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PAPER EJA

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15 
 
 	 
 
 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
CONCILIAÇÃO COM A ROTINA DO TRABALHO	
Acadêmicos¹ 
Tutor Externo² 
 	 
RESUMO 
 
O presente trabalho aborda a importância da alfabetização, e tem como objetivo tratar sobre a educação de jovens e adultos, através da instituição de ensino (EJA) também conhecido como supletivo. Durante a leitura, será possível acompanhar como funciona essa modalidade de ensino, sua forma de ingresso, idade mínima para inscrição, qual sua duração, como é o acompanhamento dos profissionais que atuam nessa área. Segundo a mais recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil existem 11 Milhões de Analfabetos ou, seja que não sabem “ler e escrever” com faixa etária de 25 a 64 anos de idade. E atualmente uma margem de 52% dos brasileiros não possuem nem o diploma do Ensino Médio. Sabemos que existem muitos motivos que levam as pessoas a não se alfabetizar, muitos deles por fatores socioeconômicos, histórico familiar, dentre outros que veremos no decorrer do trabalho, assim relatamos também, sobre a conciliação do retorno aos estudos com a rotina diária do trabalho. Viabilizamos aprofundar essa analise através de um questionário aberto, elaborado e, direcionado as pessoas que já se formaram pela instituição do EJA, como também de pessoas que pretendem ingressar nessa modalidade de ensino. Também coletamos informações e relatos de pessoas que deixaram registrado no site da Escola Sesi, as suas experiências ao estudar na EJA, as perguntas que seguem no questionário, são basicamente pessoais e individuais, pois cada um tem um motivo de não ter estudado ou finalizado os estudos. Dessa forma é possível entender o porquê há tantas pessoas consideradas analfabetas no Brasil, e assim trazer brevemente algumas informações de como podemos fazer para ajudar a reduzir a taxa de analfabetismo que é tão alta no Brasil.
Palavras-chave: EJA. Alfabetização de jovens e adultos. Rotina do Trabalho
 
	
1. INTRODUÇÃO
 
 
 
