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F2 TREINAMENTOS +55 (41) 99289-3499 cursos@f2treinamentos.com.br www.f2treinamentos.com.br1 Disciplina: Aplicação de tintas Instrutor: Fernando Fernandes mailto:cursos@f2treinamentos.com.br http://www.f2treinamentos.com.br/ APRESENTAÇÃO DO INSTRUTORF2 TREINAMENTOS 2 apenas para uso da f2 treinamentos Nascimento: 26/12/1960 Natural: São Paulo/SP Residência: Curitiba/PR Telefone: (41) 99289-3499 e-mail: fernando@f2treinamentos.com.br Formação: Curso: Instituição: Ano: Superior Incompleto Engenharia Química Faculdade Oswaldo Cruz 1981 – 1985 Nível Médio Técnico Químico Colégio do Carmo 1976 – 1980 Experiência profissional: 37 anos 1984 – 2021 Empresas: F2 Treinamentos Fernando Fernandes 01/12/2020 – até hoje CORZIM Distribuidor: Akzo Nobel no Paraná 01/11/2012 – 01/10/2020 ABRACO Instrutor 01/01/2007 – até hoje Akzo Nobel Especificador Sistema de Pintura 05/04/2005 – 01/11/2012 Sherwin-Williams Serviços à Clientes e Treinamento 01/03/1996 – 12/11/2004 GRC Chefe Controle de Qualidade 02/01/1995 – 28/11/1995 IPT Ensaios em Tintas e Inspeção 12/07/1985 – 07/02/1995 IPT Estágio: Laboratório de Tintas 27/06/1984 – 10/07/1985 GRC FERNANDO FERNANDES Especialista em Pintura Anticorrosiva APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR 3 Publicações (coautor) 2021 Apostila de Pintura Anticorrosiva – CORZIM 2004 Tintas Ciência e Tecnologia 4ª Ed. – ABRAFATI (Celso Gnecco, Roberto Mariano) 2004 Apostila Técnica – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano) 2003 Tratamento de Superfície e Pintura Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS e Centro Brasileiro da Construção em Aço - CBCA (Celso Gnecco, Roberto Mariano) 2003 Manual do Vendedor – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano) 1994 Manual de Pintura – IPT (Godofredo E. Winnischofer, Lígia A. A. A. de Souza) 1993 Cartilha do Pintor – Pinturas Ypiranga (Celso Gnecco) 1992 Desempenho de Sistemas de Pintura – ABRACO / IPT (Lígia A.A. A. de Souza) 1991 Manual de Pintura – ELETROPAULO / IPT (Celso Gnecco, Lígia A. A. A. de Souza) APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR 4 FERNANDO FERNANDES Especialista em Pintura Anticorrosiva APRESENTAÇÃO DA F2 TREINAMENTOS F2 TREINAMENTOS 5 apenas para uso da f2 treinamentos F2 TREINAMENTOS 6 apenas para uso da f2 treinamentos A F2 TREINAMENTOS é uma empresa localizada em Curitiba/PR, dedicada a treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial. Oferece aos profissionais da proteção anticorrosiva por pintura cursos teóricos on-line, para aprimoramento na carreira. Todos os cursos são baseados na literatura atualizada de tintas anticorrosivas e em normas brasileiras e internacionais, como PETROBRAS, ABNT, ISO, SSPC/NACE e ASTM. F2 TREINAMENTOS 7 apenas para uso da f2 treinamentos Instrutores Aprenda em casa ou onde quer que esteja, em sala de aula virtual, com instrutores altamente experientes, com no mínimo 37 anos de atuação profissional. • Celso Gnecco • Fernando Fernandes • Roberto Mariano F2 TREINAMENTOS 8 apenas para uso da f2 treinamentos Cursos teóricos on-line das 18:30 h às 22:30 h 1. Preparatório para exames de Qualificação de Inspetores de Pintura Industrial N1 2. Pintura Anticorrosiva para iniciantes 3. Básico de Preparação de Superfície na Pintura 4. Básico de Tintas Anticorrosivas 5. Preparatório para Vendedores de Tintas 6. A Pintura na Proteção Anticorrosiva 7. Métodos de Aplicação de Tintas 8. Segurança, Saúde e Meio Ambiente na Pintura 9. Critérios para Elaboração de Esquemas de Pintura 10. Preparatório para Pintores de Tintas Anticorrosivas 11. Corrosão do aço-carbono 12. Cálculos Matemáticos na Pintura 13. Falhas e Defeitos na Pintura 14. Controle de Qualidade na Pintura 15. Técnico Teórico de “Ensaios de Laboratório em Tintas” F2 TREINAMENTOS 9 apenas para uso da f2 treinamentos Participantes Os cursos estão direcionados a qualquer aluno ou empresa interessada na pintura anticorrosiva: • Engenheiros de projetos; • Especificadores; • Técnicos de Controle de Qualidade; • Compradores de tintas • Inspetores de Pintura; • Assistentes Técnicos; • Vendedores Técnicos; • Assistentes internos de vendas; • Fabricantes de tintas; • Distribuidores de tintas; • Representantes de tintas; • Empresas aplicadoras; • Jatistas e Hidrojatistas; • Encarregados de Pintura; • Pintores. F2 TREINAMENTOS 10 apenas para uso da f2 treinamentos Patrocinadores F2 TREINAMENTOS 11 apenas para uso da f2 treinamentos AGENDA APLICAÇÃO DE TINTAS 12 apenas para uso da f2 treinamentos CURSO BÁSICO DE APLICAÇÃO DE TINTAS 1. Armazenamento de tintas 2. Monitoramento das condições ambientais para pintura 3. Preparação de tintas 4. Métodos de aplicação 4.1. Trincha 4.2. Rolo 4.3. Pistola convencional 4.4. Pistola sem ar 5. Cálculos matemáticos na pintura APLICAÇÃO DE TINTAS 13 apenas para uso da f2 treinamentos 1. ARMAZENAMENTO DE TINTAS ARMAZENAMENTO DE TINTAS 14 apenas para uso da f2 treinamentos Recebimento de tintas e diluentes Verificar para cada lote recebido: • recebimento do certificado de análise emitido pelo fabricante da tinta; • recebimento da ficha de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ; • recebimento do boletim técnico do produto; • as informações do rótulo e o prazo de validade (“shelf life”); • o estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem; • se o diluente e tinta são do mesmo fabricante. ARMAZENAMENTO DE TINTAS 15 apenas para uso da f2 treinamentos Local Os locais de armazenamento das tintas, vernizes, diluentes e solventes de limpeza devem ser: cobertos: protegidos de raios diretos do sol; protegidos de descargas atmosféricas e da chuva. bem ventilados (vazamentos); não sujeitos a calor excessivo (temperatura < 40 °C); protegidos contra centelhas: sistema elétrico blindado e a prova de explosão. piso de concreto ou piso impermeável; prateleiras de aço-carbono: exclusivos e providos de sistemas de combate a incêndio. remover plásticos, papelão e madeiras; extintor de pó químico próximo a porta de acesso. riscos de explosão e o incêndio devido ao armazenamento de produto inflamável. ARMAZENAMENTO DE TINTAS 16 apenas para uso da f2 treinamentos Local Remover madeiras, plásticos, papéis, papelão e pano. ARMAZENAMENTO DE TINTAS 17 apenas para uso da f2 treinamentos Manuseio O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada, em primeiro lugar, do material mais antigo no almoxarifado e permita uma movimentação que evite danos. organização e limpeza são alicerces da segurança; circulação fácil em torno das prateleiras: movimentação que evite danos; rótulo: não danificar as informações (nome do material, lote, relação de mistura, validade etc.). embalagens manter as embalagens na vertical e fechadas; inverter as embalagens, para minimizar a sedimentação dos pigmentos; armazenar aos pares os materiais de dois componentes. rotatividade de material mais antigo (data de vencimento): os lotes mais antigos na frente; prazo de validade (“shelf life”) vencido não pode ser usado: critérios para revalidação. ARMAZENAMENTO DE TINTAS 18 apenas para uso da f2 treinamentos Empilhamento O empilhamento de embalagens em número superior ao recomendado poderá danificar as embalagens de baixo. Com o amassamento das embalagens poderão ocorrer vazamentos. Tipo de embalagem Capacidade Empilhamento máximo galão 3,6 L 20 galões balde 18 L ou 20 L 5 baldes tambor 200 L 3 tambores ARMAZENAMENTO DE TINTAS 19 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de validade Período de tempo em que a tinta pode ser armazenada em sua embalagem original, sem perder nenhuma de suas propriedades. A data e o prazo de validade, para cada lote de fabricação, estão no rótulo e no certificado de qualidade da tinta. Revalidação da tinta Solicitar a revalidação para o fabricante da tinta. • não revalidarprodutos para uso em imersão e temperaturas acima de 120°C • segregar (separar) o lote vencido para avaliação. • solicitar um novo certificado de qualidade (análise) do lote da tinta. ARMAZENAMENTO DE TINTAS 20 apenas para uso da f2 treinamentos Riscos no armazenamento Os riscos no armazenamento de tintas e diluente são o de incêndio e explosões. recebimento dos recipientes: amassado; sem alça; com vazamento; enferrujado. danos na embalagem: empilhamento irregular; embalagens amassadas; vazamentos. aquecimento excessivo: estouro de tampas. embalagens abertas: evaporação dos solventes ARMAZENAMENTO DE TINTAS 21 apenas para uso da f2 treinamentos Riscos no armazenamento Deve ser local exclusivo e provido de sistema de combate a incêndio. Riscos: estouro de tampas vazamentos incêndio e explosões Perigos: calor excessivo empilhamento irregular embalagens amassadas latas abertas vapor de solvente Líquidos Inflamáveis Pó químico CO2 APLICAÇÃO DE TINTAS 22 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS ARMAZENAMENTO DE TINTAS APLICAÇÃO DE TINTAS 23 apenas para uso da f2 treinamentos 2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 24 apenas para uso da f2 treinamentos Condições ambientais As condições ambientais podem afetar todas as etapas de uma pintura. A aplicação das tintas em condições ambientais adversas podem causar defeitos de películas de tintas. As condições ambientais que influenciam na formação de película de tinta são a umidade relativa do ar, temperatura ambiente, temperatura de superfície e ventos. • a umidade relativa do ar interfere na limpeza de superfície e na secagem e cura das películas. • temperatura baixa (menor que 10 °C, para tintas bicomponente) retardam a secagem e cura da película e, temperaturas altas (maior que 50 °C) aceleram a cura e provocam defeitos de películas, bolhas, crateras, poros e descontinuidades, devido a rápida evaporação do solvente. • temperatura ambiente refletirá sobre a temperatura da superfície. • a temperatura ambiente, a temperatura do substrato, a umidade relativa do ar e o vento têm influência direta no tempo de cura e intervalos de repintura. • o fabricante deve especificar as temperaturas mínimas e máximas de superfície para aplicação da tinta. