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Cervicalgia CERVICALGIA: Dor na coluna cervical. BRAQUIALGIA: Dor que parte da coluna cervical e envolve também o pescoço, os ombros e irradia para o braço. CERVICOBRAQUIALGIA: Dor que parte da coluna cervical e envolve também o pescoço, os ombros e a parte superior das costas. TIPOS DE DOR → Nociceptiva → Neuropática → Nociplástica → Mista Dor localizada: Específica Dor Irradiada: área definida (dermátomo - inervação) Dor referida: difusa, não cumpre o mapeamento da inervação ou dermátomo. EX.: Músculo e fascetas articulares. DOR MUSCULAR Dor localizada e palpável. A dor aparece na contração ou alongamento, sendo que piora ao final do dia. → Alongamento DOR ARTICULAR A dor aumenta na compressão articular e é pior pela manhã. → Compressão DOR NEURAL Dor irradiada. Testa-se com o teste de extensão + inclinação + compressão cervical. → Tração COMO TESTAR? MÚSCULOS/TENDÕES/FASCIAS: alongando (extensão) ou colocando sobre tensão. ARTICULAÇÃO: Comprimindo, pois amenta o atrito. NERVOS: Estirando, comprimindo ou percutindo. CAUSAS DAS CERVICALGIAS E CERVICOBRAQUIALGIAS → Psicossociais e cognitivas (dor nociplástica/sc) EX.: Flexão de cervical para mexer no celular EX.: Stress → Musculares (isometria/SDM) SDM - Síndrome Dolorosa Miofascial (Falsa cervicobraquialgia, dor referida). EX.: Dor muscular após atividades físicas não frequentes. Isometria - alta demanda do músculo - grande fluxo de sangue - Crise metabólica - trigger points (pontos de maior tensão no músculo) → Degenerativas - articulares (artrose) Sobrecarga e disfunção da mecânica articular EX.: Hérnia discal → Síndrome do desfiladeiro torácico (anatômica ou funcional) EX.: Compressão do plexo nervoso. SINAIS E SINTOMAS DE CERVICALGIAS E CERVICOBRAQUIALGIAS → DOR (local, referida ou irradiada). → Parestesia. → Perda de força e destreza. → Hiporreflexia - alteração do arco reflexo (estímulo tendíneo) - problema medular. → Hipotrofia - devido a tensão mantida pela musculatura no dia a dia. A comunicação/o fluxo de energia não está sendo normal naquela região. → Espasmo muscular. CAUSAS MUSCULARES - Sinais e Sintomas → Musculatura paravertebral dolorida. → Dor muscular ao movimento - Contrações isométricas. → Limitação de movimentos. → Espasmo muscular - Irritação das articulações, trigger points ou processos traumáticos. → Dor referida (SDM). → A dor piora no final do dia. COMO AVALIAR? MUSCULATURA DOLOROSA: Palpação da musculatura dolorosa. DOR MUSCULAR AO MOVIMENTO: Alongar e contrair os mesmos. LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS: Mensurar ADM - end fil mole, sem rigidez. ESPASMO MUSCULAR: Palpação. DOR REFERIDA: Avaliar ponto gatilho. PIORA NO FINAL DO DIA: Anamnese ESCALAS ESPECÍFICAS - Oswestry cervical, questionário NDI e outros. COMO TRATAR? ANALGESIA/DESTONIZAÇÃO → Eletrotermofoto (laser, tens) - para pacientes agudos. → Mobilidade torácica - manobra quiroprática ou osteopática. → Massagem - Tirar tensão muscular. → Inativação de pontos gatilhos (agulhamento seco, digito compressão, ventosaterapia). REEDUCAÇÃO DO MOVIMENTO → Alongamentos/fortalecimento. → RPG/Cadeias musculares. → Pilates. → Investigar relação com atividade laboral - relação psicossocial. CAUSAS ARTICULARES A cápsula e o ligamento determinam como a ação vai funcionar. ARTROSE: A gênese da artrose é a disfunção/alteração da mecânica articular, dos líquidos que irrigam os discos. Trauma/aumento de atrito - DOR - Células degeneradas tornam o meio interarticular mais ácido - causando irritação da sinóvia (toda articulação sinovial contém o revestimento de sinóvia, na qual é produzido o líquido sinovial) - Aumento da produção do líquido sinovial (melhor nutrição da cartilagem) (se nutrem através do líq. que acontece com o movimento (comprime e relaxa)) - Aumento da pressão intracapsular (o cérebro