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SÍNDROMES CORONARIANAS – IAM E MIOCARDIOPATIA ISQUÊMICA → Homeostasia se mantém através da função do sistema cardiovascular, que através dos vasos arteriais e venosos carreia os nutrientes necessários para o metabolismo dos variados sistemas; → A pressão exercida pelos ventrículos vai depender da resistência que lhes é imposta; → VE possui espessura constituída por músculo que também necessita de perfusão – óstio coronariano na base da aorta que é irrigado durante a diástole; → Pode haver desequilíbrio entre oferta e consumo – quadro de isquemia que pode levar à necrose; → Insuficiência coronária: desproporção entre a oferta e o consumo de oxigênio ao nível da fibra miocárdica PERFUSÃO CARDÍACA → Da aorta emergem duas coronárias: direita e esquerda; → Atrás do tronco pulmonar está óstio coronariano esquerdo – irriga grande parte do VE; o Coronária direita irriga VD e nódulo sinusal; → A coronária direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e faz ramificações: o O ramo marginal direito, que abastece boa parte da parede lateral do VD e nódulo sinusal; o O ramo interventricular posterior (ou descendente direita posterior) – supre ambos os ventrículos; → A coronária esquerda, passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar, e faz ramificações: o Artéria circunflexa, ramifica em artéria marginal esquerda, que ajuda na irrigação do VE; o Artéria interventricular anterior (ou descendente anterior esquerda) – se bifurca para os ventrículos e também penetra no septo; ▪ Possui os ramos diagonais – irrigam parede do VE; ATEROSCLEROSE E INFLAMAÇÃO → Placa de ateroma compromete a luz da coronária levando ao desequilíbrio entre a oferta e o consumo – aumento do trabalho cardíaco; → A formação da placa ocorre por diversos mecanismos como: o Lesão endotelial crônica; o Adesão e agregação de plaquetas; o Adesão leucocitária e migração para a íntima; o Ativação de linfócitos; o Formação de células espumosas (foam cells); o Migração de células musculares lisas – deposição de colágeno e MEC. → Aterosclerose é uma doença multifatorial que acarreta em doença arterial coronária (insuficiência arterial); CARACTERÍSTICAS DAS PLACAS → Placa estável: ausência de células inflamatórias, cápsula fibrosa robusta, foam cells, endotélio intacto, mais células musculares lisas; → Placa instável: muitas células inflamatórias, fina cápsula fibrosa, macrófagos ativados na íntima, endotélio roto, poucas células musculares lisas; → Síndromes isquêmicas agudas estão muito relacionados às placas instáveis – capa fibrosa mais fina predispõe rompimento levando ao recrutamento de células inflamatórias e formação de trombos; → Angina estável: redução progressiva do fluxo com a progressão da placa estável – menor chance de obstrução abrupta o O quadro consiste no estabelecimento da placa ao longo dos anos (doença silenciosa), até que se instale angina de esforço e claudicação (dificuldade para caminhar); o Ocorre melhora da isquemia com a redução da demanda; o O aparecimento de sintomas na placa estável ocorre quando cerca de 75% do vaso já está ocluído; → Placas instáveis predispõem situações como: angina instável, infarto, morte coronária, AVC, isquemia de MMII, etc. → O quadro clínico indica o caráter da placa – instável (síndrome coronariana aguda, angina persistente no repouso) ou estável (angina progressiva, após esforço físico); → Quanto mais proximal ao vaso for a obstrução, maior a área muscular cardíaca comprometida; → Intervenções de mudança de estilo de vida e farmacológicas no processo aterosclerótico aumentam a sobrevida – embora o processo aterosclerótico seja inerente ao envelhecimento; → Todos os vasos podem ser acometidos pela aterosclerose. INSUFICIÊNCIA CORONÁRIA → Apresentações clínicas através de síndromes: o Assintomáticos COM ou SEM isquemia silenciosa; o Angina estável; o Angina instável (aterotrombótica ou vasoespástica); o Infarto Agudo do Miocárdio; o Insuficiência cardíaca; o Miocardiopatia isquêmica (fibrose, miocárdio atordoado, miocárdio hibernante); o Morte súbita. SÍNDROMES CORONARIANAS CRÔNICAS → Angina estável (ou dispneia como equivalente isquêmico) com suspeita de DAC (angina primária); o O paciente com angina estável pode apresentar a dor ou dispneia, como equivalente isquêmico (quando a falta de aporte de sangue no coração se manifesta de outras formas que não angina); → Insuficiência cardíaca ou insuficiência ventricular esquerda nova e suspeita de DAC; → Evolução < 1 ano de SCA ou revascularização recente – assintomáticos ou sintomáticos estáveis; → Evolução > 1 ano de diagnóstico de DAC ou revascularização – assintomáticos ou sintomáticos; → Angina vasoespástica ou por doença microvascular → Assintomáticos com DAC detectada em check-up SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS → Síndrome isquêmica miocárdica instável – mais relacionada às placas instáveis: → Classificação clínica: o Angina instável – mesmo em repouso o paciente sente dor o IAM sem supradesnivelamento do segmento ST o IAM com supradesnivelamento do segmento ST o Morte súbita de origem cardíaca não-arrítmica DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME CORONÁRIA AGUDA → Dor torácica: o Nem toda dor torácica é de origem cardíaca – importante caracterizar a dor; → Eletrocardiograma → Marcadores de lesão miocárdica MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → Assintomático (sintomas vagos); → Dor torácica (típica x atípica); → Equivalente isquêmico; → Instabilidade elétrica – arritmias; → Instabilidade hemodinâmica – IC / choque; → Complicações mecânicas; → Morte súbita; → Dor torácica aguda COM supra ST persistente (>20’): o Oclusão ou suboclusão coronária aguda o Indicada reperfusão primária → Dor torácica aguda SEM supra ST persistente (supra ST transitório, infra ST, inversão T, pseudonormalização T ou ECG NORMAL) o Sem oclusão coronária aguda → Paciente com supradesnivelamento tem maior probabilidade de apresentar oclusão total do vaso. → O sintoma clássico da síndrome coronária é um desconforto em peso ou aperto na região central do tórax que pode irradiar para o pescoço, dorso e braços. O desconforto é desencadeado por esforços, persistente e amiúde associado a sudorese, náuseas e sensação de morte iminente. DEFINIÇÃO UNIVERSAL DE INFARTO DO MIOCÁRDIO → Necrose de cardiomiócitos devido a isquemia miocárdica. Definida na presença de: o Elevação de marcadores de necrose miocárdica (preferencialmente TROPONINA US > percentil 99) + um outro critério (pode haver elevação dos marcadores sem IAM); → São os critérios: o Sintomas de isquemia miocárdica; o Alterações eletrocardiográficas isquêmicas novas; o Desenvolvimento de ondas Q ao ECG; o Evidência de perda de viabilidade miocárdica ou alteração da mobilidade da parede ventricular compatíveis com etiologia isquêmica; o Detecção de trombose intracoronária à angiografia ou autópsia. → Cardiomiopatia de Takotsubo (ou síndrome do coração partido): síndrome cardíaca caracterizada por disfunção transitória do ventrículo esquerdo com dor torácica, alterações eletrocardiográficas e liberação discreta de enzimas mimetizando infarto agudo do miocárdio – acredita-se que ocorre por vasoespasmo; o É uma doença miocárdica reversível, que simula o quadro clínico e eletrocardiográfico da síndrome coronariana aguda; o Para se estabelecer o diagnóstico é fundamental que as artérias coronárias sejam normais ou apresentem apenas leve aterosclerose, e que a anormalidade contrátil da parede ventricular esquerda se estenda além da região de perfusão de uma determinada artéria coronária. TIPOS DE INFARTO DO MIOCÁRDIO → Tipo 1: Rotura, ulceração, fissura ou erosão de placa aterosclerótica seguida de trombose coronária com redução do fluxo sanguíneo OU embolização distal E necrose miocárdica INFARTO PRIMÁRIO→ ATEROTROMBÓTICO → Tipo 2: Necrose miocárdica sem instabilidade de placa, por alteração do equilíbrio oferta/demanda de oxigênio: hipotensão, hipertensão, taquiarritmias, bradiarritmias, anemia, hipoxemia, mas também espasmo