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Cirurgia Digestória: Esôfago e Estômago

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Digestório 
Princípios de cirurgia esofágica 
• Pontos críticos 
o Ausência de serosa/ omento 
o Vascularização – irrigação segmentar 
o Movimentação constante para passagem de alimentos e líquidos, até saliva 
o Distensão transversal – passagem do alimento 
o Localização anatômica – abrir um segmento entre região cervical e tórax 
o No tórax e na região cervical não tem o omento, dificultando a cicatrização 
• Sutura 
o Absorvível monofilamentares – 3-0 a 4-0 ou até inabsorvível 
o Ideal: dupla camada 
▪ 1ª: mucosa + submucosa com os nós voltados pra dentro – swift 
▪ 2ª: adventícia + muscular + submucosa – interrompido simples 
o Pode ser feito em uma camada pegando todas as camadas do esôfago- interrompido simples 
• Acesso cervical 
o Com incisão na linha média, afasta os músculos esternotireóideo e esterno-hioideo, afasta a 
traqueia lateralmente com cuidado 
• Acesso torácico 
o Feito por toracotomia intercostal e em algumas situações por toracotomia em linha média 
(esternoceliotomia) – quando precisa abordar o esôfago de cranial a caudal 
 
 
Corpos estranhos 
• Mais comum em: 
o Constrição da glote 
o Entrada do tórax 
o Base do coração 
o Entrada do abdômen 
• Usar contraste iodado 
• Em alguns casos da pra fazer flap de omento 
Princípios de cirurgia gástrica 
• Facilmente exteriorizado, mas não totalmente. Se precisar de uma exposição maior estende a 
celiotomia mediana para celiotomia paracostal 
• Manipulação 
o Pontos de reparos/ sustentação para sustentar o estomago 
o Babcock 
 
 
• Indicadores de viabilidade – em casos de torção gástrica, corpos estranhos para saber se precisa fazer 
uma gastrectomia parcial 
o Coloração de serosa – mucosa não deve ser levado em consideração 
o Pulso 
o Sangramento à secção 
o Oximetria 
o Fluoresceína 10% IV - 10mg/kg e avaliar em 3 minutos – literatura mais recente não 
recomenda 
▪ Fluorescência homogenia – viável 
▪ Sem Fluorescência – inviável 
▪ Fluorescência heterogenia – questionável 
Gastrotomia 
• Abertura e sutura da parede gástrica 
• Indicações 
o Corpos estranhos 
o Dilatação torção vólvulo gástrica 
o Neoplasias 
• Padrão e fios 
o Invaginante – não contaminante 
o Monofilamentar absorvível – 2-0 a 3-0 
Gastrectomia 
• Remoção de um segmento gástrico – pequeno ou grande, inclusive remover a área de antro e piloro 
(billroth I e billroth II) 
• Indicações 
o Quando a curvatura maior ou porção média estiver comprometida 
▪ Necrose, ulceração, neoplasia 
• Cuidar com a vascularização – não fazer secção de vasos que são responsáveis por outras partes do 
estomago ou outros órgãos 
o Artéria gástrica direita 
o Artéria gástrica esquerda 
o Artéria gastroepiplóica esquerda – vai pro baço 
• Sutura 
o Duas camadas de Cushing ou a primeira continua simples e a segunda Cushing 
Gastropexia 
• Fixação do estomago, geralmente na parede abdominal 
• Indicações 
o Torção gástrica 
o Profilaxia em cães predispostos (grande porte) que passaram por cirurgia abdominal 
• Gastropexia padrão 
o Fixação do antro piloro no peritônio do lado direito 
o Fazer a incisão no sentido longitudinal – de serosa e muscular, expõe a submucosa 
o Usar fio inabsorvível, fazer duas camadas e sutura 
 
 
 
 
• Gastropexia tubo 
o Faz uma incisão e uma punção na região de antro piloro e usa uma sonda de foley 
o Faz uma bolsa de tabaco e uma incisão no estomago, passa a sonda pela pele, introduz a 
extremidade da sonda no estomago, infla a sonda e fecha a bolsa de tabaco e depois sutura 
o estomago na parede abdominal. Depois faz uma bailarina pra fixar a sonda 
o Sonda é uma comunicação que dá pra oferecer alimento e drenar gás que possam se formar 
o Dentro de 5 e 7 dias pode remover a sonda 
• Gastropexia de “flap” muscular – circuncostal 
o Em região de antro, disseca um flap em u, da serosa até a muscular, disseca a ultima costela, 
passa o flap por trás da costela e sutura 
o Faz mais as outras 
Telescopagem 
• Inversão de uma parte do estomago para que ela seja eliminada e isso evita uma gastrectomia 
 
