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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4 2. INSTITUCIONALIZAÇÃO OU INSTITUCIONALISMO? ............................................................................. 5 3. DISTINÇÃO CLÁSSICA ENTRE A IGREJA INVISÍVEL E VISÍVEL ................................................................ 5 4. ATRIBUTOS DA IGREJA INVISÍVEL ......................................................................................................... 5 5. ATRIBUTOS DA IGREJA VISÍVEL ............................................................................................................ 6 6. ORGANIZAÇÃO DA IGREJA VISÍVEL ...................................................................................................... 6 6.1.Propósitos da igreja visível (local) ................................................................................................. 7 7. O QUE SIGNIFICA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA? ............................................................................ 7 7.1 . Administração Eclesiástica Sob o Ponto de Vista Bíblico ............................................................ 8 8. OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................. 9 9. A ADMINISTRAÇÃO GERAL ................................................................................................................... 9 9.1 . Administração secular .................................................................................................................. 10 9.2 . Administração Cientifica (Taylor) ................................................................................................ 11 9.3 . Administração Clássica (Fayol) ..................................................................................................... 12 9.4 . Considerações acerca da Teoria Clássica ..................................................................................... 14 9.5 . Administração Eclesiástica ........................................................................................................... 14 9.6 . A Administração Eclesiástica Sob o Ponto de Vista Bíblico ......................................................... 15 10. OS PILARES DA ADMINISTRAÇÃO ....................................................................................................... 16 10.1 . O que é o planejamento .............................................................................................................. 17 10.2 . O que é organizar ......................................................................................................................... 18 10.3 . O que é direção (liderar) .............................................................................................................. 18 10.4 . O que é controle ........................................................................................................................... 19 10.5 . O que é equilíbrio ......................................................................................................................... 20 11. O QUE É ADMINISTRAR? ......................................................................................................................21 12.ADMINISTRAR É A UM SÓ TEMPO: PREVER, ORGANIZAR, COMANDAR, COORDENAR E CONTROLAR,PREVER .................................................................................................................................21 13.DEFINIÇÕES DE IGREJA .........................................................................................................................22 14.A NATUREZA DA IGREJA .......................................................................................................................23 15. TERMOS BÍBLICOS APLICADOS À IGREJA ............................................................................................23 16. ORGANISMO OU ORGANIZAÇÃO? ......................................................................................................23 17. SISTEMA DE GOVERNO DA IGREJA LOCAL ..........................................................................................24 18. DOUTRINAS BÍBLICAS ..........................................................................................................................25 19. O BATISMO É ADMINISTRADO SÓ A CRENTES ....................................................................................26 20. DEPARTAMENTO FINANCEIRO DA IGREJA ..........................................................................................27 21. REQUISITOS PARA SER MEMBRO DE UMA IGREJA LOCAL .................................................................29 22. OUTRAS MANEIRAS DE SER MEMBRO DE UMA IGREJA LOCAL..........................................................30 23. MANEIRAS DE DEIXAR DE SER MEMBRO DE UMA IGREJA LOCAL ......................................................30 24. FUNÇÕES DO GOVERNO DA IGREJA LOCAL .........................................................................................30 25. TIPOS DE DISCIPLINAS ..........................................................................................................................31 26. COMO ORGANIZAR UMA IGREJA LOCAL .............................................................................................32 27. A IGREJA E SUAS ORDENANÇAS ..........................................................................................................33 28. MINISTÉRIO ..........................................................................................................................................35 29. TRABALHO MINISTERIAL EM EQUIPE ..................................................................................................41 CONCLUSÃO ...............................................................................................................................................46 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................47 4 1. INTRODUÇÃO Alguns animais vivem totalmente isolados. Não se associam nem com outros da sua própria espécie, exceto, com a mãe no primeiro período da vida e com a companheira durante o cio. O ser humano, ao contrário, é gregário. Vive em grupos. Tal associação é necessária a fim de alcançar objetivos que, individualmente, não seriam possíveis. Além disso, a própria natureza humana sente necessidade do companheirismo e do amor. Depois de haver criado Adão, Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só.” Quem insiste em se isolar luta contra o bom senso e torna-se infeliz. Como disse Salomão, aquele que se separa insurge-se contra a verdadeira sabedoria. (PV. 18:1). Contudo, viver em grupo tem também seus problemas e cria novas necessidades. O primeiro problema é a direção a ser tomada. Se forem muitos os componentes do grupo, muitas são as cabeças e diversas as opiniões. Por isso, são necessários os líderes. Não para fazer a sua própria vontade, mas para interpretar a vontade do grupo e viabilizar sua execução. Esta é uma dura tarefa. Exige sabedoria e bom senso, porque pode ser que o grupo esteja enganado quanto aos seus propósitos. Por isso, o líder precisa ter capacidade e preparação superior a média do grupo, a fim de poder conduzi-lo de modo eficaz. Outra necessidade que surge com o grupo é divisão de tarefas. É preciso identificar habilidades, talentos e atribuir responsabilidades. A liderança é necessária em qualquer empreendimento coletivo.A igreja não é uma exceção. O líder da igreja é, em última instância, o Senhor Jesus. Ele é a cabeça da igreja. (Ef. 1:20-23). Entretanto, os homens ainda precisam de líderes visíveis; precisam de modelos humanos e direção humana, uma vez que nem sempre estão aptos a ouvir a ordem direta de Deus. Por isso, Deus instituiu ministérios na igreja. O que é um ministério? Quais são os ministérios estabelecidos por Deus? Tal liderança é ainda necessária nos nossos dias? Como está a realidade das igrejas em relação a tudo isso? Neste estudo procuraremos respostas a essas questões. Precisamos obtê-las urgentemente, pois a indefinição nesse assunto tem causado problemas diversos na obra de Deus e dificultado a expansão do seu Reino. 5 2. INSTITUCIONALIZAÇÃO OU INSTITUCIONALISMO? Não é errado que a igreja tenha virado uma instituição, cedo ou tarde qualquer organismo tem que se institucionalizar. Quem critica a igreja não percebe que sua institucionalização se fez necessária, visto que, a sociedade evoluiu e com ela aqueles que haviam de salvar “e todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At. 2:47b). A igreja cresceu e automaticamente gerou uma necessidade de maior e melhor organização. O problema não reside na institucionalização da igreja, e sim, no institucional ismo, quando a máquina administrativa passa ser prioridade e detrimento da missão da igreja. Nosso alvo não é negar as imperfeições da igreja instituição, mas conhecer, em profundidade sua razão e motivação de existência. No que passamos a conhecer, nos tornamos um defensor, e sobre tudo, passamos amá-la profundamente e a servi-la melhor no mundo. 3. DISTINÇÃO CLÁSSICA ENTRE A IGREJA INVISÍVEL E VISÍVEL A INVISÍVEL– Ela é o corpo de Cristo, Sua noiva, Sua plenitude, etc.. A Bíblia, no Novo Testamento, se refere a ela de várias maneiras: B. Corpo: “Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular”. 