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FACULDADE ESTÁCIO DE FEIRA DE SANTANA DENSITOMETRIA ÓSSEA OSTEOPOROSE PREVENÇÃO: O MELHOR TRATAMENTO Conceito Osteoporose, que significa osso poroso, é uma doença do sistema esquelético resultante da perda gradual de massa óssea que leva a uma maior fragilidade óssea e, consequentemente, aumento do risco de fratura. Importância Números EUA: 20 milhões de pessoas 1,3 milhão de fraturas por ano 30% de todas as mulheres brancas após a menopausa – fraturas osteoporóticas Acima de 70 anos: 1/3 mulheres e 1/6 dos homens sofrem uma fratura do quadril Custo anual relacionado aos cuidados de saúde e à perda de produtividade: 10 bilhões de dólares Importância OMS: 1/3 das mulheres brancas acima de 65 anos são portadoras de Osteoporose Homem branco acima de 60 anos: 25% tem chance de sofrer uma fratura por Osteoporose No Brasil estima-se em 15 milhões o número de pessoas com Osteoporose Fraturas do Quadril e Colo do Fêmur: mortalidade de 20%; dos que sobrevivem aproximadamente 50% só retornarão às suas atividades normais após 1 ano Osso O osso é um tecido dinâmico em contínua renovação – Remodelação Óssea. Matriz Orgânica: 30 a 35% da massa óssea – Proteína (Colágeno 90%) Matriz Inorgânica: 60 a 65% da massa óssea – Hidroxiapatita (Cálcio, Fosfato, Magnésio) Remodelação Óssea Osso novo está continuamente substituindo o osso velho a uma taxa de aproximadamente 10% ao ano. Como os ossos são Remodelados Quando o osso velho é destruído, pequenos buracos se formam. Esses buracos são reparados por células construtoras de osso novo. Como os ossos são Remodelados O cálcio e outros minerais endurecem os ossos, aumentando a sua densidade. Este processo contínuo de destruição de osso velho e construção de osso novo é chamado de Remodelação Óssea. Pico de Massa Óssea O pico de massa óssea é atingido ao redor dos 30 anos de idade (30 e 35 anos). Depois disso, tanto no homem quanto na mulher, começa a perda gradual de massa óssea. Osso O corpo humano tem mais de 200 ossos 10% da circulação sanguínea Funções: Sustentação – proporcionar apoio ao corpo Proteção – estruturas do interior do crânio, da pelve e do tórax e sistema hematopoético Movimento – através de alavancas, articulações e pontos de inserção dos músculos Reservatório – íons essenciais como o cálcio, fósforo e magnésio Cálcio Funções: Manutenção da integridade estrutural do esqueleto (98% do cálcio do organismo) Contração muscular Condução nervosa Coagulação sanguínea Para que o cálcio possa ser distribuído para todos os músculos e células que dele necessitem (ele é importante para 70% das funções celulares) é fundamental que haja uma quantidade adequada de cálcio no sangue. Cálcio no sangue: Normal 8,8 a 10,4 mg% Entrada de Ca no Organismo INGESTÃO INTESTINO Ca EUA: 600 a 800 mg Ca 25 a 70% Duodeno Jejuno Corrente Sanguínea Em média, o adulto necessita de uma ingestão diária de Cálcio superior a 400 mg por dia para compensar as perdas obrigatórias na urina, nas fezes e no suor. Controle do Ca no OrganismoINGESTÃO INTESTINO Ca Duodeno Jejuno Corrente Sanguínea Ca Média: 50% absorvido 8,8 a 10,4 Secreção Rins Ca Ca Reabsorção Formação Suor Paratireóides Nível de Ca – PTH Sensor: Proteína Aumentar o nível do Ca CaPTH Vitamina D PTH PTH – Diminui Ca Urina Ca Calcitonina C da Tireóide X Calcitonina – Aumenta Ca Vitamina D Luz Solar adequada Pró Vitamina D3 Vitamina D3 PELE UVB FÍGADOVitamina D2Vitamina D RIM Ca Aumento da Produção e Aumento da secreção PTH Baixa Vitamina D Idade: Diminui a capacidade da pele produzir a vitamina D3 Acima de 70 anos – diminuição de 4 vezes o normal Protetores Solares Localização Geográfica Controle do Ca no Organismo Cálcio entra no organismo: boca (alimentação) Gestação: o feto recebe o cálcio que necessita para a formação óssea através da alimentação da mãe Nascimento: o RN recebe o cálcio através da amamentação (leite materno) Criança e adolescente: através da alimentação Fases que o organismo necessita de mais Cálcio Gestação Amamentação Criança e Adolescência Estrógeno Prolactina Hormônio do Crescimento Aumento da Produção de Vitamina D Formação Óssea Maior do que a Perda Óssea: Até os 