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GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Doenças que Causam Úlceras Genitais • As ISTs são problema de saúde publica, acometendo mais mulheres (2:1), sendo muito importante a prevenção primaria, pela gama de complicações que podem decorrem delas • Úlceras genitais são lesões localizadas na vulva, vagina ou colo uterino com perda de tecido, envolvendo a epiderme e derme ou apenas epiderme → com número e tamanho variados • Representam síndrome clínica muitas vezes causadas por IST (principalmente em adolescentes e jovens) manifestadas como lesões ulcerativas erosivas, precedidas ou não por pústulas/vesículas o Acompanhadas ou não de dor, ardor, prurido, drenagem de material mucopurulento, sangramento e linfadenopatia regional • Principais causas de UG além de DSTs → vasculites autoimune, traumática, vascular, neoplásica o Pode estar associada a infecções inespecíficas por fungos, vírus ou bactérias ❖ Etiologia + Comum → Treponema pallidum (sífilis), HSV-1 e 2 (herpes perioral/genital), Haemophilus ducreyi (cancroide), Chlamydia trachomatis L1/2/3 (LGV), Klebsiella granulomatis (donovanose) o Encontrados isoladamente ou em associação → prevalência sofre influencia da geografia, gênero, uso de drogas, n de parceiros, circuncisão... • Presença de úlcera genital associada a elevado risco de transmissão/aquisição de outras ISTs, principalmente HIV → maior causa para difusão do vírus nas populações vulneráveis o Quebra da integridade da mucosa cria facilidades na entrada de microrganismos • Etiologia determinada pelos sinais e sintomas, histórico de exposição a risco e resultados de testes o Não há, habitualmente, disponibilidade para exames laboratoriais de identificação do agente o Microscopia é única opção de teste laboratorial no SUS para auxiliar → disponível para detecção do Haemophilus ducreyi e Treponema pallidum Sífilis • Causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum • Também conhecida como “cancro duro”, ocorre após contato sexual com indivíduo infectado → período de incubação 10 a 90 dias (média de 3 semanas) • Dividida entre sífilis primaria, secundaria, latente e terciaria • Possui quadro bem vasto, porem a maioria dos pacientes não tem sintoma algum Quadro Clínico Sífilis Primaria • Primeira manifestação é caracterizada por úlcera, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais do tegumento) o Possui base endurecida, bordas elevadas e fundo limpo, rica em treponemas → e é INDOLOR o Pode haver adenopatia inguinal concomitante, palpável ao EF o Por vezes a ulcera aparece em lugares difíceis de encontrar ▪ Esse estágio pode durar entre 2-6 semanas, desaparecendo espontaneamente, independentemente de tratamento. Sífilis Secundaria • Aprox. 6 semanas e 6 meses depois do desaparecimento do cancro duro • Lesões papulares na pele → roséolas ou sifílides → iniciam no tronco e se espalham, atingindo palmas de mãos e plantas de pés (não característico de exantemas, por exemplo) GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 o Também desaparece espontaneamente se não tratada • Placas acastanhadas/acinzentadas na mucosa oral • Alopecia • Madarose → perda ou rarefação de cílios e sobrancelhas • Condiloma plano → área elevada na região genital, com superfície plana (não verrugosa) Sífilis Latente • Período assintomático • Pode acontecer de algumas lesões da secundaria recidivarem Sífilis Terciaria • ¼ das pacientes sem tratamento podem evoluir para a forma terciaria • Manifestações clinicas • Cardiovascular → aortite e regurgitação aórtica • Neurossífilis ❖ CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO o Recente → até 1 ano de doença o Tardia → mais de 1 ano ou duração ignorada (quando indefinida Diagnostico ❖ Pesquisa Direta → busca do treponema em campo escuro, com coleta de material da lesão o Melhor forma de diagnosticar a primaria, e tambem pode se fazer com condiloma plano --> permite visualizar o T. pallium vivo e móvel o A não detecção pode indicar que → o n de T. pallidum da amostra não é suficiente para detecção, lesão está próxima da cura natural ou pcte recebeu tratamento ❖ Teste Não Treponêmico → VDRL, é o mais usado o Alta sensibilidade, rápido e de baixo custo → mas baixa especificidade, muitos falsos positivos o Para quantificação, é feito diluição do reagente → 1:2, 1:4, 1:6, 1:8...1:32, 1:64, 1:128 ▪ Diluiu um pouco, positivou, diluiu mais (“em 4”) ainda positivou... assim sucessivamente o Começa a positivar e crescer dentro de 1-3 semanas do aparecimento do