Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Insuficiência Cardíaca Descompensada I N TRO DU ÇÃ O Insuficiência Cardíaca ► Coração não consegue bombear sangue numa taxa suficiente ▪ Não atende as demandas metabólicas dos tecidos periféricos OU atende, mas sob altas pressões de enchimento ► Classificação ▪ IC Sistólica → fração de ejeção diminuída ▪ IC Diastólica → fração de ejeção normal Fração de ejeção Reduzida Limítrofe Preservada ≤ 40% 40% - 49% ≥ 50% Quadro clínico ► História de Baixo Débito ► Congestão ▪ Se IC Esquerda – alterações + pulmonares − Ortopneia − Dispneia − Dispneia paroxística noturna ▪ Se IC Direita – alterações + sistêmicas − Edema periférico − Desconforto em hipocôndrio direito − Distensão venosa jugular − Ascite − Hepatomegalia Classificação de acordo com os sintomas ► A IC é progressiva – classificação da American Hearth Association (AHA) IC Descompensada ► definida como início rápido ou mudança clínicas dos sinais e sintomas de IC ► Alta prevalência e taxa de mortalidade ► Principal causa de internação cardiovascular no Brasil ► Cerca de metade dos casos de descompensação da IC é secundária à dieta inadequada e/ou à má aderência às medicações ► A Insuficiência Cardíaca Descompensada pode se apresentar como: ▪ IC aguda de novo → sem diagnóstico prévio ▪ IC crônica descompensada → exacerbação aguda de quadro crônico − Mais frequente − Geralmente desencadeada por transgressão terapêutica ► Ocorre sem sinais e sintomas prévios → desencadeada por situações clínicas, como: ▪ Infarto Agudo do Miocárdio ▪ Crise hipertensiva ▪ Rotura de cordoalha mitral ► Causas de descompensação da IC ▪ Dieta inadequada (24%) ▪ Má aderência aos tratamentos (24%) − Medicamentoso − Não medicamentoso ▪ Uso de medicações inadequadas 2 ▪ Uso de anti-inflamatório não hormonal ▪ Outras drogas: − Glitazonas − Betabloqueadores − Bloqueadores de canal de cálcio − Metformina − Hormônios tireoidianos − Antidepressivos tricíclicos − Digoxina − Álcool ▪ Hipertensão arterial ▪ Infecção ▪ Anemia ▪ Arritmias ▪ TEP (Tromboembolismo Pulmonar) ▪ Isquemia Miocárdica ▪ Tireotoxicose E T IO LO GI AS ► As principais etiologias foram: ▪ Isquêmica (30%) ▪ Hipertensiva (20%) ▪ Dilatada idiopática (15%) ▪ Valvar (12%) ▪ Doença de Chagas (11%) A BOR D AGE M INI C IA L ► A abordagem dos pacientes na sala de emergência deve ser feita de maneira sistemática, em 4 etapas: 1. Definição de risco imediato 2. Diagnóstico de IC Aguda 3. Perfil prognóstico intra-hospitalar 4. Terapêutica admissional ▪ Devem ser realizadas em até 120 minutos da admissão ► Paciente com alto risco imediato: ▪ Devem ser identificados e tratados em até 30 minutos ▪ Investigação por meio de: − Avaliação do fator causal − Apresentação clínica − Presença de arritmias ou bradiarritmias ou alterações isquêmicas agudas no ECG − Elevação de troponina ou dos indicadores de inflamação ▪ São: − Presença de Insuficiência Respiratória Aguda − Infarto Agudo do Miocárdio − Presença de choque cardiogênico − Edema Agudo de Pulmão − Sinais neurológicos de AVC ou confusão mental e desorientação − Emergência Hipertensiva − Fator causal mecânico ou lesão valvular aguda − Embolia pulmonar − Comorbidades descompensadas ✓ Sepse ✓ Diabetes Mellitus A PR ES ENT AÇ ÃO CL ÍN IC A ► A suspeita clínica tem como base a identificação da presença de congestão pulmonar ou sistêmica por meio da história clínica e do exame