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Resumo prova clinica de grandes animais 3

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Introdução - Equinos (24.02.21)
- Enterotomia: abertura da alça intestinal, para retirada de conteúdo fecal 
- Cirurgia: ato executado com instrumentos ou pela mão do cirurgião 
· Conjunto de manobras efetuadas com as mãos armadas de instrumentos que o cirurgião realiza sobre o paciente, penetrando por uma ferida pré-estabelecida ou por via natural
- Classificação dos procedimentos cirúrgicos: 
· Segundo a perda de sangue:
· Cruenta: há perda de sangue (moderada à grande)
· Incruenta: praticamente sem perda de sangue 
· Segundo a técnica empregada: 
· Conservadoras: quando conserva-se o tecido ou órgão afetado 
· Mutiladoras: quando há necessidade de se remover total ou parcialmente um órgão 
· Reparadora: quando faz-se a reparação do tecido ou órgão afetado. Ex: tenorrafia (em caso de ruptura de tendão) 
· Segundo a finalidade: curativas ou de necessidade
· Cirurgias de extrema urgência: visa salvar a vida do paciente. Ex: traqueostomia
· Cirurgias de urgência relativa: cirurgião dispõe de pouco tempo para preparar o paciente, melhorando o seu estado geral para o ato cirúrgico. Ex: obstrução esofágica 
· Cirurgias em pacientes com graves alterações funcionais: necessário o tratamento da afecção cirúrgica e o da alteração funcional secundária. Ex: obstrução intestinal em equino (afecção primaria X desidratação, endotoxemia) 
· De conveniência: são realizadas em pacientes hígidos. Ex: orquiectomia 
· Experimentais: são aquelas realizadas para a realização de pesquisas. Ex: rumenostomia. 
· Segundo o resultado:
· Paliativa: quando não há cura total. Ex: remoção de tumor em paciente com metástase em outro órgão 
· Radical: quando há cura total da lesão 
· Segundo o prognóstico: 
· Bom: Ex – drenagem de abscessos
· Reservado
· Ruim: Ex – peritonite em laparotomia exploratória
· Segundo o campo de ação:
· Geral: ex – feridas, lacerações (procedimento não especifico e sim geral)
· Especial: ex – otorrinolaringologista, oftalmo, plástica (cirurgias especificas) 
· Segundo a presença de microrganismos:
· Asséptica: sem contaminação
· Séptica ou contaminada: com contaminação em área determinada ou conhecida. Ex: enterotomia
· Potencialmente séptica: sinusites bacterianas, pleurites
- A mesma técnica cirúrgica pode ser classificada de diversas maneiras 
- Geralmente neoplasias uterinas em éguas são cirurgias radicais com bom prognostico 
- Prefixos e sufixos mais usados nas cirurgias:
· Prefixo: refere-se a região que será operada (inicio da palavra)
· Sufixo: procedimento cirúrgico (fim da palavra)
- Sufixos:
- Plano operatório: resultado de exame minucioso que confronta a lesão e o paciente que a apresenta. É dividido em tempos operatórios, que são as fases de uma operação durante a qual é realizada uma parcela da técnica 
· Ex: diérese, hemostasia e síntese dos tecidos 
- Campo operatório: região que será operada 
· Tricotomia (lamina 40) antissepsia colocação dos panos de campo 
- Equipe cirúrgica: cirurgião, auxiliar ou assistente, instrumentador anestesista e circulante de sala ou volante. 
Tempos fundamentais da cirurgia – Ruminantes (24.02.21)
- Tempos operatórios: fases da cirurgia/manobras cirúrgicas especificas 
· Diérese: secção, separação, afastamento (permite o acesso cirúrgico) 
· Hemostasia (hemo = sangue, stasis = parado): temporária ou definitiva (parada ou controle do sangramento)
· Temporária: usa-se pinças atraumáticas para não lesionar o endotélio do vaso... 
· Definitiva: ex – ligadura 
· Síntese (formar; unir): restabelecer a forma e a função dos tecidos que foram submetidos a diérese (final do procedimento) 
- Modelos de mesa cirúrgica: 
· Não existe um modelo único de montagem da mesa 
· Começa pela diérese preensão hemostasia exposição especiais síntese 
- DIÉRESE: 
· Separação ou afastamento dos tecidos realizada por meio de intervenções manuais e/ou instrumentais cirúrgicos. 
· Classificação:
· Cruenta
· Incruenta 
· Diérese CRUENTA: 
· Incisão – sufixo = tomia 
· Secção de tecidos: incisão única e magistral 
· Incisão em um só tempo 
· Não trocar a direção da lamina 
· Evitar corte biselado (lamina perpendicular) 
· Divulsão ou descolamento: 
- Afasta tecidos sem secção (corte)
- Feita manual ou com tesoura (metzenbaum) 
- A tesoura entra fechada e depois lá dentro abre-a 
· Realizar a formação de uma fistula: fistulação – sulfixo = ostomia 
· Comunicação órgão oco com o meio exterior 
· Ex: traqueostomia, rumenostomia, esofagostomia 
· Arrancamento: manobra manual de rompimento 
· Feixes vasculho-nervosos ou pedículos 
· Cria superfície irregular (fixação do coagulo) 
· Curetagem: eliminar tecidos indesejáveis; ativa cicatrização (revitaliza o tecido). Geralmente se faz no tecido completo. 
· Debridamento: feito com tesoura ou bisturi; Usado para remover bridas (tecido conjuntivo). Também revitaliza o tecido. Geralmente se faz no bordo da lesão. 
· Escarificação (superficial) 
· Raspar; colheita de material 
· Bisturi ou cureta (bisturi usado para raspar o tecido, perpendicular a pele) 
· Exérese ou ressecção: sufixo – ectomia 
· Eliminação/remoção de parte ou totalidade de determinada estrutura ou órgão 
· Ex: tecido de granulação exuberante, saco herniário, orquiectomia, enterectomia, gastrectomia. 
· Punção: sulfixo = centese 
· Penetração em um compartimento ou cavidade para drenagem de coleções liquidas ou gasosas (hemotórax, timpanismo ruminal, pleurisia) ou ainda coleta de material para analise 
· Ex: abdominocentese, cistocentese, ruminocentese, artrocentese 
· Material: agulha, cateter, trocáter (para retirar o gás) 
· Punço-incisão: punção com material cortante, seguido por pequena incisão 
· Drenagem de abcessos, oto-hematomas 
· Material: bisturi, lancetas, agulhas 
· Osteotomia: fratura
· Corrigir desvios ósseos 
· Diérese INCRUENTA: 
· Usa-se instrumentos que promovem a coagulação dos vasos: laser cirúrgico (tem efeito antibacteriano), criobisturi e bisturi eletrocirúrgico 
· Bisturi eletrocirurgico: 
· Vantagens: 
- Diminui a perda sanguínea
- Diminui o tempo cirúrgico 
- Diminui o material cirúrgico no local de incisão 
· Desvantagens: 
- Retardo na cicatrização: aporte sanguíneo comprometido, e pontos de necrose (aspecto escurecido), se tiver muito desse tecido necrótico, não se pode suturar. Ex: na criocirurgia, se suturar leva a deiscência de pontos.
- Aumenta as chances de infecção 
· Contra-indicações: 
- Éter, ciclopropano, álcool e gases intestinais (inflamáveis) 
- HEMOSTASIA:
· Conjunto de manobras manuais e instrumentais, que tem como objetivo deter ou prevenir uma hemorragia, ou impedir a circulação de sangue em uma determinada área por um tempo limitado ou ilimitado. 
· Métodos: temporária ou definitiva 
· Consequências da hemorragia: 
· Ameaça a vida ou a pronta recuperação do paciente
· Dificulta a visualização das estruturas 
· Retarda a cicatrização
· Favorece a infecção 
· Hemostasia temporária:
· Compressão digital momentânea
· Compressão com compressa estéril 
· Ligadura ou pinçamento transitório 
- Clampes atraumáticos, fios ou fitas cirúrgicas (não lesionam o endotélio vascular)
· Garrote ou torniquete
· Posição anti-hemorragica (usar a gravidade) 
· Distensão de tecidos 
· Hemostasia definitiva:
· Ligadura ou transfixação com fios de sutura (ligadura = dar a volta no vaso com o fio de sutura / transfixação = passa a agulha com o fio no tecido ao redor do vaso, da a volta no vaso e prende (fixa melhor)). 
· Pinçamento e torção com pinças hemostáticas 
· Coagulação térmica 
· Substância de aplicação local: ex – enxerto de tecido muscular ou adiposo por cima da região. 
· Emasculador: aplica ele sobre o cordão espermático, promovendo esmagamento (5-10 minutos de compressão do vaso) 
- HEMOSTASIA DEFINITIVA: Coagulação elétrica (cautério)
· Arterias de até 1mm
· Veias de até 2mm 
· Coagulação monopolar: 
· Caneta de manipulação corpo do paciente ter a placa terra para passagem da corrente elétrica 
· Coagulação bipolar: 
· Pinça baioneta (não precisa da placa terra) entre as pontas da pinça e o paciente
· Usoinadequado do eletrocautério causa: 
· Hemorragia retardada
· Queimaduras graves
· Retardo na cicatrização
· Infecção 
· Incêndio e explosão 
*Miotenectomia: ressecção de uma porção muscular, junto com um tendão. 
*Penectomia: sangra muito, tem que usar a técnica do torniquete ou garrote. 
