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FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CAMILLY ROSA ALVES - 20210023 CAROLINE DE OLIVEIRA ALOISI - 20210046 DANYELLE IGNÊS PEREIRA SILVA – 20210840 DAYANE DE OLIVEIRA SILVA - 20210573 GIOVANA REATO DOS SANTOS - 20210175 JAQUELINE ALVES SILVA - 20211203 Professor Responsável: Mariane Barroso Pereira RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA AMERICANA 2021 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento de resistência bacteriana representa um constante desafio em todo o mundo. Mesmo com o aumento do número de microrganismos multirresistentes em ambientes hospitalares e em outros serviços de saúde, os antissépticos e desinfetantes ainda continuam desempenhando um papel importante no controle de infecções (REIS, 2010). Os antissépticos e desinfetantes possuem em sua composição substâncias químicas como: fenóis, aldeídos, álcool, biguanidas, metais pesados, peroxigênio, compostos halogenados, eles apresentam maior espectro de ação do que os antibióticos e agem em múltiplos alvos da parede celular, da membrana citoplasmática e do citoplasma microbiano (REIS, 2010). A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram, ela é um dos procedimentos mais úteis, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas (TORTORA, 2003). É o método de coloração diferencial mais utilizado em exames diretos ao microscópio de amostras clínicas e de colônias bacterianas devido ao seu largo espectro de coloração e inclui praticamente todas as bactérias, fungos e parasitas (MARTINEZ, 2005). O isolamento, cultivo e identificação de microrganismos requerem técnicas adequadas de inoculação destes microrganismos em meios de cultura que possibilitem o seu rápido crescimento, livre de contaminações. Estas são as chamadas “técnicas assépticas” (MAITAN, 2021). 2. OBJETIVO O objetivo da aula prática 1 - A foi analisar o crescimento de bactérias e também fazer comparações entre os experimentos. Já na aula prática 1- B e C fizemos a observação do crescimento microbiano em diferentes ambientes. Na aula prática 2 foi encontrado bactérias e fizemos a análise de quais bactérias tinham sido encontradas. E na aula prática 3 vimos como distinguir e como filtrar os resultados dos bacilos gram negativos. Por fim, na aula prática 4 e 5 foi feito métodos de semeadura e qual observado qual tinha melhores resultados. AULA PRÁTICA 1: AÇÃO DE ANTISSÉPTICOS NO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO PRÁTICA A 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais ● Placas com Ágar nutriente; ● Placa com Sabouraud; ● Swab estéril; ● Água estéril; ● Sabão; ● Álcool 70%; ● Placa Sabouraud; ● Bico de Bunsen; ● Alça de platina; ● Estufa 37º c; ● Microscópio. 3.2. Procedimento Na prática A, separou-se 3 placas com Ágar nutriente, identificamos na placa 1 “mãos sujas”, na 2 “água e sabão” e 3 “álcool 70%. Ato contínuo, esterilizamos a bancada com álcool 70%, esperamos secar e fomos lavar as mãos, deixando apenas um integrante do grupo com as mãos sujas para a realização da amostra. Em seguida, ligamos o bico de Bunsen, e o seguinte procedimento foi realizado próximo ao fogo: Esfregamos o cotonete por toda mão suja, e semeamos na placa 1. Em uma segunda etapa, lavou-se as mãos com água e sabão e novamente repetiu-se o procedimento, dessa vez semeando na placa 2. Numa última etapa, passou-se álcool 70% nas mãos e fazendo fricção para que fosse secar naturalmente repetiu-se o procedimento, semeando na placa 3. Por fim, as placas foram incubadas a 37º C por 24 horas. Após isto, foi analisado o crescimento nas placas, observando a ação de antissépticos no desenvolvimento microbiano. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se que na prática A, o meio de cultura “mãos sujas” ocorreu um crescimento de bactérias, como mostra a imagem a seguir: Figura 1: Resultado da prática A (Mão suja) Fonte: Autoria própria Foi possível identificar também o crescimento das bactérias em menor quantidade tanto na cultura “água e Sabão” quanto na cultura "Álcool 70%. Mas em comparação, o método álcool mostrou resultados mais satisfatórios contra a ação no desenvolvimento de microrganismos. Vários fatores podem ter influenciado nos resultados e devem ser levados em consideração, entre eles: a lavagem das mãos de forma correta e a forma de espalhar o álcool de maneira adequada. A imagem a seguir apresenta os resultados obtidos: Figura 2: Resultado da prática A (Água e Sabão / Álcool) Fonte: Autoria própria AULA PRÁTICA B: COLETA DE DIFERENTES AMBIENTES 5. Materiais e Métodos 5.1. Materiais ● Swab estéril; ● Placa Sabouraud; ● Placas com Ágar nutriente; ● Álcool 70%; ● Bico de Bunsen; ● Alça de platina; ● Estufa 37º C. 5.2. Procedimento Inicialmente separamos 4 placas, 2 com Ágar nutriente e 2 Sabouraud, e 4 alças de platina, sendo todos esterilizados com álcool 70ºC, bem como escolhemos 4 superfícies para realizar o seguinte procedimento: Passamos a alça de platina na torneira do bebedouro e na maçaneta do banheiro feminino, e semeamos nas placas 1 (Sabouraud). Em seguida passamos a alça de platina no guidom de uma motocicleta e em um e tênis e semeamos nas placas 2 (Ágar nutriente). Feito isto, as mesmas foram incubadas e posteriormente foi analisado o crescimento microbiano. 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base nos resultados, observou-se que as duas amostras 1 (Sabouraud), os resultados não foram alcançados, pois não ocorreu o crescimento dos fungos. Alguns fatores favoreceram para tal resultado, como por exemplo: as placas não foram incubadas em temperatura ambiente, condições favoráveis para o crescimento dos fungos. A imagem a seguir apresenta os resultados não alcançados. Figura 3: Resultados da prática B Fonte: Autoria própria Para uma melhor observação utilizamos a placa de um outro grupo, na qual os resultados foram alcançados. Como mostra a imagem abaixo: Figura 4: Resultados da prática B Fonte: Autoria própria Já nas placas Ágar Nutriente que foram incubadas em temperatura ideal, ocorreu o crescimento de microrganismos, a sola do sapato por se tratar de um objeto que tem o contato com o chão e outros fatores e o guidão da motocicleta, que também fica exposto e tem o contato das mãos sujas, favoreceu para o crescimento de microrganismos. A imagem apresenta os resultados alcançados: Figura 5: Resultados da prática B Fonte: Autoria própria PRÁTICA C: EFEITO DO CALOR SOBRE O CRESCIMENTO BACTERIANO E AÇÃO DE ÁGUA FERVENTE 7. Materiais e Métodos 7.1. Materiais ● Placas de Ágar Nutriente; ● Suspensão E.coli; ● Banho Maria; ● Alça de Platina; ● AutoClave; ● Bico de Bunsen. 7.2. Procedimento Inicialmente, pegamos 1 placa de Petri com Ágar nutriente, sem abri-las, foram feitas marcações dividindo-as em 4 partes com identificação de 0, 5, 10,15 minutos. Em seguida, ligamos bico de Bunsen, e realizamos o seguinte procedimento próximo ao fogo: Com uma das mãos flambamos a alça de platina, e esperamos ela esfriar. Com a outra mão pegamos o tubo com a suspensão de bactérias a ser transferida (E. coli) e flambamos a parte superior e em um ato contínuo, colhemos a bactéria com a alça de platina, e semeamos no quadrante de uma placa de Ágar nutriente, indicado por 0. Na sequência, colocamos o tubo com a suspensão de E. coli em água fervente por 5 minutos, sendo que ao fim do tempo estabelecido, repetimos o procedimento de colheita das bactérias, e semeamos no quadrante de Ágar nutriente por 5 minutos. Colocamos o tubo com a suspensão de bactérias, em água fervente por 10minutos, e repetimos todo procedimento descrito acima, mas agora semeando no quadrante 10 minutos. Para o procedimento de 15 minutos, inoculamos uma suspensão de E. coli em caldo nutritivo e colocamos no interior de uma autoclave à temperatura de 121 ºC por 15 minutos. Esgotado o tempo, repetimos o procedimento de colheita das bactérias e semeando agora no quadrante de 15 minutos. Por fim a placa foi incubada a 36º c por 48h, quando então foi avaliado o efeito do calor sobre o crescimento microbiano e a ação da água fervente. Observamos que a placa na qual foi realizado a cultura, o resultado não foi alcançado, pois não ocorreu o crescimento microbiano no tempo 5 e 10, o que era esperado, já que a ação da água fervente não é suficiente para impedir o crescimento bacteriano. A explicação se dá, pela forma incorreta de incubação das placas, não incubadas em temperatura ambiente. Como