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Módulo 4 - Instrumentos de parcerias e a importância da Política de Governança Pública

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1
Formação em Políticas 
Públicas Para a Juventude
Instrumentos de parcerias e 
a importância da Política de 
Governança Pública4
2
Conteudista:
Carlos Adriano Ferraz (Conteudista, 2021); 
Luciana Alves de Lima (Conteudista, 2021); 
Pedro Tomaz de Oliveira Neto (Conteudista, 2021); 
Diretoria de Desenvolvimento Profissional. 
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Enap, 2021
SAIS - Área 2-A -70610-900 - Brasília, DF
3
Sumário
Unidade 1. Instrumentos e modelos de parcerias para a implementação de Políticas 
Públicas ..........................................................................................................................................4
1.1 Instrumentos de parcerias para implementação de Políticas Públicas ......................................... 4
1.2 Modelos de Convênios, Licitações e Contratos (AGU) ....................................................................... 9
Referências .............................................................................................................................................................10
Unidade 2. Projetos básicos, plataformas operacionais de transferências voluntárias ....... 11
2.1 Elaboração de Projetos Básicos e Sistemas Operacionais de Acompanhamento das 
Transferências Voluntárias ................................................................................................................................11
2.2 Política de Governança Pública ................................................................................................................12
Referências .............................................................................................................................................................16
4
Unidade 1. Instrumentos e modelos de parcerias 
para a implementação de Políticas Públicas
Objetivo de aprendizagem
Ao final desta unidade, você será capaz de identificar os instrumentos de parcerias realizados entre a 
Administração Pública Direta e Indireta e organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, instituições 
privadas e organismos internacionais.
Instrumentos de parcerias e a importância 
da Política de Governança PúblicaMÓ
D
U
LO
4
1.1 Instrumentos de parcerias para implementação de Políticas Públicas
Você já parou para pensar na grande complexidade que o Estado precisa enfrentar para promover políticas 
públicas a todos os cidadãos, especialmente considerando a crescente demanda por serviços e que os 
recursos humanos, financeiros e orçamentários são restritos e limitados? 
Devido a essa limitação do Estado para atuar em todas as necessidades dos cidadãos, os gestores públicos 
utilizam instrumentos para estabelecer parcerias com organizações da sociedade civil, instituições privadas 
e pessoas físicas. Com o objetivo de melhorar a oferta de serviços à população e aprimorar as políticas 
públicas por meio da descentralização, as parcerias assumem um papel de fundamental importância para 
o desenvolvimento do país.
A Lei 13.019/2014 - mais conhecida como MROSC – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade 
Civil, foi um importante marco para as parcerias entre a Administração Pública e as organizações da 
sociedade civil . 
Nesse normativo foi definido um conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações para o alcance das 
finalidades que podem ser realizadas por meio de três instrumentos de parceria: o termo de colaboração, 
o termo de fomento e o acordo de cooperação. Neles também são estabelecidos controle de resultados, 
metas e indicadores. 
Toda a parceria da Administração Pública deve ser precedida 
de um Chamamento Público.
Vamos abordar agora alguns dos principais termos de parceria entre a Administração Pública e terceiros 
para a construção de Políticas Públicas. Esses conceitos são importantes para se compreender as formas 
de delegação e descentralização da Administração Pública e as oportunidades de promoção de políticas 
de juventude no Brasil que tenham, dentre os objetivos, melhorar o atendimento à população, agilizar a 
prestação de serviços e minimizar os impactos da falta de servidores e de orçamento.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13019.htm
5
Termo de Colaboração e Termo de Fomento
Também regulamentado no MROSC, é realizado para selecionar organizações da sociedade civil para a 
execução de uma política pública considerando a sua capacidade técnica e operacional. Os critérios de 
seleção estão definidos nos editais publicados pela Administração Pública. É necessário que a OSC apresente 
um plano de trabalho detalhado de execução. A escolha considera o melhor preço e melhor técnica. O edital 
deve ser publicado ao menos com 30 dias de antecedência para recebimento das propostas e documentos.
