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RESUMÃO TÉCNICA OPERATÓRIA

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VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO 
 
 
Tempo cirúrgico Instrumentos Características e Função 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diérese 
 
- sempre no canto mais 
próximo do cirurgião. 
 
- incisão, punção, secção, 
divulsão, dilatação e 
serração. 
 
 Bisturis e Lâminas. 
 
 O cabo nº 3 é destinado para lâminas 
pequenas, (10 a 15), em incisões mais 
delicadas. 
 Já o cabo número 4 é destinado para lâminas 
maiores (20 a 25). 
 Tesoura de Metzenbaum 
curva/ reta. 
 
 
 
 
 
 
 Ponta menor. 
 Utilizada para cortar tecidos delicados. 
 
 Tesoura de Mayo curva/ 
reta 
 
 
 
 Ponta maior. 
 Desbridar e cortar tecidos mais densos, como: 
fáscia e músculos. 
 Podem também ser usadas para cortar fios 
cirúrgicos e bandagens. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemostasia 
 Pinça de Kelly 
curva/reta. 
 
 
 
 
 
 
 
 Apresenta ranhuras transversais em 2/3 de sua 
extensão. 
 Pinçamento de vaso, fios grossos, além de 
empregada em cirurgias infantis, face, pescoço 
ou abdominais. 
 Pinça de Halstead – 
mosquitinho curva/reta. 
 
 
 
 
 
 
 
 Menor, mais curta e com ranhuras em toda a 
sua extensão. 
 Pinçamento de vasos de menor calibre e reparo 
de fios. 
 Pinça Crille curva/reta. 
 
 
 
 
 
 
 
 Possui ranhuras transversais em toda sua 
extensão. 
 Usado em estruturas mais longas e calibrosas. 
 Pinça de Rochester 
curva/reta. 
 
 
 Serrilhado total; forte, grosseiro e grande. 
 Possui a capacidade de preensão de vasos e 
massas. 
 Pinça de Kocher 
curva/reta. 
 
 
 
 Usada no clampe grosseiro e no reparo de 
tecidos fibrosos, como aponeurose. 
 Estrias transversais e dente-de-rato 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especiais 
 Pinça de Allis curta/ 
longa. 
 
 
 
 Múltiplos dentículos nas pontas. 
 Sem ranhuras. 
 Fixação da musculatura, não é indicada para 
pele. 
 Pinça de Mixter. 
 
 
 Ponta angulada. 
 Utilizada na passagem de fios ao redor de vasos 
para ligaduras, assim como na dissecção de 
vasos e outras estruturas, como no trabalho 
em pedículos hepático, renal e pulmonar 
 Pinça de Cheron. 
 
 
 
 Realização de antissepsia. 
 Porta gaze. 
 Pinça de Foerster curva/ 
reta. 
 
 
 
 Pegar restos de tecidos/ coágulos, preensão de 
gaze; preensão delicada. 
 Pinça de Backhaus. 
 
 
 
 
 Fixação de campos. 
 Afastador Manual de 
Farabeuf. 
 
 
 
 Afastar pele, subcutâneo e músculos 
superficiais. 
 Afastador Autoestático de 
Finochietto. 
 
 
 
 
 Utilizado para manter a cavidade torácica 
exposta. 
 Afastador Autoestático de 
Gosset. 
 
 
 
 Utilizado para manter a cavidade abdominal 
exposta. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 Cúpula e Cuba rim. 
 
 
 
 
 
 Preparação de tinturas, cremes e loções, além 
de ser reservatório de soluções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síntese 
 Pinça anatômica. 
 
 
 Manipulação de tecidos delicados, como: 
vasos, nervos e parede visceral. 
 Pinça dente de rato. 
 
 
 Preensão de tecidos mais grosseiros, como 
plano muscular e aponeurose 
 Pinça de Adson. 
 
 
 Utilizada em cirurgias mais delicadas, como 
as pediátricas. 
 Porta agulha de Hegar. 
 
