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Roteiro Habilidades Cirurgicas

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HABILIDADES CIRÚRGICAS 
Roteiro de Atividades 
MORAES, R.F.S. SelectGroup 
 
Resumo 
Roteiro textual e ilustrativo dos conteúdos ministrados em aula no 5ª período do curso de 
medicina com o tema habilidade cirúrgica em geral. 
 
 
SUMÁRIO 
ASSEPSIA + ANTISSEPSIA .............................................................................................................1 
ANTISSEPSIA .................................................................................................................................1 
ANTISSÉPTICO IDEAL ....................................................................................................................1 
TIPOS DE ANTISSÉTICOS ...............................................................................................................1 
MANUTENÇÃO DA ASSEPSIA ........................................................................................................1 
CENTRO CIRÚRGICO .....................................................................................................................1 
ZONA DE PROTEÇÃO ....................................................................................................................1 
ZONA DE TRANSFERÊNCIA ...........................................................................................................2 
ZONA ASSÉPTICA ..........................................................................................................................2 
PISO ..............................................................................................................................................2 
PAREDES .......................................................................................................................................2 
FORRO ..........................................................................................................................................2 
PORTAS ........................................................................................................................................2 
ZONA LIMPA .................................................................................................................................2 
RECUPERAÇÃO DO PACIENTE .......................................................................................................3 
SALA DE SERVIÇOS AUXILIARES ....................................................................................................3 
SALA DE EQUIPAMENTOS.............................................................................................................3 
SECRETARIA ..................................................................................................................................3 
CONFORTO MÉDICO .....................................................................................................................3 
SALA DE MATERIAIS .....................................................................................................................3 
LAVABO ........................................................................................................................................3 
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA...................................................................................................4 
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE .......................................................................................................4 
BISTURI .........................................................................................................................................4 
TESOURAS ....................................................................................................................................4 
INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO ...................................................................................................5 
INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA ...............................................................................................5 
INSTRUMENTAIS DE EXPOSIÇÃO ..................................................................................................7 
CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................................7 
AFASTADORES DINÂMICOS ..........................................................................................................7 
AFASTADORES AUTO-ESTÁTICOS .................................................................................................7 
INSTRUMENTAIS ESPECIAIS ..........................................................................................................8 
INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE .......................................................................................................9 
ARRUMAÇÃO DA MESA DE INSTRUMENTAÇÃO ...........................................................................9 
CIRUGIA SUPRA-UMBILICAL – SENTIDO HORÁRIO .....................................................................10 
 
 
CIRURGIA INFRA-UMBILICAL – SENTIDO ANTI-HORÁRIO. ..........................................................10 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................10 
DIÉRESE ......................................................................................................................................11 
CERVICOTOMIAS ........................................................................................................................11 
TOROCOTOMIAS ........................................................................................................................11 
LAPAROTOMIAS .........................................................................................................................12 
FIOS, SÍNTESES E NÓS. ...............................................................................................................14 
CARACTERÍSTICAS DO FIO IDEAL ................................................................................................14 
CLASSIFICAÇÃO DO FIO ..............................................................................................................14 
QUANTO À ESTRUTURA..............................................................................................................14 
MONOFILAMENTAR ...................................................................................................................14 
MULTIFILAMENTAR ....................................................................................................................14 
QUANTO À ABSORÇÃO ...............................................................................................................14 
ABSORVÍVEIS ..............................................................................................................................14 
NÃO ABSORVÍVEIS ......................................................................................................................14 
CATGUTE ....................................................................................................................................14 
ÁC. POLIGLICÓLICO E POLIGLACTINO .........................................................................................15 
SEDA ...........................................................................................................................................15 
ALGODÃO ...................................................................................................................................15 
NÁILON .......................................................................................................................................15 
AÇO ............................................................................................................................................15 
ORIGEM METÁLICA ....................................................................................................................15CLASSIFICAÇÃO DO FIO ..............................................................................................................15 
QUANTO AO CALIBRE .................................................................................................................15 
QUANTO A PRESENÇA DE AGULHAS ..........................................................................................15 
QUANTO A REAÇÃO TISSULAR ...................................................................................................15 
QUANTO À MEMÓRIA ................................................................................................................16 
NÓS CIRÚRGICOS........................................................................................................................16 
NÓ ANTIDESLIZANTE ..................................................................................................................16 
NÓ DESLIZANTE ..........................................................................................................................16 
NÓ CIRURGIÃO ...........................................................................................................................17 
NÓ DE ROSETA ...........................................................................................................................17 
NÓ DE TORÇÃO ..........................................................................................................................17 
CONFECÇÃO MANUAL DOS NÓS ................................................................................................17 
SUTURAS ....................................................................................................................................17 
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS. .................................................................................................18 
 
 
OBJETIVOS DO PRÉ-OPERATÓRIO ..............................................................................................18 
FATORES QUE ALTERAM O RISCO ..............................................................................................18 
EXAMES COMPLEMENTARES .....................................................................................................18 
PRINCIPASI EXAMES ...................................................................................................................18 
AVALIAÇÕES ...............................................................................................................................19 
RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE ...............................................................................................19 
RISCO OPERATÓRIO ...................................................................................................................19 
FICHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................................................19 
ANESTESIA LOCAL ......................................................................................................................20 
CONCEITO ..................................................................................................................................20 
EFEITO PRINCIPAL ......................................................................................................................20 
MÉTODOS DE OBTENÇÃO ..........................................................................................................20 
CARACTERÍSTICAS IDEAIS ...........................................................................................................20 
MECANISMO DE AÇÃO ...............................................................................................................20 
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS .............................................................................................20 
QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS ......................................................................................................20 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS ............................................................................................20 
AMINOÉSTERES ..........................................................................................................................20 
AMINOAMIDAS ..........................................................................................................................21 
LIDOCAÍNA .................................................................................................................................21 
BUPIVACAÍNA 0,5% ....................................................................................................................21 
ROPIVACAÍNA 0,5%, 0,7% E 2% ..................................................................................................21 
AGENTES ASSOCIADOS ...............................................................................................................21 
DOSES MÁXIMAS DE ANESTÉSICOS LOCAIS................................................................................21 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................21 
INTOXICAÇÃO – O QUE FAZER ....................................................................................................22 
TÉCNICAS DE ANESTESIA ............................................................................................................22 
ANESTESIA TRONCULAR .............................................................................................................23 
DESCRIÇÃO CIRÚRGICA. ............................................................................................................23 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................23 
PRESCRIÇÃO MÉDICA E PROTOCOLOS DE SEGURANÇA............................................................24 
PRESCRIÇÃO MÉDICA .................................................................................................................24 
CONCEITO ..................................................................................................................................24 
BASE LEGAL ................................................................................................................................24 
CONCEITOS .................................................................................................................................24 
FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO INTRA-HOSPITALAR...............................................................24 
 
 
PRESCRIÇÃO MÉDICA .................................................................................................................24 
DIETAS ........................................................................................................................................24 
SOROTERAPIA.............................................................................................................................24 
DROGAS .....................................................................................................................................24 
CUIDADOS GERAIS E ESPECÍFICOS ..............................................................................................24 
OBJETIVO....................................................................................................................................25 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE ....................................................................................................25 
PREVENÇÃO DE ÚLCERA DE PRESSÃO ........................................................................................25 
SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO ....................................................................................................25 
CIRURGIA SEGURA......................................................................................................................26PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS ................................................................................................26 
PREVENÇÃO DE QUEDAS ............................................................................................................26 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................26 
DEBRIDAMENTO CIRÚRGICO E CURATIVOS. .............................................................................27 
DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO ....................................................................................................27 
MÉTODOS...................................................................................................................................27 
OBJETIVO....................................................................................................................................27 
MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................................27 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................27 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................27 
CURATIVO CIRÚRGICO ...............................................................................................................27 
OBJETIVO....................................................................................................................................27 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: FERIDAS ...................................................................27 
TIPOS DE CURATIVOS .................................................................................................................27 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: FERIDAS FECHADAS .................................................28 
PROCEDIEMNTO OPRACIONAL PADRÃO: FERIDAS ABERTAS. ....................................................28 
RESUMO .....................................................................................................................................34 
SONDAGEM NASOGÁSTRICA, OROGÁSTRICA E NASOENTERAL. ..............................................35 
SONDAGEM NASOGÁSTRICA ......................................................................................................35 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................35 
OBJETIVOS DA SNG ....................................................................................................................35 
MATERIAIS UTILIZADOS ..............................................................................................................35 
O PROCEDIMENTO .....................................................................................................................35 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................36 
CONTRAINDICAÇÃO ...................................................................................................................36 
SONDAGEM NASOENTERAL ......................................................................................................36 
 
