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NBR 08169 - Tinta para sinalizacao horizontal de pistas e patios em aeroportos

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Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavras-chave: Aeroporto. Tinta. Sinalização em aeroporto 11 páginas
Tinta para sinalização horizontal de
pistas e pátios em aeroportos
NBR 8169JUL 1995
Origem: Projeto NBR 8169/1994
CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo
CE-08:002.01 - Comissão de Estudo de Sinalização Horizontal em Aeroportos
NBR 8169 - Aircraft - Paints for horizontal signalling lights at airport runways -
Specification
Descriptors: Airport. Paint. Signalling at airport
Esta Norma substitui a NBR 8169/1989
Válida a partir de 30.08.1995
Especificação
ASTM E 303 - Measuring surface frictional properties
using the british portable tester, test for
ASTM G 26 - Standard practice for operating light -
Esposure apparatus (xenon-arc type) with and without
water for exposure of non metalic materials
Munsell book of colors
3 Definição
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1.
3.1 Sinalização horizontal
Conjunto de auxílios visuais à navegação aérea e às ope-
rações no solo, demarcados sobre os pavimentos (pistas e
pátios), e que consiste em faixas de cabeceiras, faixas de
bordas, números de identificação das cabeceiras, faixas de
centro, sinalização de distância fixa, sinalização de zona de
toque, barra de paradas, posições de estacionamento, linhas
de circulação, letras, números e símbolos.
4 Condições gerais
4.1 A tinta deve:
 a)ser à base de resina acrílica estirenada;
 b)ser antiderrapante;
 c)permitir boa visibilidade em condições de iluminação
natural e artificial;
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definição
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para tintas empre-
gadas na sinalização horizontal de pistas e pátios em aero-
portos, mediante processos de projeção pneumática, me-
cânica ou combinada.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5829 - Tintas, vernizes e derivados - Determinação
da massa específica - método de ensaio
NBR 6831 - Microesfera de vidro retrorrefletivas - Es-
pecificação
NBR 10443 - Tintas e vernizes - Determinação da es-
pessura de película seca - Método de ensaio
ASTM D 562 - Consistency of paints using the stormer
viscosimeter, test for
ASTM D 2621 - Standard test method for infrared
identification of vehicle solids from solvent - Reducible
paints
2 NBR 8169/1995
d) manter inalteradas as cores por um período mínimo
de 12 meses, sem esmaecimento ou descoloração;
e) ser inerte à ação da elevada temperatura causada
pelo atrito entre os pneus das aeronaves e o reves-
timento da pista;
f) garantir boa aderência ao pavimento;
g) ser resistente à ação de combustíveis, lubrificantes,
luz e intempéries;
h) ser de fácil aplicação e secagem rápida;
i) ser passível de remoção intencional, não ocasionan-
do danos sensíveis à superfície onde foi aplicada;
j) ser suscetível de rejuvenescimento ou de restau-
ração, mediante aplicação de nova camada;
k) ser passível de aplicação em condições ambientais
a uma temperatura de 3ºC a 35ºC e umidade relativa
do ar de até 90%, sem qualquer precaução inicial;
l) ter condições de ser aplicada em pavimentos cuja
temperatura esteja entre 5ºC e 60ºC;
m)não possuir capacidade destrutiva ou desagrega-
dora do pavimento onde for aplicada;
n) não modificar as suas características ou deteriorar-
se após estocagem durante seis meses, à tempe-
ratura máxima de 35ºC em seus recipientes;
o) ser fornecida embalada em recipientes metálicos
cilíndricos, possuindo tampa removível com diâmetro
igual ao da embalagem.
4.2 As embalagens devem trazer no seu corpo, bem legí-
vel, as seguintes informações:
a) nome e endereço do fabricante;
b) nome do produto: tinta para sinalização horizontal
de pistas e pátios em aeroportos;
c) nome comercial;
d) cor da tinta;
e) quantidade contida no recipiente, em L;
f) referência quanto à natureza química da resina;
g) data de fabricação;
h) identificação do lote de fabricação;
i) prazo de validade;
j) número desta Norma.
5 Condições específicas
5.1 Requisitos quantitativos
A tinta, como se apresenta na embalagem, deve atender às
características e aos requisitos quantitativos especificados
na Tabela 1.