 
 Ranhuras em vários sentidos, fazendo com 
que a agulha não gire (dá maior firmeza 
mesmo quando a agulha passa por tecidos 
mais duros). 
 Porta agulha de Mathieu. 
 
 
 
 
PREPARO CIRÚRGICO DAS MÃOS E PARAMENTAÇÃO 
 
 
 
 
Higienização das mãos no ambiente hospitalar → eliminar a flora transitória e reduzir a flora residente, 
contribuindo para diminuir ao máximo a quantidade de microrganismos nas mãos e antebraços. 
 Flora residente: relativamente estável e de difícil remoção, fortemente aderida à superfície cutânea. 
 Flora transitória: abundante nas áreas de maior exposição do corpo, principalmente as mãos, 
sendo removida com relativa facilidade através da lavação e degermação. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 LIMPEZA Remoção de sujeira e detritos por meio de métodos manuais ou mecânicos. Antecede todos os 
métodos anti-infecciosos. Indicado para o material NÃO CRÍTICO (aquele que entra em contato com a pele íntegra). 
 
 DESCONTAMINAÇÃO Tornar os materiais ou objetos livres de agentes contaminantes, destruindo os 
microorganismos patogênicos na forma vegetativa. 
 
 ASSEPSIA Impedir a entrada de agentes patogênicos no organismo ou ferida operatória. Formada por: 
DESINFECÇÃO (destruição de formas vegetativas, indicado para material SEMI-CRÍTICO – aquele que entra em 
contato com mucosa ou pele não íntegra, ex: inaladores) e ESTERILIZAÇÃO (destruição de forma vegetativa e 
esporulada, indicado para o material CRÍTICO, aquele que entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres 
de microorganismos, ex: instrumental cirúrgico). 
 
 ANTISSEPSIA Reduzir drasticamente o número de microorganismos presentes na superfície do corpo. 
Degermação com agente saponáceo + Agentes antissépticos (soluções alcoólicas, PVPI ou clorexidina). 
 PREPARO DA PELE DO PACIENTE Tricotomia + Banho + Degermação + Antissepsia. 
 
 OS 5 MOMENTOS PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Antes de contato com o paciente; Antes de realizar 
procedimento asséptico; Após risco de exposição a fluídos corporais; Após o contato com o paciente; Após o 
contato com áreas próximas ao paciente. 
 
 HIGIENE SIMPLES DAS MÃOS Água e sabonete comum. 
 HIGIENE ANTISSÉPTICA Água + agente sabonete com agente antisséptico. 
 HIGIENIZAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS Tem como objetivos: Remover sujidade; reduzir a contagem bacteriana; 
manter a redução bacteriana por horas. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
Fios e agulhas cirúrgicas 
 
 
 
 
 
 
 Monofilamentos: menor risco infeccioso (menor chance de acúmulo de bactérias) e menor traumatismo tecidual 
(mais delicado). 
 
 Multifilamentos: maior força tênsil, mais flexíveis e mais fáceis de manusear (por ser mais flexível). 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
FIOS ABSORVÍVEIS 
 
 TIPO ORIGEM FORÇA 
TÊNSIL 
INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO 
 
 
 
Mono- 
filamentares 
 
Monocryl 
 
 
Sintética 
 
2 a 3 
meses 
Tecido 
celular 
subcutâneo 
Alta resistência, 
Pouca 
memória, 
Pouco 
traumatismo. 
 
PDS 
 
 
Sintética 
 
6 
meses 
Musculatura 
Tendão 
Fáscia 
- suspensão 
vaginal e 
aponeurose 
Usado em 
suspensão 
vaginal e 
aponeurose. 
Maxon 
 
Sintética 180 a 
210 
dias 
--- Semelhante 
ao PDS 
 
 
 
Multi- 
filamentares 
Catgut 
 
Biológica 
(bovina) 
Mantém 
por 7 a 
10 dias 
Mucosas Grande reação 
tecidual 
 
Vicryl 
 
 
Sintética 
 
6 
meses 
Tendão 
Fáscia 
- usado em GO 
(útero, 
vaginas, 
trompas) 
Fácil 
manuseamento, 
Pouco 
traumatismo, 
Pouca reação. 
Dexon 
 
Sintética 90 a 
120 
dias 
Tendão 
Fáscia 
Semelhante 
ao Vicryl 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
FIOS NÃO ABSORVÍVEIS 
 TIPO ORIGEM FORÇA 
TÊNSIL 
INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO 
 
 
 
 
Mono- 
filamentares 
 
Ethilon e 
Dermalon 
 
 
Sintética 
Perde 
de 15-
20% da 
força 
por ano. 
 