Vivemos em uma sociedade onde a globalização se avançou aceleradamente, e com ela trouxe inúmeras mudanças na vida social das pessoas. Saber ler e escrever se faz extremamente necessário, tudo o que existe em nosso meio é cercado de informações. Além de saber ler, tem que saber compreender o que está escrito e o que significa. Nos deparamos com várias descrições por exemplo: nos rótulos das embalagens, na bula de um remédio, até em algo burocrático como um contrato, o qual basta uma assinatura sem o entendimento do documento para arruinar a vida. 
Dentre essas citações básicas, temos os meios de comunicação, jornais, livros, revistas, redes sociais, as quais praticamente ninguém vive sem. Porém mesmo com todas essas abrangências sabemos que existem um grau de analfabetismo muito alto no Brasil. Devido a isso foi implementada pelo Estado e Municípios, o programa de Educação para Jovens e Adultos, sua orientação é feita pelo Ministério da educação que define suas diretrizes.
 Segundo a LDB (Lei de diretrizes e bases da educação) na sequência do seu artigo 37 diz que “a educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. O trabalho didático na EJA, deve se concretizar uma educação reflexiva, que considere os conhecimentos e estratégias de pensamentos que os estudantes desenvolvem na prática social, o que lhes permitirá uma participação ativa e consciente na sala de aula e na sociedade.
Mesmo sendo, todavia, observa-se que ainda hoje o ensino da EJA, carrega um grande tradicionalismo curricular e metodológico, que oferece ao estudante um número excessivo de conteúdos distorcidos da sua vida profissional. Portanto veremos nesse artigo, as questões relacionadas ao ingresso, e ao retorno de jovens e adultos as aulas, veremos também, sobre a dificuldade em conciliar os estudos com a rotina do trabalho, ou seja, com a correria do dia-a-dia, filhos etc.
Para melhor compreensão, direcionamos o trabalho com ênfase pessoal, e na própria prática, onde através de pesquisas, conseguimos adentrar no mundo de algumas pessoas, que nos deram oportunidades de dialogar sobre esse assunto, e assim entender um pouco da história de cada um. O ponto positivo e, muito eficaz foi analisar o mundo ao redor, e poder perceber que mesmo vivendo em um único planeta, há muita diversidade. Ao nos deparar com a falta de leitura e da escrita dessas pessoas, nos fez compreender o quão difícil deve ser, lidar com isso nos dias atuais. 
1 Daniela de Campos, Debora Senna Resende, Elaine Dalmolin e Salete da Aparecida de Quadros
2 Aline Djulei Monguilhott Machado. Mestre em educação. Universidade Regional de Blumenau - FURB
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Pedagogia (PED-3187) – Prática do Módulo I– 24/10/2021.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
2.1 DESAFIOS DOS ALUNOS DO EJA
Como já mencionamos no decorrer do trabalho, existem atualmente uma taxa relevante de pessoas não alfabetizadas no Brasil, acima de 15 anos de idade, esses índices na maioria das vezes são provocados pela falta de acessibilidade no transporte escolar, pela baixa qualidade de vida, desemprego, economia, ou até mesmo pela falta de conhecimento advindo da própria família. Esses são alguns, dentre outros tantos fatores que poderíamos citar.
Devido as mudanças sociais e as exigências padronizadas na sociedade, é notável perceber a busca incessante pelo conhecimento, ou seja, de pessoas jovens, ou até mesmo de adultos de qualquer idade. Porém não é tão simples assim para quem busca se aperfeiçoar. Os alunos da EJA passam por vários desafios quando decidem voltar a estudar. Um deles que é muito desmotivador, vem acarretado pela rotina do dia-a-dia, ou seja, pelo cansaço de um dia longo de trabalho. 
A diversidade cultural e, a diferença de idade entre os colegas, também são uma das principais causas de resistências de quem decide iniciar ou retomar os estudos. O que podemos relatar é que muitos tem medo de errar, ou uma certa repressão em achar que não vai conseguir aprender. Segundo Freire (1996, p.15), “é neste sentido que reinsisto em que formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas”.
Essas pessoas precisam de apoios da família e dos amigos, para quebrar as barreiras que os desafiam, e assim prosseguir com o seu interesse, a fim de se aperfeiçoar. A EJA, faz com que esses jovens e adultos venham adquirir maiores oportunidades no mercado de trabalho, e que tenham alternativas de renda, auxilia na maneira de se posicionar diante da sociedade, e faz com que tenham segurança na hora de falar ou de fazer um cálculo matemático, no lado pessoal ajuda a levantar a autoestima do aluno.
De acordo com Brunel (2004, p.9-10),
Os jovens, quando chegam nesta modalidade, em geral estão desmotivados, desencantados com a escola regular, com histórico de repetência de um, dois, três anos ou mais. Muitos deles sentem-se perdidos no contexto atual, principalmente em relação ao emprego e à importância do estudo para sua vida e inserção no mercado de trabalho. Este novo panorama, pouco a pouco, foi modificando o ambiente escolar, exigindo dos professores uma nova postura e um jeito novo de conviver com estes alunos, cada dia mais jovens.
Brunel, afirma que os profissionais da EJA, ou seja, os professores, devem ser altamente capacitados, e tenham posturas diante desses alunos, que geralmente já carregam uma bagagem na vida. Apesar dos desafios encontrados no dia-a-dia de quem frequenta a EJA, os “adultos” diferentes dos jovens, amam a ideia de poder voltar a estudar, mesmo aqueles que já tem sucesso na sua carreira profissional. Voltar a estudar faz com que tenham autonomia e independência, e eles percebem também que não estão ficando para trás.
 Já os jovens, ficam desmotivados por estarem em uma sala de aula com pessoas mais velhas, e por serem repetentes. É frustrante ter que voltar a escola para ter melhorias em sua vida, enquanto muitos dos seus ex-colegas já“passaram na sua frente”, eles voltam na maioria das vezes por obrigação impostas pela sociedade.
Dessa forma conforme afirmação de Freire (1996, p.63) “Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo, todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre.” Como o autor menciona, ninguém sabe tudo, até mesmo os professores aprendem com os alunos, eles compartilham experiências que vivenciaram na vida, assim todos saem ganhando. Cada um tem seu desafio, e sua dificuldade, mas o que é mais importante, é recomeçar e não desistir.
	 
