/Sulbactan 
Nome comercial: Amplacilina 
Nome químico: Ampicilina 
Indicação: Está indicada no tratamento de infecções causadas por microorganismos 
sensíveis à ampicilina, tais como infecções do trato urinário, respiratório, digestivo e 
biliar. Também indicada nas infecções bucais, extrações infectadas e outras 
intervenções cirúrgicas. 
Contra indicação: A ampicilina está contra-indicada para pacientes com história de 
reações de hipersensibilidade às penicilinas e/ou demais componentes da formulação. 
Não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas devido a ocorrência 
de reação alérgica cruzada. 
Efeito colateral/adverso:Gastrintestinais: glossite, estomatite, náusea, vômito, 
enterocolite, colite pseudomembranosa e diarréia. Estas reações estão geralmente 
associadas às formas farmacêuticas de uso oral. 
Mecanismo de ação: Da mesma forma que as outras penicilinas e cefalosporinas, seu 
mecanismo de ação baseia-se na inibição da síntese da parede celular dos 
microorganismos. A Ampicilina é ácido estável, mas não penicilinase resistente. 
 
 15 Azitromicina 
Nome comercial: Zitromax 
Nome químico: Azitromicina di-hidratada 
Indicação: É indicada em infecções causadas por organismos suscetíveis, em 
infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, infecções da 
pele e tecidos moles, em otite média e infecções do trato respiratório superior incluindo 
sinusite e faringite/tonsilite. 
Contra indicação: O produto é contraindicado em indivíduos com história de reações 
alérgicas ou hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina ou a qualquer um dos 
antibióticos macrolídeos, ou ainda a qualquer componente da fórmula. 
Efeito colateral/adverso: Náusea, vômito, diarreia, fezes moles, desconforto 
abdominal, prisão de ventre ou diarreia e gases. Além disso pode ocorrer tontura, 
sonolência e perda de apetite. 
Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica bacteriana através de sua ligação 
com a subunidade ribossômica 50S, impedindo assim, a translocação dos peptídeos. 
 
 16 Betametasona 
Nome comercial: Betaprospan, Celestone, Koide 
Nome químico: Dipropriato de betametasona, valeriato de betametasona, acetato de 
betametasona, fosfato de betametasona 
Indicação: Serve para várias doenças das glândulas; dos ossos e músculos; do 
colágeno; da pele; alérgicas; dos olhos; respiratórias; do sangue; em mucosas e outras 
doenças sensíveis ao tratamento com corticoides (substâncias usadas como anti-
inflamatórios). 
Contra indicação: Não utilize este medicamento se você tem infecções não 
controladas, infecções por fungos afetando todo o organismo, reação alérgica à 
betametasona ou a outros corticosteroides, ou a qualquer um dos componentes da 
fórmula deste produto. 
Efeito colateral/adverso: Sistema nervoso Central: insônia; ansiedade. 
Sistema gastrintestinal: dor de estômago; aumento de apetite. Organismo como um 
todo: aumento da incidência de infecções. 
Mecanismo de ação: Diminuíam a inflamação, estabilizando os lisossomos nos 
neutrófilos o que prevenia a degranulação e o resultado da resposta inflamatória. 
Outras pesquisas demonstraram que os glicocorticoides também induziam as proteínas 
anti-inflamatórias. Estas proteínas inibem a enzima fosfolipase A2, a qual inibe a 
síntese de prostaglandina e produtos da lipoxigenase. 
 
 17 Bromoprida 
Nome comercial: Digesan, Bromogex, Retard 
Nome químico: Bromoprida 
Indicação: Distúrbios da motilidade gastrintestinal; -refluxo gastroesofágico; -náuseas 
e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, metabólicas, infecciosas e 
problemas secundários ao uso de medicamentos). 
Contra indicação: Em pacientes com antecedentes de alergia aos componentes da 
fórmula;em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, 
devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. 
Efeito colateral/adverso: Inquietação, sonolência, fadiga e lassidão. Com menor 
frequência pode ocorrer insônia, cefaleia, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais, 
galactorreia, ginecomastia, erupções cutâneas, incluindo urticária ou distúrbios 
intestinais. 
Mecanismo de ação: Aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas e relaxa 
o esfíncter pilórico, resultando no esvaziamento gástrico e aumento do trânsito 
intestinal. 
 
18 Cabergolina 
Nome comercial: Dostinex 
Nome químico: Cabergolina 
Indicação: Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou devido a 
adenomas hipofisários. Cabergolina é indicado para o tratamento de disfunções 
associadas à hiperprolactinemia, como amenorreia, oligomenorreia, anovulação e 
galactorreia. 
Contra indicação: Contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à 
cabergolina, a qualquer outro componente da fórmula ou a qualquer alcalóide do ergot. 
Efeito colateral/adverso: Náusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor 
abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, 
rubores, depressão e parestesia 
Mecanismo de ação: É um fármaco agonista dopaminérgico derivado do ergot, fungo 
contaminante comum do centeio e outros cereais, ou pelo uso excessivo ou mal 
orientado de drogas derivadas da ergolina. com longa ação, utilizado como inibidor da 
secreção de leite, bloqueando a prolactina. 
 
19 Captopril 
Nome comercial: Capoten 
Nome químico: Captopril 
Indicação: Está indicado para controlo da pressão alta, insuficiência cardíaca 
congestiva, infarto do miocárdio ou doença renal causada por diabetes. Atua 
diminuindo a pressão arterial, ocorrendo reduções máximas da pressão 60 a 90 
minutos após a toma. 
Contra indicação: Para pacientes com história de hipersensibilidade prévia ao 
captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (ex.: um 
paciente que tenha apresentado angioedema durante a terapia com qualquer outro 
inibidor da ECA). 
Efeito colateral/adverso: Tosse seca e persistente, e dor de cabeça. Podendo ocorrer 
também diarreia, perda do paladar, cansaço e náuseas. 
Mecanismo de ação: Inibidor da ECA - enzima conversora da angiotensina, que 
impede a angiotensina I de ser convertida em angiotensina II. Com a ausência da 
angiotensina II não há vasoconstricção periférica, diminuindo a resistência vascular 
periférica e promovendo uma diminuição da pressão arterial. 
 