Estabelecidos no MROSC, esses instrumentos são realizados entre o Estado e as organizações da sociedade 
civil nas mais diversas áreas, com o objetivo de estabelecer um plano de trabalho a partir de diagnóstico 
situacional, objetivos, indicadores e metas mínimas. Envolve a transferência de recursos financeiros. 
A diferença entre o Termo de Colaboração e o Termo de Fomento é de quem propõe a parceria. No primeiro, 
a atuação conjunta é feita pela Administração Pública; e no Termo de Fomento, é a organização da sociedade 
civil quem propõe a parceria para a execução de ações de interesse público.
Chamamento Público
De acordo com a Lei nº 8.666/93, a celebração de contratos na Administração Pública com terceiros deve ser 
necessariamente precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade. 
No vídeo a seguir, do canal da Advocacia-Geral da União (AGU) na plataforma YouTube, você poderá ver 
uma breve explicação sobre a fase interna da licitação:
Parceria Público-Privada - PPP
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W_FYJRuCXb0
A parceria público-privada, mais conhecida como PPP, é um contrato administrativo de concessão com 
a administração pública que tem por objetivo buscar o financiamento privado para realizar serviços de 
interesse público como a realização de obras e serviços de infraestrutura, compartilhando com a iniciativa 
privada riscos e responsabilidades para a execução de políticas públicas, uma vez que o pagamento público 
está condicionado à qualidade do serviço prestado, de acordo com os padrões exigidos no contato - caso 
contrário, haverá uma dedução do pagamento.
Essa parceria está regulamentada na Lei nº 11.079/2004 e tem duração entre 5 a 35 anos, incluindo eventual 
prorrogação, cujo valor do contrato não pode ser inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), sendo 
vedada a contratação exclusiva de fornecimento de mão-de-obra ou de realização de obras públicas. Esses 
contratos são sempre relacionados com a prestação de um serviço público.
Importante diferenciar a parceria público-privada da 
privatização, que é a venda de um bem público ou empresa 
estatal pelo Governo para a iniciativa privada.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
https://www.youtube.com/watch?v=EKeC0berReU
https://www.youtube.com/watch?v=W_FYJRuCXb0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm
6
Aprimore seu conhecimento sobre as Parcerias Público-Privada:
Para conhecer melhor as normas gerais para licitação e contratação de 
parceria público-privada com a Administração Pública, consulte a Lei nº 
11.079, de 30 de dezembro de 2004,
Assista também aqui ao vídeo da AGU Explica – Parceiras Público-Privadas, 
disponibilizado na plataforma YouTube.
O surgimento de novos projetos governamentais para melhorias dos serviços prestados à população é 
recorrente. A parceria público-privada se dá por meio de licitações distribuídas em diversos segmentos 
como saúde, resíduos sólidos, água e esgoto, eficiência energética, iluminação pública, tecnologia, 
estacionamentos, aeroportos, ferrovias, portos e rodovias.
Quando o município, Estado ou União identifica e estrutura a necessidade de realizaruma 
PPP, ocorre a Abertura de Consulta Pública, onde o projeto estruturado é apresentado 
à sociedade para análise e contribuição de qualquer cidadão, por meio de sugestões, 
comentários e críticas ao escopo proposto. 
Para essa consulta, o ente federativo disponibiliza ao cidadão formulário de consulta pública, disponibilizando 
os documentos relacionados para apreciação (relatórios técnicos, diagnóstico, estudos referenciais, 
projetos, minuta do edital e do contrato, entre outros) por um período específico de contribuições. Após o 
encerramento da consulta pública e da publicação do relatório de consolidação dos resultados, o edital de 
licitação é lançado.
Mesmo que não participe de um edital de licitação por meio de parceria público-privada, você poderá 
contribuir para a formulação de políticas públicas que alcancem a juventude da sua região, estado e até 
mesmo da União. 