Tabela 1 - Características e requisitos quantitativos da tinta
Método
Características Mín. Máx. de
ensaio
Pigmento, % em massa 40 48 6,19
Veículos não voláteis, % em massa no veículo 40 50 6.14
Viscosidade, unidades Krebs (UK)(A) 75 95 6.16
Tempo de secagem no pick-up time, em min - 20 6.17
Massa específica, g/cm3 1,30 1,40 NBR 5829
Para tinta de cor branca: % TiO2 no pigmento 25 - 6.19.2
Para tinta de cor amarela: % PbCrO4 no pigmento 23 - 6.19.1
Abrasão, em L 80 - 6.5
Brilho (ângulo de incidência 60º), unidade de brilho - 15 6.3
Estabilidade na estocagem (alteração de viscosidade), (UK)(A) - 5 6.6
Antiderrapância, SRT 45 - 6.13
Água, % em massa - 0,2 6.15
(A) Unidade (conforme o processo) Krebs (UK) é a massa necessária para se obter 100 revoluções em tempo de 30 s, conforme
ASTM D 562. Para esta tinta não é recomendada a utilização do copo Ford, pois o tempo de escoamento é superior a 100 s.
NBR 8169/1995 3
5.1.1 As microesferas de vidro do tipo I-B, conforme a
NBR 6831 (premix), devem ser incorporadas na tinta,
imediatamente antes de uma aplicação, à razão de 200 g/L
a 250 g/L, e as microesferas de vidro do tipo II-A, conforme
a NBR 6831 (drop-on), devem ser aplicadas por aspersão
sobre a faixa, à razão de no mínimo 200 g/m2.
5.2 Requisitos qualitativos
5.2.1 Cor
5.2.1.1 A cor da tinta branca deve estar de acordo com o có-
digo de cores Munsell N 9,5, aceitando-se variações até o
limite de Munsell N 9,0, quando examinada conforme 6.1.
5.2.1.2 A cor da tinta amarela deve estar de acordo com o
código de cores Munsell 10 YR, 7,5/14, aceitando-se as va-
riações 10 YR 7,5/12; 10 YR 7,5/16 e 10 YR 8,0/14, quando
examinada conforme 6.1.
5.2.2 Condições no recipiente
A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apre-
sentar sedimentos e grumos, que não possam ser facilmen-
te dispersos por agitação manual, e, quando agitada, deve
apresentar aspecto homogêneo. A tinta não deve apresentar
coágulos, nata, caroços, películas ou separação de cor.
5.2.3 Crostas
A tinta não deve apresentar formação de crostas, quando
examinada conforme 6.2
5.2.4 Aparência
5.2.4.1 A tinta não deve apresentar defeitos, como névoa,
manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis,
quando examinada conforme 6.4.
5.2.4.2 A tinta deve ter características tais que permitam a
obtenção de filme uniforme, quando aplicada por pulveriza-
ção.
5.2.4.3 O filme seco da tinta não deve apresentar ondulações,
rachaduras, manchas e outras irregularidades, quando exa-
minado conforme 6.4.
5.2.5 Resistência ao intemperismo
A tinta, quando ensaiada de acordo com 6.7, não deve
apresentar empolamento, alteração de brilho ou de cor, ou
qualquer outra irregularidade.
5.2.6 Flexibilidade
A tinta não deve fissurar, lascar ou descolar após ter sido
ensaiada de acordo com 6.8.
5.2.7 Sangramento
A tinta não deve apresentar mudança de cor ou afloramen-
to do asfalto, quando ensaiada de acordo com 6.9.
5.2.8 Resistência à água
A tinta não deve amolecer, empolar, destacar ou apresentar
outras evidências de deterioração, como substanciais alte-
rações no brilho e na cor, quando ensaiada de acordo com
6.10.
5.2.9 Resistência ao calor
A tinta não deve apresentar alteração na coloração, fissuras,
empolamento, alteração de brilho ou qualquer indício de de-
terioração, quando ensaiada de acordo com 6.11.
5.2.10 Resistência aos solventes
A tinta não deve apresentar marcasprovocadas pela borra-
cha do cilindro, nem aderir a esta, bem como dissolver,
provocando deformações, quando ensaiada de acordo
com 6.12.
6 Inspeção
6.1 Cor da tinta
A tinta deve ser aplicada sobre uma placa metálica com
extensor de 0,4 mm, deixando-se secar na posição hori-
zontal, durante 24 h, à temperatura de (25 ± 2)ºC, sendo
verificada mediante comparação com o padrão Munsell
Highway.
6.2 Formação de crosta
A tinta, quando estocada durante 48 h em um recipiente
de 900 mL, a 3/4 do seu volume e hermeticamente fechado,
não deve apresentar formação de crostas (peles).
6.3 Brilho
6.3.1 Aplicar uma película de tinta com um extensor de
0,6 mm de espessura.
6.3.2 Secar durante 48 h, à temperatura ambiente, e exami-
nar.
6.3.3 Para a medição do brilho, utilizar o glossmeter com
ângulo de incidência de 60º.
