PIM III - Cinema v2

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
ESTRUTURA DE TI PARA CINEMA
PIM III
UNIP EaD (POLO UNIP PP)
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
ESTRUTURA DE TI PARA ADMINISTRAÇÃO DE SALAS DE CINEMA
PIM III
Aluno: 
						RA: 
Aluno: 
						RA: 
Aluno: 
						RA: 
Aluno: 
						RA: 
Aluno: 
						RA: 
						Curso: Sup. Tecnologia em Gestão de TI
						Semestre: 2º
UNIP EaD (POLO UNIP PP)
2021
Resumo
Neste projeto apresentamos os insumos e metodologias básicos para a Implementação de um Sistema de Informação, devidamente suportado por uma estrutura de Banco de Dados em SQL para uma empresa que administra o Cinema de um grande Shopping Center. Tal estrutura corresponde a 15 salas com capacidade total para quase 4.000 pessoas, uma bilheteria com atendentes trabalhando em 5 computadores executando o processo de venda de ingressos, 2 computadores na lanchonete para a venda de bebidas/lanches e 5 caixas eletrônicos para compras rápidas de ingressos, ou lanches. Além da disposição sistêmica para operar a estrutura acima, o sistema elaborado possibilita a venda de ingressos e de lanches por meio do site do Shopping Center e de um aplicativo utilizado em smartphones com sistemas Android e iOS. Para a execução deste projeto foram aplicados conceitos base de Sistemas de TI e de Banco de Dados que auxiliem na gestão das vendas de ingresso e dos produtos da lanchonete. Através dos modelos lógicos e conceituais do Sistema, estruturamos a composição dos custos diretos, gastos e investimento requeridos para a implementação do projeto, bem como os aspectos éticos e legais referentes ao uso desse sistema por funcionários e clientes.
Palavras-chave: Sistema, Banco de Dados, Vendas, Gastos, Custos, Investimentos, Projeto, Ética.
Abstract
In this project we present the basic inputs and methodologies for the Implementation of an Information System, duly supported by a SQL Database structure for a company that manages the Cinema of a large shopping mall. This structure corresponds to 15 rooms with a total capacity for almost 4,000 people, a ticket office with attendants working on 5 computers performing the ticket sales process, 2 computers in the cafeteria for the sale of drinks/snacks and 5 ATMs for quick ticket purchases, or snacks. In addition to the systemic disposition to operate the above structure, the elaborated system enables the sale of tickets and snacks through the Shopping Center website and an application used on smartphones with Android and iOS systems. For the execution of this project, basic concepts of IT Systems and Database were applied to help manage ticket sales and cafeteria products. Through the System's logical and conceptual models, we structure the composition of the direct costs, expenses and investment required to implement the project, as well as the ethical and legal aspects related to the use of this system by employees and customers.
Keywords: System, Database, Sales, Expenses, Costs, Investments, Project, Ethics.
SUMÁRIO
Resumo	3
Abstract	4
1. INTRODUÇÃO	7
2. INFRAESTRUTURA DE TI	9
2.1 Objetivo	9
2.2 O uso da internet nos negócios	9
2.3 Sistema de Informação	10
2.4 Fluxograma do processo de venda de ingresso de cinema	13
2.5 Gestão de Marketing	16
3. BANCO DE DADOS – CONCEITOS E MELHORES PRÁTICAS	18
3.1. Servidor de Banco de Dados	18
3.2. O SGBD	20
3.3. Sistema Operacional do Servidor - Windows Server 2008 R2	20
4. CASO PROPOSTO	20
4.1. Administração de banco de dados	21
4.2. Criação de banco de dados	21
4.3. Modelagem conceitual - Criando relações entre entidades	22
4.4. Modelo lógico	24
4.5. Estrutura de banco de dados	27
5. MATEMÁTICA APLICADA	29
5.1 Investimentos	29
5.2 Custos de Implementação	29
5.3 Desenvolvimento	30
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL	31
6.1 Origem da Ética	31
6.2 A Ética na TI	31
6.3 Código de Ética	33
6.4 Código de Defesa do Consumidor	34
6.5 Registro de Informações	34
7. CONCLUSÃO	35
8. Referências	38
1. INTRODUÇÃO
Tendo em vista que as empresas estão adquirindo a cada dia que passa uma consciência de que o conhecimento é algo vital para a sua sobrevivência no mercado atual, necessitando saber quem são seus clientes, fornecedores e colaboradores, tornando-se um ponto incomum das organizações no mercado competitivo. Com isso, vemos a necessidade de fazer com que o público olhe de maneira diferente para o cinema no Brasil, e tenha interesse em ir ao local.
Para isso ocorrer será necessário analisar, o que irá agregar valor para ele é muito importante, dentre eles, um dos pontos é, quais os benefícios ele terá em ir ao cinema para assistir um lançamento, e como é possível facilitar esse acesso a informações dos filmes e compra dos ingressos usando a internet nos dias de hoje. Com isso a necessidade de um plano estratégico de marketing e divulgação para trazer usuário para nossos aplicativos e website de venda é muito importante.
Dessa forma este trabalho tem o objetivo de apresentar os conceitos e os objetivos das disciplinas de Infraestrutura de TI, Administração de Banco de Dados, Matemática Aplicada e Ética e Legislação Profissional, considerando os as disciplinas citadas, projeto tem foco em apresentar a ideia de um Sistema de Informação que auxilie na gestão das vendas de ingresso e dos produtos da lanchonete, criar um Banco de Dados utilizado pelo Sistema de Informação, apresentar os custos para implementação do sistema de informação além de apresentar os aspectos éticos e legais referentes ao uso desse sistema informação.
