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Operador de Ponte rolante Regras Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções; Roupas soltas, jóias, piersings, não devem ser usados durante o trabalho; Uso obrigatório de uniforme completo; Nunca transitar em área com cargas suspensas; Nunca utilize celulares e/ou outros equipamentos eletrônicos durante o trabalho; Não faça brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e discriminações de qualquer natureza; É responsabilidade de todos assegurar a segurança dentro das melhores condições possíveis. Objetivo O objetivo é servir como referencia para auxiliar os profissionais da área de movimentação de cargas orientando com informações básicas de segurança. As orientações devem ser estudadas pelos usuários de modo a prevenir acidentes durante as manobras. A segurança do trabalho acredita ser possível prever todo acidente/ incidente de trabalho relacionado a ferimentos, doenças e danos à propriedade, e que segurança é o bem mais importante, sendo o fator no comprometimento de trabalho de alguém é a prevenção de ferimentos e danos a saúde. A eliminação dos desvios se consegue com a mudança de comportamento dos trabalhadores. O manuseio e movimentação de cargas de materiais e equipamentos apresentam características peculiares em cada operação e nenhuma é igual a outra. Com os devidos cuidados cada atividade pode ser realizada sem acidentes ou dano aos equipamentos, cargas e atendendo as legislações vigentes. Legislação e Aplicabilidade Em conformidade com as NR´s (Normas Regulamentadoras) da Portaria 3.214 de 08/06/78, NR-06, 11, 17, 18, 34; e artigos 182, 183, 198 e 390 da CLT que estabelece requisitos de segurança, no que se refere ao transporte, à movimentação e ao manuseio de cargas. Percepção de Risco É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos sentidos (audição, tato, olfato, visão e gosto) interpretarem essa informação e então decidir o que fazer. Perigo: Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termos de ferimentos humanos ou problemas de saúde, danos a propriedade, ao meio ambiente ou combinação destes. Risco: A combinação da probabilidade e consequência de ocorrer um evento perigoso específico. Desvio: Qualquer ação ou condição não conformes com as normas do trabalho, procedimentos, requisitos legais, normativos ou de sistemas de gestão e de boas práticas que possam resultar em danos pessoais, equipamentos, materiais e ambiente. ATENÇÃO Identificados desvios relacionados na movimentação de cargas com ponte rolante, faz-se necessário o uso do “CARTÃO DE OBSERVAÇÃO”. Tipos de Acidentes de Trabalho Impacto de pessoa contra: aplica-se em casos em que a lesão foi produzida pelo impacto do acidentado contra um objeto parado. Impacto sofrido: o movimento é do objeto. Queda com diferença de nível: ação da gravidade, com o objeto de contato estando abaixo da superfície em que se encontra o acidentado. Queda em mesmo nível: devido a perda de equilíbrio, como o objeto de contato de mesmo nível, ou acima da superfície de apoio do acidentado. Atitude imprópria: desobediência de um procedimento seguro comumente aceito. Não é necessariamente desobediência a norma ou ao procedimento escrito, mas as normas de conduta ditadas pelo bom senso, tacitamente aceitas. Desobediência da disciplina operacional. Tipos de Acidentes de Trabalho Condição insegura: condições do ambiente cujas correções são de responsabilidade de todos. Compreendem máquinas, equipamentos, materiais métodos de trabalho e deficiência administrativa. Exemplos: Proteção inadequada de equipamento; Áreas de trabalho congestionadas; Equipamentos, ferramentas ou materiais defeituosos. Atos de insegurança: não atender a um procedimento de segurança, podendo vir a criar condições para a ocorrência de um acidente. Exemplos: Transitar sobre carga suspensa, passar com a carga sobre pessoas; Não obedecer ao limite de carga de trabalho; Tomar dispositivos de segurança inoperantes; Trabalhar com acessórios de movimentação de cargas fabricadas na unidade operacional. Ações Preventivas Ação para eliminar a causa em potencial, não conformidade ou outra ação, situação potencialmente indesejada. Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade em potencial. Ações Corretivas Ação para eliminar a causa em potencial, não conformidade identificada ou outra ação/situação indesejada. Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade. Prevenção de Acidentes Segurança com as mãos: Elas são tão frágeis e estão expostas a riscos diariamente, arestas cortantes, facas, etc. São inimigos de mãos desastrosas. Não existe mão reserva, Elas nunca serão encontradas no almoxarifado. Nada as substitui completamente. A mão é a região do corpo mais lesionada por acidentes. Qualquer ferimento limita as suas mãos, portanto a segurança esta em suas mãos! Avaliação da Área de Trabalho Conforme a área onde será executada a movimentação de cargas, algumas regras básicas devem ser observadas para que você possa executar seu trabalho com segurança. Área não classificada: área na qual não é provável a ocorrência de atmosfera explosiva de gás, a ponto de existir preocupações especiais. Área classificada: área com probabilidade que se formem misturas explosivas, em um determinado local, devendo ser definida a classificação desse local, segundo critérios já estabelecidos em normas, de acordo com o grau de probabilidade da presença de atmosfera explosiva É um equipamento de elevação e transporte que se movimenta assentado sobre trilhos fixados normalmente nas vigas laterais do edifício. Os três movimentos da ponte rolante são obtidos através de seus componentes fundamentais que são: ponte, trole ou carro e guincho. Ponte Rolante É um equipamento de transporte de pesos e volumes, dentro de suas especificações de capacidade, que se move sobre trilhos no sentido longitudinal da edificação ate os limites de segurança. Os trilhos são fixados nas suas extremidades sobre vigas. Ponte É um componente motorizado que sustenta o mecanismo de elevação e se desloca longitudinalmente sobre as traves até o limite de segurança fixado nas extremidades dos trilhos, nas vigas da ponte. É composto de motor, redutor, freio, acoplamento, mancais, suportes, etc. Trole É um componente motorizado fixado no trole que exerce a força necessária para elevar ou baixar a carga até os limites de segurança, através do mecanismo de elevação composto por: motor, freio do motor, redutos, eixo, freio de carga, tambor (dromo), cabos de aço, polias, suportes, caixa de gancho, mancais e gancho. Guincho Além desses componentes, a ponte rolante possui um local destinado ao operador que é a cabine, de onde ele a comanda em todos seus movimentos, através de chaves alavancas e botões. Cabine Equipamentos de Proteção da Ponte Rolante Considera-se um dos elementos importantes da cadeia de produção, e por ser de altíssimo custo e oferecer certos riscos, a ponte rolante é equipada com alguns componentes descritos a seguir, que permitem maior segurança de operação e de prevenção de acidentes envolvendo homens e materiais. É acionado pelo operador diretamente da cabine, agindo sobre as rodas dos truques. Para ponte do tipo pórtico, usa-se o freio hidráulico e para as pontes dotadas de botoeiras é obrigatório o uso de freio eletromagnético (opcional para as demais pontes). A figura abaixo mostra o freio mecânico para ponte comum. Freio Localizados nos extremos dos truques, são compostos de molas para amortecer choques da ponte. Pára-Choques Localizada na cabine ou na parte superior da ponte. Quando desligada paralisa totalmente a ponte. Chave Geral Limitador Automático ou Chave-Limite Localizados no guincho, permite a sua paralisação na posição de elevação máxima. Geralmente está ligado ao guincho, sendo acionado pelo próprio gancho ao subir. Limitador Automático Fixado nostrilhos das travas da ponte, funciona como limitador do movimento trole, protegendo o barramento nos eventuais balanços de caixa de guincho. Batente O extintor de incêndio de gás carbônico, geralmente na cabina do operador são fundamentais. Extintor de Incêndio Os incêndios em ponte rolante podem ser: Fogo nos óleos e graxas; Fogo nas instalações elétricos; Ao primeiro indicio de incêndio, acione a sirene. Geralmente o extintor instalado na ponte é o de Gás Carbônico (CO2). Seu jato alcança aproximadamente de 0,9m a 1,5m. O tempo de descarga é de cerca de 50 segundos. Combate ao Fogo Cuidados Operacionais com Tenaz 1. O sistema de abertura e fechamento de tenaz só será acionado quando: a) A tenaz estiver SEM CARGA. b) A carga (a ser solta ou agarrada) estiver apoiada, tanto no caso de ser erguida quanto no caso de ser abaixada. 