2.2 O CAMINHO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
O Brasil já enfrentou muitos problemas em seu progresso e com isso provocou muitos lapsos sem seu método de formação. Obtendo esse direito, de acesso na educação e ainda de forma gratuita, mostra o quão progressivo e instruído pelos princípios absoluto que governam os relacionamentos públicos brasileiros que se encarregavam da nossa cultura desde muito tempo atrás. Com isso uma extensa parte dos cidadãos foi ficando excluída por falta de introdução a educação.
Desde o período colonial a educação nunca foi um direito obtido, sempre foi muito restrito aos filhos dos barões. Para a classe baixa a educação era algo considerado fraco e determinado apenas as domésticas e oficiais. A educação estava totalmente voltada a alta sociedade, jamais era permitido a igualdade para esses povos.
Entre tanto lá por meados de 1930, os interesses educacionais foram acontecendo combinados a seus interesses políticos, pois não havia reconhecimento de direitos sem formação, e assim passou a dificultar, onde seus esforços passam a centralização a instrução popular, mirando na situação para assim estender as bases eleitorais e para a inserção do regime democrático. (PAIVA, 1973. p.97).
Tudo isso era associado aos interesses de grandes indústrias que necessitavam contratar operários capacitados, para o uso das máquinas, esses adultos tornavam-se vítimas de um método histórico social, o grau de ignorância dessas pessoas encontravam-se em um padrão social, onde revela suas condições de existência e seus efeitos num cenário sobre o ser humano.
Conforme Ribeiro (1997), o adulto era o único culpado pela sua má formação, sendo assim julgado como incapaz e marginal. Portanto a incapacidade de acreditar que aquele ser humano fosse capaz de aprender ou desenvolver-se. Considerado consequentemente como um cidadão com serias dificuldades de aprendizado, assim visto como um analfabeto, igualando ele a uma criança, reduzindo a sua vida política e social.
Com tudo que passaram conforme Ribeiro (1997) não era visto o que essas pessoas passaram em suas vidas, não tendo oportunidades e nem tempo adequado para a educação podemos analisar que essas pessoas estavam encarregadas de trabalho para produção das riquezas sociais. Conforme os interesses dessa sociedade ia crescendo, foi então desenvolvido materiais para que esses jovens e adultos pudessem assim começar a sua escolarização.
No início da década de 1960, Paulo Freire desenvolveu uma experiência com esses jovens e adultos, respeitando sua cultura e realidade a partir disso o cenário foi crescendo e aparecendo projetos desenvolvidos para a alfabetização dos mesmos.
A concepção de supletivo para jovens e adultos, não é uma atualização dos tempos, mais uma expansão no que se diz a respeito de educação já que conforme Soares (2002), “ensino” se restringe à mera instrução, o termo “educação” é muito mais amplo, compreendendo os diversos processos de formação. 
2.3 CONCILIANDO TRABALHO E ESCOLA
A desistência de alunos na escola, faz parte da nossa realidade a muito mais tempo do que imaginamos. Muitas pesquisas já realizadas, por vários estudiosos que isso já vem acontecendo desde as décadas de 60 e 70, esses estudos analisam grandes evasões. E na educação de Jovens e Adultos, esses alunos têm tido diversos motivos, como já descrito anteriormente, e entre eles horário de trabalho e dificuldades financeiras, esses são os maiores empecilhos para essa evasão, impedindo a permanência no ambiente escolar.
[...] o que parece certo é que o movimento de permanência/evasão[...] tem causas diversas. Do mesmo modo, parece certo que o estabelecimento de relações em diferentes ordens no espaço escolar pode ser determinante no que se diz respeito a permanência ou não nesse espaço. (CERUTTI-RIZZATTI, PEDRALLI, 2013, p.7)
As autoras Cerutti-Rizzatti e Pedralli (2013) ainda destacam que se o aluno não consegue identifica-se com a turma, o abandono no processo pode acabar acontecendo (2013, p. 8). As escolas de Educação de Jovens e Adultos deve entender que esses alunos têm em seu ambiente, pessoas de diferentes idades, crenças e culturas, e propondo um ambiente mais acolhedor e familiar, ainda assim é essencial que tenham turnos alternativos, educadores disponíveis, material adequado, entre outros.
Deste modo as escolas devem ver como as aulas estão sendo organizadas. Por isso muitos alunos tenham desistido dessas escolas, por não conseguirem se adaptar a essa estrutura. Dessa forma a EJA deve seguir uma modalidade diferenciada de ensino.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Ao pesquisar sobre a EJA, tendo como tema a conciliação dos estudos com a rotina do trabalho, projetamos executar uma exploração de estudo argumentativo e avaliativo. A seguinte pesquisa foi feita com um questionário para pessoas que já concluíram ou que ainda estão cursando a essa modalidade de ensino, também acessamos o site “EJA” da ESCOLA S para entender sua proposta pedagógica. Para a entrevista fizemos uma pesquisa de campo de fácil compreensão e resolução. Um questionário é capaz de ser captado como.
(...) Uma técnica de investigação social composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado (Antônio Carlos Gil, 2008 apud DOURADO, 2013). 
Sendo assim, o questionário procura obter informações a respeito do indivíduo que foi entrevistado, para tal elaboração seguimos as funções de qualificações da EJA, são três funções atribuídas, que veremos adiante. Além das pesquisas no Site da Escola S, e do questionário elaborado, foi feito uma busca por informações atualizadas pelo site do (IBGE) a fim de descobrir sobre a taxa de analfabetismo no Brasil, assim também coletamos informações através do canal no YouTube, “Fundação Técnico educacional Souza Marques” Esses foram alguns dos nossos métodos de busca.