percebe que aquela articulação está com dificuldade de mover, o cérebro inibe o movimento) - Desequilíbrio muscular (aumento do atrito) - Diminuição da mobilidade - diminuição da nutrição da cartilagem - Aumenta a degeneração articular. Tratamento: TENS para diminuir a dor e aplicar as técnicas. ÁGUA NO JOELHO - Derrame articular. SINOVITE - Inflamação da sinóvia. QUADRO CLÍNICO → Dor noturna ou após repouso prolongado. → Rigidez articular pela manhã ou após atividade mais intensa. → Perda gradativa da função/ADM. → Compressão de vaso (tonteiras, alterações auditivas) e nervos (irradiações e parestesia - perda de força/função - hipotrofia). → Crepitação - areia - porque a cartilagem não está mais fechada, está com alteração da estrutura cartilagínea. → Fadiga generalizada - mais esforço ao fazer o movimento. Radiculite - Irradiação - dor irradiada. Neurite - Inflamação do nervo. COMO ESSA DOR PODE SER PROVOCADA? → Carga cognitiva/emocional. → Espasmo muscular. → Processo inflamatório interfacetária. → Osteófitos (obstrução foraminal) → Subluxação apofisal. → Compressão da artéria vertebral (vertigens, cefaleias, alteração de equilíbrio). À medida que não se tem mais a cartilagem, acontece a tentativa de reparo da região. PROBLEMAS QUE PODEM INICIAR OU ACELERAR A DEGENERAÇÃO DA CARTILAGEM → Compressão (espasmo muscular/stress) → Repetição de movimento → Carga/Degeneração discal → Instabilidade/Trauma (alteração facetária favorecendo a degeneração) → Infecção → Genética COMPLEMENTO DA AVALIAÇÃO → Dor cervical com hipotrofia - (visível) lesão antiga. → Pontos gatilhos - observar a quantidade para avaliar a mobilidade - processo degenerativo (Idosos). → Encurtamento muscular - não permite a contração normal, palpação da musculatura + alongamento. → Estrutura óssea - avaliação postural. → Teste de sensibilidade. → Teste de mobilidade das vétebras - com paciente relaxado. → Teste de tração cervical. → Teste de compressão (Spurling). → Inclinação/extensão. O córtex entende que a articulação está ferida e aumenta a tensão da musculatura vizinha para aumentar a proteção da área. Dor referida origem facetaria C5~C6 - Trapézio TRATAMENTO PARA ARTROSE Analgesia → Eletrotermofototerapia (laser e TENS) → Massagem (pompagem...) → Tração manual ou mecâ nica, CFT, Muligan, Maytland, osteopatia) Cinesioterapia → Alongamento para manter ou aumentar a flexibilidade → Manutenção ou aumento da amplitude articular → Fortalecer a musculatura para aumentar a resistência → Ensinar ao paciente medidas preventivas e posturas para aliviar a sobrecarga mecânica → Reeducação respiratória → Correção dos possíveis desequilíbrios musculares (Todos agrupamentos: flexores, extensores) → Diminuir a inatividade com exercícios aeróbios gerais DOR DE ORIGEM NEURAL HÉRNIA DISCAL - acontecem por sobrecarga e degeneração articular. → Degeneração facetária. → Babaloo - encurtamento. Depende da interação dos aspectos psicossociais, cognitivos, anatômicos os sintomas de uma hérnia discal podem variar de nenhum sintoma a uma leve dor dor cervical, até uma cervicobraquialgia intensa com hipotrofia e paresia. TESTES → Compressão. → Descompressão. → Valsalva (fechar o nariz, abrir a boca e fazer um esforço). → Inclinação. → Sensibilidade. → Muscular (tensão, trigger, trofismo). Paciente teve hérnia discal cervical com parestesia no polegar? Raiz C5-6 Chegou se queixando de dor no ombro, fez flexão, extensão, e a dor não apareceu? Não é cervical, é uma dor miofascial irradiada ou referida. Fez a compressão/tração e a dor apareceu? Faz descompressão que irá resolver. Spurling? Em caso de obstrução de forame. Dor irradiada por compressão de raiz Dor no ombro COMO TRATAR HÉRNIA DISCAL? Analgesia/Destonização → Eletrotermofoto(Laser). → Alongamentos/descompressão (mecânica ou manual). → Massagem. → Inativação de pontos gatilhos (agulhamento