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Complicações anestésicas locais-1

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Evelyn Amazonas
1
Complicações anestésicas
· Complicações anestésicas locais
· FRATURA DA AGULHA
· Muito comum no bloqueio de nervo alveolar inferior;
· Agulha longa é colocada quase toda (não indicado usar agulhas curtas – exceto em crianças);
· O que fazer?
· Encaminhamento imediato do paciente a um cirurgião bucomaxilofacial para a avaliação e possível tentativa de retirada quando possível e necessário;
· Se a “pontinha” da agulha ficar para fora, puxar com uma pinça e remover. Se não houver como, encaminhar para um bucomaxilo.
· Como prevenir?
· Avisar cada passo para o paciente nahora da anestesia, avisa-lo que vai sentir um desconforto e que não poderá se mexer;
· Não dobrar (mexer) a agulha no tecido, pois favorece a fratura;
· Escolher a agulha correta – evitar curta.
· PARESTESIA
· Anestesia com duração persistente, após a infiltração anestésica.
· Pode ocorrer por erro da técnica, trauma cirúrgico, pelo anestésico ser muito concentrado;
· Problema sem prevenção.
· Duração normal de anestesia (com vasoconstritor):
· Tecidos moles – anestesiado por 3h;
· Dentes – 1h e meia.
· Duração anormal – Parestesia: 
· Quando passou do prazo normal 
· + de 12 h anestesiado
· Se ocorrer em nervo pode ser duradoura (semanas) – potencial de problemas;
· Está relacionada ao grau de trauma que causou no nervo, de forma química ou mecânica.
· Exemplo: 
Cirurgia de 3 molar inferior incluso – Não pode realizar retalho no nervo lingual pois causa parestesia para o resto da vida.
- Respostas clínicas: sensação de dormência, inchaço, dor, formigamento e coceira;
- Disfunções orais associadas: mordedura da língua, perda do paladar, dificuldade na fala e facilidade em babar;
· Em crianças é contraindicado a Bupivacaína por ser de longa duração, pelo risco de trauma involuntário da área anestesiada – mordedura da língua/lábio.
· Como pode ocorrer?
- Traumatismo ao nervo
· Infiltração de anestésico contaminado por álcool (neurolítico);
· Hemorragia ao redor do nervo (lesionar uma artéria por exemplo, o nervo fica comprimido);
· Introdução da agulha no nervo (choque elétrico) – paciente pode se mexer e ocorrer um trauma;
· Solução anestésica por si só (4%) - articaína;
· A anestesia persistente raramente leva a perda permanente.
· Prevenção
· Cuidado no manuseio dos tubetes;
· Aplicar técnica correta (realizar aspiração);
· Atenção ao uso de articaína em bloqueio de NAI.
· Tratamento
· Resolução espontânea a maioria dos casos
· Quanto mais rápido iniciado o tratamento, mais favorável se torna o prognóstico em relação a recuperação funcional
1. Tranquilizar o paciente;
2. Examinar pessoalmente e explicar que não é algo incomum;
3. Explicar que pode persistir por 2 meses pelo menos;
4. Terapêutica medicamentosa e laserterapia.
 
