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Doença renal crônica

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Doença renal crônica:
Conceito:
Doença renal crônica consiste na perda progressiva da função dos rins devido a presença de lesão por um período maior ou igual a 3 meses, causando diminuição da Filtração Glomerular (FG), alterações sanguíneas ou urinarias. Dessa maneira, o a acometido pela doença apresenta TFG ≥ 60ml/mim/1,73m² por mais de 3 meses.
A diferença para a Lesão Renal Aguda é que há uma redução abrupta da função renal, notadas na redução do debito urinário e aumento da creatina sérica, enquanto DRC é uma lesão prolongada.
Epidemiologia:
DRC está relacionada a altas taxas de morbidade e mortalidade: Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a prevalência da doença renal crônica mundial é de 7,2% para indivíduos acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos. Nos Estados Unidos estimam prevalência de 14,8 % DE DRC na população adulta de 2011 a 2014.Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), a prevalência de DRC autorreferida é de 1,42%, ou seja, aproximadamente 3 milhões de brasileiros teriam a doença, sendo um grande custo ao país. O Censo Brasileiro de Diálise Crônica no Brasil estimou que o país gasta 1,4 bilhão de reais por ano com diálise e transplante. 
Diagnostico da DRC pode ser feito por:
1. Avaliação da Taxa de Filtração glomerular (TFG): é um exame que utiliza de formulas (MDRD simplificada ou CKD-EPI, fomula de Cockcroft-gault, etc) que envolve peso, idade, gênero, etnia. Além disso, é coletado uma amostra de sangue e uma amostra de urina coletada no período 12h a 24h que permite a dosagem de Creatina ou Cistatina C. Essas proteínas são filtradas pelo o rim: Em condições normais, a maior parte é excretada pela urina e uma pequena parte é reabsorvida pelo sangue. 
2. Alterações parenquimatosas- utiliza o exame sumario de urina que consiste em exame que leva em consideração ph, densidade, aspecto, presença de elementos anormais ( sangue, baterias, fungos etc.) e aspectos químicos ( Ausência de glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, sangue e nitrito, alguns (poucos) leucócitos e raras células epiteliais.). Somado a alguns chados anormais:	Comment by USUARIO: 
Albuminúria > 30 mg/24 horas ou Relação Albuminúria Creatininúria (RAC) > 30 mg/g; 
	Categoria
	RAC (mg/g)
	Normal
	< 30
	Microalbuminuria
	30 – 300
	Macroalbumminúria
	> 300
	
	
Hematúria de origem glomerular, definida pela presença de cilindros hemáticos ou dismorfismo eritrocitário no exame de urina (EAS); 
Alterações eletrolíticas ou outras anormalidades tubulares. Essas alterações e anormalidades resultam de alterações da reabsorção e secreção dos túbulos renais, geralmente secundárias a síndromes incomuns.
3. Avaliação de imagem: Exame que utiliza, principalmente, ultrassonografia dos rins e vias urinarias, feito para pacientes com histórico de DRC familiar, infecção urinária de repetição e doenças urológicas. Alterações:
· Rins policísticos
· Hidronefrose
· Cicatrizes corticais ou alterações da textura cortical.
· Estenose da artéria renal 
Estágios da DRC:
Pacientes que apresentam diagnostico positivo são classificados dessa maneira:
Sinais e sintomas: 
A maioria dos casos de início são assintomáticos, aparecendo sintomas em casos mais avançados: 
· Fadiga
· Apetite reduzido
· Dificuldade para dormir
· Cãibras a noite.
· Anorexia
· Náuseas 
· Vômitos
· Hálito urêmico
· Confusão
Tratamento: 
· Não invasivo:
Controle de fatores de risco modificáveis: controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, tabagismo, doenças cardiovasculares e adoção de hábitos saldáveis.
Controle nutricional: Algumas restrições podem retardar a deterioração renal como, por exemplo, estrição proteica, restrição de triglicerídeos, restrição de sódio, controle da acidose por meio da ingestão de frutas e verduras, etc.
Tratamento medicamentoso: a classe de fármacos inibidores da enzima de conversão de angiotensina (ECA) e os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs) que diminuem a pressão arterial podem ajudar na diminuição do dano renal. Evitar medicamentos que podem aumentar os níveis de potássio.
· Invasivo:
Terapia Renal substitutiva: recomendada para pacientes que apresentam Taxa de filtração Glomerular inferior a 10 mL/min/1,73m2. A diálise é um procedimento no qual remove-se artificialmente os resíduos e excesso de líquido do corpo.
Na hemodiálise o sague o sague é bombeado por uma máquina para fora do corpo para um dialisador que faz a função de filtrar os resíduos metabólicos do sangue.