30 anos de idade Igual à Perda Óssea: Dos 30 aos 35 anos de Idade – é onde se atinge o Pico de Massa Óssea Menor do que a Perda Óssea: Após os 35 anos de idade Fatores de Risco Individuais Idade Sexo Feminino Branca Menopausa Aparecimento prematuro de cabelos brancos Tipo constitucional pequeno História familiar Fatores de Risco Ambientais Fumo (diminui a função ovariana) Inibição dos osteoblastos Álcool (diminui a formação óssea) Inibição dos osteoblastos Fatores de Risco Ingesta de Cálcio inadequada Má nutrição Dieta rica em fibras, proteínas e sódio (diminuem a absorção de cálcio) Uso de medicamentos Heparina Glicocorticóides – supressão dos osteoblastos e inibição da absorção intestinal de cálcio Fatores de Risco Ingestão excessiva de alimentação ácida (o cálcio é um tampão para o ácido) Imobilização prolongada – Inatividade Cafeína – aumenta a excreção de cálcio Nuliparidade Amenorréia por exercícios Menopausa precoce Tipos de Osteoporose Primária Evidências sugerem que a perda óssea começa antes da menopausa em mulheres e entre a terceira e quinta décadas nos homens Tipo I – Pós-Menopausa – estrogênio - taxa de perda óssea acelera várias vezes durante os primeiros 5 a 10 anos (10 a 15% de osso cortical e 25 a 30% de osso trabecular) Tipo II – Senil – defeito primário na capacidade do rim produzir a vitamina D e diminuição da formação óssea osteoblástica pelo envelhecimento Tipos de Osteoporose Secundária Endócrinas: Hipertireoidismo; Hiperparatireoidismo; Hipogonadismo Doenças gastrointestinais: gastrectomia; síndrome de má absorção Distúrbios da medula óssea: leucemias; linfomas; mieloma múltiplo Doenças do tecido conjuntivo Drogas: Heparina; Glicocorticóides; Álcool; Anticonvulsivantes; Quimioterapia Outras causas: Imobilização prolongada; Artrite Reumatóide Sintomas São decorrentes das fraturas Sintomas Microfraturas – dores ósseas crônicas (dores nas costas; deformidades na coluna vertebral) Sintomas Colapso vertebral agudo Inatividade de 4 a 6 semanas Sintomas: dor forte na coluna; irradiação para o abdomen Sintomas Grandes Fraturas Quadril Fêmur (Coxa) Óbito agudo: 3 a 4% Óbito em 1 ano: 20 a 25% Sintomas Fraturas Diagnóstico Densitometria Óssea Utilizada para estudo seriado, para determinar a extensão da perda e para verificar a eficácia da prevenção ou tratamento A densitometria é o melhor preditor de fraturas; não importa o sítio avaliado, quanto maior a osteoporose maior o risco de fratura do quadril Critérios Densitometria Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)*, os critérios para diagnóstico da osteoporose de acordo com a Densidade Mineral Óssea (DMO) são: 1- Normal: o valor da DMO encontra-se dentro de, no máximo, um desvio- padrão, abaixo do encontrado em mulheres adultas jovens. 2- Osteopenia: o valor da DMO encontra-se entre -1 e -2,5 desvios-padrão da normalidade. 3- Osteoporose: o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão da normalidade. 4- Osteoporose estabelecida: (fraturas): o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão na presença de uma ou mais fraturas por fragilidade óssea. * OMS, série de informes técnicos, 843. Genebra, 1994. Prevenção Pico de Massa Óssea Alto Ingesta de cálcio adequada desde a infância Após os 35 anos deidade: suplementação de cálcio OMS Sem reposição hormonal: 1500 mg Com reposição hormonal: 1000 mg Gravidez e Lactação: 1000 mg EUA: Média de Ingesta é de 600 a 800 mg por dia Prevenção Atividade Física Exposição Solar – 15 minutos por dia Tratamento A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção São elementos críticos: Pico de massa óssea Prevenção da reabsorção pós-menopausa. Tratamento Cálcio O consumo de cálcio aumenta com a atividade física e também é maior na gravidez e lactação As necessidades diárias variam de acordo com a faixa etária : no adolescente é cerca de 1200 mg/dia; no adulto, 800 mg/dia; na perimenopausa, 1000 mg/dia; na pós-menopausa, 1500 mg/dia; na gravidez aumenta para cerca de 1500 mg/dia; na lactação, aumenta para 1500 a 2000 mg/dia. A maioria das mulheres pós-menopausa consomem abaixo de 500mg/dia de cálcio, nos EUA Fontes de Cálcio A principal fonte de cálcio na dieta é o leite e