 
Suturas da pele 
Fios de nylon. 
Elevada força 
tênsil, 
elasticidade e 
memória. 
 
Prolene 
 
Sintética 
 
Elevada 
 
Suturas 
vasculares ou 
mesmo 
hernioplastia 
Elevada força 
tênsil e 
elasticidade. 
Grande 
flexibilidade. 
Mersilene Sintética __ __ Primeiro 
sintético 
inabsorvível. 
 
 
 
 
 
 
 
Multi- 
filamentares 
 
Seda 
 
Biológica 
 
Perde 
50% em 
um ano 
Tecidos em 
geral, incluindo 
cardiovasculares, 
oftalmológicos e 
neurológicos 
Fácil de 
manusear, 
barato e 
maior reação 
tecidual. 
 
Mersilk 
 
Biológica 
__ __ Produzido 
pelo bicho da 
seda. 
 
 
Ethibond 
 
Sintética 
__ __ Fácil de 
manusear e 
gera nós 
seguros. 
 
Dacron Sintética __ __ Igual ao 
Ethibond. 
Nurolon Sintética Perde 
de 15-
20% da 
força 
por ano 
__ Fio de nylon. 
Supramid Sintética __ __ Flexibilidade 
e fácil 
deslizamento. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIAMOURA - T4C 
 
ACESSO VENOSO 
 SEMPRE bisel da agulha voltado para cima! 
 
Acesso Indicação Contra-indicação Complicações Observações 
 
 
 
 
ACESSOS VENOSOS 
PERIFÉRICOS 
PUNÇÃO VENOSA 
▪ Adm de medicações 
e hidratação. 
▪ Quando via IV é mais 
indicada. 
▪ Não disponíveis em 
outras vias. 
▪ Coleta de sangue 
para exames ou para 
transfusão. 
▪ PCR até acessar 
outra via + adequada. 
▪ Possibilidade de VO. 
▪ Infecção, alergias ou 
queimaduras no local 
de punção. 
▪ Fratura do membro. 
▪ Histórico de TVP no 
membro. 
▪ Flebite. 
▪ Fístulas para diálise. 
▪ Membro que será 
submetido a cirurgia. 
▪ Hematoma. 
▪ Flebite. 
▪ Infecção. 
 
Fatores dificultantes: 
▪ Obesidade. 
▪ Edema generalizado 
▪ Linfedema. 
▪Profissional 
inexperiente. 
▪ MMSS: veias cefálica, 
a antecubital e a ulnar. 
▪ MMII: veia femoral e 
a veia safena magna. 
▪ Scalp ou agulhas: 
período curto (exames 
e medicação dose 
única). 
▪ Gelco: período longo 
(soro ou medicação 
lenta). 
 
 
 
ACESSOS VENOSOS 
PERIFÉRICOS POR 
DISSECÇÃO 
▪ Quando as técnicas 
percutâneas não 
foram bem-sucedidas. 
▪ Infusão de grande 
volume e 
medicamentos. 
▪ Coleta de sangue 
para exames. 
▪ Coagulopatia. 
 
▪ Flebite. 
▪ TVP prévia. 
▪ Insuficiência arterial 
local. 
▪ Safenectomizados. 
▪ Úlceras na perna. 
▪ Infecção. 
▪ Hematoma. 
▪ Flebite e trombose. 
▪ Lesão em estruturas 
adjacentes. 
▪Cateterização 
inadvertida de 
artéria. 
▪ Seguro, confiável e 
rápido. 
▪ Casos de emergência. 
 