2. Modo correto de “pegar” carga com a tenaz: A tenaz deve ter sempre um espaço suficiente (x) para que permita o apoio da carga, fim de que a mesma possa ser ABERTA sem esforço. Tenaz Utilizada normalmente no transporte de material acabado, onde haja um ponto de apoio para prendê-la, como por exemplo nos lingotes, lingoteiras, cadinhos, etc... É utilizado para transportar material sujeito ao magnetismo e não-combustível, como por exemplo sucata, chapas de aço, etc. No uso do eletroímã, um ajudante de piso pode, com o auxílio de uma corda, fazer o direcionamento do equipamento. Após a utilização do eletroímã, deve-se colocá-la sobre uma chapa de aço aterrada para descarregar o campo magnético. Eletroímã Correntes: Utilizadas para transportar material em bruto, onde não haja riscos nem possibilidades de danos. Cintos: São utilizados no transporte e manuseio de cargas ou materiais acabados. Podem ser de metal, náilon, couro ou tecido. Correntes e Cintos Utilizados no transporte de material e de superfície lisa, onde não haja riscos nem possibilidades de danos. Estropo e Ligas Utilizados no transporte de peças, ou cargas longas, normalmente ligados aos dois ganchos da ponte. Balancim Para a ponte rolante, o engatador de carga, junto com o operador, tem grande parcela de responsabilidade nos trabalhos de transporte e movimentação de materiais, pois depende dele o desempenho eficaz e seguro do equipamento. Engates de Carga Inspeção e Substituição dos Cabos de Aço em Uso Os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente, a fim de que sua substituição seja determinada sem que o estado chegue a apresentar o perigo de uma ruptura. Uma inspeção correta compreende: Cabos de Aço Número de Arames Rompidos Anotar o número de arames rompidos em 1 e 5 passos do cabo. Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou estão concentradas em uma das pernas somente. Nesse caso, há o perigo dessas pernas romperem antes do cabo. Observar a localização das rupturas: se são internas ou no contato entre as pernas. Inspeção – 1/7 Arames Gastos por Abrasão Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste tal que diminua consideravelmente o coeficiente de segurança do cabo de aço, tornando o seu uso perigoso. Inspeção – 2/7 Corrosão Verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão. Verificar o diâmetro em toda a extensão do cabo, para investigar qualquer diminuição brusca. A fibra da alma pode ter ressecado ou estar em decomposição, mostrando que não há lubrificação interna e, consequentemente, que há corrosão. A corrosão interna representa um grande perigo, pois pode existir sem que se manifeste externamente. Inspeção – 3/7 Gaiolas de Passarinhos e Hérnias Nos cabos com várias camadas de pernas, como nos cabos com alma de aço, há o perigo de formação desses efeitos, que podem ser provocados pelos seguintes motivos: Fixação deficiente dos cabos, que possibilitam deslizamentos das pernas ou camadas de pernas, fazendo com que uma parte do cabo fique supertencionada e outra, frouxa. Manuseio e instalação deficientes do cabo, causando torções e distorções. Esses defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos. Inspeção – 5/7 Gaiolas de passarinho e hérnias Maus Tratos e Nós Todo o comprimento do cabo deve ser inspecionado para a verificação da existência de nós ou qualquer anormalidade que possa ocasionar um desgaste prematuro ou a ruptura do cabo, principalmente junto às fixações. Inspeção – 6/7 Desequilíbrios de Cabos de Aço Esse equilíbrio é uma ondulação provocada pelo afundamento de uma ou duas pernas, que pode ser causada por três motivos: Fixação deficiente, que causa o deslizamento de algumas pernas, ficando as demais