 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................36 
OBJETIVOS DA SNE .....................................................................................................................36 
O PROCEDIMENTO .....................................................................................................................36 
SONDA RETAL ............................................................................................................................36 
MATERIAL UTILIZADO .................................................................................................................36 
O PROCEDIMENTO .....................................................................................................................36 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................37 
DERIVAÇÕES URINÁRIAS (CATETERISMO VESICAL E CISTOSTOMIA). .......................................38 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................38 
OBSERVAÇÃO .............................................................................................................................38 
CONTRAINDICAÇÃO ...................................................................................................................38 
CETETERISMO VESICAL NO TRAUMA ABDOMINAL ....................................................................38 
CATETERISMO VESICAL PRECAUÇÕES ........................................................................................38 
TIPOS DE CATETERISMO VESICAL ...............................................................................................39 
MATERIAL ...................................................................................................................................39 
TÉCNICA .....................................................................................................................................39 
FIXAÇÃO CATETER VESICAL MASCULINO ...................................................................................40 
SONDAGEM VESICAL FEMININA .................................................................................................40 
CISTOSTOMIA .............................................................................................................................40 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................40 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................40 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................40 
TIPOS ..........................................................................................................................................41 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................41 
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO. ...................................................................................................42 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................42 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................42 
VANTAGENS ...............................................................................................................................42 
DESVANTAGENS .........................................................................................................................42 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................42 
MATERIAIS..................................................................................................................................42 
ANATOMIA .................................................................................................................................43 
TÉCNICA .....................................................................................................................................44 
DISSECÇÃO VENOSA ...................................................................................................................44CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................................44 
PROCEDIMENTO .........................................................................................................................44 
 
 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................44 
ACESSO VENOSO CENTRAL ........................................................................................................45 
VEIAS CENTRAIS .........................................................................................................................45 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................45 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................45 
DIFERENÇAS NOS SÍTIOS DE PUNÇÃO ........................................................................................45 
Jugular interna: ..........................................................................................................................45 
Subclávia: ...................................................................................................................................45 
DIFICULDADES TÉCNICAS ...........................................................................................................45 
TIPOS DE CATETER......................................................................................................................45 
TÉCNICAS PARA PUNÇÃO VENOSA CENTRAL .............................................................................45 
PUNÇÃO DA VEIA JUGULAR INTERNA ........................................................................................46 
PUNÇÃO DA VEIA SUBCLÁVIA – INFRACLAVICULAR ...................................................................46 
APÓS A PUNÇÃO ........................................................................................................................46 
COMPLICAÇÕES DAS PUNÇÕES VENOSAS PROFUNDAS. ............................................................46 
PUNÇÃO VEIA FEMORAL ............................................................................................................46 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................46 
PARACENTESE E TORACOCENTESE ............................................................................................47 
TORACOCENTESE .......................................................................................................................47 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................47 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................47 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................47 
INSTRUÇÕES PÓS PROCEDIMENTOS ..........................................................................................47 
PROCEDIMENTO .........................................................................................................................48 
PARACENTESE ............................................................................................................................50 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................50 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................50 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................50 
Procedimento .............................................................................................................................51 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................52 
HABILIDADES EM VIDEOCIRURGIA. ...........................................................................................53 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................53 
CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................................53 
Trocarteres .................................................................................................................................53 
Pneumoperitônio. ......................................................................................................................53 
TÉCNICA PNEUMOPERITÔNIO ....................................................................................................53 
 
 
ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS CO2 .......................................................................................54 
COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................54 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................54 
PUNÇÃO LOMBAR .....................................................................................................................55 
CONCEITO ..................................................................................................................................55 
CIRCULAÇÃO DO LCR ..................................................................................................................55 
FUNÇÃO DO LCR .........................................................................................................................55 
INDICAÇÕES PUNÇÃO LOMBAR .................................................................................................55 
COMPLICAÇÕES PUNÇÃO LOMBAR ............................................................................................55 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................56 
KIT DE PUNÇÃO LOMBAR ...........................................................................................................56 
AGULHAS DE PUNÇÃO LOMBAR.................................................................................................56 
TÉCNICA DE PUNÇÃO LOMBAR ..................................................................................................56 
CAMADAS NO ACESSO AO LCR ...................................................................................................57 
ATENÇÃO....................................................................................................................................57 
ANÁLISE DO LCR .........................................................................................................................57 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................57 
ACESSO AS VIAS AÉREAS ...........................................................................................................58 
APORTE DE OXIGÊNIO ................................................................................................................58 
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS ...................................................................58 
PACIENTES APNEICOS E INCONSCIENTES ...................................................................................59 
VENTILAÇÃO BOCA-MÁSCARA E VENTILAÇÃO BOLSA-MÁSCARA ..............................................60TÉCNICA .....................................................................................................................................60 
BOLSA-MÁSCARA .......................................................................................................................60 
IOT ..............................................................................................................................................60 
INDICAÇÃO .................................................................................................................................60 
CONTRAINDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO ........................................................................................61 
MATERIAL NECESSÁRIO ..............................................................................................................61 
Escolha do TOT ...........................................................................................................................61 
ESCOLHA DO LARINGOSCÓPIO ...................................................................................................61 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL ......................................................................................................61 
TÉCNICA .....................................................................................................................................62 
PRINCÍPIOS DA IOT .....................................................................................................................62 
DISPOSITIVOS ALTERNATIVOS (QUANDO IOT FALHAR) ..............................................................62 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................62 
CRICO E TRAQUEOSTOMIA E DRENAGEM TORÁCICA ...............................................................63 
 
 
CRICOTIREOIDOTOMIA...............................................................................................................63 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................63 
CONTRAINDICAÇÕES ..................................................................................................................63 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ...........................................................................................................63 
REVISÃO ANATÔMICA ................................................................................................................63 
TÉCNICA .....................................................................................................................................63 
TRAQUEOSTOMIA ......................................................................................................................64 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................64 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ...........................................................................................................64 
TÉCNICA .....................................................................................................................................64 
DRENAGEM DE TÓRAX ...............................................................................................................64 
INDICAÇÕES ...............................................................................................................................64 
PESSOAL NECESSÁRIO ................................................................................................................64 
TÉCNICA .....................................................................................................................................64 
ANOTAÇÕES ...............................................................................................................................65 
 
1 
 
ASSEPSIA + ANTISSEPSIA 
 
ANTISSEPSIA 
Conceito 
 Antissepsia → tecidos vivos. 
 Desinfecção → superfícies inanimadas. 
 Uso de antissépticos. 
ANTISSÉPTICO IDEAL 
 Amplo espectro de ação 
 Atividade germicida 
 Ação imediata 
 Efeito residual prolongado 
 ↓Toxicidade 
 ↓ Custo 
TIPOS DE ANTISSÉTICOS 
Álcoois 
 Injetáveis 
 ↓Efeito residual 
 ↓Espectro de ação 
 Substituição 
Aldeídos e derivados 
 Formol 
 Germicida 
 Uso prolongado 
 Irritação 
Agentes oxidantes 
 Peróxido de Hidrogênio 
 Sistema Enzimático 
 ↓Efeito residual 
 Desuso 
Derivados furânicos 
 Nitrofurazona 
 Utilização e atuação 
 Germicida 
 Atividade celular 
 Sensibilização 
Halogênios e derivados 
 Cloro ou Iodo 
 ↑Espectro → esporos 
 ↑Efeito residual → cirurgias longas 
 PVPI 
 Clorexidine 
MANUTENÇÃO DA ASSEPSIA 
 Centro cirúrgico 
 Paciente 
 Equipe cirúrgica 
 Instrumentais e materiais 
CENTRO CIRÚRGICO 
 Isolado/Ideal 
 Zonas 
o Proteção / Transferência 
o Asséptica / Estéril 
o Limpa 
ZONA DE PROTEÇÃO 
 
2 
 
ZONA DE TRANSFERÊNCIA 
 
ZONA ASSÉPTICA 
 Zona estéril 
 Sala de operações 
 Sala de subesterilização 
 Acabamento 
PISO 
 
 
 
 
 
 
 
PAREDES 
 
FORRO 
 
PORTAS 
 
ZONA LIMPA 
 Transição 
 Setores auxiliares 
 
3 
 
RECUPERAÇÃO DO PACIENTE 
 
SALA DE SERVIÇOS AUXILIARES 
 Exames laboratoriais 
 Estocagem de sangue 
 Medicação 
SALA DE EQUIPAMENTOS 
 
SECRETARIA 
 
 
 
 
CONFORTO MÉDICO 
 
SALA DE MATERIAIS 
 
LAVABO 
 
 
4 
 
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA 
TEMPO FUNÇÃO INSTRUMENT
AL 
Diérese Criar vias de 
acesso. 
Bisturis e 
tesouras. 
Preensão Manipulação 
de estruturas. 
Pinças de 
Preensão. 
Hemostasi
a 
Conter ou 
prevenir 
sangrament
os 
Pinças 
hemostática
s. 
Exposição Expor o campo 
operatório 
Afastadores 
Especial De acordo com 
a 
especialidade 
cirpurgica. 
Peculiares. 
Síntese Unir tecidos 
seccionados e 
ressecados. 
Porta-gulhas. 
 
