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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO BIOESTATÍSTICA Medidas de Tendência Central e Medidas de Dispersão para uma Amostra ALUNA: Erika Ferreira Nicoli SÍMBOLOS MATEMÁTICOS Na matemática, para representar n unidades de uma amostra temos a seguinte sequência: Vieira, 2011 Nessa sequência, não há uma ordem relacionada à grandeza dos dados. Exemplo: X1= 450; X2= 340; X3= 525... Soma da sequência: X1 + X2 + X3... ou Ʃx MÉDIA DA AMOSTRA Vieira, 2011 Então, a média aritmética desse conjunto de dados seria: Média= 3,500 + 2,850 + 3,370 + 2,250 + 3,970= 15,94= 3,188 5 5 *A média é o ponto de equilíbrio do conjunto de dados. MÉDIA DA AMOSTRA Vieira, 2011 Amostra grande com dados discretos= possibilidade de valores repetidos. Multiplicar cada valor pela sua respectiva frequência. Somar os valores multiplicados e dividi-los pela soma das frequências (tamanho da amostra). Como calcular a média nesse caso? MÉDIA DA AMOSTRA Vieira, 2011 Amostra grande com dados contínuos: Calcular o valor central de cada classe (média de dois extremos de classe). Multiplicar os valores centrais de cada classe pelas suas respectivas frequências. Como calcular a média nesse caso? Somar os valores multiplicados e dividi-los pela soma das frequências (tamanho da amostra). MEDIANA DA AMOSTRA Vieira, 2011 DEFINIÇÃO: Mediana é o valor que ocupa a posição central do conjunto de dados ordenados. É preciso enumerar os conjuntos de dados em ordem crescente ou decrescente. -Para números ímpares de dados: único valor na posição central. 20; 35; 40; 60;75;80;64 -Para números pares de dados: dois valores na posição central. 20; 35; 40; 60;75;80 Nesse caso, é preciso fazer a média dos dois valores coletados: Média= 40 + 60= 50 2 A mediana desse conjunto de dados é 50. MODA DA AMOSTRA Vieira, 2011 DEFINIÇÃO: Moda é o valor que ocorre com maior frequência, ou seja, é o valor que repete mais vezes em um conjunto de dados. 20; 25;20;30;26;20; A moda do conjunto de dados é 20. *Um conjunto de dados pode ainda ser amodal ou bimodal. MODA DA AMOSTRA Vieira, 2011 Em tabelas de distribuição de frequências: Classe modal: área de concentração dos dados. MODA DA AMOSTRA Vieira, 2011 Em dados qualitativos: Moda= categoria que ocorre com maior frequência. APLICAÇÕES (EXERCÍCIO) Vieira, 2011 APLICAÇÕES (EXERCÍCIO) Vieira, 2011 Moda: Masculino= 6 Feminino= 6 e 8 Mediana: Masculino= 6;6;6;7;8;9 6 + 7= 6,5 2 Feminino= 4;6;6;8;8;10 6 + 8= 7 2 Respostas: Média: Masculino= 6 + 9 + 6 + 8 + 7 + 6= 7 6 Feminino= 4 + 10 + 6 + 8 + 6 + 8= 7 6 Medidas de Dispersão para uma Amostra Capítulo 5 MÍNIMO, MÁXIMO E AMPLITUDE Vieira, 2011 Mínimo= número de menor valor. Máximo= número de maior valor. Amplitude= diferença entre o máximo e o mínimo. MEDIDA DE DISPERSÃO! Exemplo Tem-se o conjunto de dados: 6; 8;13;17;21 Mínimo= 6 Máximo= 21 Amplitude= 21 – 6= 15 Valores discrepantes (muito grandes ou muito pequenos)= grande aumento do tamanho da amplitude! MÍNIMO, MÁXIMO E AMPLITUDE Amplitude e dados discrepantes: Vieira, 2011 Valor discrepante! QUARTIL Organizar os dados em ordem crescente. Ex.: 2;5;7;8;10;12;14 Vieira, 2011 Para obter os quartis é preciso: 2) Encontrar a mediana (segundo quartil). Ex.: 2;5;7;8;10;12;14 