3.1 ESTUDO DE DADOS: DO SITE DO EJA DA ESCOLA S
 A Educação de Jovens e adultos da escola, trabalha com os pareceres do CNE/EEB nº11/2000, onde trata das Diretrizes Curriculares Nacionais, tendo três fundamentos e funções. Que são “qualificadora, função equalizadora e função reparadora” conforme imagem.
· A função qualificadora, é a que confere uma maior amplitude à EJA, dada a sua perspectiva de educação permanente, da qual todos nós deveríamos usufruir, já que a vida é um aprendizado constante.
· Quanto a função equalizadora, essa coloca o princípio da igualdade de oportunidades como ponto de partida para que essa função se efetive.
· A Função reparadora da EJA, significa o reconhecimento do poder Público de uma dívida inscrita em nossa história social conforme (art. 5º da LDB nº 9.394/96) temos direito ao acesso de ensino fundamental obrigatório e gratuito)
Adepta a esses fatores e compreendendo a educação como base vital para o desempenho dos cidadãos a sociedade moderna, a EJA da “ESCOLA S” baseia-se nas matrizes que criam os referenciais de competência, habilidades e objetos de conhecimento como veremos mais abaixo na tabela.
COMPETÊNCIAS
Desenvolver competências significa mais do que adquirir conhecimentos, significa desenvolver capacidades, aptidões e atitudes para a evolução pessoal, exercício da cidadania e empregabilidade.
HABILIDADES
As habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-seque, de acordo com a UNESCO, são os quatro pilares que sustentam a educação.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
Superando a concepção tradicional do aprender por aprender dos conteúdos curriculares, os objetos do conhecimento são considerados como meios, instrumentos da formação humana. Neste sentido, a matriz de referência curricular trata os conhecimentos como objetos necessários para a aquisição e o desenvolvimento de competências.
O EJA da ESCOLA S funciona da seguinte forma:
· EDUCAÇÃO BÁSICA – EJA PROFISSIONALIZANTE
Com Ensino Fundamental (anos finais). Médio por áreas de formato EAD com reconhecimento prévio de saberes.
· QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
Cursos desenvolvidos pelo SENAI com aulas que acontecem no mesmo período de oferta do E.F. e MÉDIO.
A escola ainda trabalha com reconhecimento de saberes, onde possibilita a validação dos conhecimentos e saberes adquiridos pelo estudante durante a vida, seja na escola, no trabalho, em casa ou em qualquer outra atividade. Que funciona da seguinte forma, a avaliação começa desde o primeiro mês tendo como processo avaliativo os conhecimentos e saberes do estudante. 
As áreas são reconhecidas e certificadas, assim o estudante cursa apenas o que não foi validado, e o que ainda falta para concluir a partir do nível que estiver cursando. Os cursos tem duração de 13 meses letivos, sendo duas aulas presenciais, uma para EJA e a outra para o curso de qualificação. A carga horária é de 80% para a realização de interação de conhecimento em ambiente virtual e 20% em polo presencial.
3.2 ESTUDO DE DADOS; O QUE DIZEM OS ALUNOS DO EJA DA ESCOLA S
Em depoimento na página do EJA da ESCOLA S três alunos destacam suas experiências na educação de Jovens e Adultos o primeiro aluno chama-se Noé Muller, ele informa que está tendo uma experiência maravilhosa, diz que havia muitas coisas que não conseguia entender, porém com a metodologia de ensino que é aplicada, ele conseguiu compreender os assuntos, também ressalta que essa forma de ensino, faz com que o aluno queira estar presente nas aulas, coisa que antes não havia muito interesse, ele conta ainda que os professores são ótimos e estão sempre presentes.
A próxima aluna é a Vanise de Lima Sagaz, ela conta que depois de 20 anos sem pisar numa sala de aula para estudar, ela voltou e, agora já está concluindo o ensino médio, diz estar gostando muito do curso e que ainda está fazendo um cursinho profissionalizante que ganhou, e será uma ótima oportunidade profissional para o futuro.
E por último temos um ex-aluno da entidade o Senhor Gerson Gertsch, ele ficou sabendo do EJA profissionalizante através da empresa que trabalha e logo se interessou. A família e os amigos logo o apoiaram para voltar aos estudos, ele ficou um pouco assustado no início porque já fazia mais de 20 anos que não estudava. 
Mesmo assim iniciou as aulas e, os professores o ajudaram muito, dizendo que aquela era uma oportunidade única, que possibilitava concluir o ensino e ainda ter um curso profissionalizante, hoje ele está cursando ensino superior, e diz que vale a pena, que com perseverança todos conseguem alcançar seus objetivos.
3.3 ESTUDO DE DADOS: QUESTIONÁRIO FEITO A ALGUNS ALUNOS E EX- ALUNOS 
Aluno 1
 Data da aplicação: 22/10/2021 
 Nome do aluno: NÃO QUIS SE IDENTIFICAR
1) Sexo: 2) Qual é sua idade? 3) Você trabalha agora? 
( ) Masculino (X) Feminino 27 ANOS ( ) Não (X) Sim 
 4) Em que área você trabalha: 
( ) No lar 
(X) Comércio 
( ) Indústria 
( ) Outro 
5) Qual foi seu principal motivo para voltar para a escola? 
( ) Gosto de estudar e queria aprender mais 
(X) Para ter um trabalho melhor 
( ) Por realização pessoal 
( ) Influência de familiares e amigos 
( ) Para influenciar meus familiares a estudar também 
( ) Outro __________________________ 
6) Até qual série/nível você quer estudar? 
( ) apenas terminar a série que estou fazendo 
( ) terminar o ensino fundamental 
(X) fazer o ensino médio 
( ) fazer o ensino superior 
7) Segundo pesquisas, um dos principais problemas na EJA é a desistência dos alunos em continuar os estudos. Diga quais são para você os fatores que mais dificultam a sua permanência na escola, apontando o grau de influência de cada um deles: 
	 
