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Componente� d� resin� comp�st�: Matriz orgânica: ➜ Composta por dimetacrilatos - BIS-GMA ou o UDMA, associado a outros monômeros de menor peso molecular, como o TEGD-MA necessários para regular a viscosidade. Carga inorgânica: ➜ Formada por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica, presentes em diferentes tamanhos, formas e quantidades. Está diretamente ligada às propriedades finais do material - a principal classificação dos compósitos baseia-se no tamanho das partículas dessa carga. Agente de união: ➜ Utilizado para que seja possível unir a carga inorgânica na matriz orgânica, pois elas são quimicamente distintas (partículas de carga não tem adesão direta a matriz), logo, durante a fabricação dos compósitos, a superfície das partículas é recoberta com silano (agente de união = molécula bifuncional, capaz de se unir tanto à carga inorgânica como à matriz polimérica.) Sistema acelerador - iniciador: ➜Utilizado para que possa haver a presa da resina composta. Envolve componentes responsáveis pela reação de polimerização. ➜ Nos materiais de polimerização química: a reação inicia-se com a mistura de 2 pastas, uma contendo o acelerador (amina orgânica) e a outra o iniciador (peróxido orgânico) em pastas separadas. ➜ Nos materiais fotopolimerizáveis: o acelerador e o iniciador estão presentes na mesma pasta, porém a reação só se inicia quando o iniciador é estimulado por luz de um comprimento de onda específico emitida pelo fotopolimerizador. Ex. de iniciador: canforquinona (pico de absorção na faixa de luz de 470 nm). Classificaçã� da� resina� comp�sta�: 1. Grau de viscosidade da resina. 2. Tamanho das partículas de carga (classificação mais importante). 3. Propriedades ópticas. Gra� d� visc�sidad�: ➜ Há resinas compostas com diferentes graus de viscosidade e que são indicadas para diferentes situações: Resina regular ou convencional (resinas usadas no dia a dia - tradicionais). Resina Flow: resina com baixa viscosidade, são muito fluidas, mas para conseguir essa fluidez é preciso diminuir a quantidade de carga, consequentemente perde-se as propriedades mecânicas. - Essa resina não vem com a tampinha de uma resina normal, ela vem com um aplicador de metal bem pequeno. É indicada para cavidades que não apresentam fácil acesso (pequenos acessos); para selamento de fóssulas e fissuras; utilizada como resina intermediária entre a camada adesiva e uma resina regular; em alguns casos como agentes cimentantes em algumas restaurações indiretas bem translúcidas Fator de configuração cavitária (Fator C): sempre que fizermos um incremento de resina composta, nunca unimos duas paredes diretas para evitar que tenha muita contração de polimerização. Como essa resina é fluida e vai encostar em todas as paredes, ela sofre alta contração de polimerização. Resina condensáveis: não podemos dizer que são condensáveis, pois nenhuma resina é condensável, mas são assim chamadas pois são resinas com alta viscosidade (mais difícil de ser manipulada), possuem muitas partículas de carga e são mais indicadas para restaurações de dentes posteriores pela propriedade de carga (boa propriedade mecânica). Resina bulk-fill: permite utilizarmos um incremento 2 vezes maior de resina (até 4 mm). - Além desse incremento único, pode ser feito de 4 em 4 em restaurações com cavidades mais profundas; pode servir como uma resina intermediária entre a camada adesiva e outra resina convencional; ademais ela vem de 2 maneiras = como uma resina tradicional com a tampa e como a flow com um aplicador de metal, ou seja, podemos levar diretamente para a cavidade, dispensar 4 mm e depois fotopolimerizar. - A principal diferença dela e da flow, é que ela apresenta baixa contração de fotopolimerização e mais partículas de carga, logo, suporta mais estresse e é indicada para região de dentes posteriores (classe I). Tamanh� da� pa�tícula�: Macroparticuladas (1ª que surgiu no mercado): ➜ Apresenta partículas grandes = 40 micrômetros. Desvantagens: em razão dessas partículas grandes, não conseguimos obter um bom acabamento, polimento e há problemas na manutenção da lisura superficial ao longo do tempo, em razão disso, a superfície fica com aspecto opaco e irregular (fica irregular, pois sua carga é muito grande). Em razão