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LEGG-CALVÉ-PERTHES Discente: Vanessa Marinho Revisão A articulação do quadril é do tipo sinovial multiaxial esferóidea. Ligamentos: Iliofemoral Pubofemoral Isquiofemoral Da cabeça do fêmur Transverso do Acetábulo O fêmur transmite o peso corporal da pelve para o joelho INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO Evento avascular na epífise proximal do fêmur HISTÓRICO Começa a ser descrita em 1909 por Arthur Legg, Jaques Calvé e Georg Perthes Em 1922, Waldenström tinha bem claras as fases radiográficas da doença INCIDÊNCIA 4 a 12 anos, com pico entre 6 e 8 anos Homens 4 a 5x mais que mulheres Nível socioeconômico mais baixo Maior frequência em asiáticos Bilateralidade 10% Mais precoce em meninas A FISIOPATOLOGIA QUALQUER NÚMERO DE 0-9 PARA INICIAR UM TIMER B C D A zona profunda da cartilagem articular sofre degeneração por isquemia. Há uma fratura subcondral. Revascularização: morte e formação de novo osso. Reparo em diversos estágios da cabeça femoral. http://rbo.org.br/ http://rbo.org.br/ Clínica Marcha antálgica e dor Piora com atividade física Limitação para abdução Contratura em flexão e adução Atrofia muscular Discreto encurtamento do membro http://rbo.org.br/ Curso clínico de Waldenström FASE INICIAL maior densidade da cabeça femoral, fratura subcondral, alargamento articular medial, epífise irregular, metáfise radiotransparente. FRAGMENTAÇÃO Zona subcondral radiotransparente (sinal de lua crescente de Waldenström), a cabeça começa a colapsar, dor e claudicação evidentes, grande perda de amplitude de movimento. TERCEIRA FASE Densidade radiográfica se normaliza, alterações do colo e cabeça aparentes, osso novo subcondral na cabeça, dor e claudicação melhoram, mantém limitação na amplitude do movimento. QUARTA FASE Deformidade residual da doença e processo de reparo https://www.scielo.br/j/rbhh/a/4SpcL7MwXMSyfftpdkyXJ4d/?lang=pt SINAIS DE "CABEÇA EM RISCO" RADIOLÓGICOS Sinal de Gage - rarefação na face lateral da epífise, calcificações laterais à epífise, rarefação metafisária difusa, extrusão lateral da cabeça femoral. CLÍNICOS Diminuição persistente e progressiva do adm do quadril contratura em adução persistente Criança obesa CATTERALL CLASSIFICAÇÕES GRUPO 1- comprometimento mínimo até 1:4 da estrutura GRUPO 2- Extensão até metade da cabeça do fêmur GRUPO 3- 2:3 do núcleo ósseo GRUPO 4- Epífise totalmente afetada HERRING 1997 CLASSIFICAÇÕES TIPO A - preservação do pilar lateral ou diminuição mínima de sua altura Classificação de Herring, baseada no pilar lateral. TIPO B - com prometimento de até 50% da altura do pilar lateral da epífise; TIPO C - diminuição maior 50% da altura do pilar lateral SINOVITE TRANSITÓRIA DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Clínica semelhante RX e Cintilografia diferenciam PIOARTRITE Dor mais intensa Bloqueio articular Punção articular diferencia VHS e PCR TUMORE ÓSSEOS Tumores que acometem a epífise ou os justa epifisários Granulomas eosinófilos, osteoblastomas, condroblastomas, linfomas OBJETIVO TRATAMENTO obtenção de cabeça femoral com perfeita congruência com o acetábulo CONSERVADOR Ambulatoriais: paciente consegue deambular e exercer força no membro (ex: Atlanta Brace) Não ambulatoriais : vão desde o repouso no leito e o deslocamento com cadeiras de rodas ou muletas até a imobilização em aparelhos gessados CIRÚRGICO Melhor opção para pacientes que já manifestam quadros tardios da doença Procedimentos cirúrgicos podem ser proximais (com suportes ou prateleiras) ou distais (osteotomias) Conservador Órtese de Abdução do Quadriil (Atlanta Brace)imobilização gessada Cirúrgico Osteotomia valgizante do fêmur. Referências HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 5.ed. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 1651. p. WEINSTEIN, Stuart L.; FLYNN, John M.. Lovell and Winter’s Pediatric Orthopaedics. 7. ed. 2014. 1040. p.