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 25 apenas para uso da f2 treinamentos UMIDADE RELATIVA DO AR CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 26 apenas para uso da f2 treinamentos Medição da Umidade Relativa do Ar (UR) A umidade relativa muita baixa ou muito alta pode afetar a aplicação, secagem e a cura da tinta. A umidade relativa é a quantidade de vapor de água no ar, expressa em %. A presença de umidade sob ou sobre a película de tinta material resultará em baixa adesão, falha prematura do revestimento e aparência ruim. Condensação: mudança do estado gasoso para o líquido. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 27 apenas para uso da f2 treinamentos Medição da Umidade Relativa do Ar (UR) Os higrômetros podem ser encontrados em duas versões: analógica e digital. Existem várias formas de medição da umidade relativa do ar: • diferenças de temperaturas entre dois termômetros (analógico). • algumas substâncias com capacidade de absorver a umidade atmosférica servem como elemento básico para a construção de higrômetros: cabelo humano (analógico); sais de lítio (digital); os medidores eletrônicos (digitais) são mais precisos. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 28 apenas para uso da f2 treinamentos TEMPERATURA AMBIENTE CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 29 apenas para uso da f2 treinamentos Medição da temperatura ambiente A medição da temperatura do ar é determinada no local da pintura e fora do alcance da incidência direta da luz solar. Termômetro: instrumento que mede a temperatura Temperatura Ambiente ou do ar A temperatura do ar muito fria ou muito quente pode afetar a aplicação, secagem e cura da tinta. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 30 apenas para uso da f2 treinamentos PONTO DE ORVALHO CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 31 apenas para uso da f2 treinamentos Temperatura do Ponto de Orvalho (PO) Ponto de orvalho É a temperatura na qual a umidade do ar, que está na forma de vapor de água, se condensa na superfície, passando para o estado líquido. A temperatura do ponto de orvalho é determinada depois medir a temperatura da superfície a ser pintada. Para a determinação do ponto de orvalho, são necessárias as leituras da: temperatura do ar (TA); umidade relativa do ar (UR). CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 32 apenas para uso da f2 treinamentos Temperatura do Ponto de Orvalho (PO) Evaporação do solvente Durante a evaporação do solvente a temperatura da superfície pintada diminui e pode haver condensação na película. Aço sem pintura 25 °C Aço com pintura Película úmida Solvente evaporando 22 °C a condensação ocorre quando a temperatura da superfície cai abaixo da temperatura do ponto de orvalho. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 33 apenas para uso da f2 treinamentos TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 34 apenas para uso da f2 treinamentos Temperatura de Superfície (TS) A temperatura de superfície muito fria ou muito quente pode afetar a aplicação, secagem e cura da tinta. A temperatura da superfície é quase sempre diferente da temperatura atmosférica. O fabricante da tinta, em seu boletim técnico, deve especificar as temperaturas mínima e máxima de superfície para aplicação da tinta. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 35 apenas para uso da f2 treinamentos Instrumentos de medição de temperatura de superfície A temperatura de uma superfície pode ser medida com termômetros de contato e sem contato. Termômetros digitais infravermelhos são instrumentos sem contato que são usados para medir a temperatura da superfície a uma certa distância como o pirômetro laser. TERMÔMETRO SEM CONTATO CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 36 apenas para uso da f2 treinamentos Temperatura mínima da superfície para aplicação da tinta Fórmula TSmín = PO + 3 °C Medição da temperatura mínima da superfície A leitura da medição da temperatura da superfície (TS) deverá estar 3°C acima da temperatura do ponto de orvalho (PO). Por que acrescentamos os 3 °C: • tolerâncias dos instrumentos; • variações das condições climáticas. A tinta aplicada fora dos limites de temperatura de superfície, pode apresentar falhas de película. TABELA PARA CÁLCULO DA TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO (PO) 37 apenas para uso da f2 treinamentos TA = 25 °C UR = 54 % PO = 15°C TSmín. = 18°C TSmín. = PO + 3°C CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 38 apenas para uso da f2 treinamentos VELOCIDADE DO VENTO CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 39 apenas para uso da f2 treinamentos Velocidade do vento O vento pode comprometer a pintura de várias maneiras: • sopra contaminantes (abrasivos, sais, poeiras, areias etc.) sobre a superfície metálica ou película de tinta líquida ou seca; • acelera a evaporação do solvente; • provoca a pulverização excessiva além da superfície pintada; • contribui para a formação da pulverização seca; • maior consumo de tinta na aplicação por pulverização. Na aplicação por pulverização alguns procedimentos determinam a velocidade máxima do vento, como: http://www.mundodosgifs.com/chuva-1.php/chuva14 CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 40 apenas para uso da f2 treinamentos Escala de Beaufort A Escala de Beaufort classifica a intensidade dos ventos, tendo em conta a sua velocidade e os efeitos resultantes das ventanias no mar e em terra. Foi concebida pelo meteorologista anglo-irlandês Francis Beaufort no início do século XIX Grau Beaufort Designação Velocidade do vento Comentário m/s km/h 0 Calmaria < 0,3 < 1 Pintura liberada 1 Aragem 0,3 a 1,5 1 a 5 2 Brisa leve 1,6 a 3,3 6 a 11 Pintura liberada Rolo e trincha: 6 a 38 km/h Risco pulverização seca > 24 km/h Excessivo consumo detinta 3 Brisa fraca 3,4 a 5,4 12 a 19 4 Brisa moderada 5,5 a 7,9 20 a 28 5 Brisa forte 8 a 10,7 29 a 38 6 Vento fraco 10,8 13,8 39 a 49 Não é possível pintar a céu aberto 7 Vento forte 13,9 a 17,1 50 a 61 8 Ventania 17,2 a 20,7 62 a 74 9 Ventania forte 20,8 a 24,4 75 a 88 10 Tempestade 24,5 a 28,4 89 a 102 11 Tempestade violenta 28,5 a 32,6 103 a 117 12 Furacão > 32,7 > 118 CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 41 apenas para uso da f2 treinamentos Medição da velocidade do vento Monitorar a velocidade e direção do vento na aplicação da tinta em ambiente aberto, pode prevenir danos na película e salvaguardar a integridade dos trabalhadores envolvidos na aplicação da tinta. Além do controle da perda de tinta também é uma questão de segurança no trabalho em altura. Anemômetro de hélices: Equipamento portátil que mede a velocidade do vento. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 42 apenas para uso da f2 treinamentos CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 43 apenas para uso da f2 treinamentos CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 44 apenas para uso da f2 treinamentos Monitoramento das condições ambientais para pintura O horário do término dos serviços de preparação de superfície deve ser compatível com o horário de início da aplicação da demão de tinta. O preparo de superfície e aplicação da demão de tinta devem ser feitos na mesma jornada de trabalho. De acordo com a norma ABNT NBR 14847 – Inspeção de Pintura Industrial • umidade relativa do ar: URA < 85 % • temperatura ambiente: 10 °C ≤ TA ≤ 40 °C • temperatura mínima do substrato: Tmin.S ≥ PO (Ponto de Orvalho) + 3 °C • temperatura do substrato: 10 °C ≤ TS ≤ 50 °C CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 45 apenas para uso da f2 treinamentos Monitoramento das condições ambientais para pintura CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 46 apenas para uso da f2 treinamentos EXERCÍCIOS CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 47 apenas para uso da f2 treinamentos Monitoramento das condições ambientais para pintura Exercício: Dadas as condições de umidade e temperatura abaixo, favor Aceitar (“A”) ou Rejeitar (“R”), para aplicação de tinta de fundo N-2630: Tinta de fundo epóxi fosfato de zinco PARÂMETROS CONDIÇÃO I II III IV V VI % URA 63 86 84 83 59 70 Temp. Ambiente (°C) 25 15 18 26 33 10 Temp. Superfície (°C) 59 15 18 25 64 7 Ponto de Orvalho (°C) 17 13 15 23 24 5 RESULTADO ► R R A R R R Rejeitar : conforme N-13, item 7.3 : Cond. II URA > 85% Cond. II, IV e VI com TS min. < PO+3ºC Cond. I e V com TS max. > 52ºC Para a liberação da aplicação da tinta é