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Resumos Resumos Ortopedia Ortopedia Nome: Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com olá, Este material foi preparado com muito carinho com o objetivo de facilitar seu aprendizado acerca dos conteúdos de traumato-ortopedia, bons estudos. Com carinho, Elqui do @fisioestudante_ Contato: Fisioestudante18@gmail.com Atenção: Este conteúdo é exclusivamente de uso pessoal, sendo proibido qualquer forma de divulgação e comercialização, conto com a sua colaboração. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Sumário Sumário Avaliação fisioterapêutica Escalas de avaliação Testes ortopédicos Exames complementares Lesões ortopédicas: -Síndrome do impacto -Tendinite calcária -Capsulite adesiva -Síndrome do desfiladeiro torácico -Epicondilite lateral -Epicondilite medial -Síndrome do túnel do carpo -Fratura de colles -Condromalácia patelar -Artrose da cabeça do fêmur -Osteonecrose da cabeça do fêmur -Entorse de tornozelo -Fascite plantar Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Avaliação Fisioterapêutica Avaliação Fisioterapêutica Atenção É NECESSÁ RIO QUE SE FAÇA U MA ANAMN ESE CORRETA P ARA O SUC ESSO DO SEU TR ATAMENTO , POR ISSO, TENH A ATENÇÃO NO MOMENTO DA AVALIA ÇÃO. Avaliação Musculoesquelética A avaliação fisioterapêutica musculoesquelética tem como objetivo investigar a presença ou ausência de limitações funcionais e incapacidades, contribuindo para o estabelecimento de um diagnóstico funcional e prognóstico, determinação e metas e resultados e o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado. Como avaliar? Antes de realizar o exame físico é necessário coletar o máximo de informações a cerca de seu paciente, essas informações irá te direcionar a ter uma visão diferente do paciente quando o exame físico de fato estiver sendo realizado. Essa parte da avaliação é conhecida como ANAMNESE, a anamnese é o primeiro contato do Fisioterapeuta com o paciente. 1- Identificação do paciente: São colhidas informações como nome, sexo, idade ocupação, entre outras. É importante anotar essas informações porque algumas patologias ocorrem com maior frequência em certas faixas etárias, como osteoartrose ou osteoporose em idosos. 2- Queixa Principal (QP) : Relato do principal motivo pelo qual o paciente procurou auxílio fisioterapêutico (com as palavras do paciente). Ex: Dor nas costas. 3- História da doença atual (HDA) : A elaboração deve ser feita com ênfase em termos clínicos. Deve-se identificar a época em que se deu a doença e como foi seu início, evolução, tratamento e o que levou o paciente a procurar o terapeuta. 4- História da patologia pregressa (HPP) : Relatar doenças passadas (ex: hipertensão, cardiopatias etc). 5- História familiar (HF): Relato de doenças na família (parentes de 1º grau; exemplo: mãe cardiopata). 6- História Social (HS): Relatos de hábitos, vícios (ex: paceinte tabagista há 3 anos). Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com -Sistema respiratório: Comparar simetria do tórax, formato, frequência respiratória, ritmo e padrão respiratório. Verificar presença de triagem intercostal e respiração paradoxal. Presença de edema, varizes, enrijecimento, cianose, palidez e turgência jugular. - Avaliar desníveis, assimetrias, posturas, alinhamento da coluna. - Avaliar movimentos nos diferentes planos (frontal, sagital e transversal), flexão, extensão, abdução, adução e rotação. Relato de cirurgias a que o paciente foi submetido. Descrever nome dos medicamentos, dose, frequência, duração, motivo do uso e se os utiliza de acordo com a prescrição. EXAME FÍSICO Basei-se no sentido da visão para averiguar ou inspecionar o aspecto, a cor, a forma, o tamanho e o movimento dos segmentos corporais. Aspecto, textura, temperatura da pele, sinais de inflamação, cicatrizes, deformidades, distúrbios de peles, estado da unha. 7- História de Cirurgias: 8- Medicações atuais: -Sistema tegumentar: -Sistema vascular: -Sistema musculoesquelético: -Palpação: Recolhe dados a partir do tato e pressão das mãos do examinador. - Textura; - Tônus e Trofismo; - Bandas de tensão e pontos gatilhos; - Sensibilidade; - Reação de dor à palpação (indolor ou doloroso). Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com ADULTOS: Normal: 60 a 100 bpm; Taquicardia: > 100 bpm; Bradicardia: < 60 bpm. CRIANÇAS: Recém-nascidos: 70 - 170 bpm; 11 meses: 80 - 160 bpm; 2 anos: 80 - 130 bpm; 4 anos: 80 - 120 bpm; 6 anos: 75 - 115 bpm; 8 anos: 70 - 110 bpm; 10 anos: 70 - 110 bpm. ADULTOS: Sistólica Normotenso: 100 - 140 mmHg; Hipotenso: < 100 mmHg; Hipertensão: > 140 mmHg. Diastólica: Normotenso: 60 - 90 mmHg; Hipotensão: < 60 mmHg; Hipertenso: > 90 mmHg. Crianças 0 - 3 meses: 75 - 50 mmHg; 3 - 6 meses: 85 - 65 mmHg; 9 - 12 meses: 90 - 70 mmHg; 1 - 3 anos: 90 - 65 mmHg; 3 - 5 anos: 95 - 60 mmHg. Adultos Eupneico: 12- 20ipm; Taquipneia: > 20 ipm; Bradpneia: < 12 ipm. Crianças: Prematuro: 50 ipm; Lactentes: 30 - 40 ipm; 1 ano: 25 - 30 ipm; Pré-escolar: 20- 25 ipm; 10 anos: < 20 ipm. Valores normais em adultos e crianças: 92% a 98% Escalas de avaliação Grau FM Grau 5- normal Mobilidade completa contra a resistência acentuada e contra a gravidade. Descrição Grau 4 - boa Mobilidade integral contra a ação da gravidade e com certo grau de resistência. Grau 3 - regular Mobilidade de amplitude normal contra a gravidade e sem resistência mecânica. Grau 2 - fraca Mobilidade normal em todos os sentidos, sem ação da gravidade. Grau 1 -mínima Sinais de discreta contratibilidade, sem movimentos articulares. Sinais vitais - Frequência cardíaca (FC): - Pressão arterial sistêmica (PAS): - Frequência respiratória (FR): - Saturação de Oxigênio (Sto2): Escala de força muscular oxford Grau 0 - Ausente Não se observam sinais de contração muscular. