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1 AV1 – Pneumologia – Prof.ª Raquel – Fernanda Pereira - 6º período – 2022.1 08/03/2022 – Aula 5 Broncograma aéreo Na radiografia não é possível observar o brônquio, uma vez que dentro do brônquio tem ar, só é possível visualizar a traquéia e, as vezes, a carina. O broncograma aéreo se refere a situação em que há secreções rodeando o brônquio que é repleto de ar. Assim, visualiza-se uma imagem de hipotransparência ao redor do brônquio. Na TC fica muito melhor a visualização de um broncograma aéreo, em imagem de parenquima pulmonar. Na radiografia o sinal do broncograma aéreo sugere pneumonia, mas não é toda vez que se tem um broncograma que definitivamente é pneumonia, pode ser tumor também. A imagem não é patognomonica de determinada doença. Várias doenças podem ter o mesmo tipo de apresentação na imagem. O diagnóstico vai ser dado com as queixas clinicas + exame de imagem. Abscesso pulmonar Em relação ao abscesso pulmonar, precisa-se ter em mente que o abscesso refere-se a uma ma evolução de uma pneumonia, e que só vai poder ser observado atraves de um exame de imagem. O paciente com pneumonia vai apresentar os mesmos sinais e sintomas clinicos de um paciente que tenha um abscesso pulmonar. Qualquer bactéria pode evoluir para abscesso pulmonar, e o ideal, seria antes de iniciar o tratamento com antibiótico (pensar em flora mista em um primeiro momento), colher material desse pulmão (broncoscopia, cultura de escarro) para identificar o agente etiológico com o intuito de se tratar com mais segurança. A broncoscopia ajuda a descobrir o local do “problema” para saber traçar um plano de ação. Na aula vamos aprender a identificar o paciente específico que possa desenvolver abscesso pulmonar, seja em um paciente com PAC ou PH, uma vez que qualquer bactéria acomentendo o parênquima pode levar à esse quadro clínico. Vamos aprender sobre algumas palavras chaves para identificar que a questão se refere à abscesso pulmonar, para aprender a fazer prova!! A febre é um sinal que mostra que tem alguma coisa inflamada no nosso corpo, não é sinal de infecção. Então, as vezes o paciente pode ter infecção e não ter febre. A imagem do abscesso pulmonar corresponde a uma imagem cavitária com nível hidroaéreo (líquido -pus- e ar). Ou área de rarefação com nível hidroaéreo. Definição de abscesso pulmonar: resultado de um processo infeccioso localizado, circunscrito ao parênquima pulmonar com necrose de tecidos, supuração e posterior cavitação, causado por germes piogênicos. Se desenvolve 7 a 14 dias após infecção. Pneumonia necrotizante: corresponde à pequenas cavidades menores que 2 centímetros, com rápida e fulminante evolução. Acontece mais em crianças. O agente etiológico mais relacionado é o S. pyogenes. “A pneumonia necrotizante é uma doença rara, associada à desvitalização do tecido pulmonar durante a infecção e aparecimento subseqüente de focos necróticos em áreas consolidadas. Dentre os agentes causais destacam-se os anaeróbios e os Abscesso pulmonar Figura 1: Broncoscopia - visualização de uma obstrução no brônquio. 2 AV1 – Pneumologia – Prof.ª Raquel – Fernanda Pereira - 6º período – 2022.1 aeróbios, tais como S. aureus, S. Pyogenes, Nocardia, Klebisiella pneumoniae e Streptococcus pneumoniae.” - http://files.bvs.br/upload/S/1679- 1010/2009/v7n1/a21-23.pdf Paciente que refere já ter tomado muitos xaropes e não melhora da tosse. Nesse momentos, se pede uma radiografia de tórax PA e Perfil. O abscesso faz uma necrose no parênquima, que é um sinal que não se “quer” encontrar, porque o parênquima é altamente vascularizado, e encontrar bactéria/germe no parênquima é muito ruim, pode gerar sepse. As vezes não é possivel a visualização de nível hidroaéreo. Causas Aspirativas (principal) – bronquioaspiração, geralmente por germes da cavidade oral ou do TGI. Pós pneumônicas (Klebisiella e S. aureus) – cavitação – aeróbios. Klebisiella geralmente causa