supertencionadas; Alma de fibra de diâmetro reduzido; Alma de fibra que apodreceu, não dando mais apoio às pernas do cabo. Inspeção – 4/7 Substituição de Cabos Os cabos devem ser substituídos sempre que houver um certo número de arames rompidos, ou quando houver algum defeito grave, mesmo que o número de arames rompidos ainda seja admissível. Inspeção – 7/7 Se o cabo apresentar 3 fios rompidos em 5 passos o cabo está condenado. Condenação do cabo Engate Simples Este tipo de engate exige cuidados, pois a carga poderá girar e distorcer o cabo, enfraquecendo-o. Tipos de Engate Engate Duplo É mais vantajoso que o tipo anterior, pois permite maior controle de carga. Tipos de Engate Engate Duplo em Ângulo No engate duplo em ângulo deve-se ter em mente que o ângulo pelo cabo de aço em relação à carga, afeta a sua resistência. À medida que aumenta o ângulo de abertura do cabo, diminui sua capacidade. Recomenda-se ao engatador de carga consultar a tabela de cargas com frequência. O engator deve evitar ângulos muito abertos; isso pode ser feito utilizando cabos mais longos, desde que a altura necessária às manobras permitam tal expediente. Tipos de Engate Engate Força Esse tipo de engate deve ser evitado para materiais de superfície lisa. Deve ser dada especial atenção na localização do ponto de equilíbrio da carga. Tipos de Engate Engate Cesto Simples Nesse engate duas partes do cabo suportam a carga. Deve-se ter cuidado com as peças cilíndricas lisas, porque há riscos de escorregamento do cabo e deslize da peça. Tipos de Engate Engate Cesto Duplo Recomenda-se especial atenção na laçada desse tipo de engate. O cabo deve ser distribuído uniformemente, para evitar inclinações, e protegido contra esmagamento, eliminando-se cantos vivos através de acolchoamento. Tipos de Engate Engate para Tombamento de Cargas O tombamento de peças ou conjuntos é necessário para se obter uma posição de trabalho adequada durante as várias fases do processo de produção. Geralmente é uma operação que apresenta maior dificuldade dentro da atividade de movimentação e transporte de cargas. Neste caso é importante: Ter instruções de sua supervisão de qual o procedimento a seguir. Evitar permanecer próximo à carga em movimento e não permitir a aproximação de terceiros. Tipos de Engate Tipos de Engate Gancho É forjado de aço-carbono. Deve ser utilizado como mostra a figura ao lado. Assim, mesmo que ocorra o afrouxamento do cabo, o gancho fica ligado ao olhal. A imagem ao lado mostra como o gancho não deve ser usado. Desta maneira o gancho poderá escapar ao olhal quando houver afrouxamento do cabo. Acessórios Inspecione visualmente os ganchos. Boca curvada para fora, desgastes visíveis e pequenas fendas comprometem seriamente sua resistencia. Patola É construída de aço laminado. Deve ser usado conforme figura abaixo: Acessórios Patola Chapas grossas deverão ser transportadas uma a uma. Do contrário, no levantamento de duas ou mais chapas juntas, a borda da chapa de cima encostará no corpo de patola, provocando o afastamento corretamente, podendo deslizar da boca da patola e cair. Observação Antes do levantamento de carga, verifique se o peso está uniformemente distribuído em relação aos pontos de engate das patolas. Parafuso-ArgolaÉ construído de aço forjado, recomendado para engates verticais ou em ângulo de 45º. Não se deve engatar o cabo de aço diretamente na argola e sim usar as manilhas. Acessórios Gancho S É construído de aço forjado. É utilizado posicionando-o de tal forma que sua acomodação ocorra naturalmente. As forças que atuarão sobre ele deverão permanecer dentro dos limites de sentido e direção indicados na figura. Evite esforços perpendiculares ao plano do gancho e na ponta do gancho. Acessórios Acessórios – Gancho S Manilha É construída de aço forjado. Deve ser montada de modo que possa girar livremente e que as forças atuem nos limites de direção e sentidos indicados. Use o mesmo diâmetro da manilha e da argola. Acessórios Manilha Ao lado, tem-se o modo ERRADO de montar a manilha... Desta maneira, ao se elevar a carga, ocorrerão esforços que poderão provocar deformações no parafuso ou travá-los, soltando-o