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ELETROSTÁTICA CORPORAL E FACIAL-1

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ELETROESTATÍSTICA 
CORPORAL E FACIAL
PROF.A ME. SUSYANE DIANIN GOZZI
Reitor: 
Prof. Me. Ricardo Benedito de 
Oliveira
Pró-reitor: 
Prof. Me. Ney Stival
Diretoria EAD:
Prof.a Dra. Gisele Caroline
Novakowski
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Diagramação:
Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Revisão Textual:
Felipe Veiga da Fonseca
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim 
Luana Ramos Rocha
Produção Audiovisual:
Eudes Wilter Pitta Paião
Márcio Alexandre Júnior Lara
Marcus Vinicius Pellegrini
Osmar da Conceição Calisto
Gestão de Produção: 
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
Fotos: 
Shutterstock
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
 Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo 
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
 Primeiramente, deixo uma frase de 
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios 
não vale a pena ser vivida.”
 Cada um de nós tem uma grande 
responsabilidade sobre as escolhas que 
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida 
acadêmica e profissional, refletindo diretamente 
em nossa vida pessoal e em nossas relações 
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade 
é exigente e busca por tecnologia, informação 
e conhecimento advindos de profissionais que 
possuam novas habilidades para liderança e 
sobrevivência no mercado de trabalho.
 De fato, a tecnologia e a comunicação 
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, 
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e 
nos proporcionando momentos inesquecíveis. 
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a 
Distância, a proporcionar um ensino de qualidade, 
capaz de formar cidadãos integrantes de uma 
sociedade justa, preparados para o mercado de 
trabalho, como planejadores e líderes atuantes.
 Que esta nova caminhada lhes traga 
muita experiência, conhecimento e sucesso. 
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
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01
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................6
1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................7
2. EFEITOS ..................................................................................................................................................................7
2.1 EFEITO X DISFUNÇÕES ........................................................................................................................................7
2.1.1 RESISTÊNCIA ......................................................................................................................................................7
2.2 DIRETRIZES BÁSICAS PARA O USO DA ELETROTERAPIA ...............................................................................9
3. VAPOR DE OZÔNIO ................................................................................................................................................9
3.1 VAPOR ....................................................................................................................................................................9
3.2 OZÔNIO .................................................................................................................................................................9
3.3 INDICAÇÕES .........................................................................................................................................................9
INTRODUÇÃO A ELETROTERAPIA 
E EQUIPAMENTOS 
PROF.A ME. SUSYANE DIANIN GOZZI
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
ELETROESTATÍSTICA CORPORAL
E FACIAL
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3.4 CONTRAINDICAÇÕES ......................................................................................................................................... 10
3.5 APLICAÇÃO .......................................................................................................................................................... 10
4. ALTA FREQUÊNCIA .................................................................................................................................................11
4.1 CAMPO ELETROMAGNÉTICO ..............................................................................................................................11
4.2 CONCEITO ............................................................................................................................................................ 12
4.3 AÇÃO DO EQUIPAMENTO DE ALTA FREQUÊNCIA .......................................................................................... 12
4.4 EFEITOS BIOLÓGICOS DAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ............................................................................ 12
4.5 EFEITOS FISIOLÓGICOS ..................................................................................................................................... 13
4.5.1 EFEITO TÉRMICO.............................................................................................................................................. 13
4.5.2 VASODILATAÇÃO .............................................................................................................................................. 13
4.5.3 AUMENTO DA OXIGENAÇÃO CELULAR ......................................................................................................... 13
4.6 EFEITOS TERAPÊUTICOS................................................................................................................................... 13
4.7 INDICAÇÕES ........................................................................................................................................................ 13
4.8 CONTRAINDICAÇÕES ......................................................................................................................................... 14
4.9 TÉCNICA DE APLICAÇÃO.................................................................................................................................... 14
4.9.1 DOSIMETRIA DE INTENSIDADE ...................................................................................................................... 14
4.9.2 TONALIDADE .................................................................................................................................................... 14
4.10 TIPOS DE ELETRODOS ...................................................................................................................................... 15
4.11 TIPOS DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 15
4.11.1 APLICAÇÃO DIRETA OU EFLUVIAÇÃO ............................................................................................................ 15
4.11.2 APLICAÇÃO À DISTÂNCIA OU FAÍSCAMENTO ............................................................................................. 15
4.11.3 APLICAÇÃO INDIRETA OU SATURAÇÃO ........................................................................................................ 16
5. CORRENTE GALVÂNICA ........................................................................................................................................ 16
5.1 CARACTERÍSTICAS DOS POLOS ......................................................................................................................... 16
5.1.1 CÁTODO OU POLO NEGATIVO ........................................................................................................................... 16
5.1.2 ÂNODO OU POLO POSITIVO ............................................................................................................................ 17
5.2 EFEITOS FISIOLÓGICOS ....................................................................................................................................17
5.2.1 PRODUÇÃO DE CALOR ..................................................................................................................................... 17
5.2.2 ELETRÓLISE ..................................................................................................................................................... 17
5.2.2.1 EXEMPLO DE ELETRÓLISE ........................................................................................................................... 18
5.2.3 ELETROTÔNUS ................................................................................................................................................. 18
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5.2.4 ANELETROTÔNUS ............................................................................................................................................ 18
5.2.5 CATELETROTÔNUS .......................................................................................................................................... 18
5.2.6 VASODILATAÇÃO .............................................................................................................................................. 18
5.2.7 AUMENTO DE AÇÃO DE DEFESA .................................................................................................................... 18
5.2.8 ENDOSMOSE (ELETROSMOSE) ..................................................................................................................... 19
5.2.9 CATAFORESE .................................................................................................................................................... 19
5.2.10 ANAFORESE .................................................................................................................................................... 19
5.2.11 IONTOFORESE ................................................................................................................................................. 19
5.2.11.1 LEI DE DU FAY ............................................................................................................................................... 19
5.2.11.2. EXPERIÊNCIA DE LEDUC ...........................................................................................................................20
5.2.11.3. APLICAÇÃO .................................................................................................................................................. 21
5.2.11.4. PROTOCOLOS ............................................................................................................................................. 21
5.2.12. DESINCRUSTE................................................................................................................................................22
5.2.12.1. AÇÃO .............................................................................................................................................................22
5.2.12.2. APLICAÇÃO ..................................................................................................................................................22
5.2.12.3. SUBSTÂNCIA DESINCRUSTANTES ...........................................................................................................23
5.3 EFEITOS TERAPÊUTICOS ...................................................................................................................................23
5.4 ELETRODOS .........................................................................................................................................................23
5.5 DOSIMETRIA .......................................................................................................................................................24
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INTRODUÇÃO
A eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Forças 
elétricas são aplicadas ao corpo, ocasionando alterações fisiológicas com fins terapêuticos. 
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1. OBJETIVO
Produzir algum efeito no tecido a ser tratado. Os efeitos são obtidos por meio das reações 
físicas, biológicas e fisiológicas que ocorrem no tecido ao ser submetido à terapia. 
2. EFEITOS
Todas as funções e atividades do corpo envolvem de alguma forma a eletricidade, interação 
entre o externo e o fisiológico com os efeitos: 
• Controle da dor.
• Redução de edema.
• Redução de espasmo muscular.
• Melhora do aspecto da pele.
• Fortalecimento muscular.
• Facilitação da cicatrização tecidual.
2.1 Efeito X Disfunções
Os principais efeitos são: fibroedemagelóide, gordura localizada, flacidez, estrias e pós-
operatório. Deve-se levar em consideração conceitos de: Condutividade, Resistência, Intensidade 
e Potência.
2.1.1 Resistência
Dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A corrente é diretamente 
proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito. 
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A resistência possui: pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, umidade, tipo de 
eletrodo e impedância cutânea. Os eletrodos constituem a interface que transmite a corrente 
elétrica através da pele do paciente nas sessões de eletroterapia. A seguir os tipos de eletrodos.
•	Borracha (silicone carbonado): necessita da utilização de um gel para facilitar a passagem 
da corrente elétrica. A borracha dos eletrodos é feita com íons de carbono que aumenta 
a condutividade. 
•	Auto - adesivo: dispensa o uso de gel. Tem um tempo de vida útil que varia de 10 a 15 
utilizações, sendo depois descartado. 
•	Esponja: coloca-se a esponja úmida em contato com o paciente. Baixa resistência e boa 
condutividade. Utiliza-se principalmente para a corrente polar (Galvânica).