20 Carbamazepina 
Nome comercial: Tegretol 
Nome químico: Carbamazepina 
Indicação: É indicada para o tratamento de crises convulsivas, doenças neurológicas 
como a neuralgia do trigêmeo e para o tratamento do humor bipolar e da depressão, 
em adultos e crianças. 
Contra indicação: Está contraindicada para pacientes com doenças no coração ou 
doença séria no sangue ou com distúrbios na produção de porfirina, pacientes em 
tratamento com medicamentos antidepressivos denominados inibidores da 
monoaminoxidase – IMAOs. 
Efeito colateral/adverso: Perda da coordenação motora, inflamação da pele com 
erupção cutânea e vermelhidão, erupção cutânea, inchaço no tornozelo, nos pés ou na 
perna, mudanças de comportamento, confusão, fraqueza. 
Mecanismo de ação: Estabiliza a membrana do nervo hiperexcitado, in ibe a descarga 
neuronal repetitiva e reduz a propagação sináptica dos impulsos excitatórios. 
 
 21 Cefalexina 
Nome comercial: Keforal, Cefaxon, Cellexina, Cefanal. 
Nome químico: Cefalexina 
Indicação: Indicada para o tratamento das infecções causadas por bactérias sensíveis 
à cefalexina como sinusites, infecções do trato respiratório, otite média, infecções da 
pele e tecidos moles, infecções ósseas, infecções do trato geniturinário e infecções 
dentárias. 
Contra indicação: É contraindicada em pacientes alérgicos às cefalosporinas. Este 
produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza 
alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido 
acetilsalicílico. 
Efeito colateral/adverso: Náusea, vômito, diarreia, má digestão, dor abdominal, 
urticária na pele, angioedema, coceira anal e genital, monilíase genital, vaginite e 
corrimento vaginal, tontura, fadiga, dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, 
artralgia, artrite e doenças articulares. 
Mecanismo de ação: Interferência com a síntese do peptidioglicano, após a ligação às 
proteínas ligadoras dos antibióticos β- lactâmicos, levando à quebra da parede celular 
bacteriana. 
 
22 Cefazolina 
Nome comercial: Kefazol 
Nome químico: Cefazolina 
Indicação: Infecções Ósseas e Articulares causadas por Staphylococcus aureus. 
Infecções Genitais (ex., prostatite e epididimite) causadas por Escherichia coli, Proteus 
mirabilis, Klebsiellaspp. 
Contra indicação: Antes de ser instituída a terapêutica com a cefazolina, deve-se 
pesquisar antecedentes de reações de hipersensibilidade às cefalosporinas e à 
penicilina. Os derivados da cefalosporina C devem ser administrados com cautela a 
pacientes sensíveis à penicilina. 
Efeito colateral/adverso: Nefrite intersticial transitória. Hiperatividade, nervosismo, 
distúrbios do sono, confusão, hipertonia e tonturas. Anorexia, náusea, vômito, diarréia, 
dor abdominal, flatulência e dispepsia. Candidíase vaginal, intestinal e oral. 
Mecanismo de ação: É uma droga que age inibindo a síntese da parede microbiana, 
possuindo amplo espectro de ação contra bactérias gram-negativas. 
 
 23 Ceftriaxona 
Nome comercial: Celltriaxon, Keftron, Triaxton, Celltriaxon 
Nome químico: Ceftriaxona 
Indicação: Infecções provocadas por microrganismos tanto gram positivos quanto 
gram negativos susceptíveis, como infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções 
respiratórias, infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites. 
Contra indicação: A pacientes com conhecida hipersensibilidade à Ceftriaxona, a 
qualquer um excipiente da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico. 
Efeito colateral/adverso: Eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, erupção 
cutânea e aumento das enzimas hepáticas. 
Mecanismo de ação: É uma droga que age inibindo a síntese da parede microbiana, 
possuindo amplo espectro de ação contra bactérias gram-negativas. 
 
 24 Cefuroxima 
Nome comercial: Zinnat 
Nome químico: Cefuroxima 
Indicação: Está indicada nas infecções provocadas por microrganismos gram + e gram 
- susceptíveis, como por exemplo infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções 
respiratórias, infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites. 
Contra indicação: Este produto está contraindicado para pessoas que apresentem 
hipersensibilidade a antibióticos cefalosporínicos. 
Efeito colateral/adverso: Hipersensibilidade, como erupções cutâneas 
maculopapulares, prurido, febre, artralgia, anafilaxia, síndrome de Stevens-Johnson. 
Alterações hematológicas (trombocitopenia, neutropenia, leucocitose, agranulocitose, 
eosinofilia, anemia hemolítica e anemia aplástica). 
Mecanismo de ação: Possui boa estabilidade à beta-lactamase bacteriana e, 
consequentemente, é ativo contra a maioria das linhagens resistentes à ampicilina e à 
amoxicilina. A ação bactericida da Cefuroxima resulta da inibição da síntese da parede 
celular bacteriana através da ligação às proteínas-alvo essenciais. 
 
25 Cetoconazol 
Nome comercial: Candoral 
Nome químico: Cetoconazol 
Indicação: Indicado para aplicação tópica no tratamento de micoses superficiais, 
incluindo dermatofitoses (Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea manum e Tinea pedis), 
candidíase cutânea e pitiríase versicolor. 
Contra indicação: Você não deve tomar este medicamento se apresentar maior 
sensibilidade (alergia) ao cetoconazol ou a qualquer um dos componentes da fórmula. 
Não tome este medicamento caso tenha doença no fígado. 
Efeito colateral/adverso: No caso do uso de comprimidos, podem surgir efeitos como 
enjoo, náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, dor de cabeça, tontura, sensibilidade à 
luz forte, sensação de formigamento nos dedos das mãos e dos pés, inchaço das 
mamas, impotência masculina ou distúrbios menstruais. 
Mecanismo de ação: O mecanismo de ação do cetoconazol envolve a inibição da 
biossíntese do ergosterol ou outros esterois, danificando as membranas celulares do 
fungo, alterando também sua permeabilidade, tendo como resultado a perda de seus 
elementos intracelulares. 
 