6.4 Aparência
6.4.1 Aplicar uma película de tinta, com um extensor de
0,6 mm de espessura, sobre uma placa de vidro.
6.4.2 Secar durante 24 h, à temperatura ambiente, e exa-
minar.
6.5 Ensaio de abrasão
6.5.1 Aplicar a tinta com um extensor de 0,6 mm sobre uma
chapa de alumínio de 120 mm x 400 mm, previamente lim-
pa. Secar à temperatura de (25 ± 1)ºC, durante 24 h, na po-
sição horizontal. Posteriormente, colocar o corpo-de-prova
em estufa a (105 ± 5)ºC, durante 3 h, retirá-lo e deixar que
se resfrie naturalmente, pelo menos por 2 h.
6.5.2 Medir a espessura da película conforme a NBR 10443.
6.5.3 Fixar o corpo-de-prova no abrasímetro, conforme indi-
cado na Figura 1, previamente aferido, e deixar fluir o abra-
sivo sobre o corpo-de-prova por queda livre, até que o diâ-
metro da maior circunferência observada na chapa de alu-
mínio, após a remoção da tinta, seja de 4 mm.
4 NBR 8169/1995
Figura 1 - Aparelho para ensaio de abrasão (abrasímetro)
Unid.: mm
NBR 8169/1995 5
6.5.4 A realimentação do funil do abrasímetro deve ser feita
através de recipiente de (2000 ± 10) mL na fase inicial e de
(200 ± 2) mL quando se aproximar o ponto final do ensaio.
Anotar o volume de abrasivos utilizados. Fazer duas deter-
minações em cada amostra e considerar a média como o
resultado, contanto que as determinações individuais não
variem em mais de 10% desta média. Expressar o resultado
referido à espessura seca de 0,3 mm, pela seguinte equação:
a = 
 300 . Y 
 X 
Onde:
 a =quantidade de litros referidos a 0,3 mm
 X =espessura seca medida
 Y =quantidade de litros necessários para romper a
película
Notas: a) O abrasivo deve ser o óxido de alumínio, branco, eletrofun-
dido com massa específica de (3,97 ± 0,03) g/cm3 e com
a seguinte granulometria: passando na peneira nº 20 e
retido na peneira nº 30, depois de 5 min de peneiração
contínua. O abrasivo deve ser trocado a cada três deter-
minações.
b) Para aferição do aparelho, encher o funil do abrasímetro
com abrasivo. Examinar o jato abrasivo caindo da extre-
midade mais baixa do tubo-guia; alinhar o abrasímetro
por meio dos parafusos de base até que o filete interno
do jato de abrasivo caia no centro do tubo-guia, quando
visto de duas posições de 90º entre si em queda livre.
Introduzir (2000 ± 10) mL de abrasivo e determinar o
tempo de escoamento que deve estar entre 24 s e 27 s.
6.6 Estabilidade na estocagem
6.6.1 Misturar cuidadosamente a tinta até obter uma con-
sistência homogênea.
6.6.2 Transferir a tinta para um recipiente de 500 mL, à tem-
peratura de (25 ± 1)ºC, e medir a sua viscosidade em um
viscosímetro Stormer.
6.6.3 Tampar bem o recipiente, lacrar e levá-lo à estufa, du-
rante 16 h, à temperatura de (60 ± 5)ºC.
6.6.4 Esfriar ainda com o recipiente fechado, medindo, a
seguir, novamente a viscosidade, à temperatura de
(25 ± 1)ºC. Comparar as duas medidas de viscosidade, de-
terminando a diferença em UK.
6.7 Resistência ao intemperismo
6.7.1 Aplicar a tinta com um extensor de 0,25 mL, sobre
uma placa de alumínio previamente limpa e polida com es-
ponja de aço. Secar ao ar, à temperatura de (25 ± 1)ºC,
durante 48 h.
6.7.2 Submeter a placa, durante 400 h, ao aparelho de in-
temperismo artificial (Weather o’meter enclosed violet carbon
arc lamp ou lâmpada de xenon conforme ASTM G 26),
com o seguinte ciclo: 102 min de luz, seguidos de 18 min
de luz e molhamento, com a temperatura do painel preto a
(63 ± 5)ºC.
6.7.3 Remover a placa e mantê-la em repouso, à tempera-
tura de (25 ± 1)ºC, com umidade relativa de (50 ± 4)%,
durante 24 h.