ao girar a manilha. Acessórios Grampo É construído de laminado de aço, liga especial de alta resistência. Acessórios É um meio auxiliar desenvolvido para o transporte de chapas ou cargas com superfícies lisas, sem pontos de fixação ou outro meio de engate. Não utilize o grampo para transportar chapas na posição horizontal. A aplicação do grampo para trabalhos com ângulo de 0 graus só é permitido para levantar a chapa da horizontal para a vertical. Imã Equipamento compacto, tem imã permanente de ferrite, com potência magnética eterna e contínua, até que o giro da alavanca anule o campo gerado e solte a carga. Acessórios O modelo manual é dotado de manivela (alavanca) para pegar-largar a carga com o giro de 180º. O imã tem variadas aplicações em movimentação e transporte de cargas: chapas, perfis, anéis, cilindros, superfícies irregulares, etc. Imã Certifique-se de que a carga a ser movimentada esteja dentro da capacidade do imã. Se, por acaso, a alavanca mudar de posição, a energia será interrompida e a carga cairá. Acessórios O eletroimã deve ser usado o mais próximo possível do solo. Não utilizar imã em materiais aquecidos. A manutenção da ponte rolante é importante para sua vida útil; Evita falhas mecânicas e elétricas; Evita grandes prejuízos para as empresas; Os defeitos mais comuns são: Defeitos Elétricos: queima de fusíveis, curto-circuito em painel de comando, avaria de terminais elétricos, queima de bobinas, mau funcionamento do alarme, lâmpadas queimadas, etc... Defeitos Mecânicos: danos em peças, pinos, chavetas, engrenagens, cabos de aços, falta d freios, falta de lubrificação, etc. Manutenção Chave-Limite de Engrenagem Nem todas as chaves-limite têm contato de circuito de reversão. A manutenção normal da chave-limite consiste em substituir as pontas dos contatos quando estão queimadas. Manutenção Freio de Tambor (Sapata) O freio de tambor é liberado por mola e aplicado hidraulicamente. Apertando-se o pedal do cilindro-mestre, bombeia-se fluído hidráulico para os cilindros do freio, o que faz com que o freio seja aplicado. Manutenção Freio de Tambor (Sapata) O freio de tambor é liberado por mola e aplicado hidraulicamente. Apertando-se o pedal do cilindro-mestre, bombeia-se fluído hidráulico para os cilindros do freio, o que faz com que o freio seja aplicado. Manutenção O Trole O trole possui chave-limite para desligar a força e fazê-lo parar. Os trilhos do trole têm batentes nas extremidades. Não se deve permitir que o trole atinja esses batentes em grande velocidade, o que pode ocasionar um descarrilhamento perigoso. Deve-se sempre ter em mente que o trole normalmente não tem freios e que seus movimentos são livres. Assim sendo, o sistema de freio deve ser mantido em boa condição de funcionamento e ter manutenção constante. É proibido aplicar a reversão no mecanismo da ponte. Existem motores que já dispõe de mecanismo de frenagem. O freio é responsabilidade da manutenção. Manutenção O balanço de carga É resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da ponte). Quando se liga o motor da ponte, ela imediatamente se movimenta, porém a carga fica ligeiramente para trás, com um cabo de aço formando um ângulo perpendicular. Manutenção Manutenção O Trole O trole possui chave-limite para desligar a força e fazê-lo parar. Os trilhos do trole têm batentes nas extremidades. Não se deve permitir que o trole atinja esses batentes em grande velocidade, o que pode ocasionar um descarrilhamento perigoso. Deve-se sempre ter em mente que o trole normalmente não tem freios e que seus movimentos são livres. Assim sendo, o sistema de freio deve ser mantido em boa condição de funcionamento e ter manutenção constante. É proibido aplicar a reversão no mecanismo da ponte. Existem motores que já dispõe de mecanismo de frenagem. O freio é responsabilidade da manutenção. Sinais Convencionais Usados na Movimentação da Ponte Rolante O trabalho da ponte rolante só é realizado com correção e segurança quando o operador tem a ajuda necessária do engatador de carga, o homem do piso. Além da tarefa de engate da carga, o engatador tem um grande papel na comunicação com o