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com 0 - Sem dor 1, 2, 3 - Dor leve 4,5,6 = Dor moderada 7,8,9,10 - Dor intensa Grau Observação Clínica 0 Tônus normal. 1 Aumento do tônus no início ou no fim do arco de movimento. +1 Aumento do tônus em menos da metade do arco de movimento, manifestado por tensão abrupta seguida por resistência mínima. Amplitude de Movimento (ADM) Escala de Ashworth Modificada 2 Aumento do tônus em mais da metade do arco de movimento. 3 Partes em flexão ou extensão são movidas com dificuldade. Movimento Flexão Extensão GrauMovimento Flexão Extensão Desvio ulnar Desvio radial Escala visual analógica EVA 4 Partes rígidas em flexão ou extensão; Coluna vertebral Movimento Cervical Lombar Flexão 0 - 65° 0 - 95° Extensão Flexão lat. 0 - 50° 0 - 40° 0 - 55° 0 - 35° 0 - 40° 0 - 35°Rotação Ombro Movimento Grau Flexão 0 - 180° Extensão 0 - 45° Adução 0 - 40° Abdução 0 - 180° Rotação int. 0 - 90° Rotação ext. 0 - 90° Cotovelo 0 - 145° 145° - 0 Punho Grau 0 - 90° 0 - 70° 0 - 45° 0 - 20° Quadril Movimento Grau Flexão Extensão Adução Abdução Rotação medial Rotação lateral 0 - 125° 0 - 10° 0 - 15° 0 - 45° 0 - 45° 0 - 45° Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão 0 - 50°0 - 50° RotaçãoRotação O examinador levanta o braço do paciente em flexão com uma mão enquanto a outra estabiliza a escápula. É aplicada uma flexão forçada até a amplitude máxima em uma tentativa de reproduzir a dor no ombro. Se a dor no ombro estiver presente, o teste é positivo. Avalia: Impacto subacromial, bursite subacromial, lesão do manguito rotado, lesão superior do lábio glenoidal. Movimento Dorsiflexão Plantiflexão Eversão Inversão Grau 0 - 20° 0 - 45° 0 - 20° 0 - 40° O ombro é colocado em 90°de flexão com o cotovelo fletido a 90°. É realizadarotação medial forçada ao úmero em uma tentativa de reproduzir a dor. Se a dor no ombro estiver presente o teste é positivo. Avalia: Impacto subacromial, bursite subacromial, lesão do manguito rotador, lesão do lábio glenoidal superior. Joelho GrauMovimento Flexão Extensão 0 - 45°0 - 45° 0 - 140° 140 - 0° Tornozelo Testes ortopédicos OMBRO TESTE DE NEER: Teste de Hawkins-Kennedy Teste de Yocum O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e realiza flexão do ombro elevando o cotovelo ativamente. Avalia: Impacto na articulação acromioclavicular. Teste de Jobe Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com O paciente realiza uma elevação ativa do membro superior em extensão e rotação interna resistida pelo examinador. Avalia: Tendão do supraespinhal. Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita que ele toque com as pontas dos dedos a escápula contralateral (ângulo superior) realizando o movimento do abdução com rotação externa, depois solicita que realize movimento de adução com rot. interna e toque o ângulo inferior da escápula contralateral. Avalia: Tendões do manguito rotador. Speed Test ou Palm up O paciente realiza uma flexão ativa do membro superior em extensão e rotação externa resistida pelo examinador. Avalia: Tendão da cabeça longa do bíceps. Teste de Gerber O paciente coloca a mão no dorso ao nível de L5 e afasta ativamente das costas. Avalia: Tendão do subescapular. Teste de Apley de coçar PUNHO e MÃO O Solicita-se ao paciente que realize flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com cotovelo fletido a 90° e braços elevados. Deve permanecer nesta posição de 30 seg a 1 min. Avalia: Reprodução de dormência ou formigamento na distribuição do nervo mediano. Teste de Phalen Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com O examinador palpa o epicôndilo lateral com o polegar. O paciente fecha a mão com o antebraço em pronação e o punho em desvio radial. Solicita-se que o paciente estenda o punho contra a resistência aplicada pelo examinador. O teste positivo consiste na reprodução da dor ao longo do epicôndilo lateral. Avalia: Epicondilite lateral. Teste de Phalen Invertido Solicita-se ao paciente que mantenha as mãos com os punhos em extensão dorsal máxima por 60 segundos. Avalia: Reprodução de dormência ou formigamento na distribuição do nervo mediano. Cotovelo Teste de cozen Teste de finkelstein O paciente fecha a mão com o polegar internamente aos dedos. O examinador estabiliza o antebraço e desvia o punho no sentido ulnar. Avalia: Dor ao longo dos tendões do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar no punho. Indicativo de paratendinite. Teste de mill Com o cotovelo em extensão e o punho em flexão, solicita-se ao paciente resistir a hiperflexão do punho, com a dor como sinal positivo da doença. Avalia: Epicondilite lateral Teste de tinel O examinador aplica quatro a seis estímulos ao nervo ulnar do paciente na região do túnel cubital. O teste é positivo quando há reprodução dos sintomas. Avalia: Nervo ulnar.Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com O Com o paciente em decúbito ventral, o examinador apoia seu joelho na coxa do paciente e flexiona o joelho a 90°. Segurando o pé do paciente com ambas as mãos, distraciona a tíbia e a roda, observando se há ou não reprodução de dor. O examinador então se inclina sobre o pé do paciente, aplicando uma força compressiva à tíbia e rodando-a novamente. Avalia: Meniscos. Com o paciente em decúbito dorsal e o joelho flexionado a 15, o examinador estabiliza o fêmur distal com uma mãe e segura a tíbia proximal por trás com a outra mão. O examinador então aplica uma força à tíbia proximal dirigida anteriormente. Avalia: Ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA). Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza uma flexão do joelho a 90°, palpa a linha articular medial (dedo indicador) e linha articular lateral (polegar). Na sequência o fisioterapeuta realiza uma extensão do joelho e aplica uma rotação interna e externa no joelho até o final da extensão. Avalia: Detectar lesões no menisco (medial e lateral). Joelho Teste de Apley Teste de lachman Teste de mcmurray Teste de estresse em valgo Com o paciente em decúbito dorsal e o quadril levemente abduzido e estendido, o joelho é flexionado a 30 na lateral da maca e o examinador coloca a mão sobre o aspecto lateral do joelho enquanto a outra mão segura a perna. É aplicada uma força de lateral para medial no joelho enquanto a mão que está no tornozelo roda lateralmente a perna ligeiramente. Avalia: Ruptura do ligamento colateral medial (LCM)Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Semelhante ao teste de estresse em valgo, porém, a força é aplicada de medial para lateral no joelho enquanto a mão que está no tornozelo roda lateralmente a perna ligeiramente. Avalia: Ruptura do ligamento colateral lateral (LCL). Com o paciente em decúbito dorsal e o joelho flexionado a 90 , o examinador senta-se sobre o pé do paciente e segura por trás da tíbia proximal, com os polegares palpando o platô tibial. É aplicado uma força à tíbia dirigida anteriormente. Avalia: Ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA). Com o paciente em decúbito dorsal, o joelho flexionado a 90, o quadril flexionado a 45 e o pé em posição neutra, o examinador senta-se sobre o pé do paciente para estabilizar o membro. As duas mãos do examinador devem ser posicionadas na região anterior da tíbia proximal, com os Em decúbito dorsal, deve-se flexionar os quadris simultaneamente. Em seguida, estende-se o quadril examinando mantendo o outro fletido. O teste é positivo quando houver incapacidade de realizar extensão completa. Avalia: Flexibilidade do músculo Iliopsoas. Teste de estresse em varo Teste de gaveta anterior Teste de gaveta posterior polegares nas interlinhas articulares medial e lateral. A tíbia proximal é transladada em direção posterior e estima-se a quantidade do movimento. Avalia: Ruptura do ligamento cruzado posterior. Quadril Teste de thomas Teste trendelemburg Com o paciente em ortostase e o examinador com os polegares posicionados nas espinhas ilíacas do paciente, solicita-se que o paciente eleve o eleve o membro contralateral ao quadril examinado. Avalia: Insuficiência de glúteo médio.Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Os exames de imagem devem ser vistos como parte da avaliação para a confirmação de uma suspeita clínica e devem ser interpretados com contexto da anamnese e do exame físico. O conhecimento das modalidades de lesões musculoesqueléticas é essencial para o fisioterapeuta embasar suas decisões clínicas complementando o diagnóstico fisioterapêutico. A radiografia convencional é o método mais simples, barato e universal para diagnosticar alterações osteoarticulares. Consiste basicamente em um aparelho que ao emitir a irradiação (raios-x) e transfixar o segmento anatômico em estudo, imprime a imagem em uma chapa radiográfica colocada na região posterior. As radiografias sã feitas pelo menos em dois planos ortogonais: em anteroposterior (AP) ou póstero- anterior (PA) e perfil. A radiografia é amplamente utilizada na traumatologia, principalmente, em regime de emergência pois, em muitos casos, permite de imediato o diagnóstico e classificação da fratura (tipo) e definição do tratamento. Atenção O FISIOTE RAPEUTA TEM AUT ONOMIA PARA SOL ICITAR EX AMES DE IMAGEM, PORÉM, T AIS EXAM ES COSTU MAM TER UM PREÇ O ELEVAD O. A AVAL IAÇÃO DEVE SER BEM REA LIZADA A NTES DA SOLICITA ÇÃO. Com paciente em decúbito dorsal com o pé do membro inferior a ser avaliado sobre o joelho oposto. O examinador realiza a ampliação do movimento pressionando sobre o joelho e a espinha ilíaca contralateral. Avalia: Articulação coxofemoral e articulação sacroilíaca. Testede Patrick Fabere. Exames complementares Radiografia Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com É um método que contribui eficazmente para o diagnóstico, seguimento e avaliação de lesões envolvendo tecidos moles. Tem importante indicação no diagnóstico de rupturas musculares, lesões tendinosas e ligamentares. É utilizada no estudo de doenças que acometem partes moles apresentando imagens de excelente qualidade e sendo o método mais preciso para avaliar rupturas tendíneas, lesões aponeuróticas e rupturas meniscais e, Tomografia computadorizada (TC) É A tomografia computadorizada (TC) utiliza um tubo com uma fone de emissão de raios-x na produção de imagens, sendo indicada principalmente no estudo de doenças que acometem partes ósseas, além de detectar hematomas. Por isso, é a técnica de escolha para avaliar traumas de coluna, pelve e crânio. O APÓS FINALIZAR TODAS AS ETAPAS DA AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA, O FISIOTERAPEUTA DEVE SER CAPAZ DE IDENTIFICAR, QUANTIFICAR E QUALIFICAR AS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS DE ÓRGÃOS E SISTEMAS, ELABORANDO O DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO, TRAÇANDO OS OBJETIVOS DO TRATAMENTO E DESENVOLVENDO O PLANO TERAPÊUTICO ADEQUADO PARA CADA PACIENTE. Ressonância magnética nuclear (RMN) em numerosos casos, identificar lesões associadas dificilmente visíveis em outros métodos diagnósticos. Ultrassonografia Atenção Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Possui um causa multifatorial, podendo envolver vários fatores intrínsecos como a hipovascularização tendínea do supraespinhal, que o torna ainda mais vulnerável a lesão ou tipo de acrômio, que pode ser mais inclinado (ganchoso) e favorecer a impactação por causa da sua configuração anatômica. Já entre os fatores extrínsecos, podemos citar a insuficiência dos músculos do manguito rotador e principalmente, o desequilíbrio do REU (discinese escapular), por