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OXIGENOTERAPIA O que é • A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera. Quando o paciente recebe menos do que ele precisa para sobreviver de O² Cateter Nasal • Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada, principalmente por crianças. Vantagens: • Método econômico e que utiliza dispositivos simples; • Facilidade de aplicação. Desvantagens: • Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido; • A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2; • Irritabilidade tecidual da nasofaringe; • Facilidade no deslocamento do cateter; • Não permite nebulização; • Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas. Indicação • Fibrose pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e edema pulmonar são algumas das doenças respiratórias que atrapalham a absorção do oxigênio. • Nesses casos, a oxigenoterapia é indicada para garantir que a saturação do sangue atinja níveis ideais para o funcionamento do corpo Cânula nasal • É empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse e alimente-se, sem interrupção de O2. Vantagens: • Conforto maior que no uso do cateter; • Economia, não necessita ser removida; • Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos; • Facilidade de manter em posição. Desvantagens: • Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais; • Concentração de O2 inspirada desconhecida; • De pouca aceitação por crianças pequenas; • Não permite nebulização Vantagens/benefícios • Combate a infecções bacterianas e por fungos, compensação da deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos ou destruição de vasos sanguíneos (em casos de esmagamentos e amputações de membros), cicatrização de feridas crônicas e agudas; • potencialização da ação de antibióticos, combatendo infecções; e reduzindo sintomas de dor, endemas (inchaço) e até o número de intervenções indesejáveis, como o desbridamento (remoção de tecido necrosado de lesões). Desvantagens • Pouco utilizado devido ao grande desconforto; • Induz o reflexo do vômito; • Deglutição de gás; • As narinas devem ser alternadas de 8 em 8 horas; • Não permite nebulização; • Irritabilidade tecidual da nasofaringe. Complicações • A administração inadequada de oxigênio em pessoas com alguma doença crônica nos pulmões, como enfisema pulmonar, edema pulmonar, insuficiência respiratória, embolia pulmonar e câncer, traz graves riscos à saúde como o mal funcionamento das trocas gasosas devido ao uso excessivo de oxigênio. Catéter Transtraqueal • É um método utilizado no paciente portador de traqueostomia, onde um catéter comum é colocado diretamente no orifício traqueal através da cânula de traqueotomia. Vantagens: • baixo volume de oxigênio de 01 á 04 litros. • Quando bem adaptado o desperdício é mínimo; • A concentração de oxigênio ofertado vai de 60 a 100%; • Mais confortável ao paciente podendo ser ocultado pela roupa Desvantagens: • Requer limpeza frequente e regular; • Exige intervenção cirúrgica; • Quando do excesso de secreções corre maior risco de obstrução . Material Bandeja contendo: • 01 par de luvas estéreis; • Sondas de aspiração adequadas 1; • 04 ampolas de solução fisiológica 0,9% e/ou água destilada (AD) de 10 mL; • Máscara cirúrgica simples, óculos de proteção e avental de mangas longas; • 01 pacote de gaze estéril; • Algodão com álcool 70%; • Frasco coletor de secreções (caso ainda não esteja instalado); • Toalha de banho; • Estetoscópio-Biombos; • Verificar a régua de gases (vácuo e oxigênio Máscara facial simples • Empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de 02. Serve como veículo para administração de medicações inaláveis e umidificar as vias áreas. Vantagens: • Respiração nasal e oral; • veículo para administração de medicações inalatórias; • FiO2 de 0.40 a 0.60; Desvantagens: • Dificulta comunicação oral; • Dificuldade para beber e comer; • Evitar uso prolongado, devido lesões por pressão Profissionais habilitados para execução do procedimento: • Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem; Apenas pacientes não críticos podem ser aspirados por técnicos Pacientes críticos devem ser aspirados por Enfermeiros Objetivos: • Manter vias aéreas desobstruídas removendo secreções; • Promover ventilação eficiente; • Permitir troca gasosa adequada Cuidados com paciente sob assistência ventilatória • Vigilância constante; • Controle de sinais vitais; • Monitorização cardíaca; • Avaliar quadro de dispneia, agitação psicomotora, cianose, confusão, sudorese ou sonolência; • Monitorar as trocas gasosas e o padrão respiratório por meio da gasometria e oximetria; • Observar alterações do padrão neurológico, como nível de consciência, pupilas e fotorreação; • Aspirar secreções de vias aéreas superiores quando necessário; • Realizar higiene oral; • Avaliar aceitação alimentar e • Avaliar padrão psicológico. Régua
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