Este projeto está dividido em 4 partes, inicialmente sendo expostos os conceitos de infraestrutura de TI, a sua evolução no decorrer das décadas e a uma síntese de porque as empresas utilizam as tecnologias de informação, e como o marketing digital para uso de divulgações dos serviços de cinema e produtos da lanchonete, porém influenciar em como o consumidor irá receber aquela promoção, ou aquele voucher para assistir um filme de sua preferência com todo conforto e acessibilidade.
O sistema de compra de ingressos e lanches que podem ser realizados online através do aplicativo ou Site do shopping tem por objetivo a simplificação de um serviço prestado aos clientes com a facilidade do autoatendimento para a aplicação será usado um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), que provê flexibilidade do banco de dados que por sua vez armazena e recupera informações das estações estando 100% do tempo disponível para o atendimento ao cliente com um SO da Microsoft, contanto com um nível de segurança da informação alto, pontos focais do nosso sistema é prevalecer a privacidade dos dados dos clientes e colaboradores e contando com uma proteção de nossa base de dados. Dentre funções do sistema, estão entre elas a venda de ingressos, alimentos, reserva de poltronas, visualização de trailers, cartazes, horários e com promoções específicas sendo por sua vez essa gestão administrada pelo sistema da informação interligado ao banco de dados.
2. INFRAESTRUTURA DE TI
As empresas estão repensando suas estruturas organizacionais para se manter no topo do jogo. Eles estão quebrando barreiras do passado e construindo unidades colaborativas que vão além da sua maneira atual de trabalhar. A tecnologia está avançando muito rápido. Desenvolvimentos como computação em nuvem, infraestrutura como serviço, machine-learning e cadeia de blocos, abriram novas oportunidades para a criação de valor, o que levou a TI a se tornar um importante driver de negócios e fonte de vantagem competitiva. Com a necessidade de uma organização se manter atual, o gerenciamento de serviços de TI é uma capacidade estratégica fundamental. Um bom desempenho da governança e gestão de TI traz bons resultados para qualquer organização. Segundo Bowen et al (2007), a gestão de recursos deTI ajuda na obtenção de sucesso da organização e uma governança de TI eficaz gera benefícios verdadeiros para a organização, tais como: credibilidade, referência em produtos e diminuição dos custos.
2.1 Objetivo
O objetivo deste projeto é “apresentar a ideia de um Sistema de Informação que auxilie na gestão das vendas de ingresso e dos produtos da lanchonete descritos no caso proposto”. 
2.2 O uso da internet nos negócios
Com a transformação dos sistemas de tecnologia da informação nas organizações, vemos que a melhoria da infraestrutura bem como altos investimentos em TI, permitiram o aumento da utilização da Internet nos negócios, sobretudo devido à urgência de conectividade entre as empresas.
A comunicação nessa era digital tornou-se o principal meio de comunicação e divulgação na internet, que gera canais rápidos de comunicação com custo relativamente baixo. Essas atividades realizadas pelos prestadores de serviço de um produto variam desde publicações, anúncios, ofertas, promoções especiais e sorteios, através de marketing aplicado geralmente em apps de rotina cujos quais milhares de pessoas tem acesso rápido, tais como, Facebook, Instagram, Twitter, e LinkedIn, pois através deles cada vez mais pessoas buscam e encontram ofertas de serviços que os sistemas de informações oferecem, sejam físicas ou digitais.
A venda de ingressos será realizada, no website, através de um aplicativo para todos os smartphones, tablets, além de contar com estrutura física local com 5 caixas eletrônicos para compras rápidas de ingressos, e nos guichês do cinema para realizar a compra direto com um(a) atendente. A empresa de cinema possui um website que disponibiliza de forma dinâmica toda programação de cinema, que por sua vez é cadastrada num banco de dados My SQL. A empresa tem o objetivo de ampliar suas vendas de ingressos e lanches pela Web e pelo aplicativo. Para que isso seja possível, será desenvolvido um sistema de informação específico para atender às necessidades do estabelecimento. 
2.3 Sistema de Informação
 
· O cinema oferece venda de ingresso presencial, porém deseja-se que possam vender ingressos pela internet através do aplicativo ou do website do Shopping, aumentando as vendas, diminuindo as filas e oferecendo conforto aos seus clientes;
· A empresa já possui um website para divulgação da programação. Todos os filmes e programação são cadastrados em um banco de dados (MySQL), sendo a geração da informação dinâmica. O modelo de banco de dados atual será apresentado no item 3;
· O cliente acessará uma área de compra de ingressos no aplicativo ou website do shopping, onde serão listados os filmes em cartaz e os horários disponíveis por data, os quais serão obtidos do banco de dados existente da empresa de cinema. Caso o cliente queira comprar ingresso para outro dia, o sistema deverá disponibilizar esta possibilidade;
· Após escolher o filme, data e horário, o cliente também informará o número de ingressos que deseja comprar e o tipo de ingresso: inteira, meia, sênior ou menor de 12 anos. Os valores serão diferenciados por cada tipo de ingresso;
· O cliente realiza a escolha do número da poltrona disponível na sala e conforme as vendas dos ingressos da sessão são realizadas, as poltronas escolhidas já são reservadas;
· O cliente escolhe se deseja adicionar lanches ou bebidas no seu pedido e a quantidade.
· Descontos promocionais existirão, ou seja, o preço será diferenciado se alguma promoção se encaixar com os requisitos;
· Lanches e bebidas – Opcional: será gerado na nota com o item e após realizar o pagamento e só retirar na lanchonete do cinema;
· O sistema ou atendente informa o resumo do pedido os valores;
· O pagamento pode ser realizado por dinheiro, cartão de crédito e débito.