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE 
Diérese é a manobra cirúrgica destinada a 
promover uma via de acesso através dos tecidos. 
BISTURI 
É utilizado para incisões ou dissecções de 
estruturas. 
 
O bisturi é empunhado de duas formas principais: 
tipo lápis (em incisões pequenas); e tipo arco de 
violino (para incisões longas, que podem ser 
retilíneas ou suavemente curvas). 
 
TESOURAS 
Têm como função principal efetuar a secção ou a 
divulsão de tecidos orgânicos, além de seccionar 
materiais cirúrgicos, como gaze, fios, borracha, 
entre outros. As tesouras variam no tamanho 
(longas, médias ou curtas), no formato da ponta 
(pontiagudas, rombas ou mistas) e na curvatura 
(retas ou curvas), cada uma com uma finalidade 
específica, adequada a cada fase do ato operatório 
e à especialidade cirúrgica. 
 
 
Tesoura de Metzenbaum: pode ser reta ou curva, 
sendo utilizada para a diérese de tecidos 
orgânicos, uma vez que é considerada menos 
traumática, por apresentar sua extremidade distal 
mais delicada e estreita e sua porção cortante 
menor do que sua porção não cortante. 
 
Tesoura de Mayo: também pode ser reta ou curva, 
sendo utilizada para a secção de fios e outros 
materiais cirúrgicos em superfícies ou em 
cavidades, uma vez que é considerada mais 
traumática que a de Metzenbaum, por apresentar 
sua extremidade distal mais grosseira, além de sua 
porção cortante ser proporcional a sua porção não 
cortante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO 
São basicamente constituídos pelas pinças de 
preensão, que são destinadas à manipulação e à 
apreensão de órgãos, tecidos ou estruturas. 
Pinça de Adson: 
 
A pinça de Adson, por apresentar uma 
extremidade distal estreita e dessa forma, uma 
menor superfície de contato, é utilizada em 
cirurgias mais delicadas, como as pediátricas. É 
encontrada em três versões: atraumática, a qual 
possui ranhuras finas e transversais na face 
interna de sua ponta; traumática, com 
endentações e umsulco longitudinal na 
extremidade; e dente-de-rato, com dentes na 
ponta que lembram os de um roedor, sendo esta 
última utilizada para a preensão de aponeurose, 
uma vez que é considerada mais traumática que a 
pinça anatômica. 
 
Pinça anatômica 
Com ranhuras finas e transversais, possuindo uma 
utilização universal. 
 
Pinça dente de rato 
Por apresentar dentes em sua extremidade, é 
utilizada na preensão de tecidos mais grosseiros, 
como tendões e aponeuroses. 
 
Por serem consideradas instrumentais auxiliares, 
as pinças de preensão são geralmente 
empunhadas com a mão não-dominante (tipo 
lápis), sendo que o dedo indicador é o responsável 
pelo movimento de fechamento da pinça, 
enquanto que os dedos médio e polegar servem 
de apoio. 
 
INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA 
A hemostasia é um dos tempos fundamentais da 
cirurgia e tem por objetivo prevenir ou corrigir as 
hemorragias, evitando, dessa forma, o 
comprometimento do estado hemodinâmico do 
paciente, além de impedir a formação de coleções 
sanguíneas e coágulos no período pós-operatório, 
fenômeno este que predispõe o paciente às 
infecções. 
Halstead 
Destinada ao pinçamento de vasos de pequeno 
calibre, devido a seu tamanho reduzido, que pode 
ser observado ao compará-la a outras pinças 
hemostáticas. Suas reduzidas dimensões lhe 
atribuem uma segunda nomenclatura: pinça 
Mosquito. 
 
Kelly e Crile 
Apresentam ranhuras transversais na face interna 
de suas pontas e podem ser retas ou curvas. As 
retas, também chamadas pinças de reparo, são 
utilizadas para o pinçamento de material cirúrgico 
como fios e drenos de borracha, enquanto que as 
6 
 
curvas são destinadas ao pinçamento de vasos e 
tecidos mais delicados. A diferença entre as 
referidas pinças consiste no fato de que as 
ranhuras transversais da pinça de Crile estão 
presentes ao longo de toda a face interna de sua 
ponta, enquanto que as da pinça de Kelly 
estendem-se aproximadamente até a metade. 
CRILE 
 
KELLY 
 
MIXTER 
Apresenta ponta em ângulo aproximadamente 
reto em relação ao seu corpo, sendo largamente 
utilizada na passagem de fios ao redor de vasos 
para ligaduras, assim como na dissecção de vasos 
e outras estruturas. 
 
Kocher 
Seu uso mais habitual é na preensão e tração de 
tecidos resistentes como aponeuroses. 
 
Pinça Satinsky 
É uma pinça hemostática atraumática, 
amplamente utilizada em cirurgias vasculares. 
 
Pinças Bulldogs 
Pequenos clampes, muito úteis no manuseio de 
vasos de pequeno calibre, notadamente em locais 
de difícil acesso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
INSTRUMENTAIS DE EXPOSIÇÃO 
São representados por afastadores, que são 
elementos mecânicos destinados a facilitar a 
exposição do campo operatório, afastando as 
bordas da ferida operatória e outras estruturas, de 
forma a permitir a exposição de planos 
anatômicos ou órgãos subjacentes, facilitando o 
ato operatório. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
AFASTADORES DINÂMICOS 
Exigem tração manual contínua. 
AFASTADOR DE FARABEUF 
 
AFASTADOR DE DOYEN 
 
AFASTADOR DE DEAVER 
 
 
VÁLVULA MALEÁVEL 
 
 
AFASTADORES AUTO-ESTÁTICOS 
São instrumentais que por si só mantém as 
estruturas afastadas e estáveis. 
AFASTADOR DE GOSSET OU LAPAROSTATO 
 
AFASTADOR DE BALFOUR 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
AFASTADOR DE FINOCHIETTO 
 
AFASTADOR DE ADSON 
 
INSTRUMENTAIS ESPECIAIS 
Os instrumentais especiais são aqueles utilizados 
para finalidades específicas, nos procedimentos 
que consistem no objetivo principal da cirurgia. 
São muitos e variam de acordo com a 
especialidade cirúrgica. 
PINÇA DE BACKAUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PINÇA DE DUVAL 
 
CLAMP INTESTINAL 
 
PINÇA DE ALLIS 
 
CURETA DE SIEMENS 
 
PINÇA COLLIN 
 
 
 
9 
 
PINÇA PÉAN 
 
 
 
INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE 
A síntese geralmente é o tempo final da cirurgia e 
consiste na aproximação dos tecidos seccionados 
ou ressecados no decorrer da cirurgia, com o 
intuito de favorecer a cicatrização dos tecidos de 
maneira estética, além de evitar as herniações de 
vísceras e minimizar as infecções pós-operatórias. 
Os instrumentais utilizados para este fim são os 
porta-agulhas, que se apresentam em dois 
modelos principais. 
PORTA-AGULHAS DE MAYO-HEGAR 
 
PORTA-AGULHAS DE MATHIEU 
 
ARRUMAÇÃO DA MESA DE 
INSTRUMENTAÇÃO 
Durante a arrumação da mesa, é necessário 
imaginá-la dividida em 6 setores, correspondentes 
aos 6 tempos operatórios, que iniciam a partir da 
DIÉRESE, que é representada pelos bisturis e pelas 
tesouras. Em seguida, apresenta-se o setor de 
PREENSÃO, com as pinças de preensão, seguidas 
do setor de HEMOSTASIA, que abriga materiais 
como gazes, compressas e fios para ligadura, bem 
como as pinças hemostáticas. Segue-se, então, 
com o setor de EXPOSIÇÃO, com os afastadores, 
dinâmicos ou autoestáticos. O setor ESPECIAL 
apresenta instrumentais que variam de acordo 
com o tipo de cirurgia. O sexto e último setor 
corresponde ao tempo de SÍNTESE, abrigando, 
portanto, materiais como agulhas, os fios e os 
porta-agulhas. 
 
