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VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C INSTRUMENTAL CIRÚRGICO Tempo cirúrgico Instrumentos Características e Função Diérese - sempre no canto mais próximo do cirurgião. - incisão, punção, secção, divulsão, dilatação e serração. Bisturis e Lâminas. O cabo nº 3 é destinado para lâminas pequenas, (10 a 15), em incisões mais delicadas. Já o cabo número 4 é destinado para lâminas maiores (20 a 25). Tesoura de Metzenbaum curva/ reta. Ponta menor. Utilizada para cortar tecidos delicados. Tesoura de Mayo curva/ reta Ponta maior. Desbridar e cortar tecidos mais densos, como: fáscia e músculos. Podem também ser usadas para cortar fios cirúrgicos e bandagens. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Hemostasia Pinça de Kelly curva/reta. Apresenta ranhuras transversais em 2/3 de sua extensão. Pinçamento de vaso, fios grossos, além de empregada em cirurgias infantis, face, pescoço ou abdominais. Pinça de Halstead – mosquitinho curva/reta. Menor, mais curta e com ranhuras em toda a sua extensão. Pinçamento de vasos de menor calibre e reparo de fios. Pinça Crille curva/reta. Possui ranhuras transversais em toda sua extensão. Usado em estruturas mais longas e calibrosas. Pinça de Rochester curva/reta. Serrilhado total; forte, grosseiro e grande. Possui a capacidade de preensão de vasos e massas. Pinça de Kocher curva/reta. Usada no clampe grosseiro e no reparo de tecidos fibrosos, como aponeurose. Estrias transversais e dente-de-rato VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Especiais Pinça de Allis curta/ longa. Múltiplos dentículos nas pontas. Sem ranhuras. Fixação da musculatura, não é indicada para pele. Pinça de Mixter. Ponta angulada. Utilizada na passagem de fios ao redor de vasos para ligaduras, assim como na dissecção de vasos e outras estruturas, como no trabalho em pedículos hepático, renal e pulmonar Pinça de Cheron. Realização de antissepsia. Porta gaze. Pinça de Foerster curva/ reta. Pegar restos de tecidos/ coágulos, preensão de gaze; preensão delicada. Pinça de Backhaus. Fixação de campos. Afastador Manual de Farabeuf. Afastar pele, subcutâneo e músculos superficiais. Afastador Autoestático de Finochietto. Utilizado para manter a cavidade torácica exposta. Afastador Autoestático de Gosset. Utilizado para manter a cavidade abdominal exposta. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Cúpula e Cuba rim. Preparação de tinturas, cremes e loções, além de ser reservatório de soluções. Síntese Pinça anatômica. Manipulação de tecidos delicados, como: vasos, nervos e parede visceral. Pinça dente de rato. Preensão de tecidos mais grosseiros, como plano muscular e aponeurose Pinça de Adson. Utilizada em cirurgias mais delicadas, como as pediátricas. Porta agulha de Hegar. Ranhuras em vários sentidos, fazendo com que a agulha não gire (dá maior firmeza mesmo quando a agulha passa por tecidos mais duros). Porta agulha de Mathieu. PREPARO CIRÚRGICO DAS MÃOS E PARAMENTAÇÃO Higienização das mãos no ambiente hospitalar → eliminar a flora transitória e reduzir a flora residente, contribuindo para diminuir ao máximo a quantidade de microrganismos nas mãos e antebraços. Flora residente: relativamente estável e de difícil remoção, fortemente aderida à superfície cutânea. Flora transitória: abundante nas áreas de maior exposição do corpo, principalmente as mãos, sendo removida com relativa facilidade através da lavação e degermação. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C LIMPEZA Remoção de sujeira e detritos por meio de métodos manuais ou mecânicos. Antecede todos os métodos anti-infecciosos. Indicado para o material NÃO CRÍTICO (aquele que entra em contato com a pele íntegra). DESCONTAMINAÇÃO Tornar os materiais ou objetos livres de agentes contaminantes, destruindo os microorganismos patogênicos na forma vegetativa. ASSEPSIA Impedir a entrada de agentes patogênicos no organismo ou ferida operatória. Formada por: DESINFECÇÃO (destruição de formas vegetativas, indicado para material SEMI-CRÍTICO – aquele que entra em contato com mucosa ou pele