 26 Claritromicina 
Nome comercial: Klaricid 
Nome químico: Claritromicina 
Indicação: É indicada para o tratamento de infecções das vias aéreas superiores e 
inferiores e de infecções de pele e tecidos moles, por todos os microrganismos 
sensíveis à claritromicina, infecções disseminadas ou localizadas. 
Contra indicação: Este produto é contraindicado para o tratamento de pacientes com 
conhecida hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos. 
Efeito colateral/adverso: Algumas perturbações gastrintestinais, como náusea, vômito, 
dispepsia, dor abdominal e diarreia. Outras reações adversas foram cefaléia, paladar 
alterado e elevação transitória de enzimas hepáticas. 
Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica bacteriana por meio de translocação. 
Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática, na dependência da concentração e 
do tipo de microrganismo. As drogas ligam-se à subunidade 50S do ribossomo 
bacteriano. 
 
27 Clindamicina 
Nome comercial: Dalacin 
Nome químico: Cloridrato de clindamicina 
Indicação: Indicado no tratamento de diversas infecções, entre as quais infecções do 
trato respiratório superior e inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções da 
pelve e trato genital feminino e, ainda infecções dentárias. 
Contra indicação: Pacientes que já apresentaram hipersensibilidade à clindamicina ou 
à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula. 
Efeito colateral/adverso: Colite pseudomembranosa, diarreia, dor abdominal, 
alterações em testes de função hepática, erupções de pele, inflamação da veia, no 
caso da clindamicina injetável e vaginite em mulheres que usaram o creme vaginal. 
Mecanismo de ação: Seu mecanismo de ação é exercido mediante a inibição da 
síntese proteica em bactérias sensíveis; une-se às subunidades 50S dos ribossomos 
bacterianos e evita a formação das uniões peptídicas. 
42 Fenitoína 
Nome comercial: Hidantal, Dantalin, Epelin, Fenital, Unifenitoin 
Nome químico: Fenitoína 
Indicação: Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia; Crises convulsivas, 
crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e 
temporal); Estado de mal epiléptico. 
Contra indicação: Fenitoína está contraindicado para pacientes com h istorial de 
alergia à Fenitoína ou a outras hidantoínas, pacientes com síndrome de adam-Stokes, 
pacientes com bloqueio A-V de 2º e 3º graus e a pacientes com bloqueio sino-atrial e 
bradicardia sinusal. 
Efeito colateral/adverso: Colapso cardiovascular e/ ou depressão do sistema nervoso 
central são os eventos clínicos adversos mais importantes causados pela 
administração intravenosa de HIDANTAL® (fenitoína sódica). Hipotensão pode ocorrer 
se a droga for administrada rapidamente pela via intravenosa. 
Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de HIDANTAL® 
(fenitoína sódica) em estudos clínicos foram: nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, 
cefaleia, sonolência e ataxia. Com duas exceções, estes eventos são comumente 
associados à administração intravenosa da fenitoína. Parestesia e prurido, entretanto, 
foram muito mais frequentemente associados à administração de HIDANTAL® 
(fenitoína sódica) e ocorreram mais frequentemente com a administração intravenosa 
do que com a administração intramuscular. Estas sensações, geralmente descritas 
como prurido, queimaduras ou formigamento não foram normalmente observados no 
local da infusão. O local do desconforto variou, sendo a virilha mencionada mais 
frequentemente como o local envolvido. 
Parestesia e prurido foram eventos transitórios que ocorreram dentro de alguns 
minutos após o início da infusão e que geralmente desapareceram 10 minutos após a 
infusão de HIDANTAL® (fenitoína sódica). Alguns pacientes apresentaram sintomas 
durante horas. 
Estes eventos não aumentaram em gravidade com a administração repetida. 
Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo 
processo alérgico não foram observados. 
A incidência dos eventos adversos tende a aumentar tanto em função do aumento da 
dose quanto do aumento da velocidade de infusão. 
Mecanismo de ação: A Fenitoína é um medicamento utilizado no tratamento da 
epilepsia, e o seu principal local de ação parece ser no córtex motor, onde a extensão 
da atividade de crises é inibida. 
Após a administração oral,a meia vida plasmática da Fenitoína é em média de 22 
horas, com uma variação que pode ir de 7 a 42 horas. Os níveis terapêuticos no estado 
de equilíbrio são observados 7 a 10 dias após o início do tratamento, administrando 
doses recomendadas de 300 mg/dia. 
 
43 Fenobarbital 
Nome comercial: gardenal 
Nome químico: fenobarbital sódico 
Indicação: Estados convulsivos espasmódicos e na excitação nervosa. 
Contra indicação: É contraindicado em recém-nascidos e durante a lactação. Nos 
casos de hipersensibilidade aos barbitúricos ou aos componentes da fórmula, em 
portadores de porfiria, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática e 
insuficiência renal. 
Efeito colateral/adverso: Recomenda-se cautela na administração a crianças, idosos 
e pacientes debilitados. Recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas e outros 
depressores do SNC concomitantemente com fenobarbital, pois os efeitos depressores 
podem ser aumentados. Os pacientes que dirigem ou operam máquinas só devem 
fazê-lo em estado de vigília normal devido ao risco de sonolência diurna. Estudos em 
animais tem mostrado que o fenobarbital é carcinogênico quando administrado por toda 
a vida do animal. Nestes animais foram observados tumores benignos e malignos no 
tecido hepático. Até o momento, os estudos em seres humanos não apresentam dados 
suficientes em relação à carcinogenicidade do fenobarbital. Os barbitúricos podem 
diminuir a concentração sérica da bilirrubina. 
Mecanismo de ação: Os barbituratos deprimem reversivelmente a atividade de todos 
os tecidos excitáveis, sendo o sistema nervoso central especialmente sensível. 
 