exemplo. Sempre associados ao movimento repetitivo de elevação em abdução ou flexão de ombro acima de 90°. O que é? A síndrome do impacto subacromial foi primeiramente descrita por Neer em 1972, sendo definida como a compressão anormal das estruturas (tendões do manguito rotador, porção longa do tendão do bícpes braquial, bursa subacromial e porção superior da cápsula articular) encontradas entre a porção superior da cabeça do úmero e o arco coracoacromial (espaço subacromial), capaz de levar a alterações degenerativas. LESÕES ORTOPÉDICAS Síndrome do impacto É considerada uma das lesões mais comuns do ombro (40-60%), afetando geralmente trabalhadores e atletas que realizam o movimento de elevação do ombro acima de 90° repetidamente, com prevalência superior em mulheres e idade entre 40 e 50 anos. Etiologia Possui um causa multifatorial, podendo envolver vários fatores intrínsecos como a hipovascularização tendínea do Fatores psicológicos, como alta carga emocional, baixo controle de autoridade de decisão no âmbito laboral, insatisfação no trabalho e baixo incentivo e apoio dos colegas de trabalho, também podem estar associados a lesão do manguito rotador na população trabalhadora. Quadro Clínico O indivíduo pode apresentar dor intensa na região anterior do ombro comumente relatada como "fisgada", que piora durante o movimento de abdução ativa de 60° e 120° ou quando está dormindo, associada a rigidez articular e sensação de fraqueza dos músculos do ombro. Estágios Divide-se em 3 estágios: Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Caracterizado por dor aguda, hemorragia e edema (geralmente reversíveis) causados pelo movimento repetitivo de elevação do membro superior acima de 90° no trabalho ou esporte, ocorrendo tipicamente em indivíduos jovens até 25 anos. Evidente processo inflamatório crônico e intermitente, acarretando fibrose com espaçamento da bursa subacromial e tendinite do manguito rotador, sendo comum em pacientes entre 25 e 40 anos . Já se encontram roturas parciais ou totais dos tendões do manguito rotador ou bíceps braquial associado a alterações ósseas, sendo prevalente em pacientes a partir da 4ª década de vida. -Compreensão da anatomia e biomecânica do ombro; - História clínica; - Sinais e sintomas; - Exames de imagem (se necessário); - Testes ortopédicos. Estágio l Estágio ll Estágio lll Diagnóstico Testes TESTE DE NEER TESTE DE HAWKINS-KENNEDY Tratamento Divide-se em tratamento conservador e abordagem cirúrgica. Nos estágios I e II, o tratamento conservador aparece como primeira opção, já no estágio III, a intervenção cirúrgica é mais indicada devido ao nível de comprometimento tecidual irreversível. Fisioterapia Importante lembrar que a avaliação deve ser individualizada. Inicialmente o tratamento deve ser baseado em controle da dor, expondo o paciente de forma lenta e gradativa a exercícios ativos de baixa intensidade e alta frequência, respeitando sempre o limiar de dor e priorizando os exercícios excêntricos, que auxiliam no melhor reparo tecidual. Posteriormente, os exercícios voltados para a estabilização dos músculos escapulares e do manguito rotador deve ser considerada, a fim de melhorar a relação do ritmo escápulo-umeral e, consequentemente, diminuir a impactação. A realização da técnica de alongamento e liberação de pontos de tensão miofascial nos músculos que estão afetados é considerada eficaz na diminuição da sintomatologia em casos crônicos. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com O que é? A tendinite calcária do ombro é uma calcificação reativa, autolimitante, caracterizada pela deposição de sais de cálcio nos tendões do manguito rotador (principalmente no tendão do supraespinhoso) Principais pontos -Maior incidência no sexo feminino; -Entre indivíduos de 30 e 60 anos; -Pode ser sintomáticos ou assintomáticos; -Em pacientes sintomáticos, a dor perda de amplitude de movimento; -A tendinite calcária do ombro corresponde a 17% das síndromes dolorosas do ombro; -A razão para a deposição de cálcio no manguito rotador ainda não é bem esclarecida. TENDINITE CALCÁRIA Fisiopatologia (HIPÓTESE) Segundo a literatura, a deposição de cálcio nos tendões ocorre de forma espontânea, podendo haver somente uma fase aguda, em que os sintomas tendem a diminuir em poucas semanas, ou a evolução para a cronicidade. Fatores como relativa isquemia em consequência da hipovascularização na chamada zona crítica do manguito rotador, degeneração dos tendões e distúrbios metabólicos têm sido sugeridos como possíveis causas. Fases da calcificação Fase pré-calcificação Transformação dos tenócitos em condrócitos com presença de metacromasia indicativo de síntese de glicogênio. Fase de calcificação Fase de formação do cálcio, repouso e reabsorção. Fase pós-calcificação Desenvolve-se na área da lesão um tecido de granulação, com posterior remodelação da mesma, com retorno a configuração normal do tendão. Quadro clínico São observadas duas fases: 1) Fase crônica: fase de formação, dores de leve intensidade, depósito de cálcio é visível na radiografia.Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com O que é? A capsulite adesiva pode ser denominada como ombro congelado, ombro rígido e capsulite retrátil que são termos utilizados para definir o período de dor e rigidez da articulação glenoumeral aos movimentos realizados passivamente. Essa patologia pode ser originada devido à longos períodos de imobilidade que causam o desuso da articulação. A maioria dos autores não descreve o processo inflamatório da cápsula articular. Estudos histopatológicos evidenciam um processo ativo de hiperplasia fibroblástica e excessiva liberação de colágeno tipo III, que leva a contratura da capsula e estruturas adjacentes, provocando diminuição na amplitude de movimento. 