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ED Patrimonial - Arquitetura Pelotense - Projeto em Educação Patrimonial 2021 UFPel

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL
Instituto de Ciências Humanas 
Departamento de História
Educação Patrimonial II – Bacharelado
Profa. Viviane Saballa
Educação Patrimonial e arquitetura pelotense: Influências europeias
Assucena Saldanha Maia Silvano
Caroline Gutknecht Dóro 
Luisa Schaun Leal 
Rafael Berni Pereira
Pelotas, 2021
1. Título:
Educação Patrimonial e arquitetura pelotense: Influências europeias.
2. Justificativa:
	Composta por processos educativos não formais e formais, a Educação Patrimonial tem como objetivo o patrimônio cultural, pertinente socialmente como instrumento de entendimento sócio-histórico das marcas e expressões culturais, com a finalidade de promover o reconhecimento, a preservação e a valorização. Os métodos educativos devem evidenciar a edificação democrática e coletiva do conhecimento, através da cooperação das comunidades que possuem ou produziram tais registros culturais, onde habitam inúmeras informações de patrimônio cultural.
	Um projeto em Educação Patrimonial é importante, pois é um mecanismo que proporciona aos indivíduos a capacidade de fazer uma identificação dos elementos socioculturais que estão ao seu redor, além do percurso histórico de que faz parte. O entendimento dos indivíduos e comunidades, bem como a apropriação crítica e consciente sobre o patrimônio, são essenciais na preservação da herança cultural, por sua vez, consolidando também a cidadania e a identidade. A assimilação da diversidade, permite a compreensão de que não há uma cultura superior, ou um povo sem cultura. Auxilia também na valorização, respeito e tolerância das diferenças.
	Etimologicamente, a palavra "patrimônio" refere-se à herança, algo que atravessa gerações. Existem dois tipos de patrimônio, são eles material e imaterial, juntos, eles representam a cultura, a história e a identidade de um determinado coletivo. O patrimônio material é constituído de elementos concretos, como por exemplo igrejas, obras de arte e centros históricos. Logo, patrimônio imaterial entende as noções abstratas e espirituais, como os saberes e tradições. Os dois tipos portam herança cultural e identidade. 
	Segundo a museóloga Maria de Lourdes Parreiras Horta (Horta,1999) um projeto de Educação Patrimonial é elaborado através de diferentes processos educativos, sendo um recurso que possibilita um melhor entendimento cultural e histórico da sociedade. Esses processos são: conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, "capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural" (HORTA,1999, p.4). A autora ainda destaca de como a Educação Patrimonial é um instrumento de "alfabetização cultural" que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia.
	Pelotas, é uma cidade composta de referências históricas em sua arquitetura. A percepção da consolidação do estilo arquitetônico implantado, de influência europeia, denota como passado e presente convivem de modo a criar no imaginário popular um sentimento de pertencimento. Por isso, consideramos importante restituir esses conhecimentos e a importância da preservação desses prédios e monumentos.
	Essas características e construções estão presentes no cotidiano dos cidadãos pelotenses, porém, será que as pessoas reconhecem essas marcas arquitetônicas que narram o passado? Essa pergunta foi o principal ponto que nos levou a desenvolver o projeto Educação Patrimonial e arquitetura pelotense: influências europeias. Ao andarmos pelas ruas da cidade, no nosso cotidiano, nós estamos cercados dessa História, o que pode passar despercebido por falta de conhecimento sobre o passado da cidade. Por isso, acreditamos na importância de conhecer e preservar esses aspectos e conhecimentos e, como mencionado, por Horta (1999), a Educação Patrimonial é a ferramenta perfeita para isto.
	As construções e monumentos de Pelotas, criam um elo entre a identidade cultural e a população, essas edificações são testemunhas da História da cidade. Entretanto, muitas vezes esses bens arquitetônicos são vítimas de abandono, descaso, vandalismo e destruição, frequentemente, pelos elevados custos de manutenção, falta de mão-de-obra especializada e materiais adequados. 
	Preservar o patrimônio histórico e cultural é proteger e valorizar a identidade de uma comunidade. A preservação é significativa para salvaguardar a materialidade cultural de um local, todavia, a prática de preservar pode ser uma eficiente construção de aprendizado, visando a valorização da História e do bem material e a identificação com a sociedade.
	Um exemplo de como é importante e necessária a preservação pode ser visto no monumento que homenageia José Bonifácio, o Patriarca da Independência, que se localiza em frente à Catedral Metropolitana São Francisco de Paula. O monumento já sofreu com uma série de vandalismos, além de uma pichação escrita "inimigos do povo", o monumento já teve sua placa roubada e o mármore quebrado.
Fig. 1: Monumento da Praça José Bonifácio. Fonte: Diário Popular, 30 de outubro de 2019, p.5.
