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Comunicação e signos em projetos de quartos e salas

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PROJETO DE 
INTERIORES 
RESIDENCIAIS
Marilia Pereira 
de Ardovino 
Barbosa
Comunicação e signos em 
projetos de quartos e salas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir um plano de comunicação para o projeto.
 � Identificar os signos de projeto.
 � Reconhecer signos, ícones e símbolos.
Introdução
O desenho é o principal meio de comunicação de um projeto de interiores 
de quartos e salas. É por meio de suas imagens e informações gráficas 
que se estabelece a maior parte da troca de informações entre o arquiteto 
ou designer de interiores e os demais envolvidos.
O projeto de interiores é composto por uma série de documentos 
desenvolvidos nas fases de estudo preliminar, anteprojeto e projeto 
executivo. Esses documentos contêm as informações técnicas relativas 
a uma obra ou ideia, seguindo normas de linguagem gráfica conhecidas.
Neste capítulo, você vai conhecer o plano de comunicação de um 
projeto de interiores de quartos e salas, bem como a conceituação de 
semiótica. Além disso, vai reconhecer os signos, símbolos e ícones usados 
para o desenho desses projetos. A ideia aqui é auxiliá-lo a compreender 
o fenômeno da comunicação em arquitetura de interiores.
Plano de comunicação para projeto de 
interiores de quartos e salas
Um projeto de interiores usa o desenho como forma de comunicação. O ar-
quiteto utiliza a expressão gráfica como meio de transmitir suas ideias e 
intenções, se valendo de uma linguagem que tem como base a transmissão 
de informações por meios não verbais (COLIN, 2002).
Um plano de comunicação para um projeto de interiores se enquadra na 
categoria da ciência chamada de semiótica ou semiologia. Essa categoria “[...] 
estuda as linguagens não verbais, enquanto a linguística tem por objeto as 
linguagens verbais” (COLIN, 2002, p. 113). Um projeto de arquitetura ou de 
interiores consta de uma série de desenhos e informações a serem transmitidos 
pelo arquiteto aos clientes e demais profissionais executores da obra.
Para Bernardi e Sobral (2016, p. 3), a semiótica pode ser entendida como:
A ciência dos signos, mas também como a ciência que analisa todos os fenô-
menos culturais. A etimologia do termo semiótica tem suas origens no grego 
semeion, que significa signo, e sêma, que pode ser traduzido por “sinal” ou 
também “signo”. [...] Um signo tenta representar, em parte pelo menos, um 
objeto que é, portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo.
Com base nessa informação, você pode perceber que no projeto de arqui-
tetura de interiores os signos são a representação gráfica dos elementos que 
constroem e compõem o espaço estudado, como paredes, portas, janelas, 
mobiliário, entre outros. São os signos que dão significado ao desenho, o 
fazem compreensível e possibilitam a comunicação entre as partes. Portanto, 
a informação entre o arquiteto e os demais envolvidos no projeto acontece 
por meio dos desenhos de arquitetura, das intenções arquitetônicas expres-
sas graficamente. Entretanto, para o ponto de vista semiológico, esse é um 
âmbito limitado, pois seu papel como comunicação acaba na conclusão da 
obra (SILVA, 1985).
A semiologia pode ser estudada também do ponto de vista do que a obra 
comunica depois de pronta, de quais as mensagens que o espaço construído 
transmite (SILVA, 1985). Contudo, esse estudo não será objeto aqui, pois ao 
longo deste capítulo você vai ver o plano de comunicação de um projeto de 
interiores de quartos e salas e o significado de seus signos, ícones e símbolos.
Para o estudo do projeto de interiores, se deve considerar, segundo Nunes 
(2018, p. 1), que “A representação do projeto de interiores ainda está intrin-
secamente ligada à do projeto de arquitetura. Fazendo-se necessário basear 
o desenvolvimento do desenho de interiores na concepção e nas normativas 
que regem o desenho arquitetônico”.