abscesso pulmonar nos lobos pulmonares superiores e em pacientes etilistas crônicos. S. aureus geralemnte acomente crianças. Obstrutivas – neoplasia obstruiu o brônquio e favoreceu que o paciente tivesse pneumonia e evoluisse para um abscesso. Hemática (êmbolos septicos, endocardite direita) Todo paciente que tem febre de origem obscura (você não sabe exatamente o que o paciente tem) deve-se pedir um ecocardiograma. A endocardite geralmente, é subdiagnosticada. Contiguidade – paciente com abscesso subfrênico. O abscesso pode vencer a pleura e chegar ao parênquima. Outras (trauma) - facadas Qual a diferença da causa hemática e por contiguiade??? O abscesso por via hemática ocorre por via hematogênica (pielonefrite, erisipela), a bactéria cai na corrente sanguínea e acaba chegando ao pulmão (parênquima pulmonar é muito vascularizado). O abscesso pulmonar que ocorre por contiguidade, ocorre por micropercutis (pela própria anatomia) e, assim, a bactéria chega ao pulmão. Imagem de endocardite em valva aórtica com vegetações – pode-se visualizar em um bom ecocardiograma. Figura 2: Endocardite + vegetações. Através de uma broncoscopia pode-se visualizar o interior da árvore bronquica. A lesão do brônquio pode ser pequena e pode não aparecer em um exame de TC ou radiografia. Exemplo... Paciente fumante interna por conta de uma pneumonia na base do pulmão direito (lobo inferior direito). O paciente melhorou clinicamente, pediu-se uma broncoscopia para avaliar (veio negativa). Deu alta e continuou acompanhando o paciente no ambulatório. 2 meses depois, paciente retoma com a pneumonia. Interna novamente, e faz outra broncoscopia, em que aparece uma neoplasia. O paciente percebeu que começou a emagrecer e a ter anorexia. Sempre tem que tentar fechar o diagnóstico para o aparecimento da pneumonia. 80% são primários – em indivíduos saudáveis ou propensos a aspirar (broncoaspiração). Os pacientes que mais fazem broncoaspiração são idosos (que não estão mais conseguindo se alimentar via oral), paciente que precisou de cirurgia de emergência e fez anestesia geral, paciente na recuperação pós anestésica pode broncoaspirar, paciente pós crise convulsiva, paciente com sequela de AVC que também tem dificuldade de deglutir. O protótipo bem clássico de abscesso é o paciente homem e etilista crônico, paciente bebe e não se alimenta, vomita e broncoaspira o próprio vômito. 20% são secundários – portadores de anormalidade pulmonares preexistentes: neoplasia, corpo estranho, bronquiectasias, complicações de cirurgia ou doenças sistêmicas que comprometa a defesa imunológica como: transplante de órgãos, HIV ou outras condições. Situações que podem estar associadas ao aparecimento de abscesso pulmonar: queda de nível de consciência, doença periodontal (bactérias anaeróbias), dismotilidade esofagiana, DRGE, disfagia, vômitos, posição reclinada. Incidência H3: M1 (propensos a aspirar...) 3 AV1 – Pneumologia – Prof.ª Raquel – Fernanda Pereira - 6º período – 2022.1 30 a 50 anos 60 – 80% anaeróbios (Bacterioides fragilis) 30% flora mista (anaeróbios + aeróbios) 10% aeróbios (G-) Foco no paciente que é homem, etilista, e que broncoaspirou, desenvolveu abscesso pulmonar por anaeróbio. Períodos de inconsciência, convulsões, alcoolismo, broncoaspiração, anestesia geral, pneumonia de evolução arrastada (paciente conta uma história que já foi atendido em uma emergência, melhorou parcialmente e ainda está com uma tosse estranha). Dentes em mau estado de conservação, gengivite. 