Paramentação cirúrgica – 03.03.21
- Ordem: sequência lógica de trabalho 
1) Instrumentador
2) Auxiliar
3) Cirurgião 
· Todos esses devem estar com paramentação cirúrgica 
- Preparo: 
· Cuidado com hidratação e jejum 
· Utilizar pijama cirúrgico/roupa limpa (mangas curtas); sapatos cômodos e limpos 
· Retirar todos os adereços (brincos, pulseiras, anéis...), piercings expostos devem ser cobertos 
· Unhas curtas e limpas (o ideal é não usar esmalte) 
· Vestir gorro/touca cirúrgica; mascara e propés (descartáveis ou limpos)
· Verificar a abertura do avental e luvas cirúrgicas 
- Degermação/Desinquinação das mãos e braços: 
· Efeito mecânico da escova (levar os MO o mais longe possível das mãos) + efeito antisséptico (quanto maior o tempo em contato, maior a efetividade)
· Respeitar sequencia; tempo/numero de escovações 
· Iniciar nas unhas e terminar acima do cotovelo/pré lavagem 
· Divisão por regiões: 
1. Unhas e extremidades dos dedos
2. Face palmar dos dedos
3. Face dorsal dos dedos
4. Espaços interdigitais
5. Palma da mão
6. Dorso da mão
7. Primeira parte do antebraço
8. Segunda parte do antebraço até acima do cotovelo 
- Clorexidine degermante e PVP-I degermante: antissépticos mais usados (deixar de 2 a 3 minutos) 
· Manter SEMPRE as mãos mais elevadas que os antebraços/cotovelos 
· Não voltar com a escova para uma região já degermada
· Utilizar os cotovelos para abrir e fechar a torneira ou método automatizado 
· Realizar toda a sequencia de degermação em um braço e deixar o antisséptico agindo (não enxaguar) enquanto realiza a degermação do outro braço
· Enxaguar um braço de cada vez, iniciando pelo que foi 1º degermado, não deixar a agua escorrer pelas mãos, não encostar na pia ou torneira
- Secagem da mão e antebraço com a compressa estéril, respeitando a mesma sequencia da desinquinação (ponta dos dedos cotovelo)
- Utilizar uma compressa estéril para cada antebraço ou dividir em 2 areas a compressa (parte superior/parte inferior; virar o lado)
- Vestir o avental sem contaminação (manusear através dos cordões/velcro que serão atados atrás do pescoço ou segurar na parte interna do avental) 
- Calçar as luvas cirúrgicas sem contaminação (manusear através da parte interna das luvas) 
- Manter-se protegido de eventuais contatos com pessoas ou objetos até o momento de iniciar a cirurgia 
 
- Se o avental está autoclavado guardado no armário, dura em media 1 mês 
- Em prateleira aberta, dura-se 15 dias 
Instrumentação cirúrgica – 03.03.21
- Instrumentos de diérese
· Bisturi
· Cabos (n°3 e 4)
- Lâminas
· N°11, 15, 23 e 24
- Tesouras
· Curvas
· Tesoura Standard
· Fina-fina
· Romba-fina
· Romba-romba
· Retas
· Tesoura Standard
· Fina-fina
· Romba-fina
· Romba-romba
· Metzenbaum
· Reta
· Curva
- Instrumentos de preensão 
· Pinça de dissecção Anatômica
· Pinça de dissecção com dente de rato
- Instrumentos de hemostasias
· Pinças hemostáticas 
· Crile
· Kelly
· Halsted (mosquito)
· Kocher
- Instrumentos de exposição
· Pinça Allis
· Afastadores de Farabeuf
· Afastadores de Volkman
· Afastador de Finocheto (auto estático)
· Afastador de Gosset
- Instrumentos especiais
· Pinça Backhaus
· Pinça de Foerster (antissipsia)
· Pinça Duval
· Pinça Doyen (pinça intestinal ou de coprostase) – Enterectomia
- Instrumentos de Síntese
· Agulhas
· Porta agulhas
· Hegar Mayo
· Mattiew/Mathieu
Feridas - 10.03.21
-Identificação
- Anamnese/histórico 
- Exame físico (geral/exame da ferida)
- Exames complementares
- Tratamento
- A avaliação inicial do animal injuriado deve incluir uma vistoria global “em todo o corpo” do paciente. Sinais vitais devem ser examinados e qualquer sinal de choque ou exaustão precisa ser considerado. Enquanto isto é feito, o histórico do animal deve ser tomado, porque poderá ter implicações importantes na conduta do tratamento da injúria, sendo exemplo um ferimento puntiforme ou perfurante, onde o material estranho pode ter sido introduzido. 
- Manejo de feridas nos grandes animais
· Feridas: solução de continuidade da pele geralmente produzida por ação traumática externa, cuja a intensidade ultrapassa a resistência.
- Particularidades
· Características ambientais 
· Características anatômicas
· Inflamação
· Capacidade de formação de Tecido de granulação exuberante – Péssimo para o manejo.
- Formação de granulação exuberante
· Particularidades
· Afecções
· Habronemose – Ferida que não cicatriza. Diferencia por anamnese: Encontra larvas microscopias 
· Pitiose – Tem um fungo pition, que causa um processo inflamatório que causa a granulação
· Neoplasia.
- Ficha de anamnese de ferida
· Avaliação da ferida: limpar, tocar, analisar
· Exame da ferida: Exames físicos 
- Classificação
· Planos atingidos
· Superficial (epiderme)
· Profunda (derme e camadas mais profundas)
· Tipo de lesão
· Presença de microorgranismo
· Limpa (ferida cirúrgica)
· Limpa contaminada (cirurgias do trato respiratório, alimentar, urinário)
· Contaminada (acidentes, quebra da tecidos, feridas agudas abertas)
· Suja/infectada (Tecido desvitalizado, debris, corpos estranhos)
· Classe 1 – Feridas com até 6 horas de duração, com contaminação mínima.
· Classe 2 – Feridas de 6 a 12 horas com contaminação significativa
· Classe 3 – Feridas de 12 horas ou mais de evolução macroscopicamente contaminadas.
- Fase de reparação
- Fase inflamatória
· Bioquímicos e celulares
· Vascular- celularidade
· Plaquetas, Neutrófilos, Macrófagos, Fatores de crescimento
· 5-10 min (hemostasia)
· “tampão”
- Fase proliferativa
· Nervovascularizado
· Tec.granulação
· Diferentes tipos de debridamento
· Macrofagos, fatores de crescimento, fibroblasto, colágeno
- Fase de remodelamento
· Rede vascular
· Epitelização
· Margens em direção ao centro
· Retração (miofibroblastos em direção ao centro)
· Maturação
- Tratamento da ferida
· Tricotomia
· Antissepsia
· Debridamento
· O objetivo da excisão e debridamento do ferimento é converter um ferimento contaminado em um ferimento cirurgicamente limpo.
· Também remove material estranho, que iria potencializar a infecção, proporcionando um meio para a proliferação bacteriana.
· A técnica da excisão e debridamento envolve uma remoção seletiva do tecido morto (fáscia, tecido adiposo, músculo) do ferimento.
· Uso de antiinflamatorios e antimicrobianos
· Uso de drenos
· Os drenos são indicados no tratamento de ferimentos traumáticos nos quais existem a presença de espaços mortos não obliterados ou a possibilidade de acúmulo de fluidos.
· Síntese
- Fechamentos 
· Fechamento primário (Cirúrgico)
· A decisão de se fechar o ferimento para se conseguir a cicatrização por intenção primária ou deixa-la cicatrizar por segunda intenção deve ser baseada na experiência, mas existem algumas premissas básicas:
- Fazendo a analise logo após o ferimento, durante o qual o mesmo é contaminado, mas não a ponto dessa contaminação não ser superada pelas defesas naturais do corpo do animal.
- Analisando o suprimento sanguíneo da região, da injúria, do grau de contaminação e da localização anatômica da mesma.
· Fechamento Secundário
· Quando a perda de tecido é tão extensa que fica impossível um fechamento primário, o ferimento é deixado para cicatrizar por segunda intenção.
· Nesse processo o ferimento preenche-se com tecido de granulação e a pele restabelece a continuidade pela epitelização e/ou contração do ferimento.
- Este é o principal processo para reestabelecimento da continuidade da pele na cicatrização do ferimento por segunda intenção, exceto a parte distal dos membros (na parte distal dos membros, a epitelização representa o principal papel no fechamento da pele)
· Fechamento primário tardio
· Os ferimentos precisam ser fechados sem tensão excessiva. É preferível deixar algumas das bordas separadas ao invés de aplicara sutura sob tensão, pois estas suturas irão produzir isquemia das bordas do ferimento e um defeito maior que o anterior.
- Métodos complementares
· Tratamento com larvas de miiase comprada em laboratório
· Elas fazem os debrimentos 
· Pele de tilápia 
· Membranas biologias ou membrana amniótica da placenta da égua 
· Pericárdio equino – quanto um cavalo morre e você cata o pericárdio 
· Engessar o membro
· Ozonio 
· Propolis 
· Mel 
Neoplasias
- Proliferação anormal e descontrolada em determinado tecido – Agressiva, crescimento rápido, invade outros tecidos.
- Crescimento progressivo: podendo ser mais lento ou mais rápido 
- Perda de diferenciação 
- Caracterização das neoplasias
· Proliferativo que se infiltra, cresce e invade outros tecidos
· Lipoma benigno/peduncular = Quadro comum em equinos
· Formação benigna, com tendencia de se desenvolver a partir do mesentério.
· Pode ser causador de cólica
· Não tem metátese, não é infiltrativo 
· Pode ter um deslocamento intestinal
· Pele ocular. Bem comum também
Sarcoide Equino
- Neoplasia benigna
- Localmente agressiva (no local que ele está, pode promover uma formação ampla, mas não tem metástase)
- Alto índice de recidiva (pode voltar a ter o desenvolvimento ao local)
- Classificação:
· Oculto (não percebe a formação em si, muitas vezes percebe pelo sintomas)
· Verrucoso: Aspecto couve flor, geralmente pequeno
· Fibroblástico: Aspecto proliferativo, parecido com ferida.
· Nodular
· Misto (mistura mais de um tipo desses)
- Bgc – Pode ser uma forma de tratamento por conta do efeito imunomodelador.
- Uma lesão, pode ser um start para começar a formação de uma neoplasia (caso o animal tenha tendencias a essas formações).
- Diagnostico 
· Histopatológico
- Tratamento
· BCG (Imunomodulador)
· Papiloma vírus (aciclovir/antiviral)
· Excisões cirúrgicas/criocirurgico
· Eletroquimioterapia
· Quimioterápicos tópicos (Imicmoid)
Melanoma
- Neoplasia originária dos melanócitos
- Características geralmente benigna
- Cavalo tordilho mais comum de ter melanoma 
- Acomete região de períneo e base de cauda
- Nódulos cutâneos pigmentados
- 90% cutânea pigmentados; 10% acomete mucosas; Visceral (MUITO RARO)
- Tratamento: 
· Cimetidina (anti H2; imunomodulador): 2,5-4 mg/kg
Carcinoma de células escamosas
- Comum em pseudoalbinos
- Pele despigmentada
- Pele ocular, pele de 3° pálpebra, pálpebras, prepúcio, vulva
- Comum em espécie equina e bovina
- Prevalência aumenta devido a exposição e luz solar
- Lacrimejamento constante, pisca toda hora.
- Locais mais comuns:
· Pálpebras
· Prepúcio
· Vulva
- Tratamento
· Retirada cirúrgica 
Papilomatose
- A papilomatose bovina é uma enfermidade transmissível da pele e mucosa, caraterizada pelo crescimento excessivo das células basais, formando tumores conhecidos como “verrugas”
- Contagioso
- Mais em bezerros por conta da imunidade
- Papiloma vírus
· O vírus infecta o animal através da solução de continuidade da pele e se replica nas células basais do epitélio, provocando crescimento excessivo dessas células, formando verrugas.
- Lesões verrucosas disseminadas no corpo
- Grandes e pequenos ruminantes
- Raro em equinos (focinho)
- Aspecto verrugoso, limitante (cresce só até um tamanho)
- Autolimitante; benigno; infectocontagioso
- Os papilomas são encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestivo ou generalizados.
- Tratamento: 
· Cuidar da imunidade, cuidar de condições de estresse, melhorar estado geral
· Quando melhora estado geral desaparece
· Podem persistir até 5-6 meses
· Casos de persistência por maior tempo, até 18 meses, podem estar associados a imunodepressão.