	Felizmente, algumas pessoas tem a consciência da impotância da preservação destes monumentos destinados á lembrança de figuras importantes de nosso passado. É o caso do grupo escoteiro José Bonifácio, que teve sua ação destacada pelo jornal Diário Popular no seguinte trecho:
Bela iniciativa dos integrantes do Grupo Escoteiro José Bonifácio 401/RS ao realizar uma ação comunitária na Praça José Bonifácio (...). Jovens escoteiros efetuaram a lavagem e limpeza do busto do Patriarca da Independência, por eles chamado de JB, e uma limpeza geral naquele espaço público. A contribuição comunitária é um dos pilares do escotismo e tem balizado as atividades do grupo (...). (Diário Popular, 13 de novembro de 2019, p.12)
	Tal atitude destes jovens é um exemplo na valorização e preservação do patrimônio material pelotense, uma vez que, esta materialidade possibilita retratar e significar as marcas e heranças culturais do passado da cidade, bem como das pessoas que fizeram parte de sua história, exemplo disto é Catedral Metropolitana São Francisco de Paula, como cita a pesquisadora Eliane Silva (SILVA, 2012):
(...) Seja pelo culto e pela representação cristã, seja pela conotação turística, seja pela importância cultural e artística, seja pela sua representação como monumento em si mesmo, o prédio além de reconhecido, estudado e preservado, é constantemente visitado e revisitado pelas pessoas, em geral. Assim como as suas pinturas murais, que agregaram valor e foram realizadas para um grande número de observadores. (SILVA, Eliane. 2012, Anpuhrs, p.305)
como Silva (2012) explica, um prédio pode ter uma varidade de significados, seja cultural, histórico, artístico, religioso ou pessoal junto ao grupo de pessoas.
	Um projeto em Educação Patrimonial sobre arquitetura pelotense, bem como suas influências, é importante para a aproximação do público para com a temática abordada, possibilitando uma melhor compreensão e identificação, que pode proporcionar noções de pertencimento e assim um interesse na necessária preservação. A importante atitude de preservar, assegura uma fonte material para pesquisa, na qual pode-se visualizar reflexos culturais, tradições e memórias da História de uma comunidade.
	O patrimônio cultural pelotense é rico em influências do continente europeu e a arquitetura é um dos principais campos que apresenta esses reflexos culturais. Além disso, é possível explorar o impacto que os valores europeus, adotados pela elite, deixaram marcados na História de Pelotas, como é citado por Oliveira e Marroni (2016) 
Os grandes centros ou as cidades menores, que de alguma forma produziam riqueza (como foi o caso de Pelotas, em função da indústria saladeril), observavam as vertiginosas mudanças no velho mundo e tentavam reproduzi-las. Os mais abastados não poupavam esforços para seguir, à risca, as tendências inovadoras, principalmente em relação ao bem-estar social. (Oliveira,A. C.; Marroni, F. V. 2016. Galáxia, p. 123)
	A reprodução de tais aspectos e valores pela elite pelotense, como citou Oliveira e Marroni (2016), está presente também na arquitetura de Pelotas, essas características adotadas pela "elite", refletiram-se na cidade em geral, e em suas construções como, por exemplo, a aparição da platibanda em casas de pessoas menos abastadas, como nas vilas operárias (SANTOS, 2007, p.11). 
	A arquitetura de Pelotas oculta em suas formas a História de um povo, que adotou inúmeros valores europeus que desempenharam grande impacto cultural e histórico. Estas obras, visivelmente podem contar parte da História da cidade, todavia, através desses reflexos históricos também é possível interpretar elementos culturais presentes ainda hoje. Conhecer este patrimônio, torna possível a identificação cultural estabelece a cidadania. 
	Em março de 2020, teve princípio as normas de biossegurança exigidas pela pandemia da Covid-19, assim, muitas instituições e museus fecharam as portas e adaptaram suas estratégias de contato com o público, diversos locais históricos reinventaram-se ao adotar ferramentas de visitas virtuais. Inclusive, foram desenvolvidas lives, projetos e atividades remotamente, deste modo possibilitando acessibilidade em tempos de necessária precaução. Em Pelotas, alguns espaços de memória disponibilizaram ferramentas online e aplicativos para pesquisa durante a pandemia.
3.  Discussão Histórica - Teórica:
3.1 Referencial Histórico:
A doação de terras nas proximidades da Lagoa dos Patos, para o Coronel Thomaz Luiz Osório pelo General Gomes Freire de Andrade, em 1758, marca o princípio da história da cidade de Pelotas (LONER; GILL; MAGALHÃES, 2017, p.15). Entretanto, muito antes disso, a região foi ocupada inicialmente por duas tribos denominadas, Charruas e Minuanos. No dia em 7 de julho de 1812 (LONER; GILL; MAGALHÃES, 2017, p.10), foi fundada a Freguesia de São Francisco de Paula, que em 1835 passa a ser chamada de Pelotas (VARGAS, 2014, p.38), o nome deriva da embarcação de couro utilizada nas águas da região. 
Com a introdução da primeira charqueada em Pelotas, por José Pinto Martins, desenvolveu-se a criação de novas propriedades semelhantes (LONER; GILL; MAGALHÃES, 2017, p.14), tendo ênfase nesse contexto a elite charqueadora (VARGAS, 2014, p.42). Nas charqueadas trabalhavam muitos escravos na produção do charque, também conhecido como carne-seca, que “[...] foi um importante alimento na dieta dos escravos das plantations e das populações livres pobres do Brasil” (VARGAS, 2014, p.38), a cidade chegou a ser a “[...] principal produtora de charque da América portuguesa [...]” (VARGAS, 2014, p.39). No entanto, tal reconhecimento foi recebido a custo da mão-de-obra escrava amplamente utilizada pela elite charqueadora:
Em 1814, tem-se a primeira estimativa tratando exclusivamente da população de Pelotas – elevada à condição de freguesia cerca de dois anos antes. Na ocasião, a localidade apresentou 1.226 escravos numa população de 2.419 habitantes, ou seja, 50,7% da população era cativa. Contudo, quase 20 anos depois, este contingente quase quintuplicou atingindo 5.623 escravos, que perfaziam 51,7% dos recenseados no ano de 1833 (VARGAS, 2014, p.40).