dos problemas estéticos dessa resina, tentaram melhorar e criaram as resinas microparticuladas. Microparticuladas: ➜ Apresenta partículas com tamanho médio de 0,04 micrômetros. ➜ Como essas partículas foram reduzidas para tamanhos bem menores, conseguimos superfícies fáceis de polir, que apresentam bom brilho e lisura superficial por mais tempo (são resinas indicadas para restaurações mais estéticas, por ex., restauração em dentes anteriores). ➜ Contudo, essa resina microparticulada não permite grande volume de carga à matriz orgânica, em razão disso, os fabricantes começaram a introduzir alguns conglomerados de micropartículas para que fosse possível obter essa superfície lisa, mas ela peca nas propriedades mecânicas, por isso são mais utilizadas em dentes anteriores. Com o objetivo de corrigir esses problemas mecânicos e continuar tendo restaurações com boas propriedades de lisura, brilho, surgiram as resinas híbridas. HíbridaS ➜ Apresenta partículas de 0,04 a 5,0 micrômetros. ➜ É feito uma associação de partículas maiores com partículas menores para melhorar a incorporação de partículas de carga a matriz orgânica. Essa carga inorgânica normalmente é de sílica, quartzo, bário. ➜ Apresenta boas propriedades físico mecânicas porque começamos a colocar carga maior nessa resina e ao mesmo tempo lisura superficial porque há partículas menores. Microhíbridas: ➜ Apresenta partículas com tamanho médio de 0,4 micrometros. OBS: considerada uma resina universal = é aquela que podemos usar tanto em dentes anteriores quanto posteriores. ➜ Apresenta boas propriedades mecânicas para suportar estresse em restaurações de classe I e II, apresentam lisura superficial e bom brilho. Não permite grande volume de carga ao material e para isso criou-se as nanoparticuladas. Nanoparticuladas: ➜ Apresentam partículas com tamanho entre 20 e 70 nanômetros. ➜ Permite que se incorpore maior volume de carga à matriz, no momento em que incorporamos um maior volume de carga, aumentamos também a propriedade mecânica do material. Tem boas propriedades de polimento e acabamento por ter partículas pequenas. Resinas mais utilizadas: ➜ Tanto a resina microhíbrida quanto a nanoparticulada possuem boa quantidade de carga, que está diretamente ligada às propriedades físicas e mecânicas do material, logo, elas possuem boas propriedades físico-mecânicas. São resinas de uso universal. A única diferença entre ambas se dá em relação ao polimento e lisura: como as nanoparticuladas possuem partículas bem menores, elas apresentam polimento, lisura, brilho excelentes, e as microhíbridas apresentam bom polimento, lisura e brilho. Propriedade� óptica�: Escala vita: ➜ Utilizada para analisarmos a cor aproximada do dente do paciente e escolhemos a cor resina composta. ➜As resinas são disponibilizadas em diversas tonalidades para que as restaurações sejam imperceptíveis e estéticamente agradáveis. Principais características cromáticas: ➜ Dentina: mais saturada, menos translúcida. ➜ Esmalte: alta translucidez. * Podemos fazer uma combinação de resinas esmalte e dentina: E + D = técnica de estratificação natural (essa técnica é para tentarmos copiar a estratificação do dente, ou seja, ele apresenta esmalte mais translúcido e a dentina menos translúcida). Resinas Opaca (resinas bem brancas): utilizadas para confeccionar uma hipoplasia, quando há um substrato muito escuro (ou seja, foi feito um clareamento e não conseguimos clarear, podemos usar essas resinas para neutralizar e depois podermos usar uma resina convencional). Resinas Translúcidas: resinas usadas para dentes anteriores, principalmente para caracterizar bem o terço incisal = terço com bastante detalhes. Resina de Efeito: utilizadas para marcar o sulco (azuladas - para halos opacos,translúcidos, acinzentados, marrom, laranja, acobreadas). Considerações finais: ➜ Características físico-mecânicas e de polimento das resinas (a partir disso veremos qual resina utilizar para a restauração - dentes anteriores requerem bom acabamento, lisura e dentes posteriores requerem propriedades mecânicas). ➜ Sistemas restauradores universais = resinas nanoparticuladas. Preparo em resina composta ➜ Não apresenta critérios de biomecânica tão críticos comparando com o amálgama, pois a resina é RESILIENTE, isto é, é um material que absorve impactos, se deforma quando estressado e volta a sua condição normal de forma quando cessado esse estresse. ➜ Esse preparo precisa apresentar uma forma mínima, para que possamos ter acesso a cavidade e seja possível a instrumentação adequada para a remoção do tecido cariado. 