É necessário ressaltar que, de forma geral na 
arrumação da mesa de instrumentação, os 
instrumentais menos traumáticos devem 
preceder os mais traumáticos, a exemplo da pinça 
anatômica que deve preceder as pinças dente de 
rato e Adson em sua versão dente de rato. Bem 
como os curvos devem vir antes dos retos e os 
afastadores dinâmicos antes dos autoestáticos, a 
exemplo do afastador de Farabeuf que deve 
preceder o afastador de Gosset. Deve-se ressaltar 
que a traumaticidade do instrumental apresenta 
prioridade na arrumação da mesa quando 
comparada a curvatura dos mesmos, a exemplo da 
tesoura de Metzenbaum reta (menos traumática), 
a qual é colocada antes da tesoura de Mayo curva 
(mais traumática). Além disso, os instrumentais 
devem ser arrumados com suas curvaturas 
voltadas para cima e suas extremidades distais 
(pontas) voltadas para o instrumentador, a menos 
que estes se encontrem ainda desmontados, 
como o cabo de bisturi ainda não acoplado a sua 
lâmina, e o porta-agulha sem a agulha, para evitar 
que instrumentais desmontados sejam repassados 
para o cirurgião. 
 
10 
 
CIRUGIA SUPRA-UMBILICAL – SENTIDO 
HORÁRIO 
 
 
EXPOSIÇÃO ESPECIAL SÍNTESE 
HEMOSTASIA PREENSÃO DIÉRESE 
 
CIRURGIA INFRA-UMBILICAL – SENTIDO 
ANTI-HORÁRIO. 
 
 
SÍNTESE ESPECIAL EXPOSIÇÃO 
DIÉRESE PREENSÃO HEMOSTASIA 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
DIÉRESE 
 
 Incisão: feita com instrumental de corte em 
tecidos moles por meio de uma lâmina produzindo 
ferimento inciso. Pode ser realizada com bisturi de 
lâmina removível ou lâmina de bisturi 
isoladamente; também pode ser usado o bisturi 
elétrico ou com raios laser, por meio de 
coagulação, promove-se, também, a diérese 
incisional. 
 
Secção: ato de cortar por meio de instrumentais, 
como as tesouras de ultrassom ou face cortante da 
tesoura de Metzembaun, a fim de promover a 
diérese de tecidos orgânicos, bem como com o 
auxílio da face cortante da tesoura de Mayo, 
utilizada para a secção de materiais cirúrgicos. 
Divulsão: obtida através da separação dos tecidos 
sem seccioná-los, por meio de tesouras (face não 
cortante), pinças hemostáticas, tentacânulas, 
afastadores, etc. 
Punção: realizada por meio de um instrumento 
perfurante. Esse tipo de diérese possui várias 
finalidades, tanto diagnósticas quanto 
terapêuticas, tais como: drenagem de coleção 
líquida das cavidades ou do interior de órgãos, 
coleta de fragmento de tecido e de líquidos 
orgânicos para exame diagnóstico, além da injeção 
de contraste ou medicamentos. 
CERVICOTOMIAS 
Incisão de Kocher ou em colar: visibilizar a 
glândula tireóide. 
 
Incisão longitudinal mediana: É utilizada na 
exposição da traquéia 
 
Incisão longitudinal lateral: acesso para artéria 
carótidas comum, interna, externa, veia jugular e 
na ressecçãode divertículos faringoesofagianos. 
 
TOROCOTOMIAS 
Toracotomia Simples 
 
Toracotomia unilateral ou hemitorácica: Via de 
acesso atinge só um hemitórax – recção lobos 
pulmonares 
 
 
 
 
 
12 
 
Toracotomia Mediana 
 
Incisão vertical total: Abertura da incisura jugular 
ao processo xifoide- acesso ao mediastino 
anterior. 
Incisão vertical parcial superior: incisão em “T” 
invertido sobre o manúbrio – acesso à base do 
coração 
 
Incisão vertical parcial inferior: incisão em “T” 
sobre o corpo do esterno-acesso ao ápice do 
coração. 
 
Toracotomia bilateral: 
 
Via de acesso para acessar o pulmão e o coração 
Toracotomia Combinada 
 
Incisão tóraco-cervical: cavidade torácica e de 
planos anatômicos cervicais. 
LAPAROTOMIAS 
LONGITUDINAIS: 
Medianas 
 
Cirurgia intra-abdominal 
Paramedianas 
 
Quando realizada na região infra-umbilical recebe 
o nome de incisão de Jalaguier e é indicada, no 
lado direito, para casos de apendicite aguda, 
quando a contratura muscular ou o tumor 
doloroso está localizado mais próximo da linha 
média que na fossa ilíaca direita. Já no lado 
13 
 
esquerdo é utilizada como acesso cirúrgico ao 
cólon sigmóide e ao reto. 
TRANSVERSAIS: 
Supraumbilicais: 
 
A. Incisão de Chevron: total, utilizada em 
colectomias e pancreatectomias, podendo 
ainda ser utilizada para o acesso as 
adrenais. 
 
B. Incisão de Sprengel: parcial, utilizada do 
lado direito em cirurgias das vias biliares. 
Infraumbilicais: oferece bom acesso à aorta 
abdominal e artérias ilíacas. 
 
 
Cherney: ampla exposição da pelve - cirurgias 
intraperitoneais, exposição de grandes vasos -
aorta e ilíacas-, cirurgias oncológicas e, 
excepcionalmente, cesáreas. 
Pfannenstiel: É a técnica de abertura da cavidade 
abdominal mais utilizada, principalmente em 
procedimentos ginecológicos 
OBLÍQUAS: 
 
Supraumbilicais: incisão subcostal 
A: Direito a subcostal: denominada de paracostal 
de Kocher - acesso ao fígado, vesícula e vias 
biliares. 
B: Esquerda: esplenectomias e adrenalectomias 
C: Infraumbilicais: Fossa ilíaca direita: incisão de 
McBurney - apendicectomias. 
COMBINADAS 
Toraco-laparotomia: consiste na abertura da 
cavidade torácica e abdominal. 
 
Toraco-freno-laparotomias: transpassar a cúpula 
diafragmática, sendo utilizada do lado direito em 
casos de traumatismo ou transplante hepático e 
do lado esquerdo para corrigir hérnias 
diafragmáticas grave. 
 
14 
 
FIOS, SÍNTESES E NÓS. 
CARACTERÍSTICAS DO FIO IDEAL 
 Resistência à tração e torção. 
 Calibre fino e regulador. 
 Mole, Flexível e pouco elástico. 
 Reação tecidual. 
 Esterilização. 
 Esterilização repetidas. 
 Custo. 
CLASSIFICAÇÃO DO FIO 
QUANTO À ESTRUTURA 
MONOFILAMENTAR 
 Categute simples e cromado. 
 Seda. 
 Nailon. 
 Aço inoxidável. 
 Polipropileno. 
 Colágenos. 
 Polidioxanone. 
MULTIFILAMENTAR 
 Algodão. 
 Seda. 
 Náilon. 
 Dácron. 
 Aço inoxidável. 
 Ác. Poliglicólico. 
 Poliglactin revestido. 
 
 
QUANTO À ABSORÇÃO 
ABSORVÍVEIS 
o Origem animal 
 Categut Simples e cromado 
o Origem sintética 
 Ácido Poliglicólico e 
Poliglactino (Vicryl 
Dexon) 
NÃO ABSORVÍVEIS 
 Origem Orgânica 
o Seda 
 Origem Vegetal 
o Algodão 
 Origem sintética 
o Nailon, Polipropileno, Poliéster 
 Origem metálica 
o Prata, Cobre, Aço, Aço Vitálico, 
Clips de Michel 
CATGUTE 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
• Manuseio 
• Elástico 
• Absorvido 
• Rim, Bexiga e 
Vesícula 
• Versátil 
 
• Permeável 
• Esterilização 
• Absorção 
• Reação 
tecidual 
• Força Tênsil 
•  Capilaridade 
• Infecção 
 
CATGUT SIMPLES CATGUT CROMADO 
• Absorção 
mais rápida 
– 5 a 10 dias 
• Perde tensão 
em 1 ou 2 
semanas 
• Utilização 
Subcutâneo 
Ligadura de vaso 
 
• Tratado com sal 
e Ác. Crômico 
• Força tênsil 
aumentada para 
2 a 3 semanas 
• Utilização 
Intestino, Bexiga, 
Peritônio 
Ligadura de vasos 
maiores 
 
 
 
15 
 
ÁC. POLIGLICÓLICO E POLIGLACTINO 
VANTAGENS UTILIZAÇÃO 
• Força tênsil – 
15 dias 
• Feridas 
infectadas 
• Absorvido 
• Reação 
tecidual 
• Capilaridade 
 
• Peritônio 
• Músculos 
• Aponeurose 
• Subcutâneo 
• Chuleio 
Intradérmico 
• Laqueadura 
Vascular 
 
 
SEDA 
VANTAGENS DESVANTA
GENS 
UTILIZAÇÃO 
-Força 
tensional. 
-Não irritante 
-Barato. 
-Esterilização. 
-Nó firme. 
-Cicatrização. 
 