coronário, dissecção coronária espontânea (rompimento da parede coronária), embolia coronária, disfunção microvascular. Infarto secundário (quando não é por placa clássica coronária) → Tipo 3: Morte súbita atribuível a infarto (sem coleta de marcadores de necrose miocárdica) por dor ou alterações eletrocardiográficas. Morte coronária → Tipo 4a: Infarto relacionado a intervenção coronária percutânea (angioplastia com ou sem stent): o Elevação da troponina acima de 5 vezes o percentil 99 do valor normal ou em 20% acima dos valores alterados mais: sintomas compatíveis com isquemia, nova alteração isquêmica (ou BRE) ao ECG, alteração nova da contratilidade ou perda de patência angiográfica da coronária ou ramo ou slow-flow/no reflow ou embolização; Iatrogênico – decorrente de intervenção médica → Tipo 4b: Infarto relacionado a trombose de stent o Detectado por angiografia ou necrópsia no contexto de isquemia miocárdica e elevação da troponina acima do percentil 99 → Tipo 5: Infarto relacionado a cirurgia de revascularização miocárdica. o Elevação da troponina acima de 10 vezes o percentil 99 do valor normal mais: nova onda Q ou BRE novo ao ECG, alteração nova da contratilidade segmentar ou perda de patência angiográfica da coronária ou ponte (oclusão). INFARTO PERIOPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO → hipoperfusão durante a cirurgia pode gerar isquemia INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO → IAM: 1ª manifestação de doença em 50% dos portadores de aterosclerose. → IAM: manifestações nas 4 semanas anteriores em 25% dos pacientes ANGINA INSTÁVEL → Sintomas atribuíveis a isquemia miocárdica COM ou SEM alteração eletrocardiográfica isquêmica aguda, contudo SEM elevação de marcadores de necrose miocárdica → diagnóstico clínico; → Pacientes com angina instável podem se apresentar em quatro situações: o Angina de recente começo – em geral, são pacientes que manifestam sintomas típicos de angina em um período inferior a 2 meses e progressão para esforços menores, habituais. o Angina em crescendo – esforços menores desencadeando angina, aumento da intensidade e/ou duração da dor, alterações na irradiação, alterações no padrão de resposta ao uso de nitratos. o Angina de repouso – duração geralmente maior que vinte minutos, de forte intensidade. o Angina pós-infarto. DOR TORÁCICA → Desconforto torácico: dor, pressão, aperto, queimação OU dispneia, epigastralgia, dor em MSE; → Caráter: o desconforto geralmente é descrito como pressão, aperto ou peso. Por vezes, como uma sensação de estrangulamento, compressão ou queimação. → Duração: o tempo de duração do desconforto anginoso estável geralmente é curta (< 10min); episódios ≥ 10min sugerem SCA. Contudo, duração contínua prolongada (horas ou dias) ou efêmera (poucos segundos) tem menor probabilidade de SCA. → Localização: usualmente localizado no tórax, próximo ao esterno. → Irradiação: pode acometer ou irradiar do epigástrio à mandíbula, região interescapular e braços (mais comumente para o esquerdo, menos comumente para ambos ou para o braço direito). → Fatores de melhora/piora: uma importante característica da angina é a sua relação com o esforço físico. Os sintomas classicamente aparecem ou se intensificam ao esforço. Em pacientes com antecedente de angina, uma redução no limiar de esforço necessário para desencadear angina sugere SCA. O desconforto por SCA não costuma se modificar com relação à respiração ou posição. → Sintomas associados: pode ser acompanhado por dispneia, sudorese, náuseas ou síncope. → Equivalente isquêmico: paciente, ao invés de dor, apresenta outros sintomas, como: dispneia, mal-estar, confusão mental, síncope ou edema pulmonar. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → Pleurite e pericardite, condrite esternal (síndrome de Tietze), pneumonia, pancreatite, TEP, colecistite, úlcera péptica, esofagite, dissecção aórtica aguda; ECG NA DOENÇA CORONARIANA → O eletrocardiograma pode ser absolutamente normal; → Localização do infarto pelo ECG: o II, III, AVF: Inferior o V1 – V3: Antero-septal o V1 – V6: Anterior extenso o I, aVL, V5-V6: Lateral o Aumento de onda R ou infradesnivelamento de ST V1-V2 (imagem em espelho): posterior → Isquemia: Pode ser reconhecida pela presença de uma onda T apiculada (isquemia subendocárdica) ou invertida (isquemia subepicárdica ou transmural) e simétrica, visto que a redução do fluxo sanguíneo irá lentificar a repolarização ventricular. → Corrente de lesão: na condição de isquemia aguda ocorre alteração elétrica na área lesada, criando um gradiente de voltagem entre as zonas normal e isquêmica e, consequentemente, um fluxo eletrofisiológico representando no traçado eletrocardiográfico como desvio do segmento ST da linha de base isoelétrica. o Isquemia prolongada e progressiva, mas ainda reversível com reperfusão; o O vetor formado segue em direção a área de injúria, alterando principalmente o seguimento ST; ▪ Injúria subendocárdica: infra de segmento ST > 0,5mm; ▪ Injúria subepicárdica e transmural: supra de segmento ST >1mm em pelo menos 2 derivações contíguas; ▪ Bloqueio de ramo esquerdo novo: bloqueio do impulso elétrico no ramo esquerdo do feixe de His – causa alteração de toda a repolarização ventricular, e dificulta a visualização de supra de ST → classifica SCACSST; → Necrose: a zona necrosada não produz potencial elétrico adequado e o traçado mostra mais a ativação da parede oposta. o Manifesta-se principalmente pelo aparecimento da onda Q patológica (≥ 40ms e/ou ≥ 1/3 da onda R) – essa alteração demora horas para aparecer no ECG; MARCADORES BIOQUÍMICOS → Troponina T e I são as mais úteis, por apresentarem maior especificidade (especificidade absoluta) e sensibilidade. ABORDAGEM INICIAL DA SCA → Paciente chega com “dor torácica”: o Determinar se origem cardíaca o Iniciar medidas adequadas → Tempo é músculo → medidas iniciais antes mesmo do diagnóstico de certeza; 1. Características do paciente 2. Características da dor 3. ECG 4. Marcadores de lesão miocárdica EM QUEM FAZER ECG? → Qualquer paciente > 30 anos com dor torácica → Qualquer paciente > 50 anos com: dispneia, alteração do estado mental, dor em extremidades superiores, síncope, astenia aguda → Qualquer paciente > 80 anos com: dor abdominal, náusea, vômitos INTERPRETANDO O PRIMEIRO ECG → Pode ser normal → repetir a intervalos → Achados consistentes com IAMCSST: o Supra de ST (≥ 0,1mV em 2 derivações contíguas) o BRE novo → Achados compatíveis com AI e IAMSSST o Infra de ST, inversão de onda T → 10 minutos! o Vias aéreas, padrão respiratório, circulação o História e exame físico preliminares o ECG – feito e interpretado o Monitor o O² se necessário o Acesso e coleta de sangue o AAS (162-325 mg) o Nitrato (avaliar contra indicações) ABORDAGEM INICIAL DE AI E IAMSSST → Terapia anti-isquêmica (analgesia, beta bloqueadores, nitratos): o O2: se SatO2 < 90%; o Nitroglicerina sublingual na abordagem inicial; o Nitroglicerina EV se persistência de dor, hipertensão; o Morfina: evitar se possível → pode levar à hipotensão – comprometer circulação coronária. o Beta bloqueadores → mais cedo possível, na ausência de contraindicações ▪ Metoprolol, atenolol o Estatinas → dose alta assim que dieta VO for possível → Avaliação hemodinâmica e correção de alterações (Ex: hipertensão, taquicardia) → Estratificação de risco → Escolher a estratégia de manejo (intervenção precoce X terapia conservadora) → Terapia antitrombótica (antiagregação e anticoagulante): o Terapia antiagregante a longo prazo ▪ AAS ▪ Clopidogrel/prasugrel/ticagrelor/cangreloro Terapia anti-aterosclerótica ▪ Estatinas o Anticoagulação oral se necessário ▪ Heparina não fracionada, enoxaparina, fondaparinux, bivalirrudina ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO → Definir pacientes com alto risco de novos eventos coronarianos o Terapêutica intervencionista precoce → Vários fatores → presença de infra de ST, elevação de enzimas, instabilidade, dor persistente → Vários escores → TIMI, GRACE, PURSUIT ABORDAGEM INICIAL DO IAMCSST → O ECG evidencia supra de ST; → Não é