3) Encontrar o primeiro quartil: separar os dados menores do que a mediana e encontrar a nova mediana desse conjunto de dados. Ex.: 2;5;7; 4) Encontrar o terceiro quartil: separar os dados maiores do que a mediana e encontrar a nova mediana desse conjunto de dados. Ex.: 10;12;14 DISTÂNCIA INTERQUARTÍLICA Retomando ao exemplo anterior... Vieira, 2011 - Terceiro quartil= 12 - Primeiro quartil= 5 Então, a distância interquartílica será: - Distância interquartílica= 12 – 5= 7 DIAGRAMA DE CAIXA O diagrama de caixa mostra, de forma clara, a informação de um conjunto de dados. O diagrama contém: mínimo, primeiro quartil, mediana, terceiro quartil, máximo. Vieira, 2011 Desenhar um segmento de reta na vertical, o que representará a amplitude dos dados. Marcar nesse segmento o primeiro, o segundo e o terceiro quartis. Desenhar um retângulo marcando a região do primeiro e terceiro quartis. Fazer um ponto para representar a mediana, segundo a escala. DESVIO PADRÃO É uma medida de dispersão que mede bem a variabilidade dos dados. O desvio padrão é obtido por meio da variância. Vieira, 2011 Para calcular a variância, é preciso: Encontrar a média do conjunto de dados. Calcular os desvios de cada observação em relação à média. Elevar cada desvio ao quadrado. Somar os quadrados. Dividir o resultado por n – 1 (n= número de observações). DESVIO PADRÃO Vieira, 2011 Encontrar a média do conjunto de dados. Calcular os desvios de cada observação em relação à média. Média=6 Passo a passo para calcular a variância: DESVIO PADRÃO Vieira, 2011 Passo a passo para calcular a variância: 3) Elevar cada desvio ao quadrado. 4) Somar os quadrados. 5) Dividir o resultado por n – 1 (n= número de observações). *O fato de elevar os desvios ao quadrado faz com que o sinal seja eliminado! Total= 20 Variância= 20 = 20 = 5 5 - 1 4 DESVIO PADRÃO Vieira, 2011 Então, como a variância encontrada no exemplo anterior foi igual a 5, o desvio padrão será: O desvio padrão é uma medida de variabilidade muito utilizada porque mede bem a dispersão dos dados. Depois de obtida a variância, é preciso entender o que é o desvio padrão: s= √5= 2,23 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Vieira, 2011 Média= 6 Desvio padrão= 2,23 É a razão entre o desvio padrão e a média. Multiplica-se o resultado por 100 para que seja dado em porcentagem. CV= 2,23 X 100= 37,16% 6 O coeficiente de variação mede a dispersão dos dados em relação à média! CV alto dispersão dos dados em relação à média é muito grande. CV baixo dispersão dos dados em relação à média é muito pequena. APLICAÇÕES (EXERCÍCIO) Mínimo= 1 Máximo= 5 Amplitude= 5 – 1= 4 Vieira, 2011 APLICAÇÕES (ARTIGO) https://doi.org/10.1590/1981-6723.20918 APLICAÇÕES (ARTIGO) https://doi.org/10.1590/1981-6723.20918 REFERÊNCIAS Silva, Igor Gondin da et al. Elaboração e análise sensorial de biscoito tipo cookie feito a partir da farinha do caroço de abacate. Brazilian Journal of Food Technology [online]. 2019, v. 22. Acesso em: 8 Dezembro 2021, e2018209. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1981-6723.20918>. Epub 01 Ago 2019. ISSN 1981-6723. https://doi.org/10.1590/1981-6723.20918. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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