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Segmento ST - Síndromes Coronarianas Agudas


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Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
SEGMENTO ST – SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS 
ONDA T NORMAL 
 Onda T – representa a repolarização ventricular 
o Despolarizou todo o ventrículo, a 
despolarização chegou até a base do 
coração e então faz a REPOLARIZAÇÃO 
(representado pela Onda T) 
 Acompanha a polaridade do Complexo QRS 
habitualmente e tem um padrão assimétrico – tem 
uma fase ascendente lenta e uma fase descendente 
rápida 
 
ALTERAÇÕES DO SEGMENTO ST E ONDA T 
 Na prática, as alterações do Segmento ST e da Onda 
T são muito pequenas – 
o Infra do Segmento ST 
o Supra do Segmento ST 
o Onda T apiculada 
o Onda T invertida (não acompanha o 
Complexo QRS) 
o Onda Q (no Complexo QRS) 
 O foco é saber aonde estão as alterações – pois cada 
parede é vista no ECG em uma determinada 
derivação e isso na prática corresponde à irrigação de 
uma determinada a. coronária 
o Onde é a alteração do ECG = é a ‘artéria 
culpada’, responsável pelo evento atual 
o Mesmo que chegue ao cateterismo e tenha 
várias lesões, a primeira lesão a ser 
abordada é a da artéria culpada 
 O ECG é uma condição NECESSÁRIA para 
identificação da alteração sistêmica e onde ela se 
localiza, logo, necessário para descobrir qual é a 
artéria envolvida 
 
 
 
 
 
ARTÉRIAS CORONÁRIAS E O ECG 
 
O tronco da A. Coronária Esquerda divide-se em: 
 A. Descendente Anterior – divide entre VE e VD 
o Parede anterior 
 A. Circunflexa (CX) – roda o sulco atrioventricular 
pelo lado esquerdo e vai para a parte de trás 
(posterior) 
o Parede lateral do VE 
E tem-se também: 
 A. Coronária Direita – sai a direita da A. Aorta, roda o 
sulco atrioventricular direito e vai para a parte de trás 
(posterior) 
o VD, nós (A-V e Sinusal) e parte da parede 
inferior do VE 
OBS – Conforme quem for que origina a A. Descendente 
Posterior e a A. Ventricular Posterior chama-se de A. 
Dominante (Dominância Esquerda ou Direita) – logo, na visão 
posterior, a derivação que irá mostrar vai depender de onde é 
a dominância = IRRIGA A PAREDE DORSAL e o SEPTAL 
 
 
 
 
 
Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
DERIVAÇÕES DO PLANO FRONTAL E PRÉ-CORDIAIS 
 
Nessa imagem o coração está encaixado nas derivações 
frontais e nas derivações pré-cordiais 
DERIVAÇÕES FRONTAIS 
 aVL – derivação de ombro esquerdo 
o Vê a parede LATERAL ALTA do VE – assim 
como a derivação D1 
 aVR – derivação de ombro direito 
 D2, D3 e aVF – apontam para baixo (pés) 
o Vê a parede INFERIOR/DIAFRAGMÁTICA do 
VE 
OBS – No ECG não usa a derivação aVR, faz isso para poder 
localizar a parede do plano frontal 
DERIVAÇÕES PRÉ-CORDIAIS 
 V1 e V2 – veem a parede SEPTAL = irrigada pela A. 
Descendente Anterior, que corre sobre o septo e 
divide entre VD e VE 
 V3 e V4 – veem a parede ANTERIOR do VE = irrigada 
pela A. Descendente Anterior 
 V5 e V6 – veem a parede LATERAL = irrigada pela A. 
Circunflexa 
 V7, V8 e V9 – veem a parede DORSAL do VE 
Se rodar o ECG para o lado direito: 
 V3R e V4R – apontam para o VENTRÍCULO DIREITO 
 