1 Co 12:27. C. Noiva: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos e demos-lhe glória porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se aprontou”. Ap. 19:7 D. Plenitude: “E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos”. Ef. 1:22-23 Esta Igreja é composta de todos verdadeiros crentes, vivos ou mortos, e que ainda vão nascer. É a Igreja vista do ponto de vista de Deus. Temos uma visão um tanto turva dessa Igreja. Ela de fato só pode ser visualizada na integra por Deus. 4. ATRIBUTOS DA IGREJA INVISÍVEL A. UNA – Só existe uma. Deus não tem duas Igrejas. Assim como Cristo só tem uma noiva. Só tem um corpo de Cristo. Embora essa Igreja se expresse através de uma pluralidade de igrejas locais no mundo inteiro, na verdade ela constitui uma única Igreja; 6 B. INDIVISÍVEL - As divisões só existem na esfera das igrejas locais, as múltiplas denominações. C. UNIVERSAL – Ela está presente no mundo inteiro. Não está restrita a uma raça, país ou etnia. D. TRIUNFANTE – Ela é vitoriosa, uma vez que Cristo triunfou sobre a morte e o pecado e tornou possível a todos que nEle crerem triunfarem sobre o mal, sobre o pecado, sobre o inferno e sobre Satanás E. PERFEITA – Ela não tem mancha, não tem mácula tampouco ruga. Ela é glorificada. 5. ATRIBUTOS DA IGREJA VISÍVEL VISÍVEL – A Igreja visível é a expressão no presente da Igreja invisível. É composta de todos aqueles, que em todo lugar professam a verdadeira religião, que é a fé em Jesus Cristo; é a casa e a família de Deus neste mundo. Nem todos que fazem parte dessa igreja fazem parte da outra primeira. O fato de estarem congregando numa determinada comunidade cristã, de terem os seus nomes arrolados no rol de membros de uma determinada igreja local não faz destes tais membros da Igreja Invisível de Deus. Necessário é nascer de novo: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo,nãopode ver o reino de Deus(Jo.3:3) IMPORTANTE: Todo crente verdadeiro que faz parte da Igreja Invisível vai querer fazer parte da igreja Visível. Você poderá ser questionado: Não seria possível alguém fazer parte da Igreja Invisível e não fazer parte da Visível. Olha o exemplo do ladrão da cruz, ele não fez parte de nenhuma igreja? (as exceções justificam as regras). 6. ORGANIZAÇÃO DA IGREJA VISÍVEL Ela se organiza através de igrejas locais. Estas igrejas geralmente se ligam entre si pelos laços da mesma religião verdadeira. Ainda que existam algumas divergências, há uma unidade fundamental entre elas. 7 6.1 Propósitos da Igreja visível (LOCAL) A. CULTUAR A DEUS (ADORAÇÃO) Um dos propósitos da existência da igreja visível é organizar os que crêem em Deus em comunidade para que estes possam exercer a função mais nobre da igreja: Prestar culto/adoração a Deus. B. EDIFICAR SEUS MEMBROS (EDUCAÇÃO) A igreja é composta de pessoas e suas famílias que se converteram a Jesus. Elas precisam de orientação e de edificação para que estes possam viver como cristãos no mundo e darem bom testemunho de sua fé em Cristo. C. EVANGELIZAR O MUNDO (EVANGELIZAÇÃO) Como decorrência do culto verdadeiro, a missão precípua da Igreja é evangelizar. Através da Igreja Deus chamará outros para o seu aprisco. Igreja que não evangeliza está TRAINDO a sua missão. É verdade que quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo, mas é através da instrumentalidade da Igreja que isto virá acontecer: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”( Mt. 28:19.) D .ATENDER AOS POBRES (BENEFICÊNCIA) A Igreja tem uma missão de ação social. Primeiro os da fé, ainda que não lhe seja impossibilitado atender a todos. Não praticamos boas obras para a salvação mas sim porque somos salvos devemos praticá-las para a honra e glória de Deus e para o bem de nosso próximo. 7. O QUE SIGNIFICA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA? Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do pastor no que tange a sua função de líder ou administrador principal da igreja á que serve. Lembremo-nos de que a igreja é, simultaneamente, ORGANISMO e ORGANIZAÇÃO. É o povo de Deus organizado num tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à missão para a qual Deus a constituiu. 8 7.1 Administração Eclesiástica Sob o Ponto de Vista Bíblico Em muitos casos, a Bíblia tem sido citada por sua demonstração de princípios administrativos. Um dos exemplos mais notórios é a linha de autoridade estabelecida por Moisés em atenção ao conselho de Jetro, seu sogro, cerca de mil e quinhentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Outros exemplos são vistos como no sacerdócio araônico, que foi instituído como um sumo sacerdote e ordens de sacerdotes sob sua direção, numa variação de categorias. Davi divide os sacerdotes em vinte e quatro turnos – maiorais do santuário e maiorais da casa de Deus – 1 Cr. 24. Segundo o plano de Deus, a autoridade vem dos níveis mais altos para os inferiores. Ela traz consigo grande responsabilidade, e as pessoas investidas de autoridade são divinamente ordenadas a usá-la responsavelmente, para os propósitos celestiais. Assim, a organização é bíblica, é universal; é tão antiga quanto a própria humanidade. A Arqueologia o tem comprovado. Desde o princípio, os homens sentiram necessidade de se organizarem em sociedades ou grupos, a fim de proverem os meios de subsistência e sobrevivência. No A.T., há ainda muitos outros exemplos de organização e técnica administrativa, como a gestão de José no Egito, a reconstrução de Jerusalém por Esdras e Neemias, etc. Salomão recebeu do Senhor todos os dados necessários para a construçãodo primeiro templo e para a organização do seu reinado, conforme se observa em 2 Cr. 3. No período neotestamentário, encontramos Jesus ao iniciar o seu Ministério terreno, convocando os seus discípulos e auxiliares. Após instruí-los cuidadosamente, outorgou-lhes autoridade e poder, e os enviou ao campo. Primeiramente, os doze, "às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10.1). Depois, mais setenta, "de dois em dois", a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir"(Lc 10.1). Antes de multiplicar os cinco pães, ordenou a seus discípulos que mandassem a multidão assentar-se em grupos de cem e de cinquenta, naturalmente para lhes facilitar o trabalho. Na igreja apostólica, os líderes propuseram à "multidão dos discípulos" a instituição dos diáconos, para "servirem às mesas", a fim de que os apóstolos tivessem tempo para se dedicarem "à oração e ao ministério da Palavra" (At 6.1-4). Em certa ocasião, Jesus censurou um homem que iniciou a construção de uma torre sem verificar se possuía recursos para concluí-la (Lc. 14:30). Isso aponta falta de 9 planejamento. Outro fez grandes planos para encher os seus celeiros (entende-se por obras seculares)e esqueceu-se da salvação de sua alma (entende-se por trabalho espiritual). É importante planejar e realizar a primeira, mas não podemos nos esquecer da principal, a segunda. O apóstolo Paulo, por onde passava, em suas viagens missionárias, organizava novas igrejas e a cada uma enviava um obreiro capaz e cheio do Espírito Santo. Escrevendo aos Coríntios disse que "o nosso Deus não é Deus de confusão", ou de desorganização (1 Co 14.33), e recomendou: "Faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Co 14.40). 8. OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO A. Simplificar o trabalho – Há muitas maneiras de se fazer uma coisa, porém devemos procurar aquela que seja mais prática e eficiente, que melhor corresponda à realidade. B. Facilitar a produção – Através da simplificação do trabalho conseguimos facilitar a sua produção e, consequentemente, produzir mais e melhor. 9. A ADMINISTRAÇÃO GERAL A administração é o ato de governar, exercer autoridade e dispor de um conjunto de bens, de uma instituição ou uma nação. O termo é amplo e pode fazer referência tanto ao uso que alguém faz de suas propriedades e bens (ou inclusive das alheias) até a administração política e econômica de um Estado, passando pela administração organizacional de uma empresa ou entidade. A administração deve ocorrer no marco de regras pautadas e no consenso, em geral, de forma democrática, já que costuma tratar de uma prática de regulação em prol do progresso comum. No entanto, quando se fala de administrações corruptas ou fraudulentas se refere a casos que ocorrem em determinado lugar por parte de um indivíduo ou organização que faz uso de bens ou recursos alheios na contramão da vontade de seu proprietário. 10 Existem diversas ciências ou disciplinas derivadas deste conceito, por exemplo, a administração de empresas, que estuda a organização destas instituições e a forma em que se gerenciam seus recursos e processos, a administração pública, referindo-se ao gerenciamento de um Estado ou conjunto político a nível comum, regional, nacional, etc., a administração militar, a financeira, a judicial, a eclesiástica e outras. Recentemente, tem surgido o conceito de ‘management’ para falar das práticas que têm lugar, com frequência, em instituições privadas por parte da direção para seus empregados, isto inclui: capacidades de liderança, de administração de recursos e finanças, de estruturação organizacional de desenvolvimento de recursos humanos, de trabalho em equipe, unidade de comando e de direção, de investigação e avaliação, e de resolução de conflitos, entre outras coisas. O estudo destas práticas tem a ver com um fim fundamentalmente estratégico em prol da satisfação das necessidades e desejos dos envolvidos em uma entidade a favor do progresso econômico da mesma. 