6.7.4 Examinar a película da tinta.
6.8 Flexibilidade
6.8.1 Aplicar a tinta com um extensor de 0,38 mm sobre uma
placa de folha de flandres, cujas dimensões devem ser
aproximadamente 100 mm x 250 mm x 0,32 mm. Secar à
temperatura de (25 ± 1)ºC, em posição horizontal, durante
18 h. Colocar na estufa à temperatura de (50 ± 5)ºC, durante
2 h. Retirá-la e deixar esfriar à temperatura ambiente, pelo
menos durante 30 min.
6.8.2 Dobrar a placa pintada em torno de um cilindro metá-
lico de 12,7 mm de diâmetro, em um ângulo de 180º. Este
dobramento deve ser executado em um período de tempo
de 1 s. Examiná-la a olho nu.
6.9 Sangramento
6.9.1 Preparo do tabuleiro
6.9.1.1 Colocar na estufa um tabuleiro de metal de
200 mm x 200 mm x 6 mm, com borda de 10 mm de largura
e 2 mm de espessura, até que este atinja a temperatura de
(180 ± 5)ºC.
6.9.1.2 Pesar 30 g de cimento asfáltico tipo CAP 20 e 30 g
de filler sílico-calcário.
6.9.1.3 Colocar o cimento asfáltico e o filler (mistura betumi-
nosa) em uma cápsula de porcelana com diâmetro de
110 mm e aquecê-la até a temperatura de (180 ± 5)ºC.
6.9.1.4 Retirar o tabuleiro da estufa, colocando-o sobre uma
superfície horizontal.
6.9.1.5 Despejar no tabuleiro, a partir de seu centro, a mistura
betuminosa e, com o auxílio de uma espátula betumadeira
flexível de 100 mm de largura, espalhar a mistura, de forma
a se obter uma camada com superfície horizontal e lisa.
Curar durante no mínimo três dias e utilizá-la no período
máximo de 20 dias.
6.9.2 Ensaio
6.9.2.1 Cortar duas tiras de fita colante de 25 mm x 200 mm.
6.9.2.2 Colocar cuidadosamente uma tira de fita colante a
50 mm da borda esquerda, e a outra a 30 mm da borda direi-
ta, paralelamente às bordas do tabuleiro. Esta operação de-
ve ser feita de forma que a tira de fita não penetre na cama-
da betuminosa.
6.9.2.3 Aplicar a tinta com extensor de 0,38 mm, de for-
ma que esta sobreponha uma das tiras, deixando o restan-
te em contato direto com a superfície betuminosa. O extensor
deve correr livremente sobre a tira, deixando uma película
de tinta de largura e espessura uniformes.
6.9.2.4 Manter o tabuleiro em posição horizontal à tempe-
ratura de (25 ± 1)ºC, protegido contra pó. Após 24 h, observar
o contraste de cor entre a película de tinta sobre a tira e
aquela em contato direto com a superfície betuminosa.
6 NBR 8169/1995
6.10 Resistência à água
6.10.1 Aplicar a tinta com um extensor de 0,38 mm sobre
uma placa de vidro.
6.10.2 Secar à temperatura de (25 ± 1)ºC, durante 2 h.
6.10.3 Mergulhar metade da placa pintada em água destila-
da, à temperatura de (25 ± 1)ºC, durante 2 h, e examiná-la a
olho nu.
6.11 Resistência ao calor
6.11.1 Aplicar a tinta com extensor de 0,38 mm sobre uma
placa de folha de flandres cujas dimensões devem ser apro-
ximadamente 100 mm x 250 mm x 0,32 mm. Secar ao ar, à
temperatura de (25 ± 1)ºC, em posição horizontal, duran-
te 24 h. Colocar na estufa à temperatura de (80 ± 5)ºC,
durante 3 h.
6.11.2 Retirá-la e deixar que esfrie à temperatura ambien-
te, pelo menos por 30 min, e examiná-la a olho nu.
6.12 Resistência aos solventes
6.12.1 Aplicar a tinta com um extensor de 0,6 mm sobre uma
placa de vidro de 120 mm x 200 mm, previamente limpa.
Secar ao ar, à temperatura de (25 ± 1)ºC, durante 96 h, na
posição horizontal.
6.12.2 Imergir, durante 60 s, em um recipiente com o solvente.
6.12.3 Retirar e secar ao ar, durante 20 min, à temperatura
de (25 ± 1)ºC, submetê-la ao cilindro utilizado em 6.17 e
examiná-la a olho nu.
Nota: Para efeito deste ensaio, utilizar, como solvente, querosene
de aviação ou gasolina de aviação.
6.13 Antiderrapância
6.13.1 AparelhagemO aparelho deve ser conforme ASTM E 303.
6.13.2 Execução do ensaio
6.13.2.1 Aplicar a tinta com extensor de 0,6 mm sobre uma
placa de vidro de 120 mm x 400 mm, previamente limpa.