Hematúria
- Diagnostico
- Identificação
· Da lesão
· Do animal (sexo: predisposição somente correlacionada a anatomia)
- Anamnese
· Doença presente
· Morbidade
· Mortalidade
· Letalidade
· Tratamentos anteriores
· Profilaxia 
· Trânsito
· Doença prévia
- Exame Físico
· Geral
· Específico
· Descrever as lesões
· Emagrecimento progressivo
· Nódulos que crescem
· Feridas que não cicatrizam
· Sangramento de qualquer intensidade
· Apatia
· Perda de apetite
· Tenesmo, disfagia, dispneia
- Citológico
· Procedimento de baixo custo, pouco invasivo e pouco doloroso
· Exame preliminar não garante, mas sugere um diagnóstico
- Histopatológico
- Biopsia
· Incisional (retirada de uma parte)
· Excisional (retirada completa da formação)
- Sorológico (papiloma)
- Post-mortem
- Exames de imagem
· Radiografia
· Ultrassonografia
· Endoscopia
· Ressonância Magnética
- Tratamentos
· Ressecção cirúrgica (margem de segurança)
· Crioterapia
· Imunoterapia
· BGC: - Aplicação de solução de bacilo de Calmette guerin (BCG), no volume de 1ml/cm³
· Auto vacinas
· Quimioterápicos
· Intralesional ou tópico
· Cisplatina
· 5-Fluroucil
· Imiciod
· Radioterapia (não é tão comum)
· Implantes de radiação ionizantes são colocados nas lesões
· É uma técnica usada para massas recorrentes ou tumores de difícil acesso, principalmente perioculares
· Iridium 192
· Beta terapia
- Pitiose:
· Frequente em equinos, mas rara em bovinos.
· Inicia a partir de uma porta de entrada para microrganismo que estabelecendo a solução de continuidade penetra e coloniza o tecido animal.
· Em lesões recentes observa-se pequenas áreas elevadas, de aproximadamente 5mm de diâmetro, desprovidas de pelo, com ulceração da superfície e fistulação da pele, de onde flui líquido serossanguinolento. Estas lesões evoluem rapidamente podendo atingir até 50cm.
· As lesões são pruriginosas levando o animal a automutilação na tentativa de aliviar a dor, hábito que pode inocular o agente em outras partes do corpo.
- Desafios
· Muitos estudos baseados em dados de necropsia
· Diagnóstico falho
· Clara correlação entre valor zootécnico e tratamento
· Busca de tratamentos alternativos
· Frequente em equinos, mas rara em bovinos.
Cirurgia de cabeça e pescoço de Equinos – 17.03.21
- Cirurgia comuns
· Manejo cirúrgico para sinusites
· Manejo das afecções dentarias/ manejo odontológicos
· Traqueostomia
· Hemiplegia Laringeana (síndrome do cavalo roncador)
- Qual a importância
· Cirurgias do sistema respiratório (seios paranasais e laringe) – Muito comum
· Sinusites: muito comum em equinos, normalmente relacionada a causas dentárias
· Hemiplegia laringeana: produz queda de performance e intolerância ao exercício
· Cirurgia do sistema digestório (cavidade oral e esôfago)
· Odontoplastias
· Cirurgias oftalmológicas (sistema de lavagem subpapebral, flap de terceira pálpebra e tarsorrafias)
· Traumas: lesão traumática em globo ocular
 
Odontologia Equina
- Exame da cavidade oral é rotina na avaliação para trato digestório no Equino
- Animal que mastiga mal, digere mal, pode causar alterações no sistema digestório
- Diferentes técnicas de extração
· Extrações intra-orais
· Hoje existe vários tratamentos antes de ir direto para a extração
Seios Paranasais
 - Os seios nasais que são mais acometidos são os: seio maxilar occipital, seio maxilar caudal e seio frontal.
- No interior desses seios, tem as raízes de dentes, o que facilita a dor e sinusite
· Os dentes permanentes tem crescimento continuo, fazendo que cada vez mais adentre e tenha contado com os seios
Sinusites
- Causas primária – Streptococcus Sp.
· Sem uma porta de entrada conhecida 
- Causa Secundárias:
· Infecção das raízes dentárias (doenças periodontais, fraturas dentárias)
· Traumas (coices, etc...)
· Neoplasias
· Infecções fúngicas (pós cirúrgica ou pós tratamento de hematoma)
· Hematoma Etmoidal
- Como diferenciar uma sinusite primaria ou secundaria?
· Baseado em método de diagnostico 
- Sinais Clínicos
· Secreção nasal unilateral
· Aumento de volume (seios paranasais/ linfonodo)
· Febre (pouco comum)
· Dor (prostração, chacoalhar a cabeça, e percussão palpatória-maciço ou submaciço)
· Epífora 
- Diagnóstico
· Raio-x
· Avaliação da cavidade oral 
· Rinoscopia 
· Sinocentese: punção do seio para coleta de secreção (cultura, antibiograma, citologia) e para drenar.
· Sinoscopia: passa-se uma microcamera por dentro de um buraquinho (que você faz) paraavaliação do seio paranasal
- Tratamento
· Conservativo (sozinho não adianta, a não ser que seja a primária)
· Antiinflamatório
· Antibiótico
· Inalação
· Sinustomia
· Abertura do seio paranasal
· Lavagem do seio nasal – Faz uma abertura (4 a 6 mm)
· Pode se fazer para fazer a sinoscopia
· Coleta de material (biopsia)
· Trepanação
· Abertura maior do seio paranasal
· Retalho ósseo
· Abertura maior que a trepanação
· Osteótomo
Neuropatia Laringeana Recorrente
- Hemiplegia Laringeana
- Caráter progressivo
- Doença do cavalo “roncador”
- Chiado inspiratório que o proprietário relata como um ronco
- Perda progressiva do movimento de abdução (abertura das aritenoides, mantendo a luz mais exposta, fazendo que produza o chiado)
· Isso ocorre por uma atrofia neurogênica – nervo perde sua função, para de mandar impulsos nervosos para a estrutura que para de realizar sua função, fazendo que atrofie
· Os músculos envolvidos são os que produziriam a abdução (Quando o processo corniculado das aritenoides fazendo a abertura) 
- Diagnóstico 
· Endoscopia
- Tratamento
· Cirurgia: técnicas cirúrgicas 
· Ventriculectomia – Retirada dos ventrículos 
· Introduzo o morango de willy dentro do ventrículo, giro ele e traciono. Vou com uma pinça e corto.
· Ventriculocordectomia – Remoção cirúrgica de um ou dos ventrículos e da ou das cordas vocais 
· Cricoaritenopexia – Sutura a cartilagem cricoide na cartilagem aritenoide
· Aritenoidectomia (para casos que não deram certo, ou casos muitos extremos) – Remoção da cartilagem aritenoide. 
- SLAP TEST? PESQUISAR
Cirurgia da cabeça
- Olho
· Corpora nigra – Particularidade do Equino
· Membrana nictante recobre a 3° pálpebra – corpo ocular
- Úlcera de cornea (Comum em equinos)
· Presença de melting/ Queratomalacia
· Método diagnóstico com teste de fluoresceína
- Tratamento 
· Colírio
· Administrar antibióticos/antiflamatório na conjuntiva palpebral 
· Aplicação de uma sonda por baixo da pálpebra para a administração de fármaco – Sistema de lavagem subpalpebral
· Fixa a sonda entre o globo ocular e a pálpebra superior, bem no saco conjuntival (transição da esclera com a conjuntiva).
· Flap de 3° pálpebra – Traciona a 3° pálpebra por cima do globo ocular e sutura na região mais próxima do final do globo ocular
· Vantagem: método simples e fácil, barreira mecânica e facilita a absorção de fármacos 
· Desvantagem: não consegue avaliar o globo ocular depois (durante 12 dias enquanto não solta a sutura)
· Tarsorrafia – sutura da pálpebra superior com a pálpebra inferior (temporária)
- Ulcera superficial: utiliza-se a princípio colírio 
- Úlcera de córneas complicados (indolente): sistema de lavagem, flap ou tarso
- Lesão traumática, com perda de visão ou conteúdos oculares: Pode fazer enucleação 
Afecções de Esôfago em Grandes Animais – Clínica Cirúrgica 24.03.2021
Anatomia Cirúrgica Esofágica
- Divisão Anatômica
· Esôfago Cervical (50%)
· Esôfago Torácico
· Esôfago Abdominal
- Trajeto
· Primeiro 1/3 = Dorsal á traqueia
· Esquerdo a traqueia 
· Porção torácica = Ventral á traqueia
- 4 camadas
· Camada Fibrosa (Túnica adventícia)
· Camada muscular
· Submucosa
· Mucosa
Obstrução esofágica
- Compactação Intraluminal 
· Milhos, feno, fibras grosseiras (Questão alimentar mais em equinos)
· Corpos estranhos (Caroços e pinhas)
· Frutas cítricas (comportamentos em ruminantes)
- Obstrução alta: esôfago cervical
- Situação urgência/emergencial (Asfixia – em equinos pode obstruir as vias respiratórias)
- Fatores predisponentes – recuperação anestésica, após atividade física intensa, mastigação inadequada (idosos e jovens), fatores comportamentais, estenose.
- Pode causar timpanismos agudo em ruminantes
- Sintomas
· Disfagia, tosse
· Sialorréia
· Timpanismo Ruminal
· Regurgitação nasal e oral
· Dilatação esofágica proximal/cranial á obstrução
· Apetite aumentado Anorexia
· Hipovolemia; desequilíbrio AB
- Diagnóstico
· Exame físico/Histórico
· Esofagoscopia: Dilatação esofágica com ar
· Exame radiográfico:
· Simples ou contrastado
· Esôfago cervical e torácico
- Tratamento
· Tratamento emergencial: Traqueostomia, fluidoterapia, Rumenocentese
· Tratamento Conservativo: Compactação alimentar
· Manobra cuidadosa intraluminal + massagem externa – para levar o alimento para o estomago (SNG ; Endoscópio)
· Xilazina (escolha de preferência) /Acepromazina/Ocitocina/Atropina: Relaxamento muscular
· AINE: meloxicam;flunixine meglumine, firocoxib
· Cirúrgicos: Corpo estranho
· Esofagotomia
- Acesso médio ventral; terço médio cervical
- Afastar mm externohiódeo; externotireóide
- Incisão longitudinal (10cm): 2 planos 
 *Externa ou inelástica: muscular e adventícia 
 *Interna ou elástica: Mucosa e submucosa
· Esofagostomia distal
- Acesso lateral esquerdo-ventral á jugular
- Complicações: Obstruções respiratórias; pneumonia aspirativa; ruptura, estenose ou divertículo esofágico
Esofagorrafia
- Interna: padrão swift (fio inabsorvível ou absorvível sintéticos. EX: Polipropileno 2-0; Poliglactina 0)
- Externa: pss; psc (fio inabsorvível ou absorvível sintéticos. EX: Nylon 0)
- PÓS: Esofagostomia ou Jejum e nutrição Parenteral (48hs); dreno opcional
Ruptura Esofágica
- Etiologia: Trauma externo, feridas perfurantes, obstrução crônica, perfuração por ingestão de corpo estranho e infecções adjacentes ao esôfago
- Sinais Clínicos: Com formação de fístula e drenagem de saliva e ingesta; edema; enfisema subcutâneo/sem drenagem = Flegmão infecção local, sinais sistêmicos.