▪ Veia basílica. 
▪ Veia safena magna 
(principalmente em 
caso de trauma). 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACESSO VENOSO 
CENTRAL (GERAL) 
▪ Monitorização 
hemodinâmica 
invasiva. 
▪ Administração de 
drogas vasoativas. 
▪ Soluções cáusticas, 
irritantes ou 
hiperosmóticas. 
▪ Reposição rápida de 
fluídos/sangue. 
▪ Dificuldade de 
acesso venoso 
periférico. 
▪ Hemodiálise. 
▪ Nutrição parenteral 
prolongada ou 
quimioterapia. 
▪ Estimulação cardíaca 
artificial temporária. 
 
 
▪ Terapia fibrinolítica 
ou anticoagulante. 
 
▪ Deformidades por 
cirurgia prévia ou 
queimaduras que 
alterem a região a ser 
puncionada. 
 
▪ Impossibilidade de 
tolerar um 
pneumotórax por 
pneumopatia. 
 
 
 
 
 
 
▪ Trombose. 
▪ Flebite. 
▪ Sepse. 
 
 
 
 
▪ Atinge a VCS ou VCI. 
 
▪ Portocath e 
Permicath: longa 
duração. 
 
▪ Intracath: curta 
duração. 
 
 
 
 
ACESSO VENOSO 
CENTRAL – VEIA 
JUGULAR INTERNA 
 
 
VANTAGENS: 
▪ Menor risco de 
complicações graves. 
▪ Possível compressão 
manual. 
▪ Punção possível 
durante RCP. 
 
 
▪ Discrasia sanguínea 
grave. 
▪ Terapia 
anticoagulante. 
▪ Endarterectomia 
carotídea ipsilateral. 
▪ Tumor cervical. 
 
▪ Punção acidental de 
carótida (AVC), de 
traquéia, de nervo 
laríngeo recorrente. 
▪ Pneumotórax. 
▪ Sepse. 
▪ Trombose e embolia 
▪ Flebite. 
 
▪ Introdução da agulha 
direcionada para o 
mamilo ipsilateral. 
 
DESVANTAGENS: 
▪ Colaba na 
hipovolemia. 
▪ Pescoço curto ou 
obeso. 
▪ Local muito móvel. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 
 
ACESSO VENOSO 
CENTRAL – VEIA 
SUBCLÁVIA 
VANTAGENS: 
▪ Anatomia fixa. 
▪ Não colaba na 
hipovolemia. 
 
DESVANTAGENS: 
▪ Risco d pneumotórax 
e hemotórax. 
▪ Não compressível 
manualmente. 
 
 
 
▪ Discrasia sanguínea 
grave. 
▪ Terapia 
anticoagulante. 
▪ Paciente com DPOC. 
▪ Trauma de clavícula. 
▪ Durante RCP. 
 
▪ Punção acidental de 
subclávia(hematoma). 
▪ Pneumotórax e 
hemotórax. 
▪ Embolia aérea. 
▪ Trombose, flebite e 
sepse. 
▪ Lesão cardíaca. 
▪ Punção pela borda 
inferior da clavícula: 
agulha direcionada 
para a fúrcula esternal. 
 
▪ Punção pela borda 
superior interna da 
clavícula: agulha 
direcionada para o 
mamilo contralateral. 
 
 
ACESSO VENOSO 
CENTRAL – VEIA 
FEMORAL 
VANTAGENS: 
▪ Anatomia superficial. 
▪ Baixo risco imediato. 
▪ Possível compressão 
manual. 
▪ Pode ser puncionada 
na RCP. 
▪ Politraumatizados. 
 
▪ Discrasia sanguínea 
grave. 
▪ Terapia 
anticoagulante. 
▪ Infecção local. 
 
▪ Punção acidental de 
artéria femoral ou 
nervo femoral. 
▪ Trombose. 
▪ Flebite. 
▪ Sepse. 
DESVANTAGENS: 
▪ Local úmido e 
potencialmente 
contaminado. 
▪ Trombose. 
▪ Cateter mais longo 
para atingir a 
circulação central. 
 