50% dos pacientes com odor fétido ao abrir a boca. Anaeróbios gengivais – principal causa Peptoestreptocos Prevotella Bacterioides (não fragilis) Fusobacterium spp • Prof não vai cobrar em prova. Gengivite e periodonte sugerem má higiene da cavidade oral. Resumindo Os agentesaneróbios (mais comum) podem causar sintomas subagudos por semanas, sendo tosse, febre, expectoração purulenta, são os sintomas mais comuns. Pacientes propensos a aspirar.... Podem ter: dor pleurítica, perda de peso, sudorese noturna, vômica... Algumas características dos outros possíveis patógenos (não cai na prova da prof mas é importantíssimo ter a ideia de que tipo de bactéria pode estar presente em um perfil de paciente). S. pyogenes ou S. pneumoniae sorotipo 3 → tabagismo, asma, infecções recente por influenza, comorbidades, como DM II, IC, pneumopatia prévia. K. pneumoniae (G-) – DM II, etilista crônicos (LLSS) Nocardia sp (G+), Actynomices (G+) e Cryptococcus, Aspergillus (fungos) – imunodeprimidos, podem desenvolver abscesso pulmonar por qualquer patógeno. Pensa-se no tradicional, que é bactéria, mas os pacientes imunodeprimidos podem fazer abscesso por fungo. Legionella pneumophila (Gram negativo aeróbio) – idade avançada (moradores de asilos, caixa de água contaminada), homens, tabagismo, cirurgia recente e pneumopatia prévia, imunossupressão (corticoterapia). Cavidades pequenas e múltiplas. Psudomonas aeruginosa (G – aeróbio) – meio hospitalar. Alta mortalidade. Mycobacterium tuberculosis – derrame pleural e cavitação. A cavitação da tuberculose geralmente não tem nível hidroaéreo. S. aureus associado (Gram positivo, aeróbios) com cavitação. Maior parte com broncopneumnnia; alta mortalidade; predomina em crianças. Gram negativos – derrame pleural e cavitação. Patogenia Foco supurativo (Germe vai provocar todo aquele pus. Resposta inflamatória à bactéria com neutrófilos mortos) → Necrose/liquefação (destruição do parênquima e pus)→ Drenagem pelo brônquio (na região da destruição pode ter algum brônquio, assim o brônquio torna-se pérvio e começa a drenar esse abscesso) → Cavitação com nível hidroaéreo (formação de um granuloma, resposta inflamatória, que isola o abscesso, e o brônquio deixa de ser pérvio, e assim surge a imagem do nível hidroaéreo). No caso da tuberculose a reação inflamatória produz menos secreção, por isso normalmente não se observa uma cavitação com nível hidroaéreo. Mas, pode ocorrer do paciente com tuberculose ter abscesso com nível hidroaéreo, sim!!! Cada caso é um caso. Lista de exames complementares: deve-se selecionar os exames complementares que precisam ser pedidos. Existe uma resposta padrão, mas dentro da resposta padrão tem uma infinitas possibilidades de pedidos de exames complementares. Imagem da TC – imagens cavitárias podem aparecer sem nível hidroaéreo por causa do corte da imagem. Quadro clínico Fase aguda (= pneumonia/aeróbio??) e fase crônica (anaeróbio?) Classificação de acordo com sintomas e duração: - menor que 30 dias (<6 semanas) de evolução: agudo - mais que 30 dias de evolução (> 6 semans): crônico. Diagnóstico Radiografia de tórrax PA e Perfil – imagem cavitária de parede espessas, lisas, com nível hidroaéreo. Questão de descrição da radiografia: descreva a radiografia. R: imagem cavitária com nível hidroaéreo ou área de rarefação ou cavitação, fazer a localização também. Realizar raciocínio clínico e pensar em diagnósticos diferenciais. 4 AV1 – Pneumologia – Prof.ª Raquel – Fernanda Pereira - 6º período – 2022.1 Hidropneuotórax – só colocar um dreno que resolve a situação. OU Abscesso pulmonar (na borda externa do pulmão) – doença no parênquima pulmonar, o tratamento é de outra forma. O parênquima pulmonar é altamente vascularizado, se tentar drenar pode causar, no mínimo, uma hemorragia. Pedir TC ou ultrassonografia para auxíliar e diferenciar se é hidropneumotórax ou abscesso pulmonar. Questão de abscesso pulmonar: qual seria a imagem de abscesso pulmonar? R: imagem cavitária de parede espessas, lisas, com nivel hidroaéreo. Figura 3: Hidropneumotórax OU Abscesso pulmonar (região terminal). Pedir TC, USG para fazer essa diferenciação e encontrar o diagnóstico correto. Hemograma + Bioquímica (verificar se é uma infecção, se tem leucocitose, aumento de bastões, verificar sódio e potássio – distúrbios hidroeletrolíticos). Segmentos posteriores (broncoaspiração, geralmente, acomete os segmentos posteriores) dos