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Doença endodôntica

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@annymoreirac 
 
 
 
- É uma doença que é resultado de um processo 
inflamatório; 
- Essa doença se desenvolve nos tecidos perirradiculares; 
- O termo "lesão periapical" tem sido revisto pela 
literatura, e ta sendo substituído pelo termo 
"perirradicular". 
- A polpa se localiza dentro de uma cavidade formada por 
paredes inextensíveis, então durante o processo 
inflamatório o fato dessas paredes inextensíveis não 
permitirem a expansão tecidual é o que marca o fim da 
polpa. Quando não há espaço o próprio edema leva a 
compressão das terminações nervosas. 
- Os odontoblastos são as células principais, os 
fibroblastos são as mais numerosas; 
 
- Que tipos de células de defesa podemos encontrar na 
polpa? 
* Linfócitos, macrófagos, neutrófilos, mastócitos. 
 
- Ou seja, a polpa está sempre disposta a se defender, o 
que muda é o fato dela estar dentro de paredes 
inextensíveis; 
 
Fatores etiológicos 
1 - Físicos 
2 - Químicos 
3 - Microbianos 
 
1 - Físicos 
- Calor: Durante os procedimentos odontológicos podemos 
gerar calor com o uso das brocas ao fazer preparos 
cavitários, durante polimentos, pontas diamantadas, sem a 
devida indicação; 
 
- Traumatismo dental: É muito comum um paciente que 
sofre trauma apresentar várias lesões; 
 
 
 
 
- Sobreinstrumentação: Se eu não respeito o movimento de 
trabalho e estou instrumentando além do movimento 
radicular, a lima ta instrumentando os tecidos periapicais 
e por isso vai haver reação inflamatória. 
 
* Todas sobreinstrumentação acaba levando a uma 
sobreobturação. 
 
- Sobreobturação: Além da guta percha como fator 
mecânico a gente tem, na grande maioria das vezes, o 
vedamento dessa região muito ruim, o cone que ta 
passando ta deixando muito espaço vazio, fazendo com que 
os nutrientes entrem nessa região periapical e passem a 
nutrir os microrganismos que sobreviveram ao preparo, 
então o processo inflamatório se perpetua. 
 
- Traumas nos tecidos perirradiculares: Luxação lateral, 
extrusões, avulsões. O que acontece é que por ter ocorrido 
o trauma e ter rompido o feixe vásculo nervoso não chega 
nutrição e o dente necrosa; 
 
- Forças ortodônticas 
 
2 - Químicos 
 
- Condicionamento: Quanto mais profunda for a cavidade, 
maior o diâmetro dos túbulos 
- Composição dos materiais restauradores: Seja ele 
definitivo ou provisório, tudo o que não é natural do nosso 
corpo traz alguma consequência 
 
*Para evitar isso o certo é realizar os protocolos 
corretamente* 
- Medicações intracanais e irrigação: O erro acontece 
quando se faz pressão excessiva, agulha inadequada, 
técnica inadequada. 
 
 @annymoreirac 
3 - Microbianos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Qual a primeira coisa que a polpa tenta fazer diante de 
uma cárie profunda? 
* Formar dentina reacional ou reparadora, ou esclerose 
dentinária; 
* Ao mesmo tempo que ela ta tentando construir essa 
barreira as alterações inflamatórias estão acontecendo, 
então você já tem uma hiperemia, uma presença maior de 
linfócitos e plasmócitos naquele órgão pulpar, tentando 
equilibrar essa questão da intensidade do estímulo e da 
defesa do paciente; 
 
*Resposta inflamatória: Pode ser aguda ou crônica; 
- Aguda: Presença de sinais cardeais, as células que 
sofreram agressões começam a liberar mediadores 
químicos, dentre eles as prostaglandinas, histaminas, que 
vão atuar na circulação sanguínea e levam a uma 
vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular; 
*Duração: 24h, 72h, no máximo 96h 
*Natureza: Exsudativa 
*Células: Neutrófilos e macrófagos 
 
- Crônica: Tem um patógeno e aí tem um grande 
macrófago que vai fagocitar esse patógeno e ele vai 
apresentar na sua superfície fragmentos desse patógeno, 
as quais chamamos de partículas antigênicas. O linfócito 
vai se ligar naquele receptor e aí temos a liberação da 
interleucina 1 pelo macrófago e a liberação da interleucina 
2 pelo linfócito. 
*Duração: Longa duração 
*Natureza: Proliferativa 
*Células: Macrófagos e linfócitos. 
 
Classificações das alterações pulpares 
 
- Pulpite reversível 
- Pulpite irreversível, sintomática ou assintómatica 
- Necrose pulpar 
 
Pulpite reversível 
* Sinais e sintomas: Ausência de dor ou dor provocada por 
agentes térmicos que cede após a remoção do estímulo; 
 
* Inspeção: Dentina exposta, cáries, infiltrações ( Não há 
exposição pulpar); 
 
*Palpação e percussão: Negativos 
 
*TSP: positivo ao frio, curta duração; 
 
* Exame radiográfico: Cáries, restaurações cervicais, 
fraturas - Não há exposição pulpar. 
 
Pulpite irreversível sintomática 
*Sinais e sintomas: dor prolongada, profunda, não cede 
com analgésicos; 
 
*Inspeção: Grandes lesões de cáries, restaurações mal 
adaptadas, profundas (ou estão muito próximas, ou já tem 
exposição pulpar); 
 
*Palpação: Negativa (pois não tem alteração inflamatória 
periapical); 
 
* Percussão: Negativa ou positiva, quando atinge os 
ligamentos periodontais; 
 
* TSP: Positivo ao frio, com dor prolongada nos estágios 
iniciais, alivio com o frio nos estágios finais; 
 
* A polpa foi agredida, a região periapical foi 
agredida de alguma forma, e o que vai acontecer? 
Cada paciente vai ter uma resposta diferente, tudo começa a: 
1 - Depender da intensidade e da duração do estímulo; 
2 - Como se encontra o mecanismo de defesa do paciente; 
 
 @annymoreirac 
* Exame radiográfico: Cáries, restaurações, lesões 
cervicais, fraturas - Há exposição pulpar. 
 