•	Intensidade: os aparelhos de eletroterapia utilizam baixas intensidades de corrente. 
• Frequência: número de repetições de qualquer fenômeno por unidade de tempo:
Formas de energia aplicadas ao corpo:
Tabela 1 – Proporções. Fonte: Borges (2010).
Terapias: pressão e vibração, ultrassom, calor por condução, corrente continua, diatermia 
por ondas curtas, laser, UV e IV.
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2.2 Diretrizes Básicas Para o Uso da Eletroterapia
• O efeito pretendido contra o efeito proporcionado pelo equipamento.
• O tratamento é seguro.
• Início do tratamento: explicação, exame e teste.
• Montagem do equipamento.
• Teste e manutenção do equipamento.
• Preparo da área a ser trata.
• Correta aplicação.
3. VAPOR DE OZÔNIO
É um equipamento que eleva a temperatura da água até a geração de Vapor. Apresenta a 
possibilidade de emitir de ozônio (O3).
3.1 Vapor
O vapor de água, por meio da combinação água/temperatura, tem por objetivo: aumentar 
a temperatura da pele, aumento da circulação (vaso dilatação) e aumento da permeabilidade 
capilar, umidificação da pele, eliminação de toxinas e dilatação dos poros, na qual, facilita a 
penetração de princípios ativos e a extração de comedões. 
3.2 Ozônio
O Ozônio é gerado por meio da combinação dos átomos de Oxigênio (O), extraídos 
das moléculas do vapor de água (H2O). Estes átomos são então recombinados em moléculas de 
Ozônio (O3). O ozônio é um gás de cheiro penetrante e tem importantes propriedades germicida, 
bactericida e fungicida que é utilizado para assepsia da região a ser tratada. A bactericida destrói 
bactérias que colonizam a pele. O Bacteriostático controla a proliferação de certas bactérias e a 
Fungicida, auxilia na eliminação de fungos. 
3.3 Indicações
Emoliência e descontaminação no preparo da limpeza de pele e preparo da pele para 
protocolos de hidratação facial,capilar e corporal. Sua utilização facilita e favorece diversos 
procedimentos nos trazendo praticidade no atendimento. A vaporização proporciona efeitos 
sobre a pele como a emoliência e a dilatação dos poros, que facilitam as extrações dos comedões e 
pústulas durante o processo de limpeza profunda da pele. Na limpeza de pele, a ação de emoliência 
do vapor associa-se ao efeito bactericida e fungicida do ozônio, que muito auxilia no processo de 
desinfecção da pele, reduzindo a flora bacteriana contaminante na pele acneica. 
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3.4 Contraindicações
Cuidado com a pele sensível e telangectasia, dermatites, doenças vasculares, áreas de 
anestesia ou hiposensibilidade, inflamações muito agudas e neoplasia.
3.5 Aplicação
O procedimento de aplicação é:
• Encher o aparelho de água até o nível indicado.
• Ligar o vapor.
• Para receber o vapor, a pele deverá estar higienizada.
• Os olhos devem estar protegidos com algodão.
• Para utilização da vaporização associada ao ozônio, acionar o botão de liberação de 
ozônio.
• Posicionar o equipamento em direção à cliente somente depois que o vapor já estiver 
sendo emitido.
• Obedecer à distância de 30 a 40 cm do equipamento à área a ser tratada.
• Não posicionar diretamente à região nasal e dos olhos.
• Deixar o vapor agir por ± 10 minutos.
• Desligar o equipamento.
A observação é quando o aquecimento e o ozônio serão desligados automaticamente 
quando o nível da água ficar abaixo do nível mínimo. A aromaterapia pode ser utilizada 
juntamente com o valor, se houver no bocal de saída do vapor um chamex, que deve ser embebido 
de essências. Após a utilização, deve-se esvaziar completamente o equipamento. 
Figura 1 – Aplicação vapor de ozônio. Fonte: Blog Casa da estética (2016).
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Figura 2 – Aparelhos de vapor de ozônio. Fonte: Mafra (2015).
4. ALTA FREQUÊNCIA
4.1 Campo Eletromagnético
Espaço onde agem forças eletromagnéticas, que se formam em torno de um condutor 
elétrico.
Figura 3 – Condutor Elétrico. Fonte: Casa da estética (2018).
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A passagem da corrente elétrica pelo condutor forma um campo eletromagnético em 
volta deste condutor. Quanto maior a intensidade da corrente no condutor, mais forte é o campo 
eletromagnético ao seu redor. O efeito eletromagnético aumenta quando o condutor não está 
disposto linearmente, mas em forma de espiral. 
4.2 Conceito
O equipamento consiste num gerador de alta frequência, em um porta-eletrodo e em 
diversos eletrodos de vidro. É um aparelho emissor de “faíscas” eletromagnéticas por meio de 
eletrodos monopolares, confeccionados de vidro numa base metálica. Trabalha com correntes 
alternadas de alta frequência. Exemplo: frequência entre 100 kHz a 1 MHz. Possuem correntes de 
alta frequência, alta voltagem e baixa intensidade, que são gerados por um dispositivo eletrônico 
que produze faíscas eletromagnéticas de alta frequência a partir da corrente elétrica. 
O faiscamento ocorre em consequência da alta voltagem da corrente. Isto acontece quando 
o eletrodo encontra-se a uma curta distância da pele da pessoa. A energia que se acumula na 
superfície do eletrodo passa para a pele em forma de faísca. Os eletrodos são tubos ocos de vidro. 
Em seu interior há, geralmente, vácuo parcial (ar rarefeito ou um gás, como o neon). Segundo 
Winter (2001), a passagem de ondas eletromagnéticas pelo ar ou outros gases rarefeitos provoca 
a formação do ozônio. As ondas eletromagnéticas do sol passam pelo ar rarefeito da ozonosfera, 
gerando ozônio. 
4.3 Ação do Equipamento de Alta Frequência
• O equipamento de alta frequência provoca a formação de Ozônio (O2).
• Os O2se decompõem em: oxigênio molecular (O2) e oxigênio atômico (O). 
• O oxigênio atômico é bastante agressivo contra os agentes microbianos e potente ação 
desinfectante.
4.4 Efeitos Biológicos das Ondas Eletromagnéticas
Os tecidos possuem muitas moléculas neutras, os dipolos. A mudança de polaridade das 
correntes alternadas força os dipolos a acompanharem a oscilação do campo eletromagnético. 
Nas correntes de alta frequência, o ritmo da oscilação é muito rápido (milhares ou milhões de 
vezes por segundo).
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4.5 Efeitos Fisiológicos
4.5.1 Efeito térmico
O efeito térmico é o principal efeito das correntes de alta frequência ao atravessar o 
organismo é a produção de calor, que tem por base o efeito joule.
O efeito térmico tem a possibilidade de queimadura. Quanto menor a superfície de 
contato de eletrodo com a pele, maior a possibilidade de ocorrer queimaduras.
4.5.2 Vasodilatação
A vasodilatação aparece em consequência ao efeito Térmico, em que a vasodilatação 
provoca aumento da circulação periférica local, gerando hiperemia na pele. Para que o efeito 
joule e a hiperemia torne-se visível, são necessárias aplicações por tempo prolongado e alta 
intensidade. 
4.5.3 Aumento da oxigenação celular
O aumento da oxigenação celular decorre do aporte sanguíneo local, que é consequência 
do efeito joule e da vasodilatação.
4.6 Efeitos Terapêuticos
Os efeitos terapêuticos reduzem o processo infeccioso, que é o principal efeito decorrente 
da formação de ozônio, cicatrizante e anti-inflamatório em função do estímulo circulatório 
metabólico e de reparo tecidual. 
4.7 Indicações
• Desinfecção pós-extração.
• Acne inflamada.
• Desinfecção do couro cabeludo em caso de seborreia.
• Pós-depilação (foliculite).
• Fechamento de ulceração.
• Protocolos de hidratação/revitalização.
• Psoríase.
• Piolhos.
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4.8 Contraindicações
• Marcapasso.
• Gestantes.
• Distúrbios de sensibilidade.
• Produtos inflamáveis, contendo álcool ou éter.
• Neoplasias.
• Implantes metálicos.
4.9 Técnica de Aplicação
A técnica de aplicação dura de 3 a 5 minutos na face, para a úlcera são ±15 min
Figura 4 – Formas de aplicação da alta frequência. Fonte: Casa da estética (2018).