9.1 Administração secular Administração é um processo que consiste nas atividades de planejamento, organização, direção e controle para alcançar os objetivos utilizando recursos humanos, materiais e técnicos através de ferramentas técnicas sistematizadas. A importância da administração se nota em que esta consolida efetividade aos esforços humanos. A administração ajuda a obter melhorias pessoais, de grupo, de materiais, econômicas e de relações humanas. Mantém-se a frente das condições de mudanças e proporciona previsão e também criatividade. O melhoramento na administração é o seu objetivo constante. Esses aspectos da administração se dão aonde queira que exista um organismo social, é o processo global de tomada de decisões orientadas a conseguir os objetivos organizativos de forma eficaz e eficiente, mediante o planejamento, organização, integração das pessoas envolvidas, direção e controle. A administração se baseia em técnicas prevendo o futuro, coordenando coisas, pessoas e sistemas para poder conseguir, por meio da comparação e da hierarquia um objetivo com eficiência. As decisões tomadas em uma administração é a principal fonte para lograr boas inversões e resultados ainda melhores. Para que exista um sentido de satisfação também deve existir um objetivo, o que dá um propósito ao esforço. O objetivo deve ter um significado e possuir valor, dessa 11 forma o objetivo é um objetivo administrativo é uma mera que se fixa que requer um campo de ação definido e que sugira a orientação para os esforços de um administrador. Na administração os objetivos são de suma importância para chegar aos resultados que se requer, e a falta de objetivos faz com que a administração seja totalmente desnecessária. Os objetivos básicos da administração são requisitos prévios para determinar qualquer curso de ação e devem ser definidos com clareza para que sejam compreendidos por todos os membros de uma empresa, neste caso específico. A administração não somente nasceu com a humanidade senão que se estende ao mesmo tempo a todos os âmbitos geográficos e pelo seu caráter universal, a encontramos presente em todas as partes, ou seja, aonde exista um organismo social, ali também estará presente à administração. Administração é imprescindível num organismo que queira se desenvolver e crescer. Baseados na organização os resultados desses organismos estão dados ao sucesso. 9.2 Administração Científica (Taylor) A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor, aproximadamente em 1880, e que se baseava na aplicação de um método cientifico, procurando garantir o melhor custo/beneficio dos sistemas produtivos. Grande parte das corporações mundiais que conhecemos hoje foi impulsionada ou transformada pela Revolução Industrial. Na virada do século XIX, Taylor desenvolveu estudos a respeito de técnicas de racionalização do trabalho do operário. A característica mais marcante do estudo de Taylor é a busca de uma organização científica do trabalho, enfatizando tempos e métodos e por isso é visto como o precursor da Teoria da Administração Científica. Taylor defendia os seguintes princípios: Seleção Cientifica do Trabalhador – O trabalhador deve desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões. Tempo-padrão – O trabalhador deve atingir no mínimo a produção - padrão estabelecido pela gerência. 12 Plano de Incentivo salarial – A remuneração dos funcionários deve ser proporcional ao número de unidades produzidas. Trabalho em conjunto – Os interesses dos funcionários (altos salários) e da administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados, pois quando o trabalhador produz muito, sua remuneração aumenta e a produtividade da empresa também. Gerentes Planejam Operários Executam – o planejamentodeve ser de responsabilidade exclusiva da gerencia, enquanto a execução cabe aos operários e seus supervisores. Divisão do Trabalho – Uma tarefa deve ser dividida no maior número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em executar a tarefa. Supervisão – Também deve ser funcional, ou seja, especializada por área. A função básica do supervisor, como o próprio nome indica, é controlar o trabalho dos funcionários. Ênfase na eficiência – Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa (the Best way). Para descobrir-la, a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores. Enfoque mecanicista do ser humano – A visão da organização como uma máquina. A partir dessa concepção, cada funcionário é considerado uma mera engrenagem no corpo da empresa, tendo desrespeitada sua condição de ser humano. Homo economicus – o incentivo monetário, apesar de importante, não se revela suficiente para promover a satisfação dos trabalhadores. O reconhecimento do trabalho, os incentivos morais e a auto – realização são aspectos fundamentais. Superespecialização do operário – com a fragmentação das tarefas, a qualificação do funcionário passa a ser supérflua. Ele passa a desenvolver tarefas cada vez mais repetitivas, monótonas e desarticuladas do processo como um todo. Exploração dos empregados – A administração Cientifica legitima a exploração dos operários, em prol dos interesses patronais. 9.3 Administração Clássica (Fayol) Em 1910, surgia na França e espraiando-se pela Europa a Teoria Clássica da Administração com o engenheiro francês Henry Fayol que defendia princípios semelhantes na Europa da teoria científica. 13 Fayol relacionou quatorze princípios básicos, que podem ser estudados de forma complementar a de Taylor. Divisão do Trabalho – a especialização dos funcionários, dos executivos da administração aos operários da fábrica, favorece a eficiência na produção, aumentando a produtividade. Autoridade e Responsabilidade – autoridade é o direito dos superiores hierárquicos de dar ordens que serão supostamente obedecidas; responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Unidade de Direção – o controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para o grupos de atividades com os mesmos objetivos. Unidade de Comando – um empregado deve receber ordens de apenas um supervisor, evitando contra-ordens. Disciplina – necessidade de se estabelecer normas de conduta e de trabalho, válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina joga a organização no caos. Prevalência dos interesses Gerais – os interesses gerais da corporação devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração – deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da organização. Centralização – as atividades cruciais da organização e a autoridade para a sua adoção devem ser centralizadas. Hierarquia (cadeia Escalar) – defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando á risca uma linha de autoridade fixa. Ordem – deve ser mantida em toda a organização, preservando um lugar para cada coisa (pessoa) e cada coisa (pessoa)em seu lugar. Equidade – a justiça deve prevalecer também no ambiente de trabalho, justificando a lealdade e a devoção dos funcionários a empresa. Estabilidade dos funcionários – a alta rotatividade do pessoal tem conseqüências negativas sobre o desempenho da organização e o moral dos trabalhadores. Iniciativa – deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de Corpo – (“Sprit de corps”) – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro das equipes.Os componentes de um mesmo grupo precisam ter consciência consciências de classe, para com isso defender seus propósitos. 14 Ao lado dos princípios gerais, Fayol enunciou as funções precípuas da gerência administrativa. O conjunto das funções administrativas forma o processo administrativo. São elas: Planejar, Comandar, Organizar, Controlar. 9.4 Considerações acerca da Teoria Clássica Obsessão pelo comando - Fayol centrou seus estudos na unidade do comando, na autoridade e na responsabilidade. A empresa como sistema fechado – outra crítica freqüentemente endereçada à administração clássica é que considerava a empresa como um sistema fechado. Não é raro encontrarmos a utilização indistinta dos termos administração cientifica e administração clássica. Entretanto, as diferenças entre as duas são patentes. A administração cientifica surgiu no chão da fábrica. Conforme o próprio nome indica, preconizava a adoção de métodos racionais e padronizados, a máxima divisão de tarefas e o enfoque centrado na produção. A administração clássica, que teve origem na alta administração, enfatiza a estrutura formal da organização e a adoção de princípios e funções administrativas necessárias à realização do trabalho. 