44 Fluconazol 
Nome comercial: Glyfucan, Helmicin, Reforce, Zoltec 
Nome químico: Fluconazol 
Indicação: O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de 
cultura ou outros testes laboratoriais sejam conhecidos. Entretanto, assim que estes 
resultados estiverem disponíveis, o tratamento anti-infeccioso deve ser ajustado 
adequadamente. 1. Criptococose, incluindo meningite criptocócica e infecções em 
outros locais (por exemplo, pulmonares e cutâneas). Podem ser tratados pacientes 
sadios e pacientes portadores do vírus HIV, em transplantes de órgãos ou outras 
causas de imunossupressão. O fluconazol pode ser usado como terapia de 
manutenção para prevenir recidiva de doença criptocócica em pacientes portadores do 
vírus HIV. 2. Candidíase sistêmica, incluindo candidemia, candidíase disseminada e 
outras formas de infecção invasiva por Candida. Isto inclui infecções do peritônio, 
endocárdio, olhos e tratos pulmonar e urinário. Podem ser tratados pacientes com 
doenças malignas, pacientes em unidades de terapia intensiva, pacientes recebendo 
terapia citotóxica ou imunossupressiva ou com outros fatores que predisponham 
infecções por Candida. 3. Candidíase de mucosa. Isto inclui orofaríngea, esofágica, 
infecções broncopulmonares não invasivas, candidúria, candidíase mucocutânea e 
candidíase oral atrófica crônica (lesão bucal associada a dentaduras). Podem ser 
tratados pacientes sadios e pacientes com função imunocomprometida. Prevenção de 
recidiva de candidíase orofaríngea em pacientes portadores do vírus HIV. 4. Prevenção 
de infecções fúngicas em pacientes com doenças malignas e que estão predispostos a 
tais infecções devido à quimioterapia citotóxica ou radioterapia. 
Contra indicação: O fluconazol não deve ser utilizado em pacientes com conhecida 
sensibilidade ao fármaco, a compostos azólicos ou a qualquer componente da fórmula. 
A coadministração com terfenadina é contraindicada a pacientes recebendo doses 
múltiplas de fluconazol de 400 mg (por dia) ou mais, baseada em um estudo de 
interação com doses múltiplas. A coadministração de outros fármacos que 
conhecidamente prolongam o intervalo QT e que são metabolizados através das 
enzimas da CYP3A4, como cisaprida, astemizol, eritromicina, pimozida e quinidina, é 
contraindicada em pacientes que recebem fluconazol (Ver em, “5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES” e “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”). 
Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres 
grávidas sem orientação médica ou de cirurgião-dentista. 
Efeito colateral/adverso: O fluconazol tem sido associado com raros casos de 
toxicidade hepática grave incluindo fatalidades, principalmente em pacientes com 
enfermidade de base grave. Em casos de hepatotoxicidade associada ao fluconazol, 
não foi observada qualquer relação com a dose total diária, duração do tratamento, 
sexo ou idade do paciente. A hepatotoxicidade causada pelo fluconazol tem sido 
geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Pacientes que apresentam 
testes de função hepática anormais durante o tratamento com fluconazol devem ser 
monitorados para verificar o desenvolvimento de danos hepáticos mais graves. O 
fluconazol não deve ser usado novamente se houver o aparecimento de sinais clínicos 
ou sintomas relacionados ao desenvolvimento de danos hepáticos que possam ser 
atribuídos ao fluconazol. Alguns pacientes têm desenvolvido raramente reações 
cutâneas esfoliativas durante o tratamento com fluconazol, tais como Síndrome de 
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Pacientes portadores do vírus HIV são 
mais predispostos a desenvolver reações cutâneas graves a diversos fármacos. Caso 
ocorra rash que seja considerado atribuível ao fluconazol, o medicamento não deve ser 
usado novamente e terapia posterior com este agente deve ser desconsiderada. 
Pacientes com infecções fúngicas sistêmicas/invasivas que desenvolveram rash devem 
ser monitorados, sendo que o fluconazol deve ser descontinuado se ocorrerem lesões 
bolhosas ou eritemas multiformes. Em raros casos, assim como com outros azólicos, 
tem sido relatada anafilaxia com o uso de fluconazol. Alguns azólicos, incluindo o 
fluconazol, foram associados com o prolongamento do intervalo QT no 
eletrocardiograma. Durante o período pós-comercialização, ocorreram casos muito 
raros de prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes em pacientes recebendo 
fluconazol. Estes relatos incluíram pacientes gravemente doentes com vários fatores de 
riscos concomitantes que podem ter contribuído para a ocorrência destes eventos, tais 
como doença estrutural do coração, anormalidades de eletrólitos e uso de 
medicamentos concomitantes. O fluconazol deve ser administrado com cuidado a 
pacientes com essas condições potencialmente pró-arrítmicas. Pacientes com 
disfunções renais, cardíacas e hepáticas devem consultar seu médico antes de iniciar o 
tratamento com fluconazol. Os pacientes devem ser informados que a melhoria dos 
sintomas geralmente começa após 24 horas. Entretanto, pode demorar diversos dias 
para que os sintomas desapareçam completamente. Se após alguns dias não ocorrer 
nenhuma mudança nos sintomas, os pacientes devem consultar seu médico. 
Mecanismo de ação: O fluconazol 150mg impede o crescimento de fungos por inibir 
que esses microrganismos sintetizem compostos (esteroides) necessários à sua 
sobrevivência. É bem absorvido por via oral (engolido) e atinge os níveis no sangue de 
0,5 hora (meia hora) a 6 horas. 
 