Conforme a Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, art.10, a contratação de parceria público-privada 
será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, estando a abertura do 
processo licitatório condicionada a alguns quesitos, entre eles o de consulta pública, nos seguintes termos:
Você também pode contribuir para as parcerias público-privadas!
VI – submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública, mediante publicação na imprensa 
oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, que deverá informar a justificativa para a 
contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato, seu valor estimado, fixando-se 
prazo mínimo de 30 (trinta) dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 
(sete) dias antes da data prevista para a publicação do edital;
Portanto, é importante você identificar os avisos de aberturas de consulta pública de editais 
de parceria público-privada (PPP) nos sites das prefeituras e governos locais, consultando as 
centrais de compras.
Para os serviços do Poder Executivo Federal, as consultas são realizadas pelo Ministério da Economia, 
na Participa + Brasil.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm
https://www.youtube.com/watch?v=IhP9JyTUnq8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm
https://www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas
7
Saiba mais sobre a Plataforma + Brasil, clicando aqui.
Participa + Brasil
Para promover a participação social no processo de tomada de decisões (como a realização de contratos 
com a iniciativa privada), o Governo Federal desenvolveu a Participa + Brasil, com divulgação de consultas, 
audiências públicas e pesquisas:
Portal de Consultas Públicas
Fonte: Participa+Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas
Comprasnet Contratos
O Ministério da Economia, em parceria com a Advocacia-Geral da União, desenvolveu também o sistema 
Comprasnet Contratos, que permite o acompanhamento de todos os contratos dos órgãos e entidades da 
Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, ou seja, aqueles que integram o Sistema 
Integrado de Serviços Gerais (SISG), com informações sobre toda a cadeia das compras públicas, desde o 
planejamento até a contratação. 
O que é o SISG? 
É o Sistema de Serviços Gerais e corresponde ao conjunto de órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, que tem como atribuição 
a gestão das atividades de serviços gerais, compreendendo licitações, contratações, 
transportes, comunicações administrativas, documentação e administração de edifícios 
públicos e de imóveis. 
https://www.gov.br/participamaisbrasil/pagina-inicial
https://www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas
https://contratos.comprasnet.gov.br/login
https://www.gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/sisg
8
Outro importante local para identificação de Avisos de Abertura de Consultas Públicas e Licitações do 
Governo Federal é o Diário Oficial da União (DOU), um dos veículos de comunicação oficial, com destaque 
para a pesquisa na Seção 3: Contratos, Editais e Avisos.
Diário Oficial da União (DOU)
As ações de capacitação do Tribunal de Contas da União
A Escola Superior do Tribunal de Contas da União, o Instituto Serzedello Corrêa – ISC, oferece também 
ações educacionais de aperfeiçoamento para servidores públicos e cidadãos de todo o país. Há diversos 
temas abordados como a gestão orçamentária e financeira, planejamento governamental, controles na 
Administração Pública em diferentes abordagens como cursos, ciclo de webinários e palestras.
A Escola de Governo do TCU oferece certificado de participação aos que fizerem inscrição. Para saber quais 
são as oportunidades em aberto, próximos cursos e eventos educacionais e culturais, clique aqui. 
Na página, é possível acessar também a biblioteca de material didático e listagem de cursos realizados. 
Clique aqui para consultar essas informações. 
O Canal ISC também disponibiliza diversos vídeos e apresentações de conteúdos interativos, que você 
pode acessar clicando aqui. 
Aproveite essa oportunidade para aprimorar seus conhecimentos em gestão de políticas públicas e 
incrementar o seu currículo!
Aprofunde seu conhecimento de navegação no sistema Comprasnet Contratos:
• Para acessar o curso sobre como fazer consulta no sistema, dirigido ao cidadão, 
clique aqui. 
• Para acessar o curso dirigido aos gestores públicos sobre o uso do sistema, 
cique aqui.