Pulpite irreversível assintomática 
 
*Sinais e sintomas: Ausência de dor provocada pela 
compressão do tecido pulpar exposto; 
 
*Inspeção: Exposição pulpar, úlcera ou pólipo pulpar; 
 
* Palpação e percussão: Negativas 
 
* TSP: Positivo ao frio e pouco efetivo; 
 
* Exame radiográfico: Cáries, restaurações, lesões 
cervicais, fraturas - Há exposição pulpar. 
 
Necrose 
 
* Sinais e sintomas: Ausência de dor; 
 
* Inspeção: Escurecimento da coroa dental, cáries ou 
restaurações extensas com comprometimento pulpar; 
 
* Palpação, percurssão, TSP: Negativas; 
 
* Exame radiográfico: Cáries, restaurações, lesões 
cervicais, fraturas - Há exposição pulpar. 
 
 
Tratamento 
 
 
- Coagulação: Movimento do feixe-vásculo nervoso 
- Liquefação: Presença de cárie e célula bacteriana 
 
- O canal radicular passa a ser agora um meio de cultura 
onde as bactérias se proliferam; 
- A infecção endodôntica é polimicrobiana, você pode ter 
várias bactérias envolvidas e ela tem uma característica 
peculiar, que é o arranjo em biofilme periodontal; 
- Somente um bom Preparo Químico Mecânico para 
controlar essa infecção; 
 
Patologias periapicais 
 
-Periodontites apicais: 
1 - Agudas: Traumática e infecciosa 
2 - Crônica: Cistos e granulomas 
 
- Abscessos periapicais: 
1 - Agudas: Inicial, em evolução e evoluído; 
2 - Crônicos. 
 
Periodontite apical aguda 
- Inflamação do periodonto 
- Essa inflamação pode ter duas origens: Traumática e 
infecciosa 
 
* Traumática: restauração por contato prematuro, 
traumatismo dentário e sobreinstrumentação; 
- As periodontites apicais traumáticas são em dentes com 
polpa viva 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro clínico - Origem traumática: 
* Sensação de "dente crescido" - devido ao edema 
* Dor provocada ou espontânea 
* Dor localizada 
* Dor a mastigação 
* Dor a percussão vertical 
* Polpa vital 
 @annymoreirac 
- Tratamento dessas condições: Tratar em cima das 
causas 
* Restauração por contato prematuro: Além de retirar o 
contato prematuro, você prescreve um agente analgésico ou 
antinflamatório; 
 
*Trauma: A depender do dano e do estágio de rizogênese - 
tratamento conservador de pulpotomia ou a biopulpectomia. 
 
*Uma coisa que também funciona muito bem nesses casos é 
deixar o canal preenchido de otosporin, porque ele tem a 
hidrocortisona e vai diminuir essa inflamação apical e é 
preciso que o forame esteja desobstruído. 
 
* Infecciosa: Origem de infecção endodôntica, flare-ups e 
sobreinstrumentação extrusiva de microrganismos. 
- Flare-ups: agudização de um processo crônico, que pode 
acontecer pela intervençãodo dentista, ou por um 
desequilíbrio entre o mecanismo de defesa e agressão da 
infecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O tratamento é a necropulpectomia. 
 
Abscessos periapicais agudos 
 
- Mesmas causas da periodontite apical infecciosa, só que 
agora há inflamação intensa e uma grande formação de 
pus. 
- Aparece em 3 fases, e é importante entender cada fase 
porque a fase é quem vai ditar minha conduta de urgência. 
 
 
* Sintomas de ordem geral: Febre, mal estar, cefaleia, 
inapetência, linfadenite; 
 
 
lll 
llll 
 
 
lllllllll 
* Fase mais chata - abre o canal e não drena, porque o 
pus já ta caminhando e ao mesmo tempo não dá pra fazer 
uma drenagem cirúrgica porque não tem um ponto de 
flutuação; 
 
 
 
 
 
 
Quadro clínico - Infecciosa: 
* Sensação de "dente crescido" - devido ao edema 
* Dor provocada ou espontânea 
* Dor localizada 
* Dor a mastigação 
* Dor a percussão vertical 
* Polpa necrosada e infectada 
Tratamento: 
*Irrigar bastante e entrar no canal com instrumento de 
pequeno diâmetro gradativamente, até que se consiga passar do 
forame; 
* Deixar o hipoclorito de sódio ou tricresol 
* Analgésico e antibiótico caso o paciente esteja com sintomas 
de ordem geral. 
Tratamento: 
* Bochecho com água morna para exteriorização do pus - 24h 
*Irrigar bastante e entrar no canal com instrumento de pequeno 
diâmetro gradativamente, até que se consiga passar do forame; 
* Analgésico e antibiótico caso o paciente esteja com sintomas de 
ordem geral. 
 @annymoreirac 
 
* Após os tratamentos de urgência realizar a: 
necropulpectomia. 
 
- Todo o dente com lesão e assintomático a gente vai 
classificar como periodontite apical crônica - por que a 
única maneira de sabermos se é um cisto ou granuloma é o 
estudo histopatológico. 
 
- Tem lesão, o dente ta assintomático e agora tem uma 
fístula, a patologia vai se chamar: Abscesso periapical 
crônico.

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