 45 Fluoxetina 
Nome comercial: Prozac, Fluxene, Verotina ou Eufor 
Nome químico: Fluoxetina 
Indicação: O cloridrato de fluoxetina é indicado para o tratamento da depressão, 
associada ou não a ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivocompulsivo 
(TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual 
(TPM), irritabilidade e disforia. A eficácia de cloridrato de fluoxetina durante o uso no 
longo prazo (mais de 13 semanas no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo e 
mais de 16 semanas no tratamento da bulimia nervosa) não foi sistematicamente 
avaliada em estudos controlados com placebo. Portanto, o médico deve reavaliar 
periodicamente o uso de cloridrato de fluoxetina em tratamentos a longo prazo. 
Contra indicação: Hipersensibilidade: Fluxene® (cloridrato de fluoxetina)é 
contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à fluoxetina ou a 
qualquer um dos excipientes. Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs): Fluxene® 
(cloridrato de fluoxetina) não deve ser usado em combinação com um IMAO ou dentro 
de 14 dias da suspensão do tratamento com um IMAO. Deve-se deixar um intervalo de, 
pelo menos, cinco semanas (ou talvez mais, especialmente se o Fluxene® (cloridrato 
de fluoxetina) foi prescrito para tratamento crônico e/ou em altas doses) após a 
suspensão de Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) e o início do tratamento com um 
IMAO. Casos graves e fatais de síndrome serotoninérgica (que pode se assemelhar e 
ser diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes 
tratados com Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) e um IMAO com curto intervalo entre 
uma terapia e outra. Tioridazina: Fluxene® (cloridrato de f luoxetina) não deve ser 
usado em combinação com tioridazina ou dentro de, pelo menos, cinco semanas após 
a suspensão de Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) (ver INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS). Este medicamento é contraindicado para menores de 18 
anos. 
Efeito colateral/adverso: Risco de suicídio - a possibilidade de uma tentativa de 
suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que uma remissão significante 
ocorra. Assim como outras drogas de ação farmacológica similar (antidepressivos), 
casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o 
tratamento com fluoxetina ou logo após a sua interrupção. Embora uma relação causal 
exclusiva para a fluoxetina em induzir a tais comportamentos não tenha sido 
estabelecida, uma análise em conjunto de vários antidepressivos (incluindo a 
fluoxetina) e alguns estudos com outros antidepressivos em condições psiquiátricas 
indicam um aumento de risco potencial para ideação e comportamentos suicidas em 
pacientes pediátricos, quando comparados ao grupo placebo. Um acompanhamento 
mais próximo a pacientes de alto risco deve ser feito durante o tratamento. Os médicos 
devem incentivar os pacientes de todas as idades a relatar quaisquer pensamentos ou 
sentimentos depressivos em qualquer fase do tratamento. Erupções de pele - erupção 
de pele, reações anafilactoides e reações sistêmicas progressivas, algumas vezes 
graves e envolvendo pele, fígado, rins ou pulmões foram relatados por pacientes 
tratados com fluoxetina. Após o aparecimento de erupção cutânea ou de outra reação 
alérgica para a qual uma alternativa etiológica não pode ser identificada, a fluoxetina 
deve ser suspensa. Convulsões - assim como outros antidepressivos, a fluoxetina 
deve ser administrada com cuidado a pacientes com histórico de convulsões. 
Hiponatremia - foram relatados casos de hiponatremia (alguns com sódio sérico abaixo 
de 110 mmol/l). A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes 
que estavam tomando diuréticos ou com depleção de líquidos. Controle glicêmico - 
em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia durante a terapia com fluoxetina e 
hiperglicemia após a suspensão da droga. A dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral 
deve ser ajustada, quando for instituído o tratamento com a fluoxetina e após sua 
suspensão. Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade - não houve evidência de 
carcinogenicidade ou mutagênese a partir de estudos in vitro ou em animais. Não foi 
observado dano à fertilidade em animais adultos em doses até 12,5 mg/kg/dia 
(aproximadamente 1,5 vezes a mrhd em base de mg/m2). Em um estudo toxicológico 
em ratos CD jovens, a administração de 30 mg/kg de fluoxetina (entre o 21º e o 90º dia 
após o nascimento), resultou em um aumento dos níveis séricos de creatinina quinase 
e transaminase oxalacético, que foram acompanhadas microscopicamente através da 
degeneração da musculatura esquelética, necrose e regeneração. Outros achados em 
ratos aos quais também foram administrados 30 mg/kg de fluoxetina constataram 
degeneração e necrose dos túbulos seminíferos dos testículos, vacuolização do epitélio 
do epidídimo dos ratos machos e imaturidade/ inatividade do trato reprodutivo dos ratos 
fêmeas. As concentrações plasmáticas alcançadas nestes animais foram maiores 
quando comparadas com as concentrações plasmáticas normalmente alcançadas em 
pacientes pediátricos (em animais que receberam 30 mg/kg, o aumento foi de 
aproximadamente 5 a 8 vezes para fluoxetina e 18 a 20 vezes para norfluoxetina. Em 
animais que receberam 10 mg/kg, o aumento foi de aproximadamente 2 vezes para 
fluoxetina e 8 vezes para norfluoxetina). Após um período de recuperação de 
aproximadamente 11 semanas, foram realizadas avaliações de esperma em ratos que 
haviam sido medicados com 30 mg/kg de fluoxetina, que indicaram uma diminuição de 
aproximadamente 30 nas concentrações de esperma sem afetar sua morfologia ou 
motilidade. Uma avaliação microscópica dos testículos e epidídimos destes ratos 
indicou que a degeneração testicular foi reversível. Ocorreram atrasos na maturação 
sexual nos ratos machos tratados com 10 mg/kg e nas fêmeas e machos tratados com 
30 mg/kg. A relevância destes achados em seres humanos é desconhecida. Houve 
uma diminuição na extensão de crescimento do fêmur de ratos tratados com 30 mg/kg 
quando comparados com o grupo de controle. Gravidez – O uso de fluoxetina após a 
vigésima semana de gestação pode estar associado ao aumento de risco de 
hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido. Os dados de um grande número 
de gestantes expostas à fluoxetina não indicaram o aparecimento de reações adversas 
tanto na gravidez quanto, especialmente, na saúde do feto/recém-nascido. Entretanto, 
deve-se ter cuidado com o uso da fluoxetina durante a gestação, particularmente no 
final da gravidez, quando os sintomas transitórios de retirada da droga (Ex. tremores 
transitórios, dificuldade na alimentação, taquipneia e irritabilidade) foram raramente 
relatados em neonatos após o uso da droga próximo ao termo. A fluoxetina pode ser 
administrada durante a gravidez se os benefícios do tratamento justificarem o risco 
potencial desta droga. Lactantes – A fluoxetina é excretada no leite humano. Portanto 
deve-se ter cuidado quando a fluoxetina for administrada a mulheres que estejam 
amamentando. Doenças e/ou terapias concomitantes - uma dose mais baixa ou menos 
frequente deve ser considerada em pacientes com comprometimento hepático, 
doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos. 
Trabalho de parto e nascimento - o efeito da fluoxetina sobre o trabalho de parto e 
nascimento nos seres humanos é desconhecido. Efeitos sobre a habilidade de dirigir e 
operar máquinas – Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) pode interferir na capacidade de 
julgamento, pensamento e ação. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve 
dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar 
prejudicadas. Idosos/Jovens/Crianças - não foram observadas diferenças na segurança 
e eficácia do cloridrato de fluoxetina em pacientes idosos e jovens. Outros rtielatos de 
experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens 
ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos não pode ser 
excluída. A segurança e eficácia de Fluxene® (cloridrato de fluoxetina) em crianças 
ainda não foram estabelecidas. Categoria de risco C: Os estudos em animais 
revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgiãodentista. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir 
veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar 
prejudicadas. 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. 
Mecanismo de ação: A fluoxetina é um medicamento da classe dos antidepressivos, 
possui como mecanismo de ação a inibição seletiva da recaptação de serotonina na 
fenda sináptica, fazendo com que aumente a concentração desseneurotransmissor. 
 