· PARALISIA DO NERVO FACIAL
7º Par dos nervos cranianos – Estímulos motores aos músculos da expressão facial.
· Pode ocorrer por deposição inadvertida de anestésico na cápsula ou no lobo profundo da glândula parótida, próximo às porções terminais dos nervos faciais
· Posição posterior da agulha, durante o bloqueio do nervo alveolar inferior ou bloqueio Vaziraniakinosi.
· Ocorre o bloqueio do nervo na região do ramo maior do nervo facial (anestesiam todos os seus ramos);
· Geralmente transitória.
· Consequências
· Estética (face torta)
· Incapacidade de fechar o olho do lado afetado (ramo zigomático é afetado);
· Prevenção
· Realização correta da técnica do bloqueio do nervo AI;
· O contato ósseo da agulha na face medial do ramo mandibular anula o risco de deposição.
· Tratamento
1. Tranquilizar o paciente;
2. Explicar que a situação é transitória e irá retornar dentro de algumas horas;
3. Lentes de contato devem ser removidas;
4. Tampão no olho afetado, evitando o ressecamento da córnea;
5. Adiar tratamento. 
· TRISMO
- Dificuldade em abrir ou fechar a boca
- Causas:
· Irritação ou necrose de fibras musculares provocada pela infiltração anestésica intramuscular
· Hemorragia local
· Múltiplas penetrações
· Associado ao BNAI
· Tratar ainda na fase aguda – pode evoluir 
para fibrose (complicado)
Toda hemorragia local, edema, infecção que cause trismo deve ser tratada quanto antes.
· Prevenção
· Agulha descartável, afiada e estéril;
· Exercer técnicas atraumáticas e assépticas;
· Evitar repetir anestesias.
· Tratamento
· Terapia com calor – aumentar a oxigenação (vasodilatação) das fibras musculares (compressa quente);
· Analgésicos;
· Relaxantes musculares;
· Fisioterapia de abertura de boca (dolorido);
- Resolução: 72h se não houver infecção associada;
· Infecção associada – lavagem com clorexidina e antibioticoterapia (Amoxicilina associada a clavulanato ou clindamicina)
· Uso de laserterapia
- Pode evoluir para trismo severo.
· QUEIMAÇÃO À INJEÇÃO
- Causas:
· PH da solução injetada – normal 3 ácido (com vasoconstritor)
· Injeção rápida do anestésico local
· Contaminação dos tubetes (indicação de tubetes de vidro)
· Soluções aquecidas
· Consequências:
· Lesão tecidual que favorece o aparecimento de trismo, edema ou parestesia, geralmente associada às 3 últimas causas (inflamação do tecido);
· Prevenção
· Diminuição da velocidade de injeção
· Armazenamento em recipiente adequado e sem álcool;
· Tratamento
· Geralmente não é necessário, apenas do problema específico caso haja.
· HEMATOMA
- Extravasamento de sangue para os espaços extravasculares
· Desenvolvimento do hematoma: rápido (lesão com a agulha no vaso sanguíneo)
· Tamanho: densidade dos tecidos adjacentes
· Consequências: 
· Estética (em idosos ficam mais aparentes);
· Trismo (edema e coágulo);
· Dor
· Como prevenir?
· Conhecimento anatômico dos vasos
· Adequar tamanho de agulha a técnica anestésica
· Minimizar o número de penetrações
· Tratamento
· Imediato – pressão sobre o tecido
· Subsequente – tratamento para o trismo
· Frio – inicialmente
· Calor – após o terceiro dia
· Drenagem – se necessário
· INFECÇÃO
- Ocorre por introdução de agulha contaminada no tecido.
· Preparo inadequado do tecido
· Injeção em local infectado
· Como prevenir?
· Tomar precauções para evitar contaminação da agulha;
· Limpar o tubete de anestésico com álcool embebido na gaze;
· Preparar os tecidos antes de perfura-los.
· Tratamento
· Depende do grau de infecção.
· NECROSE DOS TECIDOS
 - Ocorre por isquemia prolongada dos tecidos à infiltração anestésica.
· Pode ocorrer por uso de anestésico errado, uso em excesso
- Causas:
· Descamação epitelial: aplicação de anestésico tópico por período prolongado (o anestésico tópico éster tem capacidade infiltrativa maior, por isso tomar cuidado com o tempo deixado);
· Abscesso estéril: resultante da isquemia prolongada provocada por um anestésico com vasoconstritor (noradrenalina);
· Deve-se evitar soluções muito concentradas de vasoconstritores (1:50.000)
Cuidado – Contraindicado noradrenalina no palato.
Indicado - Epinefrina
· Complicações anestésicas sistêmicas
· Nenhuma droga exerce apenas uma ação (efeitos adversos);
· Nenhuma droga é desprovida de toxicidade;
· A toxicidade potencial está nas mãos do usuário.Real – muitos tubetes
Relativa - intravascular é rapidamente absorvida
Superdosagem
Associada aos outros componentes do tubete anestésico – não usar de plástico
Alergias
· REAÇÃO DE SUPERDOSAGEM
- Sinais e sintomas clínicos que resultam de um nível sanguíneo excessivamente alto da droga em vários órgãos e tecidos;
· Concentração da droga em vários locais do organismo. 
· Fatores predisponentes:
· Idade (crianças por suportarem uma quantidade menor, e idosos pela demora a metabolizar)
· Peso (abaixo do peso)
· Outras drogas
· Doença
· Genética
· Psicológico (aumento de PA)
· Vasoatividade (capacidade de vasodilatação – absorvida mais rápido usar vasoconstritor)
· Concentração
· Dose
· Via de administração
· Velocidade de injeção (absorção da medicação)
· Vascularização da região
· Presença de vasoconstritores
- Causas: 
1. Biotransformação da droga é lenta (hepatopatias – problema no fígado interfe naexcreção)
2. A droga é eliminada lentamente pelo corpo (disfunções renais)
3. Administração de altas doses 
4. Absorção local incomumente rápida (vaso)
5. Administração intravascular inadvertida – BNAI
· Como prevenir a injeção intravascular?
· Usar carpules aspirativas; 
· Aspirar em pelo menos dois planos antes da injeção;
· Injetar o anestésico lentamente (mínimo 60s).
· Manifestações clínicas de superdosagem
- Sinais e sintomas de intoxicação: 4,5 ml
· Depressão do SNC
 