2) Fase aguda: Início do período de reabsorção, desenvolve-se o quadro agudo da patologia; presença de dor deforte intensidade; limitação funcional, presença forte de dor local. Sugestão de tratamento -Analgesia; -Crioterapia; -Eletroterapia (US)-Equilíbrio e recondicionamento manguito rotador. CAPSULITE ADESIVA Principais pontos -Dor e diminuição da mobilidade articular; -Restrição na mobilidade ativa e passiva do ombro; -Hipótese: pode ser causada por longo período de imobilização. Fisiopatologia - Pode estra ligada a hipovascularização; - Liquido sinovial encontrado normal, no entanto, existe diminuição da capsula articular. Quadro clínico -Caracteriza-se por dor mal-localizada no ombro, de início espontâneo sem histórico de trauma; -Torna-se intensa, mesmo em repouso; -Intensidade da dor pode diminuir em algumas semanas; -Déficit na mobilidade do ombro; -Bloqueio da rotação interna e externa e na abdução; Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com O desfiladeiro cervicotoracobraquial é formada pelos músculos escaleno anterior e médio, pela clavícula, primeira costela, músculo subclávio e peitoral menor; por ele transitam os vasos subclávio-axilares e o plexo braquial. Essa região é composta por sítios estreitos devido às estruturas ósteo-ligamentares, musculares e neurovasculares. Qualquer variação anatômica ouestruturas anômalas podem diminuir ainda mais este local e causar uma compressão neurovascular. -Acomete indivíduos de 40 a 60 anos, na maioria mulheres; -Incidência acentuada em portadores de doenças neurológicas. Sugestão de tratamento Tratamento conservador Diagnóstico precoce; Termoterapia + Cinesioterapia; Bloqueio de N. supraescapular (MÉDICO). Quando necessária Cirurgia (Videoartroscópica); Fase congelado sem dor. Síndrome do desfiladeiro torácico O que é? Entende-se como síndrome do Desfiladeiro Torácico uma entidade clínica com sintomatologia diversa, decorrente da compressão anormal do plexo braquial na região do desfiladeiro torácico, limitando as atividades habituais e trabalhistas do indivíduo acometido. Fisiopatologia Quadro clínico -Freqüentemente existem sintomas nervosos, que podem acometer sensibilidade, motricidade e trofismo; -Manifestam-se com dor de intensidade e caráter variá- veis, podendo ter localização imprecisa, seguida de fraqueza, parestesia, principalmente em mãos e dedos; Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com -Em geral, quando há compressão do cordão superior do plexo braquial (C5 , C6 , C7 ) as dores são em região lateral da cabeça e do pescoço, em região do músculo rombóide e supraescapular, face lateral do membro superior, parte dorsal da mão, entre 1ª . e 2ª dedo. -A alteração de motricidade pode variar de fraqueza à incapacitação, assim como as alterações tróficas são as hipotrofias e as atrofias, mais freqüentes em músculos extrínsecos da mão e antebraço. -Os sintomas arteriais ocorrem pela isquemia, incluem dor, palidez, cianose, eritrocianose, parestesia, fadiga, alterações tróficas como úlceras e gangrenas, diminuição da temperatura local. O exame físico consiste em inspeção para verificar o biotipo, a simetria do desenvolvimento da musculatura, do nível horizontal dos ombros, presença de abaulamentos supra ou infraclaviculares. Palpação para avaliar consistência, sensibilidade, mobilidade, pulsatilidade. Diagnóstico Testes TESTE DE ADSON TESTE DOS 3 MIN, Tratamento O exercícios ajudam a descomprimir os nervos e os vasos sanguíneos próximos do pescoço, melhorando o fluxo de sangue e aliviando os sintomas. É recomendado uma fisioterapeuta antes de iniciar os exercícios. Nos casos mais graves, em que os sintomas não desaparecem com o uso de remédios ou fisioterapia, o médico pode aconselhar a cirurgia vascular para descomprimir os vasos e nervos afetados. Na cirurgia pode-se cortar o músculo escaleno, remover a costela cervical, remover as estruturas que podem estar comprimindo o nervo ou vaso sanguíneo, e que é responsável pelos sintomas. Epicondilite lateral O que é? A articulação do cotovelo consiste no osso do braço (úmero) e um dos ossos do antebraço (ulna). As saliências ósseas encontradas na parte inferior do úmero são chamadas de epicôndilos. A borda do lado de fora do cotovelo é chamada de epicôndilo lateral e a interna de epicôndilo medial. Os músculos do ante-Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Entre as atividades que podem causar uma epicondilite lateral, podemos considerar práticas esportivas que utilizam raquetes e tacos e que necessitam de impulso, vigorosas extensões do cotovelo ou supinações do antebraço. Algumas ocupações, como trabalhar em carpintaria, laborar com máquinas e exercer excesso de digitação. Por outro lado, também é evidenciada em pessoas sedentárias. Também pode ser vista em pessoas que dormem com um apertar inconsciente da mão (com a mão fechada). A grande maioria dos eventos, entretanto, não possui uma causa identificada. -braço que se estendem do punho estão ligados a estas protuberâncias ósseas pelos seus tendões. A epicondilite lateral ou “tendinite do tenista” é a principal causa de dor na região do cotovelo. Caracteriza-se por dor na região do epicôndilo lateral (face lateral do cotovelo), onde se localizam 6 tendões, os quais exercem ações de supinação do antebraço e extensão do punho e dedos, principalmente. Fisiopatologia Esta condição patológica ocorre principalmente pelo envolvimento da origem do tendão extensor radial curto do carpo e, em menor grau, pela porção antero-medial do tendão extensor comum dos dedos. Quando há lesão, a mesma provavelmente resulta da aplicação de tração contínua por repetição, resultando em micro-rupturas dessas estruturas anatômicas, seguidas de fibrose e formação de tecido de granulação