seus derivados, mas existe também em vegetais como espinafre, agrião, brócolis e couve-manteiga Muitas vezes é difícil obter a quantia necessária apenas com a dieta alimentar, nesses casos pode estar indicada a suplementação. Suplementação Os suplementos mais comumente utilizados são de carbonato de cálcio. Estes contém 40% de cálcio elementar e precisam de meio ácido para ser solubilizado, portanto, devem ser ingerido às refeições Magnésio associado melhora a tendência à constipação e serve como um facilitador para a chegada do cálcio no osso Teoricamente a suplementação isolada do cálcio pode reduzir os riscos de fratura em 10%; a suplementação de cálcio em mulheres entre 35 e 43 anos previne a perda óssea e permite a entrada na menopausa com massa óssea maior Há uma melhor fixação do cálcio no período de repouso noturno Suplementação O cálcio contido no alimento é melhor absorvido do que aquele consumido isoladamente nos suplementos e também, evita o desequilíbrio de minerais Nutrilite Grande diferencial: Produtos da Nutrilite são orgânicos Concentrado de vegetais – alimento concentrado Calcium e Magnesium Plus Calmag - combina dois minerais essenciais: cálcio para fortalecer os ossos, e magnésio, para a saúde geral dos ossos. A formulação do Calcium and Magnesium Plus também incorpora traços de cobre, zinco e manganês para ajudar na manutenção dos ossos. Os tabletes são revestidos com a cobertura NUTRILOCK, o que facilita a ingestão. Contém o exclusivo Concentrado de Alfafa e os PHYTOFACTORS* - Compostos Vegetais, também chamados fitoquímicos, que fornecem benefícios nutricionais adicionais. Sem adição de corantes, aromatizantes ou conservantes artificiais. Tratamento Atividade física A massa óssea é relacionada à ação da musculatura sobre o osso, portanto exercícios gravitacionais são mais efetivos Atividade Física Um programa ideal de atividade física deve ter exercícios aeróbios de baixo impacto, exercícios de fortalecimento muscular e para melhora da propriocepção, a fim de diminuir a incidência de quedas Atividade Física Os exercícios aeróbios de baixo impacto, como caminhadas, estimulam a formação osteoblástica e previnem a reabsorção; exercícios com pesos leves aumentam a massa muscular e a força dos músculos esqueléticos e também estimulam a formação óssea. Tratamento Vitamina D Nos indivíduos deficientes dessa vitamina, a suplementação aumenta a massa óssea e diminui o risco de fraturas; nesses casos é recomendada suplementação de 400 a 800 UI/dia Tratamento Reposição Hormonal Lane e Nydick relatam que dez anos de tratamento com estrógeno pode aumentar em até 43% a chance de ocorrer câncer de mama Por outro lado, Tosi diz que o risco de fratura do quadril é igual à soma dos riscos de câncer de mama, útero e ovário. Tratamento Moduladores Seletivos dos Receptores de estrógeno (SERMs) Produzem agonismo estrogênico em alvos desejados, como ossos e fígado e antagonismo (ou agonismo mínimo) nas mamas e útero. As drogas mais utilizadas são o tamoxifeno e o raloxifeno. O tamoxifeno apresenta cerca de 70% da ação do estrógeno, em termos do aumento da massa óssea Um estudo multicêntrico com 7705 mulheres pós- menopausa mostrou que o raloxifeno pode diminuir a incidência de fraturas da coluna, mas não diminui a incidência de fraturas de quadril Tratamento Calcitonina A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C (parafoliculares) da tireóide Como terapêutica, utiliza-se mais freqüentemente a calcitonina de salmão, na forma de spray nasal. Pode ser antigênica e produzir resistência, se usada por tempo prolongado. Sua principal ação é inibir a reabsorção osteoclástica Estudo prospectivo sugere que seu uso pode diminuir a incidência de fraturas da coluna vertebral em 37%, porém não tende a alterar as taxas de fraturas do quadril Tratamento Bifosfonatos Apresentam quimiotactismo pela superfície do osso, diminuem a reabsorção e podem aumentar a formação óssea A administração de 10 mg de alendronato/dia por um ano produziu aumento de 5% da massa óssea dos corpos vertebrais e de 2,3% , no colo femoral, além de proporcionar uma redução de 47% na incidência de fraturas não vertebrais Bifosfonatos O