9.5 Administração Eclesiástica Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do pastor no que tange a sua função de líder ou administrador principal da igreja á que serve. Lembremo-nos de que a igreja é, simultaneamente, ORGANISMO e ORGANIZAÇÃO. É o povo de Deus organizado num tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à missão para a qual Deus a constituiu. Em toda a Palavra de Deus percebe-se a ordem e a organização, de fato, tanto no Antigo Testamento como no Novo, percebe-se uma estrutura organizacional e administrativa regendo e conduzindo Seu povo e Sua Igreja. Desde o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem os trabalhos, criou se a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir esses trabalhos coletivos. Diga se de passagem, que a Igreja é um agrupamento humano com um objetivo a ser alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo para 15 cumprir. A administração é necessária, pois desde muito cedo se verificou que é impossível ao homem realizar a maioria das atividades que a própria sobrevivência lhe exigia, sem o auxílio de outras pessoas. Mas esse auxílio só poderia ser eficaz em determinadas circunstâncias, que pouco a pouco passou a conhecer. Como resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria o nome de administração e que, com o decorrer do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos científicos. Muitos autores têm negado que a administração constitua uma ciência na exata expressão da palavra. Na verdade, toda ciência se caracteriza pelo conhecimento metodizado da verdade em relação a um conjunto definido de fenômenos ou fatos. Se bem que, como todas as ciências sociais, a administração apresente uma grande complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos. 9.6 A Administração Eclesiástica Sob o Ponto de Vista Bíblico Em muitos casos, a Bíblia tem sido citada por sua demonstração de princípios administrativos. Um dos exemplos mais notórios é a linha de autoridade estabelecida por Moisés em atenção ao conselho de Jetro, seu sogro, cerca de mil e quinhentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Outros exemplos são vistos como no sacerdócio araônico, que foi instituído como um sumo sacerdote e ordens de sacerdotes sob sua direção, numa variação de categorias. Davi divide os sacerdotes em vinte e quatro turnos – maiorais do santuário e maiorais da casa de Deus – 1 Cr. 24. Segundo o plano de Deus, a autoridade vem dos níveis mais altos para os inferiores. Ela traz consigo grande responsabilidade, e as pessoas investidas de autoridade são divinamente ordenadas a usá-la responsavelmente, para os propósitos celestiais.Assim, a organização é bíblica, é universal; é tão antiga quanto a própria humanidade. A Arqueologia o tem comprovado. Desde o princípio, os homens sentiram necessidade de se organizarem em sociedades ou grupos, a fim de proverem os meios de subsistência e sobrevivência. No A.T., há ainda muitos outros exemplos de organização e técnica administrativa, como a gestão de José no Egito, a reconstrução de Jerusalém por Esdras e Neemias, etc. Salomão recebeu do Senhor todos os dados necessários para a construção do primeiro templo e para a organização do seu reinado, conforme se observa em 2 Cr 3. 16 No período neotestamentário, encontramos Jesus ao iniciar o seu Ministério terreno, convocando os seus discípulos e auxiliares. Após instruí-los cuidadosamente, outorgou- lhes autoridade e poder, e os enviou ao campo. Primeiramente, os doze, "às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10.1). Depois, mais setenta, "de dois em dois", a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir"(Lc 10.1). Antes de multiplicar os cinco pães, ordenou a seus discípulos que mandassem a multidão assentar-se em grupos de cem e de cinqüenta, naturalmente para lhes facilitar o trabalho. Na igreja apostólica, os líderes propuseram à "multidão dos discípulos" a instituição dos diáconos, para "servirem às mesas", a fim de que os apóstolos tivessem tempo para se dedicarem "à oração e ao ministério da Palavra" (At 6.1-4). Em certa ocasião, Jesus censurou um homem que iniciou a construção de uma torre sem verificar se possuía recursos para concluí-la (Lc. 14:30). Isso aponta falta de planejamento. Outro fez grandes planos para encher os seus celeiros (entende-se por obras seculares)e esqueceu-se da salvação de sua alma (entende-se por trabalho espiritual). É importante planejar e realizar a primeira, mas não podemos nos esquecer da principal, a segunda. O apóstolo Paulo, por onde passava, em suas viagens missionárias, organizava novas igrejas e a cada uma enviava um obreiro capaz e cheio do Espírito Santo. Escrevendo aos Coríntios disse que "o nosso Deus não é Deus de confusão", ou de desorganização (1 Co 14.33), e recomendou: "Faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Co 14.40). 10. OS PILARES DA ADMINISTRAÇÃO Henri Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar (POCCC). Além de Fayol, Frederick Taylor, Henry Ford e Max Weber contribuíram, com teorias, nos primórdios da Administração. Atualmente, sobretudo, com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). Ressalta-se, então, que, destas funções, as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que, atualmente, são chamadas apenas de "dirigir" (Liderança). 17 10.1 O que é o planejamento É preparar-se para o futuro com a necessária antecedência através de programas de ação. É predeterminar um curso de ação. Jesus ensinou que é melhor construir sobre uma rocha que sobre a areia (Mt 7.24-27), por isso a necessidade de planejar. Algumas ações, muito simples até, podem ser o grande diferencial do resultado obtido. Podemos observar que muitos problemas poderiam ser evitados se pequenas intervenções fossem adotadas. Planejar não é apenas pensar em fazer algo, isso é uma ideia. A essência do planejamento perpassa pela execução de tarefas simples como definir quem, como, quando e quanto custa por a ideia em prática. Em um dos diversos entendimentos do planejar, destaco o que infere que quem planeja delibera de forma prévia, ou seja, toma decisões antes das situações acontecerem. Planejar é um ato simples, mas, requer um minucioso cuidado com os detalhes, é um esforço que vale muito a pena. Deixar de planejar é viver sempre apagando incêndios, resolvendo tudo em cima da hora, ou como vemos corriqueiramente, não tendo tempo para resolver. Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes. Um planejamento bem realizado oferece inúmeras vantagens à equipe de projetos. Tais como: Permite controle apropriado; Produtos e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo cliente; Melhor coordenação das interfaces do projeto; Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos; e Propicia um grau mais elevado de assertividade nas tomadas de decisão. “Praparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável” (Peter Drucker). 18 É em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital para evitar problemas na fase de execução. O objetivo central do planejamento é minimizar a necessidade de revisões durante a execução. 10.2 O que é organizar Organizar é algo que nem todos tem o dom de fazer, mas, todos nascem com um senso mínimo de organização. Utilizo o termo dom, por que algumas pessoas parecem alcançar uma virtude magistral em organizar, tornam tal ação semelhante a obras de intrínseca inspiração artística. Além destes artistas, ter um mínimo de organização em qualquer atividade a ser desenvolvida conduz ao que denominamos ponto satisfatório de resultado. Organizar é determinar os pontos quem faz e quando faz, por isso, estruturar uma ordem para as ações a serem implementadas estipula, dentro de um processo, quais atribuições e responsabilidades cada elemento tem. Organizar é também dar forma ao conjunto das ações construindo um itinerário a ser percorrido levando em consideração o ponto de partida e o destino estipulado pelo planejamento. Organizar é colocar em prática tudo aquilo que foi planejado. Organizando os recursos da empresa. Ou seja, definir de que maneira o projeto será feito e distribuí-lo entre os departamentos e profissionais correspondentes. Aí, entra em jogo a produtividade e eficiência, isto é, fazer o trabalho no menor tempo e com o menor desperdício possível – sem prejudicar a qualidade de entrega, é claro. É Para essa função, obviamente, o administrador precisa de uma ótima capacidade de organização – individual e coletiva. Visão sistêmica e um bom conhecimento sobre os processos produtivos do setor da empresa também são características essenciais. 10.3 O que é direção (liderar) É Dirigir é sem dúvida uma das tarefas mais meticulosas dentro de um processo, pois é exatamente a definição de como as atividades serão desenvolvidas. Dirigir é determinar a cadência, o ritmo, à velocidade em que será percorrido o caminho que leva ao alcance do objetivo estipulado. Dirigir é dar identidade ao processo, pois é o fazer acontecer, é a ação sendo de fato realizada. E por isso não se podem 19 pular as etapas anteriores, pois, para agir se faz necessário saber quem faz e quando se dará tal ação. É dirigir significa liderar. Ou seja, a capacidade de mobilizar os recursos humanos para que os resultados desejados sejam alcançados. Aqui, não estamos falando apenas de distribuir as tarefas, mas sim de influenciar e motivar os funcionários da empresa de maneira positiva. Muitos administradores que são brilhantes nas outras três funções deixam a desejar nessa. É por isso que você já deve ter ouvido falar que nem todo administrador é um líder. Para liderar, você vai precisar, sobretudo, de muita inteligência emocional, que é a capacidade de perceber as emoções dos outrose comunicar as suas. É uma questão de fazer o possível para manter os funcionários satisfeitos coletivamente, sem prejudicar as finanças da empresa. 