46 Furosemida 
Nome comercial: Lasix 
Nome químico: Furosemida 
Indicação: Edemas devido a doenças cardíacas e hepáticas (ascite); edemas devido 
a doenças renais (na síndrome nefrótica, a terapia da doença causal tem prioridade); 
insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar (administração 
conjunta com outras medidas terapêuticas); eliminação urinária reduzida devido a 
gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal); edemas cerebrais como 
medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a 
outras medidas anti- hipertensivas) e indução de diurese forçada em envenenamentos. 
Contra indicação: Insuficiência renal com anúria, pré- coma e coma hepático, 
hipopotassemia severa, hiponatremia severa, hipovolemia com ou sem hipotensão, 
hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas. 
Efeito colateral/adverso: Assim como com outros diuréticos, após terapia prolongada, 
o balanço eletrolítico e hídrico pode ser prejudicado como resultado da diurese 
aumentada (excreção de eletrólitos). 
No início do tratamento, especialmente em crianças e pacientes idosos, a diurese 
excessiva pode conduzir a distúrbios circulatórios com sintomas de hipovolemia, tais 
como sensação de pressão na cabeça, cefaléia, tontura, secura da boca ou distúrbios 
da visão e alteração da regulação circulatória quando da posição ereta. Além disso, em 
casos extremos, pode levar à perda de água corporal (desidratação) e, como 
conseqüência do volume sanguíneo circulante reduzido (hipovolemia), a um aumento 
na concentração do sangue (hemoconcentração) com - especialmente em pacientes 
idosos - trombofilia. 
Entretanto, com a posologia individualizada, de modo geral, as reações hemodinâmicas 
agudas não são esperadas, apesar da diurese começar rapidamente. 
Mecanismo de ação: Mecanismo de ação A furosemida é um diurético de alça que 
produz um efeito diurético potente com início de ação rápido e de curta duração. A 
furosemida bloqueia o sistema cotransportador de Na+K+2Cl- localizado na membrana 
celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação 
salurética da furosemida depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um 
mecanismo de transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção 
de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção 
fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os efeitos 
secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária aumentada 
(devido ao gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular distal de potássio. A 
excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada. A furosemida interrompe o 
mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula densa, com o 
resultado de não atenuação da atividade salurética. A furosemida causa estimulação 
dose-dependente do sistema reninaangiotensina-aldosterona. Na insuficiência cardíaca, 
a furosemida produz uma redução aguda da pré-carga cardíaca (pela dilatação da 
capacidade venosa). Este efeito vascular precoce parece ser mediado por 
prostaglandina e pressupõe uma função renal adequada com ativação do sistema 
renina-angiotensina e síntese de prostaglandina intacta. Além disso, devido ao seu 
efeito natriurético, a furosemida reduz a reatividade vascular das catecolaminas, que é 
elevada em pacientes hipertensos. A eficácia anti-hipertensiva da furosemida é 
atribuída ao aumento da excreção de sódio, redução do volume sanguíneo e redução 
da resposta do músculo liso vascular ao estímulo vasoconstritor. 
 