tratamento com risedronato em mulheres pós-menopausa, mostrou redução de fraturas da coluna em 41% e de até 39%, em outros sítios Tratamento Ipriflavona Inibe a reabsorção óssea e possivelmente possa atuar na formação. Fluoreto de sódio Aumenta a mineralização do osso trabecular. A vitamina D potencializa sua ação nos osteoblastos Prevenindo Quedas A maioria das fraturas de quadril e de punho são causadas por quedas, que podem ser prevenidas: prendendo tapetes soltos e fios elétricos. instalando corrimões nas escadas instalando corrimões de segurança nos banheiros assegurando boa iluminação e a presença de luzes de emergência usando sapatos com saltos baixos e solas de borracha evitando pisos escorregadios utilizando uma bengala ou andador se necessário/recomendado evitando objetos soltos no meio da sala e nas passagens Comparativo Prevenção Calmag: 10,56 Exposição ao sol Vitamina D: 9,00 Atividade Física Tratamento Calmag: 21,25 Exposição ao sol Vitamina D: 9,00 Atividade Física Calcitonina: 200,32 Bifosfonatos: 53,68 a 108,93 Raloxifeno: 108,51 DENSITOMETRIA ÓSSEA O que é Densitometria Óssea? É um exame que detecta o grau de osteoporose. simples e rápido, é realizado através de um aparelho capaz de medir a massa e a resistência óssea e dimensionar o risco de fratura. O exame demora apenas 5 a 15 minutos. É fácil, indolor, seguro, não requer nenhum preparo especial e nem jejum. Deve-se usar uma roupa que não tenha botões, zíper ou fivelas. Esse método utiliza aparelhos sofisticados e que apresentam duas vantagens importantes: são rápidos e produzem uma baixa exposição à radiação - até dez vezes menor que a exposição gerada por uma radiografia normal de tórax. A densitometria óssea é o exame ideal para o diagnóstico da osteoporose e da osteopenia por detectar a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa. Ele é o método mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos e utiliza um aparelho conhecido por utilizar a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry). A densitometria óssea avalia a coluna lombar, a região proximal do fêmur e o terço distal do rádio. Isso porque essas áreas são as que mais estão sujeitas ao risco de fraturas. Indicação O exame de densitometria óssea é indicado para mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos. Entretanto, pode ser indicado para mulheres abaixo de 65 anos e homens abaixo de 70 anos que preenchem umdos critérios abaixo: Baixo Peso (Índice de Massa Corporal menor que 18,5 kg/m²) Fratura Prévia Medicações que aumentam o risco de osteoporose Doenças que aumentam o risco de osteoporose Monitorar osteoporose já diagnosticada Monitorar tratamento. Indicação O procedimento também tem aplicação em pediatria, para acompanhar o crescimento da criança e do adolescente. Os pediatras pedem a densitometria para avaliar a massa óssea e quanto de massa magra e massa de gordura o paciente tem, funcionando como um complemento à avaliação clássica da idade óssea do raio X de mãos e punhos. Em crianças e adolescentes até 20 anos, os sítios usados são coluna e corpo inteiro (o fêmur ainda está em crescimento e não é avaliado). Nesse grupo, compara-se a massa óssea do paciente com crianças da mesma idade e não usamos o termo osteoporose como nos adultos. Qual a importância do exame? Exames regulares de densitometria óssea ajudam descobrir se o individuo está sofrendo de desmineralização dos ossos, doença muito comum a partir dos 65 anos. Essa doença,torna os ossos fracos e quebradiços, sujeitos a fraturas. Exercícios físicos, dieta rica em cálcio e acompanhamento médico podem retardar a progressão da doença O que é Osteoporose? Significa “poros nos ossos”. Uma pessoa com osteoporose pode sofrer fraturas com facilidade, porque seus ossos ficam sensíveis a qualquer esforço, podendo ocorrer inclusive fraturas espontâneas. Normalmente, a parte interna do osso parece uma esponja. As crateras começam a ficar maiores, com paredes mais frágeis. Os ossos ficam com menor resistência, portanto, muito mais propensos às fraturas. A osteoporose progride sem sintomas ou dor, até que ocorra alguma fratura. As partes mais vulneráveis às fraturas são: bacia, colo do