Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESCOLA: ESCOLA DO DIREITO CURSO: BACH EM DIREITO - PIE PROFESSORA: REGINA CELIA ALMEIDA SILVA BARBOSA ANO: 2020 EXERCÍCIOS PARA A PROVA DA 2ª AVALIAÇÃO ALGUMAS QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DOS ASSUNTOS REFERENTES A 2ª AVALIAÇÃO Questão 1. Hans Kelsen em sua obra “Teoria Pura do Direito”: I. Define a Teoria Pura do Direito como uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica específica. II. Adverte que desenvolveu uma teoria jurídica pura, isto é, purificada de toda ideologia política e de todos os elementos de ciência natural. Importava, segundo ele, explicar não só as tendências endereçadas à formação do Direito, mas as suas tendências dirigidas ao conhecimento do Direito, para aproximar tanto quanto possível os seus resultados do ideal de toda a ciência: objetividade e exatidão. III. Afirma que quando o direito é aplicado o órgão aplicador do direito não pode interpretar as normas porque tal ato iria ferir a objetividade e a exatidão. IV. Afirma que o Direito a aplicar é como uma moldura dentro da qual há várias possibilidades de aplicação, sendo a interpretação a combinação de um ato de conhecimento e um ato de vontade. Assinalar a alternativa correta: a) Somente a afirmativa I é correta. b) Somente as afirmativas I e II são corretas. c) Somente as afirmativas I, II, e III são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) As afirmativas I,II,III e IV são corretas. Questão 2. Tomando como base o pensamento de Hans Kelsen: I. A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva; II. As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas são enunciados descritivos das normas; III. O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen; IV. As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas. Assinalar a alternativa correta: a) Somente a afirmativa I é correta. b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I e IV são corretas. e) As afirmativas I,II,III e IV são corretas. Questão 3. Questão: no tocante às fontes do Direito: I. Um dos sentidos possíveis para a expressão fontes do direito é o de que estas representam os meios pelos quais o Direito se manifesta em um ordenamento jurídico, sendo divididas em fontes formais e fontes materiais; II. A lei e os costumes são considerados fontes formais do direito; III. Dois requisitos são necessários para que um costume se converta em fonte do direito – um de ordem objetiva ou material (o uso continuado, a percepção concreta de uma prática ou conduta) e outro de ordem subjetiva ou imaterial (a consciência coletiva da obrigatoriedade desta prática; IV. De acordo com a teoria monista o Estado e diversos agentes sociais podem produzir o direito. Assinalar a alternativa correta: a) Somente a afirmativa I é correta. b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. d) Somente as afirmativas I e IV são corretas. e) As afirmativas I, II, III e IV são corretas. Questão 4. Assinalar a alternativa correta: I. A dicotomia direito natural/direito positivo está cada vez mais fortalecida, não obstante a chamada positivação dos direitos fundamentais; II. São traços fundamentais do direito natural a sua universalidade e imutabilidade; III. No tocante à separação entre direito público e privado, a teoria do patrimônio afirma que não existem relações de direito privado com conteúdo patrimonial; IV. Ainda no tocante à separação entre direito público e privado, as teorias da dominação partem do jus imperii do Estado – significando que quando este se coloca em posição de superioridade em relação aos particulares a relação seria de direito privado. a) Somente a afirmativa I é correta. b) Somente a afirmativa II é correta. c) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. d) Somente as afirmativas I e IV são corretas. e) As afirmativas I,II,III e IV são corretas. Questão 5. I. Um dos sentidos possíveis para a expressão fontes do direito é o de que estas representam os meios pelos quais o Direito se manifesta em um ordenamento jurídico, sendo divididas em fontes formais e fontes materiais; II. A lei e os costumes são considerados fontes formais do direito; III. Dois requisitos são necessários para que um costume se converta em fonte do direito – um de ordem objetiva ou material (o uso continuado, a percepção concreta de uma prática ou conduta) e outro de ordem subjetiva ou imaterial (a consciência coletiva da obrigatoriedade desta prática); IV. De acordo com a teoria monista, o Estado e diversos agentes sociais podem produzir o direito. Assinalar a alternativa CORRETA: a) Somente a afirmativa I é correta. b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. d) Somente as afirmativas I e IV são corretas. Questão 6. Em relação ao direito natural, assinale a alternativa FALSA: a) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo. b) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e filosófica. c) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional. d) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório. e) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do direito. Questão 7. Marque a alternativa correta: a) A Escola da Exegese, fruto do pensamento jurídico francês do século XIX, defende que a atividade