Secar à temperatura de (25 ± 1)ºC, durante 24 h, na posição
horizontal.
6.13.2.2 Colocar a placa em estufa à temperatura de
(105 ± 5)ºC, durante 3 h.
6.13.2.3 Retirá-la e deixar que esfrie naturalmente, pelo me-
nos durante 2 h.
6.13.2.4 Com o aparelho ajustado, fixar o corpo-de-prova e
realizar o ensaio como descrito a seguir:
a) aplicar água na área de ensaio, em quantidade sufi-
ciente, de modo a cobri-la por completo;
b) fazer a primeira leitura, desprezando-a. Em segui-
da, fazer mais quatro leituras, reumidecendo a área
de ensaio a cada passada do pêndulo;
c) fazer a leitura a cada passada do pêndulo;
d) verificar novamente o ajuste do aparelho;
e) o resultado deve ser a média das quatro leituras.
Nota: O ensaio deve ser realizado à temperatura de (25 ± 2)ºC.
6.14 Matéria não volátil
6.14.1 Aparelhagem
Estufa com circulação de ar forçada e balança analítica.
6.14.2 Ensaio
6.14.2.1 Cortar uma folha de alumínio, lisa e livre de gorduras,
com dimensões aproximadas de 15 cm x 30 cm, dobrar ao
meio e pesar com exatidão de 0,0001 g.
6.14.2.2 Desdobrar a folha de alumínio sobre a placa de vi-
dro e colocar, no centro de uma das metades, 1 g a 2 g de
amostra de tinta.
6.14.2.3 Dobrar imediatamente a folha de alumínio e sobre-
por outra placa de vidro. Exercer sobre esta, pressão sufi-
ciente para que haja uma perfeita distribuição da amostra.
6.14.2.4 Pesar a folha de alumínio com a amostra, com exa-
tidão de 0,0001 g. Desdobrar a folha e colocar em estufa à
temperatura de (105 ± 2)ºC, durante 3 h.
Nota: A estufa deve ter circulação de ar forçada e o exaustor deve
permanecer 50% aberto.
6.14.2.5 Retirar da estufa e pesar a folha de alumínio, com
exatidão de 0,0001 g.
6.14.2.6 Determinar a porcentagem de matéria não volátil,
através da seguinte equação:
S = 
 m - m 
 m - m 
 x 1003 1 
2 1 
Onde:
S = matéria não volátil, em %
m1 = massa da folha de alumínio, em g
m2 = massa da folha de alumínio, com a amostra, em g
m3 = massa da folha de alumínio, após secagem, em g
6.14.2.7 Registrar o resultado pela média aritmética de duas
determinações, com arredondamento de 0,1%.
6.15 Quantidade de água
6.15.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária ao ensaio é a seguinte:
a) destilador: usar balões de vidro de 500 mL, 1000 mL
ou 2000 mL, de fundo redondo e gargalo curto, ou
retorta metálica com as mesmas capacidades;
NBR 8169/1995 7
6.15.3.4 O condensador e o coletor devem estar quimicamen-
te limpos para garantir que a água condensada escorra li-
vremente, depositando-se no fundo do coletor. Colocar no
topo do condensador uma mecha de algodão não muito
apertada, para evitar condensação de umidade atmosférica
dentro do tubo. Circular água no condensador.
6.15.3.5 Iniciar o aquecimento e regulá-lo de modo a obter
refluxo de duas a cinco gotas por segundo. Se for usada re-
torta metálica e queimador de gás, colocar inicialmente o
queimador a cerca de 8 mm acima da base da retorta e, gra-
dualmente, baixar a posição do queimador no decurso do
ensaio. Prosseguir a destilação até não aparecer mais água
em nenhuma parte do aparelho, exceto no coletor. Continuar
a destilação durante mais 5 min. Se aparecer um anel de
água persistente no condensador, aumentar o aquecimento
ou então cortar o fornecimento de água do condensador por
alguns minutos, até conseguir removê-lo.
6.15.3.6 Quando terminar a destilação, deixar o coletor esfriar
até a temperatura ambiente.
6.15.3.7 Deslocar qualquer gota de água aderida às pare-
des do coletor com um bastão de vidro ou por qualquer ou-
tro meio adequado, transferindo-a para a fase aquosa.
6.15.3.8 Ler o volume de água no coletor com aproximação
da menor divisão da escala (ver Figuras 3 e 4).
6.15.3.9 Determinar a quantidade de água, em porcenta-
gem, através da seguinte equação:
% água = 
 volume de água no coletor 
 massa (ou volume) de amostra 
 x 100 
Nota: A aproximação do resultado deve ser de 0,5%, quando a ca-
pacidade do coletor for de 2 mL, e 0,1%, quando a capacidade
do coletor for de 10 mL ou 25 mL, para 100 g de amostra.