· Após efetuar o pagamento via cartão de crédito ou débito através do sistema, bilheteria, caixa eletrônico ou lanchonete, o cliente recebe um recibo para retirar os ingressos, na bilheteria do cinema ou se compra for no local recebe o ingresso recebe a nota fiscal e o ingresso. Porém, também será possível retirar os ingressos caso o cliente apresente documento de identificação que possibilite conferir o cadastro no sistema;
· O sistema deve controlar a quantidade de ingressos vendidos para uma mesma sessão. Para tanto, deve ser informada, para cada sala de exibição, o número de poltronas disponíveis. Considera-se uma sessão um filme exibido em uma determinada sala, horário e data;
· Para realizar a compra o cliente deverá se cadastrar (primeira compra) ou fornecer e-mail e senha, caso já seja cadastrado no sistema (a partir da segunda compra). No momento do cadastro, deverá informar: nome completo, e-mail, senha, CPF, RG, data de nascimento, sexo, endereço completo (rua, número, bairro, cidade, UF) e telefone;
· Ao retirar os bilhetes no cinema, o cliente deverá apresentar documentos para comprovar o desconto obtido: meia deve apresentar carteira de estudante, sênior deve apresentar documento de identidade e menor de 12 anos algum documento que comprove sua idade;
· Não será permitido cancelar a compra do ingresso após a efetivação da compra pela prestadora de cartão de crédito;
· Depois de emitidos na bilheteria, os ingressos não poderão ser reemitidos, para evitar fraudes;
· Espera-se que este sistema aumente substancialmente a venda de ingressos do cinema, ampliando os lucros e a área de atuação.
2.4 Fluxograma do processo de venda de ingresso de cinema
 
 Imagem do autor
 Nota: Fluxograma desenhado dentro do modelo BPM (Business Process Management, BPM)
2.5 Gestão de Marketing 
Pela comodidade de estar em casa, e canais de TV por assinatura os quais disponibilizam os filmes, devemos levar em conta campanhas que motivem as pessoas a irem ao cinema, dar brindes, apresentar o diferencial e os benefícios de sair de casa e assistir à um filme. Tais como:
· Desconto em estacionamento durante o horário do filme;
· Cadeira reclinável;
· Tela grande em boa resolução;
· Qualidade de áudio e vídeo;
· Variedades de lanches;
· Marcar amigos nas redes para sortear ingressos;
· Brindes personalizados relacionados ao filme.
Divulgações serão realizadas pelas sociais para gerar engajamento e visibilidade através de anúncios e postagens, isso de acordo com temática do filme, quando, se é uma promoção ou desconto e referente a qual filme.
Uso de redes sociais:
· Promover votações através de sites e redes sociais sugerindo filmes que gostariam que fossem transmitidos no cinema;
· Abarca todas as faixas etárias, os que já viram e gostariam de ver de novo
· Sortear 2 vouchers de ingresso gratuito por mês nas redes sociais para as pessoas que seguirem as regras do post (seguir a página e marcar 2 amigos.
Cupom de Fidelidade:
· A cada 3/4 filmes, o próximo é por conta do estabelecimento, abate o valor da entrada, e cobra apenas o gasto com lanches e bebidas, ou o contrário (será cobrada a entrada, mas um balde de pipoca e um refrigerante grátis apresentando o cupom completo);
· Para quem possui o número de telefone da VIVO terá no Finais de semana e feriados terá desconto de 20% em lanches e bebidas.
Cartão Presente:
· Presentear alguém com uma entrada para uma sessão de cinema com um vale-presente a ser retirado no local mediante apresentação do cartão-presente. (A dever de o estabelecimento agregar valor ao cartão ofertando balde de pipoca, refrigerante, produtos da bomboniere a ser acrescido no cartão-presente).
Mês do Aniversário:
· Aniversariante ganha desconto de um percentual apresentando RG na entrada do cinema;
· Aniversariante ganha desconto maior no filme que for lançamento naquele mês, ou pipoca + refrigerante.
3. BANCO DE DADOS – CONCEITOS E MELHORES PRÁTICAS
3.1. Servidor de Banco de Dados
O servidor de banco de dados é o equipamento responsável por armazenar e recuperar grandes quantidades de informação a partir das solicitações enviadas pelas estações cliente. Normalmente estes servidores rodam um programa gerenciador de bancos de dados (SGBD).
Em termos de desempenho, duas características são fundamentais:capacidade de armazenamento e de processamento.
Além das características do servidor de arquivos, com relação ao armazenamento de dados, os programas gerenciadores de bancos de dados manipulam grandes quantidades de informação, necessitando de memória e velocidade de processamento para executar as consultas enviadas pelos clientes.
Outra característica essencial para um bom servidor de bancos de dados é a sua disponibilidade. Estes servidores precisam estar 100% do tempo disponíveis para atender aos clientes. Baseado nos requisitos acima mencionados, orçamos duas máquinas Banco de Dados para base de nosso estudo. Escolhemos máquinas que atenderiam as necessidades da Software Developer, que são detalhados no orçamento representado na Tabela 1:
Fonte: https://www.dell.com/pt-br/work/shop
Um banco de dados pode ser definido como sendo uma coleção de dados operacionais inter-relacionados. Existem diversas plataformas de banco de dados, e a escolha depende do orçamento e de políticas de investimento em TI nas organizações. Houve um tempo em que apenas as plataformas proprietárias ofereciam produtos de qualidade e segurança, e somente empresas com elevado capital tinham condições de adquirir esses produtos. Mas, com o amadurecimento das plataformas open source, as pequenas empresas também podem desenvolver seu projeto de banco de dados de forma tão eficiente e segura quanto às empresas de grande porte.