10.4 O que é controle Controlar é inspecionar, medir, avaliar, mensurar, é observar se todo o processo está de fato conduzindo ao sucesso. Sempre é necessário analisar, um processo que não é inspecionado tende a desenvolver defeitos que o tornarão completamente infrutífero, ou pior, gerará frutos completamente daníficos. O que é avaliado pode ser corrigido, tendo por base as premissas do que foi planejado, todavia, o que não é inspecionado tende a auferir um grau de soberba dada a sua autossuficiência de gerenciamento. Independente do processo quer seja físico, humano, mecânico ou sistêmico, todos adquirem vícios ao longo de suas repetições e são estes vícios que precisam ser prostrados ante as diretrizes do controle. Tudo que não é controlado tende a ruir. Você planejou, organizou e delegou as tarefas. Isso tudo não é garantia de que, na prática, o trabalho será bem executado e dará os resultados previstos. Para isso, existe o controle. Ele envolve a criação de padrões de desempenho, medição do desempenho atual, a comparação entre o desempenho padrão e o atual e as possíveis ações corretivas para redirecionar os esforços no caminho dos objetivos inicialmente traçados. Para controlar a organização, ajuda muito ter uma boa capacidade de análise, mas, assim como no planejamento, é fundamental se basear em números. Quanto mais 20 indicadores técnicos você tiver, melhores condições terá de fazer uma avaliação fidedigna da situação da organização. Mas lembre-se que a frieza dos números também pode enganar – use a sua capacidade de observação para interpretar as planilhas. 10.5 Equilíbrio Assim como há administradores que não têm perfil de liderança, como falamos anteriormente, há aqueles que sabem liderar e cativar como poucos, mas não têm organização o suficiente para colocar os projetos planejados em prática. Ou então sabem organizar muito bem, mas sofrem no controle, pois não sabem estabelecer e comparar parâmetros para saber se está tudo certo. O que isso quer dizer é que não adianta ser um gênio em uma função e um fracasso na outra. Portanto, procure trabalhar cada uma dessas capacidades para dar à sua comunidade religiosa a estabilidade que ela precisa. 21 11. O QUE É ADMINISTRAR? Administrar não é fazer "mil coisas". É a "ciência de gerar um organismo retirando-o da inércia, levando-o a melhor funcionalização dos recursos que justificaram sua criação, com o menor dispêndio (gasto) e sem lhe comprometer o futuro". É distribuir as responsabilidades e não "executar todas as tarefas". É fazer com que todos participem do trabalho. O bom administrador leva as pessoas a realizar suas tarefas cada vez melhor e a se realizarem no trabalho. Muitos pretendem tratar pessoalmente dos detalhes mínimos da organização da igreja, e, diante do total insucesso, passam a expressar sua frustração dizendo: “esta não é a minha missão, meu trabalho é ganhar almas, abandonarei tudo e me dedicarei inteiramente às coisas espirituais”. Jesus sempre procurou obter a ajuda de outras pessoas. Quando as talhas estavam vazias, Ele disse: “Enchei as talhas” (Jo. 2:7). Quando a pedra cobria o túmulo de Lázaro, disse: “Tirai a pedra” (Lc. 11:39). Quando alimentou cinco mil pessoas, pediu aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobejaram” (Jo. 6:12). A realidade do trabalho do administrador é ajudar as pessoas a crescer, auxiliá-las a fazer o trabalho, em vez de executá-lo ele mesmo. Muitas vezes pensamos que o administrador trabalha muito, mas a sua missão principal é motivar outras pessoas para o trabalho. 12. ADMINISTRAR É A UM SÓ TEMPO: PREVER, ORGANIZAR, COMANDAR, COORDENAR E CONTROLAR,PREVER É preparar-se para o futuro com a necessária antecedência através de programas de ação. É predeterminar um curso de ação. Jesus ensinou que é melhor construir sobre uma rocha que sobre a areia (Mt 7.24-27). Dentro do planejamento temos as seguintes atividades: A.Organizar É reunir meios e recursos materiais e humanos, distribuídos racionalmente e de tal forma harmonizados que possam funcionar como um todo, e sem dissolução de continuidade. 22 B.Comandar É determinar as providências a fim de que toda a organização funcione de acordo com as normas vigentes. C.Coordenar É manter o organismo em funcionamento homogêneo e integrado em suas diversas atividades. É proporcionar o desenvolvimento de cada órgão, procurando manter o equilíbrio do sistema operacional. Dessa forma evitar-se-ão atritos, perda de tempo e complicações indesejáveis. D.Controlar Avaliar e regular o trabalho em andamento e acabado. 13. DEFINIÇÕES DE IGREJA O Antigo Testamento emprega duas palavras para designar a Igreja: "qahal" (chamar) e "edhah" (indicar, encontrar-se ou reunir-se num lugar indicado). Na Septuaginta a palavra "qahal" é traduzida mais de cem vezes por "ekklêsia". Isto pode ser visto em Nm. 16.3; Dt. 9.10. O Novo Testamento também emprega duas palavras para Igreja: "ekklêsia" (chamar, chamar para fora, convocar) e "sunagoge" (reunir-se ou reunir). Isto pode ser comprovado em Mt. 4.23; At. 13.43; Ap. 2.9; 3.9; Ef. 2.19. Quer nos refiramos aos termos hebraicos ou gregos, o significado essencial continua sendo o mesmo: A Igreja consiste naqueles que foram chamados para fora do mundo, do pecado e da vida alienada de Deus, os quais mediante a obra de Cristo na sua Redenção foi reunida como uma comunidade de fé que compartilha das bênçãos e responsabilidades de servir ao Senhor. A palavra grega "kuriakos" (pertencentes ao Senhor), que aparece apenas duas vezes no Novo Testamento (1 Co. 11.20; Ap. 1.10), deu origem a palavra church (igreja em inglês), kirche (alemão) e kirk (escocês). 23 14. A NATUREZA DA IGREJA A natureza da igreja é por demais extensivas para ser englobada em poucas palavras e simples definições. A Bíblia emprega numerosas descrições metafóricas da Igreja, sendo que cada uma delas retrata um aspecto diferente do que ela é e do que é chamada a fazer. 15. TERMOS BÍBLICOS APLICADOS À IGREJA A. Povo de Deus. Paulo aproveita a descrição de Israel como povo de Deus aplicando a Igreja (2 Co 6.16; cf. Lv 26.12; 1 Pd 2.9,10; cf. Dt 10.15; Os 1.10). Alude-se ao povo de Deus de outras maneiras. Algumas delas merecem ser mencionadas: Santos (1 Co 1.2); Crentes, Irmãos e Discípulos (Jo 8.31). B Corpo de Cristo. Figura bíblica da máxima relevância para representar a Igreja (1 Co 12.12, 27-33; Rm 12.4). A maior lição desta figura da Igreja é a da diversidade na unidade. C. Templo do Espírito. Uma figura muito significativa da Igreja onde Cristo é a pedra de esquina (1 Co 3.11,16,17; 6.19; Ef 2.20,21; cf. 1 Pd 2.6,7). D. Outras figuras. Além das mencionadas podemos encontrar figuras da Igreja no N.T: Sacerdócio dos crentes (1 Pd 2.5,9); Noiva de Cristo (Ef 5. 23-32); Rebanho (Jo 10.1-18) e Videira (Jo 15.1-8). 16. ORGANISMO OU ORGANIZAÇÃO? A igreja deve ser considerada um organismo, algo que possui e gera vida, ou uma organização, caracterizada pela estrutura e pela forma? O exame da igreja do Novo Testamento revelará certamente aspectos que favorecem o conceito de “organismo”. Por outro lado, o mesmo exame revelará que a igreja, desde o seu início, se apresentava com certo grau de estrutura operacional. Os dois conceitos se completam mutuamente. 24 17. SISTEMA DE GOVERNO DA IGREJA LOCAL Durante os séculos surgiram várias formas de governo de uma igreja, mas todas elas carecem de base bíblica. Temos 4 mais utilizados: A.O TIPO MONÁRQUICO Entende-se que só um governa. A Igreja Romanasegue esse tipo de governo. Seu chefe supremo é o Papa. Segundo a Igreja ele é infalível. As decisões são tomadas pela hierarquia e o povo só tem que ouvir e obedecer. É famosa a frase: “Roma locuta est, causa finita est” – “Roma falou, está falado”. B.O TIPO EPISCOPAL Episcopal se origina de epíscopos, de origem grega que significa bispo. Usada para designar a pessoa que superintendia. Nesse sistema a igreja é governada pelos bispos. Ela não é autônoma nem soberana, mas depende dos bispos que formam o Colégio Episcopal. Várias denominações adotam esse tipo de governo, das quais as principais são a Episcopal e a Metodista, a primeira com fortes desvios doutrinários, como por exemplo: a união afetiva de homossexuais e a ordenação destes para o exercício do ministério. C.O TIPO OLIGÁRQUICO O termo é derivado do composto oligos – pouco – e archê – governo. Oligarquia é o governo exercido por poucas pessoas. Um pequeno grupo, uma elite controla toda a congregação. Temos como exemplo os nossos irmãos presbiterianos, em que aos presbíteros é entregue o governo da igreja. D.O TIPO CONGREGACIONAL Todos os membros têm direitos iguais. Os oficiais eleitos pela igreja apresentam-lhe relatórios de suas atividades quando solicitados e todos podem opinar sobre eles. Os Batistas adotam esse tipo de governo, que é encontrado na Bíblia. A congregação cabe o direito de gerir os seus negócios dentro da pura democracia. São os crentes que decidem, em assembleia, respeitam decisão da maioria e aceitam a decisão da igreja como a ação final. A igreja na sua relação para com Deus fica sob a égide do governo teocrático, mas em sua relação para com seus membros exerce o governo democrático. 25 E.Texto que fundamentam o governo congregacional: VT – A escolha dos homens sábios e experimentados – Dt. 1:15; NT – A escolha do sucessor de Judas – At. 1:23-26; NT - O primeiro concílio da igreja – At. 15: 1-33; NT – A escolha dos diáconos – At. 6: 1-6. 