1ª Etap� d� técnic� restaurador� (após a abertura do preparo e remoção do tecido cariado): ➜ É a necessário inicialmente a proteção do complexo dentina-polpa e, posteriormente a técnica adesiva. ➜ Para a técnica adesiva será utilizado o sistema adesivo de condicionamento ácido total: é um sistema em que previamente à aplicação do primer adesivo, aplicamos ácido nas paredes de esmalte e dentina, lavamos, secamos adequadamente, aplicamos o adesivo e realizamos a técnica restauradora. - Além da técnica mencionada, há outras técnicas: ➜ Sistema autocondicionante: não utilizamos o condicionamento ácido prévio. ➜ Sistema universal: podemos utilizar ou não o condicionamento ácido prévio. ➜ Condicionamento seletivo. Técnic� restaurador� incrementa�: ➜ Evita que o fator de configuração cavitária (fator C) proporciona alto grau de contração da resina composta. ➜ Devemos realizar essa técnica incremental adequadamente, pois é a única maneira que temos para diminuirmos os efeitos da contração de polimerização da resina composta. Hibridizaçã�: ➜ Formação de um tecido intermediário, pode ser de esmalte + adesivo ou dentina + adesivo. ➜ Através da impregnação dos monômeros hidrofílicos dentro desses tecidos (que passam a ser chamados substrato) a partir do condicionamento ácido, hibridizamos ela fazendo a impregnação e a polimerização do sistema adesivo dentro dessa linha, chamada camada híbrida, que é uma zona de transição, uma zona intermediária = é uma zona onde há dentina, colágeno, prismas de esmalte e, fazendo a união disso, fazendo a hibridização, o adesivo agindo (por isso chamamos camada híbrida). Smea� Laye� � Smea� Plu�: ➜ Em um preparo cavitário, quando desgastamos/cortamos um dente levamos a formação da smear layer (ser inanimado) que se gruda, se adere nas paredes com uma força de aproximadamente 4 a 5 megaPascal. ➜ Essa lama dentinária nada mais é do que uma fase sólida (raspas de esmalte, raspas de dentina, restos de colágeno, substância fundamental amorfa, placa, bactéria, óleo da turbina, diamante da ponta diamantada) e uma fase líquida (água, umidade) que ficam se impregnando no preparo cavitário de forma a não conseguiremos eliminá-la com um jato de ar, ou seja, é preciso solução ácida para a remoção. ➜ A solução ácida utilizada é o ácido fosfórico na forma de gel (para o procedimento restaurador com a técnica adesiva de condicionamento ácido total ou total ecth). Em cavidade profunda e muito profunda realizar a proteção do complexo dentina-polpa. com cimento de ionômero de vidro: ➜ Se for muito profunda utilizar cimento de hidróxido de cálcio e sobre ele cimento de ionômero de vidro, pois não podemos deixar o hidróxido de cálcio exposto ao adesivo, porque irá contrair a resina em cima dele e levará ele embora, pois esse cimento não adere, e ele irá dissolver. ➜ Portanto, SEMPRE que aplicarmos cimento de hidróxido de cálcio em uma cavidade para resina composta, o ionômero deve estar em cima (tem 2 funções: proteção do complexo dentina-polpa e a proteção do hidróxido de cálcio). OBS: Não usamos óxido de zinco e eugenol, pois o óleo de cravo presente nele libera substâncias alifáticas que impedem a polimerização da resina composta. ➜ Normalmente em cavidade profunda a única proteção é o com cimento de ionômero de vidro. Protocolo: Condicionament� ácid� tota�: ➜ Inicia pelo condicionamento ácido do esmalte (todo ângulo cavo superficial e da caixa proximal) e depois da dentina por 20 a 30 segundos. Posteriormente, lavagem, secagem adequada com “bolinhas de papel absorvente” e aplicação do sistema adesivo. OBS: Não podemos secar com ar comprimido, pois quando realizamos o condicionamento, o ácido promove modificações: remove smear layer e smear plug, desmineraliza dentina e altera a energia de superfície (o crítico de desmineralizar, remover esmalte interprismático - todo suporte mineral ao redor das fibras colágenas que é a fase orgânica da dentina, e ao remover mineral ao redor das fibras, elas ficam em sua arquitetura original pois estão embebidas pela água, ou