Corpos estranhos gástricos 
• Mais comum em cães do que em gatos 
• Gatos: mais comum corpo estranho linear e lacre de embutidos 
• Principal sinal: vômito em jato (quadros obstrutivos) 
• Diagnóstico: 
o RX simples – corpo estranho radiopaco 
o RX contrastado 
▪ 1 a 2 ml/kg de bário (5 a 7) 
o US 
o Endoscopia – diagnóstico e tratamento 
o A palpação é mais restrita 
o Pode fazer uma percussão – som timpânico – dilatação 
• Pontos chaves 
o Manobra de Kocher 
▪ Romper o lig. hepatogástrico – exposição adicional (quase nunca precisa) 
o Proteger com compressas 
o CE móvel – incisão no centro do corpo 
o CE fixo – próximo ao corpo 
o Usar aspirador cirúrgico 
• Pós operatório 
o Jejum de 12h após – se não estiver ocorrendo vomito 
▪ Primeiro oferece água e depois alimentos de fácil digestão e pastoso – frango, arroz, 
batata, iogurte, queijo cottage 
o Antibioticoterapia se houver contaminação durante a cirurgia e analgesia 
o Cuidados com a ferida cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
Dilatação torção gástrica em cães 
• Epidemiologia e fatores de risco: 
o Dieta, comportamento alimentar – come muito rápido, muita quantidade, poucas vezes por 
dia 
o Exercícios pós-prandial 
o Raças predispostas – tórax profundo – animais grandes 
o Tamanho e conformação corpórea 
o Personalidade – comer muito rápido, agitados, aerofagia 
• Histórico: 
o Distensão abdominal – assimetria 
o Agitação 
o Estupor/ decúbito – casos mais graves, já pode estar em quadro de choque 
o Cifose lombar 
o Sialorreia 
• Sinais clínicos: 
o Timpanismo e dor 
o Esplenomegalia 
o Pulso filiforme, vazio – membros pélvicos 
o Taquicardia 
o TPC prolongado 
o Mucosas pálidas – no início, com o passar do tempo fica congesta 
o Dispneia – compressão do diafragma, dor, em alguns casos acidose metabólica 
• Tipos de torção: 
o Mais comum em cães: em sentido horário – região do duodeno e piloro gira de direita pra 
esquerda passando em direção a linha média ventral 
o Grau de rotação: 90º, 180º, 270º, 360º 
o O fundo é deslocado pra ventral e caudal 
• O baço gira junto com o estômago comprimindo a veia cava e veia porta, além de torcer o pedículo 
do baço, comprometendo a vascularização esplênica e acumulo de sangue no baço 
• Diagnóstico: 
o Histórico/ sinais 
o Parâmetros vitais 
o ECG – arritmia 
o Gasometria – acidose 
o RX – Dilatação ou torção e magnitude 
• Tratamento: 
o Fluidoterapia 
o Gastrocentese 
o Sondagem oro-gástrica – 16mm ou mais 
▪ 5 fatos da sondagem: 
▪ Sondagem impossível – não indica necessariamente que existe torção – ângulo de his 
muito acentuado a sonda bate e não consegue progredir 
▪ Sondagem possível – pode ter uma torção leve (90º, 180º) 
▪ Sondagem não assegura descompressão – conteúdo sólido ou espumoso não sai 
▪ Sondagem violenta – contraindicada, pode romper o estômago 
▪ 70% de recidiva após sondagem 
 
o Cirurgia 
▪ Inspecionar estômago e baço 
▪ Descomprimir e reposicionar – pegar pelo duodeno e girar em sentido anti-horário pra 
voltar pra posição 
▪ Fixar – gastropexia padrão em alça de cinto ou gastropexia tubo 
o Lavagem gástrica – pode fazer pela boca ou diretamente pela gastrotomia 
o Gastrotomia – remove o conteúdo e lava o estômago / gastrectomia ou telescopagem gástrica 
(invaginação) – se tem partes necrosadas 
o Esplenectomia – necrose ou infarto significativo 
▪ Prevenir endotoxemia, liberação de radicais livres e liberação de fatores de depressão 
do miocárdio, que o baço isquêmico e necrótico pode liberar 
• Pós operatório 
o Antibiótico 
o AINES – evitar ou usar um cox 2 seletivo 
o Protetor gástrico 
o Bloqueador de RL 
▪ Deferoxamina, manitol, lidocaína 
o Monitoramento por ECG 
▪ Arritmia – lidocaína 2% sem vasoconstritorPrincípios de cirurgias intestinal 
• Avaliação da viabilidade 
o Peristaltismo 
o Pulso 
o Cor – remove o corpo estranho e depois avalia novamente a coloração 
o Edema – ruim 
o Textura da parede – macia ou esponjosa é ruim 
o Oximetria 
o Fluoresceína – tem caído em desuso 
o Sangramento à incisão é um bom parâmetro 
• Indicações 
o Obstruções 
o Perfuração 
o Procedimentos diagnósticos – biopsia 
o Procedimentos de suporte – enterostomia e jejunostomia pra administração de alimentos 
• Conduta pré-operatória 
o Indicações de antibióticos 
▪ Profilático – casos mais simples – antes do procedimento cirurgia até 6h depois 
• Cefazolina 22mg/kg IV, cefalotina ou ampicilina 
• Se a cirurgia for mais demorada tem que repetir a cada duas horas 
▪ Terapêutico – lesões graves na mucosa ou contaminação cirúrgica – 7d ou mais 
• A pior complicação que pode ter é a deiscência, então tem que enviar todos os esforços pra conseguir 
uma cicatrização de boa qualidade num tempo rápido 
 