18. DOUTRINAS BÍBLICAS A. A soberania de Cristo – Ainda que reconheçamos o valor dos credos, nos fundamentamos na absoluta autoridade de Cristo. Nossa base é: “Jesus Cristo é o Senhor” (Fl.2:10-11). Ele é o cabeça da Igreja. A Igreja é o seu corpo, se subordina a Cristo; a mais ninguém. B. A autoridade e a suficiência da Palavra de Deus – É o nosso único manual de regra, fé e prática. Nos baseamos no que a Bíblia ensina. Conhecer a Bíblia, encará-la e aplicá- la à vida pessoal é o dever de cada crente. C. A competência de cada alma – Cada pessoa é competente para aproximar-se de Deus, não necessitando de intermédios humanos, uma vez que a Bíblia diz: “Porque há (...) um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem” (1 Tm. 2:5). O batismo infantil, a crença por procuração ou transferência e outros são condenados por essa doutrina por apontar para o que a Bíblia diz: “(...) cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm. 14:12). Cada crente é, perante a Deus, o seu próprio sacerdote, não necessitando de intermediário. D. A igreja se compõe de pessoas convertidas – A essência da igreja é de ser composta por aquele que creem no Senhor Jesus, os salvos. Somente deverão constar no rol de Membros aqueles que dão pública confissão de fé pelo batismo: “E cada dia acrescentava-lhes 0 Senhor os que iam sendo salvos” (At. 2:47). E. A igreja é uma democracia – Todos os membros da igreja têm os mesmos privilégios, os mesmos direitos e as mesmas responsabilidades. A igreja é que julga os seus próprios atos, estando sujeita unicamente a Cristo. F. O simbolismo das ordenanças – O batismo e a ceia não são sacramentos, mas apenas ordenanças. Estas ordenanças não conferem graça. Não há virtude neles. 26 Entende-se a luz da Bíblia que o batismo simboliza o início da vida cristã, a inauguração pública, a ceia simboliza a sua continuação. Nota – Os Sacramentos da Igreja Católica - Ritual destinada aos fiéis, para receberem a graça de Deus, e destinado também a conferir sacralidade a certos momentos e situações da vida cristã. Segundo os romancistas, eles foram instituídos por Jesus Cristo como: "sinais sensíveis e eficazes da graça [...] mediante os quais nos é concedida a vida divina ou a salvação e foram confiados à Igreja *...+” (Compêndio do Catecismo, Vaticano: Igreja Católica Romana, 2005, p. 229). São eles: Batismo; Confirmação (crisma); Eucaristia (ceia); Reconciliação (penitência); Unção dos Enfermos; Ordem (Episcopado, Presbiterado e Diaconato); Matrimônio. Refutação: Ef. 2:8-9 19. O BATISMO É ADMINISTRADO SÓ A CRENTES Sós aquelas pessoas que nasceram de novo têm direito ao batismo. De acordo com a Bíblia, só eram batizados os que criam e confessavam os seus pecados. Diz Atos 8:12 que os homens e mulheres quando criam eram batizados. Percebe-se sem profunda exegese que crianças não são relatadas, visto que, elas não têm capacidade plena para tomarem decisões, neste caso, de se arrependerem, até porque, elas ainda não entendem em sua plenitude o que é certo ou errado aos olhos de Deus. A. O Batismo por imersão – Sendo coerente com o que a Bíblia ensina, o batismo tem que ser por imersão. Vários textos do NT dão exemplos: Jesus foi batizado em água “e, sendo Jesus batizado, saiu logo da água...” (Mt. 3:16). O eunuco foi batizado em água (At. 8:38). João Batista, apelidado “o Mergulhador”, dizia: “... vim batizando em água” (Jo. 1:31). João também batizava “... em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas 27 águas; e o povo ia e se batizava” (Jo. 3:23). Batismo é um símbolo que aponta para a morte e ressurreição (Rm.6:4-5; Cl 2:12). B. A Ceia do Senhor – Base bíblia fundamenta que a ceia é um Memorial. Jesus Cristo disse: “... fazei isto em memória de mim”. (1 Co 11:25). De modo algum ela é eucaristia ou sacramento. As teorias da TRANSUBSTANCIAÇÃO (o pão e o vinho transformados na substância do corpo e do sangue de Jesus), da CONSUBSTANCIAÇÃO (o corpo e o sangue se unindo a substância do pão e do vinho) e a PRESENÇA MÍSTICA (união espiritual onde o sacramento é recebido com fé, promovendo a graça de Deus), não encontram base bíblica. C. Perseverança e preservação – Certos de que em Cristo estão guardados pelo poder de Deus os verdadeiros crentes perseverarão. “... porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”. (2tm.1;12). 11 20. DEPARTAMENTO FINANCEIRO DA IGREJA A.O controle financeiro das empresas em geral é muito importante, certo? Pois com as igrejas não poderia ser diferente! A congregação que adota relatórios financeiros para prestar contas a seus membros e para o próprio fisco, além de ter informações para um melhor gerenciamento de seus recursos, acaba tendo maior transparência em suas operações. Mas quando a administração de uma igreja inicia um processo de implantação de relatórios financeiros, pode encontrar algumas dificuldades pelo caminho, principalmente no que se refere aos aspectos organizacionais e à forma de apresentação desses relatórios, para que sejam compreensíveis até aos mais leigos. 28 B.Planeje e acompanhe A partir do momento que a administração da igreja decide implantar relatórios financeiros, é importante realizar um planejamento minucioso, a fim de organizar direitinhos os processos, já que será necessário implantar uma nova cultura no departamento financeiro. Lembre-se de que é exatamente desse setor que virão as informações necessárias para a implantação dos relatórios. Além disso, é importante criar rotinas para acompanhar e controlar se o planejamento realizado está sendo executado de forma adequada, identificando possíveis falhas desde o princípio para que sejam logo solucionadas.C. Analise as informações Antes de efetivamente implantar o processo de relatórios financeiros na igreja, importante que sejam analisadas as informações já existentes para o planejamento ser executado e os objetivos atingidos. Essa análise de dados deve ser feita com muito cuidado, pois é a partir do detalhamento das informações que os relatórios financeiros serão gerados e, posteriormente, apresentados aos membros da congregação. Assim, quanto melhor for a avaliação, com o devido detalhamento das informações, melhor será a qualidade dos pareceres apresentados. Além disso, a análise dos dados auxiliará na verificação tanto das melhores como das piores situações administrativas e financeiras que possam ocorrer na igreja. D.Adote um sistema de gestão Nesse cenário, é de suma importância que a igreja implante um sistema de gestão de informações financeiras, facilitando a implantação dos relatórios e transformando a administração dos dados financeiros em um processo muito mais eficiente. Dessa forma, acaba-se elevando o nível de segurança dos dados da igreja trabalhando as informações bem mais agilmente, já que um bom sistema de gestão auxiliará no desenvolvimento mais célere dos relatórios, fazendo com que a administração ganhe tempo e qualidade na compilação e na análise das informações e dos próprios relatórios. Existem até sistemas de gestão que já possuem relatórios previamente desenvolvidos, que podem ser simplesmente aperfeiçoados, adequando-se à realidade e à necessidade da igreja. 29 E. Escolha os dados certos Depois de seguir os demais passos e colocar ordem na casa para a implantação adequada do processo de elaboração de relatórios financeiros, a parte mais complexa do serviço já está feita. Agora é chegado o momento de efetivamente criar os relatórios! Assim, separe as informações vitais da igreja, priorizando áreas onde deve haver algum tipo de melhoria e crescimento, para, dessa forma, mostrar resultados realmente relevantes aos membros da congregação. Mostrando as informações por áreas, a administração consegue tirar a mecanicidade do relatório, que passa a ser um aliado da igreja para a obtenção de melhores frutos. 21. REQUISITOS PARA SER MEMBRO DE UMA IGREJA LOCAL A. Requisito espiritual – O candidato deve dar prova de que é realmente regenerado pelo poder de Deus. Precisa ser convertido. A mensagem do NT é: “arrependei-vos” (Mt. 3.2), mudar de mente, de pensar (metanóia). B. Requisito social – É preciso que o candidato à membresia se apresente perante esta se mostrando desejoso de entrar no seu rol. Esse candidato deve ter um modo de vida social de acordo com os padrões éticos estabelecidos pela sociedade, como por exemplo: solteiro (a) ou casado (a). Após o exame, que será feito publicamente, concernente a sua crença e fé, a igreja decidirá sobre sua aceitação ou não. Toda pessoa é livre para pertencer ou não à igreja, como a igreja é livre também para aceitá-la ou não. Precisa haver unanimidade na aceitação. Se houver um voto contrário (desde que racional), o candidato não será aceito. C. Requisito formal - Apesar dos perigos das ritual idades existem duas ordenanças que precisam ser atendidas à luz da Bíblia: o batismo e a ceia do Senhor. O neoconverso deverá cumpri-las. 30 22. OUTRAS MANEIRAS DE SER MEMBRO DE UMA IGREJA LOCAL A. Carta de transferência – Qualquer membro, em plena comunhão com a igreja, tem o direito de solicitar sua transferência para outra igreja da mesma fé e ordem quando julgar conveniente. A Igreja tem o dever de enviar à igreja a qual o membro deseja se unir a carta de transferência. A carta de transferência não passa de uma recomendação, de um atestado de idoneidade moral e espiritual, para que o crente seja aceito noutra igreja da mesma fé e ordem. B. Reconciliação – Uma igreja aceita por reconciliação a