 
DRENOS, SONDAS E CATETERES 
DRENOS 
 São tubos ou materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluidos ou ar 
que estão ali presentes. 
 São introduzidos quando existe ou se espera coleção anormal de secreções. 
 Efeito do acúmulo de liquido: meio de cultura, aumento da pressão local (interferindo no fluxo), comprime áreas 
adjacentes, causa irritação e necrose tecidual (bile, pus, suco pancreático, urina). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL 
 Borracha (látex) Maleável e macio, porém tem maior chance de colonização bacteriana 
e de formação de fibrina. 
 Ex: Dreno de Kher (T) para drenagem de vias biliares. 
 
 Polietileno (plástico) Rígido, pouco irritante, radiopaco e permite a saída de líquidos por 
gravitação ou sucção. 
 Ex: Drenagem pleural. 
 
 Silicone Menos rígido que o polietileno e menos sujeito a contaminação que o látex. 
 
 Teflon Mais usado em cateteres venosos (gelco), permite maior tempo de permanência. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO 
 Capilaridade A saída das secreções se da através da superfície externa do dreno; não há 
passagem de líquidos pela luz. 
 Ex: Penrose, usado para drenagem superficial da 
parede abdominal. 
 
 Gravitação A saída se dá de cima para baixo, respeitando a força de gravidade (drenos de 
grosso calibre, mais usado no tórax). São conectados a uma bolsa coletora que fica sempre 
em altura inferior a inserção do dreno. 
 
 
 Sucção A saída se dá por sucção (pressão negativa/ vácuo), quando se necessita a 
drenagem prolongada e com grandes quantidades. 
 
 
CALIBRE Escala de French. 
 
 
PERMANÊNCIA 
 Faz-se a retirada quando os mesmos cumpriram sua finalidade. 
 Drenos laminares podem ser retirados gradualmente ou de uma vez. 
 Drenos tubulares devem ser retirados de uma só vez. 
 
 
ESTRUTURA 
BÁSICA 
 Laminares Ex: Penrose. Nº1 é o mais estreito. Nº 2 intermediário. Nº 3 é o mais grosso. 
 
 Tubulares Maioria dos drenos por gravitação de vários materiais (polietileno, silicone e 
látex). 
 
 
 
SONDAS 
 
1) SONDA NASOGÁSTRICA ou de LEVINE A sonda é introduzida pela narina e posicionada no estômago. Medir a 
distância entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha do paciente e deste até o apêndice xifóide. INDICAÇÃO: lavar o 
estômago, fazer aspiração de secreções e sangue coletado e para alimentação artificial. MATERIAL: PVC. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
2) SONDA NASOENTERAL Sondas mais compridas do que as gástricas, permitindo a colocação no jejuno. 
Administração de nutrição enteral, medicações e descompressão do intestino delgado. Ponta metálica. 
 
 
3) SONDA VESICAL DE ALÍVIO Indicada para cateterismo de alívio, sendo retirada após o esvaziamento vesical. 
Fabricada em PVC. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
4) SONDA VESICAL DE DEMORA (FOLEY) Na ponta distal tem duas ou três pontas, sendo uma a que insufla o 
balão, a outra drena urina e nas de três vias, uma que injeta solução. INDICAÇÃO: Cateterismo de demora. 
 
 
5) SONDA RETAL Limpeza, desobstrução ou diagnóstico (POSIÇÃO DE SIMS). 
 
 
CATETERES 
 JELCO Administração intermitente de fluidos, onde HÁ a necessidade de se manter o acesso no paciente por um 
PERÍODO PROLONGADO. 
 
 
 SCALP Administração IMEDIATA de medicação, onda NÃO HÁ a necessidade de manter o acesso no paciente. 
 
 
OUTROS DISPOSITIVOS 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 A função primordial do Laringoscópio é fornecer uma visão mais privilegiada da laringe e das cordas 
vocais dos pacientes. 
 