necessário atender os 4 parâmetros CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA 48 apenas para uso da f2 treinamentos Monitoramento das condições ambientais para pintura PARÂMETROS CONDIÇÃO I II III IV V VI % URA 63 85 87 83 59 45 Temp. Ambiente (°C) 25 4 18 26 33 30 Temp. Superfície (°C) 52 2 18 25 55 41 Ponto de Orvalho (°C) 17 2 15 23 24 17 RESULTADO ► R Rejeitar: N-2680; N-13, item 7.3 : Cond. II: TA < 5ºC Cond. V: TS máx > 52ºC R Exercício: Dadas as condições de umidade e temperatura abaixo, favor Aceitar (“A”) ou Rejeitar (“R”), para aplicação da tinta N-2680: Tinta epóxi para superfície úmida A A Aprovar: N-2680; N-13K, item 4.8.6.4 para URA > 85% e TS mín < PO AA APLICAÇÃO DE TINTAS 49 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA PINTURA APLICAÇÃO DE TINTAS 50 apenas para uso da f2 treinamentos 3. PREPARAÇÃO DE TINTAS PREPARAÇÃO DE TINTAS 51 apenas para uso da f2 treinamentos Avaliação da tinta antes de sua preparação A tinta não deve apresentar: gases; grumos; pele/nata; gelatinização; sedimentação compacta. PREPARAÇÃO DE TINTAS 52 apenas para uso da f2 treinamentos Homogeneização Mistura dos constituintes de uma tinta, de forma a torná-la uniforme. A mistura pode ser realizada de duas formas: manual mecânica Manual Mecânica É normal que as tintas apresentem sedimentação dos pigmentos no fundo da lata. A tinta deve ser homogeneizada com misturadores adequados. PREPARAÇÃO DE TINTAS 53 apenas para uso da f2 treinamentos Admite-se a mistura manual para recipientes com capacidade até 3,6 litros. as tintas pigmentadas com alumínio devem ser misturadas manualmente; as tintas ricas em zinco, independente da capacidade do recipiente, devem ser misturadas e homogeneizadas sempre por misturador mecânico. Misturadores A mistura e homogeneização das tintas devem ser feitas, por meio de misturadores mecânicos. Tipos de misturadores: manuais (galão): espátulas chatas: metálicas ou madeira. mecânicos (galão e balde): elétricos blindados; pneumáticos. APLICAÇÃO DE TINTAS 54 apenas para uso da f2 treinamentos TINTA MONOCOMPONENTE PREPARAÇÃO DE TINTAS 55 apenas para uso da f2 treinamentos Tinta monocomponente Tinta fornecida em uma única embalagem e pronta para uso. Antes da homogeneização Após a homogeneização Sedimentação dos pigmentos (ação da gravidade) Dispersão dos pigmentos Etapas da preparação: 1. homogeneizar; 2. diluir (se necessário); 3. o restante pode ser guardado. APLICAÇÃO DE TINTAS 56 apenas para uso da f2 treinamentos TINTA BICOMPONENTE PREPARAÇÃO DE TINTAS 57 apenas para uso da f2 treinamentos Agente de cura (endurecedor, componente B) Substância, também chamada de endurecedor, que promove a cura da película de tinta por meio de reações químicas Componente base (componente A) Componente pigmentado. Catalisador Substância que induz, altera ou acelera uma reação química. PREPARAÇÃO DE TINTAS 58 apenas para uso da f2 treinamentos Tinta bicomponente Tinta fornecida em dois componentes (resina e agente de cura), cuja mistura obrigatória resulta em reação de polimerização e cura de película. Os componentes só devem ser misturados antes do uso. Componente A Mistura dos componentes A + B Base 2,7 Litros Galão 3,6 Litros Componente B Agente de cura 0,9 Litros PREPARAÇÃO DE TINTAS 59 apenas para uso da f2 treinamentos Etapas de preparação 1ª homogeneizar o componente A 2ª homogeneizar o componente B 3ª misturar os componentes (A + B) respeitar a relação de mistura (rótulo ou Boletim Técnico) transferir o conteúdo da menor embalagem para a maior tempo de vida útil da mistura (ver no boletim técnico) tempo de indução (início da reação: 10 a 15 minutos) 4ª homogeneizar a mistura (A + B) 5ª transferir a tinta preparada para um recipiente metálico (circular reto) 6ª diluir a mistura se necessário (ver Boletim Técnico) homogeneizar a mistura diluída PREPARAÇÃO DE TINTAS 60 apenas para uso da f2 treinamentos VIDA ÚTIL DA MISTURA PREPARAÇÃO DE TINTAS 61 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de vida útil da mistura (“pot life”) Tempo máximo, após a mistura e homogeneização dos seus componentes, no qual a tinta ainda apresenta condições adequadas de aplicação e sem perda de suas propriedades. nunca prepare mais tinta do que pode ser usada. Não usou ... Perdeu !!! consultar o tempo de vida útil da mistura informada no Boletim Técnico PREPARAÇÃO DE TINTAS 62 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de vida útil da mistura (“pot life”) O que pode afetar no tempo de Vida Útil da Mistura ? Temperatura ambiente: A vida útil da mistura (galão 3,6 L) é reduzida quando a temperatura aumenta e vice-versa; Tipo do agente de cura: Reação rápida entre os componentes; Volume de tinta: Embalagem maior (balde 18 L) irá gerar mais calor, tornando a vida útil da mistura mais curta. PREPARAÇÃO DE TINTAS 63 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de vida útil da mistura (“pot life”) O que pode afetar no tempo de Vida Útil da Mistura ? Temperatura ambiente: A vida útil da mistura é reduzida quando a temperatura aumenta e vice-versa; Tipo do agente de cura: Reação rápida entre os componentes; Volume de tinta: Embalagem maior irá gerar mais calor, tornando a vida útil da mistura mais curta. PREPARAÇÃO DE TINTAS 64 apenas para uso da f2 treinamentos Após o tempode Vida Útil da Mistura: não use não diluir deixar curar na lata descartar de acordo com a legislação local Tempo de vida útil da mistura (“pot life”) PREPARAÇÃO DE TINTAS 65 apenas para uso da f2 treinamentos TEMPO DE INDUÇÃO PREPARAÇÃO DE TINTAS 66 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de espera necessário (10 a 15 minutos), após a mistura dos componentes de determinados tipos de tintas, para que se inicie o processo de polimerização. Tempo de indução PREPARAÇÃO DE TINTAS 67 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de indução Cura e formação de película adequada, quando se respeita a reação dos componentes na embalagem. + Comp. B sobre o Comp. A com agitação constante B B B B B A A A A A BAB A B AB A B A Início da reação A+ A+A+ A+ B+A +B +B +B +B Cura uniforme, formação de película adequada PREPARAÇÃO DE TINTAS 68 apenas para uso da f2 treinamentos Tempo de vida útil da mistura (“pot life”) Não devem ser usadas as tintas de dois ou mais componentes cujo tempo de vida útil (pot life) tenha sido ultrapassado, mesmo que aparentemente, elas tenham condições de serem aplicadas. PREPARAÇÃO DE TINTAS 69 apenas para uso da f2 treinamentos PREPARAÇÃO DE TINTAS BICOMPONENTE EM PEQUENAS QUANTIDADES DE TINTAS PREPARAÇÃO DE TINTAS 70 apenas para uso da f2 treinamentos RELAÇÃO DE MISTURA PREPARAÇÃO DE TINTAS 71 apenas para uso da f2 treinamentos Relação de mistura Normalmente a relação de mistura da tinta é expressa em partes por volume. A relação de mistura de reação entre as resinas dos componentes (A + B) indicada no rótulo ou boletim técnico deve ser respeitada, para a película de tinta aplicada não perder as suas propriedades (secagem e desempenho) PREPARAÇÃO DE TINTAS 72 apenas para uso da f2 treinamentos Tintas de dois componentes: relação de mistura (A + B) PREPARAÇÃO DE TINTAS 73 apenas para uso da f2 treinamentos Proporção mantida polímero bem CURADO Excesso de B polímero duro e quebradiço Excesso de A polímero mole e pegajoso Tintas de dois componentes: relação de mistura (A + B) 1º copo 2º copo 3º copo 1 parte de A : 1 parte de B em volume PREPARAÇÃO DE PEQUENAS QUANTIDADES DE TINTA BICOMPONENTE Comp. A Comp. B Mistura A + B Transferir Preparar 400 ml de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 1A : 1B com copos de polipropileno graduado 74 apenas para uso da f2 treinamentos ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml Misturar ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml Mistura A + B 1º copo 2º copo 3º copo 3 partes de A : 1 parte de B em volume PREPARAÇÃO DE PEQUENAS QUANTIDADES DE TINTA BICOMPONENTE Comp. A Comp. B Mistura A + B Transferir Preparar 400 ml de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 3A : 1B com copos de polipropileno graduado 75 apenas para uso da f2 treinamentos ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml Misturar ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml Mistura A + B 1º copo 2º copo 3º copo 4 partes de A : 1 parte de B em volume PREPARAÇÃO DE PEQUENAS QUANTIDADES DE TINTA BICOMPONENTE Comp. A Comp. B Mistura A + B Transferir Preparar 500 ml de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 4A : 1B com copos de polipropileno graduado 76 apenas para uso da f2 treinamentos ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml Misturar ____ 500 ml ____ 450 ml ____ 400 ml ____ 350 ml ____ 300 ml ____ 250 ml ____ 200 ml ____ 150 ml ____ 100 ml ____ 50 ml Mistura A + B Recipiente circular reto limpo 4 partes de A : 1 parte de B em volume PREPARAÇÃO DE PEQUENAS QUANTIDADES DE TINTA BICOMPONENTE Mistura A + B Preparação de uma tinta de 2 componentes com relação de mistura 4A : 1B com régua graduada 77 apenas para uso da f2 treinamentos PARTE A PARTE B MISTURA PREPARAÇÃO DE TINTAS 78 apenas para uso da f2 treinamentos DILUIÇÃO PREPARAÇÃO DE TINTAS 79 apenas para uso da f2 treinamentos Solvente (compostos voláteis adicionados a tinta durante a fabricação) constituinte da tinta com a finalidade de solubilizar