Esta elite charqueadora escravista, detentora de títulos de nobreza, influência política e riquezas esteve muito presente em “[...] determinados espaços sociais da cidade, apresentando um distinto estilo de vida que refletia, em parte, a sua posição social 'privilegiada''' (VARGAS, 2016, p.3).  O reflexo desse estilo de vida foi percebido na época pelos que visitavam a cidade e ainda pode ser encontrado, por exemplo, nos antigos edifícios de Pelotas:
Devido à riqueza que essa economia escravista do charque proporcionava, a cidade de Pelotas era reconhecida pelo seu poder cultural. Era uma cidade receptora de peças de teatro, exposições de pinturas e concertos de música. O desenvolvimento econômico proporcionou uma suntuosidade arquitetônica, além de um maior acesso à alta cultura, sobretudo, daquela que se relacionava à Europa (MILAN, 2018, p.20).
 Portanto, nos edifícios construídos durante o período são perceptíveis as marcas da alta cultura europeia importadas pela elite charqueadora pelotense. Dessa forma, Pelotas experimentou ricas influências de diferentes estéticas europeias, exemplos disso estão nos prédios e monumentos presentes nas ruas da cidade, que destacam-se pela variedade de estilos. 
A cidade de Pelotas/RS se destaca pelo conjunto arquitetônico edificado referente ao final do século XIX e início do XX. Nessa época, o país desenvolveu uma arquitetura cuja linguagem utilizava elementos variados originados de épocas e lugares distintos. Para Pelotas, esse ecletismo, que ocorreu, sobretudo nas fachadas das edificações, coincide com um momento histórico de apogeu econômico possibilitado pela fabricação do charque. (DALTOÉ, 2012, p.1)
Talvez a principal influência europeia na arquitetura pelotense tenha sido o neoclassicismo (LONER; GILL; MAGALHÃES, 2017, p.130-133), estilo que nasceu com a vontade de resgatar a cultura clássica na Europa Ocidental. Este estilo foi muito presente durante o século XIX e início do século XX, no entanto, é preciso explicitar que, segundo Bruand:
“No Brasil, costuma-se englobar sob rótulo NEOCLÁSSICO todos os edifícios onde se pode notar o emprego de um vocábulo arquitetônico cuja origem distante remonta à Antiguidade greco-romana. Portanto o que se convencionou chamar de neoclassicismo, na realidade não passa de um ecletismo, onde é possível encontrar justapostos todos os estilos que utilizam, cornijas e frontões, da Renascença italiana ao Segundo Império francês, passando pelo classicismo, pelo barroco e pelo verdadeiro neoclássico de fins do século XVIII e primeira metade do XIX.” (BRUAND, 1981, p.33)
Algumas marcantes construções que carregam este estilo são: Palácio Imperial (ANUÁRIO DO MUSEU IMPERIAL, 2020), Theatro da Paz (BASSALO, 2008, p.92), Palácio do Catete (RODRIGUES, 2016, p.28), entre inúmeros exemplos. Em Pelotas deixou sua marca em diversas construções, algumas das quais citaremos abaixo, logo após, vamos destacar algumas construções, sua história e qual estilo e/ou movimento foi adotado na sua concepção.
O Asilo de Órfãs Nossa Senhora da Conceição (1853); a Capela de Nossa Senhora da Conceição (1855); a Beneficência Portuguesa (1861); o primeiro andar da Santa Casa de Misericórdia (1872); o antigo prédio da Associação Comercial (1873); a Prefeitura Municipal (1879); a Capela do Senhor do Bonfim (1881); a Escola Eliseu Maciel (1883); a Capela de São João Baptista (1884); a primeira parte do Asilo de Mendigos (1887); o primeiro pavimento da Biblioteca Pública (1888); a reforma do Hotel Aliança (1889); a Capela de São Pedro (1895); e, a sede do Congresso Português (1895). (SCHLEE, 1993, p.77)
Um bom exemplo do que se pode compreender como o estilo Neoclássico encontrado na cidade encontra-se no dicionário Histórico de Pelotas, o qual se refere às casas 2, 6 e 8 enquanto um Conjunto neoclássico ao relatar seu tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional:
A poética do classicismo manifesta-se nestes palacetes, repletos de analogias à Antiguidade e ao Renascimento, representando “civilização”, “cultura” e “bom gosto”. A composição dos prédios adota, de forma específica, o sistema normativo clássico, a composição tripartida, as simetrias, os ritmos, os paralelismos, etc. Assume as ordens, especialmente a coríntia e a compósita. Elementos e acabamentos de gosto romântico – em especial nos recuos ajardinados e pátios – referenciam a natureza do lugar, dando especificidade e originalidade a este conjunto urbano (LONER; GILL; MAGALHÃES, 2017, p.93).
A respeito do ecletismo em Pelotas o identificamos fortemente suas características, como por exemplo a Platibanda, segunda corrente aqui definida por Santos: 
A segunda, o ecletismo arquitetônico, cujos arquitetos foram nomeados pejorativamente como “decoradores”, posto que davam grandevalor às caixas murais dos prédios através de ornamentações e empregavam diferentes elementos/fragmentos da arquitetura do passado, de culturas próximas ou longínquas, para compor suas fachadas (SANTOS, 2011, p.3053).
