Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GUSTAVO MORENO T19 Aula 01 - Exames complementares Básicos · Eletrocardiograma · Teste ergométrico · Ecocardiograma transtorácico · Holter 24 horas (“filme”) . eletrocardiograma 24 horas · MAPA/MRPA . coloca no braço ou antebraço e monitora a PA . “foto” Sístole - contração Diástole - relaxamento Sistema de condução elétrica: · Ciclo cardíaco - comando da contração e relaxamento · Nó sinusal → 60 a 80 estímulos elétricos mo minuto · Despolarização 1º direito depois esquerdo · Sístole atrial · Nó AV · Fibras de purkinje - contração ventricular · Despolarização ventricular Eletrocardiograma: · Capta estímulos elétricos · Exame realizador eletrocardiógrafo · Gera o eletrocardiograma · Eletrodos → plano frontal e horizontal · Em repouso → 12 variações · Cada onda gerada - é uma fase · ECG por ondas: P, Q, R, S, T, U · Onda P → ativação atrial (contração atrial) · Despolarização atrial e 1 onda · QRS → depolarização ventricular · Complexo QRS (contração ventricular) · Onda T → recuperação ventricular · Repolarização ventricular · Interpretação Ondas: . Onda O → despolarização atrial . Intervalo P-R → Intervalo de tempo. I . Início da onda P . Despolarização atrial - até o início do complexo QRS - despolarização ventricular . Complexo QRS - despolarização dos ventrículos · Onda Q - primeira deflexão negativa da despolarização ventricular · Onda R - onda positiva despolarização ventricular · Onda S - 1 deflexão negativa após a onda R · Onda T - repolarização dos ventrículos · Segmento S-T - final do complexo QRS (Ponto J) até o início da onda T · Onda U - segue a onda T originada pelos potenciais tardios do início da diástole . Intervalo Q-T - inicio do complexo QRS até o final da onda T Indicações para eletro (prova) · Pacientes HAS, DM, e alto risco cardiovascular · Toda 1 consulta cardiologia · Exame pré-operatorio para qualquer tipo de cirurgia · Investigação de dor torácica, arritmias, síncope, dispneia, alterações exame físico cardiológico · Investigar dor torácica, dispneia na emergencia - PS (pronto socorro) · Exame de aptidão física para a prática de esporte · Exames admissionais, demissionais e periódicos na medicina ocupacional · Perguntas: dor torácica, dispnéia, palpitações e síncope? · Dor torácica típica (angina!!!) · Angina típica - mal localizada, queimação, piora com esforço físico melhora com repouso, normalmente doença na coronária · Angina atípica - mesmo assim faz eletro Teste Ergométrico: · Teste de esteira · Procura a isquemia miocárdica · Quem tem ansiedade não faz · Eletrodos no tórax o paciente · Infradesnivelamento com morfologia horizontal ou descendente (>1mm, aferido no ponto J) · Infradesnivelamento com morfologia ascendente > 1,5 mm, em individuos de risco moderado ou alto de doença coronária; · > 2 mm em individuos de baixo risco de doença coronária, aferido no ponto Y, ou seja, a 80 ms do ponto J · Segmento S-T → tem que estar isoelétrico · Mesma altura da onda do intervalo P-R (mesma linha) · No teste de esteira essa linha não pode descer no esforço, pois fala a favor da isquemia miocardio. · Probabilidade de pré-teste DAC · Depende da angina típica (3 características) - alta probabilidade de doença coronariana. · Angina atípica ou dor não anginosa · Homem tem maior probabilidade de doença coronariana · Indicações: · Recomendação para o diagnóstico da doença arterial coronária obstrutiva pelo TE · Classe 1: · Probabilidade pré teste intermediária para doença arterial coronária obstrutiva (DAC), baseada em idade, sexo, sintomas, incluindo aquel com bloqueio de ramo direito ou depresao <1mm do segmento ST no eletrocardiograma (ECG) e de repouso (nivel B) · Pacientes com Síndromes coronárias Agudas de baixo risco, após completa estabilização clínica e hemodinâmica, sem sinais de isquemia eletrocardiografia ativa, sem sinais de disfunção ventricular ou arritmias complexas e com marcadores sorológicos de necrose normais (nível B) · Pacientes com doença coronária antes da alta hospitalar, para avaliar risco e prescrever atividade física (nível B). · No diagnóstico diferencial de pacientes admitidos em unidade de dor torácica com sintomas atípicos e com possibilidade de doenças coronária (nível B) · A qualquer momento no auxílio da avaliação do prognóstico em pacientes com doença cardiovascular estável (nível C) · Classe 2a: · Pacientes com suspeita de angina vasoespástica · Pacientes após a realização de cinecoronariografia para a tomada de decisão em lesões intermediárias (nível B) · Avaliação de indivíduos assintomáticos com mais de dois fatores de risco clássicos (nível B) · avaliação de terapêutica farmacológica (nível B) · Classe 3: · Diagnóstico de DAC em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo (BRE), wolff-Parkinson White (WPW), ritmo de marcapasso (MP), depressão do segmento ST> 1mm no ECG de repouso, hipertrofia ventricular esquerda no ECG de repouso e terapêutica com digitálicos (nível B) · Em pacientes com síndromes coronárias agudas não estabilizados clínica ou hemodinamicamente ou ainda com