 
OBSERVAÇÕES – 
1. Cada derivação dessa serve para ver a alteração isquêmica 
em determinada parte do coração, pois cada uma delas está 
apontada para determinada parede do coração 
 Parede Inferior = D2, D3 e aVF 
 Parede Lateral Alta = D1 e aVL 
 Parede Lateral = V6 e V5 (em ordem) 
 Parede Anterior = V4 e V3 (em ordem) 
 Parede Septal = V1 e V2 
 Ventrículo Direito = V3R e V4R 
 Parede Dorsal/Posterior = V7 e V8 
2. Imagem em Espelho – chamamos de imagem em espelho 
quando temos alguma alteração em determinado local (ex: 
VD) e a máquina de V7 e V8 verá o VD como uma imagem em 
espelho, pois está ‘olhando de trás para frente’, ou seja, o que 
vê em V3R e V4R como supra, será visto em V7 e V8 como infra 
 Outro exemplo: se tiver um supra na parede posterior 
(V7 e V8) pode ser visto como infra na parede septal (V1 e V2) 
Ou seja, quando temos duas derivações que estão frente a 
frente, pode ver o que é supra em um lugar como infra em 
outro = Imagem em Espelho no ECG 
RESUMO – ALTERAÇÕES DE CADA ARTÉRIA E ONDE 
PODEM SER VISTAS 
 Esse é um resumo geral do que ocorre normalmente, 
principalmente relacionado à A. Dominante 
 Mas é possível que ocorra variações anatômicas em 
relação à irrigação coronária – 
o Ex: DA que vai até a parede posterior; VP e 
DP saindo de lados diferentes (co-
dominância); CX curta que praticamente não 
irriga a parede lateral 
o Essas alterações só são vistas no 
CATETERISMO 
 Porém, esse resumo dá uma noção para sabermos 
pelo menos se o problema é na A. Coronária Direta 
ou A. Coronária Esquerda 
Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
 
ESPECTROS DE SOFRIMENTO ISQUÊMICO NO ECG 
 Quais são os espectros no ECG que significam 
isquêmica miocárdica? Que significam que a perfusão 
daquela área do músculo está comprometida 
o Onda T Invertida 
o Supra de Segmento ST 
o Onda Q 
 
ONDA T INVERTIDA – ISQUEMIA 
 Sabe-se que é uma Onda T Invertida porque o 
Complexo QRS está positivo então, teoricamente, ela 
também deveria ser positiva – mas no caso ela está 
negativa (invertida) 
 Considera como alteração isquêmica importante – 
o Onda T Invertida > 2mm (somando da linha 
de base para baixo) 
 
SUPRA DE SEGMENTO ST – CORRENTE DE LESÃO 
 A linha de base do ECG é o Segmento PR, e se segui-
la verá que o Segmento ST (liga a Onda S a Onda T) 
está ACIMA da linha de base 
 
 Normalmente, considera como alteração 
eletrocardiográfica na maioria das derivações – 
o Duas derivações que veem a mesma parede 
tem > 1 mm de Supra do Segmento ST (ex: 
V1 e V2) 
ONDA Q PATOLÓGICA – NECROSE 
 A Onda Q patológica é quando tem a primeira onda 
negativa antes da Onda R (positiva) > 3mm = ela é 
DESPROPORCIONAL ao tamanho da Onda R 
o Onda R encurta e a Onda Q aumenta 
 Isso acontece porque a onda de potencial elétrico, a 
onda que mostra o quanto de músculo vivo está 
produzindo eletricidade é a Onda R – então, quanto 
maior a Onda R, mais músculo está vivo 
 Já a Onda Q, ela normalmente não é pra existir, e se 
existir não pode ter mais do que 1/3 do tamanho do 
QRS (ou > 3mm) 
o Então, quando tem Onda Q muito grande, 
DESPROPORCIONAL ao tamanho da Onda R 
= tem músculo MORTO, com baixo 
potencial/voltagem que gera Onda R 
pequena e aparece uma onda indicativa de 
NECROSE DE MÚSCULO (Onda Q) 
 
Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
INFRA DE SEGMENTO ST 
 É o processo CONTRÁRIO do Supra de Segmento ST – 
ao invés de o Segmento ST estar para cima, ele fica 
para BAIXO 
 Considera-se alterado > 0,5 mm de Infra 
 
POR QUE ACONTECEM ESSAS ALTERAÇÕES 
ISQUÊMICAS? 
 Por que alguns pacientes tem INFRA de Segmento ST 
e outros tem SUPRA de Segmento ST? 
 