fêmur, coluna e punho. Contra indicações: Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, por conta da radiação Pessoas que fizeram exame com contraste de iodo ou bário não podem fazer a densitometria óssea durante uma a duas semanas a depender do contraste utilizado (tempo para que seja eliminado do corpo), pois este interfere no resultado. Outros exames radiológicos como os de cintilografia devem ter um intervalo de eliminação determinado pelo médico Cirurgia ortopédica extensa ou prótese extensa na região avaliada: no caso de pessoas que tem próteses em um fêmur, é feita a avaliação do outro. Para pessoas que tem prótese na coluna, é feita uma análise do fêmur e outra do antebraço Obesidade grave: a maioria dos aparelhos para a densitometria óssea suporta até até 160 kg. Alguns aparelhos suportam até 200 kg. O teste de Densitometria O teste de densitometria óssea deverá ser feito em pelo menos dois ossos diferentes, de preferência o quadril e coluna vertebral. No caso das crianças, é feito o scanner do corpo inteiro e coluna. Periodicidade A densitometria óssea é feita a cada um ou dois anos, a depender do controle da osteopenia/osteoporose determinado pelo médico assistente. Intervalos mais curtos podem ocorrer em casos de rápida perda óssea, como em pessoas que utilizam medicamentos a base de corticoides. A osteoporose afeta mais da metade da população feminina acima de 65 anos. Nos homens, a proporção é de um para cada cinco mulheres. Mesmo assim, a osteoporose em homens permanece pouco diagnosticada, discutida e pesquisada. O crescimento ósseo Durante a juventude, os ossos crescem em comprimento e densidade. Durante a adolescência, a altura máxima é alcançada, mas os ossos continuam crescendo em densidade até perto dos 30 anos, quando o pico da densidade óssea é alcançado. Depois deste ponto, os ossos começam, vagarosamente, a perder densidade ou força. Durante toda a vida, a densidade óssea é afetada por condições hereditárias, dieta, hormônios sexuais, atividades físicas, estilo de vida e uso de certos medicamentos. Os homens têm ossos maiores e mais fortes do que as mulheres, o que explica, em parte, porque a osteoporose afeta menos homens do que mulheres. As conseqüências da osteoporose incluem: dor, deformidade na coluna (formação de corcunda) e diminuição da altura, invalidez e perda de independência de locomoção (no caso de algumas fraturas). Mesmo com osteoporose, pode-se ter uma vida ativa e confortável, desde que siga as orientações médicas e faça algumas adaptações no estilo de vida. O que significam os resultados? O exame é feito para identificar qual a sua densidade óssea, se você tem osteopenia ou osteoporose e ajudar a avaliar seu risco de fratura. Você recebe os resultados como as fotos de um Raio-X, só que as imagens são um pouco menos nítidas, por conta da quantidade diminuída de radiação. É como se fosse uma radiografia em menor resolução. Os seus ossos são comparados com o de uma pessoa jovem e saudável e fornecem a distância da sua massa óssea da média normal. A partir disso é calculado o T-score, um padrão de referência internacional desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde. É ele que mostra o quanto você está próximo ou distante desse ideal. O T-score inicia do número zero (que representa a média) e parte para uma escala de números negativos ou positivos - quanto mais negativo é o número, mais longe sua massa óssea está do ideal. O resultado para crianças Utiliza o Z-score e não o T-score. O Z-score compara a massa óssea da criança com a média para a mesma idade. O resultado não é de osteopenia ou osteoporose e sim dentro da média ou abaixo da média para a idade. Valores de referência Para adultos, isto é, homens com 50 anos ou mais e mulheres a partir de 40 anos (período de transição menopausal) ou mulheres na menopausa. Sítios usados: coluna, fêmur ou antebraço: Normalidade: T-Score de 0 a -1,0 DP (Desvio Padrão) Osteopenia: T-Score de - 1,0 a -2,4 DP Osteoporose: T-Score de -2,5 ou menos. Para adultos jovens (Homens entre 20 e 49 anos e mulheres dos 20 aos 40 anos com ciclos menstruais normais) utilizamos o Z-score. Sítio usados: coluna, fêmur ou antebraço: Z-Score igual ou inferior a -2,0 DP é considerado abaixo dos padrões para a idade. Acima disso, os valores são considerados dentro dos padrões para idade. Para crianças (Homens e Mulheres dos 5 aos 19 anos). Sitios usados: coluna e corpo total. Z-Score igual ou inferior a -2,0 DP é considerado abaixo dos padrões para a idade. Acima disso, os valores são considerados dentro dos padrões para a idade. Resultados Resultados Recomendações Há muitas coisas que você pode fazer para evitar ou controlar sua osteoporose: • Evite carne vermelha, refrigerantes e sal; • Tenha uma dieta rica em cálcio (leite e seus derivados e verduras verdes); • Evite álcool, café e cigarro; • Não importa a sua idade, nunca é tarde para começar um programa de exercícios.• Faça exercícios como andar, correr e fisioterapia orientada com pesos. • Evite exercícios que causem dor. Fatores de risco Os seguintes fatores de risco são associados à osteoporose nos homens: - Exposição prolongada a certos medicamentos, como esteróides usados no tratamento de asma ou artrite, anticonvulsivos, alguns tratamentos contra o câncer e antiácidos que contenham alumínio. - Doenças crônicas que afetam os pulmões, estômago, intestinos, rins e alteram níveis hormonais - Baixos níveis de testosterona - Hábitos diários, como fumar, ingestão excessiva de álcool, dieta com pouco cálcio, exercícios físicos inadequados. - Idade (a perda óssea aumenta com a idade) - Hereditariedade - Raça: embora todos os grupos étnicos desenvolvam osteoporose, os homens brancos parecem ter maior predisposição para desenvolver a doença. Como diagnosticar ? Infelizmente, a osteoporose em homens é poucas vezes levada em conta. Se médico deve observar sua história médica para identificar fatores de risco e conduzir um exame físico completo, incluindo testes de peso,altura, sangue, urina e raios-x. Ele também pode pedir uma densitometria óssea, uma tipo especial de raio-x que mede a densidade mineral óssea e pode diagnosticar a osteoporose. Se você notar perda de altura, mudanças na postura ou repentina dor nas costas, é importante informar seu médico. Tratamento Cálcio, Vitamina D, exercícios apropriados, exposição ao sol e, em alguns casos, medicações são importantes para manter a massa óssea e tratar a menopausa. A calcitonina é aprovada somente para o tratamento. Mas o mais importante é o acompanhamento médico. Na osteoporose instalada é importante que sejam adotadas medidas simples para se evitar quedas tais como retirar tapetes, disposição adequada de móveis, evitar o uso indiscriminado de tranqüilizantes. Não se deve proibir o portador de osteoporose de andar, caminhar, tomar sol pelo medo da fratura, mas adequar sua vida e reduzir seus riscos. Coluna lombar. O exame da coluna na projeção lateral permite que se excluam as estruturas posteriores dos corpos vertebrais, minimizando os efeitos somatórios da doença osteodegenerativa sobre a densidade mineral óssea. Porém, a dificuldade de se posicionar o paciente e as deformidades torácicas comuns nos idosos fazem com que a reprodutibilidade do exame seja inaceitável. Desta forma, o exame lateral não é indicado para o diagnóstico de osteoporose e é usado apenas em condições especiais. Fêmur proximal O programa também fornece uma medida de todo o fêmur proximal, o fêmur total, que por ser menos dependente de posicionamento e apresentar um coeficiente de variação menor, pode ser muito útil no seguimento do paciente. Estudos demonstram que a maioria dos indivíduos normais não apresenta diferenças significativas entre os fêmures direito e esquerdo, não havendo relação com o membro superior.As condições clínicas que podem justificar esta diferença são osteoartrite acentuada em articulação coxo-femural, doença de Paget em fêmur, seqüelas de acidente vascular cerebral ou Corpo inteiro. O exame do corpo inteiro, ou a composição corporal por densitometria, é o método de escolha para obter-se o conteúdo de gordura e massa magra (músculos, vísceras e água corporal) do organismo. É um método rápido, utiliza pouca radiação e discrimina pequenas variações dos componentes corporais. A análise da composição corporal é útil na avaliação nutricional