-Infecção. 
-Tempo 
operatório. 
-Bexiga, 
Rim, Ureter. 
-Corpo 
estranho. 
 
-Fechamento de 
parede. 
-Cirurgias 
gastrointestinais. 
-Cirurgias 
Oftálmicas. 
-Cirurgias 
Torácicas. 
-Cirurgias 
Ortopédicas. 
 
 ALGODÃO 
VANTAGENS DESVANTAGENS UTILIZAÇÃO 
-Reação Tecidual. 
-Barato. 
-Força. 
-Ferida forte. 
- Força 
tensional. 
-Esterilização. 
 
- Tempo 
operatório. 
-Quebra com 
facilidade. 
-Grande 
resistência. 
 
-Cirurgias 
Gerais. 
 
 
NÁILON 
VANTAGENS DESVATAGENS UTILIZAÇÃO 
-Não é Capilar. 
-Não Irritante. 
-Flexível. 
-Forte. 
- Reação. 
Tecidual. 
 
- Elasticidade. 
-Difícil -
Manuseio. 
-Perde 
resistência. 
 
-Cirurgia 
arterial. 
-Fechar 
paredes. 
 
 
AÇO 
VANTAGENS DESVATAGENS UTILIZAÇÃO 
Resistência 
Inerte aos 
tecidos 
> Força para a 
ferida 
Maleável 
Grande força 
tensional 
Infecção 
Esterilização 
 
Difícil 
Manuseio 
Elasticidade 
Nós 
volumosos 
Opaco ao Rx 
Uso Limitado 
 
Finos = Cir. 
Plástica 
Médio = 
Parede 
Grosso = 
Osso 
 
 
ORIGEM METÁLICA 
PRATA Clipes de 
neurocirurgias e 
cirurgias vasculares 
 
COBRE Cirurgias 
bucomaxilofaciais 
 
AÇO VITÁLICO Osteossínteses 
AGRAFES OU CLIPES 
DE MICHEL 
Aproximação de 
bordas da pele 
 
CLASSIFICAÇÃO DO FIO 
QUANTO AO CALIBRE 
Maior diâmetro Menor Diâmetro 
 
3 – 2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0 
QUANTO A PRESENÇA DE AGULHAS 
 Agulhados 
 Não agulhados 
QUANTO A REAÇÃO TISSULAR 
 Desprezível 
 Mínima 
 Muito baixa 
 Moderada 
 
16 
 
QUANTO À MEMÓRIA 
 Desprezível 
 Baixa 
 Moderada 
 Alta 
 Bastante alta 
NÓS CIRÚRGICOS 
 Composto de 3 seminós: 
– 1º = Conexão 
– 2º = Fixação 
– 3º = Segurança 
 
 Estrutura geométrica 
o Comum 
 Antideslizante ou nó 
Quadrado 
 Deslizante 
NÓ ANTIDESLIZANTE 
 
NÓ DESLIZANTE 
 
 Estrutura geométrica 
o Especial 
 Nó de Cirurgião 
 Nó de Roseta 
 Nó por torção 
17 
 
NÓ CIRURGIÃO 
 
NÓ DE ROSETA 
 
NÓ DE TORÇÃO 
 
CONFECÇÃO MANUAL DOS NÓS 
 Técnica de Pauchet 
 Técnica de Sapateiro 
SUTURAS 
PONTO UTILIZAÇÃO 
Ponto Simples 
Ponto Simples 
Invertido ou Halsted 
Sendo executado com 
fio absorvível ou para 
o lado da mucosa em 
vísceras ocas. Muito 
utilizado em cirugias 
odontológicas. 
Ponto de Donati ou U 
Vertical 
É considerado um 
ponto hemostático, 
podendo ser 
confeccionado na pele 
para coibir 
sangramentos. 
Ponto em U 
Horizontal ou ponto 
de colchoeiro 
É utilizado para 
aumentar a superfície 
de contato entre os 
tecidos. 
Ponto em X Mais utilizado na 
sutura de couro 
cabeludo. 
Chuleio Simples É utilizado em suturas 
de vasos, peritônio, 
músculos, aponeurose 
e tela subcutânea. 
Chuleio Ancorado Produz firmeza, 
principalmente em 
suturas longas. 
Barra Grega É utilizado em suturas 
aponeuróticas ou em 
suturas contínuas da 
pele para diminuir a 
tensão da derme. 
Intradérmico Finalidade estética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS. 
Conceito → Avaliação global da saúde 
 Identificação de anormalidades 
o Risco operatório 
 Influenciar adversamente 
o Recuperação 
 Sucesso da cirurgia 
Avaliação do Paciente 
 História clínica 
o Dados gerais, dieta, saúde, histórico 
 Informações diferentes sistemas 
o Diarréia, tosse, vômito e micção 
 Exames complementares 
Divisão 
 Pré-operatório Mediato 
o Marcação até 24h antes da cirurgia 
 Pré-operatório Imediato 
o 24h antes até o momento da cirurgia 
OBJETIVOS DO PRÉ-OPERATÓRIO 
 Prepararo paciente pra a cirurgia proposta 
 Detecção de doenças presentes 
 Detecção de distúrbios 
 Traçar condutas para minimizar 
complicações 
 Evitar problemas no pré e pós-operatório 
FATORES QUE ALTERAM O RISCO 
 Idade maior que 70 
 Estado clínico – Comorbidades 
 Baixa capacidade funcional 
 Tempo anestésico maior que 240min. 
 Cirurgia eletiva x Urgência / Emergência 
 Grau de invasividade 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Dependerão 
 Anamnese 
 Exame físico 
 Cirurgia proposta 
o Eletiva ou Urgência 
 Modalidade de anestesia programada 
PRINCIPASI EXAMES 
Hemoglobina e Hematócrito 
 – Anemia ou Policitemia 
 – Extremos de idade e gestantes 
 – Cirurgias invasivas (risco de sangramento) 
 – Neoplasias 
 – Nefropatias 
 – Cardiopatias 
 – Uso de anticoagulante 
Leucograma 
 – Sintomas de infecção 
 – Doenças mielo ou linfoproliferativas 
 – Uso de corticóides (doses elevadas) 
Coagulograma 
 – Sangramento ativo ou histórico recente 
 – Hepatopatia 
 – Neoplasias malignas 
 – Cirurgias vasculares, oftalmológicas, 
neurológicas 
 – Pacientes desnutridos 
 – Uso de fármacos que interferem na 
coagulação 
Tipagem Sanguínea 
 – Procedimentos de grande porte 
 – Possibilidade de perda sanguínea 
 – Acompanhada de reserva de sangue 
Albumina 
 – Procedimentos de grande porte 
 – Hepatopatia 
 – Neoplasias gastrointestinais 
 – Doenças crônicas 
 – Pacientes desnutridos 
Glicemia 
 – Obesos 
 – Idade maior que 40 anos 
 – História familiar de DM 
 – Cirurgias cardiovasculares 
 – Doença pancreática 
O que ocorre no DM 
 – Perda do controle da glicemia 
 – Cetoacidose 
 – ↑ Demanda metabólica 
 – ↑ Cortisol endógeno 
 – ↑ Risco de infecção 
19 
 
Teste de Função Hepática 
 – Passado de hepatite 
 – Doenças hepáticas 
 Cirrose 
 Hipertensão portal 
 – Icterícia 
 – Doença biliar 
 – UsSódio e Potássio 
 – Insuficiências renal 
 – HAS 
 – DM 
 – Uso de diuréticos 
 – Cardiopatas em uso de digitalo abusivo 
de álcool 
Uréia e Creatinina 
 – Maiores de 50 anos 
 – Insuficiências renal 
 – HAS e cardiopatas 
 – DM 
 – Cirurgias de grande porte (hipotensão) 
 – Uso de diuréticos 
Urocultura 
 – Pesquisa de bactérias assintomáticas (02 
amostras) 
 – Cirurgias ortopédicas ou vasculares 
 Uso de próteses 
 – Anormalidades de vias urinárias 
 – Nefrolitíases 
 – ITU de repetição 
 – Diabéticos 
Eletrocardiograma (ECG) 
 – Homens acima de 40 anos 
 – Mulheres acima de 50 anos 
 – Procedimentos cardiovasculares 
 – Portadores de doenças cardiovasculares 
 – Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
 – Diabetes (DM) 
Radiografia de Tórax (RX tórax) 
– Pacientes acima de 60 anos 
– Procedimento torácico 
– Portadores de doenças respiratórias 
– Portadores de doença cardiovascular 
– Fumante (Tabagista) 
AVALIAÇÕES 
 Avaliações Especializadas 
o Cardiologia 
o Pneumologia 
o Anestesiologia 
 Tipo de cirurgia 
 Doenças de base 
RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE 
 Manutenção ou suspensão de fármacos 
 Antibioticoterapia x antibioticoprofilaxia 
cirúrgica 
 Indicações e uso de hemoderivados 
 Suspensão de tabagismo e etilismo (4 
semanas) 
 Profilaxia de tromboembolismo 
 Suporte nutricional 
 Controle da dor 
RISCO OPERATÓRIO 
 Pós avaliação clínica e laboratorial 
 Estimativa de risco operatório 
 Estado de saúde geral do paciente 
 Identificação de anormalidades 
Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA) 
• Risco I: paciente saudável e normal 
• Risco II: paciente com doença sistêmica leve a 
moderada 
• Risco III: paciente com doença sistêmica grave, 
com limitação, sem ser, porém, incapacitante 
• Risco IV: paciente com doença sistêmica 
incapacitante 
• Risco V: paciente moribundo 
FICHA DE AVALIAÇÃO 
 Dados Pessoais 
 Diagnóstico 
 Cirurgia proposta 
 Informações clínicas 
 Histórico cirurgias 
 Risco cirúrgico ASA 
 