4.9.1 Dosimetria de Intensidade
Busca-se o máximo de faíscamento e/ou luminosidade do eletrodo, associado ao conforto 
e tolerância do paciente. 
4.9.2 Tonalidade
Violeta: quando no interior do eletrodo houver vácuo.
Laranja: quando no interior do eletrodo houver gás neon.
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4.10 Tipos de Eletrodos
• Cebola ou cogumelo.
• Forma de bico.
• Forquilha.
• Pente.
• Saturador.
• Cachimbo.
• Rolo.
Figura 5 – Tipos de eletrodos usado na alta frequência. Fonte: Beleza (2018).
4.11 Tipos de Aplicação
4.11.1 Aplicação direta ou efluviação
Aplicado diretamente sobre a pele efetuando uma suave massagem, com eletrodos de 
superfície planos, tipo cogumelo ou cebola. Tem grande utilidade para desinfecção da pele após 
o término da fase de extração durante a limpeza de pele. 
4.11.2 Aplicação à distância ou faíscamento
O eletrodo se mantém a uma curta distância da pele, sem encostar, por meio do uso do 
eletrodo em forma de bico. É utilizado em lesões localizadas e de pequena extensão (acne, feridas 
ungueais, após a retirada de cutícula etc.).
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4.11.3 Aplicação indireta ou saturação
Aplicação com o eletrodo saturador em forma de barra metálica ou de vidro com espiral 
metálica interna, em que a pessoa segura com uma mão o eletrodo e com outra o porta-eletrodo. 
Além dos eletrodos citados nessas técnicas, é comum encontrarmos no mercado outros tipos. 
Entre eles, encontramos formade pente que tem a finalidade de tratar afecções nos cabelos, 
eletrodos em forma de forquilha para aplicação na região das pernas, braços e submentoniana, 
principalmente, em pacientes com quadro de foliculite pós-barba; forma de cachimbo ou rabo de 
baleia, indicados para pós-tratamento ungueal, sobretudo em retirada de cutículas; em forma de 
lápis para potencializar o faiscamento localizado em lesões de pequenas áreas físicas.
5. CORRENTE GALVÂNICA
A corrente galvânica consiste na corrente constante, contínua, direta e unidirecional. 
A corrente contínua caracteriza-se como um fluxo unidirecional contínuo e ininterrupto 
de partículas carregadas. Ela apresenta efeitos polares, e sua representação gráfica é do tipo 
monofásica. 
Figura 6 - tipos de corrente. Fonte: Beleza no ar (2018).
5.1 Características Dos Polos
5.1.1 Cátodo ou polo negativo
• Repele ânions e atrai cátions.
• Promove reação alcalina por meio da eletrólise.
• Possui características estimulantes e irritantes.
• É vasodilatador, e por isso causa maior hiperemia na pele após sua aplicação.
• Possui a capacidade de hidratar os tecidos.
• Não corrói metais, por não atrair oxigênio.
• É capaz de promover liquefação, isto é, amolecer tecidos endurecidos.
• Pode causar queimadura alcalina.
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5.1.2 Ânodo ou polo positivo
• Repele cátions e atrai ânions.
• Promove reação ácida por meio da eletrólise (ácido clorídrico).
• Possui características analgésicas e sedantes.
• É vasoconstritor e, por isso, provoca menor hiperemia na pele após sua aplicação.
• Possui capacidade de drenar os tecidos.
• É capaz de provocar corrosão metálica, por atrair oxigênio.
• É capaz de promover coagulação e endurecimento tecidual.
• Pode causar queimadura ácida.
5.2 Efeitos Fisiológicos 
5.2.1 Produção de calor
A passagem da corrente através dos íons contidos nos líquidos orgânicos produz calor 
por efeito joule. O calor produzido não é suficiente para causar sensação térmica. Entretanto é 
capaz de produzir os efeitos fisiológicos. As queimaduras que ocorrem em função da aplicação 
da galvânica são causas por meio das reações químicas provocadas pela corrente, as chamadas 
queimaduras químicas e não por causa de concentração de calor. 
5.2.2 Eletrólise
É o uso da energia elétrica para produzir reações químicas. Produzem um fenômeno pelo 
qual as moléculas de um meio iônico se dividem em seus diferentes componentes (dissociação). 
Cada componente leva consigo uma carga elétrica diferente. Pela passagem da corrente 
elétrica contínua, os íons positivos e negativos que estão dissolvidos nos líquidos corporais são 
movimentados, seguindo sua polaridade, em direção à região subcutânea próxima da colocação 
dos eletrodos na superfície da pele. 
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5.2.2.1 Exemplo de eletrólise
Submeter uma solução aquosa de cloreto de sódio (NACL) à ação da corrente provoca 
dissociação do sal em íons de cloro e íons de sódio. O cloro, sendo um íon eletricamente negativo, 
flui para o polo +, perde sua carga elétrica e produz uma reação ácida (HCl); o sódio sendo um 
íon eletricamente positivo, flui para o polo -, perde sua carga elétrica e, reagindo quimicamente 
com a água, produz uma reação alcalina (NAOH).
Na aplicação em um tecido vivo, o hidróxido de sódio (NAOH) no cátodo pode causar 
necrose no tecido em razão da isquemia na região. O ácido clorídrico no ânodo pode causar 
uma ferida endurecida e vermelha. Ambos problemas devem ser tratados como queimaduras 
químicas.
5.2.3 Eletrotônus
Pode utilizar a corrente galvânica, visando facilitar ou dificultar a despolarização da 
membrana. A fisiologia é a abertura dos canais de sódio que promove a despolarização da 
membrana pela diminuição da voltagem da membrana. 
O polo negativo da corrente galvânica promove uma maior excitabilidade da membrana 
uma vez que reduz sua voltagem, resultando em despolarização. A corrente continua pode alterar 
a excitabilidade e a condutividade do tecido trabalhado.
 
5.2.4 Aneletrotônus
Ocorre no polo positivo, se caracteriza por uma diminuição da excitabilidade e pode 
prover, por exemplo, um alívio de dor. Na prática, no polo ativo da iontoforese quando uma 
cliente apresentar uma pele hipersensível ou irritada, pois seu efeito sedante irá proporcionar 
alívio para essa sintomatologia.
5.2.5 Cateletrotônus
Ocorre no polo negativo, que é capaz de prover um aumento na excitabilidade, podendo 
facilitar assim as atividades específicas do tecido nervoso. Os cateletrotônus são indicados para 
peles desvitalizadas e que necessitam de algum tipo de estimulação, pois esse fenômeno tende a 
causar certa irritação.
5.2.6 Vasodilatação
Dá-se em virtude da ação da corrente sobre os nervos vasomotores e provoca aumento 
da irrigação sanguínea acarretando maior nutrição tecidual. Este efeito ocorre com maior 
intensidade no polo negativo.
5.2.7 Aumento de ação de defesa
Com a vasodilatação e o consequente aumento da irrigação sanguínea, haverá aumento 
de elementos fagocitários (de defesa) e anticorpos, que estão no sangue na área estimulada, 
principalmente sob o cátodo.
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5.2.8 Endosmose (eletrosmose)
É a transferência ou fuga de líquido de um polo para outro. Ocorre do polo positivo para 
o polo negativo. Divide-se em cataforese, no polo negativo, e anaforese, no polo positivo. 
• O polo negativo atrai líquido, tendo atuação hidratante.
• O polo positivo repele líquido funcionando com ação drenante.
5.2.9 Cataforese
Pode ser utilizada para hidratar a pele, amolecer cicatrizes e quelóides, e irrigar áreas 
isquêmicas.
5.2.10 Anaforese
Pode atuar na facilitação da movimentação de estase de líquidos (edema, disfunções 
linfáticas) e em área hemorrágicas.
5.2.11 Iontoforese
A iontoforese é o uso da corrente contínua para aumentar a administração transcutânea de 
substâncias ionizáveis. Uma das formas mais utilizadas na corrente galvânica. É apropriada para 
aplicação transdérmica de substâncias terapêuticas em virtude de sua capacidade de influenciar 
na movimentação dessas substâncias quando apresentação formatação iônica.
As substâncias utilizadas se encontram em forma de soluções ionizáveis e, diante do 
campo elétrico da corrente contínua, são movimentadas de acordo com sua polaridade e com a 
polaridade do eletrodo ativo.