As etapas principais de um projeto de interiores de quartos e salas, assim 
como de um projeto de arquitetura, são: estudo preliminar, anteprojeto e 
projeto executivo (INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL, 2018). 
Essas etapas são compostas por uma série de documentos que fazem o projeto 
compreensível, garantindo a transmissão da mensagem e a comunicação entre 
todos os envolvidos.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas2
No estudo preliminar, os arquitetos usam linguagem não verbal — imagens 
gráficas — e linguagem verbal — reuniões — para fazer a comunicação das 
ideias do projeto. Os escritórios de arquitetura têm estratégias próprias de 
apresentação de seus projetos aos clientes, como reuniões de demonstração 
das propostas, que incluem introdução de conceitos e projeção de imagens, 
por meio de animações, filmes e fotos. As imagens devem incluir plantas, 
cortes, fachadas e perspectivas (ABBATE, 2009).
Para que o material apresentado possibilite pleno entendimento do projeto, 
é importante a demonstração de “[...] bons desenhos (em plantas, cortes e 
elevações) e boas perspectivas internas e externas (maquetes eletrônicas) 
são indispensáveis”. É indicado preparar um caderno “[...] com toda a do-
cumentação (plantas, cortes, elevações, fotos, perspectivas, quadro de áreas 
e estimativa de custos) para deixar com o cliente após a apresentação” 
(ABBATE, 2009, p. 1).
O conjunto de informações e documentos contidos nas diferentes eta-
pas do projeto de interiores deve incluir as informações necessárias para o 
entendimento da proposta como um todo, nos diferentes estágios. O estudo 
preliminar visa à compreensão do cliente, e o anteprojeto e o projeto executivo 
são destinados aos executores da obra (ABBATE, 2009).
O estudo preliminar é a fase inicial do projeto de interiores, quando se 
apresentam layouts e perspectivas dos ambientes, com uso de cores e texturas 
para aproximar o máximo possível a representação da realidade e facilitar a 
sua compreensão, como você pode ver na Figura 1 (NUNES, 2018).
Figura 1. Representação de uma planta baixa mobiliada na fase de estudo preliminar de 
um projeto de interiores.
Fonte: Nunes (2018, p. 2).
3Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
No anteprojeto, são produzidos desenhos com maior grau de formalidade 
e já visando à execução, como plantas, elevação e cortes (Figura 2). Nessa 
etapa, ainda existe a possibilidade de reformulações, se forem necessárias.
Figura 2. Demonstração de um projeto de interiores de uma copa, em planta (layout) e 
vistas, na fase de anteprojeto.
Fonte: Cobra (2011, p. 13).
O projeto executivo é a fase final. Nele, além dos itens anteriores, se tem 
o detalhamento dos objetos e pormenores, sendo usual a ampliação de alguns 
componentes. A ideia é mostrar o maior número possível de informações 
técnicas para a leitura correta e completa pelos fornecedores e executores 
(NUNES, 2018).
Assim, o plano de comunicação para um projeto de interiores para quartos 
e salas usa elementos gráficos, típicos da comunicação não verbal, como 
layouts, plantas baixas, vistas e perspectivas, assim como elementos que 
recorrem à linguagem verbal, como memoriais, especificações e documentos 
escritos. O projeto de arquitetura de interiores usa esses elementos ao longo 
de suas principais fases, que são: estudo preliminar, anteprojeto e projeto 
executivo.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas4
Os signos do projeto de interiores
O projeto de interiores para quartos e salas usa como principal meio de co-
municação e transmissão de mensagem a linguagem gráfica. Portanto, é 
necessário conhecer os principais elementos da semiótica para usá-los de 
modo correto. Esses elementos são os signos e suas classificações em ícones, 
símbolos e índices (RIBEIRO, 2015).