mostra a imagem a seguir: Figura 6: Resultado da prática C Fonte: Autoria própria A ação da água fervente não foi suficiente para impedir o crescimento bacteriano, mas como foi possível observar no tempo 5 e 10, era para ter ocorrido também o crescimento, porém o Ao contrário da Autoclave que não se observou o crescimento microbiano e o resultado foi eficaz, isso por se tratar de um aparelho que apresenta uma temperatura e pressão muito elevada. Para uma melhor observação utilizamos a placa de um outro grupo, na qual os resultados foram alcançados. Como mostra a imagem abaixo: Figura 7: Resultado da prática C Fonte: Autoria própria AULA PRÁTICA 2 – IDENTIFICAÇÃO DE COCOS GRAM POSITIVOS E TÉCNICAS DE COLORAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO Atividade 1: Coloração 8. Materiais e Métodos 8.1 Materiais ● Bico de Bunsen; ● Lâminas; ● Água salina; ● Alça de platina; ● Violeta de metila; ● Lugol; ● Álcool etílico; ● Fucsina; ● Óleo para imersão; ● Placa mãos sujas; ● Cultura de Fungos; ● Lactofenol azul; ● Pinça. 8.2 Procedimento Inicialmente esterilizamos a bancada com álcool 70%, e lavamos as mãos, ato contínuo ligamos o bico de Bunsen. As manipulações foram feitas por trás da chama do bico de Bunsen. Em seguida foi colocada uma gota de solução salina sobre a lâmina; flambamos a alça de platina até o ponto de incandescência, e esperamos esfriar perto da chama de Bunsen antes de colocar as bactérias, e então retiramos uma amostra da cultura sólida, e levamos até a gota depositada sobre lâmina. Para a coloração de Gram, a lâmina foi colocada um suporte dentro da pia; e cobrimos o esfregaço com violeta - de – metila, e deixamos por aproximadamente 15 segundos. Após isso escorremos o excesso e lavamos com um filete de água corrente. Em seguida, cobrimos a lâmina com Lugol diluído (1/10) e deixamos agir por 45 segundos. Após o tempo estipulado lavamos com um filete de água corrente e adicionamos álcool – acetona sobre a lâmina; esperando descorar, até que não desprendesse mais o corante. Ato contínuo cobrimos a lâmina com a Safranina e deixamos agir por 30 segundos, logo após o tempo lavamos com água corrente, e deixamos secar ao ar livre. A lâmina já preparada com o esfregaço e com a coloração de Gram foi levada ao microscópio nas objetivas 100 vezes, para ser observada e chegar à conclusão de qual tipo de bactéria foi retirada da amostra. 8.2.1 Coloração com Azul de algodão Inicialmente com o bico de Bunsen já ligado, as manipulações foram feitas por trás da chama. Em seguida colocamos uma gota de Lactofenol azul-algodão sobre a lâmina e retiramos um pequeno fragmento da cultura de bolor utilizando uma pinça. Ato contínuo colocamos o fragmento da cultura sobre a gota de Lactofenol e homogeneizamos. Após isso cobrimos com a lamínula e examinamos no microscópio nas objetivas de 10 e 40 vezes. 9. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9.1 Coloração de Gram A primeira lâmina foi observada sem o óleo de imersão, e não obtivemos o foco necessário para observarmos a bactéria. Após colocar uma gota do óleo de imersão, foi possível visualizar com uma melhor qualidade. A amostra, que foi coletada da cultura “mão suja”, se tratava da bactéria Staphylococcus, que tem seus representantes esféricos (cocos), agrupados em forma de cachos e também colorados Gram – positivos. Como mostra a imagem a seguir: Figura 8: Resultado - Coloração de Gram Fonte: Autoria própria 9.2. Coloração com azul algodão Após a leitura das lâminas no microscópio, os seguintes resultados foram observados: Os fun gos apresentaram em sua estrutura endósporos e também seus conídios (esporos). A figura a seguir apresenta o resultado alcançado: Figura 9: Resultado da coloração azul- algodão Fonte: Autoria própria ATIVIDADE 2: IDENTIFICAÇÃO DE COCOS GRAM + 10. Materiais e métodos 10.1. Materiais ● 2 placas de Ágar Sangue; ● 2 placas de Ágar Hipertônico Manitol ou Ágar Manitol Salgado; ● Discos de Novobiocina; ● Culturas de S. aureus e S. Epidermidis; ● Swabs/ Alça de inoculação. 10.2. Procedimento Inicialmente, foram separadas 4 placas, 2 de Ágar Nutriente e 2 de Ágar Hipertônico Manitol, sem abri-las foram feitas as identificações. Em seguida, inoculamos as bactérias de cada espécie nos dois meios de cultura, sendo que no meio de cultura de Ágar Sangue, e colocamos o disco de Novobiocina. 