	Nenhuma influência 
	Pouca influência 
	Muita influência 
	Falta informação sobre o curso na secretaria da escola 
	X
	
	
	Falta de professor 
	
	
	X
	Falta de pessoal para atender os alunos na escola 
	
	
	X
	Dificuldade de acesso aos materiais necessários, como livros, cadernos, etc. 
	
	
	X
	Falta de biblioteca 
	
	
	X
	Falta de condições de estudo em casa 
	
	
	X
	Falta de condições de estudo na escola 
	
	
	X
	Dificuldade de conciliar estudos e trabalho 
	
	
	X
	Dificuldade de conciliar estudo e família 
	X
	
	
	Dificuldade de conciliar estudo e lazer 
	X
	
	
	A falta de condições financeiras para permanecer na escola 
	
	
	X
	Dificuldade para ir para a escola 
	X
	
	
	Quando vou para aula geralmente estou muito cansado do trabalho 
	
	X
	
	A dinâmica utilizada nas aulas 
	
	
	X
 
ALUNO 2 
Data da aplicação: 17/10/2021 
 Nome do aluno: Jardele y Corrêa Senna
1) Sexo: 2) Qual é sua idade? 3) Você trabalha agora? 
 ( ) Masculino (X) Feminino 42 ANOS ( ) Não (X) Sim 
4) Em que área você trabalha: 
( ) No lar 
 ( ) Comércio 
(x) Indústria 
( ) Outro 
5) Qual foi seu principal motivo para voltar para a escola? 
(x) Gosto de estudar e queria aprender mais 
 ( ) Para ter um trabalho melhor 
( ) Por realização pessoal 
( ) Influência de familiares e amigos 
( ) Para influenciar meus familiares a estudar também 
( ) Outro __________________________ 
6) Até qual série/nível você quer estudar? 
( ) apenas terminar a série que estou fazendo 
( ) terminar o ensino fundamental 
(X) fazer o ensino médio 
( ) fazer o ensino superior 
7)Segundo pesquisas, um dos principais problemas na EJA é a desistência dos alunos em continuar os estudos. Diga quais são para você os fatores que mais dificultam a sua permanência na escola, apontando o grau de influência de cada um deles: 
	 