· Agitação
· Irritabilidade
· Convulsões (7,5ml)
· Depressão respiratória
· Apneia
- Sinais e sintomas de intoxicação: 5 a 10 ml
· Menos sensível que o SNC
 
· Depressão miocárdica (5 ml)
· Diminuição do débito cardíaco
· Vasodilatação periférica (bradicardia grave)
· Tratamento
· Depende da intensidade da reação;
· A maioria é autolimitada, por que o nível sanguíneo tende a diminuir;
- Reação de superdosagem leve: consciência preservada e agitação
· Início lento (maior de 5 min)
- Causas: dose elevada e absorção rápida
1. Protocolo P, C, A, B para emergências (suporte básico de vida)
2. Tranquilizar o paciente
3. Administrar oxigênio
4. Monitorar sinais vitais
5. Aguardar recuperação
· Início tardio (maior que 15 min)
- Causa: disfunção renal
1. Protocolo P, C, A, B
2. Administrar oxigênio
3. Monitorar sinais vitais 
4. Administrar anticonvulsionante
5. Solicitar assistência médica
- Reação grave
· Início rápido (1 min)
1. Protocolo P, C, A, B
2. Na presença de convulsão
· Proteger membros e afrouxar roupas
· Solicitar assistência médica emergencial
· Suporte básico de vida (assegurar via aérea)
· Administrar anticonvulsionante (convulsão prolongada)
· Pós convulsão: Suporte básico de vida
· Após melhora de todos os sinais vitais, encaminhamento hospitalar para exames
· REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE
- Manifestações clínicas
· Fatores predisponentes
- Componentes do tubete anestésico:
· Metilparabeno: conservante bacteriostático (somente nos tubetes de plástico);
· Metabissulfito de sódio: antioxidante para vasoconstritor;
- Alergia aos anestésicos tópicos
· Grande potencial de induzir alergia
· Benzocaína: reação local 
· Como prevenir? Histórico médica
1. Você é alérgico a alguma medicação
2. Você já teve asma, sinusite ou urticária?
- Em caso de já ter apresentado:
1. Descreva como ocorreu.
2. Foi necessária equipe de emergência?
3. Você pode oferecer o nome e contato do profissional que lhe ofereceu?
Obs – Em casos de dúvida, encaminhar para um médico alergista.
· Sinais e sintomas
· Reações dermatológicas 
· Mais comum
· Urticária
· Angioedema
· Anafilaxia generalizada
· Letal
· Reação rápida
· Reações cutâneas
· Broncoespasmo (respiração ofegante)
· Angústia respiratória
· Colapso cardiovascular
· Reações respiratórias
- Broncoespasmo
· Dispineia
· Sibilos
· Rubor
· Cianose
· Sudorese
· Taquicardia
· Aumento da ansiedade
- Edema de laringe
· Tratamento
Depende da velocidade da reação
· Reações cutâneas tardias
1. Anti-histamínico oral
· Reações cutâneas imediatas
1. Anti-histamínico intramuscular
2. Observar o paciente por 60 min
3. Anti-histamínico oral por 3 min
· Broncoespasmo
1. Posicionar o paciente sentado
2. Oxigênio
3. Adrenalina 0,3 intramuscular (músculo deltóide
4. Anti-histamínico IM ou oral
5. Corticosteróide IV (dexametasona ou hidrocortisona)
6. Encaminhamento
· Edema de laringe
1. Protocolo de suporte básico de vida (avaliar se via aérea está pérvia)
2. Adrenalina 0,3 (IM)
3. Ativar serviços de emergência
4. Anti-histamínico IM + hidrocortisona 100 mg IV
5. Em caso de progressão da obstrução aérea, realizar cricotireotomia
6. Observação hospitalar
Fratura de agulha
Queimação a injeção
Infeccção
Edema
Necrose dos tecidos
Parestesia
Paralisia do nervo facial
Trismo
Hematoma

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