O prédio que abriga o Mercado Público é uma das edificações que melhor reflete essas marcas artísticas. O projeto era inicialmente de estilo neoclássico, no entanto, observa-se hoje uma construção em estilo Art nouveau (Arte nova), estilo que teve início na França em finais do século XIX que se caracteriza pela exuberância decorativa com o uso de formatos de folhagens e contornos sinuosos, os materiais como ferro, vidro e o cimento eram muito usados neste estilo (PISSETTI; SOUZA, 2011, p.18), que contém ainda traços do ecletismo, como Platibanda, os Arcos sobre as portas e os Frontoẽs, que decoram a parte de cima do segundo andar, como pode-se notar na Figura 2 ao lado direito superior. Ademais, a estrutura possui também uma torre de relógio que faz referência a popular obra francesa da Torre Eiffel, “A torre metálica veio da Alemanha e foi montada, por contracto, pela firma porto-alegrense Lima & Martins, que teve como representantes os srs. Fontoura & Santos” (Almanach de Pelotas, 1915, p.224).
Fig. 2: Mercado Público de Pelotas. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas
Outro prédio situado no município, que apresenta características que mesclam o neoclássico e Art nouveau é o Grande Hotel, construído pelo engenheiro civil T.H. Borges de Barros, inaugurado em 18 de abril de 1928. Seu prédio apresenta um alto embasamento que aumenta a imponência da construção, e também apresenta uma platibanda com brasões do Hotel ornados por guirlandas de rosas. Em seu tempo áureo, o Hotel ficou conhecido em toda a América Latina pelos seus bailes e festas de gala. 
Fig. 3: Grande Hotel de Pelotas. Fonte: TripAdvisor.
	Duas das igrejas de Pelotas se sobressaem pela beleza arquitetônica, são elas a Catedral Metropolitana São Francisco de Paula e a Catedral do Redentor. A Catedral Metropolitana São Francisco de Paula, é uma igreja católica, que leva o nome do padroeiro da cidade, nela está disposta uma estátua do santo, vinda de Colônia do Sacramento no Uruguai, a igreja conta com Arcos que se encontram nas duas torres e em suas janelas, como ilustra a Figura. A igreja conta com os afrescos do pintor italiano Aldo Locatelli, bem como de outros artistas, que permanecem até os dias atuais. A Catedral do Redentor, popularmente conhecida como "Igreja Cabeluda", destaca-se pelo estilo gótico e vitrais, além de ser envolta por vegetação, é uma igreja anglicana:
Fig. 4: Catedral Metropolitana São Francisco de Paula. Fonte: Acervo pessoal, Luisa Schaun Leal, 16/07/2018.
O Solar da Baronesa, que revela parte do estilo de vida da família Antunes Maciel, apresenta um grupo de elementos arquitetônicos de diferentes locais da Europa, no parque há estruturas que fazem alusão a estilos ingleses e franceses, assim como muitas das fachadas de estilo eclético possui platibanda e arcos nas portas e janelas. Hoje, o Museu Municipal Parque da Baronesa, é um espaço que atrai muitos visitantes e conta com um rico acervo no qual são preservados objetos, móveis, documentos e fotografias da época que o local era utilizado como moradia. 
O local foi idealizado por seus proprietários, os Barões de Três Serros, na segunda metade do século XIX. Ele era Annibal Antunes Maciel Júnior (1838-1887), pecuarista, natural da cidade de Rio Grande, e sua esposa, Amélia Hartley Antunes Maciel (1848-1919), era carioca. A arquitetura da chácara, incluindo a residência e jardins, preservou as manifestações românticas e clássicas características desse período. A partir de 1890, a morada também acolheu a família da filha mais velha do casal, Amélia Annibal Hartley Maciel (1869-1966), conhecida como Dona Sinhá, que se casou com Lourival Antunes Maciel (1857-1948), seu primo. Ao longo de um século, a propriedade pertenceu ao mesmo grupo familiar, o que, possivelmente, auxiliou na conservação e preservação de algumas de suas características, até o momento que, em 1978, o imóvel foi entregue à tutela do município. (MONTONE, 2018, p.17)
Outro prédio que deve ser referenciado é o da Bibliotheca Pública Pelotense, que é umas das mais belas exemplificações da estética arquitetônica historicista eclética. Em seu prédio, desde sua concepção fica claro a influência europeia, já que a maioria das pessoas inscritas para a elaboração do projeto eram europeias. É o caso, por exemplo, do vencedor, José Izella Merotti, italiano que segundo o jornal Correio Mercantil, publicado no dia quatro de julho de 1878, “O habilissimo architecto Sr. José Izella, acaba de oferecer à Biblioteca Pública Pelotense, uma belissima planta, alta e baixa, para o edificio que aquella instituição pretende construir brevemente” (CORREIO MERCANTIL, 1878, p.1).	
Fig. 5: Bibliotheca Pública Pelotense. Fonte:Pelotas Turismo. Disponível em:http://www.pelotasturismo.com.br/historias/180. Acesso em:14 mai. 2021.
Além dos prédios, Pelotas também é repleta de monumentos provenientes do continente europeu, dentre eles destacam-se obras francesas, Santos (2012) descreve o desenvolvimento da tendência francesa pelos monumentos de ferro.:
As chamadas fontes d'art, chafarizes, estátuas, postes de iluminação e ornamentos em ferro fundido destinados para os espaços públicos foram moda na Europa do século XIX e princípios do século XX, e resultaram da associação da produção industrial e da criação artística [...] (SANTOS, 2012. p.161).
	Como exemplos citamos a Caixa d'água da Praça Piratinino de Almeida, a Fonte das Nereidas da Praça Coronel Pedro Osório, antiga Praça da República (MÜLLER; HALLAL, 2013, p.249). Situado em um ponto central da cidade, há também o Chafariz "As três meninas".