Dentre as empresas fornecedoras de plataformas proprietárias de banco de dados, destacamos as seguintes:
· Oracle – <www.oracle.com>;
· Microsoft – <www.microsoft.com>
· Sybase (SAP) – <www.sybase.com>
· IBM – <www.ibm.com>
Apesar de oferecerem plataformas pagas, elas costumam disponibilizar uma versão gratuita do banco de dados. Mas essas versões gratuitas não são recomendadas para projetos em sistemas de produção, porque possuem limitações se comparadas com a versão paga. No site dos fornecedores, há as recomendações e restrições para o uso dessas versões. Normalmente, elas são usadas na fase inicial do projeto, para ajudar na escolha da plataforma definitiva que será posteriormente adquirida. Funcionam como um teste drive, em que podemos conhecer o produto sem custos.
As soluções chamadas open source mais conhecidas são:
· MySQL – <www.mysql.com>
· PostgreSQL – <www.postgresql.org>
· Cassandra – <cassandra.apache.org>
· SQLite – <www.sqlite.org>
3.2. O SGBD
Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), do inglês Data Base Management System (DBMS), é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados. Seu principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, a manipulação e a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados. Em bancos de dados relacionais a interface é constituída pelas APIs (Application Programming Interface) ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL (Structured Query Language).
3.3. Sistema Operacional do Servidor - Windows Server 2008 R2
O Windows Server 2008 R2 é uma das versões do sistema operacional Windows Server da Microsoft. Construído sobre os recursos e as capacidades do Windows Server 2008, o Windows Server 2008 R2 permite a você criar soluções para a organização mais fáceis de planejar, implantar e gerenciar do que as versões anteriores do Windows Server. Inclui várias melhorias que tornam esse lançamento a melhor plataforma de aplicações do Windows Server até o momento, embora, sem dúvida, os fatores que mais contribuem para isso são as atualizações para o Internet Information Services 7 (IIS 7). O novo servidor Web inclui recursos que fazem com que as aplicações sejam executadas de forma mais rápida, usando menos recursos do sistema. Os recursos aprimorados também se unem para ajudar a reduzir o trabalho de administrar e fornece suporte para as aplicações baseadas no Windows Server, bem como para melhorar a disponibilidade, a confiabilidade e a escalabilidade.
4. CASO PROPOSTO
Para este projeto, iremos descrever um processo de administração de salas de cinema de um cliente potencial, localizado em um grande shopping center. Ao todo são 15 salas de cinema com uma capacidade total para quase 4.000 pessoas. Há também uma bilheteria com atendentes trabalhando em cinco computadores executando o processo de venda de ingressos, que também pode ocorrer a partir de 5 caixas eletrônicos para compras rápidas de ingressos. Por meio desses caixas eletrônicos é possível também efetuar a compra de lanches que podem ser retirados rapidamente na lanchonete do cinema.
No hall de entrada, onde estão as bilheterias e os caixas eletrônicos, encontra-se a lanchonete para venda e retirada de lanches para consumo nas salas de cinema. Nessa lanchonete, temos dois computadores utilizados no processo de venda.
Neste projeto disponibilizamos a venda de ingressos e de lanches por meio do site do shopping e de um aplicativo (app) utilizado em smartphones de todos os fabricantes. Toda a gestão de venda de ingressos e de lanches é controlada por meio de um sistema de informação, interligado a um banco de dados.
4.1. Administração de banco de dados
Para que um banco de dados seja bem planejado e possa fornecer aos usuários acessos a informações essenciais, devemos seguir alguns princípios. Ao criar um banco de dados ele deve adaptar-se as necessidades futuras.
Veremos alguns destes princípios básicos para se criar um banco de dados, assim como, algumas maneiras de refiná-lo para obter melhores resultados.
4.2. Criação de banco de dados
Com um banco de dados bem estruturado, iremos usufruir de algumas vantagens como:
· Eliminar dados redundantes;
· Economiza espaço em disco;
· Integridade dos dados;
· Oferecendo acesso aos dados de maneiras úteis.
Para criarmos um banco de dados eficiente devemos incluir as fases a seguir:
· Coletar dados;
· Análise dos dados e requisitos identificando o objetivo do banco de dados;
· Organizando dados em tabelas por entidades;
· Determinar as chaves primárias analisando relações;
· Normalização para padronizar as tabelas.
Podemos observar que este banco de dados se trata do modelo de banco de dados relacional de “Edgard Codd”, escrito em SQL (em vez de modelos de dados de rede, objetos ou hierárquicos).
4.3. Modelagem conceitual - Criando relações entre entidades
O banco de dados servirá de base para informar suas escolhas durante todo o processo de criação. Para compreender suas finalidades, devemos nos certificar e considerar o banco de dados de todas as perspectivas.
Como estamos em processo de desenvolvimento de um banco de dados para administrar salas de cinemas com vendas de ingressos e/ ou lanches (produtos) e prestação de serviços, seria importante considerar as maneiras pelas quais os administradores e técnicos precisariam acessar os dados.
Com nossas tabelas de banco de dados agora convertidas em tabelas, estaremos prontos para analisar as relações entre elas. A cardinalidade se refere à quantidade de elementos que interagem entre duas tabelas relacionadas.
Devemos identificar a cardinalidade, pois, nos ajuda a garantir que tenhamos dividido os dados em tabelas de forma mais eficiente.
Cada entidade pode ter uma relação com todas as outras, porém, essas relações normalmente são de três tipos:
Relações uma para uma - Quando existe apenas uma instância da Entidade (A) para casa instancia da Entidade (B), dizemos Relação uma para uma (1:1). Podemos indicar esta relação em um diagrama ER com uma linha com um traço em cada extremidade.
Relação uma para muitos - À medida que configuramos um banco de dados basta adicionar a chave primária do lado “um” da relação como um atributo na outra tabela. Ao adicionar uma chave primária em outra tabela, chamamos esta chave de chave estrangeira. A tabela no lado “um” da relação é considerada a tabela relação a tabela secundária do outro lado (1:N).