do indivíduo, na fase de crescimento e aquisição de massa óssea, em programas de condicionamento físico e na evolução e no tratamento de muitas doenças que afetam a massa óssea. Avaliação da Composição Corporal pela Densitometria Óssea O que há de novo? Agora, além da densitometria convencional para avaliação da densidade óssea, podemos realizar a medida exata da composição corporal discriminando os percentuais de tecido magro (músculo) e tecido gorduroso em cada segmento do corpo todo. Para quem estaria indicada a avaliação da composição corporal pelo método Dexa? Várias são as situações e doenças que acarretam alterações e desequilíbrios nutricionais que podem ser beneficiadas através de uma avaliação da composição corporal; > Atletas em programa de treinamento físico > Indivíduos não atletas em programas de condicionamento físico e dietas alimentares. > Atrofia muscular por desuso (inatividade física) > Distúrbios alimentares anorexia, bulimia, obesidade > Lipodistrofias - Deficiência de hormônio de crescimento, SIDA, Deficiência de hormônio da tireóide, etc > Insuficiência Renal Crônica > Crescimento e desenvolvimento > Neoplasias > Doenças intestinais com diarréias frequentes > Pós fraturas - perda de massa muscular O Passado > O peso da balança não discrimina os tecidos. > O IMC (índice de massa corporal - peso/altura2), hoje corriqueiramente aplicado em consultórios e academias, não distingue massa gordurosa de massa muscular. > A Medida de Pregas Cutâneas utilizando aparelhos chamados Calipers, é utilizada para avaliação da distribuição da gordura no corpo todo.Estabelecer o percentual de gordura em separado nas várias regiões do corpo é muito importante, mas este método é falho e depende da capacidade do operador e da qualidade do Caliper (ser ou não, bem calibrado). Quanto mais obeso um indivíduo, mais difícil é de pinçar apenas tecido subcutâneo e obter uma medida exata. Avaliação da Composição Corporal (Dexa). Há pouco tempo o equipamento já conhecido para a avaliação da osteoporose, começou a ser utilizado para a avaliação da composição corporal. É extremamente preciso e exato. A Densitometria Óssea de corpo total divide o corpo em três compartimentos: densidade óssea, massa muscular e massa gordurosa. Também discrimina as várias regiões do esqueleto: corpo todo, tronco e membros. > A Radiação é muito pequena: 30x menor que um RX de tórax > Tempo de exame : 5-15min > Pode ser feito na fase adulta, na infância e na adolescência. > Compara o percentual de gordura corporal a uma curva de normalidade e fornece a relação de gordura andróide/ginóide, mais sensível que a medida da relação cintura/quadril. > DEXA para Composição Corporal é hoje o método padrão ouro (Gold Standard) Densitômetro Digital MRA O Densitômetro Digital MRA é um instrumento adequado a trabalhos de bancada. Designado para medir a densidade de transmissão, chamada de "Densidade Óptica" (D.O.) de filmes fotográficos, radiográficos, microfilmes, etc. O instrumento possui três diferentes fendas que devem ser selecionadas conforme a necessidade. Inicialmente ajuste o zero do equipamento, abaixando o braço móvel até que a base onde está posicionada a fenda seja tocada, atue em seguida no botão de ajuste de zero até encontrar o ponto onde a leitura será 0.00. A zeragem deve ser efetuada sem a presença de filme entre o detector e a fonte de luz. Para efetuar a leitura, colocado filme sobre a fenda e abaixe o braço do equipamento até fazer uma leve pressão sobre o filme. Quando é inserido um filme entre a fenda e o braço, a variação no feixe de luz, provocada pela absorção é detectada pelo fotodiodo. A leitura da grandeza física medida é fornecida em unidade de densidade óptica (D.O.). “As leituras são sempre efetuadas pressionando-se o braço contra a fenda” As especificações técnicas são: Fonte de Luz: Lâmpada de Tungstênio interna estabilizada. Faixa de Leitura: 0 – 4,00 D.O. Alimentação: 110-220V - Consumo: 15W. Detector: Fotodiodo com filtro, resposta espectral centrada em 500 nm. Tempo de resposta: aprox. 2s / D.O. 3,00. Dimensões: 130x330x185 mm. Assistência técnica: Permanente.
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