Signo
Um signo, como você pode ver na Figura 3, é um sinal, é a representação 
de algo a que se confere significado ou sentido, como explica Ribeiro (2015, 
documento on-line):
Quando observamos os signos, automaticamente atribuímos sentido para 
eles, esse processo é a compreensão de algo,formada através de um estímulo 
físico que gera entendimento. [...] Toda vez que houver uma atribuição de 
sentido, há a formação de um signo, ou seja, toda vez que imaginamos algo, 
uma associação a algum signo será feita em nossa mente.
Figura 3. Representação do conceito de signo.
Fonte: Ribeiro (2015, documento on-line).
Para Ribeiro (2015, documento on-line), os signos podem ser classificados 
em ícones, símbolos e índices, cuja classificação mais simples “[...] foi concebida 
por Pierce, que distingue três espécies de signos aos quais correspondem três 
diferentes modos de semiose, que é o processo de significação”. O autor os 
define como você vê a seguir.
5Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
Ícones
São signos que têm semelhança com o objeto real. São os mais fáceis de serem 
identificados, por sua semelhança com a realidade. É o caso de fotografias, 
desenhos, estátuas, entre outros. Veja a Figura 4.
Figura 4. Representação de ícone.
Fonte: Ribeiro (2015, documento on-line).
Símbolos
São signos mais complexos, pois não têm semelhança ou relação com o objeto 
representado. A relação é puramente convencional. Para compreender um 
símbolo, é preciso aprender o que ele significa. É o caso de representações 
matemáticas, placas de trânsito, entre outros. Veja a Figura 5.
Índices
São os primeiros signos utilizados pelo homem e têm uma relação com a 
representação. Estabelecem uma associação de uma coisa a outra por meio da 
experiência adquirida. Esse tipo de signo varia de acordo com o repertório que 
cada pessoa tem. Os exemplos são: marcas de pegadas, inscrições, expressões 
que nos indicam o que a pessoa está sentindo, entre outros. Veja a Figura 5.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas6
Figura 5. Representações de símbolo e índice, respectivamente.
Fonte: Ribeiro (2015, documento on-line).
Em um projeto de arquitetura de interiores de quartos e salas, signos são 
todos os elementos desenhados no projeto que possuem um sentido e traduzem 
seu significado. Os ícones, que se assemelham com a realidade do objeto, são o 
desenho de mobiliário em planta ou em vista. Os símbolos, que são convenções 
com pouca relação com o representado, são os níveis, as indicações de norte, 
as paredes e aberturas em planta baixa. Quanto aos índices, não se observa 
sua relação com a linguagem projetual.
Os desenhos de arquitetura de interiores podem ser apresentados sobre uma 
superfície de papel ou por meios multimídia. Eles podem ser executados sobre 
pranchetas com uso de réguas, esquadros, lapiseiras ou via computação gráfica 
com softwares de uso específico. Independentemente do meio de produção do 
desenho, as informações contidas nele devem ter a mesma representatividade nos 
dois processos (NUNES, 2018).
Os símbolos e ícones no projeto de interiores
O uso do desenho técnico e das normas de representação auxilia na comuni-
cação de um projeto de interiores de quartos e salas, pois torna sua linguagem 
assimilável por todos os que conhecem as convenções gráficas da arquitetura 
7Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
de interiores. A norma que estabelece a representação de projetos de arqui-
tetura é a NBR 6.492, de abril de 1994. Ela é a principal norma a ser seguida 
em arquitetura de interiores, atuando em concordância com as normas com-
plementares, como: a NBR 10.068, sobre folhas de desenho; a NBR 10.126, 
sobre cotagem em desenho técnico; a NBR 8.403, sobre a aplicação de linhas 
em desenho; e a NBR 10.067, sobre os princípios gerais de representação em 
desenho técnico (SOUZA et al., 2018).
O desenho arquitetônico é a linguagem usada para representar os projetos 
de arquitetura e de interiores. Ele possui simbologia própria para passar as 
informações do arquiteto ao leitor do projeto, que deve estar apto para receber 
a mensagem gráfica (NUNES, 2018).