Relações muitas para muitas - Ocorre quando várias entidadesde uma tabela podem ser associadas a várias entidades em outra tabela, dizemos que elas tenham uma relação muitas para muitas (N:N).
Um fato importante é que infelizmente não é diretamente possível implementar essa relação em um banco de dados. Para que seja possível, temos que dividi-lo em duas relações uma para muitas.
Para fazermos isso, devemos criar uma entidade entre essas duas tabelas. Se a relação N:N existir entre vendas e produtos, você pode chamar essa nova entidade de “produtos_vendidos”, uma vez que ela mostraria o conteúdo de cada venda.
As tabelas de vendas de produtos teriam uma relação 1:N com produtos_vendidos. Teríamos uma entidade intermediária que é chamada de tabela de ligação, entidade associativa ou tabela de junção em vários modelos.
Logo cada registro na tabela de ligação corresponderá às duas entidades nas tabelas vizinhas (pode incluir informações suplementares).
Para o cenário proposto, devemos iniciar nossa pesquisa reunindo todos os dados existentes que serão incluídos no banco de dados e elaborar o modelo conceitual do banco de dados. Com isso, iremos listar as categorias de dados que desejamos armazenar e as entidades, ou administradores, técnicos, produtos, locais e atendimentos ou vendas que esses dados descrevem, da seguinte forma:
Fonte própria elaborada através do aplicativo brmodelo via web (https://www.brmodeloweb.com/ ).
Todas essas informações no futuro se tornaram parte do dicionário de dados, que descreve as tabelas e os Campos dentro do banco de dados.
Devemos sempre dividir as informações em pequenas partes úteis. Como, por exemplo, devemos considerar separar os tipos de produtos (ingressos, bebidas e lanches) para que possamos filtrar mais tarde os tipos de vendas por segmentos, evitando assim colocar o mesmo ponto de dados em mais de uma tabela, o que tornaria o processo mais complexo.
Após determinar quais as categorias de dados, de onde esses dados vêm e como eles serão utilizados, nós estaremos prontos para começar realmente a criar o Banco de Dados.
4.4. Modelo lógico
Nosso próximo passo é estabelecer uma representação visual do banco de dados. Primeiro precisamos entender exatamente como os bancos de dados relacionais são estruturados.
Vimos anteriormente que em um banco de dados, os dados relacionados são agrupados em tabelas, cada uma das quais consistem em linhas (também chamadas tuplas) e colunas, como uma planilha.
Veremos que para converter as listas de dados em tabelas, devemos criar uma tabela para cada categoria de entidade, como clientes e produtos.
Toda tabela possuirá linhas que são chamadas de registro. Os registros incluem dados sobre algo ou alguém, como, por exemplo, um determinado cliente. Como comparação, as colunas (também conhecidas como campos ou atributos) contém uma única categoria de informação onde aparece em cada registro. Abaixo vejam como ficou o diagrama lógico do BD proposto:
Fonte própria elaborada através do aplicativo brmodelo via web (https://www.brmodeloweb.com/ ).
Precisamos manter os dados consistentes de um registro para o outro, desta forma devemos atribuir a categoria de dados apropriado para cada coluna, através das características específicas para cada um dos dados onde as mais comuns incluem:
· CHAR quando possui um tamanho específico de texto;
· VARCHAR quando possuímos um texto de tamanhos variáveis;
· TEXT utilizado em grandes quantidades de texto;
· INT utilizado para número inteiro positivo ou negativo;
· FLOAT, DOUBLE também podem armazenar números de pontos flutuantes;
· BLOB utilizado para dados binários.
Existe também a possibilidade de haver sistemas de gerenciamento de banco de dados que também oferecem dados do tipo Auto numeração, ou seja, Gera automaticamente um número exclusivo em cada linha.
No modelo Diagrama Entidade Relacionamento citados anteriormente incluímos tabelas reais para o cenário proposto, de forma que cada tabela se torna uma caixa no diagrama.
Devemos descrever o título de cada caixa, de forma a indicar o que os dados nesta tabela descrevem enquanto os atributos são listados no exemplo abaixo:
Fonte própria criado no MS-Visio
Devemos decidir qual atributo ou quais atributos serviram como chave primária para cada tabela, se houver.
Devemos entender o que é uma chave primária (PK), ela é um identificador exclusivo para uma determinada entidade, significa que poderíamos escolher um cliente ou prestador exato, mesmo que nós só conhecêssemos o valor.
Todos os atributos escolhidos como chaves primárias devem ser únicos, imutáveis e deverão estar sempre presentes (nunca nulos ou vazios). Devido a este fato, os números de identificação de cada tabela consultam são boas opções de chaves primárias, ao contrário de endereços e números de telefone.
Podemos usar vários campos em conjunto como chave primária (isso é conhecido como uma chave composta).
Se tratando de criar o banco de dados real, colocaremos a estrutura de dados lógicos e a estrutura de dados físicos na linguagem de definição de dados suportada pelos seus sistemas de gerenciamento de banco de dados.
A partir desse ponto, devemos estimar o tamanho do banco de dados para termos certeza de que poderemos obter o nível de desempenho e espaço de armazenamento que serão necessários.
4.5. Estrutura de banco de dados
Após elaborar um desenho preliminar para o banco de dados podemos aplicar regras de normalização para nos certificarmos que as tabelas estão estruturadas corretamente. Devemos pensar nestas regras como padrões da indústria.
Sabemos que nem todos os bancos de dados são bons candidatos para a normalização. Os bancos de dados de processamento de transações online (“online transaction processing” - OLTP), neste caso os usuários se preocupam com criação, leitura, atualização e a exclusão de registros, devendo ser normalizados.