20 
 
ANESTESIA LOCAL 
CONCEITO 
 Agentes que bloqueiam a condução de 
impulsos. 
 Células neuroexcitáveis. 
 Ação em área delimitada (local). 
 Manutenção da consciência e ação 
muscular. 
 Reversibilidade. 
EFEITO PRINCIPAL 
 Abolição da dor 
MÉTODOS DE OBTENÇÃO 
 Mecânicos 
o Garroteamento ou compressão 
feixe nervoso 
 Físicos 
o Éter, gelo, cloreto de etila 
 Químicos 
o Anestésicos locais. 
CARACTERÍSTICAS IDEAIS 
 Irritação mínima. 
 Bloqueio reversível. 
 Boa difusibilidade. 
 Baixa toxicidade sistêmica. 
 Eficácia. 
 Início rápido de ação. 
 Durabilidade de ação adequada. 
MECANISMO DE AÇÃO 
Agem inibindo a ação dos nervos periféricos 
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS 
Potência 
 Lipossolubilidade. 
 Anestésicos locais são lipossolúveis. 
 Quanto maior lipossolubilidade > Maior 
potência. 
Duração de ação. 
 Ligação com proteínas plasmáticas. 
Latência (início de ação). 
 Concentração relativa lipossolúvel não 
ionizada. 
QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS 
Apresentam-se na forma de aminas terciárias. 
São Bases fracas (pH). 
Categorias Principais. 
Aminoésteres 
 Metabolização (pseudocolinesterase 
plasmática). 
Aminoamidas 
 Metabolização hepática (sistema P450). 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS 
Aminoésteres Aminoamidas 
Benzocína Lidocaína 
Procaína Prilocaína 
Tetracaína Bupivacaína 
Clorprocaína Ropivacaína 
IMPORTÂNCIA 
 Os derivados ésteres são metabolizados 
por enzimas plasmáticas. 
o Maior potencial de reações 
alérgicas. 
 Os derivados amidas são metabolizados no 
fígado (Sistema P450). 
o Mais potentes e menos efeitos 
adversos. 
AMINOÉSTERES 
Cocaína 
 Primeiro anestésico (Koller 1884). 
 Uso tópico – Otorrinolaringologia e 
Oftalmologia. 
 Vasoconstritor. 
 Atualmente banido da prática médica. 
o Alta toxicidade sistêmica. 
o Dependência química. 
Prilocaína 
 Utilizada na odontologia e na pele. 
 Geralmente associada a outras drogas. 
21 
 
AMINOAMIDAS 
LIDOCAÍNA 
 1% e 2% 
 Ação efetiva e segura 
 Infiltração local 
 Uso tópico 
o Gel ou “Spray” 
 Anestésico e antiarrítimico 
Características 
 PH próximo a neutralidade. 
 Baixa reação tecidual. 
 Baixa latência (1 a 2 minutos). 
 Média duração (1 a 2 horas). 
 Toxicidade sistêmica relativamente baixa 
o SNC – convulsões. 
 Apresentação comercial com ou sem 
vasoconstritor. 
BUPIVACAÍNA 0,5% 
 Anestésico 
o Altas doses 
 Analgésico 
o Baixas doses 
 Uso em infiltração 
o Local 
o Peridural 
Características 
 Alta potência. 
 Alta duração (2 a 4h) 
 Média / Alta toxicidade 
o SNC – convulsões. 
o Cardiovascular. 
ROPIVACAÍNA 0,5%, 0,7% E 2% 
 Ações semelhantes a Bupivacaína. 
 Características: 
o Média potência 
o Longa latência 
o Duração média 
o Baixa toxicidade 
AGENTES ASSOCIADOS 
 Ação sobre o pH 
o pH ácido (<7,4) no tecido 
 Menor eficácia 
 Ocorre nas infecções 
o pH alcalino (>7,4) no tecido 
 Menor latência 
 Aumenta forma não 
ionizada (mais lipossolúvel) 
 Adição de drogas alcalinizantes 
o Bicarbonato de sódio (NaHCO3) 
 
DOSES MÁXIMAS DE ANESTÉSICOS LOCAIS 
 SEM 
adrenalina 
COM 
adrenalina 
Clorprocaína 11 mg/kg 14 mg/kg 
Lidocaína 5 mgg/kg 7 mg/kg 
Mepivacaína 5 mg/kg 7-9 mg/kg 
Bupivacaína 3 mg/kg 3 mg/kg 
Levobupivacaína 3 mg/kg 3 mg/kg 
Ropivacaína 3 mg/kg 3 mg/kg 
 COMPLICAÇÕES 
 Reações alérgicas. 
 Cardiovasculares. 
o Arritmias. 
 Benignas. 
o Arritmias. 
 Ventriculares graves. 
o P C R (P a r a d a Cardiorrespiratória). 
o Óbito. 
REAÇÕES NEUROLÓGICAS 
 Parestesia perioral. 
 Zumbidos. 
 Alterações visuais. 
 Abalos musculares. 
 Convulsões. 
 Coma. 
 
 
null
22 
 
INTOXICAÇÃO – O QUE FAZER 
 Interromper administração da droga. 
o Manter contato verbal com o 
paciente. 
 Posição de Trendelemburg. 
o Aumenta perfusão cerebral. 
 Oferecer O2 a 100% sob máscara. 
o Aumenta limiar convulsivo e 
previne hipoxemia. 
 Monitorização de sinais vitais. 
o Pulso, FC, FR e nível de consciência.TÉCNICAS DE ANESTESIA 
TÓPICA. 
INDICAÇÕES 
 Mucosas. 
 Trato respiratório. 
 Trato genitourinário. 
 Conjuntiva e ouvido. 
 Drogas utilizadas. 
 Lidocaína e prilocaína. 
 Apresentações: Gel, spray, pomada e 
solução. 
INFILTRATIVA. 
INDICAÇÕES 
 Pequenos procedimentos cirúrgicos. 
o Superficiais. 
o TCS. 
o Mucosas. 
 Exérese de verrugas. 
 Cistos de retenção. 
 Nevos. 
 Agentes utilizados. 
o Lidocaína – Bupivacaína 
 
 
BLOQUEIO DE CAMPO. 
INDICAÇÕES 
 Procedimentos cirúrgicos. 
o Superficiais. 
o Profundos. 
 Pele, TCS e mucosas. 
 Agentes utilizados. 
o Lidocaína – Bupivacaína. 
o Com ou sem vasoconstritor. 
 
 
 
BLOQUEIOS REGIONAIS. 
INDICAÇÕES 
 Bloqueio de região delimitada. 
o Plexo. 
o Nervo específico. 
 Bloqueio plexo braquial. 
 Bloqueio de plexo cervical. 
 Bloqueio peridural. 
 Bloqueio raquideano. 
23 
 
 
 
ANESTESIA TRONCULAR 
INDICAÇÕES 
 Lesões ditais. 
o Nervos e vasos. 
 Lateralmente. 
 