Fig. 6: Fontes das Nereidas. Fonte: Pelotas Cidade Cultural. Disponível em:https://sites.google.com/site/pelotascidadecultural/_/rsrc/1273602949335/fonte-das-nereidas/fontenereidas.jpg?height=300&width=400. Acesso em: 02 mai. 2021. 
A história desses edifícios e monumentos deve ser conhecida e preservada, pois são espaços de memória coletiva, que fazem parte da formação de identidade do cidadão pelotense e que guardam a história desses cidadãos, a qual não deve ser apagada ou esquecida, mas sim preservada e reconhecida.
3.2 Referencial Teórico:
De acordo com os incisos III, IV e V do Art. 216 da Seção II, do Capítulo III, do Título VIII da Constituição Federal de 1988 compreendemos, no universo deste projeto, como Patrimônio Cultural: 
III- As criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV- As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V- Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico (BRASIL, 1937).
Trabalhar os edifícios e monumentos históricos de Pelotas enquanto Patrimônios Culturais é incentivar a percepção de que estes edifícios possuem um passado “[...] que testemunha sobre um dado grupo de homens de um determinado momento historicamente marcado no tempo[...]” (BATISTA; MACEDO, 2008, p.243), acreditamos que o passado é um lugar de memória coletiva,  e neste projeto compreendemos “[...] que a memória – individual familiar ou coletiva – está na base ou na essência daquilo que se convencionou chamar de ‘patrimônio cultural’” (HORTA, 2000, p. 29), 
como também evidencia de modo congruente Caino ao relatar que “[...] As cidades são verdadeiros baús de reminiscências, lugares privilegiados onde as diversas memórias individuais podem se interligar para constituir a memória coletiva” (CAINO, 2010, p.340).
Visamos fortalecer as relações de afeto e identidade, pois compreendemos que “O processo de construção está identitária invariavelmente enraizado no contexto social, coletivo e histórico de cada lugar ou território” (SILVA, 2013, p.22), incentivamos a  valorização da memória coletiva e da história da comunidade, para que esta busque exercitar a cidadaniana busca da preservação de seus patrimônios, por isso fazemos uso da Educação Patrimonial enquanto nosso principal instrumento para realizar esse feito, pois:
Por meio da educação patrimonial, busca-se sensibilizar as comunidades sobre a importância de preservar a sua memória; mais que isso, busca-se gerar uma reflexão sobre as memórias dos diferentes grupos sociais, de modo que se perceba que patrimônio não é somente o monumento belo e notável que fala do passado de algumas elites, mas que patrimônio é, outrossim, todo símbolo de memória coletiva, do terreiro à igreja, do sobrado à senzala, das praças públicas aos prédios das escolas, dos antigos armazéns de bairro aos grandes teatros, das canchas retas aos estádios de futebol (CERQUEIRA, 2005, p.100).
 
Compreendemos que a preservação desses patrimônios “[...] depende de um grande pacto, entre a comunidade onde se situam os bens eleitos [...]” (BATISTA; MACEDO, 2008, p.253), e para tanto, o reconhecimento e apropriação dos patrimônios através da educação patrimonial colabora para a formação de cidadãos conscientes de sua identidade e os impulsiona à exercitar a cidadania, pois compreendemos o conceito de cidadão da seguinte forma:
O conceito de cidadão nos diz que cidadão é aquele indivíduo que está desfrutando dos direitos civis e políticos de um Estado e que desempenha seus deveres para com este, isto é, um sujeito consciente, crítico, atuante, responsável, que exerce funções, transformando ao mesmo tempo em que é transformado, reconhecendo sua leitura de mundo para ser visto como cidadão e não pacato cidadão (BESSEGATO, 2004, p. 21).
 
Sabemos que a primeira expressão do que seria a cidadania tem suas origens na Grécia Antiga: 
A expressão ser cidadão tem origem com Aristóteles, na Grécia antiga. Segundo ele, toda pessoa dotada de direitos e deveres que pudesse contribuir para a formação do governo era um cidadão, porém esse conceito era vinculado às esferas políticas da época, onde os ditos cidadãos participavam das assembleias para tomada de decisões que envolviam a coletividade. (ZANIR, PETER, PICOLI, 2018, p.44)
Os Patrimônios Culturais que habitam na memória coletiva, que fazem parte da formação da identidade do cidadão pelotense e que devem ser conhecidos e preservados. Segundo Horta (1999):
O conhecimento crítico e a apropriação consciente pelas comunidades do seu patrimônio são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens, bem como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania (HORTA, 1999, p.6).
Acreditamos que dessa forma contribuímos para levar o debate “sobre a preservação do patrimônio histórico para além dos espaços acadêmicos, situando-a no campo da cidadania e das políticas públicas de memória” (CRUZ, 2016, p.25), para que os cidadãos pelotenses, conscientes de sua história e da importância da preservação de seus patrimônios, percebam as fachadas das casas e prédios por onde caminham com afeto, percebendo o seu valor histórico para a sua comunidade, que passem para as gerações futuras todo o conhecimento sobre esses locais e suas memórias nesses espaços, que incentivem o pensar crítico a respeito do uso desses lugares no passado e sobre as condições físicas e estruturais desses patrimônios no presente, assim como exercitem a sua cidadania ao preservar e estar atento às políticas públicas de preservação de seu patrimônio.