 A ventilação com ambu é o método padrão para fornecer rapidamente ventilação de resgate a pacientes 
com apneia ou insuficiênciaventilatória grave. 
 
 A canulação orofaríngea (Guedel) deve ser instalada para manter a língua em posição que não 
comprometa a passagem de ar em vítima com nível de consciência rebaixado. 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMIA 
 A traqueostomia aberta ou convencional é o método cirúrgico clássico, no qual se realiza a abertura por planos, 
dissecando-se desde a pele até a traqueia. Normalmente é realizado em centro cirúrgico, mas também pode ser 
feito no leito da unidade de terapia intensiva (UTI), desde que se disponha de condições técnicas adequadas. É 
bastante utilizado atualmente. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
INDICAÇÕES 
 
 
 Insuficiência respiratória grave com hipoxemia refratária e hipercapnia podem ser consideradas contraindicações 
relativas. 
 
VANTAGENS FRENTE A INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: 
 Menos edema laríngeo. 
 Menor risco de granulomas. 
 Menor risco de lesão de comissura anterior / pregas vocais. 
 Menor risco de estenose glótica. 
 Diminuição do tempo de sedação. 
 Retorno mais rápido a alimentação oral. 
 Menor incidência de pneumonia por ventilação mecânica (PVM). 
 Menor tempo de UTI. 
 
 Incisão cervical realizada na linha média anterior 
- Vertical: urgência (menor chance de lesar a tireóide e maior área de acesso a traquéia). 
- Horizontal: eletiva. 
 
TRAQUEOTOMIA PERCUTÂNEA: 
 Contra indicada em crianças. 
 Contra indicações relativas: obesos, coagulopatia, lesão cervical. 
 Introdução do fio guia entre 2-3 anel traqueal. 
 Dilatação progressiva. 
 Associado ou não ao uso de broncoscopio. 
 Colocação do tubo de traqueotomia. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
COMPLICAÇÕES 
 
 
DECANULAÇÃO: 
 Protocolo diferente dependendo da instituição. 
 Troca progressiva da cânula, para números menores até que o orifício feche. 
 Oclusão da cânula e avaliar resposta do paciente. 
 Retirar a cânula e o ocluir o orifício. 
 
 
CIRURGIA SEGURA 
 
 
“Desafios Globais para a Segurança do Paciente”: 
 Primeiro desafio: infecção associada aos cuidados de saúde (2005-2006) HIGIENE DAS MÃOS. 
 Segundo desafio: segurança dos cuidados cirúrgicos (2007-2008) CIRURGIA SEGURA SALVA 
VIDAS. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS INFECCIOSOS DE SÍTIO CIRÚRGICO 
 Infecção de sítio cirúrgico é uma infecção relacionada à assistência à saúde. 
 
 Prejuízos físicos, psicológicos e financeiros: aumento da estadia do paciente; aumento da chance de readmissão 
hospitalar; aumento da chance de cirurgias adicionais; aumento dos custos relativos ao tratamento. 
 
 Fatores predisponentes de infecções de risco cirúrgicos: Microorganismo (virulência e quantidade de inócuo), 
Procedimento cirúrgico (tipo e duração) e Paciente (idade e comorbidades). 
 
 
IDENTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO REGISTRO 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 Ferida limpa Exemplos: safenectomia, revascularização do miocárdio. 
 
 Ferida limpa-contaminada Exemplos: colecistectomia, apendicectomia, perineoplastia, gastrectomia, 
prostatectomia, nefrectomia, cirurgia de orofaringe. 
 
 Ferida contaminada Exemplo: apendicectomia na presença de processo inflamatório, colecistectomia na 
colecistite aguda, colectomia, redução de fraturas traumáticas recentes expostas (< 4h). 
 
 Ferida suja Exemplos: apendicectomia supurada, debridamento de lesão por pressão com tecido desvitalizado, 
enterectomia secundária a ruptura de víscera. 
 