 O Endocárdio é MENOS perfundido fisiologicamente 
do que o Epicárdio – isso porque as A. Coronárias 
estão localizadas no Epicárdio e dão ramificações dele 
para dentro, em direção ao Endocárdio 
o Então, quando as A. Coronárias penetram o 
músculo, elas são maiores na parte de cima 
e menores na parte de baixo 
o Além disso, dentro do ventrículo tem uma 
pressão intraventricular muito alta e essa 
pressão esmaga as ramificações da Aa. 
Coronárias no Endocárdio 
 Consequentemente, se ocorrer o FECHAMENTO da 
artéria, sofre primeiro a musculatura que está mais 
para dentro (Endocárdio) do que a musculatura que 
está para fora (Epicárdio) 
 Portanto, a alteração isquêmica começa no 
momento do fechamento/lesão grave da artéria, em 
que tem pelo menos 70% de obstrução 
o Nesse momento, REDUZ a quantidade de 
sangue que chega e, automaticamente, 
quem sofre primeiro é o ENDOCÁRDIO Quando o ENDOCÁRDIO sofre, o ECG vê isso como um 
Infra do Segmento ST 
 Se a lesão se estender para o EPICÁRDIO e passar a 
ser uma lesão TRANSMURAL, ou seja, tem um 
sofrimento isquêmico que saiu do endocárdio para o 
epicárdio, no momento em que transpassa toda a 
parede do ventrículo vê isso no ECG como um Supra 
de Segmento ST 
Infra do Segmento ST = representa o sofrimento isquêmico 
subendocárdico (do Endocárdio), > 0,5 mm de infra  significa 
uma área que está mal perfundida no Endocárdio 
Supra do Segmento ST = representa o sofrimento isquêmico 
transmural (saiu do Endocárdio e atingiu o Epicárdio), > 1 mm 
de supra  para ser visto, tem que estar com a artéria fechada 
há algum tempo para dar tempo do sofrimento passar para o 
Epicárdio 
EVOLUÇÃO DO ECG NA LINHA DO TEMPO – LESÃO 
ISQUÊMICA 
 Dividido em 3 fases – 
o Fase Hiperaguda – minutos a horas 
o Fase Aguda – horas a dias 
o Fase Crônica – 2-4 semanas 
 
 Até criar o infarto transmural leva de minutos à horas 
– no ECG temos as seguintes características: 
 
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Marina Cavalcante Chini 
 
FASE HIPERAGUDA DO IAM 
 Minutos a horas 
1º PADRÃO – ATÉ 30 MINUTOS 
 Ainda NÃO vê alteração do Segmento ST 
 Presença de Onda T Apiculada e Simétrica – ela fica 
enorme e simétrica 
 
OBS – É a primeira alteração que aparece no ECG no início de 
um IAM, mas é a menos frequente de ser vista – pois leva um 
tempo até o paciente ser atendido e fazer um ECG; a não ser 
que o paciente esteja internado e apresente quadro clínico 
característico, pois então o ECG é mais fácil de ser realizado 
2º PADRÃO – DE 30 MINUTOS ATÉ 6 HORAS 
 Padrão TÍPICO – a imensa maioria dos pacientes 
chega apresentando esse ECG 
 Supradesnível do Segmento ST – mais do que 1mm 
em duas derivações que veem a mesma parede 
 Onda T acompanhando o Complexo QRS 
 
3º PADRÃO – DE 3 À 9 HORAS 
 Aparecimento da Onda Q – pois nesse momento já 
tem a NECROSE do músculo 
 Onda R presente, Onda T não é tão visível (mas 
acompanha o QRS) e piora do Supra do Segmento ST 
 
FASE AGUDA DO IAM 
 Horas a dias 
 Inversão da Onda T, redução do Supra de ST e 
aumento da Onda Q – 
o O supra reduz porque a Onda R reduz, 
porque tem menos potencial elétrico, e com 
isso o Segmento ST desce também 
 
FASE CRÔNICA DO IAM 
 Após semanas, meses e anos 
 Onda T invertida, SEM Supra de ST e SEM onda R = 
Complexo ‘QS’ 
o NÃO tem como fazer a identificação do que 
é Q e do que é S, pois NÃO tem a Onda R que 
é a base por ser a onda positiva 
 
