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24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/19
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário neuzimara.kanarek @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 10:04
Enviado 24/10/21 10:10
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 5 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário brasileiro.
Pergunta 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a
importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda
Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma
rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo
isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou
intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras
surgiram para a acessibilidade. 
UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTO
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
p
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/19
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras
pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou
falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a
contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade
e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela
Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em
transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm
de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato
com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online
aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas
de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por
pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é
justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do
IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado
de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de
de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a
importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão
que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus
serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser
desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02
ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência.
(Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os
mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do
coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. 
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/19
Resposta Selecionada: d. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 3
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus
traços, a visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que as pessoas em situação de rua são
ora visíveis, ora invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder público, e isso implica a
criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói
muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta
como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a
adolescência, é certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar. "Ah, o
sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As discussões a respeito do
adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a
formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego,
o abandono escolar e tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em situação de rua foi em
2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que 70% dessa
população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras,
retrato do racismo e da desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa produzida por Marcos Natalino,
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil
até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. Os
únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam,
são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é
uma referência no apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-rua>.
Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/19
Resposta Selecionada: e. 
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter ascensão social, representada
pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que moram na rua porque
gerou mais ações de solidariedade.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos
econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de
covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam
em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%.
Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se
manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o
desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da
microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil
registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em
dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-
americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por
equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais
importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde
mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto",
afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de
um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do
ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais
difícil de mensurar e abordar", completa.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/19
Resposta Selecionada: d. 
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com
a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos
submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e
coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se machucar. 
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem
muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda
maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta
de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013,
2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a
certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles
ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse,
mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse
foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as
pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma
faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto
socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando
mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse
momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que
façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
"Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo
estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma
questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e,
com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas
escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas,
queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos)não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de
incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação
de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais,
entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos
dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade
— mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo
ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a
intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham
acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o
sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo
e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II e III.
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/19
Pergunta 6
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações
indesejadas pela maioria da população.
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso,
seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos
por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a
variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um
áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande
vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário
de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de
ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica.
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6%
de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com
resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por
outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a
duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte,
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que
o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade
para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio
de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com
que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior
quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador
do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o
momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la,
a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco,
já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você
também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta
rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma
resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu
dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem
o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua
personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usadade forma compatível com a vida cotidiana
da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwA
R0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/19
Resposta Selecionada: b. 
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de
respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir
uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: e. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e possam ser testados, é
preciso também que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem os recebe e às
convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas ter uma opinião diferente
daquela que o pesquisador exprimiu.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido,
sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados mensuráveis, comprováveis e
retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o modo como é elaborado,
metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de
doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde
mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores
preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento
antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o
movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem
impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em
risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de
forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um
maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo
médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e
retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/19
Resposta Selecionada: d. 
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde pública brasileira,
impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos adversos e pelo sentimento de
segurança gerado pela eliminação de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento antivacina, responsável pela
proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem parâmetros internacionais
de segurança, imunogenicidade e eficácia.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das
Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada com todas as
vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças
perderam a oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução da mortalidade”, conta a
médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova
disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança, imunogenicidade e
eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a vacina passa por uma
avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios laboratoriais
para o controle de qualidade de produtos com interesse para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam no aumento da
proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria das vezes
estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente
(transplantados ou com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a
isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional
de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e
Adolescentes, sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de vacinação do
Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 9
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/19
Resposta Selecionada: c. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUEII. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 10
Leia a imagem e o texto a seguir.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como controlar a doença e sobre sua
gravidade, além da imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-
se como fatores de risco à saúde mental da população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como pela
dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu,
2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de
smartphones e computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas
vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de
autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para condutas inapropriadas e exposição
a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm
acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus
podem desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura corporal (Li et al.,
2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode provocar interpretação equivocada das sensações corporais,
fazendo com que as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares,
conforme ocorreu na pandemia de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/19
Resposta Selecionada: e. 
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o processo pandêmico do Covid-19
colaboram para o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o desenvolvimento de comportamentos
obsessivo-compulsivos, como a verificação quase contínua da temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de escolas e universidades e pelo
isolamento social, tem contribuído para o aumento do estresse na população em geral.
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem melhorar a saúde mental, que foi afetada
pela pandemia.
isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de distanciamento social de
idosos e outros grupos de risco, bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a face e das
interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020;
Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 11
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos do desenvolvimento
científico, são usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas tecnologias, que permitem
assimilar o conhecimento de forma mais rápida.
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra geração anterior. Pessoas
são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade,
domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus
computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma ciência que é tão
presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em 02
ago. 2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retu… 11/19
Resposta Selecionada: a. 
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o desenvolvimento científico
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham moradias robustas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 12
Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de
1,5 milhão de vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de
vagas formais em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego
registrado em 2020 e 2021.
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e
a charge.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 12/19
Pergunta 13
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças que mudaram os
rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O cenário é semelhante ao que já
aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as
principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores
infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais são:
febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre
75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450
milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o
rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa por
meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a
varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae
sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma
pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em
países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasiljá teve vários surtos da doença, principalmente em áreas
mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe Espanhola de 1918,
causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e até o então
presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a
população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da
Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século 21. O vírus surgido em
porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi
confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério
da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os
mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02 ago.
2021 (com adaptações).
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/19
Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo coronavírus), quatro foram
causadas por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de caveira que bate à parte
do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada
por medidas sanitárias eficientes.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>. Acesso
em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 14
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores.
Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois
da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram
a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e
morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações
palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em
São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela
que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a
sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as
palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas
mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do
estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em
qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de
20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas
20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas
de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição
da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja,
enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa
Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente
apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos
que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as
demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de
governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13
anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode
ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar
naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou
que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história
quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos
fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram
e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/19
Resposta Selecionada: c. 
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram
por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer
um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador
romano cresce indefinidamente.
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade
acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivênciade quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de
morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de
governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram
reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir
de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com
Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso
em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 15
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas, o que pode ter
grandes impactos na Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma foi atingido por uma
grande estiagem e incêndios florestais associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos
posteriores, resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495 milhões de toneladas de gás
carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a floresta amazônica não queima. No entanto, a
seca extrema torna a floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a floresta
derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela
floresta, provocando grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras florestas afetadas pela intervenção humana.
As árvores com menor densidade de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e os
incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais foram quase seis vezes maiores do que as
florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi reabsorvido pelo crescimento das plantas na
floresta.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/19
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta Amazônica em 2020 foi a seca
decorrente das mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50%
em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago.
2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 16
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão
trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não
basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é
considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido
popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de
ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD
Contínua.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70995118_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/19
Resposta
Selecionada:
b.
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por
desocupados.
Pergunta 17
Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
e.
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o
comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque
considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres,
mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos
respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 18
I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por muitas pessoas.
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia acelerou esse processo.
Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de
usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores
de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da
classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em
casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E
se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que
apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a
65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, AntonioBara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também
capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G (...). Segundo o
ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a
infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de
alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-em-re
lacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em 2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu 28% durante o período da
pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 19
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é
maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960,
as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito
estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito
benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível
no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio da
queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das
absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas,
sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para
designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais
importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes
metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras
sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou
seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante
no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra
o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:10 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Domingo, 24 de Outubro de 2021 10h10min52s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são
absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2
do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da
temperatura durante a estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como
sumidouros de carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 20
Resposta Selecionada: d. 
I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de covid-19 e responde por aproximadamente
38% do total de casos observados no país.
II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a proporção entre o número de óbitos e o
número de casos, é da ordem de 25%.
III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste correspondem a aproximadamente 10% do total de
mortos pela doença.
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas diferentes regiões brasileiras, segundo dados
fornecidos pelas secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de 2021.
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
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