 
 
ISC – incisional superficial 
 Pele e tecido subcutâneo. 
 Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico. 
 Drenagem purulenta da incisão superficial. 
 Cultura positiva obtida assepticamente. 
 Dor, aumento da sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor. 
 
 
 
ISC – incisional profunda 
 Fáscia/músculo. 
 Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver 
colocação de implantes. 
 Drenagem purulenta da incisão superficial. 
 Deiscência espontânea. 
 Febre (T>38ºC), dor ou tumefação localizada. 
 Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo tecidos profundos. 
 
 
ISC – órgão/cavidade 
 Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver 
colocação de implantes. 
 Cultura positiva de secreção ou tecido. 
 Abscesso. 
 
 Microrganismos colonizadores da pele e/ou mucosa do próprio paciente Staphylococcus aureus e o 
Staphylococcus coagulase negativo. 
 
 
Suturas e Nós 
SUTURAS 
 Método utilizado para síntese, por meio da aproximação das bordas cirúrgicas. 
 Aproxima os tecidos com mínima interferência na cicatrização natural. 
 
 CLASSIFICAÇÃO: 
- Tempo de permanência Temporárias ou definitivas. 
- Função Coaptação (ex: pálpebra), sustentação (ex: joelho), hemostasia. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
SUTURA SEPARADA: 
 VANTAGENS Permite afrouxamento do nó que não interfere no restante; Maior segurança; Menor quantidade de 
corpo estranho (fio) no sítio cirúrgico; Permite crescimento do tecido. 
 DESVANTAGENS Elaboração lenta. 
 
Ponto simples 
 
 Ótimo para sutura da pele. 
 Entrada da agulha em um ponto equidistante da saída da agulha até 
a borda da ferida. 
 Os nós devem ser dispostos lateralmente à incisão. 
 
Ponto simples invertido 
 
 
 Variação do ponto simples, onde o nó fica oculto dentro do tecido. 
 É um ponto de sustentação permanente que tem a finalidade de 
reduzir a tensão na linha de sutura. 
Ponto em “U” horizontal 
 
 
 Cirurgia de hérnia e sutura de aponeurose. 
 Sutura em membros. 
 Eversão das bordas. 
Ponto em “X” 
 
 
 Ponto muito isquêmico, indicado para tecidos pouco vascularizados 
(ex: sutura da fáscia muscular e tendão). 
Ponto em “U” vertical ou 
Donati 
 
 
 É usado na pele junto com o tecido subcutâneo. 
 Longe – longe; perto – perto. 
 Ponto forte (hemostático). 
 
SUTURA CONTÍNUA: 
 VANTAGENS Rápida elaboração. 
 DESVANTAGENS Soltura do nó ou ruptura do fio gera abertura do conjunto da sutura; Estreitamento do calibre 
de estruturas circulares. 
 
Chuleio simples 
 
 
 
 Sutura de vasos, peritônio, músculo, aponeurose, TCS. 
 É o tipo de sutura de mais rápida e fácil execução. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
Chuleio ancorado 
 
 
 
 Ponto hemostático e isquemiante. 
 Cada ponto subsequente fica ancorado no anterior. 
 Melhor distribuição da tensão. 
Sutura em barra grega 
 
 
 
 Pouco isquemiante. 
 Evita que o fio seccione a pele nas suturas de tensão. 
Sutura intradérmica 
 
 
 
 Sutura estética, devendo ser usada em feridas com pouca tensão. 
 Mononylon 5-0 ou 6-0. 
 A agulha não atravessa a pele longitudinalmente. 
 Todo o fio fica por dentro da pele. 
 
NÓS CIRURGICOS 
 Consta de três laçadas: 
- A primeira laçada aperta o ponto. 
- A segunda laçada fixa e impede o afrouxamento do ponto. 
-A terceira laçada confere maior segurança. 
 A cada laçada deve ser feito no sentido oposto da anterior. 
 
 NÓ MANUAL Sem auxílio de instrumento. 
 NÓ MISTO Porta agulha e mão como auxiliar. 
 NÓ INSTRUMENTAL Porta agulha e pinça. 
 