cancro duro → atinge pico na forma secundaria e depois cai os valores ▪ Após tratamento, tende a negativar → mas em alguns pode ficar cicatriz sorológica + ▪ Caso não tratado, diminui mas não tanto ❖ Teste Treponêmico → Teste rápido e FTA-Abs o Fazem a identificação direta dos anticorpos contra o TP o Começa a positivar entre 2-3 semanas do cancro duro, cresce e fica positivo p sempre em 85% o Atualmente se recomenda o teste rápido como padrão para rastreio ▪ Negativo – sem doença/janela ▪ Positivo – sífilis ou antiga tratada → nesse caso pede VDRL • Negativo – doença antiga tratada // positivo – sífilis ps: a janela imunológica é o período em que nenhum dos testes positivam – por isso, no cancro duro o ideal é fazer a pesquisa em campo escuro Diante de TR+ → tto imediato gestantes, quando sinais/sintomas, pessoas sem historia de doença tratada, vitimas de abuso sexual e pessoas que provavelmente não voltarão ao serviço de saúde o Nesses cenários com apenas VDRL + tambem trata GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Tratamento • Penicilina G benzatina ❖ Sífilis Recente → 1 dose de 2400000UI IM → com controle pós tto com VDRL trimestral em 1 ano o Precisa cair 2 diluições em 6 meses – significa tto feito de maneira correta ▪ Caso não diminuir, refaz o tto ❖ Sífilis Tardia / Duração Incerta → 3 doses IM semanais → com controle por VDRL trimestral em 1 ano o Precisa cair 2 diluições em 12 meses • Tratar parcerias dos últimos 3 meses → convoca, faz teste rápido, investiga tempo de doença e trata o Se TR negativo trata igual, como sífilis recente • Alergia a penicilina → doxiciclina 100mg 12/12h por 15 dias se recente, e por 30 se tardia • Em gestantes se faz dessensibilização a penicilina • FAZER NOTIFICAÇÃO À VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA → notificação semanal NEUROSSIFILIS • Envolvimento do SNC, que pode ocorrer durante qualquer estágio → anormalidades laboratoriais do LCR são comuns em pessoas infectadas nos estágios iniciais • Neurossífilis precoce aparece logo após a infecção → T. pallidum invade o SNC, causando meningite persistente ou sendo assintomática, além de causar anormalidades nos nervos cranianos Manifestações Clinicas • Envolvimento ocular (uveíte, paralisia de nervos cranianos) e auditivo, paresia geral, deficiência cognitiva, mudanças de comportamento, demência, depressão, mania o Psicose com alucinações visuais ou auditivas, confusão mental, meningite sifilítica o Lesão meningovascular - acometimento isquêmico de cápsula interna, artéria cerebral média, carótida, artéria basilar, artéria cerebral posterior, vasos cerebelares o Tabes dorsalis, goma sifilítica, epilepsia Diagnóstico baseado nos achados clínicos, alterações do LCR e resultado do VDRL no LCR • Indicação de punção lombar ➔ presença de sintomas neurológicos ou oftalmológicos, evidência de sífilis terciária ativa, ou após falha ao tratamento clínico sem reexposição sexual o Raro encontrar pacientes com neurossífilis sem pleocitose - aumento linfomonocitário + comum Tratamentofeito em todos os casos com VDRL reagente no LCR o E quando VDRL não reagente com alterações bioquímicas no LCR + sinais e sintomas neurológicos/oculares/achados de imagem + não explicados por outra doença • Benzilpenicilina potássica/cristalina EV, 3-4 milhões UI, 4/4h ou infusão contínua, 14 dias o Ceftriaxona 2g IV ao dia, por 10- 14 dias o Exame de LCR de 6/6 meses até normalização GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Herpes Genital • É a doença ulcerativa mais frequente, sendo recorrente e incurável • HSV tipos 1 e 2 são DNA-vírus, que podem provocar lesões em qualquer parte do corpo, mas há predomínio do tipo 2 nas lesões genitais e do tipo 1 nas lesões perorais Quadro Clinico • Manifestações da infecção divididas em primoinfecção herpética e surtos recorrentes o Muitas pessoas nunca desenvolverão manifestações Primoinfecção • Em geral mais sintomática, tendo incubação média de 6 dias e duração de 2-3 semanas • Lesões eritemato-papulosas dolorosas, de 1-3mm de diâmetro o Rapidamente evoluem para vesículas com base eritematosa, muito dolorosas e que se agrupam na região genital → conteúdo das vesículas é geralmente citrino, raramente turvo ▪ Estas se rompem formando as ulceras, que posteriormente viram crostas • Na maioria, quadro sistêmico junto → febre, mal-estar, mialgia, astenia e disúria o Nas mulheres, pode simular quadro de infeção urinária baixa. o Linfadenomegalia inguinal dolorosa bilateral presente em 50% o Quando acomete o colo, é comum mucorreia