- Tratamento: 
· Fechamento primário: < 12 horas;
· >12 horas: Cicatrização por 2° intenção. Caso necessário abertura ventral á laceração -> drenagem
· Alimentação por sonda nasogástrica/ esofagostomia
· Antibióticos, AINEs, curativos 
- Complicações:
· Estenose e Divertículo Esofágico: secundários á trauma interno ou externo (obstrução prolongada), ruptura esofágica e após esofagotomias ou esofagostomias; esofagites não específicas
Cirurgia cabeça – Mochação e Descorna
- Mochação: A melhor fase para se tirar, é animais jovens sem fusão do corno com crânio 
· Destruição das células queratogênicas (epitélio germinativo) ainda não fundidas ao crânio
- Na descorna é quando já ouve essa fusão, ou seja, é a amputação do corno.
· Pode gerar complicações com o seio frontal
· Amputação cirúrgica do corno formado e fundido
- Indicações/Objetivos: 
· Terapêuticos -> Fraturas; 
· Diminuir comportamento agressivo -> diminuir lesões traumáticas
· Facilitar manejo e alimentação.
Mochação
- Vantagem: Mais fácil; menor risco de infecção/sinusite; sem hemorragia; Bem estar animal
- Cauterização Química:
· Ideal até uma semana 
· Tricotomia; proteção da pele -> Círculo de contenção; uso de luvas
· Pasta cáustica sobre o botão cornual
· Acompanhamento 30 minutos
- Cauterização Térmica (calor)
· Idade ideal: 1 a 2 semanas/ 5 á 10mm
· Tricotomia/Antissepsia/ Anestesia (bloqueio regional, anestesia do nervo cornual, ramificação do nervo Zigomático temporal)
· Pressão do ferro incandescente com movimentos circulares -> pressão adequada
· Cauterização da pele ao redor do botão (epitélio germinativo)/remoção da pele central -> evitar complicações
· De 1 a 4 Meses (Mais de 1cm) Usa mochador de barnes (pode não funcionar ai vai para a descorna)
Descorna
- Mais complicado, animais deitados ou quadrupedal 
- Sedação; Bloqueio do nervo cornual; Cordão anestésico infiltrativo
- Posicionamento Contenção Tricotomia Antissepsia
- Incisão de pele em formato de elipse com pontas alongadas divulsão;
- Hemostasia
- Amputação do corno
- Limpeza
- Sutura
- Pós Operatório: 
· 2hs/12hs/24hs não é para ter mais sangramento nasal
· Curativo local
· ATB sistêmico e tópico
· AINEs
Enucleação do Globo Ocular
- Definição: Extirpação/Remoção do globo ocular X Extenteração Ocular (+ Componentes órbita)
- Tecnica cruenta 
- Indicações: Neoplasias de pálpebras e de córnea; Traumatismos em órbita ou globo ocular; Exposição a irritantes químicos; Miíase
- Preparo pré operatório: Jejum, sedação, contenção, tricotomia e antissepsia da região periocular, bloqueio locoregional(retrobulbar; pálpebras e forame supra – orbitário)
- Técnicas:
· Enucleação Subconjutival: Divulsionar/separar o globo por baixo da conjuntiva para preservar tecido (não neoplásico)
· Não faz tarsorrafia, já começa com a divulsão
· Enucleação Transpalpebral: Tarsorrafia (sutura a pálpebra superior e a inferior, fechando o olho) + Cantotomia Lateral = Expor tecidos periorbitais
· Incisão circular palpebral ao redor da Rima ocular 
· Nos 2
· Dissecção da musculatura extraocular (evitar tração excessiva no nervo óptico)
· Isolar nervo óptico do tecido retrobulbar (Atenção neoplasias)
· Hemostasia; pinça e ligar nervo óptico (ligar nos 2 nervos e seccionar) e mm retrator bulbar (pinça mixter)
· Secção do pedículo óptico
· Hemostasia e lavagem com solução estéril
· Suturar a musculatura remanescente (ponto cruzado – Sultan)
· Sutura de pele com PSS, fio inabsorvível sintético, tam 1 a 2
· Manter compressa de hemostasia em ruminantes (2d), dreno raro
· ATB sistêmico (7 dias), AINES (3 dias); Profilaxia para tétano; curativo
· Retirar pontos de 2 á 3 semanas
Afecções cirúrgicas do aparelho genital Masculino - 07.04.2021
Orquiectomias
- Complicações: Infecção/funiculite, hemorragia, edemas, evisceração 
- Criptorquidismo
- Emasculador - utiliza
- ANATOMIA
· Pênis
· Prepúcio
· Glândulas anexas
· Testículos
· Túnica albugínea, túnica vaginal (prolongamento do peritônio – se estiver com infecção, infecta o peritônio (infecção ascendente). Ou se tracionar muito o cordão espermartico e não mascular, ele pode subir sangrando e fazer um hemiperitonio. Pode ter a saído do epiplo por conta de uma ferida cirúrgica no local) 
- Manifestações de alterações
· Queda reprodutiva
· Secreções
· Odor
· AV
· Feridas
· Traumas
- Diagnóstico
· Inspeção
· Palpação
· RX (pouco usual)
· US
· Endoscopia
· Citologia
· Cultural e atb
· Espermograma 
- Dificuldade de exposição do pênis: Fimose
· Causas: aumento de volume, neoplasia, traumas.
· O que se faz para o animal expor o pênis / relaxamento do pênis: Acepromazina (tranquilizante), Xilazina ou detomidina. Ou a realização de peles neuronais (bloqueio do nervo pudendo)
· Realização de penectomia (parcial ou total)
- Dificuldade de retrair o pênis: parafimose
· Causas: neo, traumas, aumento de volume, infecções
· Pode se fazer a realização de bandagem enquanto se faz a decisão de tratamento... Tratamento conservador
· Realizações de Penectomia (parcial ou total)
- Neoplasia se da na região do esmegma, mais comum em animais mais velhos e castrados. Tendo regiões de despigmentação 
Cirurgias do sistema genital masculino
- Orquiectomia
- Criptorquidectomia
- Psotectetomia 
- Orquiectomia: 
 
Complicações: podem ocorrer, mas se tornam minimas quando se faz tudo certinho
Qual a melhor: a mais usada é a técnica aberta, pois se consegue ver as estruturas que esta emasculando e o testiculo que está retirando.
 
 - INDICAÇÕES
- PREPARO
· Jejum
· Sedação/ bloqueio anestésico loca/animal em pé
· Animal deitado/ anestesia geral/ bloqueio anestésico local (intra testicular+ pele e subcutâneo)
· Antissepsia
· Faz a incisão (2 cm a raf mediana), uma para o testículo esquerdo e outra para o direito
- ABERTA
· Abertura da pele + subcutâneo + abertura da túnica vaginal 
· Pega uma tesoura e corta o ligamento próprio (na cauda do epidídimo), a túnica vaginal vai ser puxada para dentro do cremaster
· Pega o esmagulador e esmaga o cordão, pega a lamina e remove o testículo. E depois trata como ferida aberta
· Antiinflamtorio (penicilina), antibiótico de 3 a 5 dias e antissepsia local. E soro antitetânico
· Faz a incisão mais ventral do escroto para drenar o sangue, e líquidos inflamatórios no pós operatório.
- FECHADA
· Abertura de pele e subcutâneo 
· esmacula em cima da túnica vaginal
· Não vê a estrutura que esta esmaculando 
· Não tem vantagem 
· Passa o cordão (transfixação com fio), esmagula o fio/cordão e remove o testículo.
· Usa-se essa técnica com animais com anel inguinal grande
· Tratar como ferida aberta por segunda intenção
P.S: Não se sutura por conta para deixar drenar o liquido inflamatório, coagulo no pós operatório 
- Criptorquidismo
- Falha da descida do testículo para a bolsa
- Saber se tem uma cicatriz de orquite no lado contralateral, para saber se não foi castrado de um lado só por falta de paciência.
- Diagnosticar com US inguinal, transabdominal e transretal e palpação inguinal/transretal
- Deve se castrar porquanto pode se tornar neoplásico, tem caráter genética hereditário dominante, comportamento de garanhão exacerbado 
Pp = paraprepucial
Ou pode se fazer a laparoscopia (menos traumático)
Técnicas reprodutivas machos reprodutivos
Preparo rufião
- Rufião: (bovinos, caprinos e ovinos, também podem ser preparados para serem rufiões)
- 
- Interrompem a emissão de espermatozoides
· Deferentectomia = É igual a vasectomia
· São cirurgia menos invasivas, o animal pós cirurgia praticamente tem uma vida normal 
· Vantagem: impossibilidade de fecundação
· Desvantagens: Exteriorização do pênis, pode ocorrer trauma durante a monta, copula e DST
- Impedem a cópula
· Vantagem – Não transmitem DST, menor chance de traumas durante a monta
· Desvantagem – Dor associada á excitação e monta, vida útil como rufião curta (diminuição da libido, por conta da dor, tendo uma vida útil de 6 meses)
- Não é recomendado fazer essas duas técnicas (Desvio lateral do pênis e fixação de flexura sigmoide) segundo a lei (desde 2008), mas não é proibido pela lei, recomenda-se fazer técnicas que interrompam a emissão de espermatozoide como a deferentectomia e Epidimectomia
Deferentectomia (ectomia = ressecção) 
- Não é multiadora
- Remoção parcial de uma porção do ducto deferente
- Igual Vasectomia
Vasectomia
· Decúbito lateral ou dorsal (sedação com Xilazina e contém o animal, para manter o bovino tranquilamente deitado no chão); Anestesia local após tranquilização e contenção; 2 acessos cirúrgicos (porque são dois ductos deferentes, um associado ao testículo esquerdo e outro associado ao testículo direito);
· Incisão de pele vertical (5cm) sobre o cordão espermático (é uma estrutura tubular de 2 a 3 cm), pré escrotal (palpar a estrutura testicular para sentir epidídimo e cordão espermático), cranial ao escroto, colocar o afastador para visualizar melhor as estruturas, fazer a incisão sobre túnica vaginal;
· Palpar e identitificar o ducto deferente (consistência firme e bem fino)
· Ligaduras (fio não absorvível, nylon ou polipropileno) e ressecção (5cm para impedir que o animal volte a ser fertil) de porção do ducto deferente (vas deferens); demorrafia, não é necessário fechar a tunica vaginal por cima, porém caso queira, pode sim (vai de conduta medica de cada profissional), pode ser fechada com um padrão simples e continuo, com um fio delicado. Mas pode simplesmente só fechar a pele
· Pós Operatorio: Antibioticoterapia por 5 dias e espermograma (3 semanas depois da cirurgia, para ver se tem a presença de espermatozóides ou não no ejaculado desse animal, faz após três semanas porque as vezes alguns espermatozoides podem ter passado pelo ducto deferente e estão acumulados e na hora do ejaculado pode notar espermatozoides, mas após de três semanas não é para ter mais espermatozoides), ver como ele fica nos primeiros dias (se tem febre ou não, dor ou não, se está se alimentando bem, se já está tendo vida normal)
OBS: Não é uma cirurgia multiladora, porque está retirando um segmento do ducto deferente, impedindo a passagem dos espermatozoides, o animal vai consegui copular normalmente e, pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis.