6.15.4 Confiabilidade
Os critérios descritos em 6.15.4.1 e 6.15.4.2 devem ser
usados para julgar a aceitabilidade dos resultados (95% de
confiabilidade para coletores de 10 mL ou 25 mL. A confia-
bilidade para coletores de 2 mL não está estabelecida).
6.15.4.1 Repetibilidade
Os resultados obtidos por um mesmo operador e mesma
aparelhagem devem ser considerados suspeitos, se dife-
rirem mais que os valores da Tabela 2.
6.15.4.2 Reprodutibilidade
Os resultados obtidos em dois laboratórios devem ser con-
siderados suspeitos, se diferirem mais que os valores da
Tabela 3.
6.16 Viscosidade
6.16.1 Para a determinação da viscosidade da tinta, utilizar
o viscosímetro de Stormer. Misturar bem a amostra da tinta
e transferi-la para um recipiente de 500 mL, com diâmetro
de 86 mm, enchendo-o até o nível de 19 mm da borda.
b) aquecedor: usar de preferência chapa elétrica;
c) condensador: usar um reto, de vidro. A camisa deve
ter no mínimo 400 mm de comprimento e tubo interno
de 9,5 mm a 12,5 mm de diâmetro externo;
d) coletor graduado, conforme a Figura 2, ou coletor de
vidro em forma de “h” de 10 mL ou 25 mL, graduado
com subdivisões de 0,1 mL no intervalo de 0 mL a
1 mL (com erro máximo de 0,05 mL) e de 0,2 mL
acima de 1 mL (com erro máximo de 0,1 mL).
Nota: Os destiladores e os coletores graduados de vidro devem
ser escolhidos de acordo com a quantidade de água que se
espera conter na atmosfera a analisar.
Figura 2 - Coletor de 2 mL com diferentes tipos
de juntas
6.15.2 Solvente
Solvente aromático constituído por mistura de 20% de tolue-
no grau industrial e 80% de xileno grau industrial.
6.15.3 Ensaio
6.15.3.1 Transferir para o destilador cerca de 100 g de amos-
tra de tinta medida com exatidão de ± 1%. Lavar a proveta
primeiramente com 50 mL do solvente e depois com duas
novas porções de 25 mL, recolhendo as lavagens no destila-
dor. Deixar escorrer completamente o líquido retido na pro-
veta, após a transferência da amostra e após cada lavagem.
6.15.3.2 Quando se toma uma quantidade grande de amos-
tra, pode ser necessário um volume do solvente superior a
100 mL. Para facilitar a ebulição, se necessário, podem ser
adicionadas pérolas de vidro ou outros materiais para reduzir
a turbulência.
6.15.3.3 Montar o aparelho conforme ilustrado na Figu-
ra 3 ou 4, escolhendo o coletor de acordo com a quantidade
de água esperada na amostra, ajustando hermeticamente
todas as conexões. Se for usada retorta metálica com tam-
pa removível, usar gaxeta de amianto, papelão ou outro
material adequado, umedecida com solvente entre a tampa
e o corpo da retorta.
8 NBR 8169/1995
Figura 3 - Aparelhagem típica com balão de vidro
Nota: O coletor deve ser de 15 mm a 16 mm de diâmetro interno.
Figura 4 - Aparelhagem típica com destilador de metal
NBR 8169/1995 9
Tabela 2 - Repetibilidade
Unid.: mL
Água coletada Repetibilidade
0 - 1,0 0,1
1,1 - 25 0,1 ou 2% da média
(considerando-se o maior
resultado)
Tabela 3 - Reprodutibilidade
Unid.: mL
Água coletada Reprodutibilidade
0 - 1,0 0,2
1,1 - 25 0,2 ou 10% da média
(considerando-se o maior
resultado)
6.16.2 Ajustar e manter, até o final do ensaio, a temperatura
da amostra em (25 ± 1)ºC. Agitar a amostra cuidadosamen-
te, de forma a evitar entrada de ar, e colocar o recipiente na
plataforma do viscosímetro, imergindo o rotor na amostra
até a marca existente no eixo deste.
6.16.3 Por aproximações sucessivas, determinar a massa
que faz com que o rotor gire aproximadamente 100 revo-
luções, no intervalo de 27 s a 33 s.
6.16.4 Deixar que o rotor faça pelo menos dez revoluções
antes de se iniciar a cronometragem. Repetir a operação
no mínimo com três massas diferentes, selecionadas de
modo que pelo menos duas delas se enquadrem no inter-
valo de 27 s a 33 s.