seja, a água está sustentando sua forma. Contudo, o colágeno é muito sensível, logo, se desidratarmos a dentina, removermos a água|a umidade ao redor das fibras colágenas, faz com que elas desabem, consequentemente não conseguimos impregnar o tecido adequadamente, por isso a secagem é um ponto crítico!). ➜ Se fizermos o condicionamento em um tempo muito maior ou usarmos uma concentração de ácido fosfórico muito maior que a recomendada, pode haver a desnaturação do colágeno e a destruição dos prismas de esmalte. Padrões de condicionamento ácido desejáveis para uma adequada adesão: ➜ Padrão 1: no esmalte removemos apenas o esmalte interprismático. ➜Padrão 2: removemos esmalte interprismático e o centro dos prismas (ainda é aceitável). ➜ Padrão 3: desorganizamos toda matriz interprismática de esmalte - o esmalte que era para ser prismático, passa a ser aprismático, lembrando a cervical do dente (apresenta desorganização de esmalte natural), uma área extremamente crítica para a adesão, por ter muito esmalte aprismático, ou seja, sem aquela forma organizada, consequentemente há uma adesão inadequada. DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA: ➜ Inicialmente realizamos a proteção dos dentes adjacentes com o veda rosca, pois não queremos desmineralizar a distal do dente vizinho ao colocarmos ácido no dente em que vamos trabalhar. ➜ Aplicamos ácido no esmalte, na dentina, lavamos a cavidade (spray ar-água) do condicionamento ácido, secamos o excesso de água do isolamento com uma gaze e realizamos a secagem interna da cavidade suavemente com papel absorvente ou bolinhas de algodão que caibam na cavidade, mantendo seu teor de umidade mínimo para manter as fibras colágenas em sua arquitetura original. ➜ Após secarmos a cavidade, aplicamos o sistema adesivo (single bond 2 - sistema adesivo de 4ª geração simplificado, ou seja, primer e adesivo no mesmo frasco). Fazemos a impregnação do adesivo com microbrush em todas as paredes da cavidade, após isso uma segunda camada de adesivo e, realizamos um breve jato de ar (para uniformizar a película de adesivo e remover o excesso de solvente do adesivo). ➜ O sistema adesivo não irá polimerizar completamente estará brilhoso (converte cerca de 20-25%), ou seja, irá permanecer úmido após polimerizarmos. Por isso, devemos aplicar o fio dental para a remoção do excesso da proximal e aí polimerizamos por 10 segundos. ➜ Realizado isso, podemos aplicar então a matriz (sistema unimatriz) e a cunha e iniciarmos o procedimento restaurador. Técnic� incrementa� d� resin� comp�st�: ➜ Aplicamos a resina em incrementos - em uma face, numa aresta de cúspide e depois na outra aresta de cúspide oposta, ou seja, se fizermos o 1º incremento na distolingual o próximo incremento deve ser na mesiovestibular, em seguida podemos realizar na mesiolingual e depois distovestibular (vamos cruzando). ➜ O objetivo desse sistema é transformar a classe II em uma classe I (na proximal pela técnica incremental construímos incrementos em forma de cúspide - incrementos triangulares (vestibular, lingual e na crista marginal). Usar pincel ou espátula de silicone para limpar o cavo superficial e remover excessoscom a sonda e, quando a resina estiver adequadamente colocada realizamos a polimerização (20 segundos). ➜ Não colocar incrementos muito pequenos (pode haver a incorporação de bolhas nessa adesão sobre adesão). Podemos usar na técnica incremental 2 mm de espessura. ➜ Ao colocarmos cada incremento vamos lembrando a anatomia dos sulcos, com o pincel removemos os excessos do cavo superficial. ➜ Microbrush + glicerina ou vaselina: aplicamos sobre toda resina composta, damos um leve jato de ar, deixamos brilhosa e polimerizamos - isso porque a glicerina isola a resina do O2 do meio que não deixa a última camada ser polimerizada. ➜ Posteriormente tirar o isolamento e realizar teste oclusal: * Degrau positivo = excesso de resina no cavo superficial. * Degrau negativo = não conseguimos fechar a parede com a resina e temos dentina exposta. ➜ Na proximal podemos sondar algum excesso com a cureta mccall. Amálgam� X Resin� Comp�st�: ➜ O amálgama com o passar do tempo apresenta auto selamento na interface dente-restauração pela deposição de óxidos metálicos (produtos da oxidação do amálgama), inviabilizando a infiltração