físico ▪ Congestão presente em 90% dos pacientes ▪ Baixo débito cardíaco em 10% ► Sinais de congestão ▪ Dispneia progressiva aos esforços ▪ Dispneia paroxística noturna ▪ Ortopneia ▪ Taquipneia (FR > 22irpm) 3 ▪ Esforço respiratório ▪ Edema de membros inferiores (MMII) ▪ Edema pulmonar agudo ▪ Estase jugular a 45º (turgência jugular) ▪ Refluxo hepatojugular positivo − Distensão das veias jugulares quando uma compressão é aplicada ao abdome ▪ Hepatomegalia ▪ Ascite ▪ Cardiomegalia, hipertensão venocapilar ou derrame pleural ao RX de tórax ▪ Ausculta pulmonar − Estertores crepitantes em bases bilateralmente OU − Murmúrio vesicular diminuído em bases ✓ Sugestivo de derrame pleural ▪ Ausculta cardíaca − Sopros → em geral, regurgitativos ✓ Devido à insuficiência mitral secundária à dilatação ventricular − Bulhas patológicas, como B3 ou B4 ✓ B3: sugere IC Sistólica, período mesodiastólico ✓ B4: sugere IC Diastólica, período telediastólico ► Sinais de Baixo débito cardíaco/má perfusão ▪ PAS < 90 mmHg ▪ PAS < 100 mmHg em paciente previamente hipertensos ▪ Fadiga ▪ Extremidades frias com perfusão reduzida ▪ Sudorese fria ▪ Pressão arterial com largura de pulso < 25% ▪ Desorientação ▪ Lactato elevado ► Avaliar, também, se o paciente é capaz de realizar atividades de rotina diária em toda consulta ► Avaliar estado volêmico e peso em toda consulta D I AG NÓS T ICO Critérios de Framingham ► Critérios diagnósticos: são necessários dois critérios maiores ou um maior e dois menores para o diagnóstico clínico da IC Critérios de Framingham Critérios Maiores Dispneia Paroxística Noturna Turgência jugular a 45º Refluxo hepatojugular Dispneia aos mínimos esforços Estertores pulmonares crepitantes Cardiomegalia ao raio X de tórax Edema pulmonar agudo Galope de terceira bulha Pressão Venosa Central (PVC) > 16 cm/H20 Perda de 4,5kg após 5 dias de tratamento Critérios Menores Edema de tornozelo bilateral Tosse noturna Dispneia aos mínimos esforços Derrame pleural Taquicardia Exames complementares Os exames laboratoriais e de imagem devem sem solicitados na admissão, para complementar a avaliação clínica no diagnóstico da IC aguda, definir o fator causal e o diagnóstico diferencial, detectar comorbidades que possam agravar a IC aguda, definir e quantificar a congestão pulmonar e sistêmica, e na presença de baixo débito cardíaco, assim como auxiliar no estabelecimento do perfil de risco admissional e prognóstico intra-hospitalar. ► Peptídeos Natriuréticos ▪ Quando disponíveis → rotina na avaliação admissional na sala de emergência → pacientes com dispneia ou suspeita de IC aguda − Alto valor preditivo e sensibilidade 4 ▪ Presença de níveis elevados de BNP > 500 pg/mL e NT-proBNP > 900 pg/mL indicam fortemente diagnóstico de IC aguda ▪ Alta capacidade de afastar o diagnóstico (alta sensibilidade), na presença de níveis séricos de BNP<100pg/mL e NT-proBNT < 300 pg/mL ► Outros exames laboratoriais que devem ser solicitados na admissão são: ▪ Troponina (na suspeita de doença arterial coronária, miocardite ou Takotsubo) ▪ Eletrólitos (Na, K e Mg); ▪ Função renal (ureia/ creatinina); ▪ Proteína C-reativa; ▪ Coagulograma; ▪ Proteínas totais e frações; ▪ Hemograma completo; ▪ Transaminase glutâmico oxalacética (TGO), ▪ Transaminase glutâmico pirúvica (TGP) e bilirrubinas; ▪ TSH, se > 60 anos ou suspeita ou doença tireoidiana; ▪ Glicemia; ▪ Gasometria venosa; ▪ Lactato ► ECG permite suspeitar da etiologia da IC e da causa de descompensação ► RX de tórax ▪ Realizado no leito e em pacientes de baixo risco ▪ PA e perfil ► Ecocardiograma transtorácico ▪ Deve ser realizado em todos os pacientes dentro das primeiras 48 hotas da admissão P ER F IL H EM OD IN ÂM IC O ► Os objetivos de diagnosticar esse perfil são definir as condições de congestão e perfusão + determinar manejo + apresentar valor prognóstico ► Classificação de Stevenson: classifica o paciente que apresenta IC Descompensada em quatro perfis: ► Com perfusão (quente) e sem congestão (seco) ▪ Se não tem perfusão é frio ▪ Se tem congestão é úmido ► Perfil B é o mais observado e de melhor prognóstico ▪ Perfil C (20%)pior prognóstico 5 Fluxograma Atendimento Inicial até Perfil Clínico e Prognóstico 6 S U POR TE RE SP IR AT ÓR IO ► Congestão pulmonar com ou sem redução de DC leva a ↓ da função pulmonar + ↑ do shunt intrapulmonar = hipoxemia + ↑ do trabalho respiratório, podendo levar resultar em: ▪ Acidose metabólica ▪ Disfunção orgânica ▪ Comprometimento da função cardíaca − Já que aumenta a impedância arterial pulmonar ao VD pela congestão e vasoconstrição pulmonar − E pela depressão da contração ventricular por hipóxia e acidose metabólica ► Tem como alvo Saturação de Oxigênio (SatO2) > 90% + redução do trabalho respiratório ► Opções: ▪ Oxigenoterapia com cateter nasal ou máscara − Indicado para todos com Sat02 < 90% − Oxigênio a 100% 3 a 5 L/minuto ✓ Evitar indução de hipercapnia ▪ Suporte ventilatório não invasivo com pressão positiva − Indicado para todos com Sat02 < 90% com esforço respiratório, ou desconforto respiratório, que não apresenta melhora com oxigenoterapia ▪ Suporte ventilatório invasivo com pressão positiva − Indicado ✓ Em pacientes que se mantém sintomáticos e/ou hipoxêmicos mesmo com outras formas não invasivas de suporte de oxigênio ✓ Quando há insuficiência respiratória aguda, com choque cardiogênico ✓ Na presença de desorientação OU ✓ Caso exista alguma contraindicação ao suporte mecânico respiratório não invasivo T RA T AME NT O ME D IC AM ENT OSO ► Objetiva reduzir o volume de fluidos e aumentar a contratilidade, reduzindo a pré-carga e a pós- carga Diuréticos ► 1ª linha no tt de IC Descompensada ► Atenção: ▪ Na IC Aguda existe, habitualmente, congestão pulmonar sem congestão sistêmica − Sem indicação de doses altas de diuréticos − Faz-se o tratamento da causa primária da descompensação ✓ Ex: vasodilatador na crise hipertensiva ou reperfusão coronariana no infarto ▪ Na IC Crônica Descompensada, geralmente há hipervolemia evidente, com congestão pulmonar e sistêmica − Manejo do diurético é fundamental ► Promove natriurese e diurese. ► Diuréticos de alça endovenosos são os mais indicados - Furosemida ▪ É possível a associação com tiazídicos ou espironolactona − Uso de diurético endovenoso em pacientes com IC aguda e sintomas congestivos; − Associação de diurético tiazídico (Hidroclorotiazida) se mantiver sinais de hipervolemia − Associação de espironolactona se FE < 35%, CF III-IV e potássio sérico < 5,0 mEq/dl ✓ São poupadores de Potássio ► Dose a. Retenção de fluidos moderada: furosemida 20 a 40 mg, EV 7 − Se paciente já utiliza diariamente: fazer da dose em diante b. Retenção de fluidos grave: furosemida 40 a 100 mg, EV, ou 5 a 40 mg/h. c. Se refratário: adicionar hidroclorotiazida 50 a 100 mg, via oral (VO), ou espironolactona 