	Nenhuma influência 
	Pouca influência 
	Muita influência 
	Falta informação sobre o curso na secretaria da escola 
	X
	
	
	Falta de professor 
	X
	
	
	Falta de pessoal para atender os alunos na escola 
	X
	
	
	Dificuldade de acesso aos materiais necessários, como livros, cadernos, etc. 
	X
	
	
	Falta de biblioteca 
	X
	
	
	Falta de condições de estudo em casa 
	X
	
	
	Falta de condições de estudo na escola 
	X
	
	
	Dificuldade de conciliar estudos e trabalho 
	
	
	X
	Dificuldade de conciliar estudo e família 
	X
	
	
	Dificuldade de conciliar estudo e lazer 
	X
	
	
	A falta de condições financeiras para permanecer na escola 
	
	
	X
	Dificuldade para ir para a escola 
	
	
	X
	Quando vou para aula geralmente estou muito cansado do trabalho 
	X
	
	
	A dinâmica utilizada nas aulas 
	X
	
	
 
ALUNO 3
Data da aplicação: 20/10/2021 
 Nome do aluno: Josefa
1) Sexo: 2) Qual é sua idade? 3) Você trabalha agora? 
(x) Masculino ( ) Feminino 34 Anos ( ) Não (X) Sim 
4) Em que área você trabalha: 
( ) No lar 
( ) Comércio 
(x) Indústria 
( ) Outro 
5) Qual foi seu principal motivo para voltar para a escola? 
(x) Gosto de estudar e queria aprender mais 
(x) Para ter um trabalho melhor 
( ) Por realização pessoal 
( ) Influência de familiares e amigos 
( ) Para influenciar meus familiares a estudar também 
( ) Outro __________________________ 
6) Até qual série/nível você quer estudar? 
( ) apenas terminar a série que estou fazendo 
( ) terminar o ensino fundamental 
( ) fazer o ensino médio 
(x) fazer o ensino superior 
7)Segundo pesquisas, um dos principais problemas na EJA é a desistência dos alunos em continuar os estudos. Diga quais sãopara você os fatores que mais dificultam a sua permanência na escola, apontando o grau de influência de cada um deles: 
	 
	Nenhuma influência 
	Pouca influência 
	Muita influência 
	Falta informação sobre o curso na secretaria da escola 
	X
	