marginal, entrada bactérias. Em contrapartida, a resina composta com o passar do tempo apresenta deterioração, ou seja, requer manutenção. ➜ A resistência a compressão da resina composta é muito boa e, apresenta uma vantagem biomecânica em relação ao amálgama que é a RESILIÊNCIA, ou seja, enquanto o amálgama transfere todo estresse, esforços mastigatórios para as paredes laterais a resina absorve esses impactos e não distribui para as paredes porque é resiliente. ➜ O amálgama comparado a resina composta, é muito menos crítico em relação a umidade (isolamento), mas não aceita desaforos em termos de preparo cavitário. A resina composta por sua vez não tem essa necessidade crítica de preparo, mas precisa ter um bom isolamento. Fator de configuração cavitária: na restauração incremental (incrementos oblíquos piramidais e opostos, vamos fechando por incrementos). ➜ Calculamos se um fator tem menos ou mais incrementos pelo número de paredes adesivadas x nº de paredes livre e obtemos um coeficiente ➜ classe 1: 5 paredes divididas por 1 = 5, e na classe 2: 4 paredes dividido por 2 = 2 ➜ cuidado com classe 1 e 2. Preparaçã� denta� par� restauraçõe� e� resin� comp�st� Características principais: ➜ AMÁLGAMA: não apresenta adesividade; ➜ RESINA COMPOSTA: materiais com adesividade = carga + matriz orgânica (e alguns componentes para dar cor, translucidez). O adesivo que usamos para colar a resina composta é a mesma matriz presente na resina composta. Selamento de cicatrículas e fissuras: ➜ Dentes posteriores - o selamento é indicado para o contexto de um paciente, no seu dia a dia, capacidade motora, estar motivado ou não para realizar a escovação (analisar o dente, se há mancha branca, se a mancha está opaca ou brilhante, se há biofilme - é o maior problema, logo, devemos saber identificar fator retentivo de placa). ➜ O selamento é realizado preferencialmente com o ionômero de vidro, ou com um material que por adesão ao esmalte consiga ficar colado. As resinas flow são as mais indicadas, pois são mais fluídas. Restaurações de lesões cariosas oclusais e/ou proximais de tamanho pequeno a médio. ➜ Com a evolução das lesões de mancha branca a esmalte perdido, arcabouço de cristais quebrado - até podemos fazer selamento em regiões com pequenas perdas de minerais (restaurar com amálgama não é errado, mas teríamos de desgastar estrutura sadia). PROVA! Limpeza da cavidade: ➜ Como analisamos a cavidade para vermos qual a sequência de materiais e instrumentais usar? ➜ Inicialmente tentamos entrar com uma colher de dentina para a remoção de tecido cariado, mas se não conseguirmos adentrar com a colher de dentina, teremos de fazer uma abertura para termos acesso a lesão, removendo esmalte sadio com uma ponta diamantada ou laminada de corte normal em alta rotação sob refrigeração com água e ar (não precisa ser grosso, médio, fino, extra fino, de corte normal). ➜ Após a remoção do tecido cariado, entramos com a broca esférica em baixa rotação (o tamanho deve ser o maior possível, mas compatível com ao tamanho da cavidade, pois quanto maior o tamanho da broca ou ponta, menor a pressão exercida e, mais eficiente será a limpeza, pois mais rapidamente conseguiremos limpar a área). OBS: A pressão é inversamente proporcional a área, ou seja, quanto menor a broca ou ponta que usarmos, mais risco de causarem dano, uma exposição pulpar. VANTAGENS DA RESINA COMPOSTA: ➜ Preparo bastante conservador. ➜ Preparo simples e de fácil execução. ➜ Restauração mais estética. ➜ Permite reforço da estrutura dental remanescente. ➜ Fácil reparo (se acabarmos de fazer a restauração e acharmos que ficou baixa, podemos reparar, se ela quebrar, é possível reparo). ➜ Custo mais acessível se comparar com técnicas indiretas. LIMITAÇÕES DA RESINA COMPOSTA: ➜Técnica restauradora sensível (dependente do operador). ➜Exige controle total de contaminações/umidade (dependente do operador). ➜ Longevidade x extensão e localização na arcada dental. ➜ Limitações inerentes ao material restaurador (desgaste, rugosidade, manchamento, ALTA contração de polimerização, ...) - há recursos técnicos para evitar, conseguimos diminuir o fator de configuração cavitária (fator c) fazendo pequenos incrementos e não unindo paredes opostas, para não gerar tensões.
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