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Pneumonia hospitalar

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Pneumonia hospitalar
*Conceitos e considerações iniciais:
 ✓>48 desde a admissão hospitalar; imunocomprometidos (quimioterápicos, dialiticos etc) 
 ✓ Tipos:
 -Precoce: 2 a 4 dias → S. pneumoniae, H. influenzae, S. aureus e Gran – entéricos; 
 -Tardio: 5º dia → pior prognóstico → Pseudomonas, M.R.S.A
 *Clínica: 
 Epidemiologia: 
 ✓2º infecção hospitalar mais prevalente; 
 ✓Ocorrem mais em casos de IOT;
 ✓Pacientes com comorbidades sistêmicas não controladas têm maior chance de desenvolver desde a admissão no hospiral; 
 Fatores de risco: além da situação imunológica do paciente, procedimentos invasivos das vias aéreas, como IOT e passagem de cânulas, podem levar a esse quadro. Além disso, o uso de anestésicos em situações de emergência no paciente com estomago cheio pode levar a uma broncoaspiração. Por fim, é relevante ressaltar que indivíduos que fazem uso crônico de IBP tem chances ↑ de desenvolverem pneumonias atípicas e hospitalares, uma vez que ocorre ↑ do PH estomacal deixando um ambiente propício para proliferação de microrganismos que eventualmente podem ascender a arvore brônquica. 
 Nota: Falhas na continuidade da IOT 
 -Uso excessivo de anestésicos podem levar a ↓ da pressão do balonete na traqueia, podendo haver uma aspiração supraglótica;
 -O decúbito inadequado; 
 Rastreio: o diagnóstico clínico tem baixa sensibilidade especificidade, uma vez que essa pneumonia pode simular outras condições que poderiam levar a alteração pulmonar, tais quais atelectasia e derrame pleural. Dessa forma, a melhor maneira de identificar a pneumonia hospitalar no paciente internato ou em IOT é pelo exame radiológico pregresso que evidenciará;
 -infiltrados associados a pelo menos 2 dos sintomas (febre e aparecimento de secreção traqueal purulenta) e/ou leucocitose; 
 Também, pode-se solicitar exames complementares, sendo os principais:
 - cultura e antibiograma das secreções do sangue para complementar diagnóstico, sobretudo quando há falha terapêutica; 
 -PCR;
Score Clínico de infecção pulmonar (CPIS): utilizada para determinar a presença de pneumonia e também acompanhar a evolução do paciente em tratamento; 
 
 <6: baixo risco 
 >6: pneumonia 
 Tratamento: 
 ✓Recomendações: não utilizar antibióticos da mesma classe usado nos últimos 90 dias; 
 ✓Pneumonia precoce: monoterapia quinolonas respiratórias EV, Ceftriaxona (cefalosporina 3º), betalactâmicos (ampicilina...) 
 ✓Pneumonias tardias: Tratar psudomonas com terapias combinadas
 Cefalosporina 
 Carbapenêmico 
 Betalactâmico+Ac clav + aminoglicosídeo OU +quinolona 
 
 Nota: Quando há suspeita de S. aureus resistente oxacicilina
 Pode-se usar vancomicina ou linezolida (em pacientes sem riscos de desenvolverem insuficiência renal)

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