 
 
• A cicatrização do intestino se processa em 3 fases: 
o Fase lag/ latência – fase inflamatória 
▪ 0 a 4 dias 
o Fase de proliferação – ferida começa a ganhar mais colágeno e ter mais resistência 
▪ 3 a 14 dias 
o Fase de maturação – reorganização do colágeno formado 
▪ 10 até 180 dias 
• Bom aporte sanguíneo 
• Alimentação precoce facilita e estimula a vascularização – melhora o peristaltismo e o fluxo 
sanguíneo regional facilitando a cicatrização 
• Fazer a cobertura da área de sutura com o omento maior (melhora o aporte sanguíneo e leva células 
de defesa pra região, veda possíveis extravasamentos, absorve toxinas e bactérias e pode até evitar 
intuscepções) ou tampão seroso (pega uma alça vizinha saudável e móvel e sutura a serosa dela com 
a serosa que tem a sutura – melhora a vascularização e previne o extravasamento) 
• Sutura de boa qualidade, sem interferência na vascularização 
o Sutura continua simples, interrompida simples ou Crushing 
o Fio absorvível monofilamentar 
o Fio inabsorvível sintético monofilamentar 3.0 a 4.0 
• Avaliação e cuidados pós-operatórios 
o Fluidoterapia 
o Água – 8 a 12h após a cirurgia 
o Alimento leve – 12 a 24h – frango, iogurte, queijo cottage 
o Dieta normal – 48 a 72h 
o Animais debilitados – tubos 
o Antibiótico – descontinuar dentro de 2 a 6h – profilático 
o Estimular alimentação e deambulação 
o Analgésicos 
o Cuidados com a ferida cirúrgica 
o Cuidar com sinais de peritonite – vomito, dor abdominal, prostração, apatia, hipertermia 
▪ Principais causas: contaminação trans cirúrgica ou até deiscência da ferida cirúrgica 
▪ Acontece mais entre 3 e 5 dias de pós cirúrgico – final da fase lag – fibrinólise a todo 
vapor e anastomose depende quase exclusivamente da sutura 
▪ US, abdominocentese (cultura e antibiograma), perfil bioquímico, hemograma 
▪ Fluidoterapia e antibioticoterapia 
▪ Explorar o abdômen em casos de neutrófilos tóxicos ou bactérias fagocitadas 
• Sobre deiscência 
o Taxa: 16% 
o Mais comum em IG do que ID 
o Tx de mortalidade pós deiscência 20 a 80% 
o Fatores que aumentam a tx: 
▪ Hipoproteinemia – paciente mal alimentado no pós operatório 
▪ Erros de técnica 
o Dias críticos: 3 ao 5 (1 ao 10) 
 
 
 
Biopsia e enterotomia 
• Suturas 
o Todas as camadas 
o 2mm da margem e 3mm entre si 
o Sutura interrompida ou continua 
• Testar vedação 
• Lavar o intestino 
• Tamponamento com omento ou serosa 
• Trocar instrumentos e luvas 
 
Enterectomia e enteroanastomose 
• Exteriorização e isolamento – igual na enterotomia 
• Ligadura dos vasos mesentéricos 
• Transeccionar o intestino 
• Sucção do conteúdo 
• Equalizar bordas – incisão angular do lado menor, remoção em cunha do lado menor ou se a 
diferença for pouca, espaça mais a sutura na borda maior 
• Sutura e omentalização 
• Omentalização e tampão seroso 
o Aumenta sustentação 
o Adesivo fibrínico 
o Previne extravasamento 
o Aumenta irrigação 
o Previne intussuscepção 
 