 
 
DESCRIÇÃO CIRÚRGICA. 
A descrição cirúrgica é um documento médico-
legal do cirurgião, deve ser preenchido na sua 
forma mais abrangente possível. 
Ele possui cabeçalho com o nome do paciente, 
número de prontuário, nome da equipe que 
realiza o procedimento, o diagnóstico inicial o 
procedimento e de forma resumida está todo 
nesse cabeçalho. 
Começamos falando sobre: posição do paciente, 
depois assepsia e antissepsia, a via de acesso 
aquela cavidade, o achado cirúrgico, como foi à 
incisão, o plano cirúrgico adequado, o tipo de 
síntese, o material usado na síntese, o curativo, 
secreções escolhidas, se foi urocultura, material 
ginecológico. Todo tipo de lesão deve ser anotado, 
para saber a origem daquela lesão no paciente. 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
PRESCRIÇÃO MÉDICA E 
PROTOCOLOS DE SEGURANÇA. 
PRESCRIÇÃO MÉDICA 
CONCEITO 
É a transcrição do planejamento terapêutico com 
base na impressão diagnóstica, na forma de 
comando, a ser executado pela equipe de apoio 
intra-hospitalar ou diretamente ao paciente a 
nível ambulatorial. 
A habilidade de prescrever adequadamente é 
necessária à vida do médico, evitando a morbi-
mortalidade intra-hospitalar inesperada e a não 
resolubilidade das enfermidades ambulatoriais. 
BASE LEGAL 
 Decreto n. 20931 de 11/01/32 
 Art 15, inciso b: é dever do médico 
“escrever a prescrição por extenso, de 
forma legível, em idioma do próprio país, 
nela indicando o uso interno ou externo 
dos medicamentos e o nome do doente. 
 Art 16, inciso b: “é vedado ao médico 
receitar sob forma secreta com o uso de 
códigos. 
 Resolução do CFM nº 1246/88: receitar ou 
atestar de forma secreta ou ilegível...”, 
“dar consulta, diagnóstico ou prescrição 
por intermédio de qualquer veículo de 
comunicação em massa”. 
CONCEITOS 
 Auto-medicação: administração sem 
orientação médica. 
 Drogas: substância ou matéria-prima com 
finalidade medicamentosa ou sanitária. 
 Entorpecentes: substância que pode 
provocar dependência química ou psíquica 
citadas em convenção única. 
 
 
FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO INTRA-
HOSPITALAR 
 Prescrição: médico 
 Transcrição 
 Equipe de farmácia 
 Dispensação 
 Administração: equipe de enfermagem 
PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 Nome completo do paciente, leito, 
registro e data 
 Hierarquia: 
o Dieta 
o Soroterapia 
o Medicações endovenosas 
o Medicações orais 
o Medicações por outras vias 
o Cuidados e controles 
 Assinatura e carimbo. 
DIETAS 
 Tipos: líquida, pastosa, branda, livre, dieta 
para hipertenso, dieta para diabético, etc. 
 Via de administração 
 Intervalo 
 Jejum 
SOROTERAPIA 
 Soro fisiológico 0,9%, Ringer Lactato, 
Ringer Simples, Glicosado e etc. 
 Velocidade de gotejamento. 
 Intervalo por fases. 
DROGAS 
 Nome do princípio ativo e apresentação 
 Dose: quantidade 
 Via de administração: endovenosa, oral, 
subcutânea, aerossol 
 Periodicidade 
CUIDADOS GERAIS E ESPECÍFICOS 
 Posição no leito: decúbito ventral, 
decúbito dorsal, deambulação precoce 
 Sinais vitais: P.A., pulso, F.R., temperatura 
 Cuidados específicos: sondas drenos e 
curativos 
25 
 
 
ERROS FREQUENTES: 
 - Ilegível. 
 - Negligenciar drogas já em uso. 
 - Alergias. 
 - Erro na dosagem e intervalos. 
 - Erro na via de administração. 
PROTOCOLO DE SEGURANÇA 
 Portaria GM/MS: 529/2013 
 Programa nacional de segurança do 
paciente 
OBJETIVO 
Qualificação do cuidado em saúde em todos os 
estabelecimentos de saúde do território nacional, 
diminuindo a morbimortalidade. 
 
 Erros podem ocorrer da admissão até a 
alta, em todas as fases do diagnóstico e 
tratamento. 
 Idade 
 Estado de consciência 
 Mudança de leito 
 Troca de equipe 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 Correta identificação 
 Reduzir incidentes 
 Assegurar o cuidado à pessoa correta que 
merece o tratamento. 
PREVENÇÃO DE ÚLCERA DE PRESSÃO 
 Finalidade: promover a prevenção da 
ocorrência de úlcera de pressão nos 
pacientes com restrição ao leito e fatores 
de risco associados. 
 Inspeção da pele. 
 Manejo da umidade. 
 Adequada nutrição e hidratação. 
 Mudança de decúbito. 
SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO 
 Segurança na prescrição, uso e 
administração de medicamentos: 
 Finalidade: Medicação correta para o 
paciente correto. 
26 
 
CIRURGIA SEGURA 
 Finalidade: determinar as medidas a serem 
implantadas para reduzir a ocorrência de 
incidentes, eventos adversos e a 
mortalidade cirúrgica. 
 Local apropriado 
 Paciente correto 
 Lista de cirurgia segura: lateralidade, 
anestesia, equipe, etc. 
PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS 
Finalidade: prevenir e controlar as infecções 
relacionadas a assistência à saúde visando a 
segurança do paciente, da equipe e de todos os 
envolvidos aos cuidados do doente. 
PREVENÇÃO DE QUEDAS 
 Finalidade: reduzir a ocorrência de queda 
nos pontos de assistência e o dano dela 
decorrente, por meio da implantação de 
medidas que contemplem a avaliação 
dorisco. 
 Ambiente seguro. 
 Educação do paciente e seus familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
DEBRIDAMENTO CIRÚRGICO E 
CURATIVOS. 
DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO 
É o ato médico cirúrgico destinado a promover a 
limpeza maciça da ferida cirúrgica ou não, através 
da remoção dos tecidos desvitalizados 
(necrosados ou inviáveis), ou de corpos / 
partículas estranhas. 
MÉTODOS 
 Desbridamento cirúrgico 
o Autolítico 
o Mecânico 
o Enzimático 
OBJETIVO 
Remover os tecidos desvitalizados, promovendo a 
cicatrização secundária, ambiente adequado para 
enxertia cutânea ou a aproximação das bordas da 
lesão através do uso de retalhos, além de diminuir 
o risco de infecção. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 Ambiente cirúrgico. 
 Anestesia adequada. 
 Instrumental apropriado. 
 Curativo pós-operatório. 
 Preservar a anatomia. 
 Realizar a hemostasia. 
 Avaliar a necessidade de novos 
desbridamentos. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Sepse. 
 Distúrbio de coagulação. 
 Instabilidade hemodinâmica. 
 Desejo do paciente. 
COMPLICAÇÕES 
 Sangramento. 
 Agravamento da perda tecidual. 
 Septicemia. 
 Cicatrizes inestéticas. 
CURATIVO CIRÚRGICO 
Definição: são cuidados dispensados a uma área 
do corpo que sofreu solução de continuidade. 
OBJETIVO 
 Promover a cicatrização. 
 Prevenir a contaminação. 
 Proteger e aliviar a dor. 
 Permitir a absorção de secreções e as 
trocas entre os meios. 
Efeitos da umidade sobre a cicatrização: 
– Prevenção da dissecação. 
– Estímulo a fatores de crescimento e 
angiogênese. 
– Diminuição do pH da proliferação bacteriana. 
– Aumento da resposta inflamatória dos 
neutrófilos. 
– Estímulo dos fibroblastos e queratinócitos. 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: 
FERIDAS 
 Higienizar as mãos. 
 Realizar paramentação com EPI. 
TIPOS DE CURATIVOS 
1)SEMI-OCLUSIVO 
Curativo que oclui parcialmente a lesão e absorve 
secreções, sendo semi-permeável ao ar e à água. 
 Permite a exposição da ferida ao ar. 
 Absorve exsudato da ferida. 
 Isola o exsudato da pele saudável adjacente. 
2) OCLUSIVO 
Curativo que oclui totalmente o leito da ferida e 
não permite a passagem de ar ou fluidos, sendo 
uma barreira contra bactérias. Tem como 
vantagens: 
 Vedar a ferida 
 Impede a perda de fluidos; 
o Promove o isolamento térmico e de 
terminações nervosas 
 Impede a formação de crostas. 
28 
 
