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Estática Fetal

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Monalisa Cirqueira – MEDUFOB
Monalisa Cirqueira - MEDUFOB
ESTÁTICA FETAL
INTRODUÇÃO
Durante o mecanismo de parto, todo o trabalho é mais ou menos facilitado de acordo com a relação entre forma e tamanho da pelve materna e as do produto conceptual.
· As contrações uterinas impulsionam o feto através da pelve, para assim alcançar a vulva e desprender-se, nascendo;
· As apresentações cefálicas fletidas com variedade de posição anterior (púbica) são mais comuns e apresentam melhor progressão do parto alguns autores consideram a variação occipto-esquerda-transversa (OET)
Parto eutócico: ocorre de forma fisiológica.
Parto distócico: ocorre em condições anômalas, ou patológicas, quando o bebê, mesmo com as contrações uterinas, não consegue passar pela pelve.
· Fatores para distocia: contrações, bacia e feto.
PARTO
· Trajeto: por onde o feto passa para nascer
· Objeto: o próprio feto
· Motor: útero empurra o feto 
RELAÇÕES UTEROFETAIS/ESTÁTICA FETAL
É o estudo das relações espaciais entre o organismo materno e o produto conceptual, utilizando-se nomenclatura e definições obstétricas, para melhor documentação do parto e comunicação entre os profissionais.
ATITUDE/HÁBITO FETAL – é relação das diversas partes fetais entre si.
· Depende da disposição dos membros e da coluna vertebral; 
· Flexão generalizada membros, cabeça e coluna fletidos aspecto oval/ovoide, apresentando um polo cefálico e um pélvico. 
Se extensão da coluna ocorre deflexão do polo cefálico, levando às apresentações defletidas de 1º, 2º e 3º graus. 
Se ausência persistente de flexão de todos os membros é uma anormalidade e pode significar sofrimento fetal grave por perda do tônus muscular. 
O continente uterino a termo mede 30cm na maior das dimensões, e o feto, normalmente de 50cm, precisa se flexionar para adaptar-se às condições de espaço com isso, comprimento do lambda até o cóccix (EL) é de 25 cm.
SITUAÇÃO – é a relação entre o maior eixo uterino com o maior eixo fetal.
· Longitudinal; 
· Transversa: indicação absoluta de cesárea; 
· Pode ocorrer por: placenta prévia, mioma no segmento 
· Oblíqua: transição para longitudinal ou transversa. 
APRESENTAÇÃO – é a região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela vai se insinuar. 
É preciso volume da região fetal para que ocorra apresentação não ocorre apresentação antes do sexto mês, ou quando a parte fetal é um membro.
Situação longitudinal: apresentação cefálica ou pélvica; 
· Cefálica fletida ou defletida?
· Pélvica completa ou incompleta?
Situação transversa: apresentação córmica (de ombro) e o dorso anterior ou posterior, mais raramente, dorsais superior e inferior; 
· O ponto de referência é o acrômio (A)
Procidência/prolapso: quando uma parte fetal menor, como um dos membros, antepõe-se à apresentação, ocupando a vagina ou se exteriorizando pela vulva; 
· Prolapso de cordão – pode se tornar uma emergência médica 
Laterocidência: a pequena parte fetal desce ao lado de um dos polos fetais, sendo denominada como apresentação composta.
ALTURA DA APRESENTAÇÃO
Critério de DeLee: O diâmetro biespinha ciática ou linha interespinhosa, como plano de referência 0. Acima desse ponto, cresce negativamente -1,-2,-3 e abaixo, cresce positivamente 1, 2, 3.
No início do trabalho de parto ou mesmo antecedendo, essa relação com a pelve materna manifesta-se e distinguem-se os graus evolutivos de apresentação:
· Alta e móvel: a apresentação não toma contato com o estreito superior 
· Ajustada: se ocupa a área do estreito superior 
· Fixa: pelo palpar, não se consegue mobilizá-lo 
· Insinuada: quando a maior circunferência da apresentação transpõe a área do estreito superior 
SINCLITISMO E ASSINCLITISMO
SINCLITISMO: ausência da flexão lateral, mantendo-se a sutura sagital equidistante do sacro e do púbis. 