5.2.11.1 Lei de Du Fay 
Os efeitos polares da corrente galvânica irão promover um movimento constante das 
partículas nos tecidos e consequentemente desvio de íons na direção dos eletrodos de cargas 
opostas. Isso fará com que os íons aplicados sob eletrodos de polaridade igual à da substância 
terapêutica se movam para dentro dos tecidos. Desta forma, a substância utilizada na solução 
será introduzida no local desejado, expõe Borges (2010).
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5.2.11.2. Experiência de Leduc
Experiência demonstrou que a substância é transportada para o interior dos tecidos, 
dependendo da polaridade do íon e do eletrodo sob o qual é colocada a substância.
Figura 7 - Experiência de Leduc. Fonte: Borges (2010).
A ação da corrente galvânica ocorre a nível superficial, para minimizar o caráter de 
superficialidade, objetivando introduzir o produto ionizável a nível mais profundo, o eletrodo 
dispersivo deve ser utilizado. Em tratamentos corporais, em uma área oposta àquela que será 
tratada (aplicação transversal), expõe Guirro e Guirro (2002).
A intensidade da corrente, a polaridade do produto e a duração da sessão são cuidados 
que o fabricante do produto ionizável deveria informar. Estes parâmetros, por sua vez, dependem 
de características específicas do produto a ser introduzido,como seu tamanho molecular, seu 
comportamento eletroforético etc. 
• Substâncias ionizáveis: presença de carga elétrica.
• Substâncias anfóteras: contendo íons de ambas polaridades cuja aplicação, segundo 
os fabricantes, deve ser feita de forma sequencial. Exemplo: inicialmente utiliza-se uma 
polaridade para introdução de parte dos íons, em seguida, inverte-se a polaridade da 
corrente, no eletrodo ativo, para introdução da outra parte.
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Figura 8 - Ação da iontoforese na pele. Fonte: Paula fisio dermato (2018).
5.2.11.3. Aplicação
A ação da corrente galvânica ocorre a nível superficial. Para minimizar o caráter de 
superficialidade, objetivando introduzir o produto ionizável a nível mais profundo, o eletrodo 
dispersivo deve ser utilizado:
• Em tratamentos faciais, sob o ombro ou fixado à mão.
• Em tratamentos corporais, numa área oposta àquela que será tratada (aplicação 
transversal). 
5.2.11.4. Protocolos 
A ação da corrente galvânica ocorre a nível superficial, para minimizar o caráter de 
superficialidade, objetivando introduzir o produto ionizável a nível mais profundo, o eletrodo 
dispersivo deve ser utilizado. Em tratamentos corporais, em uma área oposta àquela que será 
tratada (aplicação transversal).
A intensidade da corrente, a polaridade do produto e a duração da sessão são cuidados 
que o fabricante do produto ionizável deveria informar. Estes parâmetros, por sua vez, dependem 
de características específicas do produto a ser introduzido, como seu tamanho molecular, seu 
comportamento eletroforético etc. 
• Ionizáveis: presença de carga elétrica.
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• Substâncias anfóteras: contendo íons de ambas polaridades cuja aplicação, segundo os 
fabricantes, deve ser feita de forma sequencial. Exemplo: inicialmente, utiliza-se uma 
polaridade para introdução de parte dos íons, em seguida, inverte-se a polaridade da 
corrente, no eletrodo ativo, para introdução da outra parte.
1) Esfoliação Física: aplicar um creme esfoliante com pequenas partículas insolúveis que, 
por ação mecânica (atrito) na pele, promovem um leve afinamento. Aplicar realizando 
movimentos circulares por todo o corpo.
2) Fixar o eletrodo dispersivo numa área oposta a ser tratada (aplicação transversal).
3) Aplicar o fluido ionizável com polaridade (+ ou -), intensidade não pode ultrapassar o 
limiar doloroso da paciente.
4) Aplicar o eletrodo de rolo por toda a área a ser ionizada.
5) Número de sessões: mínimo 10 sessões duas vezes por semana.
5.2.12. Desincruste
É o procedimento de ação eletroquímica que tem como objetivo retirar o excesso de sebo 
das peles exageradamente seborreicas. É a técnica que se utiliza dos efeitos polares da corrente 
galvânica para se obter uma limpeza de substâncias gordurosas da pele em profundidade.
5.2.12.1. Ação
Redução da oleosidade e equilíbrio do pH da pele. Indicação: peles seborreicas e peles 
acnéicas e com comedões.
5.2.12.2. Aplicação
• Equipamento: utilização da corrente galvânica com eletrodo ativo na forma de gancho. 
Eletrodo dispersivo em forma de placa de alumínio ou bastão. 
• Intensidade: compatível com o limiar de sensibilidade confortável para o paciente.
• Tempo: 4 a 5 minutos.
Eletrodo ativo deve ser envolvido por um algodão embebido em alguma substância 
desincrustante, de maneira que todas as partes metálicas do eletrodo estejam cobertas para evitar 
queimadura. Movimentar o eletrodo ativo lentamente sobre a região da pele a ser tratada.
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5.2.12.3. Substância Desincrustantes
• PH alcalino = em torno de 12
• Íons sódio apresentam polaridade positiva (Na+)
• Apresenta sódio na sua composição:
∘ Lauril Sulfato de sódio.
∘ Salicilato de sódio.
∘ Cloreto de sódio.
∘ Carbonato de sódio.
Quando o eletrodo ativo, embebido na substância desincrustante, entra em contato com 
a pele e a corrente começa a fluir, dá-se início à eletrólise desta substância, precipitando o sódio. 
Pode ser realizado de duas maneiras:
• Aplicação superficial: utilizando o eletrodo ativo com polaridade diferente da polaridade 
do produto. O sódio eletrolisado no algodão do eletrodo ativo entra em contato com o 
sebo da pele a partir do momento que o algodão é deslizado sobre a pele seborreica. 
Os íons sódio são atraídos para o eletrodo ativo, fixando-se no algodão que envolve o 
eletrodo.
• Aplicação profunda: utiliza-se primeiro o eletrodo ativo na mesma polaridade que o 
produto. Neste caso, a eletrólise isola o sódio que entra em contato com o sebo da pele 
produzindo uma espécie de “sabão”. Em seguida, a polaridade da corrente é invertida e o 
eletrodo ativo, ao passar a ter polaridade diferente da polaridade do produto, começa a 
atrair o sódio que foi agregado ao sebo da pele.
∘ Pele oleosa, aplica-se em toda pele.
∘ Pele mista, aplica-se na zona T.
∘ Intervalo entre as aplicações: de 15 dias a 1 mês.
5.3 Efeitos Terapêuticos
• Analgesia.
• Estimulação nervosa.
• Anti-inflamatório.
• Estimulante circulatório.
5.4 Eletrodos
• Placas de alumínio.
• Placas de borracha de silicone carbonado.
• Caneta estimuladora.
• Rolo.
• Tubo ou bastão.
• Máscara.
• Autodesivo.
• Faixas Corporais.
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5.5 Dosimetria
Pode ser limitada pela tolerância da pele.
Figura 9 - Aplicação em abdômen de corrente galvânica Fonte: Portal Lupmed (2018).
Figura 10 - Aplicação da corrente galvânica. Fonte: Borges (2010).