3) COMPRESSIVO 
• É utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, ou 
promover hemostasia, e ajudar na aproximação 
das bordas do ferimento. 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: 
FERIDAS FECHADAS 
 Limpar a incisão fechada. 
 Em seguida, a região perilesional. 
 Aplicar solução antiséptica na incisão 
cirúrgica e na região perilesional. 
 Cobrir a incisão cirúrgica com gaze 
estéril e seca até o período de 
hemostasia (48h). 
 Fixar com fita adesiva. 
o TROCA: A CADA 24H 
 Até a hemostasia (entre 48 a 72h): 
o Curativo oclusivo, com gaze estéril 
seca. 
 Após a hemostasia (após 72h), FO sem 
sinais de infecção: 
o Manter ferida aberta. 
o Limpeza com água e sabão. 
FO fechada com sinais de Infecção: 
• Hiperemia. 
• Calor. 
• Dor. 
• Drenagem de Exsudato achocolatado ou 
purulento. 
MANTER CURATIVO ESTÉRIL OCLUSO: GAZE SECA. 
PROCEDIEMNTO OPRACIONAL PADRÃO: 
FERIDAS ABERTAS. 
 Remover o curativo sujo com luva de 
procedimento ou pinça, desprezando no 
saco plástico. 
 Desprezar pinça e trocar a luva de 
procedimento. 
 Abrir as gazes estéreis, a serem utilizadas, 
no campo. 
 Montar a pinça Kelly com gaze e umedecê-
la com SF. 
 Limpar a área perilesional, com SF. 
 Aplicar solução antisséptica em pele 
prilesional em movimentos circulares, e 
removê-la. 
 Irrigar o leito da ferida com SF 0,9%, em 
jato. 
 Umedecer pétalas de gazes com solução 
antisséptica, deixando em contato com o 
leito, por até 15 min. 
 Umedecer a gaze com solução 
antisséptica, deixando em contato com o 
leito, por até 15 min. 
 Remover as gazes de contato. 
 Proceder o desbridamento instrumental, 
caso necessário. 
 Fazer limpeza mecânica da ferida, com 
gaze umedecida na solução antisséptica, 
na presença de biofilme, necrose e/ou 
esfacelo. 
 Irrigar novamente o leito da ferida com SF 
ou com solução antisséptica. 
 Secar a área perilesional. 
 Mensurar o tamanho da Ferida. 
 Aplicar cobertura, conforme prescrição do 
enfermeiro ou médico. 
 Fixar o curativo com fita adesiva. 
 
29 
 
 
 
GEL HIDROATIVO 
COMPOSIÇÃO 
 
Gel transparente 
composto por água, 
Carboximetilcelulose(CM
C) e propilenoglicol(PPG). 
 
 
AÇÃO 
 
Promove desbridamento 
autolítico; 
Mantém meio úmido 
ideal; 
Favorece angiogênese. 
 
INDICAÇÃO E 
BENEFÍCIOS 
 
Contribui na remoção de 
tecidos de necrose e 
doação de umidade ao 
leito da ferida; utilizar em 
feridas com pouco 
exsudato; 
Feridas superficiais com 
ou sem necrose. 
 
CONTRAINDICAÇÃ
O 
 
Não utilizar em pele 
íntegra, incisões cirúrgicas 
fechadas, feridas com 
muito exsudato, feridas 
colonizadas por fungos. 
APLICAÇÃO E 
TROCA 
 
Aplicar o gel no local 
desejado; 
Ferida infectadas trocar o 
curativo no máximo em 
24hs; 
Ferida com necrose - 
trocar em 24hs. 
Necessita de cobertura 
secundária. 
 
MODO DE USO 
1. Limpeza da pele, perilesão e do leito. 
2. Secar área perilesional. 
3. Aplicar o hidrogel ao leito da ferida. 
4. Cobrir curativo secundário. 
5. Fixar com fita adesiva ou atadura, se utilizado 
gaze. 
30 
 
 
HIDROCOLÓIDE 
COMPOSIÇÃO Placa: camada externa 
de poliuretano, 
camada interna de 
partículas hidroativas 
compostas por CMC, 
Gelatina e Pectina; 
AÇÃO Em contato com o 
exsudato forma gel 
hidrofílico que 
mantém o meio 
úmido. 
EstImula a 
angiogênese e 
desbridamento 
autolítoco. 
Acelera processo de 
granulação tecidual. 
INDICAÇÃO E 
BENEFÍCIOS. 
Prevenção e 
tratamento de feridas 
abertas não 
infectadas; 
Úlceras de pressão não 
infectadas; 
Pouca ou moderada 
exsudação. 
CONTRAINDICAÇÃO Feridas infectadas, 
tecido desvitalizado e 
queimaduras de 3° 
grau; 
APLICAÇÃO E TROCA Na utilização da placa, 
aplicar segurando 
pelas bordas e 
pressionar as bordas 
massageando a placa; 
A placa pode 
permanecer até 7 dias. 
1- Limpeza com S.F. 
 
2- Secar área perilesional e selecionar 
cobertura. 
 
3- Aplicar cobertura e demarcar área da 
ferida. 
 
4- Avaliar sinal de troca. 
 
5- Remover curativo, sem trauma. 
 
31 
 
MEMBRANAS OU FILMES SEMIPERMEÁVEIS 
COMPOSIÇÃO Filme de poliuretano, 
transparente, 
semipermeável, 
aderente a superfícies 
secas. 
AÇÃO Protege a pele; 
Impermeável a fluidos e 
microorganismos. 
INDICAÇÃO E 
BENEFÍCIOS. 
Lesões com pele 
íntegra; 
Fixação de catéteres; 
Incisões cirúrgicas; 
Permite visualização 
direta da ferida; 
Não requer cobertura 
secundária. 
CONTRAINDICAÇÃO Feridas abertas 
APLICAÇÃO E 
TROCA 
A troca deve ser 
realizada quando a 
membrana perder sua 
transparência, ou em 
sinais de infecção; 
A membrana pode 
permanecer até 7 dias; 
Pode ser utilizado como 
curativo secundário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SULFADIAZINA DE PRATA 
COMPOSIÇÃO Sulfadiazina de prata 
1% hidrofílico. 
AÇÃO Exerce ação bactericida 
e bacteriostá;ca residual 
pelas pequenas 
quantidades de prata 
iônica. 
INDICAÇÃO E 
BENEFÍCIOS. 
Utilizado em 
queimaduras, lesões 
infectadas ou com 
tecido necrótico. 
CONTRAINDICAÇÃO Hipersensibilidade ao 
produto. 
APLICAÇÃO E 
TROCA 
Utilizar somente com 
indicação e prescrição 
médica; 
Aplicar camada fina do 
produto, colocar gaze 
de contato umedecida 
com SF e cobrir com 
cobertura secundária 
estéril. Permanece no 
máximo 12 horas ou 
quando saturar. 
*Cuidado: o uso 
indiscriminado da 
sulfadiazina de prata 
pode causar 
citotoxicidade e levar a 
resistência microbiana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
FIBRAS DE ALGINATO DE CÁLCIO 
COMPOSIÇÃO Sais de polímero 
natural, o ácido 
algínico derivado de 
algas marinhas. 
Apresentação em 
placa ou fita 
AÇÃO Promove hemostasia 
e a granulação, 
absorve exsudato, 
mantém leito 
umedecido e auxilia o 
desbridamento 
autolítico. 
INDICAÇÃO E 
BENEFÍCIOS. 
Feridas exsudativas 
com ou sem 
sangramento, 
cavitárias com ou sem 
infecção; 
Auxilia no 
desbridamento 
autolítico; 
Hemostático; 
Diminui exsudação e 
odor. 
CONTRAINDICAÇÃO Feridas superficiais 
com pouco exsudato, 
queimaduras. 
APLICAÇÃO E TROCA Modelar o produto no 
interior da lesão 
umedecendo o 
produto com SF 0,9% 
morno; 
Não ultrapassar as 
bordas da lesão 
Cobertura secundária 
Troca a cada 24hs em 
feridas infectadas; em 
feridas não infectadas 
até saturar 
 
1. Limpeza da pele, perilesão e do leito. 
2. Secar área perilesional. 
3. Aplicar o seasorb soft ao leito da ferida ou 
preencher espaço morto. 
4. Cobrir com gaze úmida seca e atadura (quando 
possível) 
5. Fixar com fita adesiva ou atadura. 
 
 
ESPUMA DE POLIURETANO 
COMPOSIÇÃO Espuma de 
poliuretano com ou 
sem componente 
ativo. 
AÇÃO Absorve exsudato, 
mantém leito 
umedecido e auxilia o 
Desbridamento 
autolítico 
INDICAÇÃO E 
BENEFÍCIOS. 
Feridas exsudativas 
com ou sem infecção, 
cavitárias; 
Auxilia no 
desbridamento 
autolítico; 
Diminui exsudação e 
odor. 
CONTRAINDICAÇÃO Feridas com pouco 
exsudato, 
queimaduras. 
APLICAÇÃO E TROCA Limpeza da ferida 
Aplicar ultrapassando 
as bordas da lesão; 
Fixação com fita 
adesiva; 
Troca a cada 24hs em 
feridas infectadas; em 
feridas não infectadas 
até saturar (máx 7 
dias). 
 
33 
 
 
1 – Limpeza com S.F. 
 
2 – aplicação da cobertura. 
 
3 – Fixação da fita adesiva. 
 
TELA DE SILICONE 
COMPOSIÇÃO Composto por película 
de silicone suave unida a 
uma rede de poliamida 
elástica, transparente e 
atraumática. 
AÇÃO Estrutura porosa permite 
ao exsudato passar para 
um curativo absorvente 
externo; 
Previne que o curativo 
fique

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