25 a 50 mg, VO d. Se ainda refratário: avaliar início de dobutamina ou dopamina − Opção: ultrafiltração (retirada de fluido isotônico – estudo UNLOAD) − Diálise e/ou diálise, visando à ultrafiltração, devem ser consideradas em pacientes com hipervolemia refratária e/ou insuficiência renal aguda ► Alvos clínicos da terapia diurética de descongestão: ▪ Diurese (1 L nas primeiras 6 horas; 1,5 a 2,5 mL/kg/hora) ▪ Ausência de ortopneia e esforço respiratório em 24 horas ▪ Ausência de dispneia aos mínimos esforços em até 72 horas ▪ SatO2 > 90% em ar ambiente ▪ Frequência cardíaca < 100 ppm ▪ Frequência respiratória < 22 irpm ▪ PAS 110 a 130 mmHg Outras medidas de diminuição de volume ► Solução hipertônica ▪ Pela Diretriz é classe IIb → uso em pacientes hiponatrêmicos refratários às medidas iniciais ▪ Solução salina hipertônica – 150 ml de NaCl a 1,4% a 4,6% (dependendo do sódio sérico do paciente), com infusão por veia periférica, duas vezes ao dia, em 1 hora + altas doses de furosemida (500 a 1.000 mg por dia) ► Antagonistas da vasopressina ▪ Tolvaptana – em estudo – diminuiria reabsorção de água livre ao agir no receptor V2 (rim) Vasodilatadores ► Indicação ▪ Pacientes com perfil quente-congesto ▪ Ausência de hipotensão arterial ou choque cardiogênico ▪ Ausência de hipovolemia ou comorbidades como sepse ► Ação ▪ Controle da PA nos pacientes com HAS + melhora da dispneia ▪ Redução das pressões de enchimento ventricular esquerdo + Redução da impedância da ejeção do ventrículo esquerdo − Melhorando o desempenho da função ventricular + redução da insuficiência mitral e aórtica − Estes efeitos também ocasionam aumento do débito cardíaco + melhoram a perfusão renal, com aumento do débito urinário Nitroprussiato de Sódio ► Potente vasodilatador arterial e venoso ► Rápido início de ação (60 a 90 segundos) ► Reduz regurgitação mitral. ► Limitações: ▪ Pode causar roubo de fluxo coronariano ▪ Efeito rebote no caso de suspensão abrupta ▪ Pode desenvolver toxicidade por cianeto, podendo causar náuseas, desorientação e convulsão ► Dose: início 0,5 μg/kg/min, aumentando até 10 μg/kg/min. ► Considerado pela diretriz brasileira classe I no tratamento da IC aguda associado à emergência hipertensiva sem evidências de isquemia miocárdica aguda Nitroglicerina ► Potente venodilatador, com pouco efeito vasodilatador arteriolar ► Promove vasodilatação coronariana ► Reduz regurgitação mitral ► Opção para pacientes de maior gravidade ▪ Opta-se por uso de vasodilatador endovenoso no lugar do vasodilatador por via oral ► Limitações: ▪ Cefaleia (em até 20%) ▪ Desenvolvimento de resistência e tolerância ► Dose: início 10 a 20 μg/min, aumentando até 200 μg/min Inotrópicos ► Indicação de inotrópicos/vasoconstritores para: ▪ Pacientes com hipotensão arterial sintomática ▪ Baixo débito cárdico com disfunção orgânica ▪ Choque cardiogênico. 8 ► Objetiva a melhora do débito cardíaco, a manutenção da pressão de perfusão e o fluxo adequado para os órgãos Dobutamina ► Agente inotrópico mais usado ► Produz melhora hemodinâmica com aumento do débito cardíaco dose-dependente e não causa hipotensão arterial ► Inotrópico com ação beta-adrenérgica. ► Vantagens: ▪ Início rápido de ação ▪ Elevação de PA e DC ▪ Fácil ajuste de dose, sem interferência na taxa de filtração glomerular (TFG) ► Desvantagens: ▪ Taquifilaxia ▪ Dificuldade para desmame ▪ Aumento do consumo de O2 ▪ Pode