4. Objetivos:
4.1. Objetivo Geral:
 Elucidar nosso público-alvo através da Educação Patrimonial, sobre as influências europeias na arquitetura pelotense, possibilitando conscientização e valorização das obras arquitetônicas de Pelotas quanto patrimônio material.
4.2. Objetivos específicos:
 Analisar a história do patrimônio arquitetônico de Pelotas;
 Avaliar os elementos da arquitetura europeia presentes nas construções pelotenses.
5. Questão de pesquisa:
	As referências europeias estão presentes na arquitetura pelotense, assim, como um projeto em Educação Patrimonial com a temática centrada nas influências europeias na arquitetura pelotense pode contribuir para o reconhecimento, compreensão e valorização do tema pelos estudantes das turmas do Instituto Estadual de Educação Assis Brasil?
6. Metodologia
	Primordialmente, escolhemos a temática do projeto. Feito isso, foi realizada uma pesquisa em fontes bibliográficas, com o objetivo de conhecer a literatura pertinente ao conteúdo do projeto. Nesse momento, uma das atividades que proporcionou um melhor entendimento dos textos trabalhados, foi a realização de fichamentos, que contribuíram na escrita da justificativa e referenciais histórico e teórico.
	Na sequência, o local e o público-alvo foram definidos. A posteriori realizou-se contato com a equipe diretiva da escola escolhida. Inicialmente nos dirigimos ao local, nos apresentamos e explicamos no que consistia o nosso projeto em Educação Patrimonial. O colégio demonstrou interesse em acolher a aplicação do projeto, no primeiro semestre de 2020. Quando estávamos no processo de escolher uma das turmas, assim como a professora da disciplina de História que disponibilizaria as aulas, foi anunciada uma greve geral na educação pública, impossibilitando a comunicação com a escola. Como a greve foi estabelecida em tempo indeterminado, houve a possibilidade de mudarmos o local de aplicação, optando talvez por um colégio da rede municipal. 
	Paralelamente ao contato com a escola, começamos a definir as atividades que compreedem as etapas de um projeto em Educação Patrimonial. Em março de 2020, quando acreditávamos que poderiamos voltar a estabelecer contato com as escolas, todas as atividades presenciais foram canceladas devido à pandemia da Covid-19. Um ano depois, em março de 2021, decidimos em conjunto adaptar nosso projeto, tornando-o viável para a aplicação em qualquer turma ou grupo cujas idades fossem iguais ou acima de 10 anos. 
	Assim, buscamos o Instituto Estadual de Educação Assis Brasil, que mantém as atividades de acordo com as recomendações de biossegurança. Entramos em contato com a direção, que demonstrou interesse e encaminhou o projeto para a coordenação da escola, e seguimos o contato para viabilizar o projeto em uma turma de História. A aplicação será de forma inteiramente remota, uma vez que a segurança tanto de nossos integrantes quanto de nosso público-alvo é prioridade.	
	Concomitantemente ao processo de desenvolvimento da pesquisa e escrita do projeto, buscamos visitar os prédios que abordamos no trabalho, como o Mercado Público, o Museu da Baronesa, a Catedral Metropolitana São Francisco de Paula e a Bibliotheca Pública Pelotense, cujo acervo possibilitou novas fontes bibliográficas. 	
	Tais visitas, possibilitaram uma perspectiva mais realista das premências de conservação e preservação das construções históricas, um exemplo disto, foi a visita à Catedral, na qual conversamos com um dos funcionários, onde este explicou as condições do prédio, que precisava urgentemente de melhorias, inclusive restauração nas famosas pinturas de Aldo Locatelli. Na ocasião, estavam sendo realizadas melhorias em outra área da igreja, este trabalho estava sendo aplicado com a ajuda de uma empresa e da Universidade Federal de Pelotas que se solidarizaram e observaram a importância da preservação.
	Outro endereço visitado foi o Museu da Baronesa, no qual dialogamos com um grupo de alunos e o professor responsável pelas escavações arqueológicas no local. Por sua vez, também tivemos um vislumbre de como seria o prédio no passado, uma vez que, as escavações mostravam o que poderia ser as acomodações da mão-de-obra escrava que trabalhava no prédio na época do Barão dos Três Serros. Essa reunião, gerou um novo olhar sobre o museu.
	Em 7 abril de 2021, a coordenação do Instituto Estadual de Educação Assis Brasil aprovou a aplicação do projeto. Assim, começamos a debater a aplicação do projeto, com a professora de História que disponibilizou suas turmas, Karita Gill Sinoti. Escolhemos, por uma melhor acessibilidade de horários, o terceiro ano do Ensino Médio, todavia,fomos informados pela professora que o número de alunos por turma que aderiram ao ensino remoto é muito baixo, assim, decidimos ampliar nosso público-alvo, compreendendo as turmas 3° EM2, EM3 e EM4. A professora nos permitiu participar como ouvintes da aula de apresentação da turma, para assim observar a dinâmica entre os alunos, proporcionando-nos um vislumbre de como serão as etapas que compõem nosso projeto em Educação Patrimonial. 		
	Logo, durante todo o período de escrita do projeto, análise de fontes de pesquisa e os diálogos com a professora escolhida, foram necessárias diversas adaptações e reescrita de alguns elementos de nosso projeto, todavia, sempre tivemos como propósito proporcionar ao nosso público uma aplicação aprimorada e inclusiva, possibilitando novos conhecimentos e horizontes sobre importante a Educação Patrimonial.