Epididimectomia (caudal)
- Não é multiladora
- Ressecção parcial de caudal do epidídimo
- Anestesia local após tranquilização (não precisa de anestesia geral), 
- Animal em posição quadrupedal (usar tronco de contenção se não tiver, pode fazer com o animal em decúbito lateral ou dorso lateral)
- Palpar para sentir a cauda do epidídimo e segurar o testiculo. Faz a incisão de pele e de túnica vaginal na região ventral do escroto (bem em cima dacauda do epidídimo), dissecção da cauda do epidídimo, para separar ele do corpo do epidídimo (divulsão)
- Fazer uma ligadura e ressecção da cauda do epidídimo, pode fazer a túnica vaginal (porque cicatriza sozinha, ou pode suturar quando o animal é muito grande), mas não é obrigatório, para fechar a pele usa sutura interrompida (ou ponto simples separado ou wolff) para não ter o risco de soltar todo os pontos
- Dermorrafia; ATB 5 dias e espermograma depois de 3 semanas
Obs: A posição da cauda de epidídimo muda de espécie para espécie
Fixação de Flexura sigmoide 
- Mutiladora
- Flexura sigmoide = S peniano, região do pênis do animal, que é como se tivesse uma curvatura e na hora que o animal expõe o pênis, essa curvatura se desfaz. Quando faz a fixação do S peniano impede o animal de expor o pênis.
· Anestesia: Local e tranquilização
· Decubito dorsal ou lateral
· Antes de fazer a incisão, palpar para localizar a flexura sigmoide e depois incisão caudal ao escroto: 5 a 10 cm (depende do tamanho do animal)
· Localização do pênis e flexura sigmoide (divulsionado e traciona a flexura sigmoide para exteriorizar ela)
· Suturas fixando (fio absorvível ou fio não absorvível, a sutura interrompida/wolff/sultan para não abrir todos os pontos juntos caso isso ocorra) a flexura sigmoide e assim o animal não tem mais exteriozação peniana
Desvio Lateral do Pênis e Prepúcio 
- Multiladora
- É uma cirurgia bem cruenta, geralmente no pós operatório o animal tem muita dor.
- Essa técnica abre um novo caminho para a passagem do pênis
· 6 – 12 meses (evitar fazer em animais muitos novos porque ele ainda estão crescendo e como nessa técninca abre um novo caminho para o pênis, as vezes tem eu fazer um acerto na cirurgia mais tarde, porque o espaço que foi deixado não foi o ideal, por isso esperar até o animal fazer um ano de idade);
· Anestesia: local e tranquilização;
· Decúbito lateral ou dorsal;
· Remoção de um círculo de pele (8cm) onde será o futuro local
· Prepúcio-desvio de 30° a 45° (porque se não tem animais que mesmo assim conseguem copular)
· Fechamento do orifício prepucial (sutura) ou sonda o animal para não ter o extravassamento de urina durante a cirurgia e incisão circular ao redor do prepúcio prolongada pela linha média, divulsionar o subcutâneo até consegui fazer uma dissecção do pênis;
· Dissecção e hemostasia até porção distal da flexura sigmoide
· Abertura de túnel SC a partir do futuro orifício 
· Cobertura do pênis (com luva/ compressa estéril para não causar lesão/ inflamação peniana) e tração pelo túnel
· Sutura interrompida na linha média e novo prepúcio;
· Pode colocar dreno por ficar com muito espaço morto (que pode causar bastante edema)
· Pós operatorio pode até fazer corticoide por um dia
- Ao invés de fazer a abertura de túnel no subcutâneo pode reabeter a pele (através de duas incisões), porém a desvantagem é que vai inflamar mais e vai causar mais edema no pós operatório.
Orquiectomia (castração)
- Indicações:
· Manejo para criação (pastagens, qualidade da carne, caso vá deixar vários machos juntos)
· Criptorquidia
· Orquites recorrentes
- Técnica fechada:
· Sem abertura da túnica vaginal (é totalmente indicada). Mas também pode se fazer a abertura, escolhe uma ou outra pode ser por escolha pessoal, e como a manipulação da túnica vaginal o animal sente mais, opta-se por fazer a técnica fechada porque as vezes na anestesia local o animal ainda está sentindo, então faz a fechada porque manipula menos o animal.
· Baixas chances de hemorragia porque a estrutura vascular é muito menos desenvolvida, bem diferente de um equino.
- Preparo: Jejum, sedação, anestesia local
- Técnica cirúrgica:
· Incisão circular (do segmento distal), seguida de secção cutânea;
· Divulsão do SC ao redor dos testículos sem a abertura da túnica vaginal
- Técnica fechada
· Transfixação ou ligadura do funículo espermático + ducto deferente recobertos pela túnica;
· Segurar e fazer a secção distal á hemostasia definitiva (para assim ele não entrar na cavidade), e observa se a hemostasia definitiva (para assim ele não entra na cavidade), e observa se a hemostasia foi efetiva
- Pós operatório: SEMPRE cicatriza por segunda intenção, porque se dar ponto cria muito espaço morto/edema/acumulo de exsudato, tem animal que criar infecções depois, tem animal que não consegue expor o pênis depois, o prepúcio fica inflamado 
· Fazer curativo local, antibiótico, anti inflamatório
Postectomia parcial/circuncisão (equinos) - 14.04.21
- Postectomia (circuncisão): remoção do prepúcio 
· Usado em caso de fimose, neoplasia (em neo que não tenha invasão do corpo do pênis, sem caráter infiltrativo, ou seja, que seja somente no prepúcio), cicatrizes pós trauma (lesão traumática – anel cicatricial), habronemose. 
· A orquiectomia é indicada pois no pós operatório o animal pode apresentar ereção, levando a perda da sutura do procedimento cirúrgico 
· Acepromazina, xilazina ou adetomidina estimulam a ereção no equino 
- Cirurgia: Faz-se a incisão somente de pele com a lamina do bisturi ao redor do local da lesão, para remoção (incisão 360º cranial e caudal a formação, pegando toda a volta peniana). Após, se faz uma incisão horizontal na lateral, para entrar com a tesoura e divulsionar o tecido (descolar a pele ao redor do pênis), para facilitar a aproximação. Tracionando as extremidades cranial e caudal incisionadas, para união de ambas. Após a aproximação, faz-se primeiro uma sutura no subcutâneo com fio absorvível, com pontos simples separados. Depois se sutura a pele com pele, com fio absorvível e pontos simples separados também. 
Penectomia
- Remoção do pênis (parciais ou totais (em bloco)) 
· Total em bloco: corpo do pênis inteiro, prepúcio e linfonodos regionais. O animal urina por nova abertura (uretrostomia) feita na região do períneo = uretrostomia perineal
· Quando houver aumento dos linfonodos
· Comprometimento do corpo do pênis 
· Parcial: indicada para lesão somente em glande 
· Indicações: neoplasia (com caráter infiltrativo), traumas (que são se resolveram de maneira conservativa), habronemoses (que invadem o corpo do pênis) 
- Cirurgia PARCIAL: o animal é colocado em decúbito dorsal, realiza-se o garrote na base do pênis e sondagem uretral. Após isso é feita uma incisão em forma de triangulo na porção ventral do pênis (incisão de pele e subcutâneo), removendo essa estrutura cortada. Levando a exposição da uretra, preenchida pela sonda uretral. Com a lamina do bisturi, divide-se a uretra no meio (uma parte do lado esquerdo, outra do direito), após a abertura sutura-se a parte do lado esquerdo e a do lado direito, em seus respectivos lados (laterais do pênis). Pega-se a lamina de bisturi novamente e secciona a porção cranial do pênis, removendo a neoplasia (parte da glande). Não pode soltar o garrote antes de terminar a cirurgia, precisa antes fechar o corpo cavernoso. 
O corpo cavernoso será fechado com suturas (túnica albugínea com túnica albugínea), ao tracionar os fios de sutura, se fecha o corpo cavernoso. Após, puxar a pele remanescente, tracionando por cima, e suturando na uretra. A sutura do corpo cavernoso é com fio absorvível, e a da pele com fio não absorvível. 
- Cirurgia TOTAL EM BLOCO: tricotomia, antissepsia. Traciona o corpo do pênis para fora (expostos), e fazer uma incisão elíptica de pele e subcutâneo. Após a incisão, se divulssiona até chegar nos linfonodos inguinais (que são muito vascularizados, deve se fazer a ligadura dos vasos), removendo pênis, prepúcio e linfonodos regionais. 
Após a remoção se faz o fechamento do subcutâneo, e o fechamento de pele. A uretrostomia perineal deve ser feita antes de remover todo o corpo peniano ou após a remoção do corpo do pênis, não esquecer de manter a sonda uretral para localização da uretra na região do períneo. Ao localizar deixa ela fechada e faz a incisão bem no meio (como na penectomia anterior), suturando nas laterais. 
Traqueostomia (ruminantes) - 14.04.21
- Procedimento emergencial ou eletivo (quando o estimulo cirúrgico pode causar asfixia nopós operatório imediato, o animal já com a traqueo para a mesa cirúrgica)
- Novo trajeto para o ar inspirado 
- Controle da contaminação:
· Procedimento eletivo
· Asfixia 
- É uma técnica onde geralmente não da tempo de realizar os procedimentos de antissepsia corretamente 
- Permitir a comunicação do lumen traqueal com o meio ambiente 
- O acidente ofídico é uma das principais causas de asfixia (geralmente o equino é mordido pela cobra na cabeça ou pescoço) 
- Fechamento de glote é a reação pelo que aconteceu 
- Na obstrução esofágica a traqueo pode ser cogitada também 
- Tecnica cirúrgica:
· Animal em posição quadrupedal ou em decúbito dorsal
· Área: transição entre o terço cranial e o terço médio traqueal 
· Tricotomia, antissepsia e anestesia local 
· Incisão de pele e subcutâneo sobre a linha media ventral (10cm) 
· Dissecção dos mm. Esternohioideos, e exposição dos anéis traqueais 
· Incisão do ligamento anular (entre os anéis traqueais) paralela aos anéis traqueais (1/3 á ½ da circunferência da traqueia). Atenção: pinçar o segmento traqueal excisado (para que o fragmento não entre no lumen traqueal)
· Colocação de traqueotubo 
· Ressecção de pequenos segmentos dos anéis traqueais adjacentes, criando abertura elíptica. 
- Não soltar a musculatura antes de colocar o traqueotubo, pois vai fechar
- Em animais jovens, se faz apenas um meio circulo, já é abertura suficiente para permitir uma boa ventilação 
- Pós operatório:
· Após a realização de procedimentos emergenciais: tricotomia, antissepsia (pois não deu tempo antes) 
· Antibióticos não são obrigatórios, pois já é uma cirurgia contaminada, pq o sistema respiratório já é contaminado. Caso o animal já esteja tomando antibiótico, ou tenha exceções necessárias pode administrar. 