Diário Oficial da União - Seção 3
Fonte: Imprensa Nacional. Disponível em: https://www.in.gov.br/inicio
https://www.gov.br/imprensanacional/pt-br
https://portal.tcu.gov.br/instituto-serzedello-correa/
https://contas.tcu.gov.br/ords/f?p=706144:99:7554576081860:IR_13908756
https://www.youtube.com/user/isctcu
https://www.youtube.com/playlist?list=PL0DcHO5W8hZGEEqmMzKjJo4wDDloColO2
https://www.youtube.com/playlist?list=PL0DcHO5W8hZG7dOABYjVBgRGUrGub9C2S
9
1.2 Modelos de Convênios, Licitações e Contratos (AGU)
A Advocacia-Geral da União (AGU) disponibiliza modelos de minutas de editais e contratos para toda 
a Administração Pública. Esses documentos são reconhecidos pela Organização para a Cooperação 
e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como importantes instrumentos para garantir a legalidade e a 
transparência das compras públicas federais.
O uso de modelos padronizados tem como objetivo a 
redução de custos com as licitações e ampla participação de 
interessados para promover a competitividade das propostas. 
Saiba mais sobre os modelos da Advocacia-Geral da União, clicando aqui. 
Modelos AGU
Fonte: Advocacia-Geral da União. 
https://www.gov.br/agu/pt-br/composicao/consultoria-geral-da-uniao-1/modelos-de-convenios-licitacoes-e-contratos/modelos-de-licitacoes-e-contratos
10
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 55. ed. Brasília: Edições Câmara, 2019.
BRASIL. Instrução Normativa nº 5, de 26 de maio de 2017, que dispõe sobre as regras e diretrizes 
do procedimento de contratação de serviços sob o regime de execução indireta no âmbito da 
Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional. Disponível em: <https://www.
gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/instrucoes-normativas/instrucao-
normativa-no-5-de-26-de-maio-de-2017-atualizada>. Acesso em 26 jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que i normas gerais para licitação e contratação 
de parceria público-privada no âmbito da administração pública. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm>. Acesso em 23 jun. 2021
BRASIL. Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da 
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá 
outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.
htm>. Acesso em 23 jun. 2021
Referências
https://www.gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-5-de-26-de-maio-de-2017-atualizadahttps://www.gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-5-de-26-de-maio-de-2017-atualizada
https://www.gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-5-de-26-de-maio-de-2017-atualizada
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
11
Unidade 2. Projetos básicos, plataformas operacionais de 
transferências voluntárias
Objetivo de aprendizagem
Ao final desta unidade, você será capaz de identificar os sistemas integrados de gestão de recursos da União e 
as características da Política de Governança Pública.
2.1 Elaboração de Projetos Básicos e Sistemas Operacionais de Acom-
panhamento das Transferências Voluntárias
Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV
As transferências voluntárias são registradas no SICONV, que é o sistema aberto de consulta pública 
que tem por objetivo permitir a realização dos atos e procedimentos relativos à formalização, execução, 
acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios, 
contratos de repasse e termos de parceria celebrados pela União.
O SICONV foi regulamentado no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que tornou o seu uso obrigatório por 
todos os gestores de recursos públicos executados de forma descentralizada (convênios e contratos de repasse).
 Para que uma instituição possa manifestar seu interesse em participar de um processo licitatório, ela deve 
apresentar um Plano de Trabalho detalhado com proposta de atividades que possam atender aos objetivos 
do Edital de Chamamento Público. 
Por isso, os gestores que pretendem atuar com Políticas Pública de Juventude precisam saber 
aperfeiçoar seus conhecimentos de operação do sistema, o que engloba o cadastro e o envio de 
propostas, o preenchimento do plano de trabalho e o envio para análise do concedente (órgão 
federal que concede ou repassa o recurso, ou descentraliza os créditos orçamentários). 
