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relatorio caracterizacao de lipideos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR
BQI 101 – Laboratório de Bioquímica I
Relatório da Aula Prática No. 5 e 6
Caracterização de Lipídeos - Parte 1 e 2
Estudantes:
Nome: Letícia Campos Lopes Matr: 100051
Nome: Ana Luiza Fernandes da Silva Souza Matr: 106239
Nome: Simone Izabel Barbosa de Carvalho Matr: 78078
Nome: Luís Miguel Ribeiro de Almeida Matr:103364
Professores: Luiz Orlando e Cristina Baracat
Número de Turma: 12 Horário da aula: Terça 18:30 às 20:10
Viçosa (MG), 07 / 02 / 2022
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INTRODUÇÃO:
Os lipídeos são moléculas orgânicas não poliméricas que apresentam diversas funções
biológicas, como, por exemplo, estrutural, de reserva energética e sinalização (hormônios).
Subdividem em ácidos graxos, triacilgliceróis, ceras e vitaminas lipossolúveis, tendo como
características gerais o fato de serem insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos.
Nesta prática serão analisadas mais a fundo características dos triacilgliceróis. Assim,
apresenta-se composto por uma molécula de glicerol e três moléculas de ácidos graxos, de
maneira que as três hidroxilas se liguem aos radicais carboxílicos dos ácidos graxos. São
divididos entre óleos (líquidos à temperatura ambiente) e gorduras (sólidos à temperatura
ambiente, além de serem classificados de acordo com o número de insaturações. As reações
estudaram propriedades como solubilidade, acidez livre e formação de sabões.
OBJETIVOS :
Conhecer e caracterizar as propriedades físicas e químicas de triacilgliceróis quanto a
polaridade e solubilidade, saber como é a acidez livre de um óleo; entender a reação de
saponificação a partir de triacilgliceróis; observar a obtenção de ácido graxo a partir de
sabão, e o contrário, sabão a partir de ácidos graxos livres; entender a possibilidade de
sabões insolúveis a partir de sabão solúvel e observar a precipitação de sabões por excesso
de eletrólitos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
1) A fim de realizar o primeiro procedimento foi necessário identificar três tubos de
ensaio. O primeiro recebeu uma adição de 2 mL de água, o segundo 2 mL de etanol e
o terceiro 2 mL de éter etílico. Depois cada um deles recebeu 1 mL de óleo de soja e
ficou em repouso por 4 minutos. Ao analisar os tubos após esse intervalo de tempo,
observou-se que o primeiro apresentou duas fases muito distintas, o segundo
apresentou duas fases menos distintas e o terceiro não apresentou fases. Isso se deve
ao fato de que os triacilgliceróis são insolúveis em compostos polares por serem
moléculas apolares, concomitantemente eles são solúveis em compostos apolares
como o éter etílico.
SOLVENTES ÁGUA ETANOL ÉTER
SOLUBILIDADE INSOLÚVEL PARCIALMENTE
SOLÚVEL
SOLÚVEL
2) No segundo experimento foi necessário identificar dois tubos de ensaio. No primeiro
adicionou-se 3 mL de água, 2 mL de óleo de soja, 2 gotas de hidróxido de potássio e 3
gotas de fenolftaleína. No segundo adicionou-se 3 mL de água, 2 gotas de hidróxido
de potássio e 3 gotas de fenolftaleína. Os dois tubos ficaram com uma coloração rosa
(fenolftaleína indicando um valor de pH alto). Ambos foram agitados por cerca de 5
minutos. O tubo que continha o óleo passou a apresentar uma coloração branca, o
que significa uma redução drástica no pH da mistura. Isso aconteceu porque a
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agitação fez com que as moléculas de ácido graxo que estavam formando micelas
fossem separadas, liberando moléculas livres de ácido graxo e diminuindo o pH total.
ANTES DE AGITAR DEPOIS DE AGITAR
Coloração do tubo-controle
(água+KOH+indicador)
Coloração rosa. Permaneceu a cor rosa, devido
à apenas a presença de base,o
hidróxido de potássio, e água.
Coloração do tubo com óleo
de soja
(água+óleo+KOH+indicador)
Coloração rosa. A cor rosa desapareceu devido
à presença de ácido,
apresentando assim uma cor
branca/incolor. Os lipídios, por
serem anfipáticos, se
organizam em forma de
micelas, com a agitação do
tubo há o rompimento das
micelas, deixando assim os
ácidos graxos livres em
solução, por consequência o
pH diminui e a acidez
aumenta, ocasionando no
surgimento da coloração
branca.
3) Para o terceiro procedimento foi necessário identificar 4 tubos. Colocou-se 1 mL de
óleo, 10 fragmentos de hidróxido de sódio sólido e 10 mL de etanol em um deles. O
tubo que recebeu os reagentes foi colocado em um banho de água quente por cerca
de 10 minutos. Depois ele foi transferido para um banho de água fria por cerca de 5
minutos. Após os banhos adicionou-se 15 mL de água e dividiu-se o conteúdo em três
tubos distintos. Pôde-se observar a formação do sabão em cada um deles. Os
triacilgliceróis presentes no óleo passaram por reações de hidrólise e liberaram
ácidos graxos. Esses ácidos graxos livres reagiram com íons de sódio formando o
sabão observado.