lobos superiores ou inferiores. TC e USS – auxiliar diagnóstico diferencial. Outros exames complementares Escarro (Gram) Hemocultura (maior valor preditivo quando seu resultado é negativo), toracocentese (as vezes abscesso também evolui com derrame pleural) Punção transtraqueal/aspiração trans-traqueal (ATT) Aspiração transtorácica com agulha fina/Aspirado por agulha transtorácica (AATT) Broncoscopia com LBA e/ou coleta de material com cateter protegido Cultura quantitativa para bactérias aeróbias Pesquisa de micobactérias, células neoplasicas, fúngicas. O ideal é colher a secreção do abscesso pulmonar, esse é o padrão ouro para auxiliar em fazer o diagnóstico e direcionar o tratamento. Nem sempre tem cirurgião torácioco para fazer os exames de aspiração por agulha para lesões em regiões terminais da árvore brônquica, então pode-se pedir broncoscopia “rezando” para vim alguma coisa que ajude no diagnóstico. Mas, na prova tudo é perfeito! Então, para lesões em regiões nas áreas periféricas, localizadas na borda mais externa do pulmão, deve-se realizar aspiração por agulha pelo cirurgião torácico, padrão ouro para essa localização de lesão. Observações BK e carcinoma podem estar associados com o paciente que tenha abscesso. Ou, na verdade, você pode achar que é um abscesso, e é um câncer ou uma tuberculose. BK: geralmente, não tem nivel hidroaéreo com imagem em satélite ao redor (granuloma residual de tuberculose, referente à primoinfecção da tuberculose). CA: paredes espessas e contorno interno irregular ou anfractuoso. O câncer é uma grande massa, nutrida por várias artérias. Às vezes dentro dessa massa tumoral ocorre uma certa isquemia, podendo acontecer a necrose e daí aparece o contorno interno irregular. Figura 4: Parede interna irregular, parede anfractuosa. Possibilidade de câncer? Biópsia. Complicações 1. Êmbolos sépticos para o cérebro 2. Fístula broncopleural e empiema - Pode atingir a pleura por contiguidade, a secreção vai para o espaço pleural evoluindo para empiema. 3. Hemoptise volumosa (erosão de grandes vasos – morte por asfixia). A hemoptise pode ser revertida através da 5 AV1 – Pneumologia – Prof.ª Raquel – Fernanda Pereira - 6º período – 2022.1 broncoscopia, lavagem com soro gelado para parar o sangramento. A hemoptise volumosa é capaz de levar o paciente à óbito. A hemoptise volumosa dificulta na intubação do paciente. Pensando nessas complicações o paciente com abscesso pulmonar tem que ser internado, bem observado, porque há qualquer momento ele pode apresentar qualquer uma dessas complicações. Pensando em relação a essas complicações, é recomendado internar o paciente, iniciando o tratamento com antibiótico venoso pensando em flora mista. Diagnósticoxs diferenciais Tuberculose, carcinoma brônquico escavado, empiema pleural com fístula broncopleural. Pneumatoceles, enfisema bolhoso ou cistos infectados, hematoma pulmonar, hérnia de hiato, abscesso subfrênico. Todos esses diagnóstios diferenciais podem aparecer com a mesma imagem radiológica e quadro clínico similar!!!! Tratamento 85 a 90% respondem ao tratamento clínico (com antibiótico) Pensar em flora mista – entrar com antibiótico e observar a melhora do paciente. Fisioterapia com drenagem postural Hidratação Correção de distúrbios hidroeletrolíticos Correção fator etiológico provável (dentes) – alimento, líquido, antibiótico para ajudar o paciente a melhorar clinicamente. Sugestões de antibióticos – terapia de escolha Clindamicina (isolada ou associada) – 1ª opção no mundo ideal para tratamento do abscesso pulmonarAmoxacilina/Clavulanato ou Ampicilina/Sulbactam Moxifloxacino Sulfametoxazol/Trimetropim Penicilina G Metronidazol – última opção no mundo ideal Prof não vai cobrar a posologia em relação aos antibióticos para abscesso pulmonar!!! Para a prova precisa saber a posologia para os antibióticos da pneumonia comunitária. Justificativas para se pensar e repensar no uso de certos antibióticos... Clindamicina (pontos negativos) – devido a necessidade de uso prolongado de antibiótico, requerer múltiplas doses diárias, não apresentar cobertura para gram negativos, existir a possibilidade de resistência de alguns anaeróbios, além de risco de indução de colite pseudomembranosa (C. difficile); a prescrição de Clindamicina requer atenção... é dificil tratar a colite pseudomembranosa. Alternativa: Amoxacilina/Clavulanato (mais induzido pela professora, escolha mais direcionada pela professora) ou Ampicilina/Sulbactam (mais apresentação venosa) Duração mínima de 4 a 6 semanas (média de 28 dias). Resposta gradual. Espera-se a resolução da cavidade em até 2 meses. Penicilina G cristalina Potássica (EV) – 200.000 UI/Kg/dia, 4/4 horas ou 2 milhões UI, 6/6 horas. Sugestão de tratamento: Clindamicina 600mg EV, 8/8 horas ou 6/6 horas ou 300 mg VO de 6/6 horas (anaeróbios) + Cefalosporina 2ª geração ou 3ª geração (flora mista). Alérgicos à penicilina – usar quinolona (moxifloxacino 400mg/dia). Boa ação em gram positivos, gram negativos, atípicos e anaeróbios. 4 a 8 semanas. Remédio bastante caro. Metronidazol (EV ou VO) evitar sozinho (anaeróbios, nunca se tem certeza que é só uma colonização de anaeróbios que se está causando a infecção) + Amoxacilina/Clavulanato ou penicilina (flora mista). – esquema para SUS. Boa resposta ao tratamento pensando em uma flora mista. Metronidazol (pega bem B. fragilis) 500mg EV 8/8 horas – antibiótico barato, e é encontrado com facilidade. Pensar que o tratamento pode ser iniciado no hospital, mas que o tratamento vai ser continuado fora do hospital. Ter a visão sobre a possibilidade do paciente poder continuar o tratamento. Pensar no preço e na adesão ao tratamento desde o início. Staphylococcus resistente à meticilina – Vancomicina (15mg/Kg, IV, 12/12 horas) ou Linezolida 600mg, IV, 12/12horas Professora prefere a linezolida à vancomicina porque a posologia da vancomicina requer o paciente saber a informação sobre o seu peso. Mas, é mais fácil de encontrar a vancomicina. Ampicilina/Sulbactam – 1 ou 2 gramas, EV, 6/6horas (Unasyn®). – mais encontrado no hospital, raríssimas vezes a professora usou esse medicamento. Drenagem externa Procedimento cirúrgico da doença que acomete o parênquima pulmonar. 6 AV1 – Pneumologia – Prof.ª Raquel – Fernanda Pereira - 6º período – 2022.1 Principais indicações para drenagem externa: Abscessos gigantes (maior ou igual a 6 centímetros), imunocomprometidos, risco eminente de sepse, pacientes que não suportam ressecções, obstrução brônquica. Problemas do procedimento cirúgico: pode ocorrer empiema, pneumotórax e hemorragia durante o procedimento. Assim, o procedimento cirurgico é evitado à todo custo. Ressecção pulmonar Indicações: necrose maciça hemoptise com risco de vida (como identificar?? a prof também refere não entender esse critério), para afastar neoplasia (fazer biopsia) e reinfecção (reinfecção na área de cavitação). Figura 5: Nessa figura se observa a importância de pedir várias incidências. Cada incidência de exame de imagem confere uma informação sobre o doente. Resumindo mais uma vez... O paciente com abscesso pulmonar, mesmo que sejam microabscessos, deve ser internado. Se possível, deve coletar a amostra de escarro para identificação do agente etilógico antes de iniciar a antibióticoterapia. A antibióticoterapia empírica deve ser realizada pensando em flora mista, e na continuidade do tratamento fora do hospital (depois da alta hospitalar). Explicação para preferência do abscesso pulmonar ocorrer em lobo posterior. – não tem, kkkkkkkk – Professora contava a história do paciente sexo masculino, etilista crônico, broncoaspirou e estava em decubito dorsal, então, por gravidade o líquido da broncoaspiração “escorre” para o lobo posterior, gerando o abscesso pulmonar. • O termo “vômica” se refere à tossir e expectorar uma secreção purulenta (um vômito purulento).
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