SUPRA DE PONTO J 
 Pode ser um padrão de repolarização precoce ou um 
padrão normal em jovens 
o Atrapalha no diagnóstico de IAM 
PONTO J – é o ponto em que o Complexo QRS termina e 
começa o Segmento ST = ponto de intersecção 
PONTO Y – são 2 quadradinhos (0,08 mm) depois do Ponto J 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
 Na imagem 1, ao olhar o final do Complexo QRS, 
percebe-se que ele está 1 mm acima da linha de base 
– então, o Ponto J está suprado 
o Também tem supra do Segmento ST, mas o 
padrão ascendente LENTO e descendente 
RÁPIDO é o padrão NORMAL da Onda T 
o Quando a carinha está FELIZ (Padrão 
CONVEXO) = Supra de Ponto J = padrão de 
repolarização ventricular precoce/padrão 
comum em jovens 
 NÃO INDICA PADRÃO ISQUÊMICO 
 Na Imagem 2, a carinha TRISTE (Padrão CÔNCAVO) 
indica Supra de Segmento ST = padrão isquêmico 
 
 
OBS – Por causa do Supra de Ponto J, criou-se uma NOVA 
RECOMENDAÇÃO para diagnosticar Supra do Segmento ST em 
relação ao quanto deve ser considerado nas derivações aonde 
realmente acontece 
De forma geral – considera Supra de ST > 1mm em duas 
derivações que veem a mesma parede (ex: D1 e aVL; V3 e V4 
etc) 
Nas derivações aonde aparece o Supra de Ponto J, que é 
basicamente V1 e V2 ou V2 e V3 (acontece mais em V2 e V3), 
deve-se considerar um ponto de corte maior para ter Supra de 
ST – 
 Homens < 40 anos = > 2,5 mm 
 Homens > 40 anos = > 2,0 mm 
 Mulheres independentemente da idade = > 1,5 mm 
ATENÇÃO: Independente do padrão do supra (côncavo ou 
convexo), deve-se considerar principalmente os VALORES (o 
quanto de supra tem no ECG) 
 
 
IMAGEM EM ESPELHO 
 O que uma derivação vê de frente, a outra derivação 
vê por trás (ao contrário) – 
o Ex: O que é um Supra em V7 é visto como 
Infra em V1 
 
ANÁLISE DOS ELETROCARDIOGRAMAS 
ECG 1 
 
 Onda P – Ritmo Sinusal – antes de cada Complexo 
QRS em qualquer derivação 
o Analisar principalmente em D2 e em V1 
 Complexo QRS – aparentemente tem amplitude e 
duração normal 
o Eixo ALTERADO = D1 positivo e aVF negativo 
o Mas NÃO tem critério de HBAE, porque NÃO 
tem D2 negativo (teria que ter os 3 
negativos, sendo D3 > D2) 
 Segmento ST – 
o V1 = supra de ST com cerca de 6 mm 
o V2 = supra de ST com cerca de 8 mm 
o V3 = supra de ST com cerca de 5 mm 
o V4 = supra de ST com cerca de 2,5 a 3 mm 
o V5 = supra de ST com cerca de 0,5 mm 
o V6 = infra de ST com cerca de 2 mm 
o D1 = infra de ST com cerca de 2 mm 
o aVL = tende a ter um infra de ST 
o D2 = infra de ST 
Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
o D3 = onda T invertida 
o aVF = onda T retificada, mas NÃO invertida 
Ou seja, tem um Supra do Segmento ST que vai de V1 até V4 
pelo menos; com padrão de Infra do Segmento ST em V6, D1, 
aVL e D2 = corrente de lesão em parede septal e anterior, com 
isquemia subendocárdica em parede lateral e lateral alta 
LAUDO: corrente de lesão supra desnível do segmento ST em 
parede septal e anterior (anteroseptal) com isquemia 
subendocárdica lateral e lateral alta 
Provavelmente a A. Coronária envolvida é a A. Descendente 
Anterior bem em cima – artéria fechada, por causa do supra 
ECG 2 
 
 Onda P – ritmo sinusal 
 Complexo QRS – sem alterações importantes 
 Segmento ST – 
o V1 e V2 = infra de ST com cerca de 0,5 mm 
o V3 = infra de ST um pouco maior 
o V4, V5 e V6 = sem alteração 
o D1 e aVL = supra de segmento ST com cerca 
de 1 mm 
o D3 e aVF = infra de segmento ST e onda T 
invertida 
Ou seja, tem uma corrente de lesão com supra de ST em 
parede lateral alta (D1 e aVL) e lesão isquêmica 
subendocárdica com infra de ST em parede inferior (D3 e aVF) 
e parede septal (V1 e V2) 
 
 
 
 
 