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02
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................................27
1. ELETROLIFTING .......................................................................................................................................................28
1.1. AÇÃO ......................................................................................................................................................................28
1.2. AÇÃO DETALHADA ................................................................................................................................................28
1.3. TÉCNICA DA APLICAÇÃO .....................................................................................................................................28
1.3.1. PUNTURAÇÃO (PENETRAÇÃO) .........................................................................................................................29
1.4. CONTRAINDICAÇÃO .............................................................................................................................................30
2. MICRODERMOABRASÃO........................................................................................................................................30
2.1 CAMADAS DA PELE ................................................................................................................................................30
2.2 PEELING .................................................................................................................................................................30
RECURSOS CORRENTES ELÉTRICAS 
PROF.A ME. SUSYANE DIANIN GOZZI
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
ELETROESTATÍSTICA CORPORAL
E FACIAL
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2.3 TIPOS DE AGENTES ............................................................................................................................................30
2.4 DERMOABRASÃO ................................................................................................................................................ 31
2.5 MICRODERMOABRASÃO................................................................................................................................... 31
2.5.1 PEELING DE CRISTAL ....................................................................................................................................... 31
2.6 EFEITOS ...............................................................................................................................................................32
2.7 INDICAÇÕES ........................................................................................................................................................32
2.8 VANTAGENS .........................................................................................................................................................33
2.9 CONTRAINDICAÇÕES .........................................................................................................................................33
2.10 CUIDADOS .........................................................................................................................................................33
2.11 TÉCNICA DE APLICAÇÃO ...................................................................................................................................33
2.12 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................................34
3.MICROCORRENTES ...............................................................................................................................................35
3.1 DEFINIÇÃO ...........................................................................................................................................................35
3.2 BIOELETRICIDADE ..............................................................................................................................................35
3.3 CORRENTE ENDÓGENA ......................................................................................................................................35
3.4 PRESENÇA DE LESÃO ........................................................................................................................................35
3.5 EFEITOS FISIOLÓGICOS .....................................................................................................................................36
3.6 INDICAÇÕES ........................................................................................................................................................ 37
3.7 CONTRAINDICAÇÕES ......................................................................................................................................... 37
3.8 TÉCNICA DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................... 37
3.8.1 PRIMEIRA ETAPA: NORMALIZAÇÃO .............................................................................................................. 37
3.8.2 REPROGRAMAÇÃO MUSCULAR .................................................................................................................... 37
3.8.3 IONIZAÇÃO .......................................................................................................................................................38
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INTRODUÇÃO
Neste capítulo iremos estudar as correntes elétricas como ferramenta para o profissional, 
como eletrolifting, microdermoabrasão e microcorrentes e seus procedimentos.
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1. ELETROLIFTING
Trata-se de um equipamento que utiliza corrente galvânica microamperada, por isso 
também é chamada de microgalvânica. A corrente utilizada é do tipo contínua direta. Utiliza-se 
eletrodo ativo em forma de caneta porta agulha, ligado ao polo negativo da corrente associada 
a ele. Trabalha-se com uma agulha fina, porém rígida, sendo ela pontiaguda para penetrar 
facilmente a pele.
1.1. Ação 
Suavizar, atenuar e eliminar estrias e alterações de linhas de expressão na face. Provocar 
uma lesão tecidual, onde, associado aos efeitos galvânicos, é produzido um processo inflamatório 
que será responsável pelo efeito de reparo nas rugas e estrias. Atua a nível celular, restaurando e 
estimulando a produção de colágeno e elastina. Estudos em estrias atróficas mostraram que após 
sessões de eletrolifting ocorre um acentuado aumento de fibroblastos jovens, como consequência 
uma grande melhoria no visual da pele, ficando próxima ao normal.
1.2. Ação Detalhada
A lesão traumática da pele obriga o organismo a uma reação reparadora ocasionando:
• Hiperemia.
• Edema.
• Neovascularização.
• Aumento da taxa mitótica.
• Retorno da sensibilidade à dor.
• As células recém-formadas preencherão o espaço das células lesadas.
Os fibroblastos encontram-se estruturalmente modificados na pele estriada, bem como 
nos tecidos abaixo das linhas de expressão, haja vista que o processo de envelhecimento está 
diretamente ligado à diminuição da produção e alterações do colágeno. Durante o processo de 
reparação tecidual, os fibroblastos são ativados, se multiplicam, produzindo fibras colágenas e 
elásticas.
1.3. Técnica da Aplicação
A aplicação consiste na estimulação de estrias e rugas, de forma individual, até que sejam 
obtidos uma hiperemia e um edema em todo o seu trajeto. Utiliza equipamento de corrente 
galvânica, com eletrodo ativo em forma de caneta porta-agulha na polaridade negativa. O 
eletrodo dispersivo será na forma de placa de alumínio. Limpar a pele e os eletrodos com álcool. 
Intensidade: 180-200 microampères, 70-100 microampères e 150-200 microampères. Utilizar de 
acordo com a sensibilidade da cliente. Existem três tipos de aplicação:
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• Deslizamento da agulha no canal da ruga.
• Penetração da ruga nos pontos adjacentes.
• Escarificação (agulha posicionada a 90°).
1.3.1. Punturação (Penetração)
• Inserir a agulha a 45.
• Tentar deixar à agulha paralela a pele para atingir só a derme.
• Três tipos de penetração.
• Winter: penetração da agulha na pele, depois eleva a agulha, produzindo um leve 
deslocamento.
• Perfuração em linha reta.
• Chevron: para estrias largas introduzindo a agulha em forma de X.
• Punturação: rápida, firme e precisa.
• Evitar deixar espaço entre as punturações na pele.
• Não devemos repetir a aplicação antes que todo o processo inflamatório seja absorvido. 
Por isso as aplicações devem ser semanais.
• Um parâmetro para se observar a melhora do tecido, em resposta à estimulação elétrica, 
é o aumento gradual da sensibilidade à corrente com intensidades anteriores.
• Usar filtro solar.
Nas primeiras sessões não sangra, mas depois da sétima ou oitava, observa-se um 
sangramento ou rompimento de pequenos vasos. Quanto mais persistente a resposta inflamatória, 
melhor o resultado. Pacientes com dificuldade de cicatrização normalmente não obtêm o 
resultado esperado. A coloração da estria interfere no resultado, as rosáceas ou violáceas tendem 
a responder melhorar do que as branco-nacarada.
O eletrolifting pode ser utilizado associado a outros recursos terapêuticos com o objetivo 
de aumentar o trauma e, consequentemente, o processo inflamatório. Exemplo: associar com 
carboxiterapia, microdermoabrasão, vacuoterapia, ácidos. Cuidados: quelóide, pele negra e 
diabetes. 
Figura 1 - Aplicação corporal e facial. Fonte: Monica Flesch Esteticista (2018).
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1.4. Contraindicação
• Níveis hormonais alterados (gravidez, síndrome de Cushing,adolescência).
• Tomar sol.
• Feridas recentes ou processos inflamatórios ativos.
• Alergia ou irritação à corrente elétrica.
• Hipersensibilidade dolorosa.
2. MICRODERMOABRASÃO
2.1 Camadas da Pele
A pele é divida em três camadas: a epiderme (mais superficial), a derme ( intermediaria) 
e a hipoderme ( mais profunda- embora não considerada por alguns autores como parte de sua 
divisão).
Epiderme é a camada avascular da pele e mais externa do corpo, sendo dividida em cinco 
camadas:
• Estrato córneo.
• Estrato Lúcido.
• Estrato Granuloso.
• Estrato Espinhoso.
• Estrato Germinativo ou basal.
2.2 Peeling
Peeling – Topeel = descascar. Procedimento destinado a produzir a renovação celular da 
capa córnea da epiderme” (Viglioglia e Rubin).
Segundo Viglioglia e Rubin, o termo peeling é compreendido com um procedimento 
destinado a produzir a renovação celular da capa córnea da epiderme.
Capa córnea= camada superficial, morta e queratinizada.
Dependendo da intensidade e do método escolhido, pode ser mais ou menos penetrante. 
2.3 Tipos de Agentes
• Agente natural: Sol (raio UV).
• Agentes artificiais:
• Físico: microgrânulos de óxido de alumínio, polietileno e ponteira de diamantes.
• Químico: ác. tricloracético (ATA, TCA) , nitrogênio, criopeeling por neve carbônica, 
fenol, criocautério por CO2 direto.
• Biológico: ácido Lático, retinóico, AHAs, mandélico.
• Mecânico: dermoabrasão e microdermoabrasão.
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2.4 Dermoabrasão
Precursora da microdermoabrasão, considerada como tipo de peeling radical em sua 
ação. Método mecânico invasivo (uso médico).
• Lixa mecânica em alta velocidade.
• Elimina toda a epiderme e possivelmente a derme.
• Permanecem em casa por 1 mês.
• Crosta começa a cair em 10 a 15 dias.
• Antibióticos – evitar infecções.
• Contra-indicada para pele negra. Quanto mais ativos forem os melanócitos, maior a 
probabilidade da região ficar manchada após o lixamento.
• Uso médico.
• Sangra bastante.
• Anestesia local.
• Evitar o sol.
2.5 Microdermoabrasão
• Esfoliação não cirúrgica.
• Passível de controle.
• Equipamento mecânico gerador de pressão negativa e pressão positiva simultâneas, ou 
apenas pressão negativa.