pessoa excluída quando se verifica que de fato está plenamente restaurada e que nada há que a impeça de voltar à comunhão. C. Declaração ou Aclamação – Essa é feita em dois momentos: crentes de uma igreja da mesma fé e ordem (denominação) que a igreja se dissolveu ou quando, após solicitar, por mais ou menos um ano, a carta de transferência por algum motivo não foi atendida. Crentes de uma igreja que não faz parte da mesma denominação. B, Batismo nas Águas – Não existe um tempo determinado para o novo convertido poder ser batizado. Ao eunuco do capítulo 8 de Atos dos Apóstolos, que queria ser batizado, foi orientado: “é lícito, se crês”. Todavia, é de bom parecer que este participe da classe de novos crentes na E.B.D. Após a devida preparação, o mesmo é encaminhado para a Assembleia Ordinária, onde dará profissão de fé. 23. MANEIRAS DE DEIXAR DE SER MEMBRO DE UMA IGREJA LOCAL A. Por exclusão – A exclusão demonstra que a igreja zela pelo seu corpo e tem uma disciplina bíblica. B. Por morte. Ao morrer, o crente deixa de pertencer à igreja visível, mas mantém- se na Invisível. C. Por Carta de transferência da mesma fé e ordem. C. BÔNUS E ÔNUS DA IGREJA E DE SEUS MEMBROS Da igreja: D. Amor – Todos os membros da igreja devem se amar mutuamente; E. Oração – Todos os crentes devem se aplicar à oração intercessora; 31 F. Instrução – A igreja compete ensinar e doutrinar aqueles que dela fazem parte. Sobre os ombros do pastor presidente está este maior ofício; G. Fortalecimento e compreensão – A igreja deve tratar os irmãos com brandura e nos casos dos faltosos ajudá-los a fortalecer-se na fé; H. Auxílio – Os crentes da igreja devem se auxiliar mutuamente nas doenças, nas dificuldades financeiras, etc.; I. Laços de fraternidade – A Igreja deve se preocupar em manter e desenvolver os laços da unidade entre seus membros (Rm. 12:16; 14:19; Ef. 4:3; 1Ts. 5:13). j. Lealdade dos membros O membro da Igreja deve ser leal a Deus, à igreja a que pertence e ao seu pastor, não deixando de cooperar com seus trabalhos (ex. dízimo e departamentos), (Gl. 6:10); L. Generosidade – Deve ser um contribuinte generoso, indo além do dízimo (2 Co. 8:1- m.Serviço – O membro de igreja deve ser laborioso e infatigável, pois, deve estar empenhado na realização do maior e melhor serviço deste mundo: “Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus” (Ef. 6:6); N.. Amor – Eis a chave do sucesso da vida do crente e da igreja. Impulsionado pelo legítimo amor, o crente ajudará a compor uma igreja poderosa; O. Oração – O crente para manter-se forte na fé deverá manter uma vida de oração em favor da igreja, dos necessitados, dos perdidos e por si mesmo. 24. FUNÇÕES DO GOVERNO DA IGREJA LOCAL A. Legislativa – Essa função compete somente a Jesus Cristo; B. Executiva – Essa função é exercida pelo o ministro, que investido da autoridade que a igreja lhe outorga, com a imposição de mãos, realiza todos os atos oficiais e preside os trabalhos em geral. Quando a igreja toma deliberações congregacionais, ela ETA também exercendo a autoridade executiva. C. Judicial – À igreja compete a função judicial. É ela quem admite e demite membros, quem julga falta dos membros e quem reconcilia os eliminados que se restauram. 32 25. TIPOS DE DISCIPLINAS Disciplina vem do latim que significa “ação de instruir, educação, ensino”. A função da igreja é ensinar. Uma igreja que disciplina é uma igreja instruída, educada, ensinada. Três são os tipos de disciplinas: A. Disciplina Formativa / Normativa – Os crentes recebem a disciplina formativa através das pregações, das exortações, dos estudos, através da EBD, e de outros encontros ordinários ou extraordinários da membresia. Essa disciplina tem a finalidade de formar caráter e a consciência dos crentes. B. DisciplinaCorretiva – Essa disciplina visa corrigir aquele que incide em alguma falta. O intuito é de sempre recuperar o faltoso e não simplesmente excluí-lo. Ao aplicar a disciplina, a igreja deve fazê-lo com mansidão e brandura. Paulo recomenda que aquele que foi surpreendido nalguma falta seja encaminhado pelos “espirituais” com espírito de mansidão: “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado”. Gl. 6:1. C. Disciplina Cirúrgica – Quando os pecados trazem escândalo e ofensas públicas à moral, a igreja não deve mostrar complacência. Excluir é o caminho. Aplicando a disciplina, a igreja demonstra que ama o irmão e não pactua com o pecado. 26. COMO ORGANIZAR UMA IGREJA LOCAL Evitar, o quanto possível, organizar em igreja grupos facciosos; Evitar insinuar ou mesmo orientar a se organizar em igreja congregações, pontos de pregação, membros esparsos de outras igrejas; Evitar estabelecer o templo próximo de outras igrejas da mesma ordem e fé ou de outras denominações por questão ética; Igrejas sem pastor e que desejam promover a organização em igreja de alguma congregação sua devem convidar um obreiro experimentado para orientá-las; A organização de uma igreja pode se verificar quando uma congregação já se acha bem doutrinada e tem capacidade administrativa e econômica para se dirigir. 33 27. A IGREJA E SUAS ORDENANÇAS No ponto Doutrinas Bíblicas abordamos a questão do batismo e da ceia do Senhor. Vamos agora amiúde explorar um pouco mais. A. Batismo Por que realizar? – O batismo não é visto como sacramento e sim uma ordenança. A base bíblica está em Mt. 28:19: “Portanto ide...batizando-os...”. B. Graça ou Virtude? – Nenhum dos dois. O batismo não confere graça ou virtude. Daí não batizarmos as crianças. O mais notável texto da Bíblia que nos garante essa verdade é o que fala do “ladrão da cruz”: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23:42-43). C. Quando batizar? – A todos os que crêem que Jesus Cristo é o Senhor e o confessam como o Seu único e eterno Salvador. Pelo batismo também se faz a inserção no rol de membros da igreja local, depois do candidato haver passado pela classe de instruções (novos catecúmenos), ou se preferir classe de novos. D. Como realizar?Local: Tanque batismal, piscina, rio, praia. Em qualquer lugar que tenha água em abundância: “...em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas; e o povo ia e se batizava” (Jo. 3:23). Vestimenta: Beca de preferência branca. Há de se ter cuidado com a roupa íntima que o candidato usará neste dia. Molhada a beca, agarra-se ao corpo, desenhando sua forma, o que não deixa de trazer constrangimento para todos. Ato: O ministro (a) celebrante deverá orientar os candidatos (batizando) antes de entrar nas águas, tornando claro o procedimento que deverá ser adotado; Com uma das mãos o ministro deverá segurar as mãos do batizando que estarão junto ao peito unidas (espalmadas); O ministro perguntará publicamente se o batizando crê que Jesus Cristo é o Senhor e se ele o confessa como seu único e eterno salvador. Feito isto, deverá aguardar o batizando responder em alto e bom som (pública confissão de fé). Note que duas perguntas devem ser feitas: Se crê e se confessa, visto que dizer que crê não contribui muito, uma vez que até os demônios creem, conforme Tg. 2:19; logo, se faz necessário também confessá-lo como único e eterno salvador; 34 Uma vez confirmado que o batizando crê e confessa, o ministro fará imposição de uma das mãos sobre a cabeça do batizando e falará: Meu irmão (ã) perante a sua pública confissão de fé, eu ministro do evangelho te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; Com uma das mãos nas costas do batizando e segurando ainda com a outra as mãos deste leva-o às águas de forma a submergi-lo completamente. E. Ceia: “Ceia” ou “Ceia do Senhor” são os nomes usados para a cerimônia instituída por Cristo quando estava, por poucas horas, neste mundo com os seus discípulos. Não se deve denominá-la de “Santa Ceia”, a exemplo da Igreja Romana e outras. Uma vez que ela é uma ordenança e que também não confere graça, chamá-la assim é um tanto desnecessário. F. Quando realizá-la? – Não temos determinação. A Bíblia não diz às vezes em que pode ser realizada a não ser: “todas as vezes que beberdes, em memória de mim” (1Co 11;25b). Nós batistas normalmente realizamos em todos os primeiros domingos do mês. G. Por que realizá-la? – A celebração da Ceia do Senhor traz alguns benefícios: Traz a memória o sacrifício de Cristo; Contribui para despertar nos assistentes ao culto de celebração um sentimento de submissão; Aumenta o sentimento de irmandade dos membros da igreja a ponto de ser possível a troca dos elementos entre eles num ato de comunhão. H. Quem pode realizá-la? – A igreja foi pelo Senhor autorizada a fazer através de seus oficiais. Ao pastor presidente compete essa missão, mas em casos necessários pode ser realizada por qual outro oficial (pastor assistente, diácono ou até por um irmão bem conceituado pela congregação). I. Quais são os elementos? – Pão de qualquer tipo ou formato e o suco de uva. Cuidado em colocar vinho com teor alcoólico buscando a pretexto cumprir toda a escritura: “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gl. 5:9). 