típica do magistrado é uma atividade criativa e constitutiva. b) A Escola Histórica do Direito, na Alemanha do século XIX, compartilha das mesmas preocupações que a Escola da Exegese em relação à importância da legislação e do formalismo. c) Segundo posicionamento consagrado e unânime na doutrina jurídica brasileira, não é correto afirmar que o momento da interpretação e aplicação do Direito é um momento criativo. d) Para a Escola Histórica, que marcou especialmente o pensamento jurídico alemão da primeira metade do século XIX, o Direito deve ser compreendido como fruto da vontade de um legislador ou fruto de um parlamento. e) A Escola da Exegese, uma corrente do pensamento jurídico francês do século XIX, vinculou profundamente o direito à atividade do legislador. Questão 8. (Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) – 2015). Hans Kelsen, ao abordar o tema da interpretação jurídica no seu livro Teoria Pura do Direito, fala em ato de vontade e ato de conhecimento. Em relação à aplicação do Direito por um órgão jurídico, assinale a afirmativa correta da interpretação. a) Prevalece como ato de conhecimento, pois o Direito é atividade científica e, assim, capaz de prover precisão técnica no âmbito de sua aplicação por agentes competentes. b) Predomina como puro ato de conhecimento, em que o agente escolhe, conforme seu arbítrio, qualquer norma que entenda como válida e capaz de regular o caso concreto. c) A interpretação cognoscitiva combina-se a um ato de vontade em que o órgão aplicador efetua uma escolha entre as possibilidades reveladas por meio da mesma interpretação cognoscitiva. d) A interpretação gramatical prevalece como sendo a única capaz de revelar o conhecimento apropriado da mens legis. Questão 9. (Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) – 2015). “Mister é não olvidar que a compreensão do direito como 'fato histórico- cultural' implica o conhecimento de que estamos perante uma realidade essencialmentedialética, isto é, que não é concebível senão como 'processus', cujos elementos ou momentos constitutivos são fato, valor e norma (...)" (Miguel Reale, in Teoria Tridimensional do Direito) Assinale a opção que corretamente explica a natureza da dialética de complementaridade que, segundo Miguel Reale, caracteriza a Teoria Tridimensional do Direito. a) A relação entre os polos opostos que são o fato, a norma e o valor, produz uma síntese conclusiva entre tais polos. b) A implicação dos opostos na medida em que se desoculta e se revela a aparência da contradição, sem que, com esse desocultamento, os termos cessem de ser contrários. c) A síntese conclusiva que se estabelece entre diferentes termos, conforme o modelo hegeliano de tese, antítese e síntese. d) A estrutura estática que resulta da lógica de subsunção entre os três termos que constituem a experiência jurídica: fato, norma e valor. Questão 10. (Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) – 2015). Pedro, reconhecido advogado na área do direito público, é contratado para produzir um parecer sobre situação que envolve o pacto federativo entre Estados brasileiros. Ao estudar mais detidamente a questão, conclui que, para atingir seu objetivo, é necessário analisar o alcance das chamadas cláusulas pétreas. Com base na ordem constitucional brasileira vigente, assinale, dentre as opções abaixo, a única que expressa uma premissa correta sobre o tema e que pode ser usada pelo referido advogado no desenvolvimento de seu parecer. a) As cláusulas pétreas podem ser invocadas para sustentar a existência de normas constitucionais superiores em face de normas constitucionais inferiores, o que possibilita a existência de normas constitucionais inconstitucionais. b) Norma introduzida por emenda à constituição se integra plenamente ao texto constitucional, não podendo, portanto, ser submetida a controle de constitucionalidade, ainda que sob alegação de violação à cláusula pétrea. c) Mudanças propostas por constituinte derivado reformador estão sujeitas ao controle de constitucionalidade, sendo que as normas ali propostas não podem afrontar cláusulas pétreas estabelecidas na Constituição da República. d) Os direitos e as garantias individuais considerados como cláusulas pétreas estão localizados exclusivamente nos dispositivos do Art. 5º, de modo que é inconstitucional atribuir essa qualidade (cláusula pétrea) a normas fundadas em outros dispositivos constitucionais. Questão 11. (Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) – 2015). Dois advogados, com grande experiência profissional e com a justa preocupação de se manterem atualizados, concluem que algumas ideias vêm influenciando mais profundamente a percepção dos operadores do direito a respeito da ordem jurídica. Um deles lembra que a Constituição brasileira vem funcionando como verdadeiro “filtro", de forma a influenciar todas as normas do ordenamento pátrio com os seus valores. O segundo, concordando, adiciona que o crescente reconhecimento da natureza normativo-jurídica dos princípios pelos tribunais, especialmente pelo Supremo Tribunal Federal, tem aproximado as concepções de direito e justiça (buscada no diálogo racional) e oferecido um papel de maior destaque aos magistrados. As posições apresentadas pelos advogados