alterações eletrocardiográficas persistentes ou marcadores de necrose não normalizados (nível B) · Na presença de lesão de tronco de coronária esquerda ou equivalente conhecida (nivel B) · Indicações do TE em indivíduos assintomáticos ou atletas · Classe 1: · Avaliação de indivíduos com histórico familiar de DAC precoce ou morte súbita (nível B) · Indivíduos classificados como alto risco pelo escore de Framingham (nível B) · Avaliação de indivíduos com história familiar de DAC a serem submetidos a cirurgia não cardíaca com risco intermediário a alto (nível C) · Indicações de TE em valvopatias: · Classe 1: · avaliação da capacidade funcional e de sintomas em pacientes com IAo com sintomas duvidosos ou de origem não esclarecida (nível B) · Classe 3: · Diagnóstico de DAC em pacientes com Valvulopatias (nível B) · Avaliação da capacidade funcional em pacientes sintomáticos com estenose aórtica ou mitral grave (Nível C) · Indicações do TE na investigação das arritmias induzidas pelo esforço ou sintomas que possam ser dependentes de arritmias: · Classe 1: · Palpitação, síncope, pré síncope, equivalentes sincopais, mal estar indefinido ou palidez relacionada a esforço físico (nível B) · Assintomático que tiveram constatada ou suspeitada arritmia de qualquer natureza durante ou imediatamente após esforço físico (nível B) · Classe 3: · Arritmia não controlada, sintomática ou com comprometimento hemodinâmico (nível C) · Contra Indicação: · bloqueio de ramo esquerdo completo (pois não dá para variar), síndrome coronariana aguda (infarto), arritmias cardíacas graves, hemodinamicamente instável (exp - taquicardia), patologia aguda (febre), limitação ortopédica · Absolutas: · São consideradas contraindicações a presença das seguintes situações: · Embolia pulmonar · Enfermidade aguda, febril ou grave · Limitação física ou psicológica · Intoxicação medicamentosa · Distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos não corrigidos · Relativas: · Dor torácica aguda, exceto quando os protocolos disponíveis em unidade de dor torácica forem seguidos · Estenoses valvares moderadas e graves em assintomáticos · Insuficiência Valvares graves · Taquiarritmias, bradiarritmias e arritmias ventriculares complexas · Afecções não cardíaca capazes de agravamento pelo TE e/ou de impedimento para a realização do TE (infecções, hipertireoidismo, insuficiência renal, hepática ou respiratória, obstrução arterial periférica, lesões musculares, ósseas ou articulares, deslocamento de retina e afecções psiquiátricas); Ecocardiograma Transtorácico: · Avaliação da valvulopatias · Para sopros cardíacos · Avaliação função ventricular esquerda - função sistolica x diastolica · Esclarecimento de dispneia ou síndrome congestiva origem indeterminada · Miocardiopatias - dilatada, chagásica, hipertrófica restritiva · Pacientes que fazem quimioterapia tem que fazer por causa dos quimioterápicos · Monitoração função miocárdica durante quimioterapia (drogas cardiotóxicas) · Acompanhamento pós transplante cardíaco· Pacientes com dor torácica · Pacientes com sopro cardíaco assintomáticos: · Sopro sistólico, diastólico e continuo - grau 1 · Sopro associado a ECG e Rx tórax NORMAIS (IIa) · Sopro mesosistólico leve, identificado como inocente/funcional, observador experiente (IIb) · Pacientes com sopro cardíaco sintomático: · Sintoma cardiológico (grau I) · Diagnóstico e acompanhamento das valvopatias cardíacas · Avaliação e acompanhamento prósteste · Paciente com dor torácica: · Pericardite / derrame pericárdio → aguda e crônica · Suspeita de dissecção de aorta · Suspeita de TEP / Hipertensão pulmonar · Pericardite (nao da para ver no eco, mas o pericárdio dá para ver o líquido) →, derrame pericárdico - agudo ou crônico · Pacientes hipertensos: · Síndrome ICC · Avaliação função ventricular sistólica (fração ejeção) e diastólica · Avaliação hipertrofia ventricular esquerda (HVE) · Arritmias cardíacas: · importante para avaliação cardiopatia estrutural · Avaliação átrio esquerdo - fibrilação atrial · Investigação de síncope · Massas intracardíacas: · diagnósticos de trombos, tumores e vegetações / abcessos intracardíacos · Avaliação da aorta: · Aneurismas · Dissecções · Avaliação de isquemia ou IAM · Suspeita de dissecção de aorta · Suspeita de TEP/ hipertensão pulmonar Holter 24 Horas: · Eletro de 24 horas → filme elétrico · Avalia os sintomas em 24 horas · Sintomas de palpitações e Síncope · Indicações: . Avaliação sintomas que podem ser causados por arritmias . Palpitações, tontura, pré-síncope, síncope · Avaliação de risco de arritmias cardiopatias . Miocardiopatia isquêmica, chagásica, hipertrófica . Diagnóstico diferencial → ansiedade · Suspeita de arritmias não identificadas no ECG (ex:fibrilação atrial paroxística) · Avaliação mais aprofundada arritmias complexas (síndrome de WPW, bloqueios AV, taquiarritmias) · Avaliação de terapêutica antiarrítmica · Avaliação e seguimento pacientes marcapasso · Avaliação isquemia (angina vasoespástica / instável) · Sincope → perde o tônus corporal, 90% é benigna e 5% cardiopatias grave
Compartilhar