35 J. Como realizá-la? – Diversas são as maneiras adotadas pelas igrejas. Vamos aqui tentar simplificar dando exemplo: Uma mesa disposta no altar contendo os elementos em bandejas de inox, pão de forma cortado em pequenos cubos e suco de uva em cálice de vidro ou de plástico descartável; O pastor presidente distribui as bandejas com os elementos (pão e suco de uva) ao corpo diáconal, e a seu comando este sai para distribuir para a igreja; O pastor serve ao corpo diáconal e aos demais pastores. O último a ser servido tomará a bandeja em suas mãos e servirá ao pastor presidente; Enquanto forem servidos os elementos, uma música poderá ser tocada e ou cantada; O pastor da igreja lerá o texto de 1 Co. 11:23-24, ao término da leitura o pastor dirá: Em memória de Jesus comamos; pastor poderá fazer uma pequena reflexão ou simplesmente ficar em silêncio para que a congregação tenha um momento com Deus. Feito isto, voltará ao texto supra e lerá o verso 25. Ao término da leitura dirá: Em memória de Jesus Bebamos; Feito a reflexão ou um período curto de silêncio, o pastor poderá ler o texto de Lucas 22:39. Com esta leitura dará encerramento ao cerimonial. L. Quais os tipos de ceia? – Tem havido, através dos séculos, três posições entre os evangélicos, no que tange à participação da ceia: Ceia livre – Advogam algumas denominações que a Ceia deve ser dada a membros de qualquer seita. Opinam, também, que ela pode ser dada fora da igreja, em casos particulares, aos enfermos nos leitos, em reuniões sociais, etc.; Ceia restrita – É o tipo em que somente os membros de uma determinada denominação podem participar. Os batistas, por exemplo, adotam esse tipo; Ceia ultra-restrita – Só participam os membros da igreja local. 28. MINISTÉRIO Entre outras informações, o dicionário da língua portuguesa nos diz que ministério é “trabalho ou serviço na igreja”. Biblicamente, entendemos que todo serviço cristão que se desempenha de modo contínuo é um ministério. Desde a liderança até tarefas 36 operacionais permanentes. Um trabalho eventual não pode ser assim considerado. Eis aí um fator que serve até para diferenciar ministérios e dons espirituais. Existem quatro termos gregos que se relacionamao vocábulo “ministro” e “ministério”. São eles: − ηυπερεται huperetai − λειτουργοσ leitourgos −συνεργον sunergon − διακονοσ diakonos Paulo emprega quase que invariavelmente, diakonos. O termo aparece, nas quatro formas, 25 vezes no Novo Testamento. A forma “diakonia” aparece 24 vezes, sendo traduzida por : Distribuição de serviço, socorro, serviço, ministério ou administração. Os ministérios de liderança apresentados no Novo Testamento são : - Apóstolos - Profetas - Evangelistas - Pastores (bispos, presbítero (Efésios 4:11) - Mestres Os diáconos são apresentados como auxiliares. Eles não dirigem a igreja local, mas são responsáveis por algumas áreas. (At.6).Ministério é serviço. Logo, o ministro é um servo. Algumas vezes, o apóstolo Paulo usou o termo δουλοσ (doutos), que significa escravo. “Onde está, pois a jactância ?” O Verdadeiro espírito do ministro, não deve ser a ambição carnal de mandar ou ser servido, mas encarnar o que Jesus sempre fez no seu ministério terreno, que foi “não ser servido, mas servir”. (Mc.10:45).Quando os discípulos disputavam entre si para saber quem era o maior, Jesus “os chamou para junto de si e disse-lhes : sabeis que os que são considerados governadores dos povos, têm-nos sob seu domínio, e sobre eles seus maiores exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos.” (Mc.10:41-44). Apesar das especificações bíblicas, as igrejas e denominações estabelecem alguns ministros e desprezam ou ignoram os demais. Os Metodistas têm bispos e pastores. Os Presbiterianos, Assembleia de Deus e outras igrejas pentecostais têm pastores, diáconos e presbíteros. Os Batistas têm somente pastores e diáconos. Na sequencia, procuraremos explicitar alguns detalhes de cada um dos ministérios supracitados. A.APÓSTOLOS O nome que designa o primeiro ministério estabelecido na igreja (I Cor.12:28) é de origem grega (αποστολοσ) e significa “enviado”, ou seja, um indivíduo que executa 37 serviço especial, agindo em nome e pela autoridade de quem o enviou maior de todos os apóstolos é o próprio Senhor Jesus, que foi enviado pelo Pai para executar sua obra na terra. (Heb.3:1 Jo.4:34). Para que essa obra fosse continuada após sua ascensão, Jesus escolheu doze homens. (Mt.10:1-2 Jo.20:21). Um deles, Judas Iscariotes, o traiu e foi substituído por Matias. (At.1:16-26). Tais homens foram equipados pelo Senhor com autoridade, poder para operar milhares, ousadia para pregar, etc. Tudo isso, mediante a operação do Espírito Santo que lhes fora dado (At.1:8). toda essa “munição” tinha por objetivo capacitá-los a desbravar todas as frentes por onde iam e aí estabelecerem a igreja de Jesus Cristo. Muitos cristãos afirmam que o ministério apostólico não existe mais. Entretanto, observamos que, além dos doze, o Senhor levantou outros apóstolos no período do Novo Testamento, como, por exemplo, Paulo e Barnabé. (At.14:14). Por que ele não o faria ainda hoje, quando muitos povos estão ainda por serem alcançados pelo evangelho? O apóstolo não é um cacique ou um papa. Donald Gee diz: “Esse ministério exigia praticamente que um apóstolo reunisse quase todos os outros ministérios num só homem. Assim, ele participava da inspiração do profeta, fazia a obra de um evangelista, conhecia o pastoral “cuidado de todas as igrejas”, devia ser apto para ensinar, ao passo que, atendendo `a administração de negócio, seguia o exemplo do Senhor em não se esquivar dos deveres de um diácono, quando fosse necessário.”Possivelmente, muitos dos missionários da atualidade sejam, de fato, apóstolos de Jesus. Outros há que, por não terem ido a terras distantes, não são assim reconhecidos, mas estão desempenhando esse ministério em sua própria “Jerusalém” (At.1:8), e receberão do Senhor o devido galardão. B.PROFETAS O profeta é a pessoa que recebe a mensagem diretamente de Deus e a transmite ao povo. Esse anúncio pode ser uma revelação, uma admoestação, ou uma predição. Muitos profetas existiram na história de Israel. Sua presença é constante no Velho Testamento, apontando o caminho para o povo de Deus. Sua importância era grande, pois, como afirmou Salomão, “Sem profecia o povo se corrompe”. (Pv.29:18). No Novo Testamento, Deus continuou levantando profetas. O primeiro foi João Batista, que veio no estilo dos profetas antigos, assemelhando-se, sobretudo, a Elias. (Lc.1:76 Mt.11:9- Mc.11:32). Seu papel foi preparar o caminho para o profeta maior - Jesus, que, por sua vez, levantou outros profetas para orientar a igreja que surgia. No Novo Testamento, existem menções a esse ministério, havendo muitos deles em Jerusalém, Antioquia, Corinto, e outras cidades. (At.13:1 At.11:27 I Cor.14:29).O profeta não é um mero pregador da palavra, um mestre da Bíblia, nem um predito de futuro. O profeta é um ministro de Cristo. Não apela para os poderes da lógica, erudição, oratória, psicologia, ignorância ou misticismo. Sua mensagem pode vir através de uma pregação, mas não necessariamente. 38 C. EVANGELISTAS É uma pessoa dotada de capacidade especial para pregar o evangelho. Alguns usam esse título apenas em relação aos escritores dos quatro evangelhos. A Bíblia, no entanto, cita ainda Filipe e Timóteo como evangelistas. (At.21:8 II Tm.4:5). Todos os cristãos podem e devem anunciar o evangelho. Todavia, a maioria não é capaz de fazer uma pregação propriamente dita. O evangelista é um pregador, e faz isso com maestria, habilidade, e poder que lhe são conferidos pelo Espírito Santo especialmente para esse fim. Evidentemente, nem todo pregador evangelista. É bom frisarmos também que o trabalho do evangelista não se restringe à pregação, mas abrange também o evangelismo pessoal.Consideramos que todo apóstolo é um evangelista, mas nem todo evangelista é apóstolo. O ministério apostólico é mais abrangente e extrapola os limites da igreja local D.PASTORES Voltando à origem do termo, um pastor é a pessoa que cuida de um rebanho de ovelhas. Seu trabalho vai desde a procura do melhor alimento para elas, até a defesa contra ladrões ou animais selvagens que possam atacá-las. Abel foi o primeiro pastor de ovelhas. Os patriarcas - Abraão, Isaque e Jacó - foram pastores. Esse trabalho era muito comum no meio dos israelitas e outros povos antigos. O próprio Davi, que veio a ser rei de Israel, cuidava de ovelhas quando era jovem, e percebeu que, da mesma forma, Deus cuidava dele e de seu povo. Ao reconhecer esse fato, Davi escreveu o conhecido Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”.Em muitos outros textos da Bíblia, o termo “pastor” é utilizado em referência a Deus e aos líderes do seu povo. (Sl.100:3 Jr.23:1-2). No Novo Testamento, esse título já era usado normalmente como o usamos hoje. Jesus disse de si mesmo: “Eu sou o bom pastor”. (Jo.10:11). O termo grego para pastor é (poimén). O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início: alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir. Esse é um ministério lindo. Dos cinco ministérios de Efésios 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem pastores demais. Quando, porém, conhecemos muitos desses ministros, percebemos que não são, de fato, pastores. Podem até ter um dos outros ministérios bíblicos, mas, por uma distorção tradicional e histórica da igreja, receberam o título de pastor. Isto é, algumas vezes, prejudicial, pois muitos líderes vivem se esforçando para serem o que não são e deixam de fazer aquilo para que foram chamados.O trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos , funerais, pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 : Aperfeiçoar