Na dialise peritoneal é inserido um liquido ( dialisante ) por um cateter no espaço peritoneal que fica durante o temo necessário para que os resíduos do sangue passem por ele. 
 
Fatores de risco: 
Hipertensão arterial Sistêmica ( mais de 75% dos pacientes apresentam HAS), diabéticos, idosos, devido sua taxa de filtração Glomerular naturalmente diminuir, pacientes com doença cardiovascular e historico familiar
Paciente: 
O paciente em questão possui Doença renal Crônica estagio 4 com Taxa de filtração Glomerular 26 ml/min, é um estado avançado e crítico que precisa de diversos cuidados para que impeça ou prolongue o avanço dessa doença. Contudo, o paciente possui Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes, fatores de risco modificáveis, não tratada que, em conjunto com a idade avançada (84 anos), leva o agravamento da situação e caminha a paços longos para TRS. Tal fato é evidenciado pelo o nível de alto de ureia (63,5 mg/dL), hemácias baixas (4,43 x10^6/uL) e alterações no VCM, HCM, RDW.
Medicamentos:
Heparina Sódica ( Hemofol):
 Indicação: Medicamento anticoagulante que previne a formação de trombos no circuito da hemodiálise. Trombos que podem se desprender, percorrer a circulação sanguínea e se instalar num onde obstrua o fluxo sanguíneo. 
Mecanismo de ação (síntese para doença): catalisam a inibição de trombina e outras serino-proteases (fatores Xa e IXa) da cascata de coagulação por ativação da antitrombina III (se liga ao sítio ativo da serina). Pacientes que possuem Doença Crônica renal possuem tendência de distúrbios de coagulação, alteração plaquetária e edotelial que aumentam os fatores de coagulação. Ademais, é o medicamento mais comum em terapias continuas de substituição renal.
Reações adversas: 
· Trombocitopenia/plaquetopenia; 
· Trombose: reação rara mas grave, envolve ativação plaquetária e formação de imunocomplexos, seguidas de lesões de parede vascular; 
· Osteoporose: tratamento prolongado (6 meses ou mais);
Reações de hipersensibilidade: raras
Interação medicamentosa: O uso de heparina e ácido Salicilico podem induzir sangramento, uma vez que heparina é anticoagulante e ácido Salicilico antiagregante plaquetário por isso é importante precaução.
· Cuidados de enfermagem:
1. Orientar ao paciente sobre possíveis pontos de sangramento.
1. Observar sinais de hipersensibilidade ao medicamento.
Ácido acetilsalicílico: 
Indicação: é usado para alivio da dor de garganta relacionado a resfriado, cefaleia, mialgia, febre, dor de dente, dor muscular e é antiplaquetario.
Mecanismo de ação: 
Antiplaquetario: Ação antiplaquetária: ácido acetilsalicílico promove a acetilação direta da COX, no resíduo de serina 529 da COX-1, assim o ac araquidônico não tem mais acesso ao sitio catalítico da enzima, fazendo o bloqueio irreversível do troboxano A2.
Dor: ácido acetilsalicílico inibe COX-2 quee está envolvida nos processos dde resposta inflamatória, uma vez que produz mediadores prostanóides que controlam a inflamação, dor e febre.
Reações adversas: 
· Distúrbios do trato gastrointestinal, dor gastrintestinal e abdominal ( diminuição do muco gástrico),ulceras gastrointeinais,.
· Aumento de risco de sangramento e raros casos de hemorragia graves.
· Reações de hipersensibilidade.
· Disfunção hepática transitória raramente. 
· Deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal, pois pode aumentar o dano renal.
Cuidados de enfermagem
1. Orientar o paciente quanto ao risco de hemorragia
1. Observar sinais de superdosagem ( náuseas, vômitos, hematomas)Omeprazol:
Indicação: Indicação: indicada no tratamento de úlceras gástricas e duodenais, tratamento de esofagite de refluxo, tratamento de pacientes que apresente risco de aspiração de conteúdo gástrico durante anestesia geral, tratamento de dispneia associada à acides gástrica, tratamento e prevenção de erosões ou ulceras gástricas e duodenais associadas a anti-inflamatórios não -esferoidais (AINE), tratamento da erradicação de H. pyori associada à úlceras péptica.
Mecanismo de ação:  atua na bomba de H+/K+ATPase  inibindo a secreção de HCL diminuído acidez estomacal.
Reações adversas: Efeitos adversos leves
Cefaleia, constipação, diarreia, náuseas/ vomito, dor abdominal. 
