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AD1 - ESTAGIO SUP 3 - NAYARA - NATIVIDADE (1)

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AD2 – ESTAGIO SUPERVISIONADO III
Resenha Crítica:
SANTANA FILHO, Manoel Martins de. Educação geográfica, docência e o contexto da pandemia COVID-19, ano de 2020.
EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA, DOCÊNCIA E O CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19.
Nayara F. Esterque1
No presente artigo, o autor chama atenção acerca das condições do trabalho docente, apontando temáticas para uma educação geográfica contemporânea e pertinente ao tempo de pandemia, considerando as orientações para a ação dos professores segundo as gestões estatais. Destaca-se inicialmente, a relação do mundo com a doença e como ela afetou diretamente os processos produtivos diversos, mais precisamente como afetou a integridade do corpo docente e as atividades educacionais com os alunos.
O artigo é é de cunho analítico, e usa principalmente de informações histórica como embasamento do tema, citando como exemplo a sociedade greco-romana até as diversas Revoluções Industriais.
Nas páginas 5 e 6, questionamento gira em torno da urgência de fazer funcionar a escola, mantendo a intervenção pedagógica destacando o apressado uso de aparatos tecnológicos numa perspectiva emancipatória, onde a problemática está na desestruturação das escolas públicas. O texto aponta também, um cenário desigual entre as redes públicas e privadas de ensino enfatizando as condições das escolas. 
Nas páginas 7 a 10, a temática está voltada para os recortes educacionais na cidade do Rio de Janeiro, onde a gestão pública promove poucas medidas de acessibilidade aos alunos que estão incluídos na classe média a baixa, investigando os alunos das famílias de classe média que se individam para manter seus filhos longes das escolas públicas. Nesse cenário da pandemia, o isolamento social põe em xeque a capacidade das escolas entregarem um produto educacional contratado, elucidando que em ambas as redes existem as desigualdades de 
1 Licencianda em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Polo Natividade
acesso à internet. Atenta-se também para os elementos que o SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da educação apontam neste artigo, sendo a vulnerabilidade social um fator em comum entre adolescentes e jovens de baixa renda.
Foi listado de A a H, situações poucos confortáveis sobre as decisões de aulas remotas e relatos sociais, que demonstram a parte em que gestores e famílias foram pouco orientadas a pensar em uma aão pedagógica de educação integral. Fala-se também sobre as normativas que orientam e realizam as atividades a distância, 
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)
Nas páginas 25 a 43, inicialmente tem um embasamento a cerca da cor, raça e sexo, no que tange ao sexo, o percentual no gráfico aponta que o sexo masculino tem maior exclusão da educação infantil ao ensino fundamental II, a partir do ensino médio, o gráfico chama atenção para a crescente exclusão do sexo feminino. Após essa análise, o fator de crianças e adolescentes fora da escola, segundo a raça, alerta para a maioria atingida está entre os pretos, pardos e indígenas, somando juntos mais de 70% entre todos que estão fora da escola. A exclusão por renda também está dentro dos índices, associando as famílias com renda de ¼ do salário mínimo ao maior índice de exclusão, e aquelas com mais de 5 salários, com o menor índice. Seguindo a análise, dos motivos para estar fora da escola, nas crianças de 4 a 5 anos, é por opção dos pais, pois acham que as crianças são muito novas para irem à escola, em contrapartida, o segundo maior índice se dá pela falta de vaga na escola. Nas crianças de 6 a
10 anos, a maioria é pela falta de vaga na escola, ficando atrás o problema de saúde permanente, o que o texto sugere como algo a ser investigado. Nas crianças de 11 a 14 anos, vemos a questão da falta de interesse em estudar como algo de maior incidência, o mesmo ocorre em adolescentes de 15 a 17 anos, e no sexo feminino o texto aborda sobre os índices de adolescentes e jovens grávidas que estão excluídas do ambiente escolar.
Nas ultimas páginas a temática está voltada para o cenário da pandemia dentro do contexto escolar, que teve início em 2020, que só fez aumentar a exclusão escolar, principalmente nas rurais das regiões Norte e Nordeste, entre crianças de 6 a 10 anos, e as recomendações para o enfrentamento da exclusão escolar, sendo elas, as buscas ativas dessas crianças e adolescentes, a comunicação comunitária, a garantia do acesso à internet, a mobilização das escolas e o fortalecimento do sistema de garantia de direitos.
Rico em dados nacionais, o artigo é útil para entender de forma panorâmica a exclusão das crianças e adolescentes das escolas, a fim de que se haja uma movimentação por parte de políticas públicas, de caráter integrador, para que esses índices entrem em decréscimo com o passar dos anos, e que a defasagem já existente em relação a pandemia seja usada para que outras carências dentro no nosso sistema de educação sejam corrigidas.