3.2.1 Procedimento – Caracterização fisiológica (Prova de patogenicidade) Em seguida, separamos 2 lâminas e colocamos 2 gotas de salina nas mesmas, com a alça de platina previamente flambada, retiramos a colônia isolada e emulsionamos e em um ato contínuo, colocamos uma gota de plasma e misturamos e observamos a formação de grumos no tempo de 10 segundos. 3.2.3 Procedimento (Prova da catalase) Separamos 2 lâminas e com a alça previamente flambada, retiramos as bactérias e depositamos sobre a lâmina, em seguida pingamos uma gota do teste em cada lâmina e observamos se houve ou não a formação de bolhas 11. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi possível analisar na amostra Ágar Manitol salgado, o crescimento de microrganismos, sendo que a placa 1 ficou amarela, identificada por ser Staphylococcus aureus já a placa 2, identificou pela coloração rosa, a presença de Staphylococcus epidermidis. A imagem a seguir apresenta os resultados. Figura 10 : Resultado do experimento Ágar Nutriente Fonte: Autoria própria No meio de cultura de Ágar Sangue, na qual foi colocado o disco de Novobiocina, não ocorreu a lise, considerada gama hemolítica. O resultado esperado era não crescer bactérias ao redor do disco, porém o resultado não foi alcançado. Deduzimos que o disco poderia estar vencido ou a localização do mesmo dentro do meio poderia ter prejudicado também o resultado. A imagem a seguir apresenta os resultados. Figura 11: Resultado da cultura Ágar Sangue: Novobiocina Fonte: Autoria própria Para uma melhor observação utilizamos a placa de um outro grupo, na qual os resultados foram alcançados. Como mostra a imagem abaixo: igura 12: Resultado que apresenta ser resistente ao antibiótico novobiocina Fonte: Autoria própria Foi possível observar na caracterização fisiológica (Prova de patogenicidade) que a lâmina 1 ocorreu a formação de coágulos, motivo que se dá pela enzima coagulasse presente. E tal pode ser identificado por Staphylococcus Aureus (Patogênico). Já na lâmina 2, não houve formação de coágulo, o que se explica por ser um Staphylococcus Epidermides, conhecido como coagulasse negativa. (Não Patogênico). Evidenciou-se, a partir da prova da catalase, que houve formação de bolhas na lâmina 1, referindo-se à liberação do oxigênio. E tal resultado indica que a bactéria observada é de catalase positiva, uma vez que, a enzima catalase converte o Peróxido de Hidrogênio, em oxigênioe água. Assim, pode –se afirmar que essa bactéria é do gênero Staphylococcus. Já na lâmina 2, não houve a formação de bolhas, ou seja, identifica-se por ser Streptococcus catalase negativa. A figura a seguir apresenta os resultados obtidos. Figura 13: Resultado - Prova da Catalase Fonte: Autoria própria PRÁTICA 3- IDENTIFICAÇÃO DE BACILOS GRAM NEGATIVOS 12. Materiais e Métodos 12.1. Materiais ● 2 placas de ágar MacConkey; ● 2 kits Enterokit - Culturas de E. coli e Proteus mirabilis; ● Swabs/Alça de inoculação; ● Agulha de Platina. 12.2. Procedimento Para o primeiro experimento inoculou-se cada espécie de bactéria no meio de cultura Ágar MacConkey, com o auxílio de uma alça de inoculação transferiu-se o material para as duas placas. Para o segundo experimento do Enterokit B utilizou-se a agulha de platina para transferir o material de cultura E. coli e Proteus mirabilis. No meio Citrato deslizou-se a agulha estriando toda a superfície inclinada no tubo, no meio EPM introduziu-se a agulha até o fundo do tubo e retirou-se a mesma, semeando a superfície do meio, já no meio Mili introduziu-se a agulha até o fundo e retirou-se. 13. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após realizado o procedimento, analisou-se os resultados, dessa forma foi possível dizer que a cultura MacConkey é um meio seletivo - diferencial, se for Lactose, a cor fica rosa, se for negativo, fica amarelo. Na figura abaixo, é possível observar que o meio 2 é Lactose negativa. Figura 14: Resultado indicando meio seletivo amarelo Fonte: Autoria própria Enterokit B No Meio EPM foi analisado o seguinte resultado: Produção de gás: Aparecimento de bolhas ou deslocamento do meio de cultura do fundo do tubo. Negativo para o 2. Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade. Positivo para o 2. Hidrólise da ureia: Aparecimento de cor azul ou verde azulada (reação fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou não. Positivo para 2. Desaminação do triptofano (LTD): Aparecimento de cor verde-garrafa na superfície do meio. Positivo para o 2. No meio Mili foi analisado o seguinte resultado: Motilidade (MOT): A bactéria móvel cresce além da linha de picada. A imóvel somente nesta linha. Positivo para o 2. Produção de indol: Adicionar 3 a 4 gotas do reativo de Kovacs à superfície do meio e agitar levemente. Quando a bactéria produz indol, o reativo adquire cor rosa ou vermelha. Quando não produz, o reativo mantém sua cor inalterada. Negativo para o 2. Quando a lisina é descarboxilada o meio adquire cor púrpura acentuada ou discreta. Quando o aminoácido não é utilizado, o meio adquire cor amarelada nos seus 2/3 inferiores. Considerar o teste positivo sempre que o meio não estiver amarelo. Negativo para o 2. No meio Citrato de Simmons foi analisado o seguinte resultado: A utilização do citrato revela-se pelo aparecimento de cor azul na superfície do meio. O teste deve ser considerado negativo quando a cor do meio não sofre alteração. Positivo para o 2. A imagem abaixo apresenta os resultados alcançados nos tubos do Enterokit: Figura 15: Resultado - Tubo Citrato, EPM e Mili Fonte: Autoria própria Para uma melhor observação dos resultados, reunimos em uma tabela, logo abaixo: Tabela 1: Resultado do Enterokit B. Gás - H2S + LTD + Uréia + Motilidade + Indol - Citaro + Para a leitura e interpretação, utilizamos o seguinte esquema: Quando a leitura da cepa investigada é positiva, colocamos o número correspondente. Exemplo: Gás + = 2, H2S + = 1 e assim sucessivamente. Quando a reação é negativa, colocamos para o resultado 0. Na tabela 2 reunimos os resultados com uma sequência de três números. Meio 2 Tabela 2: Resultado em sequência de três números. Lactose 0 Urease 4 Indol 0 Gás 0 LTD 2 Lisina 0 H2S 1 MOT 1 Citrato 1 Total 1 Total 7 Total 1 Resultado: 171 - Proteus Mirabilis Diante do resultado, chegamos a conclusão que a bactéria é da espécie Proteus Mirabilis, uma bactéria Gram-negativa da ordem Enterobacteriana que pode viver tanto na presença quanto na ausência de oxigênio (anaeróbio facultativo). É comum no solo, na água, em materiais contaminados pelas fezes e no trato digestivo de animais vertebrados, incluindo seres humanos. Proteus mirabilis é indol negativo, o que significa que produz uma reação que fica amarela durante esse teste bioquímico. Hidrolisa a ureia, ou seja, é positivo para a urease e também produz hemolisina. Porém apresenta sensibilidade a cefalosporinas e antibióticos ampicilina (GONZALES, 2021). AULA PRÁTICA 4 E 5 - TÉCNICAS DE SEMEADURA E LEITURA DOS RESULTADOS 14. Materiais e Métodos 14.1. Materiais ● Alça bacteriológica; ● Alça de Drigalski; ● Swab; ● 1 tubo de ensaio com suspensão bacteriana em meio BHI; ● 2 placas de Petri novas; ● 4 placas com meio Agar nutriente; ● Pipeta e ponteira (1 mL); ● Meio Agar nutriente (banho maria). 14.2. Procedimento No método de Estrias Múltiplas espalhou-se o material com a ajuda de uma alça bacteriológica, fazendo estrias sucessivas até o esgotamento do material. No método do Pour Plate adicionou-se o inóculo ao fundo da placa estéril e logo depois verteu-se o meio de cultura sobre a mesma e utilizou-se de movimentos rotacionais para a homogeneização da amostra. No método de Spread Plate adicionou-se o inóculo sob o meio já solidificado na placa estéril, e espalhou-se por toda a placa com a ajuda de uma alça de Drigalsky. 15. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a realização do procedimento das técnicas de semeadura, foi possível observar que na placa de petri, na qual foi utilizada a técnica de Estrias Múltiplas para Isolamento, o ideal era que com essa técnica fosse possível isolar as bactérias, de certa maneira que a última área a qual foi passado o material, seria a mais fácil de visualizar as colônias de bactérias, pois apresentaria menos bactérias, com um maior espalhamento. O experimento deu certo, mas era possível conseguir um resultado melhor, caso espalhassemos o material de forma mais contínua. No método do Pour Plate e do Spread Plate os experimentos deram errado, devido a grande quantidade de bactérias, dificultando a visualização das colônias, pois ficaram todas juntas, a intenção era que fosse possível ter uma melhor visualização dessas colônias, mas para isso era necessário fazer as diluições. Assim como mostra as seguintes imagens: Figura 16: Resultado -Técnica de Estrias Múltiplas Fonte: Autoria própria Figura 17: Resultado - Técnica do Pour Plate Fonte: Autoria própria Figura 17: Resultado - Técnica do Spread Plate Fonte: Autoria própria 16. CONCLUSÃO Neste trabalho abordamos o assunto referente às aulas práticas 1,2,3,4 e 5, especificando o crescimento de bactérias, o crescimento microbiano, bactérias encontradas, distinguindo e filtrando os resultados dos bacilos gram negativos e métodos de semeadura. Os integrantes do grupo cumpriram com todos os objetivos propostos, realizando cada passo a passo da aula prática, porém alguns experimentos foram bem sucedidos e outros não obtiveram o resultado esperado. Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento sobre as bactérias e os demais assuntos abordados, visto que é de extrema importância saber dos diversos microrganismos existentes ao nosso dia a dia, nos permitindo desenvolver informações e habilidades para melhor aprendizado de tudo aquilo que foi passado em laboratório. 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GONZALEZ, Guz. Proteus mirabilis: características, morfologia, contágio, sintomas. 2021. Disponível em:<https://maestro virtuale.com/proteus-mirabilis-características-morfologia-contágio-sintomas/>. Acesso em: 05 nov. 2021. MAITAN, Valéria Ribeiro.Técnicas Assépticas e Semeadura de microrganismos: Método das Estrias. Disponível em:/<http://webcache.googleusercontent.com/ search?q=cache:cZan_0MZU3IJ:professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arqui vosUpload/7456/material/Aula%2520n%25C2%25BA%2520%25205%2520metodo% 2520das%2520estrias.pdf+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br./> Acesso em 07 dez. 2021. MARTINEZ, M.B., TADEI., C.R. In: Microbiologia, TRABULSI, L. RALTERTHUM, São Paulo: Atheneu, v. 4, p.718, 2005. PEREIRA, Rose; PERES, Elisabeth. Principais métodos diagnósticos bacterianos – revisão de literatura. Disponível em:<http://faef.revista.inf.br/ imagens_arquivos/arquivos_destaque/u94lwYWgePGj05L_2013-6-26-11-11-29.pdf. Acesso em 07 dez. 2021. REIS, Lúcia Margarete dos. Avaliação da atividade antimicrobiana de antissépticos e desinfetantes utilizados em um serviço público de saúde. Disponível em:>https://www.scielo.br/j/reben/a/k64MVNS6Qhtrk7K9X9NVTPL/?lang =pt&format=pdf. Acesso em 07 dez. 2021. TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. In: Microbiologia, São Paulo: Artmed, v.6, p. 267-393, 2003. https://maestrovirtuale.com/proteus-mirabilis-caracteristicas-morfologia-contagio-sintomas/ http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cZan_0MZU3IJ:professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/7456/material/Aula%2520n%25C2%25BA%2520%25205%2520metodo%2520das%2520estrias.pdf+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cZan_0MZU3IJ:professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/7456/material/Aula%2520n%25C2%25BA%2520%25205%2520metodo%2520das%2520estrias.pdf+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cZan_0MZU3IJ:professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/7456/material/Aula%2520n%25C2%25BA%2520%25205%2520metodo%2520das%2520estrias.pdf+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cZan_0MZU3IJ:professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/7456/material/Aula%2520n%25C2%25BA%2520%25205%2520metodo%2520das%2520estrias.pdf+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/u94lwYWgePGj05L_2013-6-26-11-11-29.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/u94lwYWgePGj05L_2013-6-26-11-11-29.pdf https://www.scielo.br/j/reben/a/k64MVNS6Qhtrk7K9X9NVTPL/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/reben/a/k64MVNS6Qhtrk7K9X9NVTPL/?lang=pt&format=pdf https://maestrovirtuale.com/ https://maestrovirtuale.com/
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