Princípios da Sutura Intestinal 
 Artéria Mesentérica superior Cólica Média, Cólica Direita e Íleocólica. 
 Artéria Mesentérica inferior Cólica Esquerda e Artérias sigmóideas. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 Sutura contínua mais isquemiante e distribui melhor a tensão fio ABSORVÍVEL (processo gradual de 
absorção, “soltando” aos poucos). 
 Sutura com pontos simples fio INABSOVÍVEL. 
 
 
 Possibilidade de aproximação dos cotos sem tensão. 
 Interposição de segmentos de vasos ou enxertos. 
 Pontos de aproximação e reparo para iniciar a anastomose. 
 
 
 É a técnica mais utilizada na cirurgia reconstrutora. 
 Mais usada em enxertos em ponte. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 É a técnica menos utilizada. 
 Incisões com os vasos lado a lado. 
 
 
ANESTESIA LOCAL 
 ESCOLHA DO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO Fatores relacionados a cirurgia; estado clínico do paciente; a droga 
anestésica; técnicas anestésicas. 
 
 TÉRMINO DO EFEITOAbsorção, redistribuição, metabolismo e eliminação. 
 
 
 
 ANESTÉSICO LOCAL Interrompe transitoriamente o desenvolvimento e a propagação do impulso nervoso, nas 
vias nervosas periféricas e centrais, produzindo bloqueio(s) sensitivo e/ou motor, com efeito temporário e 
reversível. 
- Bases fracas, Lipossolubilidade, Ionização e Afinidade proteica. 
- Anestesia sensitiva nem sempre se acompanha de paralisia da musculatura esquelética. 
 
- Sequência temporal das alterações observadas na maioria dos bloqueios: Fibras simpáticas Fibras sensitivas 
Fibras proprioceptivas Fibras motoras. 
- Atividade anestésica depende do pH alcalino. Tecidos inflamados são mais ácidos = mais resistentes. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
 
 
 
 
PEQUENAS CIRURGIAS 
 A BIÓPISA interessa basicamente a cinco pessoas: ao paciente ou seu responsável legal, ao médico que a indicou, ao 
cirurgião que a realizou, ao patologista que examinou o material e ao médico responsável pelo tratamento. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS BIÓPSIAS 
 
 
 
 
QUANTO À TÉCNICA 
CIRÚRGICA 
 Incisional Retirada de apenas um fragmento do tecido. Indicada nas lesões 
extensas, em que a retirada de toda a lesão não é possível tecnicamente ou não é 
desejável nem necessária. NUNCA é curativa. Ex: grandes tumores de pele. 
 Excisional Retirada de toda a lesão. Indicada nas lesões bem-delimitadas com 
dimensões favoráveis ao ato cirúrgico. Pode ser curativa. 
 PAAF – Punção Aspirativa com Agulha Fina Aspiração por meio de seringa e 
agulha, obtendo apenas células (citologia). Ex: punção aspirativa dos nódulos 
tireoidianos e dos nódulos mamários. 
 Punção com Agulhas Especiais Retirada de fragmentos de tecido. Diagnóstico 
histológico. 
 
QUANTO À MARGEM 
DE SEGURANÇA 
 Sem Margem de Segurança Lesões com características clínicas bem-definidas, 
com remota possibilidade de malignidade. 
 Com Margem de Segurança Lesões sabidamente ou supostamente malignas. A 
margem deve ser: em média 2 vezes maior em comprimento e largura que a lesão e a 
incisão deverá ser elíptica. Ex: Melanoma. 
VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 
 
QUANTO AO 
MATERIAL OBTIDO 
 Células ou fragmentos de tecidos diagnóstico citológico ou histológico. 
 Esfregaço informar sobre anormalidades. 
 Biópsia permitirá diagnóstico histológico. 
QUANTO A 
ESTRUTURA 
ANATÔMICA 
 Tegumento, linfonodos, sistema digestório, sistema respiratório, sistema circulatório, 
sistema urinário, sistema genital, glândula tireóide, osso, sistema muscular, sistema 
nervoso, baço.

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