sanguinolenta • Em homens, acometimento da uretra pode provocar corrimento → raramente tendo lesões extragenitais. ❖ Após a infecção genital, o HSV ascende pelos nervos periféricos sensoriais, penetra nos núcleos das células dos gânglios sensitivos e entra em estado de latência. • 90% (tipo 2) e 60% (tipo 1) têm novos episódios em 1 ano, por reativação viral → em geral situações com baixa de imunidade, como infecções, traumas locais, menstruação, estresse, antibioticoterapia Recorrências • Menos intensas, podendo ter pródromo de sintomas – prurido leve, queimação, mialgias... o Tende a ser no mesmo local da lesão inicial, sendo lesões cutâneas e/ ou mucosas ▪ As lesões têm regressão espontânea em 7-10 dias, com ou sem cicatriz → tendência natural dos surtos é se tornarem menos intensos e menos frequentes com o tempo Gestantes portadoras de herpes simples tem maior risco de complicações fetais e neonatais, sobretudo quando a infecção ocorre no final da gestação o O maior risco de transmissão é no momento da passagem do feto pelo canal de parto → recomenda-se cesariana sempre que houver lesões herpéticas ativas • Nos pacientes com imunodepressão, podem ocorrer manifestações atípicas, com lesões ulceradas ou hipertróficas de grandes dimensões, que persistem na ausência de tratamento local ou sistêmico. Tratamento • Tto com antivirais eficaz para redução da intensidade e duração dos episódios, quando precoce • Tto local pode ser feito com compressas de SF ou degermante, para higienização das lesões • Analgésicos orais podem ser utilizados, se necessário Primeiro Episódio → aciclovir 200mg, 2cp VO, 3x/dia/7-10 dias OU o Aciclovir 200 mg VO, 5x/dia (7h, 11h, 15h, 19h, 23h, 7h...), por 7-10 dias GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 ▪ Iniciar tratamento o mais precocemente possível, podendo ser prolongado se a cicatrização estiver incompleta após 10 dias de terapia Recidiva → aciclovir 200mg, 2cp VO, 3x/dia/5 dias OU aciclovir 200mg, 4cp VO, 2x/dia/5 dias o Tratamento iniciado preferencialmente no período prodrômico (aumento de sensibilidade local, ardor, dor, prurido e hiperemia da região genital) Supressão → aciclovir 200 mg, 2cp VO, 2x/dia → até 6 meses, podendo ser prolongado por até 2 anos o Elegível quando > 6 epi/ano → indicada avaliação periódica de função renal e hepática Imunossuprimidos → aciclovir EV, 5-10 mg/kg de peso, de 8/8h, por 5 a 7 dias, ou até resolução clínica Gestação → tratar o primeiro episódio em qualquer trimestre, conforme o tto padrão Cancro Mole • Afecção provocada pelo Haemophilus ducreyi, mais frequente em regiões tropicais e populações com baixo nível socioeconômico → incubação de 3-5 dias, ate 2 semanas • Risco de infecção em uma relação sexual é 80%, mais frequente em homens ❖ Lesão dolorosa, geralmente múltipla → borda irregular, base mole eritemoedematosa, fundo purulento o Recoberto por exsudato necrótico, amarelado e fétido → quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil. • No homem, localizações mais frequentes são no frênulo e sulco bálano-prepucial → na mulher, na fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios • Em 30% a 50%, a bactéria atinge os linfonodos inguino-crurais (bubão) → unilaterais em 2/3, quase exclusivamente nos homens pelas características anatômicas da drenagem linfática o No início, ocorre tumefação sólida e dolorosa, evoluindo para liquefação e stulização em 50% o Raramente, apresenta-se sob a forma de lesão extragenital ou doença sistêmica ▪ Cicatrização pode ser desfigurante Diagnostico • Essencialmente clinico, mas existem métodos diagnósticos • Microscopia com coloração de Gram → visualização de bacilos Gram-negativos típicos, pequenos, agrupados em correntes em “cardume de peixes” o Coleta do exsudato seroso da base da lesão, livre de eritrócitos, organismos, restos de tecido. • Positivo ou negativo de acordo com presença de achados morfológicos típicos de Haemophilus ducreyi o Resultado negativo não exclui a possibilidade de presença do patógeno, pois nem sempre é possível visualizar as morfologias típicas Tratamento • Azitromicina 500mg, 2 cp VO, DU o Ceftriaxona 250mg, IM, DU // Ciprofloxacinoa 500mg 1cp VO, 2x/dia/3 dias • Tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas locais de higiene • Aspiração, com agulha de grosso calibre, dos gânglios linfáticos regionais comprometidos é indicada para alívio de linfonodos tensos e com flutuação • Tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Linfogranuloma Venéreo • Causado pela Chlamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3 • Manifestação + comum é linfadenopatia inguinal/femoral → sorotipos muito invasivos a tecidos linfáticos. ❖ Fase de Inoculação → inicia-se por pápula, pústula/ulceração indolor, que desaparece sem sequela o Muitas vezes não notada pelo paciente, e raramente observada pelo profissional de saúde ▪ Localiza-se, no homem, no sulco coronal, frênulo e prepúcio → na mulher, na parede vaginal posterior, colo uterino, fúrcula e outras partes da genitália externa ❖ Fase De Disseminação Linfática Regional → no homem, linfadenopatia inguinal se desenvolve entre 1-6 semanas após lesão inicial, geralmente unilateral (70%) → linfonodomegalia, dolorosa e densa o Na mulher, a localização da adenopatia depende do local da lesão de inoculação ❖ Fase De Sequelas → comprometimento ganglionar evolui com supuração por orifícios múltiplos, que correspondem a linfonodos individualizados, parcialmente fundidos em uma grande massa o A lesão da região anal pode levar a proctite e proctocolite hemorrágica o Contato orogenital pode causar glossite ulcerativa difusa, com linfadenopatia regional o Podem ocorrer sintomas gerais, como febre, mal-estar, anorexia, emagrecimento, artralgia, sudorese noturna e meningismo o Os bubões que se tornarem flutuantes podem ser aspirados com agulha calibrosa o Obstrução linfática crônica leva à elefantíase genital (estiomene na mulher) o Podem ocorrer fístulas retais, vaginais e vesicais, alémde estenose retal • Recomenda-se a pesquisa de C. trachomatis em praticantes de sexo anal com úlceras anorretais • Uso de preservativos ou outros métodos de barreira previnem a infecção • Diagnóstico considerado em casos de adenite inguinal, elefantíase genital e estenose uretral ou retal. Tratamento • Doxiciclina 100mg, VO, 1 cp, 2x/dia/até 21 dias o Azitromicina 500mg, 2 cp, VO, 1x/semana/21 dias (preferencial nas gestantes) • Parcerias sexuais devem ser tratadas → se parceria assintomática, recomenda-se azitromicina 500mg, 2cp, VO, DU // doxiciclina 100mg, 1 cp, VO, 2x/dia/7 dias • Prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolução da sintomatologia • Atb não muda a duração da linfadenopatia inguinal, mas erradica sintomas agudos de modo rápido. • Pode-se aspirar o conteúdo purulento Donovanose • Causada pela bactéria Klebsiella granulomatis → pouco frequente • Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. o Frequentemente associada à transmissão sexual, embora mecanismos de transmissão não sejam bem conhecidos e a transmissibilidade baixa • Quadro clínico inicia-se com ulceração indolor de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e sangramento fácil. • Ulceração evolui lenta e progressivamente, podendo tornar-se vegetante ou úlcero-vegetante o Lesões costumam ser múltiplas, havendo autoinoculação → lesão encosta em outra parte da pele, e ali se cria outra lesão → predileção pelas regiões de dobras e região perianal. GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 ▪ Sem adenite, mas raramente podem se formar granulações subcutâneas na região inguinal, quase sempre unilaterais • Elefantíase é sequela tardia, observada quando há predomínio de fenômenos obstrutivos linfáticos. • Diagnostico clinico → mas tem como procurar corpúsculos de Donovan em biopsia da lesão Tratamento • Azitromicina 500mg, 2cp, VO, 1x/semana, por 3 semanas ou até cicatrização das lesões o Doxiciclina 100mg, 1cp VO 2x/dia/21 dias // Ciprofloxacinoa 500mg 1cp e ½ VO 2x/dia/21 dias // Sulfametoxazol-trimetoprima (400/80mg) 2cp VO 2x/dia/ 3 semanas (ou ate cicatrização) ▪ Sem resposta na aparência da lesão nos primeiros dias, adiciona-se aminoglicosídeo, como gentamicina → uso de terapia parenteral com gentamicina considerado em graves • O critério de cura é o desaparecimento da lesão, não tendo sido relatada infecção congênita • As sequelas da destruição tecidual ou obstrução linfática podem exigir correção cirúrgica • Devido à baixa infectividade, não é necessário tratar as parcerias sexuais Para os demais patógenos (HSV, Chlamydia trachomatis, sorovariantes e Klebsiella granulomatis) → diagnóstico é pela exclusão de sífilis e cancroide + histórico de exposição ao risco, sinais e sintomas Nos casos em que a úlcera genital for claramente diagnosticada como IST, o paciente deve ser assistido adequadamente, segundo o fluxograma para o manejo de úlcera genital GINECOLOGIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 LITERATURA: - Tratado de Ginecologia da FEBRASGO - MEDCEL - Ministério da Saúde
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