O SICONV, desde o seu surgimento, aproximou a relação da Administração Pública com os Estados, o 
Distrito Federal, os Municípios e as Organizações da Sociedade Civil, permitindo maior transparência, 
simplicidade e rastreabilidade dos procedimentos das transferências voluntárias da União
Com os avanços tecnológicos, o SICONV foi aprimorado para a Plataforma +BRASIL, e agora o sistema 
está integrado a outros tipos de transferências de recursos realizados pela União, que não sejam Convênios 
ou Contratos de Repasse. A estrutura do SICONV continuará e permanecerá em seu ciclo de evolução 
como um módulo da Plataforma + Brasil.
Clique aqui para acessar a Plataforma + Brasil. 
Aprimore seu conhecimento no curso “Siconv para Convenentes 3 - Proposta e 
Plano de Trabalho”, da Escola Virtual de Governo. Para acessar o curso, clique aqui.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6170.htm
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/sobre-a-plataforma-mais-brasil/
https://www.escolavirtual.gov.br/curso/59
12
Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI 
Para o acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal 
utiliza-se o SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira.
O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla a execução orçamentária, financeira, patrimonial 
e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta federal, das autarquias, fundações e empresas 
públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal e/
ou no Orçamento da Seguridade Social da União.
Ele pode ser utilizado pelas Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais apenas para receberem, 
pela Conta Única do Governo Federal, suas receitas (taxas de água, energia elétrica, telefone, etc) dos 
Órgãos que utilizam o sistema. 
Para aprimorar seu conhecimento, acesse:
• Curso “Siafi Básico”, da Escola Virtual de Governo.
• Informações sobre o SIAFI na página do Tesouro Nacional.
• Informações sobre a Plataforma+Brasil na página do Ministério da Economia. 
2.2 Política de Governança Pública
O Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017, que dispõe sobre a política de governança da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional, define o termo “governança pública” como sendo o “conjunto 
de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a 
gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade”.
Qual o papel da política de governança do governo federal?
A política de governança estabelece um conjunto de regras formais que favorece a identificação de 
necessidades de cidadãos e empresas e contribui para que as políticas públicas necessárias sejam 
formuladas e implementadas, a partir da melhoria do ambiente institucional em cada órgão e em cada 
entidade da administração pública federal e da coordenação mais efetiva desse processo, o que ocorre por 
meio do Comitê Interministerial de Governança.
Entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI, desde que autorizadas pela STN. No entanto, 
essa utilização depende da celebração de convênio ou assinatura de termo de cooperação técnica entre os 
interessados e a STN, que é o órgão gestor do SIAFI.
https://www.escolavirtual.gov.br/curso/212
https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/siafi/conheca
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/sobre-a-plataforma-mais-brasil
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9203.htm
13
A legitimidade da atuação das instituições públicas depende da confiança da sociedade 
depositada nelas. Sem confiança, a tendência é que políticas e regras sejam acrescidas de 
um custo maior de implementação, já que a adesão voluntária fica comprometida.
I - Necessidade de se fortalecer a confiança da sociedade nas instituições públicas.
Quais foram as razões que levaram à criação da política de governança no Governo Federal?
A falta de coordenação e coerência entre os modelos de governança existentes no âmbito 
da administração pública federal têm sido um dos grandes problemas enfrentados pela 
política de governança. Nesse sentido, o Decreto 9.203, de 2017, busca resolver esse 
problema indicando mecanismos para melhorar a gestão, tendo como eixo central o 
Comitê Interministerial de Governança.
O foco passa a ser na coordenação de iniciativas e na harmonização de práticas e 
procedimentos. O objetivo é evitar fragmentações e sobreposições e o desenvolvimento 
de uma abordagem integrada de governo.
II - Busca por maior coordenação das iniciativas de aprimoramento institucional.
O diagnóstico é que existe uma grande diferença de maturidade institucional entre os 
órgãos e as entidades da administração pública federal. As medidas propostas vão no 
sentido de reduzir as fragilidades dos modelos de governança menos desenvolvidos, 
numa perspectiva de se estabelecer patamares mínimos de governança, como a fixação de 
formas de acompanhamento de resultados, busca de soluções de melhoria de desempenho 
e utilização de instrumentos de promoção do processo decisório baseado em evidências.