	
	Falta de professor 
	X
	
	
	Falta de pessoal para atender os alunos na escola 
	X
	
	
	Dificuldade de acesso aos materiais necessários, como livros, cadernos, etc. 
	X
	
	
	Falta de biblioteca 
	X
	
	
	Falta de condições de estudo em casa 
	X
	
	
	Falta de condições de estudo na escola 
	X
	
	
	Dificuldade de conciliar estudos e trabalho 
	
	
	X
	Dificuldade de conciliar estudo e família 
	
	
	X
	Dificuldade de conciliar estudo e lazer 
	
	
	X
	A falta de condições financeiras para permanecer na escola 
	
	
	X
	Dificuldade para ir para a escola 
	X
	
	
	Quando vou para aula geralmente estou muito cansado do trabalho 
	
	
	X
	A dinâmica utilizada nas aulas 
	X
	
	
3.4 FOTOS DE ALUNOS DO EJA DA ESCOLA S
 
 
. e MEDIO.ontecem no mesmo peretencia,4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Através de pesquisas foi possível observar a importância da especialização do professor do EJA, pois são alunos que já vem com uma bagagem de experiência de vida, merecendo tratamento diferenciado, não como uma escola tradicional. A especialização de professores para o EJA deveria ser determinante para que haja um ensino de qualidade a esses alunos.
Apesar de tantos anos em evidência, não se tem tomado cuidado com a educação de jovens e adultos, sendo apenas para diminuir o analfabetismo no país, e isso como elemento de educação não é válido. Freire surgiu para transformar o ensino do EJA, ele concebia uma educação procurando conhecer o seu aluno, o seu meio, e transmitir ensinamentos que lhe falassem de perto, que o auxiliassem em seu ofício e não através de descobertas e ritmo utilizados.
 Ressalto aqui a importância do EJA, esses jovens e adultos retornam à escola com o intuito de aprender a ler e a escrever e assim incluir-se na sociedade, dessa forma é fundamental que o professor do EJA esteja preparado para acolher esses jovens e adultos, dar a eles todo o apoio necessário para que a partir do momento em que eles entram na sala sintam- se parte da sociedade, com todos seus direitos e deveres de cidadãos.
 
5. CONCLUSÃO 
 Mediante as informações vistas no decorrer do trabalho, conclui-se que a modalidade de ensino da EJA, além de promover a alfabetização e o letramento, também promove e oportuniza a socialização, inclusão e autonomia através da aprendizagem. Percebe-se também que a EJA tem o intuito de atender as necessidades advindas de cada educando, levando em conta os fatores como a diversidade e o interesse, sua proposta é trazer uma “leitura do mundo” através de situações do cotidiano.
O público alvo são os jovens e adultos, analfabetos e semianalfabetos da comunidade em geral com idade a partir dos 15 anos. A proposta desse artigo foi abordar sobre a conciliação de ingresso aos estudos com a rotina do trabalho, podemos perceber vários desafios, que levam as pessoas a desistir dos estudos, Há uma problemática em torno disso, pois cada pessoa tem seus motivos em especial, o fundamental é que as mesmas estejam aptas ao reingresso escolar, na maioria das vezes a motivação de estudar na EJA, se defini pela flexibilidade de horário.
Foi possível analisar no decorrer do trabalho, os questionários elaborados, com o intuito de coletar e, repassar informações das pessoas que vivem, ou já viveram essa realidade da qual estamos tratando. Para facilitar o acompanhamento do tema, trouxemos algumas imagens, as imagens nos mostram jovens e adultos se aperfeiçoando em sala de aula, “podemos perceber o quão gratificante”.
 Quanto aos relatos obtidos nos questionário, podemos dizer que, as respostas com maior igualdade entre as pessoas entrevistadas, foram as seguintes: que estão na busca de um trabalho melhor por isso iniciaram ou estão retornando as salas de aulas, que desejam muito receber o certificado do Ensino Médio, e que há uma certa dificuldade de conciliar os estudos com o laser “família”. 
 	Quando indagadas a respeito da metodologia utilizada nas salas de aulas da EJA podemos dizer que uma das principais são: as trocas de experiências entre educador e educandos nos conteúdos que estão próximos a sua vivência, outros métodos inovadores na EJA são desenvolvidos com foco nas áreas que contemplam o processo de auto direção, autonomia, como também o compartilhamento da organização, do relacionamento, envolvimento ativo na aprendizagem, interação e competência. 		 Finalizamos esse trabalho enfatizando a importância da alfabetização, “Ler e escrever” gera oportunidades, gera empregos, gera rendas, não podemos viver imersos pela falta de conhecimentos. 
Hoje em dia, está muito mais acessível retornar aos estudos principalmente com a EJA, esse ensino representa uma gama de oportunidades, que são tão motivadoras. Podemos afirmar que a alfabetização é a base para uma educação construtiva.
REFERÊNCIAS 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,1996.
PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. Uma contribuição à história no Brasil. São Paulo, Loyola.1973.
RIBEIRO, Vera Maria Masagão. (org). Educação de Jovens e Adultos: proposta curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo. Ação Educativa; Brasília: MEC,1997.
SOARES, Leôncio José Gomes. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro 2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais).
PEDRALLI, Rosângela, CERUTTI-RIZZATTI, Mary Elisabeth, Invasão escolar na educação de jovens e adultos: problematizando o fenômeno com enfoque na cultura escrita. RBLA. (Set 2013, v.13-3, p.771-788.
Disponível em: < https://escola-s.com/eja/>. Acesso em 17 de out. de 2021.
REPARADORA 
Restaura o direito público subjetivo a educação de qualidade.
QUALIFICADORA
Propicia a atualização de conhecimentos por toda a vida.
 EQUALIZADORA
Restabelecea trajetória escolar a trabalhadores e outros segmentos sociais.

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