· Limpeza da ferida
· Limpeza do traqueotubo e desinfecção 
- A traqueostomia é um procedimento em sua grande maioria dos casos temporário, em casos permanentes se sutura a mucosa da traqueia na pele. 
- O tempo de duração da traqueostomia depende do pós operatório, mas antes de retirar o traqueotubo, se faz um teste no dia da retirada, tampando o traqueotubo, para induzir o animal a respirar pela cavidade nasal. 
- Não se faz sutura na região, pois é muito contaminada. Se cicatriza por segunda intenção. Mantem com curativo e limpeza diária. 
Genital feminino – 28.04.21
- Principais ocorrências desse sistema: prolapsos, distocias, neoplasias, queda reprodutiva (neo ou alterações hormonais), traumas/feridas (normalmente associados ao coito, partos distocicos ou cobertura), secreções/odor ou ruídos. 
- Prolapsos: vaginal; cervical; cervicovaginal e uterino
· Pouco comum nas éguas: quando ocorrem geralmente são mais graves 
· Mais comum em bovinos e ovinas 
· Caprinos não tão comum 
· A pressão intrabdominal pode favorecer o prolapso
- Cesarea em égua NÃO pode ser realizada a campo 
- Distocias: ocorrem por
· Problema na apresentação fetal
· Tamanho 
· Canal de parto materno pequeno 
· Correção: manobras obstétricas, se não adiantar opta-se por cesariana (nos bovinos pode ser a campo)
· Se o feto estiver morto: manobras de fetotomia 
· Partos distocicos geralmente produzem ferimentos em região de períneo e vestíbulo vaginal (lacerações e fistulas retovaginais) 
- Neoplasias:
· Geralmente ovarianas, com prognostico bom 
· Podem ser em tecidos das células da granulosa, teratomas (geralmente são unilaterais, pouco caráter metastático e com alterações hormonais, quando se remove o ovário neoplásico, o outro responde bem) e leiomiomas (prognostico reservado a ruim, mesmo que seja somente um ovário acometido, o outro apresentará o mesmo tipo de neoplasia, mesmo sem sinais. Provavelmente o animal não voltara a ciclar. Não responde a ovariectomia (remoção do ovário contralateral)). 
- Secreções/odores/ruídos: 
· Comum quadros de pneumovagina (ar adentrando o canal vaginal), gerando ruídos quando a égua esta se movimentando. Gera dor e consequentemente queda de rendimento. Ocorre geralmente por má conformação de períneo.
· Comum quadros de urovagina (acumulo de urina no canal vaginal). Ocorre geralmente por má conformação de períneo. 
- Anatomia: vermelho = estruturas caudais / pretas = craniais 
· Vulva
· Vestibulo vaginal 
· Vagina
· Cérvix
· Utero
· Ovários 
- Diagnostico:
· Inspeção
· Palpação
· Olfação
· Audição
· Métodos semiotecnicos
· Exames complementares
· Dosagens hormonais (estrógeno, progesterona, testosterona...)
- Alterações operáveis:
· Pneumovagina
· Urovagina
· Lacerações
· Neoplasias ovarianas
· Prolapso uterino 
· Torções uterinas 
· Distocia 
- Pneumovagina: 
· Inflamação crônica
· Infertilidade
· Aspiração de ar (ruido)
· Por conformação perineal ruim : femeas magras, com flacidez das musculaturas do períneo 
· Comum no estro 
· Quanto mais deitada a vulva estiver, mais risco. Éguas mais velhas perdem a tonicidade da musculatura. Essa conformação também pode predispor a fezes caindo na vulva, levando a infecções. 
· Instrumental e preparo: 
· Jejum prolongado ou mudança da dieta (não comer ração e nem feno, somente capim fresco e grama) para favorecer a defecação no pós operatório e deixar as fezes mais moles. 
· Técnica CASLIK: realizar o fechamento cirúrgico de dois terços ou metade do vestíbulo vaginal. Esse fechamento dificulta a passagem de ar, pontos retirados após 12-15 dias. A região ficara cicatrizada. Técnica de fácil realização. 
- Se a égua for mansa, não precisa de sedação, somente o anestésico local (lidocaína), é suficiente
- Egua contida em tronco de contenção 
- Se a égua for mais agitada fazer a sedação associada a bloqueio anestésico com lidocaína 
- Lidocaina: injetada na transição da pele com a mucosa (lábios) em ambos lados. Aguardar 5 minutos e remover a transição de pele e mucosa em forma de U invertido. Após isso, suturar. 
- Pode ser realizada a campo 
- Pode ser feito bloqueio anestésico epidural também 
- Cuidado com a remoção tecidual excessiva 
- Para levar o animal para reprodução precisa fazer a episiotomia (abertura da região), para na monta natural não gerar traumas/laceração 
- Se fechar muito os lábios vulvares pode gerar urovagina, por dificuldade a liberar urina 
- Para nascimento do potro ou inseminação precisa fazer a episiotomia também. 
· Técnica EPISIOPLASTIA: usada em casos que o períneo tem a angulação mais acentuada (períneo mais deitado). É feita a sedação com bloqueio anestésico local, mas invés de infiltrado na junção mucocutanea, se faz a anestesia infiltrativa internamente no vestíbulo vaginal
- Após isso, se remove a mucosa ao redor do vestíbulo vaginal com bisturi, suturando a porção ventral e após suturar lateral com lateral 
 
- Pontos com sutura simples absorvível 
- Urovagina: 
· Por conformação rui ou ostio uretral retraído
· Uretroplastia: criação do prolongamento do ostio uretral
· Insere uma sonda uretral na égua 
· Após o bloqueio anestésico ao redor do óstio, se faz uma incisão de U invertido, escarificando os bordos. A sutura será feita com fio absorvível, sutura aposicionante (não ficar fio na luz do ostio uretral) 
· Usado espéculo (sempre se usa instrumentais longos nessas cirurgias) 
- Lacerações:
· Primeiro grau: lesão somente na mucosa dorsal da vagina 
· Segundo grau: além da mucosa lacerada, tem lesão no teto da vagina, mas que não perfura o assoalho pélvico 
· Terceiro grau: lesão de mucosa, teto, musculatura que faz a transição entre o assoalho e o teto e do reto. Essa lesão pode se prolongar até a porção mais externa 
· Nas lacerações de terceiro grau geralmente se esperam 40-50 dias para adotar medida cirúrgica, pois nos primeiros dias o tecido está muito inflamado, edemaciado e contaminado. Com o passar dos dias terá retração tecidual. 
· Sutura em 3 planos, fechamento de cranial para caudal 
- Neoplasias ovarianas: 
· A remoção do ovário geralmente é feita por laparotomia no flanco, pode ser feita por celiotomia pela linha media ventral quando o ovário for muito grande +15cm. 
- Distocias: 
· Faz-se como solução: manobras obstétricas, cesárea (usada em caso de impossibilidade demanobra ou feto grande) ou fetotomia (feto morto) 
· Cesárea em éguas somente em centro cirúrgico (a não ser que ela já não vá sobreviver), bovinos pode ser a campo. 
- Prolapso: 
· Técnica sutura de flessa: para impedir que prolapse de novo. Duas hastes metálicas, que impedem o prolapso 
· Sutura de buhner: fita cirúrgica e agulha, “laçando” o vestíbulo e fechando 
· Sempre descobrir a causa do prolapso, geralmente animal velho, alimentação ou condições de instalação (piso, etc)
Laparotomia e celiotomias em ruminantes – 05.05.21
- Celiotomia: abertura da cavidade abdominal (independente de onde for)
· Celiotomia pela linha media ventral (linha alba) 
- Laparotomia: abertura da cavidade abdominal pelo flanco
· Direita ou esquerda
· Esquerdo: rumem, reticulo (se acessa através de uma ruminotomia – faz uma incisão sobre o rumen e retira todo conteúdo dele, assim consegue se progredir com a mão para chegar até o reticulo) 
· Laparo é mais utilizada, por possibilitar resolver a maioria das afecções 
- Laparotomia é preferencial nos ruminantes 
- Reticulopericardite: corpo estranho metálico que perfurou a parede do reticulo, passou pelo diafragma e acometeu o pericárdio 
- Reticuloperitonite: peritonite causada por uma lesão na parede do reticulo, levantando a contaminação da cavidade abdominal 
- Cesariana e acesso a cérvix faz-se pelo lado esquerdo, pois é do lado direito está o intestino delgado ocupando o espaço antes do útero, no lado esquerdo é necessário deslocar somente o rumen (menos estruturas para atrapalharem a manipulação)
- Omento maior = tecido que recobre boa parte do rumen 
 - Um problema digestório pode causar peritonite. Ex: perfuração da parede reticular. 
- Colon e abomaso para ser acessado também é do lado direito 
- Abomaso não tem a cobertura do omento 
- No intestino os ruminantes tem as voltas centrípetas e centrifugas (giros). Cobertos pelo omento. 
- Indicações laparotomias:
· Laparotomia esquerda: DAE – deslocamento do abomaso à esquerda (abomasopexia), rumenotomias; reticuloperitonites traumáticas; cesarianas 
· Laparotomia direita: exploratória; DAE e DAD – deslocamento do abomaso à direita (abomasopexia, piloropexia e omentopexia); intestino delgado e intestino grosso 
· Celiotomia ventral: explorar e exteriorizar alças intestinais, cesarianas; DAE ou DAD (abomasopexia) 
- No deslocamento do abomaso se precisa fixar (fazer uma pexia – sutura ele na parede ventral abdominal) após reposicionar 
· Pode ser fixada o piloro ou omento na parede abdominal também 
- Vantagens: 
· Laparotomia: menor risco e custo anestésico (faz o bloqueio locoregional com sedativos); Não há necessidade de jejum prévio; Sem recuperação anestésica. 
· Celiotomia ventral: melhor acesso e exteriorização do ID e IG, sem risco de mudança de decúbito ou acidentes no tronco. 
- Preparo pré-cirurgico: 
· Restaurar equilíbrio hidroeletrolítico (fluidoterapia); rumenocentese (punção do rumen, pode ser realizada com cateter); analgesia (opioide tem perda de peristaltismo, utilizado nos primeiros 3 dias de pós, depois troca); sondagem rumenal. 
- Laparotomia: 
· Analgesia paravertebral/L invertido (epidural) – anestesia locoregional 
· Faz um cordão anestésico na linha horizontal e vertical, do L invertido, para o bloqueio locoregional 
· Tricotomia e limpeza da área de 30cm ao redor do local de incisão 
- Incisão cirúrgica – laparotomia: usadas do lado esquerdo, do lado direito usa-se a perpendicular alta
· 1. Paracostal 
· 2. Perpendicular alta (mais usada) 
· 3. Perpendicular baixa (usada para cesariana – para quando a vaca está em trabalho de parto deitada) – em media 40cm de incisão 
· 4. Obliqua (usada para cesariana – usada quando a vaca está em trabalho de parto e em pé (quadrupedal)) – em media 40cm de incisão 
· O tamanho da incisão depende do objetivo e do tamanho do animal que está manejando 
- Laparotomia:
· Incisão da pele: 10-25cm
· Hemostasia
· Divulsão do subcutâneo 
· Incisão 3mm: camadas musculares
· Obliquo abdominal externo
· Obliquo abdominal interno
· Abdominal transverso 
· Incisão do peritônio (peritônio tem coloração esbranquiçada, cuidado ao incisionar para não perfurar o rumen) 
- Laparorrafia (aproximação da musculatura e fechamento)
· 3 planos de sutura:
· Peritônio + mm abdominal transverso: ponto simples continuo ou sultan (em X) 
· Musculo obliquo abdominal interno e externo + subcutâneo: ponto simples continuo ou sultan (ancorado no plano anterior – a vantagem é diminuirá o espaço morto, diminuindo o risco de problemas de cicatrização, pois quanto maior o espaço morto mais liquido/secreção, formação de seroma). A ancoragem será a cada 3-4 pontos. 
