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Atividade contextualizada teoria do crime

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TEORIA DO CRIME 
 
 CURSO: SUEPERIOR EM SEGURANÇA PÚBLICA 
 NOME: CICERO ARAÚJO VERAS 
 MATRÍCULA: 01389633 
 
 Sobre o Princípio da insignificância também chamado de o Princípio da bagatela, 
desconsidera o ato praticado como crime. 
 O princípio resulta do entendimento que o direito penal não deve se preocupar 
com condutas em que o resultado não é grave o suficiente, a ponto de não haver 
necessidade de punir o agente nem de se recorrer aos meios judiciais, por exemplo, 
no caso de um leve empurrão, furto de pequeno valor ou mesmo uma palmada. 
 Para ser utilizado o princípio deverá ser verificado em cada caso concreto de 
acordo com as suas peculiaridades, sendo obrigatória a presença dos referidos 
requisitos definidos pelo STF: 
1° mínima ofensividade da conduta do agente 
2° nenhuma periculosidade social da ação 
3° reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento 
4° inexpressividade da lesão jurídica provocada 
 No caso do crime de descaminho o valor fixado em 20 mil reais, que após 
decisões nos tribunais superiores. 
 O STJ considera que o parâmetro a ser utilizado é o estabelecido no art. 20 da Lei 
n. 10.522/2002: R$ 10.000,00 (dez mil reais); o STF, por sua vez, entende que o 
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) foi atualizado por meio das Portarias 75/2012 
e 130/2012, devendo ser, atualmente, considerado o patamar de R$ 20.000,00 
(vinte mil reais). 
 O Supremo Tribunal Federal tem considerado, para a avaliação da insignificância, 
o patamar de R$ 20.000,00, previsto no art. 20 da Lei nº 10.522/2002, atualizado 
pelas Portarias 75 e 130/2012 do Ministério da Fazenda (HC 120139/PR, Rel. Min. 
Dias Toffoli, Primeira Turma, julgado em 11/03/2014, DJe 31/03/2014). 
Os crimes de descaminho e contrabando constituíam o mesmo tipo penal no Art. 
334 do Código Penal, com a criação da Lei 13.008/14, foi alterado o artigo e 
tipificação do crime ficando o Art 334 Crime de descaminho e Art 334-A Crime de 
contrabando. 
Tendo ficado tipificado o Descaminho. 
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela 
entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
§ 1o Incorre na mesma pena quem: 
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; 
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho, 
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em 
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, 
mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou 
importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no 
território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; 
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de 
atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, 
desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que 
sabe serem falsos. 
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer 
forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o 
exercido em residências. 
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em 
transporte aéreo, marítimo ou fluvial. 
 
http://www.stf.jus.br 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8981/Descaminho-e-contrabando

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