2.5.1 Peeling de Cristal
• Microgrânulos de óxido de alumínio – 100 a 140 micras.
• Botão de ajuste a quantidade no jateamento dos micros cristais de óxido de Alumínio.
• Pressão negativa e positiva, simultâneas.
• Os microgrânulos não devem ser reaproveitados.
Figura 2 - Aplicação peeling de cristal. Fonte: Tudo ela (2018).
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2.5.2 Peeling de Diamante 
• Manopla com diferentes ponteiras diamantadas de granulometria diferente
• Lixamento efetuado por meio do movimento do terapeuta.
• Apenas pressão negativa.
• 50 a 200 micras (quanto maior a micragem mais invasiva).
Figura 3 - Aplicação peeling de diamante. Fonte: Cuidar da pele (2018).
2.6 Efeitos
Renovação epitelial mais acelerada. Mitose celular fisiológica com intervalo de 4 semanas.
Células das camadas mais profundas da epiderme se superpõem às anteriores até chegarem 
à superfície da pele como células córneas. Evitar excesso no depósito de células córneas. Melhora 
do viço e hidratação.
Atinge somente as camadas superficiais da epiderme que serão eliminadas, 
promovendo uma aceleração da mitose celular e consequente renovação epitelial e estímulo de 
neovascularização. Com a sequência das aplicações o efeito observado é cumulativo, vindo a 
estimular a neocolagênese.
2.7 Indicações
• Pré-cirúrgico estético – melhorando qualidade na elasticidade e hidratação.
• Pré-tratamento de revitalização – diminui impedância da pele.
• Rugas finas.
• Peles lipídicas.
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• Discromias e envelhecimento.
• Sequelas de acne – nivelamento tecidual.
• Hiperqueratose.
• Estrias.
• Foliculite.
• Quelóides e cicatrizes hipertróficas – indicação relativa.
2.8 Vantagens
• Peles negras e sensíveis.
• Não limita o paciente à sua rotina habitual.
• Ação acumulativa e atenuante.
• Não oferece riscos ou efeitos colaterais.
2.9 Contraindicações
• Lesões tegumentares.
• Processos inflamatórios.
• Fragilidade capilar.
• Sensibilidade.
• Alergia.
2.10 Cuidados 
• Evitar exposição solar 48 hs antes e após cada sessão.
• Controle no uso de cosméticos a base de ácidos.
• Excesso de abrasão.
2.11 Técnica de Aplicação
• Ajustar o botão de pressão.
• Dependerá: sensibilidade, alípica ou lipídica, capacidade reacional (200mmHg).
• Estirar a pele – facilitar a movimentação de varredura da cânula.
• Maior destreza, rapidez e eficácia.
• Quantidade de movimento.
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• Velocidade – maior ou menor profundidade.
• A abrasão pode não ser uniforme, invisíveis a olho nu.
• Forma gradativa.
• Limpar o excesso de microcristais com chumaço de gaze seca.
• Olhos fechados – compressa soro fisiológico.
• Linhas de Langers.
• Complemento - Movimento em xadrez.
• Luvas e máscaras descartáveis.
• Óculos protetor.
• Lupa de pala.
• Evitar sangramento.
• Comum: leve eritema e raramente edema suave.
• FPS.
• Evitar sol por 48 horas.
• Microcorrentes – acelerar reparo.
• 10 a 30 minutos.
• Mínimo de 4 aplicações – 6 a 12.
• Semanal.
• Manutenção – mensal e bimensal.
2.12 Equipamentos
Figura 4 - Aparelho de peeling. Fonte: De estética e saúde (2018).
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3.MICROCORRENTES
3.1 Definição 
Tipo de eletroestimulação que utiliza correntes elétricas com parâmetros de intensidade 
na faixa dos microampères. São de baixa frequência e podem ser contínuas, alternadas e pulsadas 
com ampla variedade de formato de onda, além de atuar a nível celular (BORGES, 2010).
MENS – Micro ElectroNeuroStimulation
Aplicação da corrente ocorre em níveis incapazes de ativar as fibras sensoriais subcutâneas. 
Dessa forma, a aplicação da corrente torna-se imperceptível. Sua aplicação atinge a epiderme, 
derme, hipoderme e o tecido muscular.
A microcorrente trabalha com a menor quantidade de corrente elétrica mensurável.
A teoria que explica o efeito da microcorrentes está baseada na bioeletricidade.
3.2 Bioeletricidade
Capacidade que as células tem de receber, decodificar e agir sobre a ação de sinais elétricos, 
eletromagnéticos e acústicos.
Movimento de entrada e saída de elétrons de dentro da célula.
3.3 Corrente Endógena
 Responsável pelo controle de todos os processos relacionados à vida.
3.4 Presença de Lesão 
Ocasiona uma alteração no potencial elétrico.
A microcorrentes é considerada como uma corrente fisiológica, homeostática e 
normalizadora. Sua utilização aumenta a atividade celular, estimulando o reparo dos tecidos.
Corrente biologicamente compatível com a corrente endógena. Aplicação da 
microcorrentes aumenta o fluxo de corrente endógena.
O plano de atuação das microcorrentes é profundo, podendo atingir um nível muscular, 
apresenta-se com imediata atuação no plano cutâneo e subcutâneo e apresenta: 
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• Cátodo = polo negativo (bactericida).
• Ânodo = polo positivo (cicatrizante).
• Bipolar.
Estudos mostram máxima efetividade com o uso da corrente de alternando as polaridades.
Polo positivo: reação ácida, coagulação, vasoconstrição, ação calmante, favorece drenagem 
linfática, diminuição do processo inflamatório, estimula reepitelização.
Polo negativo: reação alcalina, liquefação, vasodilatação, ação estimulante, ação hidratante, 
inibe o crescimento bacteriano.
Alternando as polaridades de ambos osefeitos são aproveitados: técnica mais eficaz.
3.5 Efeitos fisiológicos
Restabelecimento da bioeletricidade tecidual que favorece a ativação do metabolismo 
celular:
• Aumento na produção de ATP (500%).
• Aumento do transporte por meio das membranas.
• Aumento no transporte de aminoácidos.
• Aumento da síntese de proteínas (30 - 40%).
• Ação no sistema linfático.
• Elementos fundamentais para a saúde dos tecidos.
• Analgesia.
• Aceleração do reparo tecidual.
• Ação antiinflamatória e relaxamento muscular.
• Ação bactericida.
• Absorção de edemas.
• Aumento na formação e alinhamento do colágeno.
• Inibição da metaloproteinase.
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3.6 Indicações
• Revitalização e rejuvenescimento.
• Controle do envelhecimento.
• Pós-operatório, cicatrização de feridas e queimaduras.
• Pós-peeling.
• Tratamento de Acne.
3.7 Contraindicações
• Gestantes.
• Marca-passo.
• Infecções cutâneas.
• Tumores.
• Áreas com tendência a sangramento.
• Alergia.
3.8 Técnica de Aplicação
Os equipamentos de Microcorrentes à disposição no mercado apresenta grandes 
diferenciais entre si quanto aos tipos de ondas, frequências, eletrodos utilizados nas aplicações 
etc.
Não foi desenvolvido nenhum padrão industrial para o qual os tipos de correntes são 
produzidos por aparelhos fabricados nessa classe.
Eletrodos: borracha de silicone (auto-adesivo), tipo sonda (bastão,canetas) com 
extremidades de prata ou luvas condutoras. Eletrodos em formato de canetas podem ter as 
extremidades esféricas ou com porta-cotonetes. Os eletrodos com cotonetes devem ser molhados 
em produto cosmético aquoso e condutor de corrente (loções nutritivas e hidratantes).
3.8.1 Primeira Etapa: Normalização 
Objetivo: ativar o metabolismo cutâneo atuando na circulação arterial,venosa e linfática, 
acentuando as trocas iônicas celulares e teciduais. Movimentos de deslizamento: 50 microampères.
3.8.2 Reprogramação Muscular
Objetivo: promovendo uma melhoria da irrigação sanguínea que, por consequência, 
promove maior oxigenação muscular e ativação metabólica. Realiza-se pinçamento dos sulcos e 
da musculatura objetivando uma melhoria no tônus muscular. Movimentos de pinçamento: 100-
200 microampères.
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3.8.3 Ionização
Objetivo: auxiliar na penetração de cosméticos ionizáveis na pele. Movimentos de 
deslizamento: 300-500 microampères.