operador, realizado por meio de sinais de mão. O operador depende do engatador, pois para operar a ponte terá que obedecer suas instruções. É importante que não haja dúvidas em relação aos sinais de mão, os quais apresentaremos a seguir. Sinais Sinais Subir Com o antebraço na vertical e o dedo indicador para cima, mover a mão em pequeno círculo horizontal. Sinais Descer Com o braço estendido na horizontal, a palma da mão para baixo, mover a mão para cima e para baixo. Sinais Parada Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a postura rigidamente. Sinais Parada Total O operador estende o braço na vertical, com os dedos voltados para cima, e se coloca imóvel. Sinais Imã Desconectado O operador estende os braços na horizontal, com as palmas das mãos voltadas para cima, e se coloca imóvel. Sinais Parada de Emergência Braço estendido, palma da mão voltada para baixo, mover a mão rapidamente para a direita e para a esquerda. Sinais Mover Lentamente Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar a outra para adiante. O corpo do sinaleiro deve estar lateral ao operador, e as mãos posicionadas à frente do corpo. Sinais Vários Troles Braço estendido na vertical, levantar um dedo para o bloco 1, e dois dedos para o bloco 2. Fazer os sinal normais. Sinais Deslocamento de Trole Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da mão para cima, braço estendido, dedos fechados e polegar em direção ao deslocamento, sacudir a mão na horizontal. Sinais Deslocamento da Ponte Com o braço estendido e a mão aberta e um pouco levantada, fazer movimento de empurrar, na direção do deslocamento. Sinais Movimentos Curtos Com o braço estendido da vertical, dedos unidos com a mão fechado, abri-los e fechá-los simultaneamente. São muitas as situações de risco nas operações com ponte rolante. As normas de segurança devem ser seguidas pelo bom operador. Critérios de Segurança Sirene Audiovisual : É acionada assim que o botão de emergência é destravado. Enquanto a máquina estiver em operação a sirene estará ligada. De acordo com a exigência da NR - 11 , toda máquina transportadora deverá possuir sinalização de advertência durante a sua movimentação. Esta sinalização pode ser áudio (sirenes/alarmes ) e/ou visual ( lâmpadas com acionamento alternado ). O ideal é que seja usado os dois tipos de sinalização em conjunto : Sirene Audiovisual, para maior segurança do operador e das pessoas que possam estar próximas ao equipamento durante a sua movimentação. Sirene Audiovisual Viga principal ( Transversal ) Carro ( Longitudinal ) Gancho ( Elevação ) Emergência : Libera os comandos da botoeira somente se estiver destravada. No momento que o botão de emergência for travado o circuito é interrompido. Ponte de comando de botoeira com caixa pendenteSão impulsos (toques) rápidos e sucessivos dados na botoeira. Este tipo de ação provoca danos aos componentes elétricos do painel (queima e desarme), além de fazer que a carga ganhe movimento pendular (balanço). Para evitar este erro, calcule a posição da parada da carga e acione de maneira contínua os comandos da botoeira. Picoteios no Comando Arrastamento da carga em solo Erro muito comum entre os operadores iniciantes. O operador não ergue a carga por completo e inicia a movimentação da máquina transportadora com a carga ainda em solo, promovendo tensão nos cabos e na talha elétrica podendo provocar sérios danos ao equipamento (queima de motores e rompimento dos cabos de elevação) e o mais grave: a queda do carro ou da talha sobre o operador Posicionamento da ponte/talha fora do prumo da carga Acontece quando o operador realiza a amarração da carga, estando a máquina transportadora fora do prumo da carga. Ao dar início a operação, a ponte/talha irá sofrer uma série de tensões para as quais não foi dimensionada. A ponte/talha é dimensionada para suportar esforços na vertical. Errado 1º 3º 2º Certo Relatório de Inspeção Relatório de Inspeção Critérios de Segurança Critérios de Segurança Critérios de Segurança OBRIGADO www.inmestra.com.br +55 19 3447-4700 Av. Independência, 613 Piracicaba – SP – Brasil
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