 
ECG 3 
 
 O que chama a atenção é o supra de ST em V1, V2, 
V3, V4, V5, V6, aVL e D1 
 E tem infra de ST em D3 e aVF 
É comum ter um supra em uma área grande e infra em outra, 
principalmente porque as artérias possuem conexões entre 
elas e quando fecha uma, acaba isquemiando outra – então é 
comum ter corrente de lesão de um lado e isquemia de outro 
OBS – NÃO pode confundir com o ‘Padrão de Torre’ do 
Bloqueio de Ramo Esquerdo porque ao analisar o Complexo 
QRS observa-se que ele é ESTREITO, e para ter bloqueio de 
ramo necessariamente precisa ter QRS > 120 ms = para isso 
pode procurar analisar o Complexo QRS em uma derivação em 
que ele está mais bonito 
ECG 4 
 
 D1 = infra de ST 
 D2 e D3 = supra de ST 
 aVR = infra de ST 
 aVL = infra de ST 
 aVF = supra de ST 
Ou seja, na parede inferior (D2, D3 e aVF) tem corrente de 
lesão e na parede lateral alta (D1 e aVL) tem lesão isquêmica 
subendocárdica = então, tem IAM com supra de parede 
inferior 
Porém, como tem supra de parede inferior, 
OBRIGATORIAMENTE deve-se fazer o ECG do lado direito e 
dorso (V3R, V4R, V7 e V8) porque a A. Coronária Direita irriga 
também o VD e o dorso, logo, tem-se um IAM com supra 
inferior com comprometimento de VD 
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Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
OBS – Onde tem alteração do Supra de Ponto J, o limite de 
corte é diferente (citado acima), mas existemderivações que 
são pouco sensíveis para o infarto e o pouco que altera deve-
se considerar (V3R, V4R, V7 e V8) = nessas derivações, se tiver 
> 0,5 mm de supra deve-se valorizar 
ECG 5 
 
 D2, D3 e aVF = supra de ST 
 V1, V2, V3, V4, V5 e V6 = infra de ST 
Então, observa-se que tem sofrimento isquêmico de área 
septal, anterior, lateral e lateral alta + corrente de lesão de 
parede inferior 
Como tem supra de parede inferior, rodar eletro de V3R, V4R, 
V7 e V8 
Observa-se também que tem um ritmo sinusal porém tem 
variação da frequência cardíaca – isso está relacionado com o 
fato de que a A. Coronária Direita também irriga os NÓS e 
então, quando ela fecha pode causar alteração de ritmo 
ECG 6 
 
 D2, D3 e aVF = supra de ST 
 V1, V2, V3 e V4 = infra de ST 
o O infra de V1 e V2 pode representar um 
supra de V7 e V8, pois pode ser uma 
imagem em espelho 
 
 
ECG 7 
 
 D2, D3 e aVF = supra de ST 
 V1, V2, V3 e V4 = infra de ST 
 V6 = supra de ST 
Caracterizado por um IAM com supra de parede ínfero-lateral 
ECG 8 
 
 Infra de ST em parede inferior e Supra de ST em 
parede septal, anterior, lateral e lateral alta 
o Quando tem supra de vai de V1 até aVL 
chama-se de IAM anterior extenso (septo, 
anterior, lateral e lateral alta) 
OBS – 
IAM anterior extenso = V1, V2, V3, V4, V5, V6, D1 e aVL = 
parede septal, anterior, lateral e lateral alta 
IAM inferior extenso = D2, D3, aVF, V7, V8, V3R e V4R = parede 
inferior, dorsal e VD 
 
 
 
 
 
 
Curso de Eletrocardiograma 
Prof.ª Tatiana Assad 
Aula 05 – 07.04.2021 
 
Marina Cavalcante Chini 
 
ECG 9 
 
 D2, D3 e aVF = supra de ST  supra de parede inferior 
 rodar ECG V7, V8, V3R e V4R 
o Presença de supra em parede inferior e VD 
ECG 10 
 
 Nesse ECG, observa-se que o supra de ST já diminuiu 
e a Onda T inverteu e a Onda R está pequena – indica 
que ele já está mais adiante na linha do tempo (Fase 
Aguda do IAM) 
o Tem um IAM antero-septal pois não tem 
potencial desde V1 
 A chance de sucesso é MENOR, mas ainda pode fazer 
angioplastia porque tem supra de ST 
ECG 11 
 