· Pele: PSS, wolff 
- AGRAAF: grampos de pele que substituem a sutura. Vantagem: muito mais rápido do que a sutura. Desvantagem: deve se ter o alicate especifico para retirar depois e causa eversão dos bordos, podendo ocasionar infecção, miiase, etc. 
- Pode ocorrer deiscência de pontos como qualquer outro animal. 
- Celiotomia ventral: acessos
· 1. Paramediana: paralela a linha media 
· 2. Paramamária: dorsal a veia mamária 
· Os dois acessos podem ser usados para cesariana, explorar o ID... 
· Quando se faz um acesso paramediano corta-se o musculo reto abdominal ao meio, levando a maior dificuldade de cicatrização 
· Evita-se a linha media por causa da vascularização. 
· Padrão de sutura simples continua ou interrompida. 
- RUMENOTOMIA: procedimento de abdômen mais frequentes em ruminantes 
- Indicações: 
· Dilatações rumenais: não responsivas ao tratamento conservativo: retirar/extrair conteúdo ruminal rumenotomia 
· Timpanismos (espumoso)
· Alcalose ruminal severa
· Empanzinamento 
· Corpo estranho: indigestões traumáticas acesso ao reticulo rumenotomia
· Reticulite simples 
· Reticulo-peritonite 
· Reticulo-pericardite 
· Obs: indigestão vagal – dilata o rumen, o que pode ser confundido com timpanismo. 
- Técnica Cirúrgica 
1. Laparotomia esquerda
1. Sutura de ancoragem temporária (fixação da serosa rumenal à pele – pontos simples continuo); ou
1. Extra – peritonialização do rúmen, como essas duas suturas são temporárias.
1. Incisão longitudinal do rúmen com bisturi/tesoura
Obs.: Ancoragem do rúmen temporária ou Extra – peritonização do rumen são feitas para não cair conteúdo dentro da cavidade abdominal
- Ancoragem temporária
· Passa a agulha pela pele e na serosa, não precisa ir até o lúmen do rúmen, e faz o padrão de sutura escolhido. (wolff, simples continuo, tanto faz). Obs: tanto faz o fio que vai usar, só usa fio estéril, o padrão de sutura também tanto faz
Obs.: Caso não queira usar a ancoragem temporária, pode usar um afastador (chamado de porta retrato), mas é mais agressivo para parede do rúmen;
Ou bastidor de plástico, mas a desvantagem é que ele pode sair do lugar, e pode cair conteúdo dentro da cavidade abdominal; 
- Extra- Peritonialização
· Sutura entre o peritônio e a serosa (pode fazer sero muscular) ruminal.
· Essa técnica, é definitiva, vai criar uma aderência com o passar do tempo, e não prejudica a função do tempo.
· Essa técnica também é uma escolha do cirurgião.
· É errado falar que está fazendo essa técnica para evitar um deslocamento/torção do rúmen 
- Técnica Cirúrgica: usado para:
1. Drenagem do conteúdo ruminal 
1. Exploração intraluminal (musculatura ruminal e reticular)
1. Extração de Corpo estranho
- Depois faz a:
1. Rumenorrafia (fechamento do rúmen):
1. Dois planos, sempre o segundo plano invaginante para evitar o extravasamento de conteúdo (pode ser o Cushing), o primeiro plano pode ser ponto simples contínuo 
- Por último:
1. Laparorrafia (fechamento da cavidade abdominal)
Deslocamento de abomaso
- Introdução
Etiologia similar com diferentes sintomas:
- Deslocamento do abomaso à esquerda (DAE) 
- Dilatação e deslocamento do abomaso à direita (DAD) 
- Vôlvulo abomasal - geralmente é uma evolução do DAD 
1. DAE (80% dos casos); DAD associada aos vôlvulos; 
1. Distopia abomasal de alta incidência 
7. Vacas leiteiras,grande profundidade abdominal
1. Puerpério: pós parto (DAE), uma vaca que acabou de parir tem mais chance do deslocamento do abomaso por conta da involução uterina;
1. Hipomotilidade abomasal; 
- Fazer a palpação retal pode me ajudar a perceber que o rúmen está deslocado para o meio do abdômen, e que está sentindo uma estrutura no local do rumen que é o abomaso.
- Sinais Clínicos e Exame Físico 
1. Anorexia, recusam concentrado (cetose- hálito com cheiro de acetona), fezes escassas ou ausentes;
1. Hipomotilidade/Atonia rumenal
1. Distensão abdominal:
12. Dorsal esquerda = DAE – aumento de volume do lado esquerdo
12. Dorsal direita = DAD - aumento de volume do lado direito
1. Percussão auscultatória - Percute enquanto ausculta, acaba sendo especifico para o deslocamento do abomaso a esquerda, porque na hora que executa esse exame, escuta um ruido chamado de timbre metálico/ pingue;
1. Queda da produção leiteira; arqueamento de coluna
1. Perda de status corporal gradual; prostração; apatia
1. Taquicardia, taquipneia, mucosas hipocoradas ou congestas, desidratação; morte súbita;
- Omentopexia; Piloropexia
1. Laparotomia direita (Acesso perpendicular alto/ paracostal)
1. Explorar cavidade
1. Drenagem gasosa (Se o abomaso estiver deslocado para lado direito, geralmente quando faz isso, o abomaso já volta para o local normal dele, e lembrar que sempre tem que fixar depois, pela omentopexia ou piloropexia)
1. Reposicionamento abomasal 
1. Identificação duodeno, mesoduodeno, piloro e prega espessa omento maior
- Piloropexia – traciona o piloro até o acesso da cavidade, e sutura ele no acesso que foi aberto, depois garantindo que não vai ter recidiva;
Obs.: Se só reposicionar tem 90% de recidiva
- Omentopexia- sente onde o omento é mais fixo, traciona essa porção do omento e suturar junto ao peritônio com o musculo abdominal transverso (pode fazer ponto simples continuo, ou ponto simples interrompido), usa fio absorvível (poliglactina, poliglecaprone, categut cromado, porque tem maior tempo de degradação tamanho 1 ou 2);
- Abomasopexia
1. Laparotomia Direita ou esquerda (para o lado que ele está deslocado)
1. Sucção conteúdo abomasal
1. Curvatura maior do abomaso = sutura festonada contínua da 10 cm;
1. Fio absorvível (Poliglactina, Polglecaprone, Categut Cromado), tamanho 1 e 2 
1. Reposicionamento abomasal
1. Progressão ventral com agulha ocultac(para não perfura o intestino do animal); perfurar parede abdominal; manutenção ancoragem por 4 semanas;
- Técnica Cirúrgicas:
· Fechadas: 
· Toggle (reposicionar o abomaso sem abrir a cavidade abdominal, animal anestesiado, funciona mais quando o abomaso não está muito distendido, e é feito um rolamento do animal e é confirmado através de um ultrassom se o abomaso está no local, a vantagem é que não abre o animal) e Sutura fechada
· Abertas: 
· Animal em pé:
- Flanco esquerdo - faz a abomasopexia
- Flanco direito - faz omentopexia ou piloropexia ou abomasopexia
· Decúbito dorsal:
· Paramediana ventral abomasopexia
- Pós operatório (rumenotomia; omentopexia; abomasopexia)
1. Antimicrobiano sistêmico
1. AINES (não fazer uso exacerbado, por esses animais tem tendencia a ter ulcera de abomaso, diminui a produção de muco, altera o processo cicatricial), faz só no primeiro e segundo dia, muda para dipirona
1. Curativo local
1. Acompanhamento clínico, fluidoterapia; transfaunação de liquido ruminal
- Complicações: peritonites, estenose funcional (oclusão lúmen piloro), recidiva omentopexia (faz ultrassom para confirmar, mas depois que houve aderência de pele não vai ocorrer mais recidiva), deiscência sutura de pele.
Celiotomia e laparotomia nos grandes animais. 12.05.21
- Celiotomia= abertura da cavidade abdominal (mediana ventral pela linha alba, e paramediana (acessando a cavidade abdominal lateral a linha média ventral). Da para fazer também parainguinal, inguinal paraprepucial. Todos esses acessos são feitos com o animal em anestesia geral e em decúbito dorsal. 
· Mediana ventral:
· Pré-umbilical
· Retro-umbilical 
· Pré-retro-umbilical
· Estruturas incisadas:
· Pele
· Subcutâneo
· Linha alba
· Peritônio 
· Inguinal 
· Paramediana: Lateral a linha média ventral 
· Incisões:
· Pele
· Subcutâneo
· Divulsiona a fáscia do musculo reto do abdômen
· Todas com o animal com anestesia geral e em decúbito dorsal
· Estruturas incisadas:
· Pele
· Subcutâneo
· Linha alba
· Peritônio 
- Laparotomia: Abertura da cavidade abdominal pelo flanco (da para ter acesso ao rumen, ID, ovários, útero, cornos uterinos, bexiga, testículo ectópico abdominal, manipular um pouco o ceco) 
· Pode trabalhar com animal em pé
· Precisa de sedação e de bloqueio anestésico local (lidocaína)
· Pode ser pelo lado direito e esquerdo
· Precisa do diagnostico para poder fazer a cirurgia pelo flanco, e saber se é possível de resolver o problema pelo flanco.