Como ressalta o texto do Guia da Política de Governança Pública, publicado pela Presidência 
da República em 2018, “a busca por um modelo de governança mais equilibrado, no qual 
as necessidades dos cidadãos são melhor identificadas e atendidas, deve ser permanente. 
O que funciona em um contexto pode não funcionar mais em outro. Por isso, boas práticas 
de governança não são receitas universais e atemporais, devendo ser constantemente 
reexaminadas, ainda que já tenham se provado exitosas.” 
III - Utilidade de se estabelecer patamares mínimos de governança.Acesse também o curso “Análise de Impacto Regulatório: Conceitos Fundamentais”, da 
Escola Virtual de Governo.
Programas de Integridade da Administração Pública
A partir do Decreto nº 9.203, de 2017, em seu art. 19, inciso II, torna-se obrigatória a instituição de programas 
de integridade nos órgãos, entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
O programa de integridade tem o objetivo de promover a adoção de medidas e ações institucionais 
destinadas à prevenção, à detecção, à punição e à remediação de fraudes e atos de corrupção. Assista ao 
vídeo a seguir sobre programas de integridade, disponibilizado no canal da CGU, na plataforma YouTube:
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=9ka0BIKvEzM
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/centrais-de-conteudo/downloads/guia-da-politica-de-governanca-publica
https://www.escolavirtual.gov.br/curso/357
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9203.htm
https://www.youtube.com/watch?v=9ka0BIKvEzM
14
A Governança Pública é exercida pelas partes interessadas na resolução de um problema que é de ordem 
pública. Sob essa perspectiva, a participação dos cidadãos na formulação de políticas públicas é cada dia 
mais necessária. O jovem tem direito à participação social e política na formulação, execução e avaliação 
das políticas públicas de juventude.
O Governo Federal tem desenvolvido instrumentos de participação social para que a sociedade contribua 
com a melhoria dos serviços públicos. A Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei n º 
14.133/2021, prevê, por exemplo, consulta pública prévia às licitações para recebimento de sugestões dos 
cidadãos interessados, e é uma ação de governança das contratações públicas.
A promoção e qualificação da participação social é ampla e visa proporcionar meios para facilitar o diálogo 
direto entre o governo e o cidadão no processo de elaboração de políticas públicas, a transparência no 
processo de tomada de decisões e fortalecer a cidadania. 
As plataformas de participação social são instrumentos de inclusão de jovens nos espaços públicos com 
o objetivo de promover a consulta pública, participação social, pesquisas e boas práticas no âmbito das 
políticas públicas do Governo Federal. Veja alguns exemplos:
Conheça também o curso “Avaliação da qualidade de serviços como base para 
gestão e melhoria de serviços públicos”, da Escola Virtual de Governo.
E para descontrair e refletir ao mesmo tempo, não deixe de assistir ao vídeo 
“A Fábula da Corrupção”, da Controladoria Geral da União em parceria com 
o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, disponibilizado na 
plataforma YouTube.
A participação social como mecanismo de Governança e de Formulação de Políticas Públicas
O Participa + Brasil é uma plataforma interativa digital que tem o objetivo de ampliar a 
participação social na elaboração de políticas públicas e criar um canal direto do Governo 
Federal com a sociedade para consultas e audiências públicas, opiniões sobre atos 
normativos e informações sobre colegiados. 
Participa + Brasil
O Fala.BR é uma plataforma integrada de ouvidoria e acesso à informação desenvolvido 
pela Controladoria-Geral da União (CGU). Tem o objetivo promover a participação, proteção 
e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos prestados direta ou indiretamente 
pela administração pública. 
A plataforma unifica sistemas de acesso à informação e manifestações, em conformidade 
com a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) e do Código de Defesa dos Usuários 
de Serviços Públicos (Lei nº 13.460/2017).