Interação medicamentosa:  Anticoagulantes podem ter sua eliminação retardada pelo omeprazol; 
Cuidados de enfermagem
1. Orientar paciente sobre afeitos adversos como dor abdominal, constipação, diarreia.
1. Atentar a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
Ondansetrona
Indicação: é indicada para controle de náuseas e vômitos no período pós-operatório e quimioterápico e radioterápico. Ademias, é indicada quando há hiperêmese gravídica (enjoos intensos) quando o remédio de primeira escolha não funciona.
Mecanismo de ação: Células enterocromafins do intestino delgado liberam serotonina em resposta ao agentes quimioterápicos e e estimulo aferencias vagias, via 5HT3. O Cloridrato de Ondansetrona atua como antagonista dos receptores de 5HT3.	Comment by USUARIO: 
Efeito adverso: Cefaleia, rubor ou sensação de calor, sonolência, fadiga, parestesia.
Reações incomuns: convulsão, arritmias, dor torácica, bradicardia; hipotensão; soluços.
Reações raras: Reações de hipersensibilidade, tontura, anafilaxia, cegueira passageira, erupção cutânea.
Cuidados de enfermagem: 
1- Informar o paciente sobre os efeitos adversos
2- A droga deve ser armazenada em temperatura ambiente; diluida 2mg/ml em 50ml de soro glicosado 5% ou fisiológico 0,9% e infunda em 15min, após a diluição, fica estável durante 48h.
Diagnóstico: 
Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionada a conhecimento insuficiente sobre fatores modificáveis.
Meta: Restabelecerá o equilíbrio eletrolítico. 
1- Monitorar vômitos, náuseas e diarreia. 
2- Orientar sobre a importância de uma dieta adequada.
3- Administrar eletrólitos conforme a prescrição.
Controle ineficaz da saúde relacionado a conhecimento insuficiente sobre o regime terapêutico evidenciado falha em agir para reduzir os fatores de risco e falha em incluir o regime de tratamento na vida diária. 
Meta: Melhorará o controle de Saúde.
1- Informar sobre o processo de saúde- doença e dos fatores modificáveis ao paciente. Aprazamento: ATENÇÃO.
2- Instruir o paciente sobre a importância do uso de medicamentos na hora correta. Aprazamento: ATENÇÃO.
3- Recomendar o uso de compartimentos de medicamentos que o orientam na administração. Aprazamento: ATENÇÃO.
4- Alertar sobre os riscos de não manter um regime de tratamento adequado. Aprazamento: ATENÇÃO.
Conhecimento deficiente relacionado a informações insuficientes evidenciado por conhecimento insuficiente e comportamento inapropriado.
1- Informar sobre o processo de saúde- doença e dos fatores modificáveis ao paciente. Aprazamento: ATENÇÃO.
2- Fomentar e alertar sobre a importância do autocuidado. Aprazamento: ATENÇÃO.
3- Instruir comportamentos que deverão ser adotados após a alta ( seguir os horários das medicações). Aprazamento: ATENÇÃO.
Referencia:
Aguiar, Lilian Kelen de et al. Fatores associados à doença renal crônica: inquérito epidemiológico da Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. v. 23 [Acessado 3 Março 2022] , e200044. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720200044>. ISSN 1980-5497. https://doi.org/10.1590/1980-549720200044.
Ribeiro-Alves, Maria Almerinda e Gordan, Pedro Alejandro1. Diagnóstico de anemia em pacientes portadores de doença renal crônica. Jornal Brasileiro de Nefrologia [online]. 2014, v. 36, n. 1 Suppl 1 [Acessado 3 Março 2022] , pp. 9-12. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/0101-2800.2014S003>. ISSN 2175-8239. https://doi.org/10.5935/0101-2800.2014S003.
Wendland, Andréa Elisabet, Farias, Mariela Granero e Manfroi, Waldomiro CarlosVolume plaquetário médio e doença cardiovascular. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [online]. 2009, v. 45, n. 5 [Acessado 3 Março 2022] , pp. 371-378. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1676-24442009000500005>. Epub 29 Jan 2010. ISSN 1678-4774. https://doi.org/10.1590/S1676-24442009000500005.
Güvenç, Tolga Sinan et al. O volume plaquetário médio abaixo do normal está associado com extensão reduzida de doença arterial coronariana. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2013, v. 100, n. 3 [Acessado 3 Março 2022] , pp. 255-260. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/abc.20130041>. Epub 15 Abr 2013. ISSN 1678-4170. https://doi.org/10.5935/abc.20130041.
Mendes, Reila Tainá et al. Inibição seletiva da ciclo-oxigenase-2: riscos e benefícios. Revista Brasileira de Reumatologia. 2012, v. 52, n. 5, pp. 774-782. Disponível em: <>. Epub 19 Out 2012. ISSN 1809-4570.

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