47 Gentamicina 
Nome comercial: Garamicina 
Nome químico: Sulfato de Gentamicina 
Indicação: SULFATO DE GENTAMICINA é indicado no tratamento de infecções 
externas do globo ocular e seus anexos, causadas por microorganismos sensíveis à 
gentamicina. É indicado também para o tratamento de conjuntivite, ceratite, 
ceratoconjuntivite, úlcera de córnea, blefarite, blefaroconjuntivite e dacriocistite. 
Contra indicação: SULFATO DE GENTAMICINA é contraindicado em pacientes com 
história de hipersensibilidade ao sulfato de gentamicina, ou a qualquer um dos demais 
componentes da sua fórmula. 
Efeito colateral/adverso: Pode produzir irritação transitória, caracterizada por eritema 
e prurido. O uso de antibióticos na pele pode, ocasionalmente, permitir o crescimento 
de microorganismos resistentes, como os fungos. Se isso ocorrer, ou em caso de 
irritação, sensibilização ou superinfecção, o tratamento com gentamicina deve ser 
descontinuado e instituída terapia adequada. 
Mecanismo de ação: Os aminoglicosídeos inibem a síntese proteica bacteriana. 
Todos se ligam a locais na subunidade 30S do ribossomo bacteriano, gerando uma 
alteração no códon: o reconhecimento do anticódon. Isso resulta em uma leitura 
errônea do RNA mensageiro e, consequentemente, na produção de proteínas 
bacterianas defeituosas. Sua penetração através da membrana celular da bactéria 
depende, parcialmente, do transporte ativo dependente de oxigênio por um sistema 
transportador de poliamidas e têm uma ação mínima contra microrganismos 
anaeróbios. 
48 Gluconato de Cálcio a 10% 
Nome comercial: Isofarma Solução de Gliconato de Cálcio 10%, Gliconato de Cálcio 
10% - Halex Istar, Solução de Gliconato de Cálcio 10% - Isofarma, Gliconato de Cálcio 
- Blau, Gliconato de Cálcio Fresenius Kabi, Gliconato de Cálcio - Hipolabor 
Nome químico: SOLUÇÃO DE GLICONATO DE CÁLCIO 10% 
Indicação: O gliconato de cálcio é um sal de cálcio destinado principalmente ao 
tratamento da deficiência de cálcio. Na forma de solução injetável 10%, este 
medicamento é destinado ao tratamento da hipocalcemia aguda (tetania hipocalcêmica 
neonatal, tetania por deficiência paratireoidea, deficiência de vitamina D e alcalose), no 
tratamento de situações que requerem aumento de cálcio para ajuste eletrolítico 
(tratamento da depleção de eletrólitos), coadjuvante na reanimação cardíaca, no 
tratamento da hipermagnesemia e tratamento da hipercalemia (hiperpotassemia). 
Contra indicação: Este medicamento é contraindicado a pacientes sob medicação 
digitálica, portadores de cálculo renal e a indivíduos com hipercalcemia. 
Efeito colateral/adverso: - Rubor cutâneo, rash, dor ou ardor podem indicar 
extravasamento da solução, que pode resultar em descamação ou necrose da pele. - 
Aumento passageiro da pressão arterial, particularmente em pacientes idosos ou 
hipertensos, pode ocorrer durante a administração intravenosa de sais de cálcio. - 
Ardor ou erupção no local da injeção, hipotensão, rubor, formigamento, síncope, 
sudorese, tontura. - No caso de ocorrência da “Síndrome hipercalcêmica aguda” podem 
ocorrer debilidade, náuseas, sonolência e vômitos contínuos. - Os sintomas iniciais da 
hipercalcemia incluem anorexia, boca seca, cefaleia, cansaço ou debilidade não 
habituais, cefaleia contínua, constipação grave, depressão mental, irritabilidade, sabor 
metálico e sede. - Sintomas tardios da hipercalcemia incluem aumento da pressão 
arterial, confusão, sonolência. Também pode ocorrer o aumento da sensibilidade dos 
olhos e pele à luz. - No caso da hipercalcemia grave, pode ser observado um 
encurtamento do intervalo QT. Outros sintomas decorrentes da hipercalcemia: dor 
abdominal, fraqueza muscular, distúrbios mentais, nefrocalcinose, cálculo renal e, em 
casos severos, arritmias cardíacas e coma. Entretanto, o tratamento dessas reações 
adversas, como a hipercalcemia severa, pode ser realizado com a administração de 
cloreto de sódio por infusão intravenosa, para expandir o fluido extracelular. Pode-se 
administrar, junto ou logo após, furosemida ou outro diurético para aumentar a 
excreção do cálcio. 
Mecanismo de ação: É a forma de cálcio mais utilizada para o tratamento da 
hipercalemia. Contém 0,93% de cálcio (0,9mg/100ml). Também é utilizado para 
neutralizar overdoses de sulfato de magnésio, que é frequentemente administrado a 
grávidas, ao invés dese prevenir as convulsões profilaticamente (como em pacientes 
com pré-eclampsia). 
 
49 Hidralazina 
Nome comercial: Apresolina ou Nepresol. 
Nome químico: cloridrato de hidralazina 
Indicação: Hipertensão arterial; insuficiência cardíaca, pré-eclâmpsia; eclâmpsia. É 
um medicamento de uso oral e injetável, que age como vasodilatador, sendo muito 
eficaz no tratamento de indivíduos com pressão alta. 
Contra indicação: O produto é contraindicado em casos de hipersensibilidade ao 
cloridrato e derivados de hidralazina, dihidralazina ou aos componentes da fórmula, 
doença cardíaca reumática da válvula mitral, taquicardia severa ou com caso recente 
de infarto do miocárdio, aneurisma dissecante da aorta e lúpus eritematoso sistêmico 
idiopático e doenças correlatas. Seu uso deve ser cauteloso em pacientes com 
histórico de distúrbios coronarianos ou sob tratamento com medicamentos 
antidepressivos. Risco na gravidez: categoria B: não há estudos controlados em 
mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres 
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
Efeito colateral/adverso: O cloridrato de hidralazina provoca vasodilatação periférica 
imediata, resultando na diminuição da pressão arterial. Em caso de aparecimento de 
reações adversas como palpitações, dores de cabeça, náuseas, vômitos, diarréia e 
falta de apetite, ou de ocorrência de gravidez durante o tratamento, o médico deve ser 
imediatamente informado. Freqüência estimada: muito comum ≥ 10%; comum ≥ 1% a < 
10%; incomum ≥ 0,1% a < 1%; rara ≥ 0,01% a < 0,1%; muito rara < 0,01%. Alguns dos 
efeitos indesejáveis, tais como taquicardia, palpitação, sintomas de angina, flushing 
(rubor), cefaléia, vertigens, congestão nasal e distúrbios gastrintestinais, são 
comumente observados no início do tratamento, especialmente se a posologia for 
aumentada rapidamente. Contudo, tais reações ger 
Mecanismo de ação: A Hidralazina exerce seu efeito vasodilatador periférico através 
de uma ação relaxante direta sobre a musculatura lisa dos vasos de resistência, 
predominantemente nas arteríolas. O mecanismo de ação celular responsável por 
este efeito não é totalmente conhecido. 
 
