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Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
JOSEANE DA CRUZ RAMOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL DO CENTRO DE REFERÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
ESPERANTINA/PI
ABRIL/2021
JOSEANE DA CRUZ RAMOS
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I.
Esperantina-PI
2021
SUMÁRIO
1 – Contextualização Histórica da Instituição........................................................................04
1.1 Identificação da Instituição: ...........................................................................................04
1.2 Estrutura Organizacional: ...............................................................................................04
2 – Objetivo Institucional: ....................................................................................................06
2.1 Natureza dos programas e projetos: ..............................................................................06
2.2 Política Social: ................................................................................................................06
2.3 Recursos Financeiros: ....................................................................................................07
3 – Âmbito Institucional: .....................................................................................................07
3.1 Caracterização da população: ........................................................................................08
3.2 Processo decisório: ........................................................................................................08
3.3 Relação demanda/cobertura do atendimento: ..............................................................08
3.4 Serviço Social na instituição: ..........................................................................................09
3.5 Cotidiano do exercício profissional: ...............................................................................09
3.6 Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais: ...........................09
3.7 Dimensão ético-política: ................................................................................................10
4 – Referências: ...................................................................................................................10
1 – CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O centro de Referência da Assistência Social-CRAS é uma unidade pública localizada em locais com maior probabilidade de vulnerabilidade e risco social, destinado ao atendimento socioassistencial de famílias. Atuando com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando á orientação e fortalecimento sócio familiar.
O centro de Referência da Assistência Social-CRAS de Esperantina está situado a rua 13 de Maio, n°223, no Bairro Centro, Esperantina-PI.
O centro de Referência de Assistência Social (CRAS) tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e risco sociais, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares, oferecendo programas e políticas públicas como: Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculo(SCFV) e Proteção e atendimento integral á família(PAIF),atendimento psicossocial, cursos oferecidos profissionalizante aos beneficiários do programa do bolsa família. Atualmente o Centro de Referencia de Assistência Social – CRAS atende todo o município de Esperantina-PI.
1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O Centro de Referência de Assistência Social-CRAS integra a estrutura organizacional da Secretária Municipal de Assistência Social que tem como Secretário Sr. Walter Santos Sousa, já a gestão do CRAS é de competência da Sra Marinalda Maria Silva, que ocupa o cargo de coordenadora da unidade.
O CRAS é conhecido como a casa da família e a porta de entrada da Assistência Social, é um espaço onde funcionam os serviços de atendimento psicossocial às famílias, tendo como finalidade a Proteção Social Básica, sua missão é prevenir que ocorra situações vulneráveis e de risco social.
Atualmente, o CRAS é composto por uma equipe técnica com duas assistentes sociais, uma coordenadora geral, uma psicóloga e uma equipe interdisciplinar com orientadores sociais e auxiliares administrativos e outros profissionais que ajudam na dinâmica e no desenvolvimento da Instituição.
A instituição tem por finalidade ser a porta de entrada para o atendimento aos usuário, um ponto de apoio , um espaço de convivência familiar no fortalecimento de vínculos com atividades socioeducativas, oficinas de artesanatos, aulas de música e outras atividades que tem o objetivo de complementar o trabalho social com a família, prevenindo a ocorrência de risco social no fortalecimento a convivência familiar e comunitário.
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2 -OBJETIVO INSTITUCIONAL
2.1 NATUREZA DOS PROGRAMAS E PROJETOS
O CRAS é um serviço de Proteção Social Básica, que visa a potencializar a família como unidade de referência, fortalecendo os vínculos internos e externos, por meio do protagonismo dos seus membros e da oferta de um conjunto de serviços locais que oportunizam a convivência, a socialização e ao acolhimento em famílias cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos, além de oferecer programas para inclusão no mercado de trabalho.
Tendo como finalidade executar a gestão da Proteção Social Básica e desenvolver as atividades ofertadas pelo Programa de Atenção Integral a famílias(PAIF),tendo como objetivo prevenir as situações de vulnerabilidades e riscos sociais através de ações que estimulam o fortalecimento de vínculos familiares e participação cidadã. Resultando que é papel do CRAS oferecer condições para que as famílias inseridas no programa de transferência de renda Bolsa família venham a deixar, quando atingida a faixa pelo perfil do programa.
2.2 Política Social
O principal serviço do CRAS é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), desenvolvido principalmente em grupos, busca a participação da família para promover orientações e prevenir situações de vulnerabilidade ou violência.
O Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) expressa um conjunto de ações relativas à acolhida, informação e orientação, inserção em serviços da assistência social, tais como socioeducativos e de convivência, encaminhamentos a outras politicas, promoção de acesso à renda, acompanhamento socio familiar. O PAIF visa Contribuir para a prevenção e o enfrentamento de situações de vulnerabilidade e risco social. Fortalecer os vínculos familiares e comunitários. Promover aquisições sociais e materiais às famílias, com o objetivo de fortalecer o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades.
Segundo o MDS: o PAIF Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promoverem seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. 
2.3 Recursos Financeiros
O CRAS desde sua implantação é mantido com recursos do Bloco de Proteção Social Básica e da Prefeitura Municipal de Esperantina-PI. 
3- ÃMBITO INSTITUCIONAL
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
As principais características das demandas atendidas são normalmente pessoas desempregadas, famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, famílias em situação de risco e pessoal, famílias com vínculos fragilizados, famílias e indivíduos que buscam orientações e acessos aos direitos sociais, bem como acesso ao serviços, programas e projetos ofertados pelo CRAS, crianças que cumprem medidas socioeducativas, pessoas com deficiência, idosos, crianças, pessoas beneficiárias doBenefício de Prestação Continuada(BPC).