7. Etapas
	A aplicação do projeto será realizada no Instituto Estadual de Educação Assis Brasil, com três turmas, 3º EM2, EM3 e EM4, oferecidas pela professora de História Kárita Gill Sinoti. Estamos trabalhando com três turmas porque, apesar de terem 89 alunos matriculados, nos foi informado pela professora de que apenas 20 a 25 de fato participam das aulas. Esse é um número que se aproxima do que seria uma turma presencial. Por conta da pandemia, toda a aplicação será efetuada de modo remoto, com momentos síncronos e assíncronos. 
	A turma escolhida tem encontros síncronos a cada quinze dias, com duração de no máximo uma hora, porém, paralelamente são produzidas atividades assíncronas. Apesar das aulas de Histórias síncronas ocorrerem apenas quinzenalmente, nós conversamos com a professora Kárita e com os alunos para que tivéssemos duas aulas síncronas consecutivas. Esta proposta foi consentida por todos. Portanto, utilizaremos de dois encontros síncronos, cujas datas serão: 20/05/2021 e 27/05/2021, cada um com uma hora de duração. Além disso, a etapa de Apropriação será realizada de forma assíncrona, onde os alunos terão até o dia 31/05/2021 para enviar o material produzido por eles. Isto será reiterado na respectiva etapa. 
	Em um primeiro momento, iremos “olhar a turma”, sem interagir com os alunos, a duração será de duas horas. Reconhecemos que o ideal seria observar os alunos em outras disciplinas além da História, mas, infelizmente, isto não será possível. Portanto, este momento será feito apenas na disciplina de História. Neste momento inicial, assistiremos a dinâmica dos alunos durante a realização de uma aula, assim, será possível observar as principais características da turma, como por exemplo, a participação em aula, como é a prática de ensino e especificidades dos alunos. Além disso, também iremos ouvir a professora, buscando mais informações sobre a escola e as turmas.
	Para armazenar e deixar público o material desenvolvido durante a construção deste projeto, assim como os que virão ao decorrer das etapas, decidimos criar um blog, para isso utilizamos a ferramenta do Google, Blogger. A data de criação foi 14/05/2021[footnoteRef:0].alimentaremos ele com informações relacionados às questões trabalhadas no projeto. [0: Link para acesso: https://edpatrimonialearquiteturapelotense.blogspot.com] 
7.1. Observação
	A realização dessa etapa compreenderá uma hora.
Momento 1 (Duração de 45 minutos): Desenvolveremos atividades de percepção sensorial, pensando em utilizar o sentido da visão e o raciocínio lógico, serão apresentadas imagens de construções históricas de Pelotas. Nestas imagens, terão destaque os elementos da arquitetura europeia em prédios pelotenses construídos ao longo da história da cidade. Outrossim, a utilização de trechos curtos (cerca de 3 minutos cada) do documentário “Olhares sobre Pelotas”[footnoteRef:1], assim como matéria de jornal televisivo[footnoteRef:2]. Os temas apresentados são relacionados às principais questões do projeto, ou seja, o patrimônio material e imaterial de Pelotas, as influências europeias em sua arquitetura e a importância da preservação. [1: Documentário “Olhares sobre Pelotas”, dirigido por Leonardo Tajes Ferreira, 2015. Disponível em: https://youtu.be/PiVSHcyqMs0 Acesso em: 14/05/2021.] [2: SBT RS. Pelotas: cultura e arquitetura com influências francesas. Disponível em: https://youtu.be/pvRiv-mMlNs Acesso em: 14/05/2021.] 
Momento 2 (Duração de 15 minutos): Neste momento, os alunos tentarão adivinhar o tema abordado. E com a realização das atividades do momento 1, será possível que os alunos deduzam em relação à temática do projeto.
Objetivos da etapa 1: Desenvolver atividades de percepção sensorial que possibilite aos alunos adivinhar a temática do projeto via o sentido da visão.
Recursos: Imagens, Youtube, Google Meet e Blogger.
7.2. Registro
	Essa etapa será desenvolvida durante uma hora.
Momento 1 (Duração de 40 minutos): Com a primeira etapa concluída e os alunos já tendo descoberto a temática, daremos início a uma apresentação de slides com informações que elucidem o assunto. Em tal exposição pretendemos expor os estilos arquitetônicos neoclassicismo e art nouveau, e suas respectivas características e, principalmente, suas influências na arquitetura de Pelotas ao longo de sua história, desde sua origem, no final do século XVIII, até seu período áureo, que se deu nas primeiras décadas do século XX. 
	Utilizaremos fotografias antigas e novas de prédio conhecidos de Pelotas, para isso utilizaremos do acervo disponibilizado na página do Facebook “Olhares sobre Pelotas” Isso permitirá uma melhor compreensão sobre a história, a Educação Patrimonial, as influências europeias na arquitetura pelotense e a importância da valorização e preservação deste patrimônio. Ainda com a ideia de expor o tema trabalhado, utilizaremos o aplicativo “Turismo Virtual em Pelotas”, que será compartilhado na tela da sala de aula virtual. Essa utilização permitirá os alunos analisarem os detalhes arquitetônicos das edificações atrás dos modelos 3D presentes no aplicativo.
Momento 2 (Duração de 20 minutos): Com a apresentação concluída de forma satisfatória, abriremos um espaço para perguntas onde responderemos a dúvidas e questionamentos dos alunos, possibilitando um melhor entendimento.
Objetivos da etapa 2: Elucidar e fixar o conhecimento sobre a temática do projeto "Educação Patrimonial e arquitetura pelotense: influências europeias".