· Indicações:
· Enterólito no colon menor
· Ovariectomia
· Torção uterina
· Encarceramento inguino escrotal
· Flanco:
· Perpendicular
· Obliqua
· Paracostal 
· Paramamária:
· Dorsal a veia mamária 
· Estruturas incisadas 
· Pele
· Subcutâneo 
· Musculo (obliquo abdominal externo, obliquo abdominal interno, musculo transverso abdominal)
· Peritônio 
· Celiotomia mediana ventral: incisão de pele, subcutâneo, linha alba e peritônio (incisão de 30-40 cm de comprimento)
· Celiotomia paramediana: incisão de pele e subcutâneo, fascia muscular (musculo reto do abdômen), faz divulsão (pois se incisionar como o musculo tem muito vaso, sangrará muito e se divulsionar diminui o sangramento)
- Indicações para acessos do abdômen: 
· Exploração (acesso pela linha media ventral) 
· Geniturinário: bexiga, útero, ovários, testículos ectópicos
· Gastrointestinal: Deslocamento, torções, obstruções
- Cuidados pré operatórios
· Equilíbrio hídrico eletrolítico
· Choque
· Descompressão/controle de dor
· Diagnostico/acesso cirúrgico
· Tricotomia/limpeza
· Limpeza dos cascos e boca
· Proteção de cascos
· Sondagem uretral/fechamento do prepúcio
- Cirurgias eletivas – Preparo: 
· Tricotomia – pré lavagem (porque é grande fonte de contaminação e infecção
· Antissepsia
· Acesso venoso
· Jejum alimentar (normalmente (12h)) / hídrico 
· Lavar boca (porque é grande fonte de contaminação e infecção, e para anestesia geral usa-se a sonda orotraqueal e não pode ter resíduo alimentar, para não empurrar conteúdo alimentar para a traqueia) 
· Lavar casco (porque é grande fonte de contaminação e infecção)
· Se tem o diagnostico já da para decidir o acesso preciso 
· Proteção dos cascos 
· Sondagem uretral 
· Fechamento do prepúcio 
· Tricotomia e antissepsia 
- Cirurgias emergenciais – preparo: 
· Correção do desequilíbrio hidroeletrolítico 
· Tricotomia se possível fazer a pré lavagem 
· Como não esta em jejum alimentar nem hídrico, em cavalo pensar em: cólica (sondagem nasogástrica, com manobra de descompressão), como a cólica da dor, fazer o manejo da dor: analgésico e manobras de descompressão, e tiflocentese 
· Como não tem diagnostico na emergência, parte para uma exploração que se da normalmente pela CELIOTOMIA MÉDIO VENTRAL, pois ela permite uma exploração maior
· Caso tenha um diagnostico pode decidir/optar por um diagnostico mais preciso
· Obs: acesso venoso SEMPRE, independente de ser emergência ou não 
- Celiorrafia (fechamento da cavidade abdominal) média / mediana ventral:
· Fechamento da linha alba (fio absorvível ou inabsorvível)- Sultan interrompido com pontos sultan e entre cada sultan faz um ponto simples separado.
· Obs.: Não pode fazer ponto simples continuo porque pode abrir tudo se romper um ponto, dar deiscência de pontos. Pode até fazer, mas vai correr esse risco, é uma questão de preferência do vet.
· Depois de suturar a linha alba, faz a sutura de subcutâneo com o fio absorvível e sutura de pele com o fio inabsorvível
- Complicações: 
· Infecção da ferida cirúrgica (podendo acarretar em deiscência ou não) 
· Peritonite
· Aderência intra abdominal: manipulação exacerbada, contaminação, corpo estranho, lesão da camada serosa 
· Hernia incisional 
·Laminite
- Celiotomia Paramediana: 
· Animal em decúbito dorsal 
· 20 a 25 cm de comprimento
· + ou – 10 cm lateral á linha média ventral lateral (lado esquerdo ou direito)
· Incisão de pele, subcutâneo, fáscia do musculo reto abdominal, divulsão do musculo reto abdominal e abertura do peritônio
· Não sutura nem peritônio e nem o musculo reto só a fáscia
· Maior sangramento comparado a linha média ventral e pelo aporte sanguíneo maior a cicatrização é mais rápida (incisão menor e maior aporte sanguíneo), sendo uma vantagem.
· Na linha media ventral sangra menos (dando uma melhor visualização cirúrgica) e demora mais para cicatrizar 
· Indicação: faz-se uma celiotomia paramediana quando se tem que operar novamente em curto espaço de tempo (fez pela linha média primeiro) - testículo ectópico, ovariectomia 
- Laparotomia
 - Limitações 
· Preciso do diagnóstico previamente formado (porque é difícil fazer uma exploração pelo flanco) 
· Indicações pelo flanco:
· Ovariectomia, torções uterinas, algumas síndromes de cólica, testículo ectópico
· Determinação do lado do acesso
· Dificuldade para exploração abdominal
· Limitação para exteriorização de alças intestinais 
- Vantagens
· Menor custo do procedimento 
· Menor risco anestésico (porque só faz sedação, tranquilização e anestésico local)
· Ausência da recuperação da anestesia geral (além do animal já estar em pé)
· Menor influência dos fármacos anestésicos sobre a motilidade intestinal
- Riscos
· O paciente pode pular o tronco - acidentes no tronco de contenção
· Queda durante o procedimento
· Necessidade de nova celiotomia (mediana Ventral)
- Incisão de pele e subcutâneo, quando eu visualizo o musculo oblíquo externo eu escolho se quero incisional ou divulsionar. O interno e transverso eu divulsiono.
- Laparorrafia:
· É uma opção fechar ou não o peritônio 
· Para fechar o peritônio: fazer sutura simples continua com fio absorvível, sutura do musculo transverso do abdômen e do musculo obliquo abdominal interno com ponto simples separado com fio absorvível, musculo obliquo abdominal externo suturar junto com o subcutâneo, faz a sutura festonada e depois sutura a pele 
- Vantagens da laparotomia com acesso ao flanco: se der infecção e deiscência da ferida cirúrgica, não tem alça apoiada na linha média, pois a incisão esta na lateral, não tendo grandes problemas com relação a deiscência de pontos. 
- Celiorrafia paramediana: a musculatura não sutura, só sutura a fascia do musculo reto do abdômen 
Cirurgias intestinais
- Enterotomia = Abertura de um segmento intestinal 
· Indicações (para processo obstrutivos): Enterólitos, corpo estranho (apesar do cavalo ser pouco suscetível, pode ocorrer), bolos verminóticos, compactações por ingesta (obstrução da luz da alça intestinal - mais comuns) 
· Nos processos obstrutivos não tem lesão vascular primaria
· Após esvaziamento da alça fechamento da alça intestinal com sutura (enterorrafia)
- Enterectomias = Remoção/ressecção de um segmento intestinal
· Indicações: quando há perda da viabilidade intestinal 
· Faz coprostase 
· São processos estrangulativo: Intussuscepções, neoplasia, torções, vólvulos, encarceramentos.
· Nos processos estrangulativos tem lesão vascular primaria, a área pode ficar azulada/enegrecida 
· Como decide se faz enterectomia: após processos estrangulativos se avalia se houve necrose para ver se tira uma parte da alça ou não, ou seja, avalia a viabilidade intestinal (dar um tempo para a alça mostrar se precisa ser dissecada ou não): avalia coloração da serosa, textura, fragilidade da parede, espessamento, motilidade, pulso das artérias mesentéricas, após resolver processo estrangulativo
· Precisa manter o fluxo patente, então após a enterectomia eu faço a junção de dois segmentos (enteroanastomose), para que o transito intestinal seja mantido.
· ID: se a serosa estiver rósea ela esta viável, se tiver roxa ou enegrecida ela sofreu isquemia 
· IG: demora muito mais tempo para mudar de cor, então sempre que olhar o intestino grosso precisa avaliar todos os aspectos citados acima, mas o melhor é ver pelo intestino delgado 
- Testes complementares: 
· Fluoresceína
· Dopler
· Oxímetro de pulso
· Temperatura
· Pressão intraluminal
· HP 
· Todos esses critérios são avaliados depois do processo
- Possibilidades
· Enterotomia: abertura intestinal
· Enterorrafia: sutura da alça intestinal
· Enterectomia: Ressecção de segmento intestinal
· Enteroanastomose: Junção de dois segmentos intestinais
- Sutura (enterorrafia e enteroanastomose) 
· Materiais de Sutura (sutura com fio absorvível- Polyglactina 910 2.0)
· Padrões de sutura (sutura dupla camada – 1° plano sutura ponto simples continuo somente na mucosa e 2° plano invaginante seromuscular). Mas pode ser usado outro tipo de padrão. 
· Preparo: Exteriorizar o máximo da alça intestinal, proteger a cavidade, manipular adequadamente, umedecer com solução fisiológica 
· Procedimento /técnicas 
· Aderências: ocorre por conta de manipulação exacerbada, contaminação, inflamação, fios expostos, lesão da serosa
- Enterotomia
· Isolamento do segmento intestinal
· Incisão paralela ao eixo longo intestinal
· Região anti mesentérica
· Tamanho da incisão 
· Lavagem intestinal/remoção de corpo estranhos os vermes 
 (incisão)
- Enterorrafia
 
- Enterectomia/enteroanastomose
· Diferentes técnicas de acordo com a região intestinal
· Enterectomia deve ser realizada de forma compatível com a enteroanastomose
· Regiões próximas aos troncos vasculares
· Isolamento da região: Preparo semelhante
· Precisa de ligadura dos vasos 
· Coprostase 
· Sutura: 
· 1°plano somente mucosa ponto simples continuo fio absorvível 
· 2° plano seromuscular invaginante fio absorvível 
· Fazer sutura 360°, e fechamento do mesentérico também 
- Exemplos de enteroanastomose: termino terminal: jejuno jejunal e jejuno ilíaca
- Abertura latero lateral para manter a motilidade prévia. 
Complicações pós laparotomia nos equinos - 19.05.2021
- Complicações da celiotomia choque/endotoxia
· Reação alérgica traumática/ Complicações da anestesia 
· Aderências 
· Peritonite
· Laminite
· Complicações de ferida cirúrgica
· Colite
· Ileus
· Tromboflebite
- Complicações a curto prazo
· 10 a 15 dias pos cirurgia
- Complicações anestésicas 
· Miosite e lesão/compressão de nervo = relacionadas a mal posicionamento na mesa
· Reação alérgica conturbada
- Complicações da ferida cirúrgica 
· Infecção
· Inflamação/dor
· Deiscencia
· Eventração
· Evisceração
· Evita: pouca tensão, bordos regulares, tricotomia, antissepsia adequada, escolha de material e padrão de sutura adequado, cuidado com tempo cirúrgico, hemostasia, contaminação
· Fazer: aplicação de fármacos antiflamatorios e antibióticos, uso de bandagens 
- Peritonite
· Fazer antiinflamtorio e antibiótico antes
· Menor manipulação possível
· Encaminhamento o quanto antes
· Evitar contaminação 
· Manter alças sempre hidratadas 
· Recobrimento da cavidade protegida, pano de campo na área que não está usando
- Colite
· Vários fatores podem desencadear a colite
· Saber a origem da colite para trata-la 
· Uso indiscriminado do antiflamtorio e antibiótico pode causar colite.
- Ileus
· Alça para de movimentar por conta da inflamação, acontece em pos alteração de intestino delgado
· Alta chance de relaparotomia
· Evitar manipulação excessiva e inflamação
- Tromboflebite
- Dor
· Dor por espasmo ou dor por distensão de alça intestinal 
· Cavalo com dor no pós, pode ser o problema se mantendo ou um novo problema
· Para saber se faz uma nova procura para diagnostico 
 - Aderência (pode começar ter a partir de 7 dias após pós)
· Usar heparina sistêmico ou na cavidade, lavar a cavidade abdominal no pós para evitar e diminuir a chance de aderência.
· O uso de lidocaína como procinético para diminuir a chance de aderência 
· Fio de suturo exposto aumenta a chance de aderência
· Cirurgia mais contaminada e com muita manipulação também aumenta a chance de aderência 
- Relaparatomias
- Laminite
p.s: tudo relacionado

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