Os signos são os elementos da semiótica que possuem significado e trans-
mitem uma ideia. Eles são usados no desenho arquitetônico, sendo as conven-
ções gráficas em arquitetura. Além disso, “[...] têm a função de padronizar 
as representações dos elementos arquitetônicos, a fim de que a leitura de um 
desenho técnico seja clara para todos os envolvidos — desde o projetista até 
o mestre de obras” (SOUZA et al., 2018, p. 39).
No desenho de arquitetura, os elementos representados podem ser classifica-
dos como símbolos ou ícones. Os símbolos são os signos mais complexos, pois 
não têm semelhança com o objeto representado. Na arquitetura de interiores, 
são desenhos que servem para “[...] representar cota de nível e elementos ar-
quitetônicos (como portas, janelas, orientação do prédio — posição do norte, 
etc.)” (SOUZA et al., 2018, p. 43). Você pode observar exemplos na Figura 6 
e no Quadro 1, a seguir.
Com a utilização de softwares para a representação do projeto arquitetônico 
e de interiores, foram disponibilizados diversos blocos entre os desenhistas. 
Mas você deve observar que a escolha de um símbolo gráfico deve ter o 
endosso das normas técnicas (GOMES, 2012).
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas8
Figura 6. Símbolos gráficos utilizados para o desenho arquitetônico.
Fonte: adaptada de Gomes (2012, p. 25).
Os blocos são desenhos prontos de mobiliários e outros elementos usados nos projetos 
de arquitetura e encontrados na internet.
No Quadro 1, a seguir, você pode ver exemplos de outros símbolos gráficos 
para projetos de interiores, como: indicação do norte, escala gráfica, cotas de 
nível, marcação de acesso, entre outros.
9Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
Fonte: Souza et al (2018, p. 47–48).
Símbolo Significado Símbolo Significado
Linha de indicação 
e chamadas
Linha de silhueta
Linha de 
interrupção
Tipos de letras 
e números
Escala gráfica Indicação do norte
Indicação de 
chamadas
Indicação 
do acesso
Indicação do 
sentido de rampas 
e escadas
Inclinação de 
caimentos de pisos
Indicação de 
telhados em 
planta baixa
Cota de nível em 
planta baixa
Cota de nível 
em corte
Marcação de 
coordenadas 
(modulação em 
planta baixa)
Marcação do corte 
em planta baixa
Numeração 
e título dos 
desenhos
Designação de 
esquadrias
Quadro 1. Exemplos de símbolos gráficos para projetos de arquitetura.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas10
A arquitetura de interiores também trabalha com representações relacio-
nadas ao projeto elétrico, seguindo a NBR 5444, de 1989, referente a símbolos 
gráficos para instalações elétricas prediais. Os símbolos que representam 
tomadas, interruptores e pontos de luz podem ser observados na Figura 7.
Figura 7. Símbolos gráficos em planta baixa de projeto elétrico.
Fonte: Azzini (2014, p. 66).
Os ícones são os signos que têm semelhança com o objeto real. São mais 
fáceis de se identificar por sua semelhança com a realidade (RIBEIRO, 2015). 
Na arquitetura de interiores, os ícones são a representação do mobiliário, pois 
se consegue fazer a relação mental e de significado entre o desenho e o objeto 
representado, devido à sua similaridade. Na Figura 8, você pode ver os ícones 
para o mobiliário de quartos e salas em planta baixa.
11Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
Figura 8. Ícones de mobiliário em planta baixa.
Fonte: adaptada de Gomes (2012, p. 33).
Outros elementos usados na arquitetura de interiores cuja representação 
gráfica é semelhante à realidade são: tapetes, eletroeletrônicos, eletrodomés-
ticos, vasos com vegetação, entre outros.