seco, digito compressão). Reeducação do movimento → Alongamentos/fortalecimento m. cervico- dorsais. → RPG/ Cadeias musculares. → Cinética respiratória. Investigar e tratar possíveis causas – trabalho com flexão máxima ou frequente. SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO É um conjunto de sinais e sintomas resultante da compressão do feixe neuro-vascular no canal cérvico-torácico. Estruturas envolvidas 1- Nervos 2- Veia e artéria (Subclávia) 3 - 1ª costela 5 - Clavícula/escápula 6 - Músculos (os que vão elevar e deprimir). → Sobrecarga do escaleno anterior e posterior - Respiração apical → Raízes formando o plexo. → Parestesia, inchaço Maior frequência de compressão de raiz: C5, C6; Maior queixa C8 e T1 (quando a queixa é relacionada a elevação da costela (apenas se houver depressão da escápula por problema muscular; encurtamento do peitoral menor que faz uma inclinação da escápula) ou depressão da costela). Clavícula horizontalizada, respiração apical? Depressão da escápula, encurtamento de peitoral menor, maior possibilidade de SDT. LOCAIS DE IRRITAÇÃO DE ARTÉRIAS, VASOS OU PLEXOS: Acima da primeira costela, espaço entre a primeira costela e a clavícula e no espaço coracoide Consolidação viciosa (quebra do terço médio da clavícula; calo ósseo - estável, porém mal posicionada) / Pseudoartrose. Respiração - Alterações anatômicas - Trauma – Pseudoartrose QUADRO CLÍNICO (QUEIXAS): → Dor no pescoço e ombro. → Formigamento em todo membro superior ou mais especificamente no antebraço e borda ulnar da mão (geralmente afeta as extremidades mais baixas, porque das raízes). → Dor noturna (o processo não para durante o dia, porém é ignorada devido a correria do dia a dia) e parestesia. → Dificuldades de usar o membro na atividade acima da cabeça. → Cianose (compressão de artéria). → Edema (compressão de veia). COSTELA ELEVADA: Síndrome do escaleno. DEPRESSÃO DE CLAVÍCULA: Síndrome costoclavicular. ROTAÇÃO DA ESCÁPULA/ PEITORAL MENOR /PROCESSO CORACÓIDE: Síndrome da Hiperabdução. CERVICALGIA: Parestesia no polegar. SÍNDROME DO DESFILADEIRO? Parestesia no dedo mínimo TESTE DE ADSON (Teste da costela cervical - escaleno) Pega o pulso e faz o teste, se o pulso diminuir, a parestesia aumentar, costela subiu e clavícula desceu, há obstrução de artéria ou obstrução vascular. Teste: Abdução, depressão do ombro e olha para um lado e pro outro. Posterioriza e deprime os ombros e flexiona a cabeça. TESTE DE WRIGHT (Hiperabdução) FATORES ADQUIRIDOS OU CONGÊNITOS Fatores Adquiridos: → Alterações posturais (peitoral menor encurtado, depressão de ombros); → Fraturas de clavícula viciosamente consolidadas; → Obesidade e hipertrofia ou gigantismo das mamas no sexo feminino; → Hipertrofia dos músculos escalenos na atividade atlética ou respiração tipo apical. Fatores congênitos: → costelas cervicais; → anomalias da primeira costela, vértebras, bandas fibrosas; → anomalias vasculares. Anomalias da primeira costela, vértebras, bandas fibrosas (caso cirúrgico) (Megapófise transversa) TRATAMENTO → Bioestimulação (Laser? Facilitador, pois existe toda uma mecânica do tratamento). → Alongar - escalenos, ecom, omohióideo, peitoral menor. → Fortalecer - cintura escapular. → REEDUCAR CINÉTICA RESPIRATORIA. OBS: se houver atrofia da musculatura intrínseca da mão, traduz um prognóstico ruim para o tratamento conservador. Os fatores que contribuem para o desenvolvimento do problema devem ser corrigidos: → A respiração torácica alta deve ser corrigida para evitar estresse da musculatura acessória. → Postura no trabalho que aumente a predisposição, os fatores ergonômicos devem ser modificados; → Os obesos devem ser estimulados a perder peso; → Os mal condicionados fisicamente devem ser orientados a melhorar sua qualidade muscular, principalmente cintura escapular;
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