mantêm relação com uma concepção teórico-jurídica que, no Brasil e em outros países, vem sendo denominada de a) neoconstitucionalismo. b) positivismo-normativista. c) neopositivismo. d) jusnaturalismo. Questão 12. (Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) – 2015). Determinado Tribunal de Justiça vem tendo dificuldades para harmonizar os procedimentos de suas câmaras, órgãos fracionários, em relação à análise, em caráter incidental, da inconstitucionalidade de certas normas como pressuposto para o enfrentamento do mérito propriamente dito. A Presidência do referido Tribunal manifestou preocupação com o fato de o procedimento adotado por três dos órgãos fracionários estar conflitando com aquele tido como correto pela ordem constitucional brasileira. Apenas uma das câmaras adotou procedimento referendado pelo sistema jurídico-constitucional brasileiro. Assinale a opção que o apresenta. a) A 1ª Câmara, ao reformar a decisão de 1º grau em sede recursal, reconheceu, incidentalmente, a inconstitucionalidade da norma que dava suporte ao direito pleiteado, entendendo que, se o sistema jurídico reconhece essa possibilidade ao juízo monocrático, por razões lógicas, deve estendê-la aos órgãos recursais. b) A 2ª Câmara, ao analisar o recurso interposto, reconheceu, incidentalmente, a inconstitucionalidade da norma que concedia suporte ao direito pleiteado, fundamentando-se em cristalizada jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema. c) A 3ª Câmara, ao analisar o recurso interposto, reconheceu, incidentalmente, a inconstitucionalidade da norma que concedia suporte ao direito pleiteado, fundamentando-se em pronunciamentos anteriores do Órgão Especial do próprio Tribunal. d) A 4ª Câmara, embora não tenha declarado a inconstitucionalidade da norma que conferia suporte ao direito pleiteado, solucionou a questão de mérito afastando a aplicação da referida norma, apesar de estarem presentes os seus pressupostos de incidência. Questão 13. (Exame de Ordem Unificado - XVII (FGV) – 2015). Segundo o Art. 1.723 do Código Civil, “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”. Contudo, no ano de 2011, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. A situação acima descrita pode ser compreendida, à luz da Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale, nos seguintes termos: a) uma norma jurídica, uma vez emanada, sofre alterações semânticas pela superveniência de mudanças no plano dos fatos e valores. b) toda norma jurídica é interpretada pelo poder discricionário de magistrados, no momento em que estes transformam a vontade abstrata da lei em norma para o caso concreto. c) o fato social é que determina a correta compreensão do que é a experiência jurídica e, por isso, os costumes devem ter precedência sobre a letra fria da lei. d) o ativismo judicial não pode ser confundido com o direito mesmo. Juízes não podem impor suas próprias ideologias ao julgarem os casos concretos Questão 14. (ENADE | DIREITO – 2018). A Declaração Universal dos Direitos Humanos chega aos seus 70 anos de existência em um tempo de desafio crescente. Em dezembro de 1948, a UNESCO foi a primeira agência da Organização das Nações Unidas a colocar a Declaração Universal no centro de todas as suas ações e a promovê-la pelo mundo por meio da educação e da mídia. Nesse contexto, a UNESCO convoca todos a renovarem seu compromisso com os direitos humanos e com a dignidade que une a humanidade como uma única família, e a defender a Declaração dos Direitos Humanos em cada sociedade e em todas as instâncias. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018 (adaptado). Considerando a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que proclamou os direitos inalienáveis de todos os seres humanos com base no princípio da dignidade humana, avalie as afirmações a seguir. I. A fim de que seu significado possa ter a maior amplitude possível, a DUDH deixou de conceituar o princípio da dignidade humana. II. A Assembleia Geral das Nações Unidas promulgou a DUDH que, por ser considerada costume internacional, vincula as decisões na ordem interna. III. Para facilitar sua aplicação de acordo com o regionalismo cultural, a DUDH preconiza a ideia do universalismo decorrente da noção de que os direitos assumem a forma de cláusula fechada. É correto o que se afirma em a) I, apenas.b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. Questão 15. Sobre Direitos Humanos a) É correto afirmar, sobre as previsões contidas na Declaração Universal de Direitos Humanos, que está previsto o direito à educação, com o ensino elementar obrigatório e gratuito, com acesso ao ensino superior de acordo com o mérito. b) estão previstos direitos ligados ao contrato de trabalho, como salário-mínimo, repouso e lazer, mas sem nenhuma limitação horária da jornada de trabalho. c) são proclamados, em seu artigo I, como os três valores fundamentais dos direitos humanos a liberdade, a igualdade e a fraternidade. d) os direitos de liberdade previstos são relativos à esfera individual, não prevendo liberdades políticas relativas à participação do povo no governo. e) não há disposição que verse sobre o direito a contrair matrimônio e fundar uma família, nem sobre os direitos decorrentes do casamento.
Compartilhar