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Miastenia Gravis FISIOPATOLOGIA • Doença auto-imune neuromuscular; • Fraqueza e fadiga de musculatura esquelética; JUNÇÃO NEUROMUSCULAR A terminação nervosa de um neurônio motor alfa, que sai da medula, entra em contato com a célula muscular; No processo fisiológico, o nervo libera acetilcolina no músculo; A acetilcolina atua nos receptores nicotínicos, que são canais de sódio e se abrem, despolariza membrana e gera potencial de placa motora para a contração muscular; MIASTENIA GRAVIS A produção de auto-anticorpos que vão interagir com epítopos antigênicos de moléculas endógenas. Ocorre um distúrbio no processo de maturação de linfócitos durante a apresentação de antígenos próprios, que geraria anergia (hiporresponsividade ao próprio organismo); Os auto-anticorpos vão atacar os receptores nicotínicos na junção neuromuscular do estriado esquelético; O reconhecimento por esses receptores, desencadeia resposta inflamatória que ativa o complemento, ativando macrófagos que vão realizar opsonização e inflama a membrana do músculo. Para tentar reduzir a inflamação no sacolema, ocorre uma redução dos receptores nicotínicos, que reduz a resposta à acetilcolina e redução da resposta muscular. Diminuição na disponibilidade dos receptores pós- sinápticos à acetilcolina, que ocorre devido à inativação ou destruição por anticorpos circulantes. • Lise mediada por complemento; • Bloqueio funcional por aumento da degradação; • Redução do número de receptores ativos; Pode estar acompanhada de: lúpus eritematoso sistêmico, hipertireoidismo, e artrite reumatóide; ETIOLOGIA • Desconhecida; Hipótese: Desregulação imune; Predisposição genética; Desequilíbrio hormonal (gravidez ou parto); Produção desregulada de neuropeptídeos (stress emocional, traumas) Anormalidades no timo, como timoma, estão intimamente associadas com miastenia; CLÍNICA • Fraqueza e fadiga; • Músculos extra-oculares → ptose e diploplia; • Fraqueza que piora ao final do dia; • Cansaço rápido em movimentos repetidos; Disartria, disfagia, regurgitação nasal e comprometimento dos nervos cranianos, o que leva a uma limitação dos movimentos faciais; Paciente pode cursar com fraqueza respiratória isolada ou combinada com paralisia de deglutição; Paciente pode cursar com infecção, principalmente respiratória que pode levar à insuficiência grave; TRATAMENTO Melhorar a transmissão neuromuscular com o uso de anticolinesterásicos; ✓ Preservam a acetilcolina da degradação, concentração fica mais eficaz para estimulação da membrana pós-sináptica; Supressão do sistema imunológico com o uso de corticóides e ciclosporina; ✓ Melhora ou remissão; Imunossupressores; REFERÊNCIAS − Aphysio; − https://www.bjan- sba.org/article/5e498bc40aec5119028b47bd/pdf/rba-43-6- 373.pdf − https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1108/1/Disserta %C3%A7%C3%A3o%20de%20mestrado- Sandra%20carneiro1.pdf https://www.bjan-sba.org/article/5e498bc40aec5119028b47bd/pdf/rba-43-6-373.pdf https://www.bjan-sba.org/article/5e498bc40aec5119028b47bd/pdf/rba-43-6-373.pdf https://www.bjan-sba.org/article/5e498bc40aec5119028b47bd/pdf/rba-43-6-373.pdf https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1108/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20mestrado-Sandra%20carneiro1.pdf https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1108/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20mestrado-Sandra%20carneiro1.pdf https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1108/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20mestrado-Sandra%20carneiro1.pdf
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