Os elementos da arquitetura de interiores representados em vistas frontais 
também são considerados ícones, devido à sua semelhança com o elemento 
representado. Isso segue a mesma lógica da representação de mobiliário em 
planta baixa.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas12
Na Figura 9, a seguir, você pode ver um exemplo de representação de um projeto 
de arquitetura de interiores de um dormitório, em planta baixa mobiliada (layout), 
vista frontal e perspectiva, utilizando a linguagem gráficapor meio de símbolos 
e ícones.
Figura 9. Representação de projeto de arquitetura de interiores de um dormitório.
Fonte: Cobra (2011, p. 18).
Na Figura 10, veja um exemplo de representação de um projeto de arquitetura de 
interiores de uma sala, em perspectiva, corte e vista frontal.
Figura 10. Representação de um projeto de arquitetura de interiores de uma sala.
Fonte: Cobra (2011, p. 26).
13Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
Ao longo deste capítulo, você viu a conceituação de semiótica ou semiologia, 
a fim de relacionar seus elementos com a representação gráfica de um projeto 
de interiores de quartos e salas. Você também conheceu os símbolos e ícones 
usados para o desenho desses projetos. Isso tudo auxilia você na compreensão 
do fenômeno da comunicação em arquitetura de interiores.
1. Um projeto de interiores usa 
o desenho como forma de 
comunicação. O arquiteto utiliza 
a expressão gráfica como um 
meio de transmitir suas ideias 
e intenções. Um plano de 
comunicação para um projeto de 
interiores se enquadra na categoria 
da ciência chamada de semiótica. 
Assinale a alternativa que 
apresenta a definição de semiótica 
e a sua relação com a linguística.
a) A semiótica é a ciência que 
estuda as linguagens escritas, 
enquanto a linguística tem por 
objeto as linguagens não verbais.
b) A semiótica é a ciência que 
estuda as linguagens não verbais, 
enquanto a linguística tem por 
objeto as linguagens verbais.
c) A semiótica é a ciência que 
estuda as linguagens faladas, 
enquanto a linguística tem por 
objeto as linguagens não verbais.
d) A semiótica é a ciência que 
estuda as linguagens cênicas, 
enquanto a linguística tem por 
objeto as linguagens não verbais.
e) A semiótica é a ciência que 
estuda a história do desenho, 
enquanto a linguística tem por 
objeto as linguagens verbais.
2. Os ícones são os signos que têm 
semelhança com o objeto real. 
Na arquitetura de interiores de 
quartos e salas, os ícones são a 
representação de que elementos?
a) São a representação das paredes.
b) São a representação das janelas.
c) São a representação das portas.
d) São a representação 
do mobiliário.
e) São a representação do norte.
3. Na semiótica ou semiologia, os 
signos podem ser classificados 
em ícones, símbolos e índices. 
Qual das definições a seguir está 
correta quanto aos símbolos?
a) Os símbolos são signos mais 
complexos, pois não têm 
semelhança com o objeto 
representado. Para compreender 
um símbolo, é preciso 
aprender o que ele significa.
b) Os símbolos são signos 
menos complexos, pois têm 
semelhança com o objeto 
representado. Para compreender 
um símbolo, não é preciso 
aprender o que ele significa.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas14
c) Os símbolos são signos 
mais complexos, pois 
têm semelhança com o 
objeto representado. Para 
compreender um símbolo, 
não é preciso aprender 
o que ele significa.
d) Os símbolos são signos mais 
complexos, pois não têm 
semelhança com o objeto 
representado. Para compreender 
um símbolo, não é preciso 
aprender o que ele significa.
e) Os símbolos são signos 
menos complexos, pois têm 
semelhança com o objeto 
representado. Para compreender 
um símbolo, é preciso 
aprender o que ele significa.