necessário esperar enzimas; → Medidas iniciais muito similares à AI/IAMSSST; BASES DA TERAPIA → Terapia anti-isquêmica (analgesia, beta bloqueadores, nitratos) → Avaliação hemodinâmica e correção de alterações (Ex: hipertensão, taquicardia) → Estratificação de risco → Terapia de reperfusão (angioplastia X trombólise) → Terapia antitrombótica (anticoagulação, antiagregação) → Terapia anti-remodelamento → IECA → Terapia anti-aterosclerótica → estatinas → Anticoagulação a longo prazo se necessário TERAPIA DE REPERFUSÃO – ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA → Procedimento de escolha → Tempo porta-balão < 90 minutos o 120 minutos se 1º atendimento em serviço sem CATE (cateterismo cardíaco); → Se 12-24 horas da dor: falência cardíaca, instabilidade, persistência de sintomas isquêmicos TERAPIA DE REPERFUSÃO – TROMBÓLISE → Pacientes em até 12 horas do início dos sintomas → Impossibilidade de realizar angioplastia dentro de 120 minutos → Tempo porta-agulha: 30 minutos → Pode ser considerada em até 24 horas do início dos sintomas o Se persistência da isquemia o Angioplastia indisponível → Contraindicações absolutas: o AVCH prévio em qualquer tempo o AVCI há 3 meses o Neoplasia intracraniana conhecida o Sangramento interno ativo (exceto menstruação) o Suspeita de dissecção de aorta o TCE significativo nos últimos 3 meses → Contraindicações relativas: o Hipertensão grave não controlada o AVCi há mais de 3 meses o Outras doenças intracerebrais o Anticoagulação (RNI > 2-3), diátese hemorrágica o Trauma recente (2-4 semanas) o RCP prolongada (> 10’) o Cirurgia de grande porte (< 3 semanas) o Punções vasculares não compressíveis o Sangramento interno recente (2-4 semanas) o EQ/anistreplase: uso prévio; reação alérgica o Gravidez o Úlcera péptica ativa o História de hipertensão crônica grave Síndrome coronariana aguda: https://www.youtube.com/watch?v=TBG9Jw3yd9I SÍNDROME CORONARIANA CRÔNICA → História e exame físico → determinar risco de DAC → Avaliar a gravidade da doença o Guiar o tratamento o Estabelecer o prognóstico → Pacientes com DAC de médio e baixo risco e sintomas controlados o Sem necessidade de intervenção invasiva HISTÓRIA E EXAME FÍSICO → Angina típica (= dor torácica típica) o Localização / caráter + fator desencadeante + fator de melhora → Angina atípica (≠ dor torácica atípica) o Localização OU caráter + fator desencadeante OU fator de melhora → Dor não anginosa (= dor torácica não-cardíaca) o Dores outras Classificação de angina estável - CCS → Classe I → exercícios vigorosos → Classe II → exercícios moderados → Classe III → exercícios leves → Classe IV → dor em repouso (instável) INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA → Testes de estresse: teste ergométrico, ecocardiograma de estresse, cintilografia de perfusão miocárdica, RM cardíaca (estresse farmacológico) → Exames de imagem: TC com escore de CAC, angioTC coronária o Pacientes com contra indicações a testes sob estresse → Cateterismo com angiografia: o Alta probabilidade de DAC o Dúvida nos testes prévios TERAPIA ANTI-ANGINOSA DE MANUTENÇÃO → Beta bloqueadores o Primeira linha o Preferir agentes cardiosseletivos o Reduzir frequência e gravidade dos episódios o Melhorar tolerância aos exercícios o Iniciar com doses baixas, aumentar de forma individualizada → Bloqueadores do canal de cálcio o Podem ser usados como 1ª linha se não for possível BB o Terapia combinada se controle inadequado o Diltiazem, verapamil, anlodipino o Vasodilatação e redução da contratilidade → Nitratos de ação prolongada o Monoterapia como alternativa aos BB o Terapia combinada TERAPIA MEDICAMENTOSA → Sintomas agudos → nitratos de ação rápida → Terapia anti-agregante o AAS o Clopidogrel → Estatinas → Tratar outros fatores de risco ANGIOGRAFIA E REVASCULARIZAÇÃO → Sintomas mantidos apesar de terapia medicamentosa otimizada → Características individuais do paciente → Testes não invasivos evidenciando alto risco → Revascularização percutânea X cirúrgica
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