não íntegra, ex: inaladores) e ESTERILIZAÇÃO (destruição de forma vegetativa e esporulada, indicado para o material CRÍTICO, aquele que entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos, ex: instrumental cirúrgico). ANTISSEPSIA Reduzir drasticamente o número de microorganismos presentes na superfície do corpo. Degermação com agente saponáceo + Agentes antissépticos (soluções alcoólicas, PVPI ou clorexidina). PREPARO DA PELE DO PACIENTE Tricotomia + Banho + Degermação + Antissepsia. OS 5 MOMENTOS PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Antes de contato com o paciente; Antes de realizar procedimento asséptico; Após risco de exposição a fluídos corporais; Após o contato com o paciente; Após o contato com áreas próximas ao paciente. HIGIENE SIMPLES DAS MÃOS Água e sabonete comum. HIGIENE ANTISSÉPTICA Água + agente sabonete com agente antisséptico. HIGIENIZAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS Tem como objetivos: Remover sujidade; reduzir a contagem bacteriana; manter a redução bacteriana por horas. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Fios e agulhas cirúrgicas Monofilamentos: menor risco infeccioso (menor chance de acúmulo de bactérias) e menor traumatismo tecidual (mais delicado). Multifilamentos: maior força tênsil, mais flexíveis e mais fáceis de manusear (por ser mais flexível). VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C FIOS ABSORVÍVEIS TIPO ORIGEM FORÇA TÊNSIL INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO Mono- filamentares Monocryl Sintética 2 a 3 meses Tecido celular subcutâneo Alta resistência, Pouca memória, Pouco traumatismo. PDS Sintética 6 meses Musculatura Tendão Fáscia - suspensão vaginal e aponeurose Usado em suspensão vaginal e aponeurose. Maxon Sintética 180 a 210 dias --- Semelhante ao PDS Multi- filamentares Catgut Biológica (bovina) Mantém por 7 a 10 dias Mucosas Grande reação tecidual Vicryl Sintética 6 meses Tendão Fáscia - usado em GO (útero, vaginas, trompas) Fácil manuseamento, Pouco traumatismo, Pouca reação. Dexon Sintética 90 a 120 dias Tendão Fáscia Semelhante ao Vicryl VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C FIOS NÃO ABSORVÍVEIS TIPO ORIGEM FORÇA TÊNSIL INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO Mono- filamentares Ethilon e Dermalon Sintética Perde de 15- 20% da força por ano. Suturas da pele Fios de nylon. Elevada força tênsil, elasticidade e memória. Prolene Sintética Elevada Suturas vasculares ou mesmo hernioplastia Elevada força tênsil e elasticidade. Grande flexibilidade. Mersilene Sintética __ __ Primeiro sintético inabsorvível. Multi- filamentares Seda Biológica Perde 50% em um ano Tecidos em geral, incluindo cardiovasculares, oftalmológicos e neurológicos Fácil de manusear, barato e maior reação tecidual. Mersilk Biológica __ __ Produzido pelo bicho da seda. Ethibond Sintética __ __ Fácil de manusear e gera nós seguros. Dacron Sintética __ __ Igual ao Ethibond. Nurolon Sintética Perde de 15- 20% da força por ano __ Fio de nylon. Supramid Sintética __ __ Flexibilidade e fácil deslizamento. VITÓRIA CORREIAMOURA - T4C ACESSO VENOSO SEMPRE bisel da agulha voltado para cima! Acesso Indicação Contra-indicação Complicações Observações ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS PUNÇÃO VENOSA ▪ Adm de medicações e hidratação. ▪ Quando via IV é mais indicada. ▪ Não disponíveis em outras vias. ▪ Coleta de sangue para exames ou para transfusão. ▪ PCR até acessar outra via + adequada. ▪ Possibilidade de VO. ▪ Infecção, alergias ou queimaduras no local de punção. ▪ Fratura do membro. ▪ Histórico de TVP no membro. ▪ Flebite. ▪ Fístulas para diálise. ▪ Membro que será submetido a cirurgia. ▪ Hematoma. ▪ Flebite. ▪ Infecção. Fatores dificultantes: ▪ Obesidade. ▪ Edema generalizado ▪ Linfedema. ▪Profissional inexperiente. ▪ MMSS: veias cefálica, a antecubital e a ulnar. ▪ MMII: veia femoral e a veia safena magna. ▪ Scalp ou agulhas: período curto (exames e medicação dose única). ▪ Gelco: período longo (soro ou medicação lenta). ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS POR DISSECÇÃO ▪ Quando as técnicas percutâneas não foram bem-sucedidas. ▪ Infusão de grande volume e medicamentos. ▪ Coleta de sangue para exames. ▪ Coagulopatia. ▪ Flebite. ▪ TVP prévia. ▪ Insuficiência arterial local. ▪ Safenectomizados. ▪ Úlceras na perna. ▪ Infecção. ▪ Hematoma. ▪ Flebite e trombose. ▪ Lesão em estruturas adjacentes. ▪Cateterização inadvertida de artéria. ▪ Seguro, confiável e rápido. ▪ Casos de emergência. ▪ Veia basílica. ▪ Veia safena magna (principalmente em caso de trauma). ACESSO VENOSO CENTRAL (GERAL) ▪ Monitorização hemodinâmica invasiva. ▪ Administração de drogas vasoativas. ▪ Soluções cáusticas, irritantes ou hiperosmóticas. ▪ Reposição rápida de fluídos/sangue. ▪ Dificuldade de acesso venoso periférico. ▪ Hemodiálise. ▪ Nutrição parenteral prolongada ou quimioterapia. ▪ Estimulação cardíaca artificial temporária. ▪ Terapia fibrinolítica ou anticoagulante. ▪ Deformidades por cirurgia prévia ou queimaduras que alterem a região a ser puncionada. ▪ Impossibilidade de tolerar um pneumotórax por pneumopatia. ▪ Trombose. ▪ Flebite. ▪ Sepse. ▪ Atinge a VCS ou VCI. ▪ Portocath e Permicath: longa duração. ▪ Intracath: curta duração. ACESSO VENOSO CENTRAL – VEIA JUGULAR INTERNA VANTAGENS: ▪ Menor risco de complicações graves. ▪ Possível compressão manual. ▪ Punção possível durante RCP. ▪ Discrasia sanguínea grave. ▪ Terapia anticoagulante. ▪ Endarterectomia carotídea ipsilateral. ▪ Tumor cervical. ▪ Punção acidental de carótida (AVC), de traquéia, de nervo laríngeo recorrente. ▪ Pneumotórax. ▪ Sepse. ▪ Trombose e embolia ▪ Flebite. ▪ Introdução da agulha direcionada para o mamilo ipsilateral. DESVANTAGENS: ▪ Colaba na hipovolemia. ▪ Pescoço curto ou obeso. ▪ Local muito móvel. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C ACESSO VENOSO CENTRAL – VEIA SUBCLÁVIA VANTAGENS: ▪ Anatomia fixa. ▪ Não colaba na hipovolemia. DESVANTAGENS: ▪ Risco d pneumotórax e hemotórax. ▪ Não compressível manualmente. ▪ Discrasia sanguínea grave. ▪ Terapia anticoagulante. ▪ Paciente com DPOC. ▪ Trauma de clavícula. ▪ Durante RCP. ▪ Punção acidental de subclávia(hematoma). ▪ Pneumotórax e hemotórax. ▪ Embolia aérea. ▪ Trombose, flebite e sepse. ▪ Lesão cardíaca. ▪ Punção pela borda inferior da clavícula: agulha direcionada para a fúrcula esternal. ▪ Punção pela borda superior interna da clavícula: agulha direcionada para o mamilo contralateral. ACESSO VENOSO CENTRAL – VEIA FEMORAL VANTAGENS: ▪ Anatomia superficial. ▪ Baixo risco imediato. ▪ Possível compressão manual. ▪ Pode ser puncionada na RCP. ▪ Politraumatizados. ▪ Discrasia sanguínea grave. ▪ Terapia anticoagulante. ▪ Infecção local. ▪ Punção acidental de artéria femoral ou nervo femoral. ▪ Trombose. ▪ Flebite. ▪ Sepse. DESVANTAGENS: ▪ Local úmido e potencialmente contaminado. ▪ Trombose. ▪ Cateter mais longo para atingir a circulação central. DRENOS, SONDAS E CATETERES DRENOS São tubos ou materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluidos ou ar que estão ali presentes. São introduzidos quando existe ou se espera coleção anormal de secreções. Efeito do acúmulo de liquido: meio de cultura, aumento da pressão local (interferindo no fluxo), comprime áreas adjacentes, causa irritação e necrose tecidual (bile, pus, suco pancreático, urina). CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS MATERIAL Borracha (látex) Maleável e macio, porém tem maior chance de colonização bacteriana e de formação de fibrina. Ex: Dreno de Kher (T) para drenagem de vias biliares. Polietileno (plástico) Rígido, pouco irritante, radiopaco e permite a saída de líquidos por gravitação ou sucção. Ex: Drenagem pleural. Silicone Menos rígido que o polietileno e menos sujeito a contaminação que o látex. Teflon Mais usado em cateteres venosos (gelco), permite maior tempo de permanência. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C AÇÃO Capilaridade A saída das secreções se da através da superfície externa do dreno; não há passagem de líquidos pela luz. Ex: Penrose, usado para drenagem superficial da parede abdominal. Gravitação A saída se dá de cima para baixo, respeitando a força de gravidade (drenos de grosso calibre, mais usado no tórax). São conectados a uma bolsa coletora que fica sempre em altura inferior a inserção do dreno. Sucção A saída se dá por sucção (pressão negativa/ vácuo), quando se necessita a drenagem prolongada e com grandes quantidades. CALIBRE Escala de French. PERMANÊNCIA Faz-se a retirada quando os mesmos cumpriram sua finalidade. Drenos laminares podem ser retirados gradualmente ou de uma vez. Drenos tubulares devem ser retirados de uma só vez. ESTRUTURA BÁSICA Laminares Ex: Penrose. Nº1 é o mais estreito. Nº 2 intermediário. Nº 3 é o mais grosso. Tubulares Maioria dos drenos por gravitação de vários materiais (polietileno, silicone e látex). SONDAS 1) SONDA NASOGÁSTRICA ou de LEVINE A sonda é introduzida pela narina e posicionada no estômago. Medir a distância entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha do paciente e deste até o apêndice xifóide. INDICAÇÃO: lavar o estômago, fazer aspiração de secreções e sangue coletado e para alimentação artificial. MATERIAL: PVC. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 2) SONDA NASOENTERAL Sondas mais compridas do que as gástricas, permitindo a colocação no jejuno. Administração de nutrição enteral, medicações e descompressão do intestino delgado. Ponta metálica. 3) SONDA VESICAL DE ALÍVIO Indicada para cateterismo de alívio, sendo retirada após o esvaziamento vesical. Fabricada em PVC. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C 4) SONDA VESICAL DE DEMORA (FOLEY) Na ponta distal tem duas ou três pontas, sendo uma a que insufla o balão, a outra drena urina e nas de três vias, uma que injeta solução. INDICAÇÃO: Cateterismo de demora. 5) SONDA RETAL Limpeza, desobstrução ou diagnóstico (POSIÇÃO DE SIMS). CATETERES JELCO Administração intermitente de fluidos, onde HÁ a necessidade de se manter o acesso no paciente por um PERÍODO PROLONGADO. SCALP Administração IMEDIATA de medicação, onda NÃO HÁ a necessidade de manter o acesso no paciente. OUTROS DISPOSITIVOS VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C A função primordial do Laringoscópio é fornecer uma visão mais privilegiada da laringe e das cordas vocais dos pacientes. A ventilação com ambu é o método padrão para fornecer rapidamente ventilação de resgate a pacientes com apneia ou insuficiênciaventilatória grave. A canulação orofaríngea (Guedel) deve ser instalada para manter a língua em posição que não comprometa a passagem de ar em vítima com nível de consciência rebaixado. TRAQUEOSTOMIA A traqueostomia aberta ou convencional é o método cirúrgico clássico, no qual se realiza a abertura por planos, dissecando-se desde a pele até a traqueia. Normalmente é realizado em centro cirúrgico, mas também pode ser feito no leito da unidade de terapia intensiva (UTI), desde que se disponha de condições técnicas adequadas. É bastante utilizado atualmente. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C INDICAÇÕES Insuficiência respiratória grave com hipoxemia refratária e hipercapnia podem ser consideradas contraindicações relativas. VANTAGENS FRENTE A INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: Menos edema laríngeo. Menor risco de granulomas. Menor risco de lesão de comissura anterior / pregas vocais. Menor risco de estenose glótica. Diminuição do tempo de sedação. Retorno mais rápido a alimentação oral. Menor incidência de pneumonia por ventilação mecânica (PVM). Menor tempo de UTI. Incisão cervical realizada na linha média anterior - Vertical: urgência (menor chance de lesar a tireóide e maior área de acesso a traquéia). - Horizontal: eletiva. TRAQUEOTOMIA PERCUTÂNEA: Contra indicada em crianças. Contra indicações relativas: obesos, coagulopatia, lesão cervical. Introdução do fio guia entre 2-3 anel traqueal. Dilatação progressiva. Associado ou não ao uso de broncoscopio. Colocação do tubo de traqueotomia. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C COMPLICAÇÕES DECANULAÇÃO: Protocolo diferente dependendo da instituição. Troca progressiva da cânula, para números menores até que o orifício feche. Oclusão da cânula e avaliar resposta do paciente. Retirar a cânula e o ocluir o orifício. CIRURGIA SEGURA “Desafios Globais para a Segurança do Paciente”: Primeiro desafio: infecção associada aos cuidados de saúde (2005-2006) HIGIENE DAS MÃOS. Segundo desafio: segurança dos cuidados cirúrgicos (2007-2008) CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS INFECCIOSOS DE SÍTIO CIRÚRGICO Infecção de sítio cirúrgico é uma infecção relacionada à assistência à saúde. Prejuízos físicos, psicológicos e financeiros: aumento da estadia do paciente; aumento da chance de readmissão hospitalar; aumento da chance de cirurgias adicionais; aumento dos custos relativos ao tratamento. Fatores predisponentes de infecções de risco cirúrgicos: Microorganismo (virulência e quantidade de inócuo), Procedimento cirúrgico (tipo e duração) e Paciente (idade e comorbidades). IDENTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO REGISTRO VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Ferida limpa Exemplos: safenectomia, revascularização do miocárdio. Ferida limpa-contaminada Exemplos: colecistectomia, apendicectomia, perineoplastia, gastrectomia, prostatectomia, nefrectomia, cirurgia de orofaringe. Ferida contaminada Exemplo: apendicectomia na presença de processo inflamatório, colecistectomia na colecistite aguda, colectomia, redução de fraturas traumáticas recentes expostas (< 4h). Ferida suja Exemplos: apendicectomia supurada, debridamento de lesão por pressão com tecido desvitalizado, enterectomia secundária a ruptura de víscera. ISC – incisional superficial Pele e tecido subcutâneo. Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico. Drenagem purulenta da incisão superficial. Cultura positiva obtida assepticamente. Dor, aumento da sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor. ISC – incisional profunda Fáscia/músculo. Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação de implantes. Drenagem purulenta da incisão superficial. Deiscência espontânea. Febre (T>38ºC), dor ou tumefação localizada. Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo tecidos profundos. ISC – órgão/cavidade Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação de implantes. Cultura positiva de secreção ou tecido. Abscesso. Microrganismos colonizadores da pele e/ou mucosa do próprio paciente Staphylococcus aureus e o Staphylococcus coagulase negativo. Suturas e Nós SUTURAS Método utilizado para síntese, por meio da aproximação das bordas cirúrgicas. Aproxima os tecidos com mínima interferência na cicatrização natural. CLASSIFICAÇÃO: - Tempo de permanência Temporárias ou definitivas. - Função Coaptação (ex: pálpebra), sustentação (ex: joelho), hemostasia. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C SUTURA SEPARADA: VANTAGENS Permite afrouxamento do nó que não interfere no restante; Maior segurança; Menor quantidade de corpo estranho (fio) no sítio cirúrgico; Permite crescimento do tecido. DESVANTAGENS Elaboração lenta. Ponto simples Ótimo para sutura da pele. Entrada da agulha em um ponto equidistante da saída da agulha até a borda da ferida. Os nós devem ser dispostos lateralmente à incisão. Ponto simples invertido Variação do ponto simples, onde o nó fica oculto dentro do tecido. É um ponto de sustentação permanente que tem a finalidade de reduzir a tensão na linha de sutura. Ponto em “U” horizontal Cirurgia de hérnia e sutura de aponeurose. Sutura em membros. Eversão das bordas. Ponto em “X” Ponto muito isquêmico, indicado para tecidos pouco vascularizados (ex: sutura da fáscia muscular e tendão). Ponto em “U” vertical ou Donati É usado na pele junto com o tecido subcutâneo. Longe – longe; perto – perto. Ponto forte (hemostático). SUTURA CONTÍNUA: VANTAGENS Rápida elaboração. DESVANTAGENS Soltura do nó ou ruptura do fio gera abertura do conjunto da sutura; Estreitamento do calibre de estruturas circulares. Chuleio simples Sutura de vasos, peritônio, músculo, aponeurose, TCS. É o tipo de sutura de mais rápida e fácil execução. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Chuleio ancorado Ponto hemostático e isquemiante. Cada ponto subsequente fica ancorado no anterior. Melhor distribuição da tensão. Sutura em barra grega Pouco isquemiante. Evita que o fio seccione a pele nas suturas de tensão. Sutura intradérmica Sutura estética, devendo ser usada em feridas com pouca tensão. Mononylon 5-0 ou 6-0. A agulha não atravessa a pele longitudinalmente. Todo o fio fica por dentro da pele. NÓS CIRURGICOS Consta de três laçadas: - A primeira laçada aperta o ponto. - A segunda laçada fixa e impede o afrouxamento do ponto. -A terceira laçada confere maior segurança. A cada laçada deve ser feito no sentido oposto da anterior. NÓ MANUAL Sem auxílio de instrumento. NÓ MISTO Porta agulha e mão como auxiliar. NÓ INSTRUMENTAL Porta agulha e pinça. Princípios da Sutura Intestinal Artéria Mesentérica superior Cólica Média, Cólica Direita e Íleocólica. Artéria Mesentérica inferior Cólica Esquerda e Artérias sigmóideas. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C Sutura contínua mais isquemiante e distribui melhor a tensão fio ABSORVÍVEL (processo gradual de absorção, “soltando” aos poucos). Sutura com pontos simples fio INABSOVÍVEL. Possibilidade de aproximação dos cotos sem tensão. Interposição de segmentos de vasos ou enxertos. Pontos de aproximação e reparo para iniciar a anastomose. É a técnica mais utilizada na cirurgia reconstrutora. Mais usada em enxertos em ponte. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C É a técnica menos utilizada. Incisões com os vasos lado a lado. ANESTESIA LOCAL ESCOLHA DO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO Fatores relacionados a cirurgia; estado clínico do paciente; a droga anestésica; técnicas anestésicas. TÉRMINO DO EFEITOAbsorção, redistribuição, metabolismo e eliminação. ANESTÉSICO LOCAL Interrompe transitoriamente o desenvolvimento e a propagação do impulso nervoso, nas vias nervosas periféricas e centrais, produzindo bloqueio(s) sensitivo e/ou motor, com efeito temporário e reversível. - Bases fracas, Lipossolubilidade, Ionização e Afinidade proteica. - Anestesia sensitiva nem sempre se acompanha de paralisia da musculatura esquelética. - Sequência temporal das alterações observadas na maioria dos bloqueios: Fibras simpáticas Fibras sensitivas Fibras proprioceptivas Fibras motoras. - Atividade anestésica depende do pH alcalino. Tecidos inflamados são mais ácidos = mais resistentes. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C PEQUENAS CIRURGIAS A BIÓPISA interessa basicamente a cinco pessoas: ao paciente ou seu responsável legal, ao médico que a indicou, ao cirurgião que a realizou, ao patologista que examinou o material e ao médico responsável pelo tratamento. CLASSIFICAÇÃO DAS BIÓPSIAS QUANTO À TÉCNICA CIRÚRGICA Incisional Retirada de apenas um fragmento do tecido. Indicada nas lesões extensas, em que a retirada de toda a lesão não é possível tecnicamente ou não é desejável nem necessária. NUNCA é curativa. Ex: grandes tumores de pele. Excisional Retirada de toda a lesão. Indicada nas lesões bem-delimitadas com dimensões favoráveis ao ato cirúrgico. Pode ser curativa. PAAF – Punção Aspirativa com Agulha Fina Aspiração por meio de seringa e agulha, obtendo apenas células (citologia). Ex: punção aspirativa dos nódulos tireoidianos e dos nódulos mamários. Punção com Agulhas Especiais Retirada de fragmentos de tecido. Diagnóstico histológico. QUANTO À MARGEM DE SEGURANÇA Sem Margem de Segurança Lesões com características clínicas bem-definidas, com remota possibilidade de malignidade. Com Margem de Segurança Lesões sabidamente ou supostamente malignas. A margem deve ser: em média 2 vezes maior em comprimento e largura que a lesão e a incisão deverá ser elíptica. Ex: Melanoma. VITÓRIA CORREIA MOURA - T4C QUANTO AO MATERIAL OBTIDO Células ou fragmentos de tecidos diagnóstico citológico ou histológico. Esfregaço informar sobre anormalidades. Biópsia permitirá diagnóstico histológico. QUANTO A ESTRUTURA ANATÔMICA Tegumento, linfonodos, sistema digestório, sistema respiratório, sistema circulatório, sistema urinário, sistema genital, glândula tireóide, osso, sistema muscular, sistema nervoso, baço.
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