4. O projeto de interiores é 
composto por uma série de 
documentos e desenhos 
que o fazem compreensível, 
garantindo a transmissão da 
mensagem e a comunicação 
entre todos os envolvidos. Os 
desenhos de arquitetura de 
interiores são classificados em 
que tipo de linguagem?
a) Os desenhos de arquitetura 
de interiores são classificados 
como linguagem verbal.
b) Os desenhos de arquitetura 
de interiores são classificados 
como linguagem escrita.
c) Os desenhos de arquitetura 
de interiores são classificados 
como linguagem mímica.
d) Os desenhos de arquitetura 
de interiores são classificados 
como linguagem não verbal.
e) Os desenhos de arquitetura 
de interiores são classificados 
como linguagem híbrida.
5. A representação a seguir, em 
arquitetura de interiores, é usada 
para indicar a orientação solar de 
uma planta baixa, representando 
o norte. Que tipo de signo é 
esta representação e por quê?
a) A representação é um ícone, 
porque não tem semelhança 
com o representado. Para 
compreendê-lo, é preciso 
aprender o que significa.
b) A representação é um símbolo, 
porque não tem semelhança 
com o representado. Para 
compreendê-lo, é preciso 
aprender o que significa.
c) A representação é um índice, 
porque não tem semelhança 
com o representado. Para 
compreendê-lo, é preciso 
aprender o que significa.
d) A representação é um símbolo, 
porque tem semelhança 
com o representado. Para 
compreendê-lo, não é preciso 
aprender o que significa.
e) A representação é um ícone, 
porque tem semelhança 
com o representado. Para 
compreendê-lo, é preciso 
aprender o que significa.
15Comunicação e signos em projetos de quartos e salas
ABATTE, V. Como apresentar o projeto. Revista AU, n. 187, outubro 2009. Disponível 
em: <http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/187/exercicio-profissional-como-
-apresentar-o-projeto-153337-1.aspx>. Acesso em: 7 nov. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5444:1989 — Símbolos gráficos 
para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
AZZINI, H. A. D. Projeto de instalações elétricas residenciais. Campinas: UNICAMP, 2014. 
Disponível em: <http://www.dt.fee.unicamp.br/~akebo/et017/Instalacoes_Eletricas_1.
pdf>. Acesso em: 7 nov. 2018.
BERNARDI, D.; SOBRAL, J. E. C. Signo e percepção do espaço interno residencial. In: 
GAMPI PLURAL, 5., 2015, Joinville, SC. Anais... São Paulo: Blucher, 2016. Disponível em 
<http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/signo-e-percepo-do-espao-
-interno-residencial-22456>. Acesso em: 7 nov. 2018.
COBRA, A. Caderno de projetos: desing de interiores. 15 maio 2011. Disponível em: <ht-
tps://issuu.com/alinecobra/docs/caderno_modelo_design_de_interiores>. Acesso 
em: 7 nov. 2018.
COLIN, S. Uma introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: UAPÊ, 2002.
GOMES, A. Desenho arquitetônico. Ouro Preto: Instituto Federal de Educação, Ciência 
e tecnologia, 2012.
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL. Roteiro para desenvolvimento do projeto de 
arquitetura da edificação. Disponível em: <http://www.iab.org.br/sites/default/files/
documentos/roteiro-arquitetonico.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2018.
NUNES, A. Detalhamento de projetos. Apostila do curso de Design de interiores. João 
Pessoa: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPB, 2018.
RIBEIRO, M. Semiótica aplicada ao design. Design Culture, 4 dez. 2015. Disponível em: 
<https://designculture.com.br/semiotica-aplicada-ao-design>. Acesso em: 7 nov. 2018.
SILVA, E. Arquitetura e semiologia. notas sobre a interpretação linguística do fenômeno 
arquitetônico. Porto Alegre: Sulina, 1985.
SOUZA, J. P. et al. Desenho técnico arquitetônico. Porto Alegre: Sagah, 2018.
Leitura recomendada
KARLEN, M. Planejamento de espaços internos. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Comunicação e signos em projetos de quartos e salas16
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