Corpos estranhos 
• Ossos, brinquedos, pedras, agulhas, anzóis 
• Mais comum em cães filhotes 
• Sinais: vomito em jato, anorexia, depressão, dor, aumento de volume 
• Diagnostico: 
o Palpação 
o RX simples – se não for radiopaco: gases e alças em posições não anatômicas 
o RX contrastado 
o US 
o Endoscopia – terapêutico também 
• Tratamento 
o Conduta medica 
▪ Acompanhamento radiográfico – 24-48h 
▪ Monitorar sinais 
▪ Monitorar hemograma 
▪ Bolas de pelos – laxantes semisólido 
▪ RX antes da cirurgia 
o Conduta cirúrgica 
▪ Estabilização 
▪ Enterotomia anti-mesentérica caudal ao CE 
▪ Enterectomia e enteroanastomose 
Corpos estranhos lineares 
• Ocorrência – gatos e cães 
• Linhas, meias de náilon, cordas, barbantes 
• Fisiopatologia 
o Fixo na língua (50% dos gatos) ou piloro (cães) 
o Desvitalização intestinal 
o Peristaltismo – laceração e perfuração 
• Sinais: 
o Vomito, anorexia, depressão, dor abdominal 
• Diagnostico: 
o Palpação (alças plissadas) e inspeção da cavidade oral 
o RX simples – gases em bolhas 
o RX contrastado – pregueamento evidente (sanfona) 
• Tratamento 
o Cirúrgico – mais indicado 
▪ Isolar o intestino da cavidade 
▪ Enterotomia a “meio-caminho” ao longo da obstrução 
▪ Localização do CE e pinçamento 
▪ Liberação da língua ou piloro 
▪ Tração suave e secção 
▪ Varias enterotomias 
▪ Perfuração intestinal – enterectomia 
Intussuscepção 
• Invaginação de uma parte do intestino (intussuscepto) no lúmen do segmento contiguo 
(intussuscipiente) 
• Etiologia e fisiopatologia 
o Animais jovens – hipermotilidade intestinal 
o Vírus, parasitas, corpo estranho, cirurgia intestinal, neoplasias 
o Ileocólica e jejunojejunal – mais comuns 
o Obstrução parcial ou completa 
o Pode ser crônica 
o Com o tempo faz desvitalização e contaminação da cavidade 
• Sinais: 
o Vomito, depressão, anorexia 
o Melena ou hematoquezia 
• Diagnóstico: 
o Sinais 
o Palpação – massa em formato de salsicha 
o RX simples e contrastado, US (imagem em olho de boi ou em alvo), laparotomia exploratória, 
colonoscopia 
• Diferencial 
o Todas as causas de obstrução – corpo estranho, neoplasias 
• Tratamento 
o Estabilização 
o Tentar reduzir manualmente e avaliar viabilidade – avaliar todo o TGI 
o Enterectomia e enteroanastomose 
o Enteroenteropexia 
Intestino grosso 
• Ceco, cólon (A, T e D), reto 
• Conduta pré-operatória – antibióticos 
o Dieta com baixo teor de resíduo/ jejum de 24h 
o Enema 24h antes 
o Bisacodil – laxantes 
o Antibióticos 
▪ Anaeróbios e aeróbios G- - ampicilina ou cefalotina com enrofloxacina 
Colopexia 
• Fixação do colo na parede abdominal 
• Evitar recidiva de prolapso retal 
• Usar o cólon descendente 
• Incisão seromuscular de 3 a 5 cm 
• Incisão no peritônio do lado esquerdo de 3 a 5 cm também e distante da linha alba 2,5 cm 
aproximadamente 
• Omentalizar 
Reto e ânus 
prolapso anal e retal 
• Para prolapso real 
o Com vitalização: bolsa de tabaco ou colopexia 
o Com desvitalização: amputação do reto com ou sem colopexia 
• Prolapso anal (incompleto): só a mucosa anal 
• Completo: todas as camadas 
• Etiologia 
o Tenesmo 
▪ Urogenital – dificuldade pra urinar 
▪ Anorretal 
• Diagnostico: pelos sinais 
• Diferenciação entre prolapso e intussuscepção 
o Sondagem adanal – se a sonda progredir é intussuscepção 
• Tratamento 
o Redução manual e bolsa de tabaco 
▪ Indicação – recentes 
▪ Gelo/ açúcar – diminuir o edema 
▪ Sedação e epidural 
▪ Sutura em bolsa de tabaco (corpo de seringa) – 3 a 5 dias 
▪ Inabsorvível – 2.0 a 3.0 
▪ Dieta com baixo teor de resíduos 
▪ Lactulona 
▪ Em casos de recidivas recomenda-se colopexia 
 
 
 
o Ressecção retal e anastomose com ou sem colopexia 
▪ Indicação – desvitalização tecidual 
▪ Anestesia geral e epidural 
▪ Quatro suturas(com tubo) (12h, 6h, 3h, 9h,) 
▪ Ressecção a 1 cm do ânus 
▪ Sutura interrompida simples, sintético absorvível ou inabsorvível 3.0 a 4.0 
▪ Pode complementar com um colopexia se ainda tiver tendencia a prolapsar

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