Recursos: Slides, Google Meet e aplicativo Turismo Virtual em Pelotas.
7.3. Exploração
	A realização dessa etapa compreenderá uma hora de duração.
Momento 1 (Duração de 10 minutos): Com a realização da etapa 2 completa, primeiramente separaremos os estudantes em equipes em 4 equipes, com cerca de 5 alunos cada, e explicaremos a dinâmica da atividade que será realizada.
Momento 2 (Duração de 50 minutos): Definidos os times, e seus respectivos nomes, daremos início a uma gincana, composta por perguntas referentes ao que foi apresentado na etapa anterior. Na atividade, também serão transmitidas na tela imagens relacionadas ao patrimônio arquitetônico pelotense e suas histórias.
Momento 3 (Duração de 10 minutos): No fim da gincana, ambas as equipes receberão um certificado pela participação.
Objetivos da etapa 3: Nessa etapa, o objetivo é desenvolver uma atividade com todos os alunos de maneira dinâmica, permitindo explorar e analisar o tema, bem como, desenvolver as capacidades de análise e espírito crítico, interpretando as evidências e os significados.
Recursos: Google Meet e Blogger.
7.4. Apropriação
	A realização dessa etapa será realizada uma parte de forma síncrona e outra assíncrona.
Momento 1 (10 minutos): Na etapa de apropriação, pediremos aos alunos que avaliem o que foi compreendido através do projeto de Educação Patrimonial que lhes foi apresentado. Para uma melhor disponibilidade, os próximos momentos serão realizados de forma assíncrona. Explicaremos sobre as atividades que irão realizar, como será a entrega e como estará disponível online. Especificamente para esta etapa criamos um e-mail (arquiteturapelotenseufpel@gmail.com), que será pra onde os alunos enviarão o material.
Momento2 (Assíncrono): Os alunos produzirão desenhos, releituras, ou um pequeno texto, onde expressarão o que foi compreendido e adquirido através do projeto de Educação Patrimonial, bem como, qual foi a informação que mais os marcou durante a aplicação. A entrega deste material será feita através do e-mail do grupo. Eles terão até a data 31/05/2021 para entregarem este material.
Momento 3 (Assíncrono): Na sequência, colocaremos todo este conteúdo produzido por eles em nosso blog, onde estará disponível para a visualização de todos. Por fim, através das percepções apresentadas pelos alunos, será possível analisar se o projeto alcançou seus objetivos e respondeu à questão de pesquisa.
Objetivos da etapa 4: Avaliar o desenvolvimento do projeto com os alunos, bem como valorizar o nosso Patrimônio Cultural. Promover através das expressões dos estudantes a criatividade e valorização dos bens culturais abordados.
Recursos: Email, Google Meet e Blogger.
8. Considerações Finais
	Um projeto em Educação Patrimonial é fundamental para compreender, explorar e valorizar o patrimônio cultural. É um meio de aproximar a sociedade da história e da cultura, gerando novos aprendizados. Escolhemos desenvolver nosso projeto, "Educação Patrimonial e arquitetura pelotense: influências" pelo vasto horizonte que o tema abrange, além da importância de preservar elementos que fazem parte da história da cidade, bem como de seus cidadãos.
	Como objetivo geral, nos propomos a elucidar através da Educação Patrimonial, as influências europeias na arquitetura pelotense, possibilitando conscientização e valorização do patrimônio arquitetônico de Pelotas. No desenvolvimento do trabalho, conseguimos apresentar os aspectos oriundos do continente europeu presentes até hoje na arquitetura pelotense, bem como a importância de preservar essas marcas do passado da cidade. Um de nossos objetivos específicos era analisar a história do patrimônio arquitetônico de Pelotas, através de uma pesquisa sobre a historiografia da cidade, discorremos sobre a temática abordada. Além disso, explicamos quais elementos da arquitetura europeia estão presentes nas construções pelotenses.
	Em nosso projeto de Educação Patrimonial, buscaremos responder à questão sobre as características e construções com aspectos europeus que estão presentes no cotidiano dos cidadãos pelotenses, porém, através da Educação Patrimonial nosso público-alvo será capaz de reconhecer essas marcas arquitetônicas que narram o nosso passado? Acreditamos que da maneira como elaboramos e construímos nosso trabalho, será possível atingirmos um resultado satisfatório, promovendo um melhor entendimento e valorização do Patrimônio Cultural abordado no projeto, bem como a importância da Educação Patrimonial.
	Elaboramos cada etapa do projeto, com o intuito de desenvolver e explorar os conceitos-chaves da temática escolhida, de forma que todos os integrantes do público alvo participem das atividades e alcancem novos conhecimentos. Cada momento das etapas foi pensado, buscando uma aproximação e identificação da audiência com o assunto do trabalho. Foram muitas adaptações e mudanças ao longo do caminho, todavia, cada escolha foi baseada em muito diálogo, e acima de tudo respeito, tanto entre os integrantes do grupo, como pelo projeto e para com o público.
	Como historiadores em formação, nosso trabalho é analisar o passado, dialogar e aprender com ele. Todos têm uma história, colecionamos memórias que fazem de nós quem somos. A História permite uma identificação com algo maior, um coletivo. Ao desenvolver esse projeto, observamos como a Educação Patrimonial é fundamental para compreender e valorizar a história, preservar a memória e colaborar para a formação de cidadãos conscientes, sensibilizados para perceberem e se apropriarem da riqueza cultural e histórica presente na arquitetura de nossa Princesa do Sul.
9. Referências:
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