a resina e ajustar a viscosidade Diluente (compostos voláteis adicionados a tinta durante a aplicação) líquido volátil usado para ajustar a viscosidade de uma tinta, com o objetivo de facilitar sua aplicação Thinner, afinador, redutor Diluição PREPARAÇÃO DE TINTAS 80 apenas para uso da f2 treinamentos Diluição Efetuar a diluição em percentual por volume de tinta, com copos graduados de polipropileno ou régua. diluir se necessário; não exceda o limites de VOC estabelecidos pelas regulamentações; utilizar o diluente recomendado no rótulo ou Boletim Técnico. Diluição excessiva: escorrimento; retenção de solventes na película seca; retardar a cura; redução da espessura. Diluição menor que a recomendada: dificuldade de aplicação; casca de laranja. PREPARAÇÃO DE TINTAS 81 apenas para uso da f2 treinamentos Diluição O uso de diluente não recomendado pelo fabricante, acarreta: Incompatibilidade o solvente não combina com os solventes ou resinas da tinta Falta de poder de solvência coagulação dificuldade de alastramento Excesso de poder de solvência sedimentação rápida do pigmento no fundo da lata escorrimento em superfícies verticais Solventes pesados demora para secar escorrimento em superfícies verticais a película apresenta pegajosidade Solventes leves secagem muito rápida bolhas, crateras, porosidade casca de laranja excesso de empoamento (dry-spray) falta de brilho PREPARAÇÃO DE TINTAS 82 apenas para uso da f2 treinamentos SOLVENTE DE LIMPEZA PREPARAÇÃO DE TINTAS 83 apenas para uso da f2 treinamentos Solvente de limpeza Líquido volátil utilizado após a aplicação da tinta, para limpeza dos materiais de aplicação. PREPARAÇÃO DE TINTAS 84 apenas para uso da f2 treinamentos FILTRAR A TINTA PREPARAÇÃO DE TINTAS 85 apenas para uso da f2 treinamentos Filtrar a tinta Utilizar filtro de nylon malha #30 (tinta de fundo) e malha #60 (tinta de acabamento) Todas as tintas devem ser passadas por peneira antes da aplicação, para eliminar partículas grosseiras como grumos, peles etc., que sobressaem na película seca. PREPARAÇÃO DE TINTAS 86 apenas para uso da f2 treinamentos INTERVALO DE REPINTURA PREPARAÇÃO DE TINTAS 87 apenas para uso da f2 treinamentos Intervalo de repintura Período de tempo em que uma demão subsequente, pode ser aplicada sem falha de pintura e com perfeita adesão. Siga as recomendações do fabricante no Boletim Técnico da tinta. A temperatura da superfície interfere interfere no intervalo de repintura. Defeitos de película: aplicar a demão antes do intervalo mínimo de repintura pode levar à retenção de solventes, escorrimentos, etc.; aplicar a demão após o intervalo máximo de repintura pode resultar na falta de aderência entre demãos. PREPARAÇÃO DE TINTAS 88 apenas para uso da f2 treinamentos Intervalo de repintura (exemplo: boletim técnico) Os intervalos mínimos e máximos, recomendados no esquema de pintura ou no boletim técnico da tinta, devem ser obedecidos para evitar falhas de película. Intervalos mínimos e máximos entre demãos 0 h 16 h 48 hNão faça isto Recomendado Problemas: Retençãode solventes Secagem lenta Escorrimentos Enrugamento / Trincas Vantagens: Secagem normal Sem escorrimentos Aderência perfeita Evite: Aderência prejudicada Necessário lixamento superficial (quebra de brilho) Temperatura do Substrato Mínima Máxima 15°C 24 horas 60 horas 25°C 16 horas 48 horas 40°C 12 horas 36 horas Não faça isto PREPARAÇÃO DE TINTAS 89 apenas para uso da f2 treinamentos Aplicação após intervalo máximo de repintura Promover rugosidade superficial para facilitar a aderência mecânica da próxima demão de tinta. Lixamento superficial cruzado para “quebrar” o brilho Remover o pó do lixamento APLICAÇÃO DE TINTAS 90 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS PREPARAÇÃO DE TINTAS MÉTODOS DE APLICAÇÃO 91 apenas para uso da f2 treinamentos 4. MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS MÉTODOS DE APLICAÇÃO 92 apenas para uso da f2 treinamentos São 3 (três) os métodos de aplicação mais utilizados na pintura anticorrosiva: • aplicação com trincha; • aplicação com rolo; • aplicação por pulverização: com pistola convencional; com pistola sem ar (airless). PULVERIZAÇÃOESPALHAMENTO MÉTODOS DE APLICAÇÃO 93 apenas para uso da f2 treinamentos Valores orientativos do rendimento típico por área pintada por dia dos diversos métodos de aplicação. MÉTODO PERDA DILUIÇÃO PELÍCULA ESPESSURA RENDIMENTO Trincha 5% a 15 % 0% a 3% Não uniforme ≤ 100 µm 50 m² Rolo 10% a 20 % 0% a 5% Não uniforme ≤ 80 µm 150 m² Pistola Convencional 30% a 40 % 5% a 20% Uniforme ≤ 250 µm 350 m² Pistola Sem Ar 10% a 20 % 0% a 5% Uniforme ≤ 1500 µm 500 m² MÉTODOS DE APLICAÇÃO 94 apenas para uso da f2 treinamentos Condições para aplicação da tinta: • a preparação de superfície e aplicação da tinta devem ser na mesma jornada de trabalho; • as condições ambientais devem ser monitoradas antes, durante e depois da aplicação da tinta; • o método de aplicação depende do tipo de tinta; • o ajuste da diluição (viscosidade) deve ser de acordo com as instruções do fabricante da tinta; • o controle da espessura de película úmida deve ser realizado durante toda a aplicação; • as falhas de película devem ser corrigidas durante e antes da aplicação de cada demão; • a espessura de película seca deve cobrir o substrato. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 95 apenas para uso da f2 treinamentos PINTOR QUALIFICADO MÉTODOS DE APLICAÇÃO 96 apenas para uso da f2 treinamentos O pintor deve aplicar a tinta na espessura de película seca especificada e sem defeitos, obedecendo os intervalos mínimo e máximo de repintura. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 97 apenas para uso da f2 treinamentos “Uma grande dificuldade nesta área de atuação é que não existem muitas escolas para a qualificação do profissional de pintura industrialˮ SUBSTRATO PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE TINTA DE FUNDO (molha, adere e inibe a corrosão) TINTA INTERMEDIÁRIA (aumenta a espessura do sistema de pintura) TINTA DE ACABAMENTO (resistência ao meio e aparência cosmética) O elemento mais importante na aplicação é o pintor treinado. Ele é responsável pela aplicação da tinta, usando a técnica correta e por manter os materiais de aplicação em boas condições de uso. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 98 apenas para uso da f2 treinamentos ESPESSURA DE PELÍCULA ÚMIDA MÉTODOS DE APLICAÇÃO 99 apenas para uso da f2 treinamentos Espessura de Película úmida Monitoramento da espessura úmida com pentes calibrados para garantir a espessura seca especificada. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 100 apenas para uso da f2 treinamentos Espessura de Película úmida A espessura de película úmida é o estado da tinta imediatamente após a sua aplicação. A medição tem a finalidade orientativa de controlar a da Espessura de Película Úmida (EPU) para atender a faixa de tolerância de Espessura da Película Seca (EPS) desejada, sem falhas de aplicação. A espessura de pelicula úmida deve ser verificada, antes da evaporação do solvente. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 101 apenas para uso da f2 treinamentos Medidores calibrados de aço inoxidável O pintor precisa saber previamente qual espessura de pelicula úmida (EPU) deve ser aplicada. Estes medidores calibrados tem precisão e resistem ao desgaste O medidor de alumínio não tem precisão e se desgasta facilmente MEDIDOR DE ESPESSURA DE PELÍCULA ÚMIDA apenas para uso da f2 treinamentos102 MÉTODOS DE APLICAÇÃO 103 apenas para uso da f2 treinamentos Unidades de medida da Espessura de Película Úmida = 25,4 µm1 MIL 100755025µm 4321MILS 400350300250µm 16141210MILS 200175150125µm 8765MILS 800700600500µm 32282420MILS Os “pentes de espessura úmida”, fornecem medidas tanto nas unidades métricas (µm) como nas imperiais (mils) MÉTODOS DE APLICAÇÃO 104 apenas para uso da f2 treinamentos Medição da Espessura de Película Úmida - EPU 1. Localizar uma superfície plana; 2. Aplicar uma demão de tinta; 3. O pintor deve saber previamente a espessura úmida para medir, para definir o lado correto do “penteˮ; 4. Pressionar o “penteˮ perpendicular (ângulo de 90°) na película molhada, de modo que os ressaltos externos do medidor devem tocar o substrato; 5. Remover o “penteˮ e pegar a leitura dentro de 10 segundos da aplicação. A EPU obtida está no último “penteˮ molhada (sujo) de tinta; 6. Limpar o “penteˮ esfregando em um pano umedecido com solvente imediatamente após cada leitura. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 105 apenas para uso da f2 treinamentos Medição de Espessura de Película Úmida EPUEPU Tinta líquida PE N TE PE N TE SUBSTRATO Medida: molhou o dente 225 µm e não molhou o dente 275 µm. A leitura mais apropriada seria 250 µm, mas na prática, por facilidade, é informada no relatório como 225 µm EPSEPS Tinta Seca EPU P EN TE PE N TE B.T. Tinta APLICAÇÃO DE TINTAS 106 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS MÉTODOS DE APLICAÇÃO 107 apenas para uso da f2 treinamentos 4.1. TRINCHA TRINCHA 108 apenas para uso da f2 treinamentos TRINCHA Método de aplicação de baixa produtividade. Usos recomendados: • aplicação de retoque ou de pequenas áreas; • aplicação de peças e equipamentos de geometria complexa; • aplicação de demão de reforço (“stripe coats”) em áreas críticas: áreas de aplicação com baixa espessura; áreas de sombra de aplicação por pulverização; • aplicação de letras, logotipos e marcas; • na correção imediata de escorrimentos. Limitações: • espessuras não uniformes; • aplicação de tintas de secagem rápida; • sangramento da demão posterior de tintas como: acrílicas; vinílicas; borracha clorada. TRINCHA 109 apenas para uso da f2 treinamentos DEMÃO DE REFORÇO TRINCHA 110 apenas para uso da f2 treinamentos TRINCHA Recomendada na aplicação de demão de reforço em áreas críticas, onde a espessura de película fica mais baixa, como cordões de solda, estruturas delgadas, superfícies irregulares, arestas, cantos, cavidades e áreas de difícil acesso. TRINCHA 111 apenas para uso da f2 treinamentos COMPONENTES DE UMA TRINCHA TRINCHA 112 apenas para uso da f2 treinamentos Componentes de uma trincha Os filamentos naturais (cerda de porco e pelo de orelha de boi) devem ser usados para tintas à base de solvente, porque eles não amolecem nesses produtos. Virola Filamentos Calço Adesivo epóxi Cabo de madeira Virola Reservatório de tinta Calço/Cunha: suporte para os filamentos cria um pequeno reservatório interno de tinta TRINCHA 113 apenas para uso da f2 treinamentos PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO TRINCHA 114 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação A aplicação com trincha deve ser feita de modo que seja obtida uma demão lisa e com a espessura mais uniforme possível. a) os filamentos devem ser mergulhados na tinta até a metade do comprimento, evitando-se carregar em excesso e produzir gotejamentos e respingos. b) o excesso de tinta deveser removido pressionando a trincha na borda da lata. c) a tinta deve ser espalhada de maneira uniforme com pinceladas paralelas suaves, firmes e constantes na direção horizontal. d) finalizar a aplicação da tinta na direção vertical (“demão cruzada”). Isto reduzirá a tendência ao escorrimento. e) a aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas acentuadas de trinchas. f) não deve haver desprendimento de filamentos durante a aplicação das tintas. TRINCHA 115 apenas para uso da f2 treinamentos LIMPEZA DA TRINCHA TRINCHA 116 apenas para uso da f2 treinamentos A trincha deve ser lavada antes que a tinta seque. Não deixe resíduos de tinta se acumularem na trincha, porque a tinta seca danifica os filamentos. O endurecimento dos filamentos acarreta perda de flexibilidade. As trinchas devem ser limpas imediatamente após seu uso com solvente de limpeza e em seguida com água e sabão. No caso de aplicação de tintas de dois componentes, a vida útil da mistura da tinta irá determinar a frequência de limpeza. APLICAÇÃO DE TINTAS 117 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS TRINCHA MÉTODOS DE APLICAÇÃO 118 apenas para uso da f2 treinamentos 4.2. ROLO ROLO 119 apenas para uso da f2 treinamentos ROLO Método de aplicação utilizado onde a pintura por pulverização não é recomendada e/ou proibida. As tintas utilizadas devem ser adequadas para este método, além de possuírem boas propriedades de nivelamento. A aplicação a rolo possui boa produtividade, pois retém mais tinta do que uma trincha, portanto consegue pintar uma superfície maior sem recarregar. Impregnação de fibras Bolhas e crateras ROLO 120 apenas para uso da f2 treinamentos ROLO O rolo é um método de aplicação mais rápido que a trincha. Usos recomendados: • para grandes de áreas planas, cilíndricas ou esféricas de raio longo; • na presença de ventos; • onde a aparência final não é muito exigente. Limitações: • espessuras não uniformes; • dificuldade de obter altas espessuras em demãos individuais; • dificuldade de aplicação de tintas de secagem rápida; • sangramento da demão posterior de tintas como: acrílicas; vinílicas; borracha clorada. • as perdas da tinta durante a aplicação são superiores às das trinchas, devido aos respingos; • rolagem excessiva pode causar a captação de tintas e inclusão de ar; • não recomendável para aplicação de tintas ricas em zinco à base de silicatos inorgânicos. ROLO 121 apenas para uso da f2 treinamentos COMPONENTES PARA APLICAÇÃO A ROLO ROLO 122 apenas para uso da f2 treinamentos Rolo de lã de carneiro Tamanho: 230 mm; 150 mm, 90 mm, 50 mm Para tintas industriais é recomendado a lã de carneiro (resistente a solvente) de fibra curta. Indicação de rolo para superfície lisa (metal): altura da lã entre 5 mm e 6 mm evitam formação de bolhas e espuma na aplicação promovem acabamento mais liso e uniforme; o rolo não deve soltar a lã. Componentes para aplicação a rolo • rolo (tubo com lã de carneiro); • suporte para rolo; • cabo extensor; • bandeja. ROLO 123 apenas para uso da f2 treinamentos ALTURA DA LÃ ROLO 124 apenas para uso da f2 treinamentos Altura da lã A indicação da altura do rolo depende da rugosidade da superfície e do aspecto final do acabamento. para superfície lisa (pelo baixo): entre 5 mm e 12 mm. para um melhor acabamento: entre 5 mm e 6 mm. ROLO 125 apenas para uso da f2 treinamentos PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO ROLO 126 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação a) imergir o rolo na bandeja de tinta e fazê-lo rolar até que esteja totalmente saturado; b) rolar para frente e para trás na rampa da bandeja a fim de remover todo o excesso de tinta; c) começar preferencialmente a pintura pela parte superior; d) a pressão do rolo sobre a superfície deve ser controlada para obter uma película de espessura uniforme; e) aplicar a tinta na superfície em forma de “Wˮ ou “Mˮ, rolando para frente e para trás (passe e repasse), entre 2 (duas) faixas adjacentes com sobreposição mínima de 5 cm, até que a superfície esteja coberta, finalizando em uma direção, para que a aparência seja uniforme; f) a demão seguinte deve ser dada em sentido transversal (cruzado) à anterior. ROLO 127 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação ROLO 128 apenas para uso da f2 treinamentos LIMPEZA ROLO 129 apenas para uso da f2 treinamentos O rolo deve ser lavado antes que a tinta seque. Não deixe resíduos de tinta se acumularem na trincha, porque a tinta seca danifica a lã do rolo. O endurecimento da lã acarreta perda do rolo. O rolos deve ser limpo imediatamente após seu uso com solvente orgânico de limpeza. O rolo estará limpo quando o solvente estiver saindo limpo. No caso de aplicação de tintas de dois componentes, a vida útil da mistura da tinta irá determinar a frequência de limpeza. APLICAÇÃO DE TINTAS 130 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS ROLO MÉTODOS DE APLICAÇÃO 131 apenas para uso da f2 treinamentos 4.3. PISTOLA CONVENCIONAL PISTOLA CONVENCIONAL 132 apenas para uso da f2 treinamentos Usos recomendados tintas mais viscosas; grandes áreas; maior produtividade. uma espessura de película maior, quando comparada com trinchas e rolos; espessuras uniformes; acabamento cosmético melhor. Limitações pode ser restringida devido à possibilidade de causar pulverização seca (“overspray”) sobre superfícies próximas. Pistola convencional A pulverização de tinta com ar comprimido é mais rápida do que a aplicação a rolo. Este método de aplicação exige maior conhecimento do equipamento e habilidade prática do pintor qualificado. PISTOLA CONVENCIONAL 133 apenas para uso da f2 treinamentos Tipos de pistola Existem 3 (três) tipos de pistolas alimentadas por ar comprimido: gravidade (caneca): a tinta é puxada por gravidade para a pistola. sucção (caneca): a tinta é puxada por sucção para a pistola. pressão (tanque): a tinta é empurrada devido a pressão no tanque. PISTOLA CONVENCIONAL 134 apenas para uso da f2 treinamentos Componentes básicos da pulverização convencional Existem 2 (dois) componentes básicos para suprir (alimentar) a pistola de pintura convencional: a pressão de ar no tanque de tinta faixa de 20 psi a 35 psi. a pressão de ar na pistola faixa de 40 psi a 60 psi. Equilíbrio da relação das pressões de ar e tinta. • película uniforme (sem defeitos). • aplicação ideal. O ar comprimido exerce pressão sobre a tinta no tanque, que é forçada através de um tubo pescador em direção a mangueira de tinta até a pistola PISTOLA CONVENCIONAL 135 apenas para uso da f2 treinamentos EQUILIBRIO PRESSÃO: AR / TINTA PISTOLA CONVENCIONAL 136 apenas para uso da f2 treinamentos Equilíbrio da pressão de ar e de tinta Para uma pulverização adequada é necessário a regulagem das pressões de ar e de tinta. Pressão excessiva no ar de pulverização pode causar névoa excessiva de tinta ou excesso de pulverização, evaporação muito rápida do solvente e um defeito conhecido como “overspray”. PISTOLA CONVENCIONAL 137 apenas para uso da f2 treinamentos Equilíbrio da pressão de ar e de tinta PISTOLA CONVENCIONAL 138 apenas para uso da f2 treinamentos COMPONENTES DA PISTOLA CONVENCIONAL COM TANQUE DE PRESSÃO PISTOLA CONVENCIONAL 139 apenas para uso da f2 treinamentos Pistola convencional com tanque de pressão Na utilização da pistola convencional com tanque de pressão, esta fica mais flexível e leve para o pintor, pois pode pintar em qualquer direção, com espessuras mais altas. A pistola convencional é um equipamento bastante complexo. Os ajustes da pistola e o controle variável do gatilho proporcionam ao pintor muito controle sobre o leque de pulverização. Basicamente, a quantidade