 Supra em parede anterior, septal e parede lateral 
 NÃO tem alteração na parede lateral alta e na parede 
inferior 
 
ECG 12 
 
 1 – Onda T mais simétrica e apiculada 
 2 – após o nitrato e consequente vasodilatação da 
artéria, o padrão da Onda T mudou, voltando para o 
padrão assimétrico NORMAL 
Isso, chama-se de Padrão Dinâmico do Segmento ST ou da 
Onda T = quando tem um ECG de chegada e muda na sua 
evolução; pode mudar porque o paciente teve dor, ou pelo uso 
de medicação que interviu no paciente etc 
Isso lembra muito as alterações isquêmicas/dinâmicas do 
músculo, o que é muito significativo para o diagnóstico de DCA 
ECG 13 
 
 Esse ECG possui um ‘Padrão Plus/Minus do 
Segmento ST’ – quando tem um Segmento ST que 
tende a subir e a Onda T inverte 
o Padrão isquêmico de alteração do segmento 
ST 
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Prof.ª Tatiana Assad 
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Marina Cavalcante Chini 
 
 Porém, após alguns minutos o ECG ficou normal, mas 
o paciente estava com dor – isso é chamado de 
Pseudonormalização do ECG 
o O paciente já é isquêmico, então o ECG de 
base já é alterado e no momento da dor ele 
‘normaliza’ 
o Contudo, ocorre MUDANÇA do mesmo jeito, 
então é sinal de alteração isquêmica – 
mesmo que seja a normalização do ECG 
 
ECG 14 
 
 1 – Onda T tendendo a negativar em V2 e V3 e Supra 
de ST (mas nessas derivações NÃO é significativo) 
 
 2 – ECG de evolução com a piora da dor 
o Supra de ST de V1 até D1 e aVL = IAM 
anterior extenso 
ECG 15 
 
 Supra de ST em V1, V2, V3, V4 e V5 
ECG 16 
 
 Supra de ST com aparecimento de Onda Q 
 
 Desaparecimento da Onda R, Onda T invertida que vai 
desaparecendo, Onda Q presente 
 
 
 
 
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Marina Cavalcante Chini 
 
ECG 17 
 
 Supra de ST com Onda Q – o segmento ST tende a 
descer e inverter a Onda T 
ECG 18 
 
 
 Supra de ST com alteração de ritmo – muito 
característico de IAM de parede inferior 
 
 
 
BLOQUEIOS DE RAMO E IAM 
 Quando tem Bloqueio de Ramo Esquerdo, ele já tem 
o seu próprio supra, então, deve-se ver os critérios 
para identificar se é isquêmico ou não 
o Porém, na prática, se tem BRE e tem quadro 
clínico deve-se conduzir como IAM com 
Supra 
 No Bloqueio de Ramo Direito, as alterações são em 
V1 e V2, então se tiver supra em outra derivação que 
NÃO é V1 e V3 (ex: D3 e aVF) considera-se supra e 
infarto de parede inferior 
o O BRD atrapalha, mas não inviabiliza a 
identificação de supra de ST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	onda t normal
	alterações do segmento st e onda t
	artérias coronárias e O ecg
	derivações do plano FRONTAL E PRÉ-CORDIAIS
	derivações frontais
	derivações pré-cordiais
	resumo – alterações de cada artéria e onde podem ser vistas
	espectros de sofrimento isquêmico no ecg
	onda t invertida – isquemia
	supra de segmento st – corrente de lesão
	onda q patológica – necrose
	INFRA DE SEGMENTO ST
	por que acontecem essas alterações isquêmicas?
	evolução do ecg na linha do tempo – lesão isquêmica
	fase hiperaguda do iam
	1º padrão – até 30 minutos
	2º PADRÃO – DE 30 MINUTOS ATÉ 6 HORAS
	3º padrão – de 3 à 9 horas
	fase aguda do iam
	fase crônica do iam
	supra de ponto j
	imagem em espelho
	análise dos eletrocardiogramas
	ecg 1
	ecg 2
	ecg 3
	ecg 4
	ecg 5
	ecg 6
	ecg 7
	ecg 8
	ecg 9
	ecg 10
	ecg 11
	ecg 12
	ecg 13
	ecg 14
	ecg 15
	ECG 16
	ecg 17
	ecg 18
	bloqueios de ramo e iam