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Fichamento Relação Terapêutica - ICB COGNITIVA

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FICHAMENTO
Texto 
Wright, JE; Basco, MR; Thase, ME. Relação Terapêutica. In: Wright, JE; Basco, MR; Thase, ME. Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Síntese
	O texto tem a proposta de demonstrar como a construção de boas relações terapêuticas tem um forte impacto no curso do tratamento e auxiliam no processo colaborativo necessário para que as sessões sejam ativas e que o tratamento seja o mais efetivo possível.
Principais ideias
	Para o autor, apesar da relação terapêutica não ser o mecanismo principal para a mudança na Terapia Cognitiva, ela é um elemento muito importante e tem forte impacto para um ambiente terapêutico autêntico, afetivo e positivo.
O principal conceito apresentado no texto é chamado de Empirismo Colaborativo que se trata de um processo terapêutico colaborativo, ou seja, que valoriza a responsabilidade compartilhada onde tanto paciente como terapeuta trabalham juntos no decorrer do tratamento visando a resolução das questões trazidas pelo paciente. Nesse processo são estabelecidas metas e agendas que vão ser trabalhadas nas sessões posteriores. Também são enfatizados os feedbacks mútuos entre paciente e terapeuta que propiciam a reflexão de formas a se melhorar a terapia. 
O texto contextualiza os conceitos de empatia, afeto e autenticidade a partir do olhar da Terapia Cognitiva Comportamental e suas singularidades. Na TCC, trabalhar a empatia em sessão é se colocar no lugar do paciente entendendo sua angústia, mas também manter a objetividade para que o psicólogo possa identificar quais possíveis distorções cognitivas, raciocínios ilógicos e comportamentos desadaptativos possam estar ocorrendo. Nesses momentos, é também importante que o psicólogo demonstre um afeto equilibrado para que não pareça muito distante do paciente ou então muito exagerado podendo também afastá-lo. É importante demonstrar a empatia através da autenticidade, ou seja, ser respeitoso e diplomático, mas não esconder a verdade do paciente. 
Outro ponto importante que o autor expõe é o uso do humor na TCC que, se usado na medida correta pode propiciar ao ambiente terapêutico a normalização e humanização da aliança terapêutica, pode auxiliar o paciente a romper seus padrões rígidos de pensamento e comportamento e também pode servir como importante recurso para combater sintomas de estresse. Tudo isso é claro irá depender da analise individualizada de cada paciente para que o terapeuta possa ter uma ideia do que o paciente pode aceitar ou não. 
O autor também contextualiza em seu texto algumas questões que podem influenciar no decorrer da terapia. Essas questões são: as questões situacionais que se referem as tensões atuais da vida como separações ou luto, questões socioculturais como religião que podem influenciar tanto o paciente quanto o terapeuta e as questões referentes a diagnóstico e sintomas de alguns transtornos que podem ter grande influência no tratamento e, é papel do terapeuta identificar problemas em potencial, mas não rotular o paciente.
O texto é finalizado com os conceitos de transferência e contratransferência na TCC e suas diferenças em relação a outras abordagens. A transferência na TCC é focada nas maneiras habituais de se pensar e agir do paciente que são repetidas no setting terapêutico como, por exemplo, um sujeito que tenha crenças centrais em estar no controle pode reproduzir esse padrão na terapia. É papel do terapeuta buscar entender se essa transferência tem potencial para um efeito negativo, ou se ela se apresenta como um fenômeno saudável e produtivo. Já o conceito de contratransferência refere-se a relação com o paciente que pode ativar no terapeuta pensamentos automáticos e esquemas que podem influenciar o processo terapêutico como ficar com raiva de atender algum paciente ou se aliviar quando ele se atrasa. Ao identificar esses pensamentos, o psicólogo pode pensar em maneiras de mudar sua forma de pensar e buscar uma maneira mais equilibrada de se conduzir o tratamento.
Citações
Sobre empatia o autor cita “Um erro comum é dar muito peso às tentativas de empatia antes de o paciente sentir que você entendeu adequadamente sua situação difícil” (pg 34)
Sobre o uso de humor na terapia o autor cita “Os terapeutas precisam ter muito cuidado para reconhecer as armadilhas e medir a capacidade do paciente de se beneficiar com uma injeção de humor no relacionamento. No entanto, o humor pode ter muitos efeitos positivos na habilidade do paciente de reconhecer suas distorções cognitivas, expressar emoções saudáveis e experimentar o prazer.” (pg 38)
Sobre questões socioculturais “Não presuma que você seja totalmente sensível e tolerante com a diversidade de seus pacientes. Preste muita atenção a reações negativas aos pacientes ou às evidencias de que fatores socioculturais estão limitando seu trabalho terapêutico” (pg 40)

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