Os bancos de dados de processamento analítico online (“online analytical processing” - OLAP), favorecem a análise e a elaboração de relatórios que podem ser melhorados com um certo grau de desnormalização, tendo em vista que a ênfase é na velocidade de cálculo.
Estes bancos de dados incluem aplicativos de suporte a decisão, onde todos os dados precisam ser analisados rapidamente, entretanto, não são alterados.
https://diffzi.com/wp-content/webp-express/webp-images/uploads/2018/11/OLTP-vs.-OLAP.png.webp
Cada formulário ou nível de normalização inclui as regras associadas com os formulários inferiores.
Primeiro formulário normal – (1NF) determina que cada célula na tabela pode ter apenas um valor, nunca uma lista de valores.
Segundo formulário normal – (2NF) Determina que cada um dos atributos deve ser totalmente dependente de toda a chave primária. Significa que cada atributo deve depender diretamente da chave primária e não indiretamente através de algum outro atributo.
Terceiro formulário normal – (3NF) devemos adicionar a essas regras a exigência de que cada coluna sem chave seja independente de qualquer outra coluna. Dessa forma, se a alteração de um valor em uma coluna sem chave faz com que outro valor seja alterado, essa tabela não atenderá ao terceiro formulário normal.
5. MATEMÁTICA APLICADA
5.1 Investimentos
 	Realizando investimentos, procuram sempre a geração de lucro e facilidade de acesso para os clientes e optando sempre pelo melhor custo vs benefício para a implementação do serviço. 
 	Um dos tipos de investimentos que priorizam é o serviço na nuvem/online com websites e aplicativos, facilitando aos consumidores o acesso ao Cartaz, horários e disponibilidade de poltronas, além de promoverem o consumo da alimentação vendida na lanchonete com tentadores banners. Para a aplicação, assim como as funções do Website, visam a facilidade e flexibilidade que os consumidores podem ter acesso aos serviços pelo seu SmartPhone, para os que optam deixar tudo na palma da mão, decidindo-se usar um ingresso pelo Código QR apresentado ao acessar as salas de cinema. 
 	Elegem o servidor lógico ao invés do físico pela praticidade e custo inicial, podendo também sustentar tanto o websitequanto o aplicativo em uma única hospedagem. 
 	Tendo em vista o alto investimento em soluções online, a maior parte do lucro vem do mesmo, com o lançamento de novos filmes, os ingressos logo se esgotam, então o website e o aplicativo acabam se tornando uma ótima solução para garantir o seu ingresso, assim gerando um bom proveito desses sistemas.
5.2 Custos de Implementação
	Implementação Sistema da Informação - Custos
	SERVIDOR - DELL Power Edge R420
	R$5.300,00/unidade
	DOMINIO 
	R$40,00/ano
	DESENVOLVEDOR DE WEBSITE
	R$15,39/Hora
	HOSPEDAGEM NUVEM
	R$379,90/mês
	MANUTENÇÃO - WEBSITE
	R$ 300,00
	DESENVOLVEDOR DO APLICATIVO IOS/ANDROID
	R$ 60.000,00 + 20% Anualmente
Fonte própria criado no MS-Excel
5.3 Desenvolvimento
Agora falando sobre a construção e desenvolvimento do website, foi feito um contrato com um desenvolvedor em HTML para realizar tão ação, levando em torno de 50 dias para ficar pronto, sendo trabalhados 8 horas por dia, o desenvolvedor cobrou R$15,39 por hora trabalhada, logo 50 Dias x 8 Horas diárias = foram investidas 400 horas para criação do site, totalizando assim R$6,156,00, o mesmo desenvolvedor irá realizar as manutenções no site. 
 	Continuando para a parte do Aplicativo, foi contratado a empresa DevMaker, uma das mais renomadas do país para a criação do mesmo, foram gastos 90 dias para a finalização do projeto, e a empresa por sua vez cobrou o valor de R$60.000,00 para a conclusão do serviço, e para mantê-lo no ar, são gastos anualmente 20% do valor do projeto final (20% de 60.000,00) para manutenções, atualizações a afins.
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
6.1 Origem da Ética
A palavra ética vem do grego, que por sua vez diz respeito ao costume ou mesmo aos hábitos dos homens. Os estudos sobre o tema lidam com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual além de tratar-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual.
Rosana Soibelmann Glock e José Roberto Goldim conceituam ética como o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito.
6.2 A Ética na TI
A tecnologia da Informação sem dúvidas representa um leque de recursos a facilitar a vida do ser humano, impreterivelmente no ambiente de trabalho, aumentando a velocidade que a comunicação ocorre dentro e fora da empresa, como as rotinas administrativas, logísticas, recursos humanos, controle de qualidade atendimento ao cliente. A tecnologia é sinônimo de velocidade, facilidade e precisão no mundo ambiente empresarial, por lado se não houver uma boa conduta, ética ao usar os sistemas de informações da empresa, ela pode representar uma dor de cabeça absurda, um emaranhado de problemas sociais e até jurídicos. Isso porque nem sempre o trabalhador utiliza os recursos tecnológicos para os devidos fins que eles foram implantados. Está cada vez mais comum ver trabalhadores utilizando-se da internet do ambiente corporativo no período de trabalho para outros fins que não sejam de competência de seu ambiente corporativo, por exemplo acesso a correio eletrônico pessoal, sites de relacionamento, sites de compras online etc.
O grande problema do uso inadequado é que além de ser falta de ética profissional e desrespeito ao ambiente de trabalho e ao empregador, expõe a segurança da empresa, sujeitando seu sistema tecnológico à incidência de ameaças à segurança do ambiente digital, como por exemplo, vírus na rede de computadores, malware, spyware, phishing, e entre outros problemas que podem vir a ocorrer facilitando muitas das vezes até espionagem industrial. No Brasil não existe ainda uma legislação que visa disciplinar o uso da internet por trabalhadores no ambiente corporativo, tornado imprescindível ao empregador que fixe regras claras e rígidas para o uso da internet em seu ambiente de trabalho. Uns dos principais pontos de segurança da informação têm o uso do e-mail, o código de ética e de boas condutas, é o pressuposto necessário para o empregador coibir a ociosidade de seu colaborador no horário de seu expediente de trabalho, ou até mesmo a exposição de informações e recursos de sua empresa.