Fala.BR
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.133-de-1-de-abril-de-2021-311876884
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.133-de-1-de-abril-de-2021-311876884
https://www.escolavirtual.gov.br/curso/368
https://www.escolavirtual.gov.br/curso/368
https://www.youtube.com/watch?v=a8423f6Aw1A
https://www.gov.br/participamaisbrasil/pagina-inicial
https://falabr.cgu.gov.br/publico/Manifestacao/SelecionarTipoManifestacao.aspx?ReturnUrl=%2f
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13460.htm
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E você conhece a Plataforma virtual do Conselho de Usuários de Serviços Públicos, da 
Controladoria-Geral da União? Nela, você poderá produzir e responder enquetes que 
ajudarão sociedade e governos na identificação dos desafios e das necessidades que 
precisam ser enfrentados para construirmos um Brasil cada vez melhor. Também poderá 
se voluntariar para se tornar um um Conselheiro de Serviços Públicos do Governo Federal, 
receber periodicamente pesquisas de avaliação de serviços e propor soluções para o 
melhor atendimento às necessidades da população.
Essa é uma ferramenta que está disponível para qualquer pessoa que queira coletar e produzir 
informações relevantes sobre a qualidade da prestação de serviços públicos no Brasil.
Plataforma virtual do Conselho de Usuários de Serviços Públicos
Conselho de Usuários - CGU
Fonte: CGU. Disponível em: https://conselhodeusuarios.cgu.gov.br/inicio
Clique aqui para assistir ao vídeo “Como funcionam os conselhos de usuários de serviços 
públicos”, da Controladoria-Geral da União, disponibilizado na plataforma YouTube.
https://conselhodeusuarios.cgu.gov.br/inicio
https://www.youtube.com/watch?v=6oXMtqDCBTw
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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 55. ed. Brasília: Edições Câmara, 2019.
BRASIL. Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017, que dispõe sobre a política de 
governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9203.htm>. Acesso 
em 23 jun. de 2021
BRASIL. Lei nº 12.846, de 1 de agosto de 2013, que dispõe sobre a responsabilização 
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, 
nacional ou estrangeira, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm>. Acesso em 23 jun.de 2021 
GUIA da política de governança pública / Casa Civil da Presidência da República – Brasília: 
Casa Civil da Presidência da República, 2018. Disponível em: https://www.gov.br/casacivil/
pt-br/centrais-de-conteudo/downloads/guia-da-politica-de-governanca-publica. Acesso 
em 12 set.2021.
IPEA – INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Avaliação de políticas públicas: 
guia prático de análise ex ante. v. 1. Brasília: Ipea, 2018
OCDE. Recomendação do conselho da OCDE sobre integridade pública. Paris: OECD 
Publishing, 2017b. Disponível em: <https://read.oecd-ilibrary.org/governance/trust-and-
public-policy_9789264268920-en#page1>. Acesso em 23 jun.2021.
Referências
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9203.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/centrais-de-conteudo/downloads/guia-da-politica-de-governanca-publica
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/centrais-de-conteudo/downloads/guia-da-politica-de-governanca-publica
https://read.oecd-ilibrary.org/governance/trust-and-public-policy_9789264268920-en#page1
https://read.oecd-ilibrary.org/governance/trust-and-public-policy_9789264268920-en#page1
	Unidade 1. Instrumentos e modelos de parcerias para a implementação de Políticas Públicas
	1.1 Instrumentos de parcerias para implementação de Políticas Públicas
	1.2 Modelos de Convênios, Licitações e Contratos (AGU)
	Referências
	Unidade 2. Projetos básicos, plataformas operacionais de transferências voluntárias e a Política de Governança Pública
	2.1 Elaboração de Projetos Básicos e Sistemas Operacionais de Acompanhamento das Transferências Voluntárias
	2.2 Política de Governança Pública
	Referências

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