ASSINCLITISMO: a travessia da região estreita da bacia se obtém pela redução dimensória sinalada e por movimento de inclinação lateral da apresentação a sutura sagital fica mais próxima do púbis ou do sacro 
· Anterior – obliquidade de Nagele: quando a sutura sagital está mais aproximada do sacro e o parietal anterior desce em primeiro lugar
· Posterior – obliquidade de Litzmann: sutura sagital próxima do púbis e o parietal posterior é insinuado na escavação, mais próximo do sacro 
FLEXÃO X DEFLEXÃO
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS
Atitude fisiológica da cabeça fetal: flexão com o mento aproximando do esterno, apresentação de vértice ou de occipício.
· Fletida/occipital: a referência é o occiptal e a fontanela posterior (lambda) é palpada, e é mais favorável para o parto menor diâmetro cefálico = suboccipto-bregmático - 9,5cm 
Em casos de extensão/deflexão: ocorre afastamento entre o mento e o esterno, em diferentes graus
· Grau I: a apresentação é o bregma (B), servindo como referência a sutura sagitometópica diâmetro occipto-frontal – 12 cm
· Grau II: a apresentação é a fronte (o osso nasal pode ser palpado – N), e a glabela é o ponto de referência ou sutura metópica INDICAÇÃO DE CESÁREA 
· O maior diâmetro da cabeça fetal é de 13,5 cm, com grandes chances de não passar pela bacia diâmetro occiptomentoniano – 13,5 cm
· Grau III: a apresentação é a face – mento (M), e a linha facial é o ponto de referência diâmetro submentobregmático – 9,5 cm
APRESENTAÇÕES PÉLVICAS
Atitude fisiológica do polo pélvico: coxas e pernas fletidas – apresentação pélvica completa o ponto de referência é o sacro (S)
· Modo nádegas/agripina: membros inferiores estirados e encostados à parede ventral do feto 
· Modo joelhos e de pés: são pequenas partes fetais, não são capazes de comprimir o colo uterino durante o trabalho de parto e, portanto, são considerados procidências ou procúbitos 
APRESENTAÇÃO – DIÂMETROS FETAIS
O diâmetro biparietal é o maior!
POSIÇÃO E VARIEDADE DE POSIÇÃO: é a relação do dorso fetal com o lado materno para qual está voltado direita, esquerda, posterior e anterior 
Tem como finalidade a melhor localização para ausculta cardíaca fetal durante o trabalho de parto – é ipsilateral ao dorso na maioria das vezes. 
· Exceto em apresentações cefálicas defletidas de grau III, onde a ausculta é realizada mais audível na face anterior do tronco do concepto
A variedade de posição complementa a orientação espacial do bebê 3 letras para definir: apresentação, posição, ou lateral da gestante 
· 1ª letra – referência da apresentação fetal: O, B, N, M, S e A 
· 2ª letra – lado materno para o qual está voltado o ponto de referência fetal (posição): D e E 
· 3ª letra: leva em consideração o ponto de referência fetal com os acidentes ósseos maternos
LINHAS DE ORIENTAÇÃO
· Sutura sagital na apresentação cefálica fletida 
· Sutura sagital e metópica, na apresentação cefálica defletida de 1º grau
· Metópica na cefálica defletida (CD) de 2 grau 
· Linha facial, ou seja, linha mediana que a partir da raiz do nariz atinge o mento, na apresentação CD 3 grau 
· Sulco intergluteo – apresentação pélvica 
Nas situações transversas não tem linha de orientação, pois são impeditivas de expulsão espontânea.
VARIEDADES DE POSIÇÃO
· OP – occiptopubiana 
· OS – occiptossacra
· OET – occipto – esquerda -transversa [occipital voltado pro osso ilíaco esquerdo]
· ODT – occipto-direita-transversa [occipital voltado pro osso ilíaco direito]
· OEA – occipito-esquerda-anterior 
· OEP – occipto esquerda-posterior
· ODP – occipto-direita-posterior 
· ODA - occipto-direita-anterior
OUTRAS NOMENCLATURAS
Na transversa o ponto de referência é o acrômio e na pélvica o sacro, só trocar as letras na variedade de posição. 
MANOBRAS DE LEOPOLD

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