e falha no processo de reparo, traduzindo, portanto, mais degeneração do que inflamação. Quadro clínico -Dor sobre o epicôndilo lateral; -Dor irradia ao longo dos músculos extensores; -Em atletas pode aparecer repentinamente com rápida evolução; -Em outros grupos pode começar de forma gradual; -Déficit nas atividades de vida diária. Diagnóstico -Radiografias imprecisas; -Ultra-sonografia pode demonstrar a presença de flúido hipoecogênico subjacente ao tendão do extensor comum dos dedos; -ENMG dinâmica avalia a possibilidade de compressão do nervo interósseo posterior. Tratamento O tratamento inicial é conservador, objetivando o controle da dor. Repouso é recomendado, envolvendo restrições das atividades repetitivas, tanto ocupa- Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com -cional como esportivas, além de mudanças em alguns hábitos da rotina diária. Recomenda-se o uso de crioterapia, analgésico e antiinflamatório. A fisioterapia tem eficácia duvidosa e sem evidências científicas comprovadas. Infiltrações com corticóides podem ser realizadas, com bons efeitos, principalmente no início, não se sustentando ao longo prazo e nas recidivas. As infiltrações com toxina botulínica ou ondas de choque necessitam de mais estudos para comprovação de evidência favorável. Exercícios de estiramento passivo e exercícios ativos devem ser instituidos após desaparecimento da dor, inicialmente sem carga e, posteriormente, com pesos. Epicondilite medial O que é? A epicondilite medial se caracteriza pelo processo inflamatório e degenerativo da origem dos tendões flexores do antebraço. Esses tendões são aqueles responsáveis pela flexão, ou seja, para dobrar o punho e dos dedos. A epicondilite medial é conhecida como cotovelo de golfista devido à alta incidência entre os praticantes desse esporte, cujos movimentos podem comprometer seu cotovelo. A epicondilite medial atinge por volta de 0,5% da população, principalmente pessoas ativas e com idades entre 45 e 55 anos. Fisiopatologia A causa principal da epicondilite medial é a sobrecarga repetitiva dos músculos flexores do antebraço, seja no esporte ou em afazeres profissionais ou domésticos. Após certasatividades repetidas e exaustivas, lágrimas microscópicas podem se formar no tendão. Ao longo do tempo, essas lágrimas causam inchaço do tendão e dor. Os fatores de risco (aquilo que aumenta de sofrer da lesão) da epicondilite medial são: -Movimentos repetitivos; -Desequilíbrio muscular; -Falta de flexibilidade muscular; -Idade avançada. Apesar do nome, o cotovelo de golfista não se restringe apenas às pessoas que praticam golfe. Pode ocorrer até numa partida inofensiva de lançamento de dardos, ou qualquer atividade que envolva a torção contínua ou a flexão do pulso pode pressionar o tendão. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com -Dor aguda na região interna do cotovelo que vai do interior do cotovelo até o dedo mindinho; -Dor ao dobrar o pulso em direção ao antebraço; -Dor quando o braço está esticado e a palma da mão, virada para cima; Falta de força para segurar um copo de água ou abrir a torneira; -Dor quando aperta as mãos; -Sensação de formigamento no antebraço ou nos dedos (o anelar ou o mindinho); -O cotovelo fica rígido (dificuldade em dobrá-lo). Uma história clinica detalhada e exame físico específico por um médico treinado são suficientes para o diagnóstico. Exames de imagem com Radiografias, Ultrassonografia e a Ressonância Magnética podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico, quantificar a lesão e evidenciar possiveis outras patologias. Quadro clínico Diagnóstico Tratamento Analgesia; Crioterapia; Eletroterapia; Alongamento e fortalecimento muscular. Síndrome do túnel do carpo O que é? A síndrome do túnel do carpo é caracterizada como uma neuropatia que resulta da compressão do nervo mediano na sua região de passagem pelo túnel do carpo, podendo ocasionar em distúrbios sensoriais e motores. O túnel do carpo é um canal por onde passam quatro tendões flexores superficiais dos dedos, o tendão do flexor longo do polegar e o nervo mediano, sendo esse túnel formado inferiormente pelos ossos pisiforme, hamato, escafóide e trapézio, e superiormente pelo ligamento transverso do carpo. A síndrome do túnel do carpo é causada pela compressão do nervo mediano pela redução do espaço do túnel do carpo, dessa forma gerando uma hipóxia no Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Compreende cerca de 40,8% de todas as doenças classificadas como LER/DORT, apresentando uma prevalência de 51 a 125:100.000, estando relacionada com movimentos manuais inadequados ou repetitivos. Ocorre com maior frequência no sexo feminino, afetando em média a faixa etária entre 30 a 60 anos, sendo observada mais no membro não dominante, apesar de também ocorrer bilateralmente. Além disso, após a gravidez existe maior incidência dessa patologia. tecido nervoso, uma injúria neuromuscular e consequentemente uma incapacidade laborativa, sendo definida como uma mononeuropatia periférica. Dentre as alteraç ões insidiosas é considerada uma das principais doenças incapaci tantes dos punho s e mãos, levando a um declínio da força muscular e consequente diminuição de fun cionalidade do membro superior afetado. Atenção Incidência Fisiopatologia A alteração do nervo mediano pela compressão na fase inicial acaba reduzindo os estímulos nervosos para a área distal levando tardiamente a um bloqueio total ou parcial da condução nervosa, podendo causar parestesia e dor no segmento lesionado. Podem existir dois locais de compressão: um na parte proximal do túnel, gerado pela flexão do punho devido a alteração da espessura da fáscia antebraquial e na região proximal do retináculo dos flexores; e outro, na porção mais estreita, próximo ao hâmulo do hamato. Fratura de colles O que é? A fratura de Colles é uma fratura extra articular do rádio distal, caracterizada por uma deformidade do antebraço denominada "dorso de garfo". Essa deformidade acontece porque os músculos do antebraço “puxam” o osso fraturado, acentuando a angulação da fratura e dando um aspecto de “corcunda” ou “calombo” no antebraço, em alguns casos pode estar associada a entorse do ligamento ulnar. Fisiopatologia O mecanismo de lesão mais comum é a queda sobre a mão estendida. As pessoas extendem a mão como parte da reação de proteção contra a queda. É A fratura de Colles recebeu este nome por causa de um cirurgião irlandês chamado Abraham Colles, que em 1814 descreveu as características deste tipo de lesão. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Os sintomas de fratura de Colles são aqueles associados a uma fratura óssea longa: dor, edema de partes moles, deformidade e limitação funcional. Outros sintomas podem aparecer como resultado de complicações. Uma vez realizada a redução e imobilização da fratura, os sintomas desaparecem progressivamente. O diagnóstico da fratura de punho é feito por meio de exame clínico e raios X. Geralmente, o paciente apresenta dor, inchaço e, eventualmente, deformidade no local. O objetivo do tratamento da fratura de Colles é restaurar a anatomia e a função do raio e de suas articulações. A terapia inclui medidas gerais, redução de fraturas, imobilização e reabilitação subsequente. Uma vez resolvida a fratura e removida a imobilização, a fase de reabilitação continua. Tanto a fratura quanto a imobilização prolongada produzem algum grau de atrofia muscular e encurtamento dos tendões. Condromalácia de patela é um termo aplicado à perda de cartilagem envolvendo uma ou mais porções da patela; sua incidência na população é muito alta, aumentando conforme a faixa etária, sendo mais comum em pacientes do sexo feminino e com excesso de peso. Segundo Ferreira et al (2008), a condromalácia patelar, é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem articular devido a fatores como o desequilíbrio bioquímico do líquido sinovial. É uma patologia na qual a cartilagem da superfície articular da patela apresenta-se rugosa. mais comum em adultos acima de 50 anos, em particular mulheres brancas devido a associação com a osteoporose pós-menopausa. Sintomatologia Diagnóstico Tratamento Condromalácia patelar O que é? FISIOPATOLOGIA Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Instabilidade; -Trauma direto; -Fratura; -Subluxação patelar; -Aumento do ângulo do quadríceps (ângulo Q); -Músculo vasto medial ineficiente; -Mau alinhamento pós-traumático; -Síndrome da pressão lateral excessiva; -Lesão do ligamento cruzado posterior. Normalmente o tratamento para condromalácia é conservador e dificilmente reverterá o quadro de lesão da cartilagem. No entanto, ocorrerá melhora nos sintomas dolorosos e funcionais do joelho. O tratamento conservador consiste na correção do “mal alinhamento” da patela através de programas de fortalecimento para os estabilizadores dinâmicos da patela. Muitos pesquisadores buscam o recrutamento seletivo do Vasto Medial Oblíquo, com o intuito de otimizar o tratamento (MONNERAT et al, 2010). Utilizando-se a radiografia simples e a tomografia computadorizada, consegue se diagnosticar lesões condrais, indiretamente, pela presença de osteófitos, cistos e esclerose subcondrais e redução do espaço articular. I - amolecimento da cartilagem e edemas; II - fragmentação de cartilagem ou fissuras com diâmetro; III - fragmentação ou fissuras com diâmetro >1,3 cm; IV - erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do osso subcondral. Existem 4 níveis de condromalácia patelar, de acordo com o estágio de deterioração da cartilagem: CLASSIFICAÇÃO CAUSAS Teste ortopédico: Teste de compressão patelar TRATAMENTO Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Alterações nas atividades biossintéticas dos condrócitos e em sua composição química. Artrose da cabeça do fêmur A artrose é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem e pela neoformação óssea nas superfícies e margens articulares. Podem serusados outros termos sobre essa doença como: - Osteoartrose; -Doença degenerativa articular; -Artrite degenerativa. A degeneração cartilaginosa que ocorre na artrose é caracterizada por alterações profundas na superfície articular. SUPERFÍCIE ARTICULAR O que é? FISIOPATOLOGIA FISSURAS E EROSÕES Sintomatologia -Dor localizada no quadril, (face interna e joelho); -Dor acentuada em movimentos e sobrecargas; -Frio e umidade podem intensificar o quadro de dor; -A dor na maioria das vezes ocorre por irritação sinovial provocada pela destruição da cartilagem; -Restrição de amplitude de movimento; -Rigidez articular após repouso; -Crepitação e aumento do volume articular; - Estágio avançado gera incapacidade de realizar atividades cotidianas; -Marcha pode sofrer alteração. Radiografia TRATAMENTO Pode ser dividido em cirúrgico e conservador. Fisioterapia : Redução da dor, ganho e manutenção, fortalecimento muscular. -Hidroterapia; -Cuidados com exercícios com carga. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com A osteonecrose da cabeça femoral, também conhecida por necrose avascular da cabeça femoral é causada por distúrbio de sua vascularização (circulação vascular). Ela fragiliza a cabeça femoral, a qual sofre microfraturas e geralmente deforma de maneira progressiva. A maioria dos casos de necrose extensa da cabeça femoral resulta em destruição da articulação em três a cinco anos. É oito vezes mais comum em homens que mulheres e 30 a 50% dos pacientes têm doença bilateral (nos dois lados). O mecanismo pelo qual estas causas levam à necrose óssea é variável, incluindo dano direto aos vasos, elevação da pressão intra-óssea e lesão direta das células. O resultado é a interrupção do suprimento sanguíneo e morte das células ósseas da cabeça femoral. A cabeça femoral enfraqueci- A lista de possíveis causas da necrose da cabeça do fêmur é extensa, porém em cerca de 80% dos pacientes a causa é a ingestão de álcool ou uso de medicações corticoesteróides (corticóides ou glicocorticóides). OSTEONECROSE CABEÇA DO FÊMUR O que é? FISIOPATOLOGIA -da acaba por colapsar e deformar na maioria dos pacientes com necrose em mais de 50% da cabeça femoral. Causas -Uso de corticoesteróides (corticóide ou glicocorticóides); -Álcool; -Trauma; Outras causas: -Transplante de rim, medula ou outros órgãos; -Infecção por HIV; -Radiação; -Lupus eritematoso sistêmico; -Anemia falciforme; -Doença de Gaucher. Radiografia Classificação de Ficat e Artet l- Normal ll- Alterações quísticas ou escleróticas, esfericidade da cabeça mantida, sem fratura subcondral. lll- Sinal de crescente ou subcondral lV- Diminuição da interlinha articular com lesões secundárias acentuadas Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Entorse de tornozelo Ligamentos laterais: localizados na parte externa do tornozelo, incluem os ligamentos talofibular anterior, Calcaneofibular e talofibular posterior. Ligamentos mediais: localizados na parte interna do tornozelo, incluem o ligamento deltoide superficial e profundo. Ligamentos sindesmóticos: Ligamentos que unem a tíbia com a fíbula, incluem o tibiofibular anterior e posterior e a membrana interossea. Tratamento Tratamento não cirúrgico Este tratamento isoladamente é indicado na minoria dos casos e inclui medicações analgésicas, repouso, uso de bengalas ou muletas. Cirurgia O que é? A entorse do tornozelo é a lesão mais frequente durante a prática esportiva, correspondendo a até 25% das lesões. Eventualmente, acomete também atletas e não atletas durante as atividades comuns, não esportivas. Anatomia A articulação do tornozelo é composta pelos ossos da perna (tíbia e fíbula) e pelo tálus (osso do pé). A tíbia e a fíbula formam uma pinça onde o talus se encaixa, e esta conformação óssea é mantida no lugar por um conjunto de ligamentos, que podem ser divididos em três grupos: Mecanismo de lesão Existem dois mecanismos principais de entorse: Inversão: a planta do pé vira para dentro; corresponde à esmagadora maioria dos entorses, levando à lesão dos ligamentos laterais. O ligamento Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com Edema e Hematoma; Vermelhidão e aumento da temperatura local; Dor de intensidade variada, dependendo do grau da lesão; Sensibilidade ao toque; Dificuldade em ficar de pé ou andar. mais lesionado é o talofibular anterior, seguido pelo calcaneofibular. Eversão: a planta do pé vira para fora, levando à lesão dos ligamentos mediais. Graus de entorse Grau I – leve (distensão) – ligeiro estiramento dos ligamentos, com formação de edema e presença de dor; Grau II – moderado – ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de edema e rigidez na movimentação. Dor de intensidade moderada. Grau III – grave – ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no pé, com grande dificuldade para manter-se em pé e dor intensa. Sintomas Tratamento Fase 1 (cicatrização): repouso e imobilização do tornozelo, visando a cicatrização do ligamento e a redução do inchaço. Fase 2 (reabilitação): Restauração da amplitude de movimento, força e flexibilidade. Fase 3 (funcional): Recuperação gradual da função do tornozelo, inincialmente com atividades que não envolvem mudanças de direção. Movimentos multidirecionais são introduzidos mais tardiamente, de forma gradativa. Fascite plantar O que é? Formada por uma larga faixa de tecido conjuntivo fibroso, pouco elástico, a fáscia plantar é uma estrutura que recobre a planta do pé, conectando os dedos ao osso do calcanhar. Ela tem a função de dar suporte ao arco plantar, amortecendo e distribuindo os impactos aos quais esta estrutura é submetida durante o apoio e a marcha. Fascite plantar é o nome dado ao processo inflamatório da fáscia plantar. Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com A dor na planta do pé se deve, principalmente, a excessiva sobrecarga exercida nesta região. Ou seja, resulta-se de muitos fatores como calçamento inadequado, obesidade, faixa etária (muito comum entre os 40 e 60 anos), problemas com pés planos (queda do arco medial, popularmente conhecido como pé chato) e, principalmente, a execução de algumas atividades físicas. Profissionais como bailarinos, maratonistas de longa distância e dançarinos são alguns exemplos de pessoas que integram o grupo de risco da inflamação na fáscia plantar. Causas Sintomas -Dor no pé, dando a impressão de pisar em uma faca; -Dor que fica menos evidente ao caminhar e realizar exercícios; -Inchaço nos pés; – Vermelhidão nos pés; – Rigidez nos pés; e –Sensação de queimação na sola dos pés. Diagnóstico -História clínica do paciente; -Presença de queixas recorrentes; -Palpação da fáscia realizada com o tornozelo em dorsiflexão; pesquisa do Sinal de Tinel ou processo inflamatório que envolva os nervos tibial, plantar lateral ou medial e os nervos calcâneos; -Avaliação da mobilidade ativa e passiva das articulações do tornozelo e subtalar; -Raio X do pé e tornozelo; -Ressonância nuclear magnética. Tratamento O tratamento fisioterapêutico tem como objetivos a diminuição do processo inflamatório, a supressão da dor, a restauração da função mecânica da fáscia plantar, assim como a melhora da marcha. -Alongamento -Palmilhas ortopédicas -Talas noturnas -Eletroestimulação -Liberação miofascial Licenciado para - KELIANE Marques Rodrigues - 70163241171 - Protegido por Eduzz.com
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