ter sua eficácia reduzida caso haja uso prévio de betabloqueador ► Considerada classe I no caso de choque cardiogênico, para suporte hemodinâmico, independentemente da etiologia da cardiomiopatia ▪ Pode ser associado à Noradrenalina em pacientes com choque cardiogênico − Melhora a RVP: ↑ perfusão + ↓ luz do vaso ► Dose: 5 a 20 μg/kg/min ▪ Concentração máxima da diluição de 5 mg/ml. Infundir por veia de grosso calibre ou acesso central Milrinona ► É um inibidor da fosfodiesterase cardíaca tipo III ► Vantagens: ▪ Elevação do índice cardíaco (IC) ▪ Redução da resistência vascular pulmonar (RCP) ▪ Pressão capilar pulmonar (PCP) ▪ Não necessita de titulação ▪ Eficaz no caso de uso prévio de betabloqueador ► Desvantagens: ▪ Hipotensão ▪ Corrige de acordo com TFG ▪ Maior custo ▪ Evitar uso em isquêmicos ► Considerada pela diretriz brasileira classe IIa para pacientes com sinais de baixo débito, sem choque cardiogênico, de etiologia não isquêmica, em uso de betabloqueador; ou como opção à dobutamina, para suporte hemodinâmico, em pacientes em fila de espera para transplante cardíaco em prioridade ► Dose: bólus de 25 a 75 μg/kg em 10 a 20 min [evitar se pressão arterial sistólica (PAS) < 110 mmHg] manutenção de 0,375 a 0,75 μg/kg/min Levosimedana ► Apresenta efeito inotrópico positivo, associado com vasodilatação arterial e vascular pulmonar. ► Tem como vantagem poder ser utilizada em pacientes em uso de BB ► Porém, suas limitações incluemseu efeito hipotensor e arritmogênico, não demonstrando superioridade quando comparada com a dobutamina em desfechos de mortalidade ► Apresenta, ainda, particularidade farmacológica, de infusão única de 24 horas, com ações hemodinâmicas prolongadas de até 2 semanas Noradrenalina ► Indicada em pacientes com importante hipotensão arterial ou choque cardiogênico, ou na presença de inflamação sistêmica associada ao quadro de IC aguda ► Atuação: ▪ Aumento do débito cardíaco ▪ Vasoconstritora ▪ Sustentação da pressão arterial ▪ Modulação da vasoplegia arterial e venosa ▪ Redistribuição do fluxo Outras medidas ► Quando possível, iniciar dieta com restrição hidrossalina (pacientes em CF III ou IV, congestos e, principalmente, se hiponatrêmicos) ► Heparina como profilaxia para Tromboembolismo Venoso (TEV) Manutenção ou início de Betabloqueador ► É recomendação classe I: ▪ A pacientes que não faziam uso, iniciar o betabloqueador assim que possível, após compensação clínica, ainda durante a internação ▪ No caso de uso crônico, suspender somente se o paciente estiver em choque cardiogênico, reintroduzindo 50% da dose assim que possível ▪ Se houver sinais de baixo débito (perfil “frio”), mas sem necessidade de vasopressores ou de 9 ▪ doses elevadas de inotrópicos, é discutível manter 50% da dose Critérios para alta hospitalar ► Fator desencadeante determinado. ► Sem sinais significativos de hipervolemia. ► Capacidade de deambular (para avaliar capacidade funcional após terapia). ► Uso somente de medicações para via oral por pelo menos 24h (diuréticos, vasodilatadores, inotrópicos). ► Educação do paciente e da família sobre recomendações e cuidados pós-alta. ► Prescrição de medicamentos otimizada [inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), betabloqueadores, espironolactona]. ► Consulta de reavaliação ambulatorial agendada (idealmente em 7 a 10 dias). 10 C ASO S C L ÍN ICOS 11 Obs: Parede anterior**
Compartilhar