6.16.5 Plotar as leiturasdo tempo em segundos, necessárias
para 100 revoluções contra as massas utilizadas em
gramas. A viscosidade em UK é obtida através da tabela de
viscosidade do aparelho.
6.17 Tempo de secagem
6.17.1 Para a determinação do tempo de secagem, utilizar
o método do no pick-up, com o cilindro de aço de
(5,386 ± 0,028) kg e anéis de borracha com as seguintes
dimensões:
a) diâmetro externo: 104 mm;
b) diâmetro interno: 85,7 mm;
c) diâmetro da seção do anel: 9,15 mm.
6.17.2 Aplicar a tinta com um extensor com abertura de
0,6 mm sobre uma placa de vidro, com as dimensões de
120 mm x 200 mm x 3 mm, previamente limpa, e acionar o
cronômetro.
6.17.3 Deixar a placa na posição horizontal, à temperatura
de (25 ± 1)ºC e umidade relativa do ar entre 50% e 60%.
6.17.4 Colocar a placa de vidro de tal forma que sua maior
dimensão fique perfeitamente encostada no final da rampa
do aparelho, e soltar o cilindro, deixando-o rolar livremente
sobre a rampa e a placa.
6.17.5 Repetir o mesmo procedimento em intervalos regu-
lares, mudando a posição da placa, de modo a evitar que o
cilindro role sobre o mesmo ponto da película, até que a tin-
ta não adira mais nos anéis de borracha do cilindro, anotan-
do o tempo decorrido.
6.18 Identificação da resina
Para a identificação da resina, deve ser utilizado o espectrô-
metro infravermelho, conforme ASTM D 2621, devendo o
espectrograma apresentar bandas características de resi-
nas acrílicas e de estileno.
6.19 Teor de pigmento em tintas
Transferir, por meio de uma seringa de vidro, 2 g a 5 g da
amostra de tinta bem homogeneizada para um tubo cen-
trifugador previamente tarado. Juntar de 5 mL a 10 mL de
uma mistura de partes iguais de toluol e metil-etil-cetona.
Homogeneizar com um bastão de vidro, retirá-lo, tomando o
cuidado de lavá-lo com a mistura acima, dentro do tubo
centrifugador, perfazendo o volume total de 20 mL. Centri-
fugar até a completa decantação do pigmento e separar o lí-
quido sobrenadante. Repetir o procedimento anterior por
mais três vezes. Após as quatro centrifugações, repetir por
mais uma vez o procedimento, utilizando éter etílico como
solvente. Secar o conteúdo do tubo centrifugador na estufa
à temperatura de (105 ± 5)ºC, até massa constante.
Determinar o teor de pigmento, em porcentagem, através
da seguinte equação:
% pigmento = 
 B - A 
 C 
 . 100
Onde:
A =massa do tubo centrifugador vazio, em g
B =massa do tubo centrifugador, com pigmento, em g
C =massa de tinta usada, em g
6.19.1 Teor de cromato de chumbo, em pigmento
6.19.1.1 Soluções
As soluções devem ser as seguintes:
a) solução para dissolver cromato: saturar um litro de
água com NaCl, filtrar e adicionar ao filtrado 150 mL
de água e 100 mL de HCl (concentrado);
b) solução de tiossulfato de sódio 0,1 N: dissolver
24,9 g de tiossulfato de sódio pentaidratado puro e
0,2 g de carbonato de sódio anidro em 1 L de água
previamente fervida, deixar decantar durante 24 h e
padronizar;
10 NBR 8169/1995
6.19.1.2.4 Continuar a titulação até o desaparecimento da
cor azul.
6.19.1.2.5 Determinar o teor de cromato de chumbo, em por-
centagem, através da seguinte equação:
% PbCrO = 
 B x N x 0,1077 
 A 
 x 1004
Onde:
B =quantidade gasta na titulação, em mL
N =normalidade da solução de tiossulfato
A =quantidade de amostra usada, em g
6.19.2 Teor de dióxido de titânio
A determinação do teor de dióxido de titânio deve ser pelo
método do redutor de Jones, conforme a Figura 5.
c) solução de iodeto de potássio a 300 g/L: dissolver
300 g de iodeto de potássio p.a. em água e elevar a
1 L com água destilada;
d) solução indicadora de amido: amassar 1 g de amido
solúvel com pequena quantidade de água, despejar
em 100 mL de água em fervura e deixar ferver durante
5 min.
6.19.1.2 Ensaio
6.19.1.2.1 Dissolver 1,0 g de amostra em 159 mL da solução
descrita em 6.19.1.1-a).