de tinta pode ser controlada e a quantidade de ar pode ser controlada. PISTOLA CONVENCIONAL 140 apenas para uso da f2 treinamentos Equipamento de pulverização convencional (ar + tinta) Os componentesdo equipamento necessários para a pulverização são: compressor de ar comprimido; separador de óleo e umidade; mangueira de ar até o tanque de pressão; tanque de pressão; manômetros. mangueira de ar com regulador de pressão; regulador de ar. mangueira de tinta; pistola de pulverização. O elemento mais importante na pulverização convencional é o pintor treinado. Ele é responsável pela aplicação da tinta, usando a técnica correta e por manter o equipamento em boas condições de funcionamento. PISTOLA CONVENCIONAL 141 apenas para uso da f2 treinamentos Equipamento de pulverização convencional (ar + tinta) Pressões de pulverização a pressão de ar no tanque de tinta faixa de 20 psi a 35 psi. a pressão de ar na pistola faixa de 40 psi a 60 psi. PISTOLA CONVENCIONAL 142 apenas para uso da f2 treinamentos TANQUE DE PRESSÃO PISTOLA CONVENCIONAL 143 apenas para uso da f2 treinamentos Tanque de pressão Reservatório de tinta pressurizado, com uma tampa com alças removível, que é encaixada com uma gaxeta vedadora. Quando a tinta é colocada dentro do vaso, a tampa é recolocada e fixada de modo a formar uma vedação, permitindo que o vaso seja pressurizado pela fonte de ar comprimido. Os vasos tem pressões operacionais variando entre 60 e 100 psi. PISTOLA CONVENCIONAL 144 apenas para uso da f2 treinamentos Tanque de pressão Alimentação de ar comprimido Esquema de alimentação de ar para pistola de pressão com tanque de pressão. PISTOLA CONVENCIONAL 145 apenas para uso da f2 treinamentos REGULAGEM DA PRESSÃO PISTOLA CONVENCIONAL 146 apenas para uso da f2 treinamentos Regulagem de pressões nos manômetros As pressões de ar sobre o tanque e pistola devem ser ajustadas em função do tipo de tinta que está sendo pulverizada. A regulagem da pressão de ar no tanque, deve ser a menor pressão necessária para que a tinta aplicada chegue até a pistola na quantidade ideal para o trabalho a ser executado. Manômetros Reguladores e medidores de ar comprimido. PISTOLA CONVENCIONAL 147 apenas para uso da f2 treinamentos ATOMIZAÇÃO PISTOLA CONVENCIONAL 148 apenas para uso da f2 treinamentos Pulverização A pulverização convencional é o processo de quebra da tinta líquida em pequenas gotas pelo ar comprimido. a pistola funciona atomizando um fluxo de tinta líquida que sai pelo bico com uma corrente de ar comprimido que sai pela capa de ar especialmente projetada. Atomização A atomização é o processo de quebra da tinta líquida em gotas. PISTOLA CONVENCIONAL 149 apenas para uso da f2 treinamentos COMPONENTES BÁSICOS DE UMA PISTOLA PISTOLA CONVENCIONAL 150 apenas para uso da f2 treinamentos Componentes básicos de uma pistola convencional O componentes básicos de uma pistola de alumínio são: • mangueira de ar • entrada de ar; • válvula de ajuste de ar; • mangueira de tinta; • entrada de tinta; • válvula de ajuste de tinta; • gatilho com dois estágios 1º: ar 2º: ar + tinta); • conjunto: bico de tinta e agulha; • capa de ar. PISTOLA CONVENCIONAL 151 apenas para uso da f2 treinamentos Funcionamento da pistola O ar comprimido entra na entrada de ar e passa pelo corpo da pistola, o fluxo é controlado pela válvula de ar atrás do gatilho. O ar passa através da capa de ar, que contém pequenos furos. Esses jatos atomizam a tinta e dão às partículas velocidade suficiente para alcançar a superfície de trabalho. A largura do leque pode ser ajustada pela válvula de ajuste de ar, que altera o suprimento de ar para os chifres da capa de ar. A tinta entra na entrada de tinta (do tanque de pressão ou caneca) e passa pelo conjunto bico de tinta e agulha. Todo o processo é alcançado pelo pintor pressionando o gatilho, que ativa e controla o fluxo de ar e tinta para o bico de tinta e capa de ar. PISTOLA CONVENCIONAL 152 apenas para uso da f2 treinamentos MANGUEIRAS: DIÂMENTO / COMPRIMENTO PISTOLA CONVENCIONAL 153 apenas para uso da f2 treinamentos Melhor relação mangueira de ar/mangueira de tinta Perda de pressão A perda de pressão na pistola de pulverização é função: • comprimento da mangueira; • diâmetro interno (DI) da mangueira. PISTOLA CONVENCIONAL 154 apenas para uso da f2 treinamentos COMBINAÇÃO BICO/AGULHA PISTOLA CONVENCIONAL 155 apenas para uso da f2 treinamentos Conjunto bico/agulha Bico Local de saída da tinta. Agulha A agulha funciona como uma válvula de liberação e corte da tinta quando se aperta o gatilho da pistola. Gatilho da pistola Ao apertar o gatilho da pistola temos dois estágios: 1º estágio Libera o ar comprimido na capa de ar. 2º estágio Libera a tinta no bico. PISTOLA CONVENCIONAL 156 apenas para uso da f2 treinamentos Conjunto bico/agulha O bico de tinta funciona em conjunto com a agulha (o encaixe das duas peças é justo), formando uma “válvula”. o pintor aperta o gatilho, e este puxa a agulha, ela se afasta do bico deixando passar a tinta. o diâmetro do bico determina a quantidade de tinta pulverizada por minuto (vazão). quando o bico ou a agulha necessitarem ser substituídos, por desgaste, deve-se substituir o conjunto completo. Como o bico funciona em conjunto com a agulha e a capa fornece o ar necessário para a perfeita pulverização, combinações erradas podem afetar a produtividade e a qualidade das pinturas. PISTOLA CONVENCIONAL 157 apenas para uso da f2 treinamentos Conjunto: capa de ar / bico de tinta / agulha pcm = pés cúbicos por minuto TINTA CAPA BICO / Ø CONSUMO DE AR ALIMENTAÇÃO Acabamento 7048 furos FX 1,1 mm 12 pcm – 40 psi 15 pcm – 50 psi Tanque de pressão Altas produções Rica em zinco 797 12 furos FF 1,4 mm 17 pcm – 50 psi 24 pcm – 70 psi 26 pcm – 80 psi Tanque de pressão Fundo Alta espessura 67 8 furos EX 1,8 mm 17 pcm – 50 psi 19 pcm – 70 psi 22 pcm – 90 psi Tanque de pressão Geral 304 furos EX 1,8 mm 9 pcm – 40 psi 11 pcm – 50 psi Caneca PISTOLA CONVENCIONAL 158 apenas para uso da f2 treinamentos CAPA DE AR PISTOLA CONVENCIONAL 159 apenas para uso da f2 treinamentos Capa de ar Realiza a atomização da tinta líquida pressurizada no bico com um fluxo de ar comprimido da capa, contribuindo para a formação de leque. A capa de ar pode ter vários furos de ar para dispersar o fluxo de tinta líquida. Existem capas para pistolas com canecas e outras para tanque de pressão. PISTOLA CONVENCIONAL 160 apenas para uso da f2 treinamentos Forma do leque de pulverização A tinta pulverizada deixa uma mancha oval, chamada de configuração do leque. As capas de ar, determinam a largura do leque. O ar comprimido que sai dos furos dos chifres da capa achata o leque que fica oval. sem os chifres da capa de car, o leque seria redondo. a forma do leque oval distribui melhor a tinta. Os chifres da capa de ar na posição horizontal, produz um leque de pulverização vertical Os chifres da capa de ar na posição vertical, produz um leque de pulverização horizontal PISTOLA CONVENCIONAL 161 apenas para uso da f2 treinamentos Forma do leque de pulverização PISTOLA CONVENCIONAL 162 apenas para uso da f2 treinamentos Identificação de defeitos na configuração do leque PISTOLA CONVENCIONAL 163 apenas para uso da f2 treinamentos Identificação de defeitos na configuração do leque PISTOLA CONVENCIONAL 164 apenas para uso da f2 treinamentos TERMINOLOGIA PISTOLA CONVENCIONAL TERMINOLOGIA ABNT NBR 15156 165 apenas para uso da f2 treinamentos Demão película de tinta aplicada na espessura especificada Passe número de aplicações por pulverização necessário para se atingir a espessura especificada da demão Pulverização seca (overspray) defeito de pintura por pulverização de tinta líquida que apresenta aspecto áspero e fosco decorrente da perda de solvente entre a pistola e a superfície, impedindo o seu alastramento Película seca (filme seco) estado da tinta após a secagem Película úmida (filme úmido) estado da tinta líquida imediatamente após sua aplicação Secagem endurecimento resultante da evaporação de solventes e/ou da reação químicada resina PISTOLA CONVENCIONAL 166 apenas para uso da f2 treinamentos PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO PISTOLA CONVENCIONAL 167 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação a) selecionar capa/bico/agulha e ajustar as pressões (ar e tinta) e abertura do leque; b) verificar se a tinta atomizada forma um leque oval regular; c) segurar a pistola a uma distância de 20 cm da superfície; d) começar a mover a pistola antes de apertar o gatilho da pistola, aplicando uma película úmida (molhada) a cada passe: velocidade constante; perpendicular à superfície (ângulo de 90°); passe entre 50 e 100 cm de comprimento, soltando o gatilho da pistola ao término. e) sobrepor cada passe em 50%; f) usar a técnica de passes cruzados para tintas de alta espessura. g) sobrepor 10 cm nas junções das áreas individuais. PISTOLA CONVENCIONAL 168 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação • segurar a pistola a 20 cm da superfície • velocidade constante • mantenha o pulso flexível • movimento perpendicular da pistola ao substrato (ângulo de 90°) • passe entre 50 e 100 cm PISTOLA CONVENCIONAL 169 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação Menor distância Maior distância ERRADO Pulverização seca. Por causa