4) Para o quarto procedimento usou-se um dos tubos preparados na etapa anterior.
Colocou-se 2 gotas de fenolftaleína e 10 gotas de ácido acético no tubo. Agitou-se e
ele foi deixado em repouso por cerca de 5 minutos. O sabão reagiu com o ácido
acético produzindo ácidos graxos livres e acetato de sódio. A mistura apresentou uma
cor branca devido à presença dos ácidos graxos livres.
Reação do sabão com o ácido acético: Sabão + Ácido acético -> Ácido graxo + Acetato
de sódio.
5) Para o quinto procedimento usou-se outro tubo produzido no terceiro procedimento.
Adicionou-se no tubo 1 volume de água e 5 gotas de cloreto de cálcio 10%. O sabão
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de sódio reagiu com o cloreto produzindo sabão de cálcio que é insolúvel, por isso
pôde-se observar a formação de um precipitado branco.
Reação do sabão com o cloreto de cálcio: Sabão de sódio + Cloreto de cálcio -> Sabão
de cálcio + Cloreto de sódio.
6) Para o sexto procedimento usou-se o último tubo produzido na prática 3.
Adicionou-se um volume de água e 1 volume de uma solução saturada de cloreto de
sódio. Devido ao excesso da quantidade de água, o sabão se decompôs em ácidos
graxos e íons de sódio. Os íons foram usados para a produção de mais sal de cloreto
de sódio, visando o reestabelecimento do equilíbrio químico do sistema.
Reação do sabão com o cloreto de sódio: ⇆𝑁𝑎𝐶𝑙 𝑁𝑎+ 𝐶𝑙−
7) Para realizar uma reação de ressaponificação foi necessário pegar 4 gotas dos ácidos
graxos livres produzidos no sexto precedimento e transferir para outro tubo de
ensaio que contem 5 mL de água. Depois adicionou-se 10 gotas de uma solução de
cloreto de sódio com concentração de 2 mol/L. Como a concentração de cloreto de
sódio é muito alta, os íons sódio são liberados e reagem com os ácidos graxos
formando sabão. A formação dele pode ser observada agitando o tubo, ação que
resulta na formação de espuma.
CONCLUSÕES:
Solubilidade dos triacilgliceróis: misturas complexas de lipídios são separadas por diferenças
de polaridades ou solubilidade em solventes apolares .
Acidez livre Triacilgliceróis tem ácido livre que pode contribuir para a acidez .Água não tem
poder tamponante,e a fenolftaleína é um indicador de ph .
Saponificação é uma reação estequiométrica usada na indústria para fazer sabão.
Sabões de metais alcalinos, cátions monovalentes com sódio e potássio são solúveis em
água, já os sabões de metais alcalinos terrosos, cátions bivalentes, cálcio e magnésio são
insolúveis em água.
Separação por salificação: Aumenta a concentração de sais ,ocorre uma saturação e não há
mais como ter solubilidade. A solução, por tem muito cloreto de sódio, observa-se a
separação do sabão.
Saponificação dos ácidos graxos teremos sabão a partir do ácido graxo livre, e, o mais
importante, não precisa aquecer a reação, ao contrário da saponificação que precisa do
aquecimento para ocorrer .
Pág.4
Hidrogenação: Para aumentar o prazo de validade de óleos vegetais de cozinha e para
aumentar a sua estabilidade às altas temperaturas utilizadas na fritura,os óleos têm que
sofrer a hidrogenação parcial .Esse processo converte muitasligações duplas dos ácidos
graxos em ligações simples e aumenta o ponto de fusão dos óleos, de forma que elas ficam
mais próximas do estado sólido à temperatura ambiente. Exemplo: margarina, acrescenta
hidrogênio. Também foi apresentado o processo de rancificação, no qual a exposição do
lipídio a oxigênio resulta em alterações químicas pois este ataca os ácidos graxos e forma
peróxidos, originando produtos de sabor ruim e mal cheiro .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
QUEIROZ, José Humberto et al. Práticas de Bioquímica. 1. ed. [S. l.]: UFV, 2009.
PRÁTICA 5 Caracterização de Lipídeos Parte I. [S. l.], 14 jul. 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=GV9i6EoNj0w. Acesso em: 04 fev. 2022.
Prática 6 Caracterização de Lipídeos parte II. [S. l.], 14 jul. 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=y8FHZcRo8n0. Acesso em: 04 fev. 2022.
1.Bioquímica _ Manuais de Laboratório. 2.Ribon ,Andréia de Oliveira, 1971_ II.Queiroz
,José Humberto de.III.UFV.IV.Título .CDD 22.ed.572.078
OBSERVAÇÕES OU ANEXOS:
Figura 1 - Molécula geral de triacilglicerol.
MCBP / DBB / UFV
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