50 Hidrocortisona 
Nome comercial : 
Nome químico: Hidrocortisona Injetável 
Indicação: Distúrbios endócrinos: a) insuficiência adrenocortical primária ou 
secundária; b) insuficiência adrenocortical aguda; c) antes de cirurgias ou em caso de 
trauma ou doença grave, em pacientes com insuficiência supra renal comprovada ou 
quando é duvidosa a reserva adrenocortical; d) em choque não responsivo à 
terapêutica convencional na presença ou suspeita de insuficiência adrenocortical; e) 
hiperplasia adrenal congênita; f) tiroidite não supurativa; g) hipercalcemia associada ao 
câncer. 
Distúrbios reumáticos: como terapia adjuvante para administração a curto prazo (como 
auxílio num episódio agudo ou exacerbação) em: osteoartrite pós traumática, 
osteoartrite ou sinovite, artrite reumatóide, incluindo artrite reumatóide juvenil (casos 
selecionados podem exigir manutenção com doses baixas); bursite aguda e subaguda; 
epicondilite, tenossinovite não-específica; artrite gotosa aguda; artrite psoriática e 
espondilite anquilosante. 
Doenças do colágeno: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em 
casos selecionados de: lúpus eritematoso sistêmico; cardite reumática aguda; 
dermatomiosite sistêmica (polimiosite). 
Doenças dermatológicas: pênfigo; eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-
Johnson); dermatite exfoliativa; dermatite herpetiforme bolhosa; dermatite seborréica 
grave; psoríase grave e micose fúngica. 
Estados alérgicos: controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não 
responsivas ao tratamento convencional, em: asma brônquica; dermatite de contato; 
dermatite atópica; doença do soro; rinite alérgica sazonal ou perene; reações de 
hipersensibilidade à droga; edema agudo não infeccioso da laringe (a epinefrina é a 
droga de primeira escolha). 
Doenças oftálmicas: processos inflamatórios; alérgicos crônicos e agudos graves, 
envolvendo os olhos, tais como: herpes zoster oftálmico; irite, iridociclite; cório retinite; 
uveíte difusa posterior e corioidite; neurite óptica; oftalmia simpática; inflamação do 
segmento anterior; conjuntivite alérgica; úlceras alérgicas marginais da córnea e 
queratite. 
Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença 
em: colite ulcerativa (terapia sistêmica), enterite regional (terapia sistêmica). 
Doenças respiratórias: sarcoidose sintomática, beriliose, tuberculose pulmonar 
fulminante ou disseminada (usado concomitantemente com quimioterapia 
antituberculose apropriada), síndrome de Löeffler, pneumonite por aspiração. 
Distúrbios hematológicos: anemia hemolítica adquirida (auto imune); púrpura 
trombocitopênica idiopática em adultos (somente EV; a administração IM é contra 
indicada); eritroblastopenia; anemia hipoplástica congênita (eritróide); trombocitopenia 
secundária em adultos. 
Doenças neoplásticas: para tratamento paliativo de leucemia e linfomas em adultos; 
leucemia aguda da infância. 
Estados edematosos: para induzir a diurese ou remissão de proteinúria na síndrome 
nefrótica, sem uremia, do tipo idiopática ou aquela devido ao lúpus eritematoso. 
Emergências médicas: SOLU-CORTEF é indicado no tratamento de choque secundário 
à insuficiência adrenocortical ou choque não responsivo à terapia convencional 
(possibilidade de insuficiência cortical); distúrbios alérgicos agudos (estado asmático, 
reações anafiláticas, picadas de inseto, etc), após ter se tentado epinefrina. Embora 
não se disponha de estudos clínicos bem controlados, dados obtidos em animais de 
experimentação indicam que os corticóides podem ser úteis no tratamento de choque 
hemorrágico, traumático, ou cirúrgico não responsivos à terapia tradicional. 
Miscelânea: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóideo ou bloqueio iminente 
quando usado conjuntamente com quimioterapia antituberculose apropriada; triquinose 
com envolvimento neurológico ou miocárdio. 
Contra indicação: O uso do produto é contra-indicado para pacientes com 
hipersensibilidade aos componentes da fórmula e em casos de infecções fúngicas 
sistêmicas. 
Efeito colateral/adverso: Distúrbios hidroeletrolíticos: retenção de sódio, retenção de 
líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, hipertensão, perda 
de potássio, alcalose hipocalcêmica. 
Músculo-esqueléticas: miopatia esteróide, fraqueza muscular, perda de massa 
muscular, fraturas patológicas, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, 
necrose asséptica. 
Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, hemorragia 
gástrica, pancreatite, esofagite, perfuração do intestino. 
Dermatológicas: cicatrização de feridas prejudicada, petéquias e equimoses, pele fina e 
frágil. 
Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo protéico. 
Neurológicas: aumento da pressão intracraniana, pseudotumor cerebral, transtornos 
psíquicos, convulsões. 
Endócrinas: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, 
supressão do eixo pituitária supra-renal. Diminuição da tolerância a carboidratos, 
manifestações de diabetes melito (latente), necessidade de aumento da insulina ou de 
agentes hipoglicemiantes orais, em pacientes diabéticos. Supressão do crescimento 
em crianças. 
Oftálmicas: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão ocular, exoftalmia. 
Sistema imunológico: mascaramento de infecções, infecções latentes podem tornar-se 
ativas, infecções oportunistas, pode suprimir reações a testes cutâneos. 
Reações anafilactóides: broncoespasmo, edema de laringe e urticária. 
Mecanismo de ação: A hidrocortisona é um corticosteróide de uso oral e tópico com 
ação antiinflamatória, anti- pruriginosa e vasoconstritora. Seu mecanismo de ação 
está ligado a inibição da enzima fosfolipase A2, impedindo a formação

Outros materiais