da maior distância, a tinta chega seca à superfície CERTO Espessura uniforme. A distância é mantida e a tinta chega líquida à superfície PISTOLA CONVENCIONAL 170 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação PISTOLA CONVENCIONAL 171 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação Sobrepor cada passe em 50 %. PISTOLA CONVENCIONAL 172 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação MAIOR ESPESSURA MENOR ESPESSURA SOBREPOSIÇÃO ERRADO PISTOLA CONVENCIONAL 173 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação Superpor as faixas em 50 % a cada passe. O ideal é terminar cada painel com repasse cruzado PISTOLA CONVENCIONAL 174 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação PISTOLA CONVENCIONAL 175 apenas para uso da f2 treinamentos LIMPEZA DA PISTOLA PISTOLA CONVENCIONAL 176 apenas para uso da f2 treinamentos Limpeza A pistola deve ser limpa antes que a tinta seque. a) no caso de aplicação de tintas de dois componentes, a vida útil da mistura (“pot-lifeˮ) da tinta irá determinar a frequência de limpeza; b) retornar toda a tinta das mangueiras ao tanque de pressão; c) colocar solvente de limpeza no tanque de pressão; d) recircular solvente até ficar limpo (o leque do ar deve estar fechado) em outro recipiente limpo; e) secar e guardar as mangueiras adequadamente; f) limpar e secar o tanque de pressão com solvente; g) limpar a capa de ar imergindo em solvente e limpando com pano ou escova macia; h) não imergir a pistola toda em solvente, isto eliminará o óleo lubrificante das gaxetas, afetará as vedações e poderá provocar mau funcionamento. PISTOLA CONVENCIONAL 177 apenas para uso da f2 treinamentos Limpeza Recirculação do Solvente Limpeza externa da Mangueira ao fim do Expediente Limpeza do Tanque de Pressão com Solvente Limpando e lubrificando os Componentes da Pistola PISTOLA CONVENCIONAL 178 apenas para uso da f2 treinamentos Limpeza nunca use objeto de metal para desentupir os orifícios de saída de ar ou de tinta. mergulhe a capa e o bico no solvente e desobstrua os orifícios com um palito de madeira. PISTOLA CONVENCIONAL 179 apenas para uso da f2 treinamentos Pontos de lubrificação da pistola APLICAÇÃO DE TINTAS 180 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS PISTOLA CONVENCIONAL MÉTODOS DE APLICAÇÃO 181 apenas para uso da f2 treinamentos 4.4. PISTOLA SEM AR PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 182 apenas para uso da f2 treinamentos Aplicação com pistola sem ar (“airless sprayˮ) A pulverização sem ar, como o nome indica, é uma técnica que não depende da mistura da tinta com o ar para produzir atomização (como na pistola convencional). A pulverização de tinta sem ar comprimido é mais rápida do que a aplicação com pistola convencional. Este método de aplicação exige maior conhecimento do equipamento e habilidade prática do pintor qualificado. As empresas de aplicação contam com a pulverização sem ar para obter eficiência e velocidade necessárias em projetos de larga escala. O elemento mais importante na pulverização sem ar é o pintor treinado. Ele é responsável pela aplicação da tinta, usando a técnica correta e por manter o equipamento em boas condições de funcionamento. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 183 apenas para uso da f2 treinamentos Aplicação com pistola sem ar (“airless sprayˮ) Usos recomendados • extensas áreas e grandes volumes de tintas; • velocidade de aplicação; • tintas sem solvente (não é necessário diluição); • tintas de alto teor de sólidos ou de alta tixotropia. • tintas de alta espessura; • espessuras uniformes; • redução do excesso de pulverização (‟overspray”); • menor perda de aplicação quando comparada com a pistola convencional. Limitações • menor possibilidade de ajuste na pistola (troca de bico e liga e desliga); • segurança do pintor (altas pressões de pulverização); • problemas de entupimento (bloqueios do bico são muito frequentes); • maior cuidado na manutenção da bomba. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 184 apenas para uso da f2 treinamentos COMPONENTES DO EQUIPAMENTO AIRLESS PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 185 apenas para uso da f2 treinamentos Componentes do equipamento de pulverização sem ar compressor de ar comprimido (~100 psi); mangueira de ar (com separador de óleo/umidade); bomba hidráulica (produz pressão na tinta); mangueira de tinta pressurizada (2.000 a 6.000 psi); pistola de pulverização (bico adequado a tinta). PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 186 apenas para uso da f2 treinamentos Aplicação com pistola sem ar (“airless sprayˮ) Uma bomba força a tinta a sair sob alta pressão, geralmente na faixa de 112 a 211 kgf/cm² (1.600 a 3.000 psi), através de um pequeno orifício no bico da pistola sem ar, pulverizando a tinta em uma névoa fina. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 187 apenas para uso da f2 treinamentos RELAÇÃO DE PRESSÃO DA BOMBA A bomba hidráulica é utilizada para pressurizar a tinta líquida e possui dois cilindros; O cilindro maior é acionado pelo ar comprimido, aplicando pressão sobre o cilindro menor, que bombeia a tinta líquida; a relação multiplicadora entre a pressão do ar e a pressão da tinta depende dos respectivos diâmetros dos cilindros; a pressão do ar (entrada) é regulada de modo a controlar a pressão da tinta (saída); a pressão de aplicação e diâmetro do bico estão no BT da tinta; Exemplo: relação (ratio) da bomba pneumática 70:1 pressão do ar de entrada na bomba = 100 psi pressão da tinta de saída da bomba = 100 x 70 = 7.000 psi 70:1 BOMBA HIDRÁULICA: RATIO OU PROPORÇÃO DE PRESSÃO apenas para uso da f2 treinamentos A bomba hidráulica produz pressão na tinta 188 É a relação multiplicadora entre a pressão do ar comprimido que entra na bomba e a razão da bomba. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 189 apenas para uso da f2 treinamentos EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 190 apenas para uso da f2 treinamentos Equipamento de aplicação a bomba airless pressuriza e bombeia a tinta sem utilizar o ar; a tinta é forçada através de um pequeno orifício do bico da pistola até o substrato; o tamanho do orifício do bico e a pressão da tinta é o que determina a vazão (litros/minuto); a forma do leque depende do da geometria do bico (ângulo). Recipiente limpo Bomba hidráulica A tinta é misturada no balde (recipiente limpo) PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 191 apenas para uso da f2 treinamentos Equipamento de aplicação Plural component (bicomponente = 2 bombas = 2K) Uma restrição de algumas tintas de cura rápida é que grande parte delas tem tempo de vida útil da mistura dos componentes curta e, por este motivo, devem ser aplicadas com pistola airlessplural component com manifold. Os componentes A e B são misturados no manifold, passam pelo misturador estático onde são completamente homogeneizados e depois é conduzida até a pistola por uma mangueira flexível curta (rabicho ou chicote). PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 192 apenas para uso da f2 treinamentos COMPONENTES DA PISTOLA PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 193 apenas para uso da f2 treinamentos Componentes da pistola • alça; • gatilho: trava de segurança. • suporte do bico; • bico de tinta (RAC: reversível e trocável): gaxeta; assento. • protetor do bico; • entrada de tinta. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 194 apenas para uso da f2 treinamentos BICO DE TINTA PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 195 apenas para uso da f2 treinamentos O bico de tinta é o único controle da aplicação sem solvente, e não existem ajustes possíveis. O bico de tinta determina: • ângulo de pulverização; • vazão (litros por minuto) em função do diâmetro do orifício. A escolha do ângulo depende da geometria da superfície pintada: Gatilho: para acionar a pistola: • ativar o fluxo de tinta (ligar); • desativar o fluxo de tinta (desligar). PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 196 apenas para uso da f2 treinamentos Bico de tinta reversível (RAC: Reverse-A-Clean) Bicos que permitem a sua limpeza em caso de entupimento com a chave de reversão para girar o bico (switch tip). O pequeno tamanho do orifício dos bicos significa que eles são facilmente bloqueados com contaminantes ou "obstruções" de tinta. Portanto, a maioria das pistolas de pintura é equipada com um mecanismo para reverter os bicos para eliminar o bloqueio sem desmontar a pistola. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 197 apenas para uso da f2 treinamentos FILTROS PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 198 apenas para uso da f2 treinamentos A utilização de filtros impede que partículas grosseiras provoquem o entupimento nos bicos. São 3 filtros antes da atomização: no pescador (sifão) da tinta na bomba na pistola ou manifold Filtros de MANIFOLD Filtros da BOMBA Filtros da PISTOLA Filtros da TINTA PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 199 apenas para uso da f2 treinamentos SELEÇÃO DO BICO DE TINTA PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 200 apenas para uso da f2 treinamentos Seleção do bico de pulverização O tamanho do orifício e o ângulo de leque do bico airless devem ser selecionados com base nas recomendações do fabricante de tinta, das condições específicas do local e da geometria da superfície a ser pintada. O fabricante Graco diferencia e identifica os vários tipos de bico de pulverização sem ar por um número gravado em seu corpo com três dígitos. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 201 apenas para uso da f2 treinamentos Seleção do bico de pulverização Tamanho do orifício do bico O tamanho do orifício do bico é definido pelo seu diâmetro interno em polegadas. O segundo e o terceiro dígitos representam o diâmetro do orifício do bico. • exemplo: bico 517 • para determinar o diâmetro, dividir o segundo e terceiro dígitos por 1.000 17 / 1000 = 0,017 polegadas ou 0,017ʺ • convertendo polegadas para milímetro é só multiplicar por 25,4 0,017 x 25,4 = 0,43 mm PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 202 apenas para uso da f2 treinamentos Tamanho do orifício do bico Os bicos devem ser recomendados pelos fabricantes das tintas em seu boletim técnico. tamanhos de orifícios menores para aplicar tintas de viscosidade leve. tamanhos de orifícios maiores aplicar tintas de viscosidade pesada. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 203 apenas para uso da f2 treinamentos Tamanho do orifício do bico PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 204 apenas para uso da f2 treinamentos Ângulo de abertura do leque • exemplo: bico 517 • para determinar o ângulo de abertura do leque, multiplique o primeiro dígito por 10: 5 x 10 = 50° • para determinar a largura do leque em centímetro, multiplique o primeiro dígito por 5, a uma distância de 30 cm da superfície: 5 x 5 = 25 cm O primeiro dígito representa o ângulo e abertura do leque de tinta PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 205 apenas para uso da f2 treinamentos Desgaste do bico de tinta Os bicos desgastam-se com o uso, especialmente quando são pulverizados materiais que contêm pigmentos bastantes abrasivos, tais como quartzo, zinco ou óxidos de ferro micáceo (MIO) etc. Os bicos geralmente apresentam desgastes após a pulverização de 500 a 1.000 litros. 206 ESCOLHA DO DIÂMETRO DO ORIFÍCIO E DO ÂNGULO DO LEQUE apenas para uso da f2 treinamentos diâmetro do orifício: para aplicar uma demão com espessura mais alta; determina a velocidade de cobertura e quantidade de tinta (vazão). ângulo de abertura do leque: leque de pulverização largo: pinta rapidamente superfícies maiores; leque de pulverização menor: pinta superfícies delgadas ou mais lentamente. 207 ESCOLHA DO BICO apenas para uso da f2 treinamentos Espessura mais alta por demão de tinta 208 ESCOLHA DO BICO apenas para uso da f2 treinamentos Espessura mais baixa por demão de tinta PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 209 apenas para uso da f2 treinamentos PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 210 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação a) Selecionar a característica do bico e ajustar a pressão de aplicação em função da tinta; diâmetro do orifício e ângulo/abertura do leque do bico. b) verificar se a tinta atomizada forma um leque oval; c) segurar a pistola a uma distância de 30 cm da superfície; d) começar a mover a pistola antes de apertar o gatilho da pistola, aplicando uma película úmida (molhada) a cada passe: velocidade constante; perpendicular à superfície (ângulo de 90°); passe entre 50 e 100 cm de comprimento, soltando o gatilho da pistola ao término. e) sobrepor cada passe em 50%; f) usar a técnica de passes cruzados para tintas de alta espessura. g) sobrepor 10 cm nas junções das áreas individuais. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 211 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 212 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação Técnica correta Técnica errada PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 213 apenas para uso da f2 treinamentos Procedimento de aplicação PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 214 apenas para uso da f2 treinamentos SEGURANÇA PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 215 apenas para uso da f2 treinamentos REVERSÃO DO BICO GATILHO PROTEÇÃO DO BICO TRAVA DO GATILHO Segurança Proteção do bico • impedir que o pintor coloque sua mão próxima ao bico e injete tinta sob a pele Trava do gatilho • impedir que o pintor acione a pistola acidentalmente; • deve ser travada sempre que a pistola não estiver sendo utilizada. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 216 apenas para uso da f2 treinamentos LIMPEZA PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 217 apenas para uso da f2 treinamentos Limpeza dos componentes A bomba, mangueira e pistola devem ser limpas antes que a tinta seque internamente. no caso de aplicação de tintas de dois componentes, a vida útil da mistura (“pot-lifeˮ) da tinta irá determinar a frequência de limpeza; siga o procedimento de descompressão. Ative o bloqueio do gatilho; remova o bico e o protetor do bico da pistola. Limpe com solvente; coloque o tubo de admissão (sifão) da bomba num balde com solvente, aterrado; ligue a bomba com baixa pressão; desative o bloqueio do gatilho e depois aperte o gatilho da pistola no balde de tinta. Quando aparecer o solvente, desaperte o gatilho; aperte o gatilho da pistola no balde de solvente. Faça circular o solvente até o sistema ficar completamente limpo; siga o procedimento de descompressão. Ative o bloqueio do gatilho. PISTOLA SEM AR “AIRLESS” 218 apenas para uso da f2 treinamentos COMPARAÇÃO ENTRE AS PISTOLAS PISTOLA CONCENCIONAL X PISTOLA AIRLESS X Para aplicação de tintas a alta pressão, sem a presença de ar durante a aplicação, utilizado na pintura de extensas áreas, espessuras entre 50 µm e 1500 µm, menor formação de névoa. Para aplicaçãode tintas a baixa pressão, com a presença de ar durante a aplicação, utilizado na pintura de grandes áreas, espessuras entre 50 µm e 250 µm, aspecto cosmético ótimo. apenas para uso da f2 treinamentos219 PISTOLA CONCENCIONAL X PISTOLA AIRLESS apenas para uso da f2 treinamentos220 Pistola convencional (com ar comprimido) Pistola airless (sem ar) A tinta é atomizada pela pressão hidráulica e não há retorno de ar, nem nuvem O ar que retorna espalha a tinta transportada por outra quantidade de ar e forma nuvem apenas para uso da f2 treinamentos221 PISTOLA CONCENCIONAL X PISTOLA AIRLESS APLICAÇÃO DE TINTAS 222 apenas para uso da f2 treinamentos PERGUNTAS PISTOLA SEM AR F2 TREINAMENTOS +55 (41) 99289-3499 cursos@f2treinamentos.com.br www.f2treinamentos.com.br223 OBRIGADO !!!! FERNANDO FERNANDES Especialista em Pintura Anticorrosiva mailto:cursos@f2treinamentos.com.br http://www.f2treinamentos.com.br/ Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95 Número do slide 96 Número do slide 97 Número do slide 98 Número do slide 99 Número do slide 100 Número do slide 101 Número do slide 102 Número do slide 103 Número do slide 104 Número do slide 105 Número do slide 106 Número do slide 107 Número do slide 108 Número do slide 109 Número do slide 110 Número do slide 111 Número do slide 112 Número do slide 113 Número do slide 114 Número do slide 115 Número do slide 116 Número do slide 117 Número do slide 118 Número do slide 119 Número do slide 120 Número do slide 121 Número do slide 122 Número do slide 123 Número do slide 124 Número do slide 125 Número do slide 126 Número do slide 127 Número do slide 128 Número do slide 129 Número do slide 130 Número do slide 131 Número do slide 132 Número do slide 133 Número do slide 134 Número do slide 135 Número do slide 136 Número do slide 137 Número do slide 138 Número do slide 139 Número do slide 140 Número do slide 141 Número do slide 142 Número do slide 143 Número do slide 144 Número do slide 145 Número do slide 146 Número do slide 147 Número do slide 148 Número do slide 149 Número do slide 150 Número do slide 151 Número do slide 152 Número do slide 153 Número do slide 154 Número do slide 155 Número do slide 156 Número do slide 157 Número do slide 158 Número do slide 159 Número do slide 160 Número do slide 161 Número do slide 162 Número do slide 163 Número do slide 164 Número do slide 165 Número do slide 166 Número do slide 167 Número do slide 168 Número do slide 169 Número do slide 170 Número do slide 171 Número do slide 172 Número do slide 173 Número do slide 174 Número do slide 175 Número do slide 176 Número do slide 177 Número do slide 178 Número do slide 179 Número do slide 180 Número do slide 181 Número do slide 182 Número do slide 183 Número do slide 184 Número do slide 185 Número do slide 186 Número do slide 187 Número do slide 188 Número do slide 189 Número do slide 190 Número do slide 191 Número do slide 192 Número do slide 193 Número do slide 194 Número do slide 195 Número do slide 196 Número do slide 197 Número do slide 198 Número do slide 199 Número do slide 200 Número do slide 201 Número do slide 202 Número do slide 203 Número do slide 204 Número do slide 205 Número do slide 206 Número do slide 207 Número do slide 208 Número do slide 209 Número do slide 210 Número do slide 211 Número do slide 212 Número do slide 213 Número do slide 214 Número do slide 215 Número do slide 216 Número do slide 217 Número do slide 218 Número do slide 219 Número do slide 220 Número do slide 221 Número do slide 222 Número do slide 223