6.19.1.2.2 Agitar durante 10 min a 15 min, mantendo a solução
sempre fria, até a completa dissolução do cromato de
chumbo.
6.19.1.2.3 Adicionar 10 mL de solução de iodeto de potássio.
Em seguida, titular com solução de tiossulfato de sódio, até
a coloração amarela pálida e adicionar 5 mL de solução in-
dicadora de amido.
Figura 5 - Redutor de Jones
Unid.: mm
NBR 8169/1995 11
6.19.2.1 Reagentes
Os reagentes devem ser os seguintes:
a) ácido sulfúrico (1:19): misturar um volume de ácido
sulfúrico para 19 volumes de água destilada;
b) sulfato férrico (1 mL - 0,02 g de Fe): dissolver 20 g
de ferro p.a. ou aço-carbono em um pequeno ex-
cesso de HCl, oxidar a amostra com aproxima-
damente 12 mL de HNO3, adicionar 80 mL de H2SO4
e aquecer até desprender densos fumos brancos.
Deixar esfriar e diluir com água destilada até comple-
tar 1 L. Digerir em banho-maria até a dissolução
completa do sulfato e filtrar, se necessário. Para
oxidar o sulfato ferroso presente, adicionar, gota a
gota, solução de KMnO4, até aparecimento de uma
coloração rósea persistente, durante 5 min;
c) permanganato de potássio - solução padrão
(0,1 N; 1 mL - 0,008 g de TiO2): dissolver cerca de
3,16 g de permanganato de potássio em água e diluir
a 1 L. Deixar em repouso durante oito dias a quatorze
dias e filtrar, usando um funil de vidro sinterizado. A
padronização deve ser feita com oxalato de sódio.
6.19.2.2 Ensaio
6.19.2.2.1 Transferir 0,300 g do pigmento para um frasco de
Erlenmeyer de 250 mL seco, adicionando-se 20 mL de
H2SO4 e 8 g de (NH4)2SO4. Colocar o frasco de Erlenmeyer
sobre uma chapa quente até desprender densos fumos
brancos.
6.19.2.2.2 Aquecer a mistura, com agitação constante, sobre
a chama de um bico de gás até solubilização completa da
amostra. Esfriar a solução e adicionar 100 mL de água,
aquecendo cuidadosamente até a ebulição. Retirar da cha-
pa e filtrar em papel de textura média, lavando o resíduo
insolúvel com H2SO4 (1:10) a frio. Diluir o filtrado até o volu-
me de 200 mL e adicionar 5 mL de NH4OH, para diminuir a
acidez para aproximadamente 10% a 15% de H2SO4 em
volume. Lavar o redutor de Jones com ácido sulfúrico (1:19)
e água, colocando água suficiente para cobrir totalmente a
amálgama de zinco.
6.19.2.2.3 Colocar, no frasco recebedor, 25 mL de solução
de sulfato férrico. Reduzir a solução de titânio do seguinte
modo:
- passar 50 mL de H2SO4 (1:19) através do redutor,
regulando a velocidade de passagem, de modo
que a solução demore de 5 min a 10 min para es-
coar totalmente;
- passar a solução de titânio, de modo que requeira
pelo menos 10 min para a passagem;
- lavar com 100 mL de H2SO4 (1:19);
- passar 100 mL de água. Cuidado: a coluna do re-
dutor deve estar sempre cheia d’água. Aos poucos,
desligar a sucção e lavar o tubo de vidro que esteve
imerso na solução de sulfato férrico. Em seguida,
retirar o frasco recebedor e titular imediatamente
com solução de KMnO4, 0,1N. Realizar uma prova
em branco, usando os mesmos reagentes usa-
dos na determinação e fazendo passar através do
redutor.
6.19.2.2.4 Determinar o teor de dióxido de titânio, em por-
centagem, através da seguinte equação:
% TiO = 
 (V - B) x T 
 S 
 x 1002
 Onde:
V = solução de KMnO4 usada na titulação da amos-
tra, em mL
B = solução de KMnO4 usada na titulação da prova
em branco, em mL
T = equivalente, em TiO2, da solução de KMnO4, em
g/mL
S = quantidade de amostra usada, em g
7 Aceitação e rejeição
7.1 Simplesmente à vista do resultado da inspeção geral,
nos termos do Capítulo 6, o comprador pode rejeitar a partida,
se esta não satisfizer as condições do Capítulo 4.
7.2 Caso todos os ensaios satisfaçam as exigências cons-
tantes no Capítulo 5, a partida deve ser aceita. Caso um ou
mais destes ensaios não satisfaçam as referidas exigên-
cias, a partida deve ser rejeitada.
	licenca: Cópia não autorizada

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