Protocolos
Esfoliação Física: aplicar um creme esfoliante com pequenas partículas insolúveis que, por 
ação mecânica (atrito) na pele, promovem um leve afinamento. Aplicar realizando movimentos 
circulares por todo o corpo.
Aplicar um fluído com princípios ativos e aplicar a microcorrentes ionização (auxilia 
na penetração de ativos ionizáveis na pele e auxilia na drenagem linfática), movimentos 
de deslizamentos com eletrodos de bastão ou luvas condutoras. Frequência de 300 a 500 
microampères.
 
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03
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 42
1. CORRENTE RUSSA .................................................................................................................................................. 43
1.1 UNIDADE MOTORA ................................................................................................................................................. 43
1.2 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES ........................................................................................................................ 43
1.3 POTENCIAL DE AÇÃO DAS UNIDADES MOTORAS ............................................................................................. 44
1.4 FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NOS TIPOS DE FIBRAS CONTIDOS NOS MÚSCULOS ..................... 44
1.5 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................................ 44
1.5.1 DESPOLARIZAÇÃO ASSINCRÔNICA ............................................................................................................................44
1.5.2 SOLUÇÃO ............................................................................................................................................................. 44
1.6 FORTALECIMENTO MUSCULAR .......................................................................................................................... 45
CORRENTES ELÉTRICAS E 
MECÂNICAS 
PROF.A ME. SUSYANE DIANIN GOZZI
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
ELETROESTATÍSTICA CORPORAL
E FACIAL
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1.7 MUDANÇA NA ESTRUTURA DAS FIBRAS MUSCULARES ............................................................................... 45
1.8 CONTRAÇÕES ....................................................................................................................................................... 45
1.9 BENEFÍCIOS DA CORRENTE RUSSA ................................................................................................................. 45
1.10 INDICAÇÕES DA CORRENTE RUSSA ................................................................................................................. 45
1.11 CONTRA -INDICAÇÕES DA CORRENTE RUSSA ................................................................................................ 45
1.12 CARACTERÍSTICAS .............................................................................................................................................. 46
1.12.1 VANTAGENS DO TEMPO DE SUBIDA ............................................................................................................... 46
1.13 PARÂMETRO ........................................................................................................................................................ 46
1.13.1 REGIME DE EMISSÃO DA CORRENTE ............................................................................................................. 47
1.13.2 RUSSA ORIGINAL ............................................................................................................................................. 47
1.13.3 RAMPA DE SUBIDA E DE DESCIDA................................................................................................................. 47
1.13.4 TEMPO ON E OFF ............................................................................................................................................. 47
1.13.5 INTENSIDADE ................................................................................................................................................... 47
1.13.6 TEMPO DA SESSÃO .......................................................................................................................................... 47
1.14 TIPOS DE CONTRAÇÃO ...................................................................................................................................... 48
1.14.1 ISOMETRIA ........................................................................................................................................................ 48
1.14.2 ISOTONIA .......................................................................................................................................................... 48
1.15 CUIDADOS ............................................................................................................................................................ 48
2. ULTRASSOM TERAPÊUTICO ................................................................................................................................ 48
2.1 CARACTERÍSTICAS ...............................................................................................................................................49
2.1.1 EFEITO PIEZOELÉTRICO .................................................................................................................................... 49
2.1.2 IMPEDÂNCIA ACÚSTICA ................................................................................................................................... 49
2.1.3 REFLEXÃO ........................................................................................................................................................... 50
2.1.4 REFRAÇÃO .......................................................................................................................................................... 50
2.1.5 ABSORÇÃO ......................................................................................................................................................... 50
2.1.6 ATENUAÇÃO ....................................................................................................................................................... 50
2.2 FORMAS DE EMISSÃO ........................................................................................................................................ 50
2.2.1 PULSADO ............................................................................................................................................................ 50
2.3 FUNÇÕES .............................................................................................................................................................. 51
2.3.1 TÉRMICA ............................................................................................................................................................. 51
2.3.2 MECÂNICA ......................................................................................................................................................... 51
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2.3.3 QUÍMICA ........................................................................................................................................................... 51
2.4 EFEITOS DO ULTRASSOM .................................................................................................................................. 51
2.5 FONOFORESE ......................................................................................................................................................52
2.6 INDICAÇÕES ........................................................................................................................................................52
2.7 CONTRAINDICAÇÕES .........................................................................................................................................52
2.7 PARÂMETROS PARA APLICAÇÃO DO US ..........................................................................................................53
2.7.1 FREQUÊNCIA DE REPETIÇÃO DE PULSO ........................................................................................................53
2.7.2 INTENSIDADE ..................................................................................................................................................53
2.7.3 TEMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................................................................53
2.8 ONDAS ESTACIONÁRIAS ....................................................................................................................................53
3. TERAPIA COMBINADA ..........................................................................................................................................54
3.1 HECCUS .................................................................................................................................................................54
3.2 MANTHUS ............................................................................................................................................................55
3.2.1 SONOPHASYS....................................................................................................................................................56
3.2.2 PHONO-IONTO-PORAÇÃO .............................................................................................................................57
3.2.3 ENDOPHASYS ...................................................................................................................................................59
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INTRODUÇÃO
Nessa unidade, veremos corrente russa, ultrassom, mantuhs e terapia combinada. 
Identificaremos os aspectos físicos necessários para a compreensão da aplicabilidade de cada 
equipamento, reconheceremos as características do funcionamento dos equipamentos e 
desenvolveremos habilidades no manuseio dos equipamentos
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1. CORRENTE RUSSA
1.1 Unidade Motora
 • Unidade funcional básica do músculo esquelético.
• Constituída por neurônio motor e fibras musculares inervadas por ele.
1.2 Tipos de Fibras Musculares
Os músculos humanos são heterogêneos, visto que são compostos por uma ampla 
variedade de fibras musculares:
• Tipo I : tônicas, vermelhas, de contração lenta.
• Tipo IIa : fibras intermediárias.
• Tipo IIb : fásicas, brancas, contração rápida.
Características Tônica Intermediária Fásica
Tipo I IIa IIb
Cor Vermelha(escura) vermelha branca
Atividade oxidativa alta médio-alta Baixa
Conteúdo mitocondrial alto alto Baixo
Atividade glicolítica baixa alta alta
Resistência à fadiga Muito alta alta baixa
Nível de contração Baixa Intermediária alta
Velocidade de condução do 
impulso
Baixa Intermediária Alta
Frequência tetânica 10-30 Hz --------- 35 – 150 Hz
Comportamento funcional Estático Dinâmico Dinâmico
Produção de força Baixa Relativamente 
baixa
Alta
Quadro 1 - Características das fibras musculares. Fonte: Borges (2010).
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1.3 Potencial de Ação das Unidades Motoras
• Tônicas = - 70 mV
• Fásicas = - 90 mV
Fibras de contração lenta são ativadas antes das fibras rápidas nas atividades cotidianas. 
Durante a contração voluntária as unidades motoras são recrutadas de uma maneira 
dessincronizada e não são todas ativadas no mesmo instante de tempo.
1.4 Fatores que Podem Influenciar nos Tipos de Fibras 
Contidos nos Músculos
• Genética.
• Níveis hormonais.
• Hábitos de Atividade Física.
Durante a contração, não há como ativar fibras de contração lenta sem ativar algumas de 
contração rápida. 
1.5 Definição
Corrente alternada de média frequência (entre 2500 e 5000 Hz), que pode ser modulada 
por bursts (rajadas) e é utilizada com fins excitomotores. Corrente russa original = modulada em 
50 Hz.
1.5.1 Despolarização Assincrônica
A frequência elevada pode levar à fadiga da placa motora, não permitindo que essa placa 
converta os impulsos elétricos em despolarização da membrana da fibra muscular.
1.5.2 Solução
Interromper a frequência média em intervalos que devem coincidir com o término de 
cada despolarização = modulação em BURSTS. Modulação em Bursts = Prevenção da fadiga.
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1.6 Fortalecimento Muscular
Consegue ativar de 30 a 40% a mais das unidades motoras com a corrente russa do que 
nos exercícios comuns (despolarização artificial). Aumento da força em curto prazo. Melhor 
qualidade de estabilidade articular durante a fase de imobilização.
1.7 Mudança na Estrutura das Fibras Musculares
Transformar fibras fásicas (Brancas) em fibras tônicas (vermelhas).