Buscar desenvolver um trabalho de conscientização e educação para o uso dos recursos tecnológicos no meio corporativo é um muito importante, pois problemas comportamentais relacionados ao uso da tecnologia vêm de deficiências culturais e sociais do mundo contemporâneo. Não podendo deixar de frisar que é direito e dever do empregador zelar pelo patrimônio. A empresa oferece ao empregado os recursos tecnológicos necessários, computador, acesso à internet que integram o patrimônio da empresa e que contribuem para o melhor desempenho do trabalhador em suas atividades dentro da empresa, e caso o trabalhador não siga as regras necessárias impostas a ele para o uso e manuseio ético desses recursos, ele está sujeito inclusive a demissão por justa causa, uma vez que isso constitui uma falta grave, prevista no art. 482 da CLT.
Diante todo o contexto exposto, ética e legislação profissional é imprescindível que o empregador faça total uso do direito preventivo como ferramenta estratégica para que seja garantido a segurança e o controle da empresa sobre as ações cometidas por sua equipe de profissionais durante o expediente de trabalho. Os trabalhadores estarão amparados sempre que pautarem-se pela ética e bom senso que norteiam o profissionalismo no ambiente de trabalho.
6.3 Código de Ética
Para garantir toda questão Ética e Legal de nossos sistemas e o trabalho executado, possuímos um Código de Ética estabelecido.
 	Visando fortalecer as condutas presentes no Código de Ética, todos os meses são realizados treinamentos de reforço, mostrando todos os itens presentes e caso tenha sido atualizado, todos os novos itens também são repassados.
Temos vários meios de comunicação, como cartazes espalhados pelo ambiente de trabalho, lembretes no computador, que trazem informações importantes relacionadas ao trabalho e ao sistema utilizado na empresa, com o objetivo de reforçar a todo momento o trabalho de forma ideal e seguindo nossas diretrizes.
São partes do Código de Ética:
· O uso dos sistemas e dos dispositivos da empresa somente para atividades voltadas ao trabalho;
· Respeitar o direito do consumidor;
· Prevalecer a privacidade dos dados dos clientes e colaboradores;
· Proibido o uso do tempo de trabalho para assuntos pessoais;
· Proibido o uso de celulares durante o expediente de trabalho, visando proteger os dados e a integridade dos clientes;
· Respeito à opção dos colaboradores sobre associação com igrejas, sindicatos, partidos políticos ou organizações voluntárias;
· Respeito à toda diversidade de gênero, etnia, raça, religião, classe social, idade, orientação sexual, incapacidade física;
· Respeito ao meio ambiente e a toda a comunidade;
· Governança através da transparência;
· Proteção de nossa base de dados;
· Login único para cada colaborador, visando à segurança da informação;
· Não utilizamos nenhum software pirata;
· Confidencialidade e privacidade dos dados;
· Evitar danos a terceiros (exemplo: fornecedores);
· Código limpo, visando que os desenvolvedores de nosso sistema utilizem da prática de código limpo, facilitando à manutenção do sistema e a entrada de novos desenvolvedores.
Para garantir a informação correta em nossos sistemas, possuímos uma auditoria terceirizada, que em todos os meses analisa todas as informações no sistema, buscando evitar casos como:
· Caixa 2;
· Disputa de interesses;
· Superfaturamento;
· Roubo de dados.
6.4 Código de Defesa do Consumidor
Respeitamos e seguimos o Código de Defesa do Consumidor, todas os nossos balcões possuem um livro físico a respeito do Código de Defesa do Consumidor. Sempre que há algum apontamento por parte de um cliente ou instituição de que algo foi violado, buscamosressarcir e corrigir o impacto gerado o mais rápido possível.
Possuímos uma empresa jurídica terceirizada, na qual nos auxilia e entra em ação em todos os casos relacionados ao Direito do Consumidor ou Direito do Trabalho.
6.5 Registro de Informações
 	Toda ação realizada em nosso sistema conta com o registro do ato. Com isso conseguimos garantir e auditar tudo o que ocorre dentro do mesmo. Toda venda, estorno, alteração de dados ou qualquer outra ação, são registrados data, hora, usuário, tipo de ação, custo (se houver), justificativa (se houver).
Cada login em nosso sistema possuí um nível de acesso. Essa ação visa liberar para um determinado colaborador acesso apenas as informações necessárias para seu trabalho, fortalecendo assim a proteção de dados dos nossos clientes.
7. CONCLUSÃO
Através das matérias de Sistema de Informação, Administração de Banco de Dados, Matemática Aplicada e Ética e Legislação sobre Cinema, foi possível analisar a estrutura de um Cinema em um Grande Shopping Center e dimensionar um Sistema de TI, devidamente suportado por um banco de dados bem como estabelecer processos éticos para a correta utilização das informações e meios para promover e impulsionar a venda de tickets de filmes e lanches. 
Neste processo de análise pudemos observar que o cinema dispõe de computadores para a venda de ingressos de forma local apenas. Ao implementarmos um Sistema Web para a venda garantimos que os clientes tenham maior disponibilidade de alternativas para a compra e maior planejamento de tempo, evitando inclusive eventuais transtornos com filas, atrasos etc. Tal feito está diretamente atrelado a um processo de modernização tecnológica que traz mais comodidade ao cliente final, que poderá realizar a compra de tickets através de um desktop, de um Notebook, de um celular ou de qualquer outro gadget conectado a internet.