3.2 PROCESSO DECISÓRIO
O processo decisório no CRAS caracteriza-se como uma decisão de grupos, as decisões são tomadas em conjunto, Assistente Social, Psicólogo e família. Dependendo da situação apresentada, a família e/ou usuário é encaminhada para o CREAS, ou algum outro órgão especifico. 
É importante salientar que, nas diferentes situações que se apresentam diariamente no CRAS, considerando que se caracteriza como porta de entrada dos serviços socioassistenciais, existem decisões que envolvem toda a equipe, sendo consideradas suas atribuições dentro do mesmo. Apenas no que diz respeito à pareceres técnicos, encaminhamentos de benefícios, encaminhamentos para a rede socioassistencial, entre outros, é que as decisões se restringem apenas a equipe técnica do CRAS.
3.3 RELAÇÃO DE DEMANDA/COBERTURA DE ATENDIMENTO
O atendimento é feito de acordo com as demandas existente na instituição como o Benefício de Prestação Continuada-BPC, solicitação de parecer atendendo ordens judiciais, segunda via de documentos, novos cadastros e recadastramentos para o Bolsa família, solicitação de cesta básica, Cadastro único, atualização do NIS, entre outros.
3.4 SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
O Centro de Referência de Assistência Social — CRAS, é uma unidade pública estatal descentralizada da Politica Nacional de Assistência Social, criado em 2004, caracterizado enquanto unidade estatal responsável pela efetivação da proteção social básica, através de uma base territorial, compreendendo áreas de vulnerabilidade social. Deve os executa os serviços de proteção básica , bem como deve organizar a rede socioassistencial do território.
 Considerando que um dos eixos estruturantes do SUAS é a matricialidade sócio-familiar, “O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio socio-familiar e comunitário" (PNAS,2004).Entre suas atribuições, destacamos o acesso à informação e orientação para a população de sua área de abrangência, mapeamento e a organização da rede socioassistencial, inserção das famílias. Os novos pressupostos norteadores da política de assistência social, implicam em uma nova gestão do trabalho, neste sentido ampliam o escopo da atuação do serviço social requisitando novas competências.
3.5 COTIDIANO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
No cotidiano do profissional do assistente social do CRAS são realizadas diversos trabalhos como acolhida, visita domiciliar, orientação e encaminhamentos, mediação de grupos de famílias, acompanhamento familiar, desenvolvimento de atividades comunitárias, campanhas socioeducativas, ofertas de informações, comunicação e defesa de direitos, promoção ao acesso à documentação pessoal, mobilização e fortalecimento de redes sociais de apoio, projetos de desenvolvimento do convívio familiar e comunitário, mobilização para a cidadania, cadastramento socioeconómico, elaboração de relatórios elou prontuários, notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social e realização de busca ativa no território.
3.6 RELAÇÃO PROFISSIONAL DE TRABALHO COM OS DEMAIS ATORES INSTITUCIONAIS
Interação favorável com os funcionários secretarias, coordenadoras, psicóloga, assistente social e outros, mantendo-se sem conflitos e sempre respeitado o espaço do outro. Ao surgir problemas, a assistente social é sempre solicitada e prontamente desempenha categoricamente o papel de mediador, bem como participa e acompanha o processo de resolução dos problemas.
3.7 DIMENSÃO ÉTICO-POLITICO
A dimensão ética política nem sempre esteve visível na prática profissional, o início do seu debate se deu a partir do período de 1979 a 1985, período em que acontece o movimento de Renovação do Serviço Social na direção da ruptura. Porém, muitas são dificuldades para efetivação deste projeto tendo em vista que as relações predominantes na sociedade capitalista e no espaço institucionalestão profundamente marcadas por valores autoritários, excludentes e discriminatórios.
O profissional de Serviço Social desenvolve sua função regulada no Código de Ética da profissão e em concordância com os princípios do SUAS, que visa a universalidade, equidade, participação social e a descentralização. O papel deste profissional além de intermediar conflitos, também usa de articulação, interferência, criatividade e muito profissionalismo, para assim trabalhar com uma perspectiva de mudança gradual dos envolvidos. assim os profissionais precisam construir formas de intervenção teórico-prática crítica para não legitimar valores individuais dominantes presentes na sociedade, e serem fortes para que a ética não se faça presente somente no nível do discurso e ausente em suas reflexões e na sua intervenção profissional.
O compromisso ético, político e profissional do assistente social na luta pela superação dos riscos e vulnerabilidades sociais se dar pela defesa dos direitos sociais, fundamentando suas lutas no reconhecimento da liberdade, emancipação, autonomia e plena expansão dos indivíduos sociais. E assim, o serviço social, em relação com a sociedade, dentro de um território de vulnerabilidade, possui junto ao CRAS um envolvimento constante na sua dimensão técnico-operativa, técnico-metodológica e ética-política.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Código de ética do/ a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. 9 ed. rev. e atual. Brasília: Conselho Federal de serviço social, (2011).
BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social. Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993. Brasília: Ministério de Previdência e Assistência Social.
BRASIL. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 1 ed. Brasília: MDS, 2009.
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. Secretaria Nacional de Assistência Social, novembro de 2004.
BRASIL – Conselho Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social. Resolução nº 130, de 15 de julho de 2005. Brasília, 2005.
SPOSATI, Aldaíza. Especificidade e intersetorialidade da política de assistência Social. Serviço Social e Sociedade 77. Cortez Editora. São Paulo. Março, 2004.
PIAUÍ. Plano de Ação do Centro de Assistência Social do município de Esperantina, 2011.
Ministério do Desenvolvimento Social. Caderno de Orientações
Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social — CRAS. — 1. ed. — Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Brasília, DF,
2009
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