Redução da velocidade de contração: 20 Hz para transformar fásicas em tônicas, 100 Hz 
paratransformar tônicas em fásicas. Equipamento com frequência de 4000 Hz.
1.8 Contrações
Contração espasmódica – breve contração – resposta de uma unidade motora isolada a 
um único potencial de ação.
Contração tetânica – frequência de estimulação suficientemente elevada, mínima de 7 
Hz.
Contrações mais agradáveis – 20 a 80 Hz.
1.9 Benefícios da Corrente Russa
O estímulo elétrico consegue que todas as unidades motoras de um músculo se contraiam 
de forma sincronizada. Desencadeia maior volume das fibras musculares, aumento de proteínas 
(actina e miosina), aumento da circulação, estímulo das mitocôndrias, maior força muscular, 
melhora da flacidez. Pode resultar na hipertrofia e aumento da potência muscular, aumento da 
irrigação sanguínea e no aumento do retorno venoso e linfático, ao provocar sucessivos contrações 
e relaxamentos musculares (BORGES, 2010).
1.10 Indicações da Corrente Russa
• Nas disfunções estéticas objetiva minimizar a flacidez e a perda de tônus muscular.
• Pós-operatório.
• Disfunções posturais.
• Desporto.
• Fisioterapia em geral (assoalho pélvico, estímulos na perda sensorial etc.).
1.11 Contra -Indicações da Corrente Russa
• Lesões musculares.
• Lesões nervosa.
• Miopatias graves.
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• Inflamações articulares.
• Fraturas não-consolidadas.
1.12 Características
• Modulação
• Corrente de Média freq. em bursts de 50 Hz
• Freq. Portadora = 2500 Hz
• Freq. Modulada = 50 Hz
• Ciclo on e off
• Rampa de subida e descida
Figura 1 - Esquema rampa de subida e de descida. Fonte: Borges (2010).
1.12.1 Vantagens do tempo de subida
• Início mais confortável da contração.
• Recrutamento gradual das fibras nervosas.
• Contração muscular mais “natural”.
1.13 Parâmetro
• Regime de emissão da corrente.
• Frequência modulada.
• Rampa de subida e rampa de descida.
• Tempo on/off.
• Intensidade.
• Tempo da sessão.
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1.13.1 Regime de emissão da corrente
• Contínuo.
• Sincronizado.
• Alternado ou recíproco.
• Modo sequencial.
• Frequência Modulada (bursts por segundo)
1.13.2 Russa original
A frequência ótima para a estimulação muscular está em torno de 50 hz por se encontrar 
mais ou menos no centro do espectro de frequência utilizado para a geração de contrações 
tetânicas (40 a 80 Hz).
• Fibras tipo I – vermelhas/tônicas – 20 a 30 Hz.
• Fibras tipo II – brancas/fásicas – 50 a 150 Hz.
1.13.3 Rampa de Subida e de Descida
• Permite aumento e redução gradual da contração muscular.
• Varia entre 1 a 5 seg.
• Paciente inseguros = utilizar 3 seg de subida nas primeiras sessões.
1.13.4 Tempo On e Off
Relacionado ao condicionamento da musculatura que está sendo estimulada. Segundo 
Borges, o tempo ON≤ tempo OFF.
1.13.5 Intensidade
Para que se obtenha o fortalecimento muscular, a intensidade da corrente deve ser alta o 
suficiente para proporcionar uma contração muscular vigorosa.
Recomenda-se que a intensidade apresente um padrão crescente, para não ter muita 
acomodação. Indicado = máxima intensidade tolerada.
1.13.6 Tempo da Sessão
Não há regras fixas quanto ao tempo de estimulação. O fator limitante da terapia será o 
decréscimo do poder de contração decorrente da fadiga muscular.
Protocolos curtos ou com pequeno recrutamento não propicia um trabalho muscular que 
repercuta em fortalecimento.
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• 10-20 min = fase inicial.
• 30-40 min = fase avançada.
1.14 Tipos de Contração 
1.14.1 Isometria
Alta tensão no músculo, promove melhora no tônus sem gasto calórico.
1.14.2 Isotonia
Tensão mais baixa, promove gasto calórico, não trabalha tônus, mas beneficia os 
tratamentos de gordura localizada.
Realização de Contração Muscular simultaneamente à contração da corrente russa, pode-
se obter resultados melhores e mais rápidos. Além disso, o exercício recruta preferencialmente 
fibras vermelhas, enquanto que a CR pode priorizar o recrutamento das brancas.
1.15 Cuidados
• Eletrodos.
• Camada adiposa espessa.
• Exercício ativo simultâneo: reduzir tempo ON, rise e decay.
2. ULTRASSOM TERAPÊUTICO 
Ultrassom refere-se às vibrações mecânicas, que são essencialmente as mesmas ondas 
sonoras, mas com uma frequência mais elevada.
• Som audível - 16 Hz e 18.000 Hz. 
• Ultrassom - acima de 20.000 Hz.
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2.1 Características
• Ultrassom terapêutico = 3 MHz = 3.000.000 Hz. 
• Ultrassom diagnóstico = 20-60 KHz = 60.000 Hz.
As ondas ultrassônicas são geradas por transdutores. O transdutor é um dispositivo que 
converte um tipo de energia em outro. No Ultrassom converte energia elétrica em mecânica.
Figura 2 - Absorção de ondas ultrassônicas nas camadas teciduais. Fonte: Borges (2010).
2.1.1 Efeito Piezoelétrico
Piezoeletricidade é a capacidade de alguns cristais gerarem vibração mecânica em resposta 
a uma tensão elétrica e vice-versa.
Sendo aplicada uma voltagem sobre o cristal, este se deformará, ficando mais espesso ou 
mais delgado, dependendo da polaridade da corrente, formando ondas ultrassônicas.
2.1.2 Impedância Acústica
É a resistência oferecida pelos tecidos à passagem das ondas ultrassônicas.
Impedância acústica do meio = depende das características do meio (densidade e 
elasticidade). Água e os tecidos humanos tem impedância similar.
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2.1.3 Reflexão
Ocorre quando uma onda sonora emitida volta ao seu meio de origem.
A reflexão ocorre quando a impedância acústica dos dois meios por onde as ondas se 
propagam são diferentes.
2.1.4 Refração
Ocorre quando uma onda sonora emitida passa para o outro meio e desvia sua direção. 
Para ser minimizada, o US deve ser aplicado sempre perpendicular à superfície de tratamento.
2.1.5 Absorção
Caracterizada pela capacidade de retenção da energia acústica do meio exposto às ondas 
ultrassônicas. Estas ondas são absorvidas pelo tecido e transformadas em calor.
Frequências de Ultrassom terapêutico: 0,75 MHz; 1 MHz; 1,5 MHz; 3 MHz.
Quanto mais elevada a frequência, maior a absorção, isto é, mais superficial será a 
profundidade de penetração.
2.1.6 Atenuação
É o decréscimo da intensidade que ocorre com a distância. A dose do US ajustada no 
aparelho não corresponde àquela que alcançará o local a ser atingido no tratamento, pois a 
amplitude e a intensidade diminuem à medida que as ondas do US passam através do meio.
2.2 Formas de Emissão
Voltagem aplicada durante certo tempo com pausa entre as aplicações.
2.2.1 Pulsado
• X segundos ligado, Y segundos desligado.
• 10 ms ----------------------------- 100% ciclo
• 2 ms ------------------------------ 20% ciclo
• 2 ms de aplicação e 2 ms de pausa = 1:1
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2.3 Funções
2.3.1 Térmica
Quando o ultrassom se desloca por meio dos tecidos, uma parte dele é absorvida e isso 
conduz à geração de calor dentro do tecido.
• Aumento da circulação sanguínea. 
• Hiperemia.
• Relaxamento muscular.
• Aumento do metabolismo tecidual.
• Aumento da permeabilidade de membrana.
2.3.2 Mecânica
À quantidade de energia para os tecidos é reduzida, mas há energia disponível em cada 
pulso suficiente para que os efeitos mecânicos predominem. 
Cativação: Estável x Instável. Eficácia no tecido adiposo.
• Aumento da permeabilidade celular.
• Melhora do metabolismo celular.
• Troca de volume entre as células.
• Desagregações dos complexos celulares (liberações de aderências).
2.3.3 Química
A ação tixotrópica diminui a viscosidade quando são agitados mecanicamente.

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