Com a matéria de sistema de informação e de ética e legislação, percebemos como as empresas da atualidade conduzem os seus processos com foco em diversidade para conseguir uma grande escala de clientes. A maior preocupação das empresas atualmente está ligada a gestão de processos e como ela irá trabalhar conceitos de marketing de vendas para garantir uma penetração efetiva no mercado. Para isso, elas necessitam entender quais são as necessidades do consumidor final, independentemente do método e forma com que eles se conectem à internet pois trata-se de um fato, a internet está aí para transformar e revolucionar o mercado digital. Tal revolução poderá gerar certa preocupação do consumidor em termos de custo destes novos serviços ou produtos disponibilizados digitalmente e é justamente por isso que o marketing da empresa deve ser aplicado de maneira eficaz pois é através dele que teremos um público-alvo grande. Para isso, devemos nos concentrar em estabelecer um processo de vendas ético, dinâmico, acessível, com alta disponibilidade e rápido além de estabelecer valores competitivos para os serviços e produtos do cinema, possibilitando o conforto, oferecer promoções e fidelizar cada vez mais os clientes mantendo contato constante com eles através de redes sociais, websites e aplicação própria, que irá conter um catálogo sobre produtos e serviços e que também estará interligado ao website do shopping. 
O banco de dados que irá suportar a aplicação será via SQL e irá exercer o papel de uma plataforma open source com segurança e qualidade para a compra dos ingressos. Possuirá um servidor capaz de manipular grandes quantidades de informações, com memória e velocidades de processamento suficientes para exercerem o melhor atendimento aos clientes. Tal base de dados irá conter tabelas com o registro de clientes, funcionários, produtos e serviços. Essa base será alimentada tanto de forma local quanto de forma online através do sistema de vendas. 
O inter-relacionamento dessas bases possibilitará um crescimento escalável do volume de informações e na elaboração de relatórios específicos para o negócio. Neste projeto, implementamos um modelo com servidores local com licenças de software, inclusive para dar maior ênfase nos conceitos de Matemática Aplicada com a proposta orçamentária para a sua implementação. Tal modelo é totalmente funcional e pode ser escalado facilmente para um modelo em nuvem no futuro (ex.: Oracle ou AWS), possibilitando grandes economias de escala em custos diretos e gastos pessoais e administrativos com a sua virtualização.
Percebemos a importância da Tecnologia da Informação nas mais diversas esferas para proporcionar facilidades na vida dos consumidores. Neste caso proposto observa-se que as facilidades aportam de forma positiva diante do cenário pandémico que enfrentamos. A compra remota traz conforto e segurança, além de facilitar a gestão de tempo dos clientes. 
Mesmo diante do cenário atual a magia do cinema permanece. Através de medidas sanitárias eficazes e avanços com a aplicação das vacinas irão acelerar a retomada das atividades económicas. A evolução tecnológica pela a qual estamos passando já possibilita modernizações que garantem que os clientes tenham a magia do cinema na sala de casa, seja através de VOD ou até mesmo sistemas de Home Theater de alto níveis, claro que de qualidade inferior comparada a estrutura oferecida em uma sala de cinema tradicional, muito melhor do que a televisão de casa tradicional. Mas se a qualidade de imagem e som possa ser inferior ao cinema convencional, qual seria a vantagem? Tal pergunta pode possuir várias respostas e o nosso objetivo não é polemizar o tema e sim justificar que, independentemente da evolução tecnológica sempre existirá a magia do cinema, mesmo que reproduzida em espaços privados residenciais e sempre existirá a necessidade de impulsionar comercialmente a venda de produtos pela internet através de sistemas eficazes, devidamente suportado por bases de dados inteligentes.
8. Referências
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Leal, C. (01/03/2020). Plataformas roubam a cena no Globo de Ouro e disputam espaço com estúdios - Disponível em: https://portal.unit.br/blog/noticias/plataformas-roubam-a-cena-no-globo-de-ouro-e-disputam-espaco-com-estudios/
Mendonça, C. M. (2012). Artigo em Gestão Empresarial – Disponível em: https://www2.unifap.br/claudiomarcio/files/2014/05/Cap%C3%ADtulo-de-Livro-Temas-em-Gest%C3%A3o-de-TI.pdf
Pedro, S. S. (2009). TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/TECNOLOGIA-E-SISTEMAS-DE-INFORMAAO.pdf
Administração de banco de dados / Gisele Lopes Batista Pinto; Luiz Fernando Lima dos Santos. - São Paulo: Editora Sol, 2012. 108 p., il. 
Servidor Dell PowerEdge R - Disponível em: https://www.dell.com/pt-br/work/shop 
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O IMPACTO DA VIRTUALIZAÇÃO NAS EMPRESAS - Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/301544214_O_impacto_da_virtualizacao_nas_empresas
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Introdução a Data Warehouse, OLTP e OLAP - Disponível em: https://diffzi.com/oltp-vs-olap/
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Comparação entre SGBD – Disponível em: http://www.inf.unioeste.br/~clodis/BDI/BDI_2007_Modulo7.pdf
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Quanto custa manter um site no ar? – Disponível em: http://www.baitasite.com.br/quanto-custa-manter-um-site-no-ar/
Quanto custa criar um aplicativo? – Disponível em: www.devmaker.com.br/quanto-custa-desenvolver-um-app 
7 passos para colocar o site da sua empresa no ar – Disponível em: https://www.viaagenciadigital.com.br/blog/site-da-empresa/
Hospedagem Cloud – Disponível em: https://www.hostinger.com.br/hospedagem-cloud
Quanto custa criar um app? – Disponível em: https://www.supero.com.br/blog/quanto-custa-criar-um-app/
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